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O Seareiro

Separação e divórcio
na página 3

Kardec e Amelie
na página 5

Edição bimestral
julho - agosto/2011 Festa Junina do Seareiros
ano XVIII - nº 96 na página 7

A família na visão espírita


E
ntão, um doutor da lei, Nossos benfeitores es-
tendo se levantado, disse- pirituais aguardam de
lhe para o tentar: Mestre, nós aquele “sinal ver-
o que é preciso que eu de” que permite rece-
faça para possuir a vida eterna? bermos as inspirações
Jesus lhe respondeu: Que é o e os eflúvios benéficos
que está escrito na lei? Que ledes que nos auxiliariam
nela? Ele lhe respondeu: Amareis nos momentos difíceis,
o Senhor vosso Deus de todo mas nada conseguem
o vosso coração, de toda vossa se mantivermos uma
alma, de todas as vossas forças e “muralha” em nossos
de todo o vosso espírito, e vosso corações.
próximo como a vós mesmos.
Jesus lhe disse: Respondestes Somos seres milenares
muito bem; fazei isso e vivereis e ainda vivenciaremos
(E.S.E. , cap. XV – ítem 2) muitas outras encar-
Ainda hoje encontramos di- nações nessa jornada
ficuldades para compreender redentora para a nossa
as palavras de Jesus. Buscamos transformação moral.
respostas distantes, quando na Somente o exercício do amor e da caridade, Mas alguns poderão
realidade a misericórdia Divina nos permi- em substituição ao ódio, ao orgulho, poderá perguntar: de quantas encarnações ainda
te o exercício do amor e da caridade, no fazer de nós, criaturas melhores. precisaremos?
próprio convívio familiar, junto daqueles que De extrema importância e responsabilidade A resposta se encontra em cada um de nós,
nos cercam. a presença dos pais na educação dos filhos, pois somos os únicos responsáveis pelos
Somente a Doutrina dos Espíritos consegue espíritos que dependem da qualidade dos nossos próprios atos e pensamentos, de-
nos explicar as verdadeiras necessidades de ensinamentos recebidos desde seus “nas- finindo dessa forma a velocidade da nossa
aprendizado que fazem parte da nossa ba- cimentos”, para que as virtudes recebidas, trajetória de crescimento espiritual.
gagem espiritual, e que, pela reencarnação, possam transformar as dificuldades por Para os que perseveram no erro, a dor e o
nos é permitido esse exercício através do eles trazidas. Infelizmente nem sempre isso sofrimento são os antídotos que recebemos
relacionamento familiar. ocorre. para a cura do mal gerado.
Quantas reencarnações teriam sido melhor Dificuldades recíprocas entre familiares Deus jamais abandona nenhuma de Suas
aproveitadas por nós, pelo simples cumpri- impedem muitas vezes que um equilíbrio criaturas pois, Sua obra é perfeita, e, por
mento do planejamento que acreditávamos seja mantido no relacionamento, quando maiores que possam ser as nossas dificul-
poder realizar enquanto encarnados. não temos forças suficientes para controle dades, um dia nos tornaremos espíritos pu-
Se ainda habitamos um mundo de Provas e e domínio do mal que ainda trazemos em ros; quanto ao tempo, ele é irrelevante, pois
Expiações, é porque grandes são as nossas nós. Nesses casos, não conseguimos com- somos imortais e temos toda a eternidade
dificuldades de trabalharmos as nossas re- preender que a dificuldade que “o outro” disponível.
lações com os nossos desafetos; pendências apresenta, na realidade, é a ferramenta que Paz e muita luz a todos!
muitas vezes seculares, que somente próxi- “precisamos” para corrigir nossas próprias
mos e no meio familiar, poderemos avançar imperfeições e fraquezas. Carlos Cristini
no nosso aprendizado.
Editorial

“Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”


Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo 14, Item 5

C
om toda minha esposa e
simplicidade com seu auxílio
e toda ver- reencontrei meu
dade carac- Pai, tios, avós
terísticas de Jesus, ele paternos, enfim
nos lança uma reflexão mais uma parte
que nos leva ao centro da minha família
da composição familiar. carnal tornou-
Convido a você que me se conhecida.
lê agora a entrar nes- Alguns anos se
te ambiente reflexivo, passaram e che-
sentir o amor de Jesus go a Casa Espí-
perto de cada de um rita; novamente
nós e buscarmos juntos, apoio, assistên-
na nossa memória, os cia e pessoas
momentos que outrora com ideal de
tivemos do carinho fami- auxiliar o próxi-
balhar. Aos dois anos de idade um
liar. De pronto pensaríamos: E os mo.Agora, parando para escrever
rompimento e ficamos somente
órfãos? Os filhos únicos? E tantas estas linhas, refletindo sobre mi-
eu e minha Mãe na grande cida-
adversidades que fazem a estrutu- nha história, olhando para os anos
de. Com poucos recursos, sem
ra familiar se romper? Importante passados e vendo tantos espíritos
familiares a quem recorrer e com
termos em mente nesta hora que que me deram sua mão, às vezes
um filho de colo só lhe restava
cada um de nós tem seu planeja- mesmo sem o saber, vejo a aplica-
acionar a vontade e ir em frente.
mento reencarnatório e ele está ção prática do que Jesus nos mos-
Sei que foram momentos difíceis
de acordo com nossas necessida- tra com a pergunta que intitula
para ela, mas com certeza valoro-
des e potencialidades como espí- este texto. Todas essas pessoas
sos para cada um dos envolvidos.
rito. Não busco com isto justificar no meu caminho fazem a constru-
Num dia uma porta fechava, mas
a dor alheia, mas exercitar o olhar ção da Família Espiritual Universal
no dia seguinte uma porteira se
observador sobre qual seria a ne- e me fizeram sentir o verdadeiro
abria. Sempre alguém nos estendia
cessidade daquele irmão de pas- carinho familiar. Desejo a você
a mão e quando esta partia, logo
sar por tais dificuldades. Ao fazer meu irmão e minha irmã, que pos-
outra mão nos apoiava. A religião
isto vejo que constantemente sou sam, assim como eu, ver e sentir a
alimentava o espírito de minha
remetido por minhas lembranças grande Família que somos. Como
mãe e os valores de Jesus foram
a olhar para mim. Nasci num lar Jesus e o Pai de bondade, sabedo-
pouco a pouco sendo passados a
simples, minha Mãe órfã de pai e ria e amor assim o desejam, jubi-
mim. Um número incontável de
mãe, chegada há poucos anos na lemos então.
espíritos encarnados e desencar-
cidade grande. Meu Pai vindo para Um forte e caloroso abraço,
nados me apoiaram ano após ano.
cidade grande para estudar e tra- Claudio M. Chaves
Aos 20 anos de idade conheci

Casa de Jesus: Rua João Alves dos Santos, 770 Colaboraram nesta edição:
Claudio M. Chaves, Doralice Magalhães, Carlos Cristini, Sandra
Fone (19) 32529194 - Jardim Paineiras - Campinas
Martins, Maria Márcia C. Barillari,Teresa Kawabata, Leda Siqueira
Núcleo José Esteves: Avenida General Carneiro, 225

O SEAREIRO
Camargo, Amilton da Costa Lamas e Conselho Doutrinário.
Campinas - Fone (19) 3234-4398
Núcleo Mãe Maria: Rua Francisco Mesquita, 335 Jornalista responsável: Sirlene Nogueira (Mtb 15.114)
Vl. Brandina - Campinas - Fone (19) 3253-2646 Projeto Gráfico e editoração: Felipe Teixeira
É uma publicação editada sob a responsabilidade da área www.seareiros.org.br Revisão e Diagramação: Mariana Dorigatti (Mtb 60.341)
doutrinária de “Os Seareiros”,
para distribuição aos seus frequentadores e amigos
Separação e divórcio
N
a visão espírita, o casa-
mento, na maioria dos ca-
sos, é compromisso selado
no mundo espiritual, por
escolha, assentimento aos ditames cár-
micos, ou por determinação de Espí-
ritos Superiores antes da encarnação
do casal, mas que, em muitos casos,é
preferível ser interrompido – não
rompido – aqui na Terra. Isso, porém,
não significa“uma atitude de compla-
cência ou de estímulo à separação dos
casais em dificuldades”.
Conflitos entre os pais afetam pro-
fundamente os filhos, desencadean-
do muitos males que contaminam a
todos dentro do lar e prejudicando a
concretização dos projetos espirituais
estabelecidos para a família. Influências
funestas e maus exemplos do casal
são, em geral, causas de transtornos assumidas antes de profunda análise e dades de relacionamento são mesmo
psíquicos, morais e espirituais dos demorada meditação que nos levem de esperar-se na maioria das uniões
filhos, especialmente daqueles que lhes à plena consciência das responsabi- que se processam em nosso mundo
estão vinculados por processos cármi- lidades envolvidas.”Por essa razão, ainda imperfeito.”
cos mais difíceis. antes de se tomar qualquer decisão a Lembremos que a família tem por ob-
Quando viver lado-a-lado torna-se respeito, é imprescindível “atentar para jetivo reunir, pelos laços consanguíne-
perigoso para a família, em razão de todos os aspectos da questão” – dores os, espíritos amigos ou inimigos. É no
ódios, conflitos e possibilidades de tra- morais de todos os envolvidos e todos seio do lar que os amigos fortalecem
gédias, a separação ou o divórcio deve os demais problemas decorrentes –, seus laços afetivos e os adversários
ser tomado como um “dar um tempo” de modo a “não ceder precipitada- amenizam os rancores e desentendi-
para a recuperação de forças e pre- mente ao primeiro impulso passional, mentos do passado. A atenção, o cari-
paração para a retomada do compro- ou solicitação do comodismo ou do nho, os pequenos ou grandes favores,
misso em algum momento no futuro egoísmo”. as trocas mútuas, tudo contribui para
encarnatório. Pois, ninguém foge ou A liberdade proporcionada pelo que os adversários se reconciliem e
suborna a lei divina, que coloca todos divórcio possibilita, sim, uniões mais desenvolvam entre si, mais facilmente,
os homens em processo de retificação felizes com outros parceiros, pois, sob o respeito e a fraternidade.
espiritual pela inexorável lei de causa um clima mais tranquilo os divorciados Apesar de todos os conflitos ou situ-
e efeito, sob a qual, mais cedo ou mais podem desenvolver virtudes que não ações infelizes que possam existir, a
tarde, a Providência reaproxima adver- fizeram desabrochar no ambiente hos- vida em família, aqui no plano terreno,
sários, especialmente em se tratando tildo relacionamento anterior. Portan- pode, no mínimo, significar uma “tré-
de algozes ou vítimas inconformadas. to, até que o compromisso espiritual gua” nas lutas odiosas entre adversá-
“A separação e o divórcio constituem, rompido seja retomado em outra en- rios. Por isso, e por muitas outras boas
assim, atitudes que não devem ser carnação, o aprendizadoque se adquire razões, quem vive conflitos no lar deve
junto a outro cônju- apelar para todas as forças do coração,
ge ou a outra família buscando exercitar-se na paciência,
equilibradatorna-se tolerância, perdão, renúncia, solida-
fator importante, riedade e cooperação, ao máximo de
pois certamente irá sua capacidade, de modo a atender ao
contribuir para me- sábio ensinamento de Jesus:
lhor relacionamento - “Reconcilia-te com teu adversário
do casal divorciado e enquanto estás a caminho com ele.”
facilitar, futuramente, (Destaques: palavras de Deolindo
a conclusão do com- Amorim e Hermínio C. Miranda, no
promisso pendente. texto “A Família Como Instrumento
Entretanto, essa mes- de Redenção Espiritual”.)
ma liberdade pode
levar a uniões tão Doralice Magalhães
ou mais infelizes que
antes, pois, “Dificul-

3
Kardec e Amelie

A
o sair das mãos benfazejas a Doutrina Espírita, sempre
e amorosas de Pestalozzi, o contando com o apoio de
jovem Hippolyte Leon De- Amelie. Era preciso cumprir
nizard Rivail, com apenas 21 a missão confiada a ele pelo
anos, partiu da Suíça e foi para Paris, Espírito Verdade, mas o pão
onde fundou uma escola nos moldes de todo dia, que sustentasse
dos conceitos de seu mestre, e cha- os dois, precisava caminhar
mou-a de Instituto Educacional Técni- em paralelo.
co. Pelos próximos seis anos, além de Amelie participou ativa-
lecionar e dirigir a escola publicaria vá- mente da Codificação, cata-
rios livros. Tão jovem e já era um tra- logando os textos para ele,
balhador incansável. Foi na sua escola ajudando-o a organizar as
que conheceu a senhorita Amelie-Ga- comunicações por assunto,
brielle Boudet, uma moça muito culta a classificá-las. E auxiliava-o,
e competente, professora de letras e ainda, a cuidar de sua enor-
belas-artes, poetisa e pintora. Ela chama me correspondência. Lem-
a atenção de Rivail rapidamente. bremo-nos que naquela épo-
Para ele o ano fora muito produti- ca cuidar de uma casa não
vo, pois havia publicado três livros era tarefa fácil, e lavar, passar,
naquele 1831! Já havia proposto um cozinhar eram tarefas com-
plano de reformulação da educação plexas e exaustivas.
pública francesa. Enfim, um moço Quando a Sociedade Espirita
encantandor!Apaixonaram-se, Amelie e de Paris foi criada, em 1858,
Hippolyte, e casaram-se em 1832, ape- o trabalho aumentou muito, Amelie e Kardec
nas alguns meses depois de se conhece- porque as publicações eram
rem. Ele tinha 28 anos e mensais e Ele parte para o plano espiritual antes
ela 36. O fato de Ame- exigiam análise e revi- dela, com as forças físicas exauridas
lie ser oito anos mais são de textos e mais pelo trabalho da Codificação, fechan-
velha que ele não foi textos. Amelie estava do assim um ciclo de 37 anos de união
motivo que os impe- com ele, firmemente conjugal. Ao ser interrogada, alguns
dissem de construírem presente nesse mo- anos depois, num inquérito que visava
juntos uma história de mento. atacar o Espiritismo, Amelie afirmaria
amor e dedicação mú- Em 1867 Kardec e do alto de seus oitenta e tantos anos:
tua. Amelie fazem uma via- “considero inatacável (...) o direito de
Foram morar nas de- gem de divulgação do ter feito construir um túmulo para meu
pendências da própria Espiritismo para Bor- companheiro de provações, para o es-
escola de Hippolyte, deux, Orleans e Tours, poso estimável e honrado por homens
e enfrentaram suas e nessa última cidade do mais alto valor.”
grandes lutas juntos. conhecem Leon De- Os verdadeiros laços de família não são
O caminho reservou- nis, então com apenas os da consanguinidade, mas os da sim-
lhes duas falências fi- Amelie-Gabrielle Boudet 21 anos. Quando Hi- patia, da comunhão de ideias e do amor.
nanceiras, e para pagar ppolyte afirma que o Sem filhos, essa família a quem tanto
as dívidas e as contas mais difícil não era en- devemos, formada por um casal apenas,
do dia-a-dia, ele lecionava de dia e fa- frentar os inimigos de fora do Espiritis- marca os rumos da recuperação das
zia a contabilidade de casas comerciais mo, mas os companheiros de dentro do ideias cristalinas do Cristianismo, so-
nas horas vagas. Os apertos financeiros movimento, quando surgem vaidades, bretudo porque, além de muito se ama-
não o impediram de dar aulas em casa, competição, criticas infundadas, Amelie rem e serem cúmplices comprometidos
gratuitamente, para estudantes mate- estava ao seu lado, amparando-o, sendo entre si, não eram apenas dois. O lar de
rialmente carentes de Paris. E Amelie seu ouvido e sua conselheira. Hippolyte e Amelie, nas várias casas físi-
estava ali, ao seu lado, compartilhando A união madura e o profundo compa- cas em que habitaram, era densamente
suas experiências, dando-lhe estrutura nheirismo entre ambos deu base de povoado de espíritos protetores, pes-
no lar, sustentação e apoio. sustentação racional e sentimental para soais e da missão que desempenhavam.
Quando começou a estudar os fenôme- os textos do ESE sobre a indissolubili- Amorosos, acolhedores e previdentes,
nos espíritas, mais ainda estreitaram-se dade do casamento, com a grande cla- faziam daquele ninho um porto de luz
seus laços. Ele dormia poucas horas, dei- reza que Kardec discorre sobre a afir- na Terra, a iluminar a Humanidade in-
tava-se tarde e acordava de madrugada, mação de Jesus “não se deve separar o teira.
escrevia à luz de lampiões, priorizando que Deus juntou”. Sandra Martins

4
Filhos do coração
A
família no passado, era vis- Com o desencarne, perce-
ta como um agrupamento be-se a extensão desses er-
de pessoas, hoje o concei- ros e a consciência mostra
to se ampliou e podemos estas faltas cometidas.
aceitar como família um casal com A oportunidade aparece
ou sem filhos ou até mesmo pessoas em reencarnar nesta mes-
que se unem por afinidade. ma família para reparação.
Este conceito se aproxima da ideia Mas a experiência mostra
espírita, pois aprendemos no Evange- que nestas circunstâncias
lho que os verdadeiros laços não são só é permitido ter a convi-
da consanguinidade, mas os laços de vência na posição de filhos
afinidade espiritual. alheios, a fim de aprender o
O espírito tem a necessidade da verdadeiro amor em alicer-
constituição familiar terrena, pois é ces da humildade.
através deste instrumento que tere- Estes pais precisam ter o
mos a construção da família espiri- A mais linda adoção é receber filhos diálogo com estes filhos,
tual. alheios, como nossos, pois são filhos es- para o conhecimento da verdade, mos-
Portanto temos dois tipos de família: a colhidos por amor. Não importa se são trando que agora são filhos do coração e
corporal e a espiritual. Esta primeira está difíceis ou não. O importante é dar-lhes que buscam o reajuste afetivo neste lar.
ligada pelos laços de sangue, são frágeis compreensão mais profunda, para que sua Para o filho do coração este aprendizado
como a matéria que nos reveste e se ex- existência seja menos difícil, pois já trazem ao encarnar em uma família mais evoluida
tinguem com a morte do corpo físico. Já a a insegurança da vida passada. São oportu- espiritualmente, pode trazer pertubações
espiritual é duradoura, pois amamos pelo nidades de se perdoar ódios e vinganças ao meio, mas ao receber bons exemplos
espírito e os sentimentos não acabam, mas do passado e conselhos, se for bem conduzido, con-
se perpetuam na vida espiritual. Em existências pretéritas, muitos de nós, seguirá cumprir sua missão em se elevar
Quando encontramos pessoas que não agimos com crueldade, com ingratidão, em e ofertar a outros também novas opor-
são parentes carnais, mas que pertencem a famílias bondosas, que muito fizeram para tunidades.
nossa família espiritual, é uma adoção, pois ajudar, ocasionando aflições e por vezes Somos todos filhos de Deus!
escolhemos por afinidade. sacrifícios. Lúcia Ribeiro

Uma linda descoberta


“Sou do tempo,” em que as pessoas atenção e curada pela Miseri-
se reuniam após o jantar, nas varan- córdia Divina. Participar dos
das agradáveis das casas, nas cidades cursos, palestras e grupos de
interioranas. estudo, a especial possibilida-
Fazia parte da hospitalidade servir de de ganhar conhecimento
o café fresquinho, sequilho caseiro sobre nossa querida Doutrina.
e doce de leite de corte, receitas da No trabalho voluntário fiz
família. amigos e pela troca constan-
Conversar, trocar ideias e informa- te com as pessoas, me senti
ções, partilhar experiências e contar “rica”. Aprendi também que
“causos”, sempre foi a tônica maior a ajuda aos necessitados só é
destes encontros. válida quando junto se ofere-
Deixando minha cidade ainda jovem, ce a instrução e o estudo que Hoje, este grupo se transformou
pedi a Deus para encontrar, onde “liberta e valoriza o ser humano.” numa “grande família”, como uma
quer que eu fosse, um pouco desse Nas festas organizadas com tanto árvore bem cuidada que cresceu e
acolhimento. Cheguei à Campinas e carinho, momentos maravilhosos de se fez adulta, de raiz profunda e copa
me encantei pela cidade... tão linda... confraternização! exuberante... Pertencer de fato a ela,
tão movimentada... oferecendo a to- A família Seareira é um presente de é tomar para si, a responsabilidade de
dos tantas oportunidades. Deus, fruto do trabalho responsável, reconstruí-la todos os dias, alimentan-
Fiz muitas descobertas aqui: conhe- dedicado e corajoso de pessoas que do-a de “amor que tudo pode”.
cer “Os Seareiros” foi a mais rica e se doam, buscando o entendimento Obrigada.
incrível delas. Nesta família abençoada no difícil exercício das relações huma- Maria Márcia C. Barillari
fui acolhida com amor, orientada com nas, comum na nossa vivência terrenal.

5
Cursos

Cursos no 2º semestre de 2011


CURSOS ANUAIS DE AGOSTO 2011
DIA HORA LOCAL INÍCIO
A JUNHO 2012

1o MÓDULO - Marco Salão

2o MÓDULO - Paula 85 a b
20:00 04/08
5a FEIRA 3o – MÓDULO - Silvia/Luciana 84

O céu e o inferno - Cláudia Barbieri 59


A Gênese - Os milagres e as predições segundo o
63
espiritismo - Fausto
O Ícaro redimido - Sandra e Sílvia Bellucci
64
4 a FEIRA 20:00 (Para quem já fez todos os cursos da casa) 03/08

HORA CURSOS SEMESTRAIS DE AGOSTO


DIA LOCAL INÍCIO
A NOVEMBRO 2011
2ª FEIRA 14:00 01/08
O Passe - Dirce 83

3ª FEIRA 20:00 02/08


O Passe - Nicéia 59

5ª FEIRA 20:00 04/08


O Passe - Luis Rodriguez 86 A

5ª FEIRA 20:00 04/08


Diálogo com os espíritos - Cláudia Cortez 83

Os cursos que tiveram início em fevereiro terão sequência normal até novembro

6
Eventos

Festa Junina da Casa de Jesus


F
oi um sucesso a festa junina da
Casa de Jesus que aconteceu no
dia 18 de junho com a presença
de cerca de 3 mil pessoas.
Em ritmo de alegria e festejos, o arraiá
contou com muita música, danças tí-
picas e diversas barracas de bebidas e
comidas, como cachorro-quente, pas-
tel, sanduíche de pernil e doces.
Além disso, os presentes puderam
contribuir com o trabalho dos arte-
sãos, que expuseram seus trabalhos
em barracas.
Para as crianças, muita diversão com
a barraca de pesca e outras brincadei-
ras.
“Tudo o que foi oferecido aos presen-
tes foi vendido em tempo recorde. Às
23 horas já não tinha mais nada para
ser oferecido. Sucesso total em mais
uma edição da Festa Junina da Casa de
Jesus”, destaca a colaboradora Malu
Machado.

14ª Noite do Pijama


Na noite do dia 11 de junho, aconteceu uma experiência repleta de estí-
a a tradicional Noite do Pijama, que já mulos para todos que tiveram a
está em sua 14ª edição, cumprindo o oportunidade de vivenciá-la.
papel de promover integração entre as “A Noite do Pijama sempre é es-
crianças e seus pais em uma noite de pecial para nós, mas este ano, com
muita diversão. a junção das Evangelizações da
Nas atividades com os pais foi traba- Brandina e da Casa de Jesus, teve
lhado o tema “família”, reforçaram a um sabor de sonho realizado. O
importância que esse laço tem na evo- resultado, como sempre, foi de
lução do ser humano em todos os sen- muito amor e muita alegria”, co-
tidos da vida. memora a colaboradora da casa
A 14ª Noite do Pijama foi, portanto, de Jesus, Teresa Kawabata.

7
Palestras de Agosto 2011 Campanha Nota Fiscal Paulista
Dia 3 – quarta-feira, às 20horas
Palestrante:Augusto Cantusio Neto Queremos agradecer aos frequentadores e amigos da Casa de Jesus, pela
Tema: Plenitude receptividade à participação no Projeto Nota Fiscal Paulista.
Informações: Engenheiro Civil e Diretor de Doutrina da Sea- No período relativo ao 2º semestre de 2010, fomos contemplados pelo
ra Espírita Joanna de Ângelis, em Campinas - SP. programa com o valor de R$ 6.326,70, sendo R$ 5.536,70 corresponden-
tes aos créditos e R$ 790,00 correspondentes aos sorteios. No período,
Dia 14 – domingo, às 10 horas registramos 11.654 cupons doados por um grupo de pessoas espíritas e
Palestrante: Leida Lúcia de Oliveira não espíritas, trabalhando unidos em torno de um objetivo comum.
Tema:Arigó, décimo terceiro profeta Nosso projeto é assim vitorioso, tanto pela quantia arrecadada, como pelo
Informações: Advogada aposentada, filha de Arigó e divulga- congraçamento dos doadores/arrecadadores de cupons e pela dedicação
dora de seu trabalho; colaboradora do Grupo Espírita Cami- dos voluntários cadastradores.
nheiros como diretora social e coordenadora dos trabalhos Esperamos continuar contando com esta colaboração para que esse pro-
de passe. jeto se solidifique cada vez mais.
Deus abençoe a todos.
Dia 24 – quarta feira, às 20h Leda Siqueira Camargo
Palestrante: Leila Mendes da Rocha
Tema: Materialização de espíritos: Realidade ou Farsa?
Informações: Psicóloga, expositora espírita e presidente do
Relatório de receitas e despesas
Centro Espírita Casa do Caminho. VENDAS RECEITAS DESPESAS LUCRO
Venda de lasanhas R$ 32.100,00
Dia 31 – quarta feira, às 20h Venda de tortinhas R$1.631,00
Palestrante: Beth Lamas Venda massa/queijo/presunto R$ 234,00
Tema: Por que comigo?
Informações: Colaboradora da Casa de Jesus Vendas posteriores R$ 1.952,72
Atacadão R$ 1.303,50
A Isidoro P Impressos - ME R$ 36,00
Sérfrios- (pago via secretaria) R$ 11.111,19
EDITAL DE COMUNICAÇÃO
Maura O da Anunciação R$ 90,00

“OS SEAREIROS”, Instituição Beneficente, de utilidade pública fede- Leroy R$ 99,80


ral, estadual e municipal, CNPJ 44.596.666/0001-20, sediada à Rua Dr. Massa R$ 5.073,95
João Alves dos Santos, nº 770, Jd. das Paineiras, nesta cidade de Cam- Casa do Papel R$ 231,52
pinas, comunica que: Casa da sobremesa R$ 543,40
a) No período de 27/06/2011 à 20/07/2011 estará recebendo auto- Wyda Embalagens RS 737,10
indicação de interessados em compor a Diretoria Executiva ou o TOTAL DE LUCRATIVIDADE R$ 36.257,77 R$ 19.226,46 R$17.031,31
Conselho Fiscal, para a próxima gestão;
b) A próxima gestão, de ambos os órgãos, conforme o Estatuto que
rege a Entidade, terá duração de 03 (três) anos, a contar de 1º de
agosto de 2011; Passes na Casa de Jesus
c) Poderão se candidatar todos os voluntários de quaisquer departa-
mentos de “Os Seareiros”; Dia Locais / Horários
d) Cada interessado deverá se dirigir à Assembléia Geral de “Os Se-
Paineiras General Carneiro
areiros” por intermédio de carta, informando: nome, idade, depar-
tamento/função que desempenha, tempo de atividade na Instituição, Magnético/Cura 8 às 10 h
endereço completo, telefone para contato e o cargo desejado; Seg Magnético/Cura
e) Caberá à Assembléia aprovar, conforme seus próprios critérios, os
14 às 16 h
nomes apresentados; Magnético /Cura 20 às 21 h
f) Caso vários nomes sejam aprovados para um mesmo cargo, com Palestra 19h30
base nos critérios acima mencionados a Assembléia decidirá pelo
nome da pessoa que considerar mais apta; Magnético 8 às 10 h Magnético 8 às 10 h
g) A Diretoria Executiva é composta dos seguintes cargos: Presidente, Ter Magnético 14 às 16 h
Vice-Presidente, 1º Secretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesou-
reiro;
Qua Magnético 8 às 10 h
h) O Conselho Fiscal é composto de até 05 (cinco) membros, entre Magnético/Cura 8 às 10 h
os quais serão eleitos 01 (um) Presidente, 01 (um) Vice-Presidente e Qui
Magnético/Cura 14 às 16 h
01 (um) Secretário.
O presente Edital de Comunicação será afixado em lugares bem vi- Magnético 8 às 10 h Magnético 8 às 10 h
síveis, nas dependências da sede e de todos os departamentos de Sex Magnético 14 às 16 h
“Os Seareiros”. Além disso, será publicado no jornal de Campinas, e
Magnético 8 às 11 h
poderá ser consultado também pelo site da Entidade www.seareiros.
org.br. Sáb Cura 8 às 11 h
Campinas, 24 de Junho de 2011 Magnético 14 às 16 h
Amilton da Costa Lamas
Presidente da Diretoria Executiva eleito em 14/07/2008 Passes domiciliares para doentes im­pos­si­bi­li­ta­dos de se locomoverem

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