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Causas do Fracasso na Alfabetização

Autor: Caroline Freitas Portela

Data: 01/07/2010

Resumo:
Este artigo analisa as possíveis causas do fracasso escolar na alfabetização.
Crianças que não aprendem. Crianças que estão na escola, sem nenhuma
deficiência aparente e não conseguem caminhar com sucesso na aquisição das
habilidades necessárias para a leitura e a escrita ? este é o centro da nossa
pesquisa. Buscamos descobrir por que essas crianças não conseguem aprender a
ler e a escrever, já que não possuem nenhum tipo de deficiência. Entre alguns
fatores que podem contribuir para o fracasso escolar, destacamos três: o despreparo
da escola para alfabetizar, a má formação do professor e as precárias condições de
vida das famílias dessas crianças. Onde estaria a causa do fracasso desses alunos?
A escola estaria falhando em seus métodos? Ou seria precária a formação do
professor? A família, com suas formas de desagregação e suas difíceis condições de
vida, poderia ser responsabilizada? Procuraremos responder a essas perguntas, por
meio de pesquisas bibliográficas, para então buscarmos soluções possíveis para
acabar com o fracasso na alfabetização, ou pelo menos, diminuir significativamente
as estatísticas.

As causas:
A educação brasileira tem passado por grandes problemas. Um relatório recente da
Unesco mostra suas deficiências. O Brasil que ocupava a 76° caiu para 80° posição
no ranking de monitoramento das metas globais que a Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Esse relatório analisa
dados sobre as matrículas no 1° segmento do ensino fundamental, analfabetismo de
jovens e adultos, repetência e evasão escolar e paridade entre gêneros no acesso à
escola. O relatório aponta também para o fato do Brasil ser o único país da América
Latina com mais de 500 mil crianças em idade escolar fora da escola. O Brasil
também tem a segunda maior taxa de repetência latino-americana, com 18,7% na
escola fundamental.
Segundo a Folha Online, no PISA de 2006, os alunos brasileiros ficaram na 53ª
posição em Matemática (entre 57 países), na 52ª em Ciências e na 48ª em leitura
(entre 56). Neste último, 56% dos jovens alcançaram o nível um ou abaixo dele, em
uma escala que vai até cinco. Isso quer dizer que são capazes apenas de encontrar
informações explícitas no texto e fazer conexões simples. Fazendo uma comparação
com o PISA de 2003, as notas em leitura pioraram.
Esse panorama é resultado do grande número de alunos que chegam às escolas,
mas não são alfabetizados. Esse fenômeno é encontrado em todo o Brasil. Porque
esses alunos não conseguem dominar os mecanismos de leitura e escrita? Por que
outros apenas decodificam, mas não podem ler nem escrever de forma que a escrita
seja um instrumento de inserção social? Por que a escola hoje está formando os
analfabetos funcionais, que são em grande número em nosso país? Por que
crianças sem nenhuma deficiência aparente não conseguem caminhar com sucesso
na aquisição das habilidades necessárias para ler e escrever?
Essas crianças não conseguem aprender uma vez que a escola não realiza práticas
pedagógicas que desenvolvam as estruturas cognitivas para a leitura e a escrita; a
incompreensão da leitura e da escrita de forma interdisciplinar na formação do
professor, e também as condições de vida das famílias dessas crianças, influenciam
na aprendizagem desses alunos.
Como descreve Perrenoud:
Normalmente, define-se o fracasso escolar como a simples conseqüência de
dificuldades de aprendizagem e como e expressão de uma ?objetiva? de
conhecimentos e de competências. Essa visão, que ?naturaliza? o fracasso, impede
a compreensão de que ele resulta de formas e de normas de excelência instituídas
pela escola, cuja execução local revela algumas arbitrariedades, entre as quais a
definição do nível de exigência, do qual depende o limiar que separa aqueles que
têm êxito daqueles que não o têm.(PERRENOUD, 2000, p.18).
Ou seja, a escola é responsável pelo fracasso de seus alunos, exigindo que todos,
ao mesmo tempo, aprendam os mesmos conteúdos, sem levar em consideração o
ritmo e características de cada um.
A alfabetização é o período mais importante da formação escolar de uma pessoa,
tendo insucesso o aluno desiste, aumentando as estatísticas da evasão escolar nos
anos iniciais. Porém a escola, muitas vezes, não atribui o valor que ela merece,
ensinando mecanicamente a decodificação do código lingüístico, sem desenvolver
nos alunos, as estruturas cognitivas indispensáveis para a leitura e a escrita.
De acordo com Miriam Lemle (2006) as capacidades que o aluno precisa ter para se
alfabetizar são: compreender a idéia de símbolo; discriminar as formas das letras;
discriminar os sons da fala; ter a consciência da unidade palavra e a organização da
página escrita.
Para Lemle (2006), o alfabetizando deve entender primeiro o que são aqueles
risquinhos pretos no papel, o que não é tão simples. Já que a idéia de símbolo é
bastante complexa. A correlação entre símbolo e coisa simbolizada é parcial, o que
quer dizer que, o fundamento da forma de um símbolo não tem ligação direta com as
características da coisa. O segundo ponto é a discriminação das formas das letras.
Depois de entender o que são os risquinhos pretos no papel, e que cada um deles
equivale a um símbolo da fala, a criança precisa fazer a discriminação das formas
das letras.Uma vez que algumas letras do nosso alfabeto são muito parecidas. No
terceiro ponto o aluno necessita fazer a discriminação dos sons da fala, ou seja,
conscientização da percepção auditiva. As letras simbolizam sons da fala, então é
preciso perceber as diferenças lingüísticas proeminentes entre os sons, de maneira
que se possa optar pela letra certa para simbolizar cada som. A quarta capacidade
que o alfabetizando precisa desenvolver é a consciência da unidade palavra, que
acontece naturalmente, sem muitos problemas. (LEMLE, 2006). A quinta e última
habilidade é a organização espacial da página "... a idéia de que a ordem
significativa das letras é da esquerda para a direita na linha, e que a ordem
significativa das linhas é de cima para baixo na página". (IBID, 2006, p.12).
É importante que os professores conheçam essas habilidades, necessárias para a
leitura e a escrita, e as desenvolvam nos seus alunos, para que alfabetização
aconteça sem muitos problemas.
Nos anos 80, surgiu no Brasil uma nova concepção de alfabetização, no mesmo
período que o conceito de letramento. Essa concepção, de certo modo, está ligada
ao construtivismo. Com essa mudança conceitual, o processo de construção da
escrita, pelo aluno passou a ser feita por meio da interação com o objeto de
conhecimento.
Relacionando-se com a escrita, a criança vai construindo suas hipóteses sobre ela,
aprendendo a ler e a escrever numa descoberta gradativa. Junto com a mudança
conceitual, surgiu a idéia de que não era mais preciso um método para se
alfabetizar, que foi uma visão equivocada dessa mudança. Nas concepções
anteriores ao construtivismo havia métodos nos quais os professores acreditavam e
eram materializados nas cartilhas e nos manuais dos professores (SOARES, 2006):
Não tinha uma teoria, porque aquele método era tudo: se adotassem o silábico,
mantinham-se no silábico, pois não tinham uma teoria lingüística ou psicológica que
justificasse ser aquele o melhor método ou aquela melhor seqüência de
aprendizado. A verdade era exclusivamente o que dizia a cartilha. Havia um método,
mas não uma teoria. Hoje acontece o contrário: todos têm uma bela teoria
construtivista da alfabetização, mas não têm método. Se antigamente havia método
sem teoria, hoje temos uma teoria sem método. E é preciso ter as duas coisas: um
método fundamentado numa teoria e uma teoria que produza um método.
Existe também a falsa inferência de que, se for adotada uma teoria construtivista,
não se pode ter um método, como se os dois fossem incompatíveis. Ora, absurdo é
não ter método na educação. (Ibid, 2006, p.2).
Diante dessa nova concepção, a escola deixou de utilizar um método, seja ele qual
for, de alfabetização. Permitindo que a criança aprenda somente pelo contato direto
com a leitura e a escrita. É uma falsa conclusão pensar que na teoria construtivista
não se pode ter um método de alfabetização.
Além disso, a formação inicial do professor alfabetizador é, de maneira geral, frágil.
Durante a graduação a alfabetização é vista em uma disciplina separada das outras
áreas. O ensino da leitura e da escrita deve ser entendido interdisciplinarmente. Mas
para que isso aconteça, é fundamental que haja uma mudança na grade curricular
dos cursos de Pedagogia. É preciso uma visão curricular interdisciplinar, na qual a
disciplina que "ensina como alfabetizar", não ensine somente a teoria e métodos de
alfabetização, mas que busque na teoria respostas para a prática docente.
Os currículos dos cursos de Pedagogia dão muita ênfase às questões estruturais e
históricas da Educação, sem refletir o "quê" e o "como" alfabetizar (NOVA ESCOLA,
2008). Não fazem a correlação entre teoria e prática, e quando esses professores
chegam às classes de alfabetização não sabem como lidar com a realidade escolar.
Para a antropóloga Eunice Durham (2008), em entrevista a revista Veja, os
professores não sabem o que fazer quando entram em sala de aula porque a
universidade supervaloriza a teoria e menospreza a prática, mostrando que o
trabalho concreto de sala de aula é de menor valor em relação às reflexões mais
nobres. Para ela, a situação fica ainda pior, quando esses professores não aceitam
que o ensino está ruim por conseqüência de sua péssima formação.
Segundo a antropóloga, os professores:
Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o
fiasco a fatores externos, como o fato do governo não lhes prover a formação
necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores
se eximem da culpa pelo mau ensino ? e, conseqüentemente, da responsabilidade.
(DURHAM, 2008, p. 20).
Os professores alfabetizadores necessitam de formação especial, mais sólida e
aprimorada, devido à importância de seu trabalho. Na sua formação são estudados
alguns métodos de alfabetização, uns não são bem entendidos e outros distorcidos.
Esses métodos são repetidos sem que o professor saiba como fazê-los funcionar na
prática de sala de aula. É fundamental que os cursos de graduação mostrem na
prática como funcionam as teorias que eles ensinam. Encher os futuros professores
de teoria não assegura a qualidade da formação. Uma bela teoria que não funciona
na prática acaba contribuindo para o aumento do fracasso dos alunos.
Outro aspecto que influencia no aprendizado são as condições de vida das famílias
desses alunos. Para Charmeux (Apud Freitas, 1995), "a maneira como 'a coisa
escrita' é recebida em casa determina em grande parte o modo pelo qual a criança
vai recebê-la no contexto familiar vai determinar a impressão que a criança vai ter
sobre ela". Ou seja, crianças que vivem em um ambiente no qual a família utiliza e
valoriza a leitura e a escrita, tem mais facilidade para aprender. Já as que não têm
esse ambiente podem apresentar maior dificuldade.
O hábito da leitura na família tem influência notável no desenvolvimento da criança.
O ambiente letrado é estimulador e favorável para o aprendizado da leitura e da
escrita. A criança que no seu dia a dia, no seu convívio familiar está rodeada de
pessoas que têm o hábito de ler será levada facilmente a adquirir esse hábito e virá
a ser um leitor ativo.
Em várias famílias de classe mais baixa, escrever pode limitar-se somente a assinar
o próprio nome ou, no máximo, a reproduzir listas de palavras e recados curtos.
Para quem convive com esse mundo, escrever como a escola pretende pode ser
esquisito, indesejável, desnecessário. Entretanto, os que convivem num meio social
onde se leem jornais, livros, revistas, no qual os adultos escrevem com frequência e
as crianças, desde pequenas, possuem seu estojo repleto de lápis, canetas,
borrachas, etc. consideram muito natural o que a escola realiza, porque, na verdade,
significa um prolongamento do que já realizavam e esperavam que a escola
realizasse. Conseqüentemente, alfabetizar classes sociais que vêem a escrita como
uma mera garantia de sobreviver na sociedade é diferente de alfabetizar classes
sociais que consideram a escrita, além de essencial, uma forma de manifestação
individual de arte, de passatempo. (CAGLARI, 2004).
Essas crianças de classes menos favorecidas enfrentam um quadro de alimentação
deficiente, de ausência de atenção, carinho, estímulos em casa, local adequado
para estudar, de informações e contatos com a língua escrita, e muitas vezes essas
crianças precisam trabalhar para aumentar a renda familiar, ou tomar conta dos
irmãos menores para que os pais trabalhem.(BAETA, 1992). Com isso, acabam não
tendo tempo suficiente para se dedicar aos estudos. Entretanto, conhecer essa
verdade deve servir para a escola adaptar as práticas pedagógicas à sua clientela,
ao invés de "... usar este conhecimento como álibi para eximir a escola de seu papel
na produção do fracasso escolar". (IBID, 1992, p.20). É necessário que a escola
utilize esse conhecimento e modifique suas práticas, e busque a causa do insucesso
desses alunos nela mesma, em vez de justificar o baixo rendimento como uma
causa orgânica inerente a eles.
Outro fator significativo no fracasso das crianças das classes menos favorecidas é a
linguagem privilegiada pela escola, que é diferente daquela utiliza por eles no seu
contexto social. De acordo com Magda Soares:
... a linguagem é também o fator de maior relevância nas explicações do fracasso
escolar das camadas populares. É o uso da língua na escola que evidencia mais
claramente as diferenças entre grupos sociais e que gera discriminações e fracasso:
o uso, pelos alunos provenientes das camadas populares, de variantes lingüísticas
social e escolarmente estigmatizadas provoca preconceitos lingüísticos e leva a
dificuldades de aprendizagem, já que a escola usa e quer ver usada a variante-
padrão socialmente prestigiada. (SOARES, 1991, p.17).
Sendo assim, a escola necessita levar em consideração o conhecimento que a
criança, de classe menos favorecida ou não, já traz sobre a linguagem, que é um
produto cultural. (IBID,1991, p.16). Por isso, a escola não deve afirmar que essas
crianças não sabem falar corretamente, e que como conseqüência não aprenderão a
ler. Elas aprenderam a falar dentro de seu contexto familiar e social, que é diferente
do dialeto-padrão utilizado e valorizado pela escola.
De acordo com os fatos mencionados, percebe-se que o insucesso na alfabetização
ocorre, muitas vezes, por causa do despreparo das escolas e dos professores.
Alguns dos professores até passaram, pela graduação, mas isso não garante a
qualidade do ensino já que alguns dos cursos de Pedagogia não estão formando
profissionais com competências essenciais para alfabetizar.
Para mudar esse quadro é necessário investir na formação inicial e continuada do
professor, para desenvolver as competências inerentes à prática alfabetizadora.
Mas para que essa formação seja de qualidade, os currículos dos cursos de
Pedagogia precisam ser revistos e reformulados a fim de englobar também a
realidade concreta de sala de aula. Já que os nossos cursos dão mais destaque as
questões teóricas, deixando de lado a prática docente.
Com relação às crianças que não aprendem Perrenoud acredita ser preciso uma
Pedagogia diferenciada, ou seja, a individualização do ensino fazendo "... com que
cada aprendiz vivencie, tão freqüentemente quanto possível, situações fecundas de
aprendizagem". (PERRENOUD, 2000, p.9). Porém, para colocar em prática a
diferenciação do ensino, precisa-se modificar profundamente a escola, o que não é
fácil, já que diferenciar o ensino é "... lutar para que as desigualdades diante da
escola atenuem-se e, simultaneamente, para que o nível de ensino se eleve". (Ibid,
2000, p.9). Com a individualização do ensino, deve-se buscar acabar com as
desigualdades dentro da escola, fazendo com que todos tenha as mesmas
oportunidades de aprendizagem.
Para acabar com o fracasso escolar na alfabetização, ou diminuí-lo
significativamente, é essencial que se faça uma mudança em todo o âmbito
educacional. A escola precisa mudar seus métodos para atender esses alunos
provenientes das camadas populares, sem gerar mais discriminação e preconceito,
dando oportunidades iguais para todos. Já os cursos de Pedagogia necessitam
reformular sua grade curricular a fim de abordar melhor a prática docente,
oferecendo subsídios para os professores desenvolverem práticas alfabetizadoras
que levem seus alunos a aprenderem de fato a ler e a escrever.

Referências:
BAETA, Anna Maria Bianchini. Fracasso escolar: Mito e realidade. Disponível em:
<www.crmariocovas.sp.gov.br >Acesso em: 21/11/2008.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. 10ªed. São Paulo: Scipione,
2004.
COLLARES, Cecília Azevedo Lima. Ajudando a desmistificar o fracasso escolar.
Disponível em: <www.crmariocovas.sp.gov.br >Acesso em: 21/11/2008.
DURAN, Marília Claret. Alfabetização: Teoria e prática. Disponível em:
<www.crmariocovas.sp.gov.br >Acesso em: 25/11/2008.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 15ªed. São Paulo: Cortez, 2004.
Reflexões sobre alfabetização. 24ªed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREITAS, Dayse Stefanie de Lima. Errando se aprende a escrever: Uma análise
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"erros" nas produções escritas de alunos do ensino fundamental. Disponível
em:<www.cesuc.br> Acesso em 27/11/2008.
GOIS, Antônio. PIMHO, Ângela. Brasil é reprovado, de novo, em matemática e
leitura. Disponível em: <www.folha.com.br>Acesso em: 01/12/2008.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 16ªed. São Paulo: Ática, 2006.
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada. Das intenções à ação. 1ªed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Revista Nova Escola. A origem do sucesso (e do fracasso) escolar. Rio de
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SAWAYA, Sandra Maria. Alfabetização e fracasso escolar: alguns pressupostos da
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SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. Disponível em:
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Linguagem e escola. Uma perspectiva social. 8ªed. São Paulo: Ática, 1991.
WEBER, Demétrio. Relatório da Unesco mostra deficiências na educação. O globo.
Rio de janeiro, 25 nov. 2008. O país. p. 9.
WEINBERG, Mônica. Entrevista: Fábrica de maus professores. Revista Veja. Rio de
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Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/fracassoalfabetizacao/index.php?
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