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A Liberdade Absoluta e o Terror na filosofia hegeliana

Autor: Paulo Fernando Silva Amaral

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/USP


paulo.fernando.amaral@usp.br

real e idêntica às vontades singulares enquanto


Objetivos tais. Um “agir do todo” que busca a
O trabalho teve três objetivos: o primeiro participação direta nas esferas de sociabilidade
buscou elucidar as condições de emergência e que, no fundo, origina-se duma estilização da
do conceito de Liberdade Absoluta a partir do compreensão revolucionária da vontade geral
mundo da utilidade conforme apresentado na rousseuaniana. De igual modo, traçamos
Fenomenologia; o segundo investigou o papel algumas interpretações possíveis da leitura
que a liberdade absoluta, enquanto relacionada hegeliana da vontade geral e seu vínculo com
à noção de vontade geral, desempenha na Rousseua. Ao optar por uma matriz
apresentação hegeliana da Revolução e interepretativa, vimos como a liberdade
mostrar algumas das interpretações possíveis; absoluta dialoga com o próprio percurso
o terceira buscou apresentar as consequências histórico revolucionário, como exposto na
da efetivação da liberdade absoluta como querela entre Sieyès e os jacobinos. Por fim,
liberdade negativa no quadro geral da ainda que estilizada, a liberdade absoluta,
revolução e a consequente “extinção” de todas como momento da vontade, possibilita ao
as esferas valorativas da sociedade. espírito ter nela o primeiro acesso à
consciência da negatividade, do seu impulso
Métodos e Procedimentos negativo universal de liberdade.
As etapas de nossa metodologia filosófica Conclusões
foram basicamente: leitura, explicitação,
comentário e dissertação. Tratou-se, portanto, Podemos dizer que a consciência alcançada
do estudo de uma extensa bibliografia pelo Espírito, na experiência revolucionária
juntamente com a elaboração de textos francesa, pode ser resumida na elevação da
dissertativos. A análise foi direcionada: a) à liberdade como princípio e destinação última da
Fenomenologia Do Espírito de Hegel em geral sociedade e do Estado, através da efetivação,
e, particularmente, ao seu momento ainda que trágica, desta autoconsciência da
denominado A Liberdade Absoluta e o Terror liberdade. Tal liberdade negativa, sendo
(§582-595) b) a outras obras do autor, momento do percurso da consciência rumo ao
principalmente à Filosofia da História e aos Saber Absoluto, deverá encontrar seu espaço
Princípios Filosofia do Direito c) pela leitura da na modernidade no interior de uma vida social
bibliografia especializada, artigos e livros de e institucional, mas resta latente enquanto
comentadores. sentimento subjetivo de indeterminação
constituinte de todo e qualquer sujeito.
Resultados
Referências Bibliográficas
Percorremos, em primeiro lugar, as origens
fenomenológicas da liberdade absoluta e suas Basicamente, as três principias referencias
condições de possibilidade a partir do debate bibliográficas da pesquisa foram: HEGEL,
entre a pura intelecção e a fé. Por conseguinte, Fenomenologia do espírito.; HYPPOLITE,
vimos como Hegel realiza a re-construção Jean. Gênese e estrutura da fenomenologia do
fenomenológica da liberdade absoluta como espírito de Hegel; e um artigo de MÜLLER,
vontade universal que se quer empiricamente Marcos. A liberdade absoluta entre a crítica à
representação e o terror.

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