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Estácio – Centro Universitário da Bahia FIB

Curso: Enfermagem Semestre: 6º sem. Vespertino Turma: C/D


Disciplina: Ergonomia, Saúde do Trabalhador e Biossegurança
Profº Cristiano Sena Data: 14/04/2010
Aluna: Norma Lucia Ferreira
TRABALHO AVI

A Produção Científica Sobre os Acidentes de Trabalho com Material


Perfurocortante Entre Trabalhadores de Enfermagem

MARZIALE, H. P., RODRIGUES, C, M. A produção científica sobre os acidentes de


trabalho com material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem. Revista
Latino-Americana Enfermagem, v.10, p.1-8, n.4, Ribeirão Preto Jul./ago.2002.

Segundo o texto à análise dos resultados sugere que todas as categorias dos profissionais de
enfermagem estão sujeitas a acidentes com materiais perfurocortantes o que se faz necessário
uma boa elaboração de programas, treinamento de pessoal, uma supervisão continua,
modificações das rotinas e diminuição da carga horária excessiva, para se ter uma melhor
qualidade de trabalho. Atualmente já existe a venda nos mercados das redes hospitalares,
materiais que visam dar uma maior segurança tanto para os profissionais, quanto para os
pacientes, contribuindo assim para o menor índice de acidentes. Porém infelizmente nem
todos os hospitais podem está investindo nestes tipos de materiais devido ao seu auto custo. O
pessoal de saúde esta sujeito a riscos ocupacionais como: biológicos, físicos, químicos,
mecânicos, ergonômicos e psicossociais, estes representam os principais geradores de
periculosidade e insalubridade com relação a esses profissionais. A questão da saúde dos
trabalhadores em hospitais, durante a assistência ao paciente tem gerado muitos debates
devido ao aumento dos acidentes de trabalho, ocasionados por material perfurocortantes entre
trabalhadores de enfermagem que são freqüentes, e o aumento do número de casos de AIDS,
devido ao número elevado de manipulação, principalmente de agulhas que representam
prejuízos aos trabalhadores e as instituições. Os trabalhadores de enfermagem suprem a maior
porção do cuidado direto ao paciente vinte e quatro horas por dia nos hospitais e
conseqüentemente, possuem constante risco para ferimentos ocupacionais, assim poderão ser
os trabalhadores mais afetados pelos vírus HBV (Hepatite B), HCV (Hepatite C), HIV
(AIDS), sendo a hepatite B a doença de maior incidência entre esses profissionais de saúde. O
impacto da alta incidência de infecção pelo vírus da Hepatite B, C e HIV tem gerado nos
profissionais de saúde no âmbito hospitalar uma grande preocupação com a ocorrência de
acidentes com materiais perfurocortantes. Com o advento da AIDS e a divulgação por parte
dos meios de comunicação dos riscos a que estão submetidos durante os tratamentos, a
população passou a exigir mais e principalmente, a valorizar daqueles profissionais que
investem em biossegurança, da paramentação utilizada nos hospitais, sentindo-se mais
protegidos para o atendimento. Os profissionais de saúde são susceptíveis às inúmeras
doenças e o mecanismo mais efetivo para a proteção é o oferecido pelos equipamentos de
proteção pessoal, constituídos pelo gorro, óculos de proteção, máscara, avental ou roupa
própria do consultório, luvas, pro pé e não só para o profissional de saúde como também para
o pessoal que realiza o serviço de higienização hospitalar. Para que o controle de infecções
seja efetivo, toda a equipe deve estar integrada, devidamente informada e paramentada, para
que a técnica asséptica não seja interrompida em nenhum momento. É necessário esclarecer
aos profissionais que não acreditam na necessidade de maiores cuidados com a própria saúde,
que a não utilização dos equipamentos de proteção individual, favorecem a disseminação de
infecções entre seus próprios clientes e sua equipe. A ergonomia estuda os diversos fatores
que incluem no desempenho do sistema produtivo e procura reduzir suas conseqüências
nocivas sobre o trabalhador. Assim, ela procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes,
proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o seu relacionamento
com esse sistema produtivo. A eficiência virá como conseqüência. Em geral, não se aceita
colocar a eficiência como objetivo principal da ergonomia, porque ela, isoladamente, poderia
justificar medidas que levem ao aumento dos riscos, além do sacrifício e sofrimento dos
trabalhadores. Isso seria inaceitável, porque a ergonomia visa, em primeiro lugar, a saúde,
segurança e satisfação do trabalho.

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