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Ensino de Sociologia:

desafios epistemológicos para o Ensino Médio


Amurabi Pereira de Oliveira*

Resumo
Este artigo se insere no debate, cada vez mais atual e necessário, em torno do
Ensino de Sociologia no Ensino Médio. Recuperamos brevemente o histórico da
disciplina, destacando algumas questões, como a dicotomia entre bacharelado e
licenciatura, e por conseqüência a difícil articulação entre ensino e pesquisa.
Buscamos problematizar o desafio epistemológico que se encontra no ato de
lecionar sociologia no ensino médio, destacando a necessidade de articular o
conhecimento teórico com a situação didática em que o ensino ocorre. Esta
articulação se faz possível a partir de uma problematização da própria natureza
do conhecimento sociológico, que, em última instância, atrela-se à legitimidade
da disciplina no currículo escolar. Novamente nossa questão volta-se para a
necessidade de articulação entre ensino e pesquisa, bem como a superação da
dicotomia entre bacharelado e licenciatura, uma vez que é através da pesquisa
sociológica que se conhece a realidade social, necessária para a articulação com
o plano teórico desta ciência.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Epistemologia das ciências sociais,
Teoria e Prática.
Abstract
This article joins the debate, increasingly timely and necessary, on the teaching
of sociology in high school. It explored briefly the history of the discipline,
highlighting some issues, like the dichotomy between baccalaureate and
formation of theachers, and hence the difficult relationship between teaching and
research. We seek to confront the epistemological challenge that lies in the act of
teaching sociology in high school, highlighting the need to link theoretical
knowledge with the teaching situation in which teaching occurs. This
articulation is made possible from a questioning of the nature of sociological
knowledge, which ultimately hooks up to the legitimacy of the discipline in the
school curriculum. Again, our question turns to the need for articulation between
teaching and research, as well as overcoming the dichotomy between
undergraduate and graduate, since it is through the sociological research that we
know the social reality, necessary for the articulation with the theoretical this
science.
Key words: Teaching Sociology, Epistemology of Social Sciences, Theory and
Practice.

*
AMURABI PEREIRA DE OLIVEIRA é Licenciado e Mestre em Ciências Sociais pela Universidade
Federal de Campina Grande, Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, foi
professor substituto de sociologia da Universidade Estadual da Paraíba e efetivo do Instituto Federal do
Sertão Pernambucano, e do Instituto Federal de Pernambuco. Atualmente é professor assistente da
Universidade Federal de Alagoas de antropologia da educação e de estágio supervisionado em ciências
sociais.

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Introdução: a problemática do Ensino formação de professores sempre se fez
de Sociologia presente de alguma forma, em especial
no chamado “Curso Normal”.
No Brasil temos uma situação peculiar
com relação à Sociologia: por um lado Este cenário produziu uma configuração
temos a realidade de que a existência da nas ciências sociais que reforça a
disciplina no ensino médio antecede à estrutura dicotômica entre bacharelado e
discussão no nível da graduação, bem licenciatura, tornando os arranjos que
como da pós-graduação, contando dos colocam estas formações em pólos
anos 20 sua introdução na educação opostos, e não como complementares.
básica, e dos anos 30 do século XX a Por mais que possamos afirmar que não
abertura dos primeiros cursos, na da há possibilidade de se pensar uma
Escola Paulista de Sociologia e Política, prática educativa sem pesquisa, uma vez
e posteriormente na Universidade de São que se demanda o conhecimento da
Paulo, por outro lado, temos uma realidade para analisá-la e produzir
consolidação do universo da pesquisa e conhecimento, bem como no cenário
da pós-graduação em brasileiro em que 90%
detrimento da das pesquisas são
formação de realizadas em
professores. Tal universidades, não há
dicotomia chegou como se pensar a
mesmo a gerar a pesquisa sem o
seguinte questão: ensino.
seriam os licenciados Handfas (2009)
em ciências sociais aponta para este
sociólogos? problema, situando
(MORAES, 2003). como as formações
Outra peculiaridade em boa parte das
diz respeito ao fato de universidades
que a Sociologia, brasileiras concebem
enquanto disciplina as duas formações do
escolar, é marcada por mesmo curso como
idas e vindas no diversas. Defendendo
currículo, refletindo, um modelo de
deste modo, como ela se situa na teia das formação em que se rompa com esta
relações de poder. Uma vez que, dicotomia, pensando uma formação de
entendemos que a forma de controlar e ensino e pesquisa articulada, buscando
distribuir conhecimento é uma das romper com as hierarquias simbólicas
principais formas de reprodução das postas entre o ensino e a pesquisa.
relações de poder, de modo que devemos Tal problemática já havia sido apontado
encarar o currículo como uma expressão por Moraes (2003), situando o processo
destas relações de poder (APPLE, 2002, formativo de professores de sociologia
2006, BOURDIEU, PASSERON, 2006, como um gargalo para o impasse que se
2008). estabelece no processo de legitimidade
Sua intermitência do currículo fragilizou do Ensino de Sociologia, uma vez que a
a sua legitimidade enquanto disciplina dicotomia estabelecida entre bacharelado
escolar, por mais que possamos afirmar e licenciatura reverbera numa dualidade
que sua presença, no processo de entre ensino e pesquisa, e como o autor

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situa em trabalho posterior (MORAES, (SANTOS, 2002), cenário alterado com
2008) a pesquisa é um dos espaços esta reforma, que torna a Sociologia
privilegiados para o desenvolvimento do tanto obrigatória para estas duas tarefas,
ensino, em especial do Ensino de como também para a formação de
Sociologia na Educação Básica. professores no curso normal.
Em meio a todas estas questões, Sua presença indicava uma relação
buscaremos situar os desafios complexa entre Estado, Educação e
epistemológicos, que se refletem em Modernidade. A Sociologia indicava no
especial no nível da linguagem, para o currículo escolar o surgimento de uma
ensino da Sociologia no Ensino Médio. nação moderna (SARANDY, 2004), no
Problematizando o eixo metodológico entanto, podemos afirmar que foi um
em que esta prática educativa ocorre, verniz muito frágil, lembrando o ethos
levantando a questão em torno de como protestante em Weber, em que os sinais
realizar uma transformação, em termos da salvação são buscados para se ter a
de abstração teórica, do conhecimento confirmação da mesma.
sociológico presente no universo da Além do que, devemos destacar como
pesquisa, da graduação e da pós- esta disciplina escolar foi pensada de
graduação, para o universo escolar da forma pragmática, e mais que isso, como
educação básica. um conhecimento voltado para as elites.
Histórico da Disciplina Afinal, se pensamos uma disciplina
necessária para a finalização da
Como já apontamos, a Sociologia
educação básica, e para o preparo do
marca-se por idas e vindas no currículo
ingresso na universidade, é notório o seu
escolar, o que não configura nenhuma
caráter elitizado, pois se hoje esta
novidade. No entanto, precisamos situar
realidade ainda é excludente, que dirá
suas presenças e ausências para que
nos anos de 1920, 1930, quando para as
possamos contextualizar em que
camadas mais pobres o ensino técnico
situação histórica e social a formação de
profissionalizante era o caminho mais
professores é compreendida, bem como
possível (FREITAG, 1987).
o cenário que está ao fundo do ensino de
sociologia na educação básica. Com o advento do Estado Novo a
Sociologia perde espaço, porém foi
No Brasil, a discussão em torno do
mantida junto ao processo de formação
ensino de sociologia antecede mesmo a
de professores. No entanto, podemos
sua introdução por Durkheim na
afirmar que a perspectiva das ciências
Universidade de Bourdeaux, no século
sociais foi, por vezes, olhada de forma
XIX Rui Barbosa havia proposto a sua
simpática pelo Estado Novo, como na
introdução na educação básica,
obra de Zweig, no entanto, esta simpatia
substituindo a disciplina de direito
aflora quando se mostra em consonância
Natural (BRASIL, 2006).
com a perspectiva ideológica do regime,
No entanto, apenas nos anos de 1920 em especial no que tange à formação do
vislumbraremos uma introdução efetiva Estado Nacional.
da sociologia na educação básica, com a
Sua fragilidade acentua-se e ameniza-se
reforma Francisco Campos. A mesma já
de acordo com os humores políticos,
se fazia presente no currículo escolar,
como em qualquer disciplina, mas
porém não era necessária para a
obviamente que a Sociologia por lidar
conclusão dos estudos, ou mesmo para a
com o tecido social diretamente possui
preparação no ingresso da universidade
um lugar sui generis.

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A situação da Sociologia no currículo formação de professores de Sociologia,
escolar torna-se insustentável com o bem como acerca dos debates de caráter
advento do regime militar, quando etimológico e ontológico da própria
temos, por um lado, a flexibilização e ciência social.
profissionalização do currículo da
Desafios para uma prática educativa
educação básica, por outro, temos a
no Ensino Médio: o salto
substituição da Sociologia, juntamente
epistemológico
com a Filosofia, pelas disciplinas de
Educação Moral e Cívica, e Organização As ciências humanas de modo geral, e as
Social e Política do Brasil. sociais de modo particular, têm se
embrenhado historicamente em torno do
Com o período de redemocratização a debate em torno de sua natureza e seu
Sociologia poderia ter ganhado mais método, uma discussão que se arrasta
espaço, o que não ocorreu, porém alguns por alguns séculos. A divisão clássica da
estados a reintroduzido no currículo filosofia alemã entre as
escolar. Com a Lei de Diretrizes e Bases Geisteswissenchaften e as
da Educação – LDB – de 1996 os Naturwissenschaften [Ciências do
conhecimentos de Sociologia e Filosofia Espírito e Ciências da Natureza],
figuram como básicos para o egresso do expressa bem este debate.
ensino médio, porém tais conhecimentos
estariam “dissolvidos” nas demais Quando pensamos, em especial, os
disciplinas. neokantianos, temos um profícuo debate,
desde aqueles que ao assumirem a
Nos anos 2000 temos, primeiramente, a terminologia de ciências nomotéticas e
tentativa em 2001de introdução da idiográficas, respectivamente aquelas
Sociologia e da Filosofia por força de que se preocupam com as formulações
lei, tendo sido aprovada a introdução das gerais, e aquelas que se preocupam com
mesmas nas duas câmaras do legislativo, o que há de singular, assumem a
porém vetada pelo então presidente implicação de que as questões de caráter
Fernando Henrique Cardoso, metodológico possuirá implicações
ironicamente sociólogo. Em 2006 temos sobre a ontologia destas ciências, como
o parecer do Conselho Nacional de situam Windelband e Rickert.
Educação nº 38/06, que introduz a
Sociologia e a Filosofia como Por outro lado, temos aqueles que situam
componentes curriculares no Ensino tais ciências como portadoras de uma
Médio, e por fim a Lei nº 11.684 de ontologia distinta, o que levaria a
2008 que as introduz como disciplinas implicações metodológicas distintas.
presentes em todas as séries do Ensino Neste âmbito, encontram-se
Médio. principalmente os autores vinculados à
perspectiva hermenêutica, como Dilthey,
Notoriamente a sua reintrodução possuiu Heidegger, Gadamer. Por vezes, esta
como pano de fundo um forte ativismo segunda perspectiva – que em absoluto
político, devendo ser destacado que a lei constitui um bloco homogêneo –
por si mesma não resolve o problema, contrapõe a Erklären, a explicação
não devemos, portanto, esvaziar o debate referente às ciências da natureza, ao
político da questão apenas por força de Verstehen, a compreensão que seria
lei. Questões que dizem respeito acerca inerente às ciências humanas.
de quem deve lecionar, ou o que se deve
lecionar se fazem latentes, todas estas O debate em torno da Sociologia
imbricadas no debate acerca da também se encontra em meio a uma

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discussão sobre sua natureza e método. social, identidade, gênero, ação coletiva,
Giddens (2003) terá a preocupação de etc., muitas destas arraigadas nas
distinguir a Sociologia da teoria social. definições clássicas, em especial aquelas
Para o autor: formuladas no século XIX e na primeira
[...] emprego a expressão ‘teoria metade do século XX. Autores como
social’ para abranger questões que Wallerstein (2006) questionam
sustento serem do interesse de todas justamente os limites postos por estas
as ciências sociais. Essas questões categorias, trazendo uma reflexão crítica
relacionam-se com a natureza da sobre as mesmas, em especial acerca das
ação humana e do self atuante; com categorias de classe social e de
o modo como a interação deve ser desenvolvimento.
conceituada e sua relação com as
instituições; e com a apreensão das As categorias sociológicas medeiam a
conotações práticas da análise forma como a Sociologia produz seu
social. Em contrapartida, entendo conhecimento, bem como a forma como
que a ‘sociologia’ não é uma esta ciência se apropria da realidade.
disciplina genérica que se ocupa do Estas duas dimensões, a produção do
estudo das sociedades humanas conhecimento e a apropriação da
como um todo, mas aquele ramo da realidade, devem ser encaradas como
ciência social que concentra seu dimensões desafiadoras para a prática
foco particularmente sobre as
pedagógica no ensino médio, tendo em
sociedades modernas ou ‘avançadas’
(GIDDENS, 2003, p. XVII-XVIII)
vista que, é por meio da prática
educativa é que realizamos uma
Compreender a dinâmica do ensino de transformação em termos de
Sociologia perpassa, também, complexidade, linguagem,
compreender a natureza da ciência expressividade, e abstração para trazer o
social. A partir desta implicação de sua olhar sociológico para o Ensino Médio.
natureza, deve-se apontar para a
necessidade que coloca a Sociologia no No contexto do ensino de Sociologia
Ensino Médio, seja pensando-a a partir temos dois pontos que devem ser
de seu caráter reflexivo (OLIVEIRA, articulados: a teoria e a realidade
2010), ou mesmo a partir de sua empírica, esta última dada em princípio
proposta de desnaturalização da pelo senso comum. Tanto se pode partir
realidade social (HAMLIN, 2010). da teoria para se chegar à realidade, ao
menos em termos de abstração, ainda
A formação sociológica apresenta como que não se possa fazer o mesmo
desafio explicar um mundo já explicado, exercício para a produção do
como nos coloca Giddens (1991), ao conhecimento sociológico, mas também
contrário das demais ciências que irão se pode partir da realidade em direção às
explicar um mundo que não possui formulações teóricas.
explicações no senso comum, a
Sociologia apresenta como desafio É nesta articulação, entre a realidade e a
mostrar uma explicação qualitativa teoria, que reside a necessidade de se
diferente daquela que os sujeitos se realizar um salto epistemológico, no
apropriam, e formulam, cotidianamente. sentido de tornar as categorias
sociológicas palatáveis ao Ensino
A formulação da explicação sociológica Médio. O processo teórico não vale por
perpassa o universo da linguagem, das si mesmo se não possuir um potencial
categorias sociológicas. O olhar heurístico explicativo sobre a realidade
sociológico perpassa as idéias de classe social, a teoria precisa dizer algo sobre a

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realidade do aluno. Para realizar tal real de articulação entre formação de
articulação necessitamos da interface professores e pesquisa, uma vez, que,
realizada pelo senso comum, que é, por para se realizar uma efetiva articulação
excelência, nosso ponto de partida, por entre teoria e realidade social, numa
mais que não possa se configurar como dada prática pedagógica, demanda-se
nosso ponto de chegada. que o conhecimento desta realidade, que
se dá, neste caso, por meio da pesquisa
Ao lidar diretamente com uma realidade
sociológica.
que constitui e ao mesmo tempo é
constituída pelo sujeito, deve-se Considerações finais
problematizar a construção do objeto Buscamos, no decorrer deste breve
sociológico como algo dado, destacando trabalho, destacar algumas necessidades
o seu caráter também político e postas no debate do ensino de
ideológico, não sendo uma simples Sociologia, ainda que a articulação entre
descrição refinada da realidade, mesmo teoria e prática não seja uma necessidade
que o fosse, estaria mediada por todas exclusiva desta disciplina, porém ao
estas questões. lidar com a instância mais imediata da
Estes elementos imbricam-se tanto com realidade social torna esta articulação
a contextualização da situação didática, mais complexa, bem como mais urgente.
ou seja, em que contexto o ato É-nos claro que a dicotomia entre
educacional ocorre, este deve perpassar licenciatura e bacharelado é uma questão
a teoria, bem como ser perpassado pela histórica e profunda, presente nos mais
mesma, sendo ao mesmo tempo diversos cursos, porém numa formação
explicado e explicativo. A práxis cuja presença no currículo escolar se dá
educacional, em especial no contexto da de forma frágil, marcada por idas e
Sociologia, não deve ser apartada do vindas, esta problemática se acirra, pois
âmbito teórico, bem como não deve a identidade como uma área formativa
distar do universo da experiência. de professores se evanesce.
A Sociologia por si mesma nada produz, Também nos é relevante resgatar neste
nem mesmo o seu caráter crítico pode debate, o fato de que as ciências sociais
ser alegado, uma vez que devemos distinguem-se das ciências naturais não
encarar a possibilidade de uma apenas por uma questão de método, mas
Sociologia conservadora, ou mesmo sim pelo caráter moral daquelas
elitista como a sua origem histórica no (HABERMAS, 2009). Elas dizem algo
currículo escolar denota. Porém, ao ser não apenas sobre a realidade do mundo,
pensada numa proposta que visa situar o mas sobre a sua natureza, e o que dizem
sujeito no mundo, partindo de um giro possui implicações que vai para além da
epistêmico, por meio do qual salta-se Erklären.
qualitativamente na relação entre a
experiência vivida e o poder explicativo Como professores de Sociologia
sobre a mesma – e por conseqüência o precisamos chacoalhar as bases da
processo de desnaturalização e de própria ciência social, pensar no âmbito
constituição de um olhar crítico – da crítica da crítica como propõem
possibilitando novos arranjos cognitivos Adorno e Horkheimer (1985). A partir
do sujeito em relação ao mundo que o deste movimento, que não é a única
cerca, e que este também constitui. possibilidade, devemos pensar na
situação didática, o que ela nos diz sobre
Reafirmamos aqui, para finalizar nosso a teoria e o que a teoria nos diz sobre
processo argumentativo, a necessidade

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ela, tal questionamento deve nortear HABERMAS, Jügen. A Lógica das Ciências
nossa prática, bem com nossa proposta Sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
para o ensino de Sociologia. HAMLIN, Cynthia Lins. “Desenvolvendo uma
Terceira Cultura nas Escolas: habitus
Por fim, devemos destacar a necessidade sociológico, estranhamento e desnaturalização de
de não engessamento da realidade social, preconceitos”. Tomo, v. 15, p. 71-82, 2010.
distemos do modelo de ensino adotados HANDFAS, Anita. “A Formação do Professor
nos primeiros manuais de Sociologia, de Sociologia”. In: HANDFAS, Anita;
em que a repetição das categorias era o OLIVEIRA, Luiz Fernandes. (Org.). A
foco (MEUCCI, 2000). As categorias Sociologia vai à escola: história, ensino e
docência. 01 ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2009,
sociológicas são fundamentais, porém
v. 01, p. 1-287.
elas que medeiam nossa relação, nosso
processo de construção do conhecimento MEUCCI, Simone. A institucionalização da
sociologia no Brasil: primeiros manuais e
não se encerra nelas, parte das mesmas. cursos. 2000. Dissertação (Mestrado) -
UNICAMP, Campinas.

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ciências sociais e ensino de sociologia: entre o
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A Reprodução: Elementos para uma Teoria do p. 53-62, 2010.
Sistema de Ensino. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SANTOS, Mário Bispo dos. A Sociologia no
______. Les Héritiers: Les Étudiants et la Ensino Médio: o que pensam os professores da
Culture. Paris: Les Éditions de Minuit, 2006. rede Pública do Distrito Federal. 2002.
Dissertação (Mestrado). Universidade de
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Brasília, Brasil.
Curriculares Nacionais. Brasília, 2006.
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FREITAG, Barbara. Escola, Estado e Sociedade. volta à escola: um estudo dos manuais de
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GIDDENS, Anthony. A Constituição da Dissertação (Mestrado) – UFRJ, Rio de Janeiro.
Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003. WALLERSTEIN, Immanuel. Impensar a
_____. As Consequências da Modernidade. São Ciência Social. Aparecida, SP: Ideias & Letras,
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