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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Matemática Básica para Biologia 2014/2  AD1


1. Leia com atenção o texto a seguir:

Os grupos sanguíneos
O fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o conhecimento dos grupos
sanguíneos. Há dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os
sistemas ABO e Rh.

Em relação ao sistema ABO, temos os grupos A, B, AB e O. Cada pessoa pertence a um desses grupos
sanguíneos. Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e
o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:

 Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;


 Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
 Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
 Grupo O – não possui aglutinogênios.

A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea.
Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo.
O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.

Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh-) não possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem
sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas
ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um
receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão, deverá haver
considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as
produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas,
prejudicando os organismos.

(Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Circulacao5.php, adaptado)

Em uma população com 1400 pessoas, 607 têm o aglutinogênio A e 458 têm o aglutinogênio B,
e ainda 836 têm a aglutinina anti-Rh. Sabe-se que 226 pessoas têm sangue tipo AB, sendo que
dessas, 85 têm fator Rh positivo. Além disso, 107 têm sangue tipo A positivo e 3 têm sangue tipo
B negativo. Observando esses dados e as informações do texto, procure responder às questões
propostas, justificando cuidadosamente cada resposta dada.

a) Quantas pessoas têm sangue tipo A negativo?


b) Quantas pessoas têm sangue tipo B positivo?
c) Quantas pessoas têm sangue tipo O?
d) Quantas pessoas têm sangue tipo O negativo?

Resposta: O diagrama pode ajudar na resolução da questão. Vamos definir três conjuntos P, Q e
R tais que P é o conjunto das pessoas que apresentam o aglutinogênio A, Q contém as pessoas
que apresentam o aglutinogênio B e R as pessoas que possuem as aglutininas anti-Rh. O
esquema a seguir ilustra o diagrama.

a) As pessoas que têm sangue tipo A negativo são aquelas que estão no conjunto P mas
fora Q e de R, ou seja, 607 – 141 – 85 – 107 = 274 pessoas
b) São aquelas que estão no conjunto Q e R, mas fora de P, ou seja, 458 – 3 – 141 – 85 =
229
c) As pessoas que apresentam sangue do tipo O são aquelas que não têm nem o
aglutinogênio A nem o B, ou seja, que estão fora dos conjuntos P e Q (ou da união de P
e Q): 1400 – 274 – 141 – 3 – 107 – 85 – 229 = 561
d) Terão sangue O negativo as pessoas que têm sangue tipo O (conforme item anterior)
mas que encontram-se fora do conjunto R, ou seja, 561 – 415 = 146

2. Observe a sequência de figuras a seguir:

Elas representam a organização de uma certa população de fungos em uma colônia.

a) Sabendo que a sequência obedece sempre o mesmo padrão, complete a tabela:

Colônia representada pela figura... 1 2 3 4 5 10 100


Quantidade de fungos nessa colônia 3 5

b) Quantos fungos formarão a colônia representada na figura de ordem n? Justifique sua


resposta!
c) E a colônia representada pela figura de ordem n+1? Quantos fungos conterá? Justifique!

Resposta:
a)

Colônia representada pela figura... 1 2 3 4 5 10 100


Quantidade de fungos nessa colônia 3 5 7 9 11 21 201

b) Ordem n: n + n + 1 = 2n + 1

c) Ordem (n+1): 2(n+1)+1, ou seja, 2n + 3

3. Utilizando a reta numerada, e considerando o intervalo unitário, responda:

a) quantos décimos existem entre 0 e 1? Que fração está associada ao ponto indicado pela
seta?

b) quantos décimos existem entre 0 e 2? Que fração está associada ao ponto indicado pela
seta?

2 27
c) Indique os pontos que representam as frações 10 e 10.

Resposta:

a) Existem 10 décimos entre zero e um. À seta está associada a fração 3/10
b) Existem 20 décimos entre 0 e 2. À seta está associada a fração 13/10
c)

4. Ordene do menor para o maior, comentando que critérios você usou para fazer esta
ordenação.
Resposta:

3
1  1  0,6  1,6  1,60000
5
1, 4  1, 40000
4
 1,333...  1,33333...
3
8
 1,60000
5
1,3330
1,33340
Ordem :
4 3 8
1,333   1,3334  1, 4  1 
3 5 5

5. Um lago continha uma população com P peixes. Ocorreu uma forte chuva, que acabou
despejando uma grande quantidade de lixo no lago, acarretando na morte de 28%
desses peixes. A Secretaria de Meio Ambiente local, preocupando-se com a baixa na
quantidade de peixes no lago, aumentou em 45% a quantidade de peixes existentes no
lago após a chuva, divulgando entre a população local essa informação. Os pescadores,
animados com a notícia, intensificaram a pesca, provocando uma baixa de 15% nesta
população. A população final de peixes no lago, após todas estas ocorrências, é maior
ou menor do que a original? Em quantos por cento?

Resolução:

Chuva: P – 0,28P = 0,72P

Ação da SMA: 0,72P + 0,45*0,72P=1,044P

Pesca: 1,044P – 0,15*1,044P = 0,8874P = 88,74% de P

Logo, a população final é menor que a inicial, a redução foi de 100% - 88,74% = 11,26%

6. Leia o texto a seguir:

“Os grãos de pólen (que carregam os gametas masculinos) são um truque evolutivo da maior importância no reino
vegetal, pois permitem que as plantas tenham relações sexuais à distância. Os paleobotânicos acreditam que o
seu aparecimento há 375 a.C., altura em que terá ocorrido também a primeira polinização, foi um dos segredos
do sucesso das gimnospérmicas e das angiospérmicas em meio terrestre.

Existem cerca de 300 mil tipos diferentes de grãos de pólen, mais ou menos o mesmo número de espécies de
plantas que os produzem: os minúsculos grãos funcionam como uma impressão digital dos vegetais, pois cada
uma possui o seu padrão específico. Ao observá-los através de um microscópio, verifica-se que são
extraordinárias obras de arte, com uma infinidade de formas, texturas e cores que mais parecem criadas pela
ficção científica do que pela seleção natural. Convém não esquecer que falamos de estruturas do tamanho de
partículas de poeira, que medem entre cinco e 300 milésimos de milímetro (os grãos de pólen de miosótis
encontram-se entre os mais pequenos que se conhecem, enquanto os de abóbora estão entre os maiores). Isto
permite que sejam levados pela mais leve brisa e, em alguns casos, cheguem a atravessar continentes e oceanos
ou surjam, inclusivamente, na estratosfera.

Devido às suas dimensões microscópicas, os grãos de pólen são produzidos em quantidades cósmicas. Por
exemplo, um simples amentilho (várias flores agrupadas) de vidoeiro produz cerca de cinco milhões de grãos.
Como um único vidoeiro pode ter vários milhares de amentilhos, fica-se com uma ideia da quantidade de pólen
que é libertado por uma única árvore. É por isso que, por mais limpo que pareça o ar que nos rodeia, está sempre
cheio de pólen. No preciso momento em que lê este artigo, pode haver alguns grãos pequeníssimos a pousarem
nas suas mãos, na revista ou nos móveis ao seu redor, ou, pior ainda, a serem inalados para o interior das suas
vias respiratórias (os alérgicos sabem-no bem), sem que se aperceba desse fato.

A quantidade imensa de pólen libertada no ar, onde circula soprado pelo vento, é uma estratégia para garantir
que pelo menos alguns dos grãos consigam pousar no local certo: o estigma de uma flor da sua espécie (que
costuma ter uma localização proeminente, de modo a facilitar a captação dos grãos de pólen).

A secreção viscosa e açucarada produzida pelo estigma facilita a aderência do grão de pólen e dá-lhe a humidade
necessária para germinar e começar a desenvolver o tubo polínico, que irá transportar os anterozoides até ao
óvulo, onde a fecundação se processa. Ao consumar-se a união entre o anterozoide e a oosfera, o óvulo irá sofrer
alterações que culminarão na formação da semente, a qual representa a próxima geração e serve como o principal
meio através do qual as plantas se perpetuam e se propagam. Entretanto, o ovário, ao seu redor, também se
modificará, de modo a desenvolver o fruto que irá protegê-la. Assim se explica, de modo resumido, a reprodução
sexuada nas angiospérmicas”

Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&task=view&id=2538

Agora, responda com cuidado às perguntas propostas, justificando sempre as suas


respostas!

a) Quantos grãos de pólen existem em uma plantação que tem 20 hectares


plantados de vidoeiros, sendo que cada vidoeiro ocupa uma região de 2,5 metros
quadrados e tem cerca de 12000 amentilhos na época da florada?

Vidoeiro e Amentilho do vidoeiro


Resposta: 5 000 000 x 12 000 x (20 x 10 000)/2,5 = 4,8 x 1015 grãos

b) Se um grão de pólen de formato esférico tem cerca de 250 milésimos de


milímetro de diâmetro, quantos grãos de pólen cabem em uma caixa de formato
cúbico com 1 cm de aresta? Considere que o volume da esfera é igual a
aproximadamente 4,19r3, onde r é o raio da esfera, e considere que não ficam
espaços vazios na caixa, ou seja, todos os grãos de pólen se ajustam
perfeitamente uns aos outros. Dê a sua resposta em notação científica.

Resposta:

250 milésimos de milímetro = 0,250 mm

1 cm = 10 mm

Vcaixa = 1 cm3 = 103 = 1000 mm3

Vgrão = 4,19 x (0,250/2)3 = 8,183 x 10-3 mm3 aproximadamente.

Quantidade de grãos que cabem na caixa: 1000 / (8,183 x 10-3) = 1,22 x 105 grãos
aproximadamente.

7. Considere:

Determine e ordene, do menor para o maior, os valores de 𝛼, 𝛽 𝑒 𝛾.

Resposta:

7(9  ( 8)) 7
 
4  (8) 12
9  (8) 1 1
  
4 4 2
2.9  3.4 18  12 6 2
   
9 9 9 3
7 1 6 2 8
 ;   ;  
12 2 12 3 12
  

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