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 Ortografia (acentuação, emprego de letras e semântica) e Formação de

palavras

1. Assinale a opção em que a palavra destacada foi corretamente acentuada.


a) Devemos procurar apôio uns com os outros.
b) Manteve o braço na tipóia durante toda a manobra.
c) Nem todos os heróis de guerra foram condecorados.
d) Não convêm levar as crianças para a desta na praia.
e) Os meninos abandonados foram conduzidos ao Juízado.

2. “... têm um papel a desempenhar aí.” A forma verbal têm aparece acentuada
graficamente com acento circunflexo pela mesma razão de uma das palavras a seguir.
Qual?
a) pôde
b) pôr
c) contém
d) vê
e) vêm

3. As palavras que compõem o léxico da língua portuguesa recebem ou não acento de


acordo com a tonicidade das suas sílabas, assim, as regras de acentuação da língua
portuguesa são amplas e rígidas e estabelecem quais as palavras que serão ou não
acentuadas. Sobre a acentuação gráfica, marque a opção correta a seguir:
a) As palavras ‘contará’, ‘também’ e ‘além’, são acentuadas pela mesma regra
gramatical.
b) Não são acentuadas pela mesma regra as palavras ‘começará’, ‘terá’ e ‘contará’.
c) São acentuas pela mesma regra as palavras ‘mês’, ‘até’ e ‘através’.
d) As palavras ‘próximo’, ‘câmeras’ e ‘películas’, são acentuadas pela mesma regra
gramatical.
e) As palavras ‘mês’, ‘nós’ e ‘mídias’, são acentuadas pela mesma regra.

4. As palavras que se acentuam pela mesma regra de “prévia” e “até”,


respectivamente, são:

a) raízes e só.
b) inútil e baú.
c) infindáveis e você.
d) idéia e sofá.
e) hífen e saída.

5. Marque a palavra do texto que foi acentuada segundo a mesma regra da destacada
em: “Depois de esmiuçar o impacto do cigarro na SAÚDE de quem fuma...”.
a) vício
b) país
c) índice
d) fácil
e) média

6. Que palavra foi formada pelo mesmo processo que o vocábulo “couve-flor”?
a) Malmequer.
b) Embora.
c) Burocracia.
d) Anglicismo.
e) Circumpolar.
7. Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação
numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência
numérica encontrada:

( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese

a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6
d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6

8. A intolerância se encontra em todas as instâncias, e os motivos variam e são


incontáveis.[...]
Os elementos destacados nas três palavras desse trecho têm semelhante função
morfológica e de sentido,
a) na primeira e na segunda palavra, apenas.
b) na primeira e na terceira palavra, somente.
c) na segunda e na terceira palavra.
d) igualmente nas três palavras.

9. O vocábulo “anestesia”, em sua estrutura, apresenta um prefixo, que também se


encontra na palavra:
a) anatomia
b) anômalo
c) abscesso
d) análise

10. A alternativa em que os vocábulos apresentam sufixos de significação diferente


é:
a) ativistas /progressistas
b) discriminação / ampliação
c) marxista / feminista
d) jurídico / democrático
e) companheiro / financeiro

11. Em que opção o termo destacado foi grafado corretamente?


a) POR QUÊ você não foi à escola ontem à tarde?
b) Você não lhe enviou uma resposta mais adequada PORQUÊ?
c) A estrada estava escura POR QUE já era noite.
d) Não entendo POR QUE os livros não estão nas prateleiras.
e) Nunca se soube o real PORQUE do que aconteceu ali.
12. Leia as orações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche
correta e respectivamente as lacunas.
1. __________ você vai com tanta pressa?
2. Não sei __________ você mora.
3. A câmara reuniu-se em __________ extraordinária.
4. Lemos a notícia na __________ de esportes.
5. __________ de jogar futebol, preferimos ir ao cinema.
a) onde/ onde/ seção/ sessão/ ao invés
b) aonde/ onde/ sessão/ seção/ em vez
c) onde/ aonde/ seção/ sessão/ em vez
d) aonde/ onde/ seção/ sessão/ ao invés

13. Leia as orações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche


correta e respectivamente as lacunas.
1. Não conseguia entender o __________ de tanta agressividade.
2. Estava com um __________ pressentimento.
3. Ele saiu cedo __________ de poder chegar a tempo.
4. __________ de uma semana, discutíamos uma melhor saída para o caso.
a) porquê/ mal/ a fim/ há cerca
b) porque/ mau/ afim/ acerca
c) porquê/ mau/ a fim/ há cerca
d) porque/ mal/ afim/ acerca

14. A grafia de todas as palavras está correta em:


a) O organizador do consorcio foi flaglado numa operação ilegal.
b) A inveja não condis com o perfil de quem pretende ser chefe de sessão.
c) Ele nunca responde na hora, remoi em casa todos os seus recentimentos.
d) No caso de inssolvência, a empresa terá seus bens empenhorados.
e) A curva inflacionária é ascendente, mas há indícios de que em breve declinará.

15. A alternativa em que todas as palavras se completam com a mesma letra é:


a) Ami_toso, e_tagnar, e_trangeiro.
b) Trou_emos, e_pairecer, má_imo.
c) Anali_ar, oficiali_ar, valori_ar.
d) Ine_gotável, te_to,e_pensas.
e) Qui_ermos, fi_emos, pu_emos.

 Classes Gramaticais

1. No trecho do Texto I “de coisas que deveria esquecer”, a palavra destacada


pode ser substituída, mantendo-se o significado e respeitando-se a norma-padrão, por
a) as quais
b) às quais
c) das quais
d) cujas
e) onde

2. O seguinte par de particípios destacados está empregado de acordo com a norma-


padrão:
a) Ela já havia pagado a conta, quando aconteceu o assalto. O livro tinha sido pago
com cartão de crédito.
b) Todos tinham chegado, quando a homenagem ao aniversariante começou. A festa
chegava ao fim, mas muitos dos convidados ainda não tinham chego.
c) Os funcionários tinham trazido o material necessário ao evento com antecedência.
O bandido foi trago à presença das vítimas, quando cheguei.
d) Todos tinham ficado boquiabertos com o ocorrido. A família tinha fico reunida em
casa, quando houve fortes chuvas.
e) Um grupo de amigos havia comprado o imóvel, para instalar nele um negócio. As
crianças já tinham compro doces para o lanche, quando trouxeram-lhe sanduíches.

3. O substantivo seleção admite apenas uma forma de plural. Entre os apresentados a


seguir, o substantivo que também só admite uma forma para o plural é:

a) refrão.
b) cidadão.
c) verão.
d) corrimão.
e) ancião.

4. Qual vocábulo se flexiona em número pela mesma justificativa que “salva-vidas”?

a) Guarda-municipal.
b) Beija-flor.
c) Salário-mínimo.
d) Segunda-feira.
e) Navio-escola.

5. Dentre as palavras assinaladas, a que NÃO pertence à mesma função gramatical


das demais é:

a) “... uma vida inteiramente dedicada ao estudo...”


b) “... minha permanente observação ...”
c) “... estão profundamente vinculados ...”
d) “... magistralmente descrito ...”
e) “Dessa forma, certamente agiriam ...”

6. A classificação que NÃO corresponde à palavra em destaque é


a) “...até o clarear do dia,” – substantivo
b) “...era serviço de mulher.” – locução adjetiva
c) “...sabiam que não era fácil assim o seu trabalho,” – conjunção
d) “de noite bem dormida,” – adjetivo
e) “diriam do esforço, da resistência contra o frio e o sono.” – preposição

7. Em qual das frases abaixo as palavras em destaque pertencem à mesma classe


gramatical?
a) “Alguns amigos mais velhos sorriem” – Os mais velhos sorriem.
b) “e dizem que é isso mesmo” – Eu quero aquela mesma.
c) “troco o nome das pessoas” – O caixa não deu o meu troco.
d) “Nunca sei onde largo objetos de uso” – Ontem estive no Largo do Estácio.
e) “tais objetos, embora inanimados, têm”– Vou embora amanhã.

7. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a classe


gramatical a que pertencem as palavras destacadas no trecho abaixo.

“No entanto, quando o fôlego NÃO resiste A dois ou três LANCES de escada, o
coração bate acelerado na maior parte do tempo e, até durante o sono, a pressão
ARTERIAL chega às alturas, pode ser tarde demais.”

a) conjunção – artigo – verbo – adjetivo.


b) preposição – artigo – verbo – substantivo.
c) conjunção – preposição – adjetivo – adjetivo.
d) advérbio – artigo – adjetivo – substantivo.
e) advérbio – preposição – substantivo – adjetivo.

8. A expressão “hei de sair vitorioso” pode ser substituída sem alteração de


sentido por
a) sairei vitorioso
b) podia sair vitorioso
c) talvez saia vitorioso
d) gostaria de sair vitorioso
e) quem sabe eu possa sair vitorioso

10. Na palavra destacada na passagem “O não marca...” ocorre, morfologicamente,


uma
a) adverbialização.
b) substantivação.
c) quantificação.
d) adjetivação.
e) pronominalização.

 Colocação Pronominal

1. O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por
um gramático nos textos abaixo.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada,
ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São
Paulo: Nacional, 1980.)

Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que
ambos:
a) Condenam essa regra gramatical.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.

2. O texto adiante é um trecho da crônica De homens e mulheres, de Elaine


Tavares, publicada na edição n° 535, do Jornal semanal BRASIL DE FATO (de 30 de
maio a 05 de junho de 2013). Leia-o, cuidadosamente, e responda a questão proposta.
“Desde pequenina circulo pelo universo masculino, mundo secreto, cheio de
surpreendentes mistérios, sempre a me (1) atrair. Mas não o suficiente para desvendá-
los (2), uma vez que, assim, perderiam beleza. Minha (3) opção foi despejar neles
minha mulheridade em diálogo amoroso. Nunca pensei em competição ou igualdade.
Não creio que sejamos iguais, homens e mulheres. Nosso mundo úmido também tem
seus deliciosos mistérios, que (4) jamais poderão ser conhecidos pelo homem. São
perspectivas diferentes e absurdamente belas, cada uma com suas (5)
especificidades. (...).”
Assinale a alternativa que relaciona corretamente a classificação e colocação dos
pronomes sublinhados e numerados no texto:
a) (1) pronome pessoal oblíquo átono em próclise; (2) pronome pessoal oblíquo átono
em ênclise; (3) pronome possessivo; (4) pronome relativo; (5) pronome possessivo.
b) (1) pronome pessoal oblíquo tônico em mesóclise; (2) pronome pessoal oblíquo
átono em próclise; (3) pronome possessivo; (4) pronome demonstrativo; (5) pronome
possessivo.
c) (1) pronome pessoal oblíquo tônico em ênclise; (2) pronome pessoal oblíquo tônico
em mesóclise; (3) pronome possessivo; (4) pronome demonstrativo; (5) pronome
possessivo.
d) (1) pronome pessoal reto em próclise; (2) pronome pessoal oblíquo átono em
ênclise; (3) pronome
possessivo; (4) pronome demonstrativo; (5) pronome possessivo.
e) (1) pronome pessoal reto em mesóclise; (2) pronome pessoal oblíquo átono em
próclise; (3) pronome possessivo; (4) pronome demonstrativo; (5) pronome indefinido.

3. Dentre os exemplos abaixo, aquele em que a substituição da expressão grifada


por um pronome está feita de modo INCORRETO é:
a) “... encaminha o e-mail...” - encaminha-o.
b) “... envia [...] ao remetente,” - envia-lhe.
c) “... comunicam a quem está...” - comunicam-lhe.
d) “avise à pessoa...” - avise-a.
e) “não deixe o remetente...” - não o deixe.

4. O pronome em destaque está adequadamente colocado, quanto à norma-


padrão, em:
a) O rapaz se mostrou feliz com o troco generoso.
b) Sentirá-se feliz aquele que tiver um trabalho digno.
c) O engraxate não queixou-se do calor.
d) Nunca observou-se tanta compaixão naquele homem.
e) Se sentiu envergonhado com a cena o escritor.

5. Assinale a opção em que o emprego do pronome oblíquo átono está de acordo com
a norma padrão.
a) Faz bastante tempo que não lhe vejo.
b) Quando encontrei-lhe, estava em paz.
c) Teria enganado-me facilmente sem sua ajuda.
d) Em se tratando de futebol, abstenho-me.
e) O tenho em grande conta, meu amigo.

 Concordâncias Verbal e Nominal

1. A concordância do verbo em destaque está adequada à norma-padrão em:


a) A agricultura de famílias cria estratégias capazes de melhorar a realidade dos
produtores.
b) O agricultor, assessorado pelos órgãos responsáveis, são mais bem atendidos.
c) A predominância de mão de obra familiar apresentam um papel relevante para o
desenvolvimento do país.
d) Os empreendimentos rurais desenvolvidos em estabelecimento rural compreende
papel relevante para o desenvolvimento do país.
e) A geração de empregos e de rendas promovem a permanência do homem no
campo.

2. A concordância do verbo destacado obedece ao que determina a norma-padrão da


Língua Portuguesa em:
a) O financiamento de imóveis populares a baixo custo caracterizam a missão social
dos bancos estatais.
b) Necessitam-se de muitas iniciativas para ampliar a informatização do acesso
bancário de modo a aumentar sua eficiência.
c) A criação de moedas digitais que tem ocorrido na internet devem provocar
relevantes mudanças sociais.
d) A política de desenvolvimento social das comunidades carentes podem promover
melhorias na vida de sua população.
e) Na última década, criaram-se muitas oportunidades de negociação para
consumidores endividados.

3.
No trecho “Criam-se ferramentas inovadoras de alfabetização, por exemplo, em
comunidades, em favelas, em lugares onde os moradores não têm acesso a uma
livraria ou biblioteca.
” (. 89-93), o verbo criar foi utilizado no plural para adequar-se às exigências da
norma-padrão da Língua Portuguesa.
O verbo destacado abaixo foi utilizado adequadamente no plural em:
a) Com o desenvolvimento da internet, delegam-se aos países produtores de
conteúdo a missão de estabelecer as características da nova cultura de massas.
b) Nos países em desenvolvimento, assistem-se a inúmeros programas de
popularização do acesso aos meios de comunicação digital.
c) Nos filmes de ficção científica do século XX, previam-se inúmeras sociedades
comandadas pelos computadores superpoderosos.
d) Para evitar a manipulação das redes sociais nessa era de globalização,
necessitam-se de leis severas de utilização da internet.
e) Para conquistar posição de vanguarda na atual guerra cultural, obedecem-se aos
princípios básicos de criatividade e inovação tecnológica.

4. Que frase está de acordo com a norma-padrão, no que concerne à concordância?


a) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos engraçados com o tio.
b) Cada um dos objetos do narrador cismam de atormentá-lo.
c) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei minhas chaves.
d) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio distraído.
e) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e eu.

5. Assinale a frase em que a concordância verbal está INCORRETA.


a) Felizmente, a supervisora colhe as informações.
b) Todas as pessoas aprovadas começam a trabalhar.
c) O grupo de recenseadores recebe instruções.
d) O candidato a recenseador faz as provas.
e) Os funcionários do grupo aprende a entrevistar

6. O período cujo verbo está usado de modo adequado à norma-padrão é:


a) Haviam muitas antenas naquela paisagem.
b) Existe nos tempos de hoje, tecnologias impressionantes.
c) Chegou, depois de muito tempo de espera, meios para disfarçar antenas.
d) Somente 4% das pessoas reconhece as antenas para celular disfarçadas.
e) Surgem, a todo momento, invenções que não pensávamos ser possíveis.
7. A palavra destacada apresenta a concordância nominal de acordo com a norma-
padrão da Língua Portuguesa em:
a) Várias agências bancárias estão implementando a biometria, nos caixas eletrônicos,
baseados nas características físicas dos clientes.
b) O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas virtuais, ocorridas nos
últimos anos, oferecem aos usuários conectados experiências prazerosas.
c) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos representa um dos
elementos mais importantes e característicos na área financeira do século XX.
d) A construção estratégica de curto e médio prazos, compatível com os padrões de
competitividade do mercado bancário, tornou os mecanismos de prevenção mais
eficientes.
e) As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcionários são característicos
da rede bancária na atualidade.

8. Quanto à concordância nominal, preencha as lacunas das frases:


(I) Era talvez meio-dia e …………………..quando fora preso.
(II) Decepção é …………………………para fortalecer o sentimento patriótico.
(III) Apesar da superpopulação do alojamento, havia
acomodações………………………..para os homens.
(IV) Os documentos dos candidatos seguiram………………………. às fichas de
inscrição.
(V) As fisionomias dos homens eram as mais desoladas ………………………..naquele
cortejo.
a) meia – bom – bastantes – anexos – possíveis
b) meio – bom – bastantes – anexo – possíveis
c) meia – boa – bastante – anexo – possível
d) meio – boa – bastante – anexos – possível
e) meia – bom – bastantes – anexo – possível

9. (Entrada é ……………, mas a permanência é ………….


a) permitida – proibida
b) permitido – proibido
c) permitida – proibido
d) permitido – proibido
e) permitido – proibida

10. Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta:


a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro.
b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.
c) Ela ficou meia preocupada com a notícia.
d) Muito obrigada, querido, falou me emocionada.
e) Anexo, remeto lhes nossas últimas fotografias.

Bônus (Julgue Correta ou Incorreta cada uma das afirmativas abaixo)


I. A oração “Trata-se de procedimento invasivo” permanece sintaticamente correta
se reescrita da seguinte forma: Tratam-se de procedimentos invasivos.

II. Não há personagem mais criticado na sociedade contemporânea do que o


político. Caso o termo personagem estivesse empregado no plural, a forma verbal há
deveria ser substituída pela forma na 3ª pessoa do plural.

 Regências Verbal e Nominal


1. De acordo com as regras de regência verbal estabelecidas pela norma-padrão da
Língua Portuguesa, o elemento destacado está adequadamente empregado em:
a) Os inadimplentes infringem aos regulamentos estabelecidos pelas financeiras ao
deixar de cumprir os prazos dos empréstimos.
b) Os comerciantes elogiaram aos bancos às medidas tomadas a favor de seus
empreendimentos.
c) Vários executivos procuram realizar cursos de especialização porque cobiçam aos
estágios mais avançados da carreira.
d) Os funcionários mais graduados das grandes empresas aspiram aos melhores
cargos tendo em vista o aumento de seu poder aquisitivo.
e) Algumas grandes empresas responsáveis pelas redes sociais ludibriam aos
princípios estabelecidos por lei ao permitir postagens agressivas.

2. A combinação do pronome relativo com a preposição exigida pelo verbo em


destaque está de acordo com a norma-padrão em:
a) Os elevadores modernos em que se refere o texto possuem música ambiente.
b) Os elevadores antigos com que nos lembramos ainda possuíam portas
pantográficas.
c) Os termos de que se limita a maioria dos ascensoristas são ‘sobe’ e ‘desce’.
d) A profissão pela qual trata o Texto II é uma das mais tediosas.
e) O ascensorista de quem se fala no texto parece sempre bem-humorado.

3. No par de frases abaixo, os usos das preposições nas expressões estão de acordo
com a norma-padrão em:
a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúde
b) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas as memórias do passado
c) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilidade com trabalhos manuais
d) Suas ideias não estão compatíveis com os meus interesses – Suas ideias são
incompatíveis a os meus interesses
e) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhecer a Europa

4. O período em que a palavra em destaque respeita a regência verbal conforme a


norma-padrão é:
a) Os jogadores não abraçaram à causa dos torcedores: vencer a competição.
b) O goleiro ajudou ao time quando defendeu o pênalti.
c) A população custou com se habituar aos turistas.
d) Esquecemos das lições que aprendemos antes.
e) Lembrar os erros só pode interessar aos adversários.

5. A frase em que o verbo andar apresenta as mesmas características sintáticas e de


sentido que ocorrem nas expressões “ando um pouco distraído” e “ando meio
desligado” é:
a) Ando depressa demais.
b) Há carros que andam a 300 km por hora.
c) Eu tenho andado com muita sede nestes dias.
d) Há aves que andam, além de voarem.
e) Para me exercitar, prefiro andar a correr.

6. Leia o poema Pneumotórax, publicado por Manuel Bandeira, em 1930, no livro


Libertinagem, e responda a questão proposta:
Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispnéia, suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
- Diga trinta e três.
- Trinta e três, trinta e três... trinta e três.
- Respire...
.....................................................................
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

Quanto à regência, é correto afirmar que os verbos sublinhados no poema são


respectivamente:
a) Transitivo direto, transitivo indireto.
b) Intransitivo, transitivo direto.
c) Transitivo indireto, transitivo direto.
d) Transitivo direto, transitivo direto.
e) Transitivo indireto, transitivo indireto.
7. Apenas uma das frases abaixo está de acordo com a norma culta da língua no que
diz respeito à regência verbal. Assinale-a.
a) De repente, ele se lembrou do medicamento.
b) Ele aspirava ao ar perfumado do ambiente.
c) Os médicos assistiam o espetáculo na sala de espera.
d) Chegamos no ambulatório no horário marcado.
e) Eles preferiam trabalhar à noite do que durante o dia.
8. No trecho “Entre 1946 e 1953, a imprensa teve um papel importante nas
discussões, com a participação de jornais e revistas das mais variadas tendências e
estilos”, do TEXTO 3, a preposição de é marca de:
a) regência verbal.
b) regência nominal.
c) concordância verbal.
d) concordância nominal.
e) concordância verbo-nominal.

9. Considere os períodos abaixo.


I. Meu filho namora uma moça muito bonita.
II. Eu não simpatizo com aquele rapaz.
A regência está correta em
a) Somente I
b) Somente II
c) I e II
d) Nenhuma

10. No período “Com o passar dos anos, nem mesmo eu ENTENDIA a minha letra.”, o
verbo ENTENDER possui a mesma regência que o verbo presente na alternativa:
a) A informação desencontrada não agradou ao cliente.
b) O juiz procederá ao julgamento quando a mídia chegar.
c) Aquele atleta atingiu o auge da carreira bastante jovem.
d) Esqueceu-se de como fazer para usar a calculadora.
e) No supermercado, a mocinha desobedeceu ao gerente.

 Crase
1. Os trechos à esquerda foram retirados do Texto I, e as expressões em destaque
foram substituídas por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal
indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão é:
a) “dei com o bichinho ali mesmo” – dei com à boneca ali mesmo
b) “confidenciei a um amigo” – confidenciei à amiga
c) “põem o guarda-chuva na cama” – põem à colcha na cama
d) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” – Contou-me ainda à sobrinha do
monstro
e) “se achar o cigarro.” – se achar à cigarrilha

2. O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo com a


norma-padrão é:
a) Começou à chover torrencialmente.
b) Vamos encontrar-nos às três horas.
c) Meu carro foi comprado à prazo.
d) O avião parte daqui à duas horas.
e) Ontem fui à uma apresentação de dança.

3. A opção que está redigida de acordo com a norma culta é:

a) Daqui à 3 ou 4 anos comprarei um carro.


b) Os habitantes do planeta devem ter preocupações referentes à ecologia.
c) A maior preocupação das empresas é à quem doar os computadores.
d) Fatos que ocorreram a uma década, não mais nos preocupam.
e) Os alunos vão à uma aula de ecologia na Amazônia.

4. O vocábulo a deveria estar grafado com o acento indicativo de crase em:

a) Quem se preocupa com a água ajuda o planeta.


b) O texto se refere a possibilidade de escassez de água.
c) É centro das pesquisas dos ecologistas a preservação da água.
d) Muitos acreditam que a abundância pode levar ao desperdício.
e) Daqui a vários anos, talvez a água seja um problema.

5. A transformação da escola em espaço aberto ___novas estratégias tecnológicas


certamente vai deixá-la ___ par do que é mais adequado ___ formação cidadã.
A sequência que preenche corretamente as lacunas da frase acima é

a) a – a – à
b) à – a – à
c) à – a – a
d) as – a – à
e) as – a – a

6. Julgue os itens a seguir quanto ao emprego do acento grave nas frases


apresentadas:
I. Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional
pretendida pela bancada oposicionista.
II. A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas.
5. Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz.
6. A globalização financeira, associada à melhores instituições e à estabilidade
macroeconômica, contribui para elevar a taxa de investimento do Brasil.

Estão certos apenas os itens


a) I, II
b) I, III
c) I, IV
d) II, IV
e) III, IV

7. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços da frase


abaixo.
Aqueles que se propõem ___ abandonar o vício são submetidos ___ terapias e
contam com ___ ajuda de profissionais especializados.
a) a – à – a
b) à – à – a
c) a – a – à
d) a – à – à
e) a –a – a

8. “... e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho à custa do suor alheio.” (§6)
O acento indicativo da crase no fragmento acima foi empregado corretamente. Das
alterações feitas na redação do fragmento, é facultativo empregar o acento indicativo
da crase em:
a) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho essencial à qualidade do cromo.
b) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho indispensável à sua origem italiana.
c) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho adequado à condição de sapato
importado.
d) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho igual àquele que lustrava a testa do
engraxate.
e) e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho semelhante à dor de uma lágrima
salgada.

9. De acordo com a norma padrão, é correto introduzir o complemento por “à”,


com acento grave indicando a crase, caso na oração “ e se submeter aos soberanos
espanhóis” (3º parágrafo) o termo em destaque seja substituído por:
a) à uma lei estrangeira
b) à nova regra imposta
c) à qualquer regulamento
d) à outro imperador
e) à seu chefe autoritário

10. Leia o trecho abaixo, adaptado – sem as marcações de crase – de matéria


publicada na Revista CARTA CAPITAL (Ano XVIII. N° 750, de 29 de maio de 2013, e
responda a questão proposta:

A pobreza leva a loucura


Estudos estabelecem relação direta entre a desigualdade social e a incidência de
doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século XIX, Charlie Chaplin viveu
uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio mental de sua mãe em meio a
miséria. Embora evidências recentes sugiram que a “loucura” de Hannah Chaplin
tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo registrou em sua autobiografia
que os problemas mentais da matriarca decorreram do fato de ela passar fome para
alimentar os filhos.

Marque a alternativa em que ocorre, em todos os casos, o emprego correto da crase:


a) A pobreza leva a loucura. Estudos estabelecem relação direta entre a desigualdade
social e à incidência de doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século
XIX, Charlie Chaplin viveu uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio
mental de sua mãe em meio à miséria. Embora evidências recentes sugiram que a
“loucura” de Hannah Chaplin tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo
registrou em sua autobiografia que os problemas mentais da matriarca decorreram do
fato de ela passar fome para alimentar os filhos.
b) A pobreza leva à loucura. Estudos estabelecem relação direta entre à desigualdade
social e a incidência de doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século
XIX, Charlie Chaplin viveu uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio
mental de sua mãe em meio à miséria. Embora evidências recentes sugiram que a
“loucura” de Hannah Chaplin tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo
registrou em sua autobiografia que os problemas mentais da matriarca decorreram do
fato de ela passar fome para alimentar os filhos.
c) A pobreza leva a loucura. Estudos estabelecem relação direta entre à desigualdade
social e à incidência de doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século
XIX, Charlie Chaplin viveu uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio
mental de sua mãe em meio à miséria. Embora evidências recentes sugiram que a
“loucura” de Hannah Chaplin tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo
registrou em sua autobiografia que os problemas mentais da matriarca decorreram do
fato de ela passar fome para alimentar os filhos.
d) A pobreza leva a loucura. Estudos estabelecem relação direta entre a desigualdade
social e a incidência de doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século
XIX, Charlie Chaplin viveu uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio
mental de sua mãe em meio a miséria. Embora evidências recentes sugiram que à
“loucura” de Hannah Chaplin tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo
registrou em sua autobiografia que os problemas mentais da matriarca decorreram do
fato de ela passar fome para alimentar os filhos.
e) A pobreza leva à loucura. Estudos estabelecem relação direta entre a desigualdade
social e a incidência de doenças mentais nos desassistidos. Na Londres do século
XIX, Charlie Chaplin viveu uma infância atormentada pela pobreza e pelo declínio
mental de sua mãe em meio à miséria. Embora evidências recentes sugiram que a
“loucura” de Hannah Chaplin tenha sido causada pela sífilis, o ícone do cinema mudo
registrou em sua autobiografia que os problemas mentais da matriarca decorreram do
fato de ela passar fome para alimentar os filhos.

 Pontuação

1. CESGRANRIO / BB / 2014 Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho


do Texto I “e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está
ficando tarde’.” Esse sinal é empregado com a mesma função em:
a) “não é distração: é memória fraca mesmo”
b) “para me atormentar: eles se escondem”

c) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves”
d) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”
e) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identificando”

2. Indique a opção sem erros de pontuação, de grafia de palavras e de


acentuação.
a) O setor de cana está em franca expansão. A expectativa do Ministério da Agricultura
é de que a produção cresça 11,2%, passando a 527,98 milhões de toneladas na
próxima safra.
b) O setor de cana está em franca expansão. A expectativa do Ministerio da
Agricultura, é de que a produção cresça 11,2%, passando a 527,98 milhões de
toneladas na próxima safra.
c) O setor de cana está em franca expansão. A espectativa do Ministério da Agricultura
é de que a produção cresça 11,2%, passando a 527,98 milhões de toneladas, na
próxima safra.
d) O setor de cana está em franca espansão. A espectativa do Ministério da Agricultura
é de que a produção, cresça 11,2%, passando a 527,98 milhões de toneladas na
próxima safra.
e) O setor de cana está em franca espansão. A espectativa do Ministério da
Agricultura, é de que a produção cresça 11,2%, passando a 527,98 milhões de
toneladas na próxima safra.

3. A retirada da vírgula só NÃO modifica o sentido de uma das sentenças abaixo.


Qual?

a) O jornal entrevistou cientistas, políticos e agricultores.


b) Os profetas recebem apelidos pitorescos, de acordo com o método de observação.
c) Ontem conhecemos aquele profeta da chuva, que nasceu em Quixadá.
d) Erasmo, diz se vai chover no próximo mês.
e) Existem profetas dos animais, das águas e das estrelas.

4. Assinale a opção em que a justificativa do emprego da(s) vírgula(s) difere da dos


demais.

a) “Por trás dessa enorme energia,”.


b) “...o medo, que tanto pode ter efeito paralisante,”.
c) “No fundo,”.
d) “Nos dois casos,”.
e) “Muitas vezes,” .

5. Em “O psicólogo Timothy Butler, professor da Harvard Business School, acredita...”,


empregam-se as vírgulas para separar o(s)

a) juízo de valor do narrador.


b) adjunto adverbial deslocado.
c) aposto.
d) vocativo.
e) elementos de um sujeito composto.

6. Do trecho do Texto I “Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura
de banhos de mar” (. 1-2), a única reescritura que emprega adequadamente os sinais
de pontuação e não altera seu sentido original é:
a) Meu pai acreditava que, todos os anos, se devia fazer uma cura de banhos de mar.
b) Meu pai acreditava, que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar.
c) Meu pai acreditava que todos os anos, se devia fazer uma cura de banhos de mar.
d) Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer, uma cura de banhos de mar.
e) Meu pai, acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar.

7. No trecho (1), em destaque no TEXTO 6:


Desde junho, quando atingiu o pico de 115 dólares o barril, o preço do petróleo caiu
pela metade., as vírgulas foram empregadas:

a) corretamente para isolar uma oração subordinada adjetiva explicativa.


b) incorretamente, já que isola o sujeito do predicado da oração principal.
c) corretamente para isolar uma oração subordinada adverbial intercalada.
d) incorretamente, já que separa uma oração subordinada anteposta ao predicado.
e) corretamente, uma vez que seu uso é facultativo para isolar orações subordinadas.

8. A vírgula foi utilizada de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:


a) Nos últimos tempos, nota-se que bens de consumo como celulares e
computadores, que eram artigos de luxo estão ao alcance do povo, da maioria da
população.
b) É importante que, em todos os bairros das grandes e pequenas cidades a internet
seja considerada o principal meio de comunicação existente na atualidade.
c) As novas tecnologias da comunicação e da informação, já existem há algum tempo
e só nos últimos anos começaram a expandir e influenciar na vida da sociedade.
d) A internet não pode ser considerada uma ferramenta perfeita porque, se não for
utilizada corretamente, acarreta consequências prejudiciais às pessoas.
e) O prestígio da internet é tão grande que, se ela desaparecesse muitas pessoas
ficariam desempregadas pois empresas seriam fechadas.

9. Considere o período e as afirmações abaixo.

Segue anexo, a cópia do comprovante de pagamento.


I. A vírgula está incorreta.
II. Há um erro de concordância nominal.

Está correto o que se afirma em


a) Somente I
b) Somente II
c) I e II
d) Nenhuma

10. A pontuação está plenamente adequada na frase:


a) O cronista, diante da possibilidade de habitar uma ilha enumera uma série de
argumentos que a princípio, desqualificariam as supostas vantagens de um
insulamento; mas ao fim e ao cabo, convence-se de que, está na ilha, a última chance
de desfrutarmos nossa liberdade.
b) O cronista, diante da possibilidade de habitar uma ilha, enumera uma série de
argumentos que, a princípio, desqualificariam as supostas vantagens de um
insulamento, mas, ao fim e ao cabo, convence-se de que está na ilha a última chance
de desfrutarmos nossa liberdade.
c) O cronista diante da possibilidade, de habitar uma ilha, enumera uma série de
argumentos, que a princípio desqualificariam as supostas vantagens de um
insulamento, mas ao fim e ao cabo, convence-se de que está na ilha a última chance
de desfrutarmos nossa liberdade.
d) O cronista diante da possibilidade de habitar uma ilha enumera uma série de
argumentos, que a princípio, desqualificariam as supostas vantagens de um
insulamento; mas ao fim e ao cabo convence-se, de que está na ilha a última chance
de desfrutarmos nossa liberdade.
e) O cronista, diante da possibilidade de habitar uma ilha enumera uma série de
argumentos, que a princípio, desqualificariam as supostas vantagens de um
insulamento mas, ao fim e ao cabo convence-se de que está na ilha, a última chance
de desfrutarmos nossa liberdade.

 Períodos Coordenados

1. Dos períodos abaixo, o único que não é composto é:


a) “Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabricante ilustre, os Rosseti.”
b) “Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício”
c) “Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso.”
d) “O engraxate era gordo e estava com calor — o que me pareceu óbvio.”
e) “Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho humano, salgado como
lágrima.”

2. Qual palavra pode substituir a destacada em “Portanto, para aumentar a nossa


sabedoria,” sem que haja alteração de sentido, quanto à argumentação original?

a) Porquanto.
b) Contudo.
c) Entretanto.
d) Assim.
e) Conquanto.

3. Em “As visitas no hospital acontecem em média duas vezes por mês, mas o grupo
pretende expandir a periodicidade das visitas.”, o conectivo destacado só NÃO pode
ser substituído, devido a alterar o sentido original, por:

a) não obstante.
b) no entanto.
c) todavia.
d) contudo.
e) porquanto.

4. “Às vezes me perguntam o porquê dessa nossa quase obsessiva preocupação com
açudes: açude encheu, açude está seco, açude sangrou. Mas é isso mesmo: no
Nordeste, o açude é o núcleo, o coração da fazenda.”

A palavra ou a locução capaz de substituir os dois pontos na passagem acima, sem


alterar o sentido da frase, é:

a) porém.
b) porque.
c) embora.
d) entretanto.
e) ainda que.

5. “Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo.”. Por qual conector
a conjunção destacada acima pode ser substituída sem que haja alteração de sentido?

a) Logo.
b) Pois.
c) Entretanto.
d) Porquanto.
e) Quando.
6. A OMS adverte que esse problema duplo não é simplesmente de países ricos ou
pobres, mas está ligado ao grau de desenvolvimento de cada nação. Conjunções são
importantes mecanismos para estabelecer a coesão dos textos, indicando a relação de
sentido entre duas orações, por exemplo. No período acima, a conjunção “mas”
estabelece uma relação de sentido com a oração imediatamente anterior, expressando
uma ideia de:

a) adição.
b) causa.
c) finalidade.
d) proporção.
e) consequência.

7. “E eu sacudo as mãos molhadas de tempo, levando-as até aos olhos – as


minhas mãos de hoje, com que prendo a vida e a verdade desta hora.” A respeito do
trecho, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a
seguir.

I. A primeira oração tem valor aditivo.


II. O sujeito da última oração é indeterminado.
III. Sem prejuízo algum, poder-se-ia suprimir a preposição A de AOS OLHOS.

Está(estão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(a):


a) III
b) I
c) II E III
d) II
e) I E III

8. A predominância de orações e períodos coordenados no primeiro parágrafo do texto


a) torna a contextualização da narrativa mais dinâmica.
b) contribui para a dispersão das imagens apresentadas.
c) insere um tom de mistério aos acontecimentos relatados.
d) foca a atenção do leitor apenas ao calor que fazia no Rio.
e) gera um encadeamento entre cenas que se excluem.

 Períodos Subordinados

1. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro
extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um
fio de cabelo, DE FORMA QUE, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica,
elas criassem um campo que atraísse o CO2, acelerando sua redução em CO.” (2º §)
De acordo com o texto, a locução conjuntiva em caixa alta no fragmento transcrito
acima exprime o sentido de:
a) concessão.
b) consequência.
c) condição.
d) comparação.
e) causa.

2. “A sogra ideal é aquela que não mora tão perto “que possa vir de chinelos e nem tão
longe “que possa aparecer com as malas”. As orações “que possa vir de chinelos e
“que possa aparecer com as malas” expressam ideia de:
a) Causa.
b) Explicação.
c) Comparação.
d) Consequência.
e) Modo.

3. “Nenhuma moralidade pode fundar-se na autoridade, mesmo que a autoridade seja


divina”. (A. J. Ayer) A modificação inadequada da oração sublinhada é:
a) ainda que a autoridade seja divina.
b) apesar de a autoridade ser divina.
c) malgrado a autoridade seja divina.
d) sem que a autoridade seja divina.
e) embora a autoridade seja divina.

4. No último parágrafo do texto, a repetição da conjunção “Se”, no início de algumas


orações, representa uma ênfase ao valor semântico de:

Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto de nós, dos outros e da
vida, críticos o tempo todo, vendo só o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da
própria família. Dos amigos. Se formos os eternos acusadores, acabaremos com um
gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras e sentimentos. Se não
soubermos rir, se tivermos desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com a
cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos e intervenções para
manter ou recuperar a “beleza”. A alma tem suas dores, e para se curar necessita de
projetos e afetos. Precisa acreditar em alguma coisa.

a) concessão
b) causa
c) condição
d) conformidade
e) consequência

5. Em “Embora haja alimentos em quantidade suficiente, as estatísticas continuam a


demonstrar...”, a oração em destaque guarda, com o restante do período, a mesma
relação presente em:
a) Optaremos por alimentos mais baratos, contanto que estejam dentro da validade.
b) Vamos fazer uma refeição leve, até porque almoçamos bem.
c) Acondicione os alimentos corretamente, de maneira que não se estraguem.
d) Os pratos pareciam apetitosos, se bem que fossem exóticos.

6. “A língua é a nacionalidade do pensamento como a pátria é a nacionalidade do


povo.” – José de Alencar. Assinale a opção em que a reescritura do período acima
mantém o seu sentido original.
a) A língua é a nacionalidade do pensamento, PORTANTO a pátria é a nacionalidade
do povo.
b) A língua é a nacionalidade do pensamento, AGORA QUE a pátria é a nacionalidade
do povo.
c) A língua é a nacionalidade do pensamento, VISTO QUE a pátria é a nacionalidade
do povo.
d) A língua é a nacionalidade do pensamento, POIS a pátria é a nacionalidade do
povo.
e) A língua é a nacionalidade do pensamento, DO MESMO MODO QUE a pátria é a
nacionalidade do povo.
7. Qual a relação estabelecida pela conjunção sublinhada na frase “Caso tenha
dúvida, levante a mão.”?
a) causa
b) condição
c) comparação
d) consequência
e) conformidade

8. Assinale a opção que pode substituir a palavra destacada em: “O tempo já foi
elástico, esticava-se SEGUNDO a vontade de quem dispunha dele.” sem alteração de
sentido.
a) embora
b) apesar de
c) entretanto
d) contanto
e) conforme

9. “Em excesso, a bebida está associada a danos nas regiões cerebrais ligadas à
memória e ao aprendizado”; o segmento em excesso traz a ideia de:
a) condição;
b) tempo;
c) comparação;
d) conformidade;
e) finalidade.

10. A oração “Depois que arrumei ocupação à noite,”(5º§) é introduzida por uma
locução conjuntiva que apresenta o mesmo valor semântico da seguinte conjunção:
a) porquanto.
b) conforme.
c) embora.
d) quando.
e) pois.

 Textos
Entrevista com Frédéric Martel
Uma guerra mundial pelo conteúdo dos meios de comunicação se trava pela conquista
do público dentro e fora dos países criadores. Batalhas se desenrolam pelo domínio
da notícia, do formato de programas de TV e pela exibição de filmes, vídeos, música,
livros. Nesse processo, um gigante domina: os Estados Unidos, com sua capacidade
de produzir cultura de massas que agrada ao grande público em todos os continentes.
Essa penetração cultural americana, que muitos críticos preferem chamar de
imperialismo, leva os filmes, a música e a televisão americana para o mundo. Sua
arma é o inverso da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos
especializados. Visa o público em geral, cultura de massa, de milhões. Tornou-se a
cultura internacional dominante, principal, a chamada mainstream, conforme o título do
livro escrito pelo sociólogo francês Frédéric Martel. Para escrever Mainstream, ele
percorreu 30 países durante cinco anos, entrevistou mais de 1.200 pessoas em todas
as capitais do entertainment, analisou a ação dos protagonistas, a lógica dos grupos e
acompanhou a circulação internacional de conteúdo.
É um imperialismo diferente daquele político e militar. É uma espécie de imperialismo
cultural que é bem recebido no mundo. A esse respeito, afirma Frédéric Martel: “É o
que basicamente chamamos de soft power. Soft power significa influenciar as pessoas
com coisas legais. Você é amigável, não é contundente. Você tem as forças armadas,
tem a diplomacia tradicional e grandes empresas econômicas, que formam o hard
power, e tem o soft power, que influencia as pessoas através de filmes, de livros, da
internet e de valores.”
“A língua é importante. Eu acredito — e essa é a principal conclusão do meu livro —
que, no mundo em que estamos entrando, que reúne globalização e digitalização, a
língua é importante. E eu acredito que a batalha, a luta, mesmo a guerra de conteúdo,
será uma batalha a respeito da cultura nacional. Você pode ouvir Lady Gaga, gostar
de Avatar e ler O Código Da Vinci, mas, no final das contas, a maior parte da cultura
que você consome e ama geralmente é nacional, local, regional, e não global. A
cultura global é apenas uma pequena parte do que você gosta. Então, no final das
contas, os americanos são os únicos a poder prover essa cultura dominante global,
mas essa cultura dominante global continua pequena. Por quê? Porque a língua é
muito importante, porque a identidade é muito importante. Quando você compra um
livro de não ficção, quer saber o que acontece aqui, no seu país, e não na Coreia do
Sul, por exemplo. Na Coreia do Sul você quer ouvir
K-pop, que é a música pop coreana, e ver um drama coreano, e não ouvir uma música
brasileira. Portanto, nós estamos em um mundo cada vez mais global, mas, ao mesmo
tempo, a cultura ainda é e será muito nacional. Para resumir as coisas, eu diria que
todos temos duas culturas: a nossa e a americana.”
“Nós, como europeus, temos o mesmo tipo de relação que você, como brasileiro, tem
com os EUA. Nós os amamos e odiamos. É uma complicada relação de amor e ódio.
Nós esperamos que eles sejam como são; nós queremos criticá-los, mas, ao mesmo
tempo, nós protestamos contra eles com tênis Nike nos pés. Nós trabalhamos para ser
um pouco como eles, muito embora nós queiramos manter nossa identidade e cultura.
E, a propósito, a boa notícia é que o debate no mundo hoje e no futuro não será entre
nós — brasileiros, franceses, europeus — e os americanos. Será entre todos nós. O
que eu quero dizer é que hoje não há apenas dois povos: nós e os EUA. O mundo é
muito mais complicado, com países emergentes, que serão fundamentais nesse novo
jogo.”
“Para resumir, afirma Martel, eu diria que os EUA continuarão sendo peça importante
da guerra de conteúdo, podemos dizer, nos próximos anos e décadas. Eu não acredito
e não compro a ideia do declínio da cultura americana. Eu acho que eles são fortes e
continuarão sendo fortes. Mas eles não são os únicos no jogo. Agora temos os países
emergentes, que estão emergindo não só demográfica e economicamente, como
pensávamos. E eu fui um dos primeiros a mostrar que eles estão emergindo com sua
cultura, sua mídia e com a internet.” “Nesse mundo, a internet pode ser uma peça
importante. O Brasil, por exemplo, vai crescer com a internet, com certeza. Criam-se
ferramentas inovadoras de alfabetização, por exemplo, em comunidades, em favelas,
em lugares onde os moradores não têm acesso a uma livraria ou biblioteca. Mas eles
terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e mesmo no telefone. Hoje, todo
mundo tem um telefone celular barato. Mesmo na África, todos têm celulares com
funções básicas. Em cinco anos, todos terão um smartphone, pois os preços estão
caindo muito. Assim, todos poderão acessar a internet pelo smartphone. Se você tem
acesso à internet, pode baixar livros, acessar a rede, pode ver filmes e daí por diante.”
“A questão não é se essa tecnologia é boa, conclui Martel.
A questão é: ela não será boa ou ruim sozinha. Ela será o que você, o povo, o governo
deste país e nós formos capazes de fazer com ela, criando uma boa internet e uma
maneira melhor de ter acesso ao conteúdo através da internet.”

BOCCANERA, S. Entrevista concedida pelo sociólogo Frédéric Martel, Programa


Milênio, Globo News. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2013-jan-25/ideias-
milenio-fredericmartel-sociologo-jornalista-frances>. Acesso em: 10 nov. 2015.
Adaptado.

1. A ideia à qual a palavra ou a expressão destacada se refere está explicitada


adequadamente entre colchetes em:
a) “Nesse processo, um gigante domina: os Estados Unidos, com sua capacidade de
produzir cultura de massas” [a exibição de filmes]
b) “Sua arma é o inverso da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos
especializados” [a televisão americana]
c) “Você tem as forças armadas, tem a diplomacia tradicional e grandes empresas
econômicas, que formam o hard power” [o interlocutor]
d) “E eu fui um dos primeiros a mostrar que eles estão emergindo com sua cultura,
sua mídia e com a internet.” [os EUA]
e) “Mas eles terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e mesmo no
telefone” [os moradores]

Moeda digital deve revolucionar a sociedade


Nas sociedades primitivas, a produção de bens era limitada e feita por famílias que
trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais
públicos, decorrendo daí a origem do termo “pregão” da Bolsa. Com o passar do
tempo, especialmente na antiguidade, época em que os povos já dominavam a
navegação, o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de
moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro
elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, metais preciosos
desde sempre.
A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e na Holanda, por volta de
1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria
o próprio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que
depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A grande inovação na época foi
o mecanismo de compensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um
banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa e
esta poderia sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse de
ser transportada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no
mundo financeiro como “título cambial”, tem como instrumento mais conhecido o
cheque, “neto” da letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações
financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três as suas principais
características: a cartularidade, a autonomia e a abstração.
Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese para
refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é
sempre motivada por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a necessidade
é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da
informação, inicialmente revolucionada pela invenção do códex e da imprensa nos
idos de 1450, que possibilitou na Idade Média o armazenamento e a circulação de
grandes volumes de informação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que
eliminou distâncias e barreiras culturais, transformando o mundo em uma aldeia
global, seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda,
não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade
cultural.
Criada por um “personagem virtual”, cuja identidade no mundo real é motivo de grande
especulação, a bitcoin, resumidamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na
aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mundo virtual. Trata-se de um
título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração
no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor.
No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está prestes a ser resolvida.
Explico. Grandes corporações começam a acenar com a possibilidade de aceitar
bitcoins na compra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar
políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro
passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de
alta relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as portas para novos
serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro, em
todas as suas facetas — refiro-me à Bolsa de Valores, inclusive, bem como em novos
campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa nova moeda.
Certamente a consolidação dos bitcoins não revogará as outras modalidades de
circulação de riqueza criadas ao longo da história, posto que ainda é possível trocar
mercadorias, emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros títulos. Ao
longo do tempo aprendemos também que os instrumentos se renovaram e se
tornaram mais sofisticados, fato que constitui um desafio para o mundo do direito.

AVANZI, Dane. UOL TV Todo Dia. Disponível em:


http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2015/03/ opiniao/65848-moeda-digital-deve-
revolucionar-a-sociedade.php>. Acesso em: 09 ago. 2015. Adaptado.

2. No texto, a palavra ou expressão a que o termo destacado se refere está


corretamente explicitada entre colchetes em:
a) “A teoria nos ensina que são três as suas principais características” [ordem de
pagamento]
b) “Criada por um ‘personagem virtual’, cuja identidade no mundo real é motivo de
grande especulação” [moeda virtual]
c) “trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais
públicos, decorrendo daí a origem do termo ‘pregão’ da Bolsa” [produção de bens]
d) “ela é sempre motivada por um fenômeno humano” [essa pequena exegese]
e) “o que isso tem a ver com bitcoins?” [transação financeira virtual]

3. No texto, a palavra ou expressão a que se refere o termo destacado está expressa


adequadamente entre colchetes em
a) “a produção de bens era limitada e feita por famílias que trocavam seus produtos”
[sociedades primitivas]
b) “poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não
somente no mercado financeiro, em todas as suas facetas” [as portas]
c) “com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro elas
mesmas.” [moedas]
d) “Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia por toda a
Europa e pelo mundo.” [Amsterdã]
e) “uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor.” [mundo
financeiro]
O RELÓGIO
Rio de Janeiro, 1970
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac...
Vinícius de Morais

1. Sobre o texto, considerando que as informações abaixo são Verdadeiras (V) ou


Falsas (F), assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
( ) há palavras no texto que dão ideia de movimento: dia; noite; bem depressa; não
demora; passa; tempo.
( ) o autor está triste, por isso não quer que o tempo passe.
( ) A palavra “tempo”, na linha 1 do poema, é um vocativo, o qual não tem relação
sintática com nenhum outro termo da oração e é “uma forma linguística usada para
chamamento ou interpelação ao leitor no discurso direto”;
( ) Poemas e poesias são tipologias e gêneros textuais, respectivamente.
( ) o texto apresenta figuras de linguagem: nas expressões “Tic-tac, tic-tac”,
onomatopeia; e nas expressões “Dia e noite” e “Noite e dia”, antítese.
a) V; F; V; F; V
b) V; V; F; F; V
c) V; F; F; V; F
d) F; F; V; V; F

5.Assinale a alternativa que ordena a identificação da tipologia textual de cada texto


abaixo:
1 – Descrição; 2 – Narração; 3 – Dissertação; 4 – Injuntivo

( ) Não parava de cantar, Antônio afirmando que ia para outro tempo enquanto o povo
todo desconfiava que era para o outro mundo que ele ia, e só se ouvia o martelo
martelando lá dentro, toc toc toc (...)
( ) Derreta a manteiga em fogo baixo. Junte a farinha e toste-a por 2 a 3 minutos.
Junte o leite aos poucos. Mexendo rapidamente para não empelotar (...)
( ) Por cima da moldura da porta há uma chapa metálica comprida e estreita,
revestida de esmalte. Sobre um fundo branco, as letras negras dizem Conservatória
Geral do Registro Civil. O esmalte está rachado e esboicelado em alguns pontos. (...)
( ) Esse novo código de relacionamento, que surgiu no início da década de 80, não
pode ser definido como uma nova forma de designar a transa (relação sexual).
Também não pode ser definido como um namoro relâmpago, pré-namoro ou uma
variação da amizade colorida. O “ficar com” existe por si só; independe do namoro, da
amizade ou de qualquer outra forma de vínculo. Ele é o átomo da relação (...)
a) 3, 4, 1, 2
b) 4, 1, 2, 3
c) 2, 4, 1, 3
d) 2, 1, 3, 4

6. A resposta dada pelo atendente diante da pergunta feita “Vocês têm ‘A história do
vandalismo’?” indica que
a) A variante coloquial foi utilizada tendo em vista os elementos estruturais da
enunciação.
b) O atendente não tem boa vontade em dar informações precisas e objetivas
diante da pergunta feita.
c) Há um efeito de sentido crítico estabelecido pela relação entre o título do livro
procurado e a informação dada sobre o mesmo.
d) A ligação entre as ideias da pergunta e da resposta não pode ser estabelecida,
já que é possível reconhecer que a pergunta não foi plenamente compreendida pelo
atendente.

Milho de pipoca ou piruá


Rubem Alves
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma
mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu
jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o
emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas
causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com
isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais
quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada
em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não
imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande
transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca
havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa
a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A
presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino
delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca,
macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

7. O modo de organização do discurso traduz a maneira como o texto está


apresentado. Neste caso, o modo predominante no texto é:
a) expositivo, já que sinaliza uma problemática que não está explícita, dificultando a
discussão
b) argumentativo, pois o autor expõem suas ideias, apesar de não apresentar um
ponto de vista crítico em relação a elas
c) argumentativo, pois se observa, ao longo do texto, uma série de argumentos que
defendem a tese do autor, a qual se encontra no primeiro parágrafo
d) expositivo, já que o autor traz à discussão elementos que comprovam aquilo que diz
e polemiza de forma a não, claramente, apresentar um foco já nos primeiros
parágrafos

MAIS UM ENGODO - Fernando Drummond


Está em votação na Câmara dos Deputados projeto de lei que torna hediondos os
crimes de concussão, peculato e corrupção, votação que se realiza de forma açodada,
com intuito de dar uma resposta aos movimentos das ruas que pedem saúde,
educação, transporte e moralização no trato da coisa pública.
Mais uma vez os poderes constituídos buscam no âmbito penal soluções de
emergência, de conteúdo mais simbólico do que prático, usando do poder punitivo, ao
trazer maior rigor nas leis penais, no lugar de medidas sociais que certamente trariam
melhor resultado e menor oneração ao já desgastado erário público.
Nossos legisladores, assim como nossos julgadores, precisam ter a consciência do
que representa para o país cada cidadão encarcerado. É menos uma pessoa
produzindo, é mais um gerando gastos diretos de verbas públicas no já congestionado
sistema carcerário, ao invés de usufruí-las em educação e saúde. Isso para não falar
na família daqueles que estão ao redor do presidiário, que, apenados indiretamente,
vivem as agruras de um sistema que agoniza com resultados desastrosos – para não
dizer perversos.
E, como num passe de mágica, sacam de uma norma agravando uma pena ou regime
prisional, transbordando o já congestionado depósito de corpos, transformando
diversos tipos penais em crimes hediondos, como se isso fosse resolver o problema
do transporte, ou da saúde, ou da educação, tapando o sol com uma peneira. Será
que alguém ainda cai nesse engodo?
8. O texto lido deve ser considerado como:
a) informativo, pois dá a conhecer ao leitor fatos do momento.
b) didático, já que ensina ao leitor os meandros das votações políticas.
c) argumentativo, já que defende um ponto de vista com argumentos.
d) narrativo, porque nos relata fatos em sequência temporal.
e) descritivo, visto que nos dá características da vida política.

9. Os argumentos utilizados pelo autor do texto, no início do terceiro parágrafo, na


defesa de seus pontos de vista, são de base:
a) religiosa
b) moral
c) social
d) econômica
e) política

(Texto sem título)


Ora, uma noite, correu a notícia de que o bazar se incendiara. E foi uma espécie de
festa fantástica. O fogo ia muito alto, o céu ficava todo rubro, voavam chispas e
labaredas pelo bairro todo. As crianças queriam ver o incêndio de perto, não se
contentavam com portas e janelas; fugiam para a rua, onde brilhavam bombeiros entre
jorros d’água. A eles não interessava nada, peças de pano, cetins, cretones,
cobertores, que os adultos lamentavam. Sofriam pelos cavalinhos e bonecas, os trens
e os palhaços, fechados, sufocados em suas grandes caixas.
Brinquedos que jamais teriam possuído; sonho apenas da infância, amor platônico.
O incêndio, porém, levou tudo. O bazar ficou sendo um famoso galpão de cinzas.
Felizmente, ninguém tinha morrido — diziam em redor. “Como não tinha morrido
ninguém?” — pensavam as crianças. Tinha morrido um mundo, e, dentro dele, os
olhos amorosos das crianças, ali deixados.
E começávamos a pressentir que viriam outros incêndios. Em outras idades. De outros
brinquedos. Até que, um dia, também desaparecêssemos, sem socorro, nós,
brinquedos que somos, talvez, de anjos distantes!
Cecília Meireles
10. Sobre a linguagem utilizada no texto, é correto afirmar que:
a) se estrutura, alternadamente, de modos formal e informal, dependendo do assunto
abordado na escrita
b) se configura de maneira facultativamente informal, pois se utiliza de termos raros da
língua em termos de fala
c) se apresenta de forma predominantemente coloquial, já que faz uso de alguns
termos e de estruturas típicos da língua falada
d) se organiza obrigatoriamente com base no padrão culto porque é um texto escrito e,
como tal, deve seguir regras normativas

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