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SEM 326 - Complementos de Elementos de Máquinas I E.

Massaroppi

AULA 5

A5-1
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2. UNIÕES POR MEIO DE REBITES

2.1 Utilização

• Uniões de elevada resistência (estrutura de ponte e guindaste)

• Uniões estanques (caldeira, reservatório)


• Uniões estanques em geral (chaminé, tubulação)
• Uniões em chapas de revestimentos (carroceria, fuselagem)

2.2 Vantagens

• Execução simples
• Não exige operário qualificado
• Controle de qualidade simples

2.3 Desvantagens

• Não desmontável

• Maior peso da união

• Campo de aplicação reduzido (chapas)


• Não recomendável a carregamentos dinâmicos

• Redução de resistência do material rebitado - furação (13% a 40%)

A5-2
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2.4 Execução

• Rebitagem a quente (700 °C)


• Rebitagem a frio (até 12 mm)

Rebitagem POP Rebitagem por tração Rebitagem por explosão


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2.5 Tipos de Rebites

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2.6 Transmissão de Força entre as Chapas

Carga
N2 N

escorregamento

N1

Alongamento

2.6.1 Parcela transmitida pelo atrito entre as chapas (1)

N1 = µ ⋅σ R ⋅ S R

2.6.2 Parcela transmitida pelo cisalhamento do rebite (2)

N 2 = τ R′ ⋅ S R

2.6.3 Força total transmitida (1 + 2)

N = N1 + N 2 = µ ⋅σ R ⋅ S R + τ R′ ⋅ S R = (µ ⋅ σ R + τ R′ )⋅ S R

N =τ R ⋅ SR

N
τR =
SR

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2.7 Dimensionamento
2.7.1 Cisalhamento do Rebite

N simples

N N
τR = ≤ τ R adm
SR

N/2 duplo
N
N
τR = ≤ τ R adm
N/2 2⋅ SR

P/2
P P
τR = ≤ τ R adm
z ⋅ n ⋅ SR
P/2

τR : tensão de cisalhamento no rebite


τR adm : tensão de cisalhamento admissível do material do rebite
N : força aplicada por rebite
P : força total aplicada
z : número de rebites (a que se aplica P)
n : número de seções transversais resistentes por rebite
SR : seção transversal do rebite
SR = π . d 2 / 4
A5-6
d : diâmetro do rebite
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2.7.2 Esmagamento da Haste do Rebite

N
N

N
σl = ≤ σ l adm
d ⋅s

P
P

P
σl = ≤ σ l adm
z⋅d ⋅s

σl : pressão específica na haste do rebite


σl adm : pressão específica admissível do material do rebite
N : força aplicada por rebite
P : força total aplicada
d : diâmetro do rebite
s : espessura da chapa
z : número de rebites

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2.7.3 Tração ou Compressão na Chapa

N
N
l

N
σ ch = ≤ σ ch adm
(l − d )⋅ s

P
P

P
σ ch = ≤ σ ch adm
(l − z g ⋅ d )⋅ s
σch : tensão normal na chapa
σch adm : tensão normal admissível do material da chapa
N : força aplicada por rebite (tração N > 0 ou compressão N < 0)
P : força total aplicada
d : diâmetro do rebite
l : largura da chapa
s : espessura da chapa
zg : número de rebites na seção crítica da chapa A5-8
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2.7.4 Flexão da Chapa

Mf
Mf

Mf
Mf

Mf
σf = ≤ σ f adm
Wf

σf : tensão de flexão na chapa


σf adm : tensão de flexão admissível do material da chapa
Mf : momento de flexão aplicado
Wf : módulo de resistência à flexão da seção crítica da chapa

Wf =
(l 3
− d 3 )s (para 1 rebite centrado)
6l

l : largura da chapa
d : diâmetro do rebite
s : espessura da chapa
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2.7.5 Cisalhamento da Chapa

N
N

N
τ ch = ≤ τ ch adm
2⋅e⋅s

τch : tensão de cisalhamento na chapa


τch adm : tensão de cisalhamento admissível do material da chapa
N : força aplicada por rebite
e : distância do centro do rebite à borda da chapa (na direção da carga)
s : espessura da chapa

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2.7.6 Rompimento da Chapa por estufamento do Rebite

N
N

União Eixo-Cubo

Ps = d ⋅ L ⋅ p
Ps / 2 Ps / 2
Ps : força de separação
D : diâmetro do eixo
L : comprimento do cubo
P : pressão específica de contato
D : diâmetro externo do cubo
σt méd : tensão normal média

N Ps
σ l = ≤ σ l adm ⇔ p =
d ⋅s d ⋅L
N Ps
σ ch = ≤ σ ch adm ⇔ σ t méd =
 d
2⋅e − ⋅ s
(D − d ) ⋅ L
 2
σl : pressão específica na haste do rebite
σch : tensão normal na chapa
σch adm : tensão normal admissível do material da chapa
N : força aplicada por rebite
e : distância do centro do rebite à borda da chapa
d : diâmetro do rebite A5-11
s : espessura da chapa
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2.8 Carregamento Excêntrico


2.8.1 Método Exato
Ni Gi – módulo de elasticidade transversal
Rebite i SR i – área da seção transversal
Nq i di – dimensão característica
Nf i
rebite 1 (após deformação)
ri ∆1
yi α
r1 rebite 1

CR Q
xi
rz
L
rebite z

∆ i = ri .α

γ i ≈ ∆i d Gi .ri .α .S Ri k ' .Gi .ri .S Ri


i N fi ≈ ⇒ N fi =
di di
τ i = Gi .γ i
E Para rebites de mesmo material e mesma dimensão :
G=
2(1 + ν ) N fi ∝ ri ⇒ N fi = k .ri
N fi = τ i .S Ri

N f1 Nfi Nfz
=L= =L= =k
r1 ri rz
z z
Q⋅L
M t = Q ⋅ L = ∑ N f i ⋅ ri ⇒ Q ⋅ L = ∑ k . ri .ri ⇒ k = z

∑r
i =1 i =1 2
i
i =1
Q r r r
Nqi = N i = N f i + N qi
z
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Posição do centro de rebitagem : (CR – Xc = ? ; Yc = ?)

Xi
Nf i Nfy i
XC xi
αi

Nfx i

ri ri
yi

αi αi
Yi

CR CR
YC

r
z

∑Nfi =0
xi = X i − X C i =1

y i = Yi − YC N fx i = − N f i ⋅ sen α i
N fy i = N f i ⋅ cos α i
ri = x i2 + y i2
Nf i =k⋅ri
sen α i = y i ri
yi
cos α i = x i ri N fx i = − k ⋅ ri ⋅ = − k ⋅ yi
ri
x
N fy i = k ⋅ ri ⋅ i = k ⋅ xi
ri
1) Com Xi e Yi acho Xc e Yc
2) Acho xi , yi e ri
z
Q.L
3) Acho k : Q.L = ∑ k .ri .ri ⇒ k = z

∑r
i =1 2
i
i =1

4) Acho Nfi Q
N qi =
z A5-13
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r
z

∑Nfi =0 ⇒
i =1

 z z

 ∑ N fx i = 0 ⇒
i =1
∑ (− k ⋅ y ) = 0
i =1
i ⇒
 z z
∑ N fy i = 0 ⇒
 i =1 ∑ (k ⋅ x ) = 0
i =1
i ⇒

 z z

∑ yi = 0 ⇒
i =1
∑ (Y − Y ) = 0
i =1
i C ⇒
 z z
 ∑ xi = 0 ⇒
 i =1 ∑ (X
i =1
i − XC )= 0 ⇒

 z z z

 ∑ Yi = ∑ YC ⇒ ∑Y i = z ⋅ YC ⇒
i =1 i =1 i =1
 z z z
∑ X i = ∑ X C ⇒ ∑X = z ⋅ XC ⇒
 i =1 i =1 i =1
i

 z

 ∑ Yi 
 YC = i =1

 z  ⇒ CR
 z  ≡ CG


∑ Xi 

 X C =
i =1
z 
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2.8.2 Método Aproximado


v
Nf 1 z1 = 3

simplificação Nf 2 z2 = 2
para u1 >> v
Nf 3
z3 = 3

Q u3 u2 u1 Q
CR

L L

nf

M t = Q ⋅ L = ∑ N f i ⋅ ui ⋅ zi
i =1

Q ⋅ L = N f 1 ⋅ u 1 ⋅ z1 + N f 2 ⋅ u 2 ⋅ z 2 + N f 3 ⋅ u 3 ⋅ z 3 + L
N f1 Nf2 Nf3 N f 1 ⋅ u2 N f 1 ⋅ u3
= = =L Nf2 = Nf3 =
u1 u2 u3 u1 u1
N f 1 ⋅ u2 N f 1 ⋅ u3
Q ⋅ L = N f 1 ⋅ u1 ⋅ z1 + ⋅ u2 ⋅ z2 + ⋅ u3 ⋅ z3 + L
u1 u1

N f 1 ⋅ u12 ⋅ z1 N f 1 ⋅ u 22 ⋅ z 2 N f 1 ⋅ u 32 ⋅ z 3
Q⋅L = + + +L
u1 u1 u1
N f1
Q⋅L =
u1
(
⋅ u12 ⋅ z1 + u 22 ⋅ z 2 + u 32 ⋅ z 3 + L ) A5-15
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Exemplo de cálculo.
Achar os esforços na união por rebites abaixo:
100
4 3

1000 N
300

1 x 2
500

• Coordenadas (Xi , Yi): z

1 (0;0) ∑X i
0.2
XC = i =1
= = 0.05
2 (0.1;0)
⇒ z
z 4
3 (0.1;0.3)
∑Y i
0.6
4 (0;0.3) YC = i =1
= = 0.15
z 4
• Coordenadas (xi , yi):
1 (-0.05;-0.15)
r1 = 0.158
xi = X i − X C 2 (0.05;-0.15) ri = xi2 + yi2

⇒ ⇒
r2 = 0.158

yi = Yi − YC 3 (0.05;0.15) r3 = 0.158

4 (-0.05;0.15) r4 = 0.158
Método exato :
z 4
M t = Q ⋅ L = ∑ N f i ⋅ ri = ∑ k .ri
2

i =1 i =1

M t = 1000 ⋅ 0.5 = k 4 ⋅ 0.1582 ( ) ⇒ k = 5000

N fi = k .ri ⇒N f1 = N f 2 = N f 3 = N f 4 = 790 [N]


1000
N Qi = = 250 [N]
4
Método aproximado :

Q.L = N f 1 =
(u
1
2
.2 + u2 .2
2
= 833 [N]
) A5-16
u1
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2.9 Tensões Admissíveis

Tensões admissíveis [kgf/cm2] em estruturas de aço (tabela 9.4, página 152)

Peças Rebites Peças Rebites Peças Rebites Peças Rebites


Material St St H-B- St St St St 52 St 44
00.12 34.13 St 34.13 37.12 34.13
Tensões σ τR σ τR σ τR σ τR
admissíveis τ σl τ σl τ σl τ σl

Segundo 1000 800 1200 960 1400 1120 2100 1680


DIN 120 800 2000 960 2400 1120 2800 1680 4200

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