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ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE
PROJETOS
Manual para Elaboração e Aplicação de Projetos
Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa, Extensão e Interiorização do IFAM
Versão: 1 (29/05/2015)
Revisão
Nancy dos Anjos Oliveira
N ossa experiência de gestão de projetos, na FAEPI, tem mostrado que
Atenciosamente,
Diretoria da FAEPI
Sumário
ANEXOS .................................................................................................................. 32
Modelo de Projeto ..........................................................................................................................32
Ficha Cadastral Pessoa Física ..........................................................................................................42
Ficha Cadastral Pessoa Jurídica .......................................................................................................43
Relatório de Viagem .......................................................................................................................44
1 Introdução
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2 Institucional
A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa, Extensão e Interiorização do IFAM -
MANUAL PARA ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE PROJETOS
FAEPI é uma instituição jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro
na cidade de Manaus, estado do Amazonas, funcionando atualmente, em instalações
físicas do IFAM / Campus Manaus-Centro, com atuação em âmbito nacional, com
finalidade de dar suporte a projetos, programas, atividades e operações especiais,
inclusive de natureza infraestrutural, material e laboratorial, de pesquisa, ensino e
extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM e,
primordialmente, ao desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e
tecnológica e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira,
criando condições mais propícias para que o IFAM estabeleça relações com o ambiente
externo, formalizados por meio de contratos, convênios, acordos ou ajustes
individualizados, com objetos específicos e prazo determinado, que levem à melhoria
mensurável das condições do IFAM, para cumprimento eficiente e eficaz de sua
missão.
O apoio às ações estratégicas de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento
institucional, oriundas, prioritariamente, do IFAM será o desdobramento natural de
um sucesso a ser alcançado junto aos grupos sociais na sua atuação.
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2.2 Dados
Razão Social
Nome Fantasia
FAEPI
Inscrição Estadual
Isento
Inscrição Municipal
10123201
Endereço
Av. Sete de setembro, 1975 – Centro – Manaus-AM – CEP: 69020-120
E-mail
faepi@ifam.edu.br
Fone/Fax
(0**92) 3621-6734 / 3621-6771
2.3 Colaboradores
Maria Etelvina da Silva Leão Diretora-Presidente
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3 Projeto - Principais Itens
Todos os convênios, contratos ou outras avenças (instrumentos legais) são
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Responsabilidades:
Aplicar recursos em estrita obediência ao Plano de Trabalho,
cumpridas as leis aplicáveis e, suplementarmente, as
regulamentações internas do IFAM e FAEPI;
Somente autorizar gastos para os quais existam recursos
financeiros no projeto;
Não autorizar contratações/pagamento de serviços prestados
por pessoas físicas sem o cumprimento das formalidades de
enquadramento na legislação previdenciária, trabalhista e fiscal
do prestador;
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Elaborar e encaminhar à fundação, dentro dos prazos
estabelecidos, os relatórios técnicos do projeto;
Elaborar e encaminhar à fundação, dentro do prazo legal, as
b) Título do Projeto
Deve dar uma ideia clara e concisa dos objetivos do projeto.
c) Contextualização do Projeto
Discorrer sobre a importância, relevância e a forma de
operacionalização do projeto de maneira objetiva e consistente, a fim de
garantir a elaboração do projeto básico para a contratação dos serviços
necessários.
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Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010
Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que
dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino
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f) Objeto da Contratação
Descrever de forma clara, objetiva e sucinta o serviço a ser
contratado, como no exemplo:
“Prestação de serviços de apoio logístico e gestão financeira para o
Projeto (nome do projeto), conforme Planilha de Custos - Plano de
Aplicação.”
h) Localidade
O serviço poderá ser desenvolvido tanto nas dependências do IFAM
(Reitoria e Campi) quanto nas dependências da FAEPI ou fora do IFAM ou
da FAEPI (contextualizar).
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j) Cronograma de Execução e Custos da Prestação do Serviço
Detalhar a duração do prazo de execução, fixando as datas
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4 Nova Legislação
Em maio de 2014 dois novos decretos federais foram publicados pela
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contratos e convênios assinados com a FAEPI após 21 de maio de 2014, data de
regulamentação do referido ordenamento.
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Com o Decreto nº 8.241/2014, que dispõe sobre aquisição de bens e a
contratação de obras e serviços pelas fundações de apoio, é permitido que se realize a
compra ou a contratação por dispensa de licitação até o valor máximo de R$
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40.000,00, desde que este valor não se refira a parcelas de um mesmo serviço ou
compra de maior vulto e que possa ser realizada de uma única vez, mediante ampla
pesquisa de mercado com a obtenção mínima de 03 orçamentos.
O mesmo princípio se aplica a contratação de obras e serviços de engenharia
até o valor máximo de R$ 100.000,00, desde que não se refiram a parcelas de uma
mesma obra ou serviços, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e, no
mesmo local ou que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
Para contratação/seleção de bolsista, CLT’s, e pessoas físicas para prestação de
serviço esporádico, caso o nome não esteja descriminado no plano de trabalho,
aprovado pelo órgão financiador, deverá ser realizado processo seletivo.
Todas as contratações de serviços, de funcionários, de bolsistas ou aquisição de
materiais só poderão ser realizadas após a assinatura do contrato/convênio e após o
repasse de recursos financeiros à FAEPI. Estes serviços devem ser concluídos durante a
vigência do contrato/convênio.
Os projetos nos quais o objeto de apoio é o IFAM devem observar as normas e
dispositivos do IFAM, como abaixo:
1. Para a atividade esporádica dentro do Regime de Dedicação Exclusiva para
Atividades de Consultoria e Assessoria e de Prestação de Serviços
Especializados.
2. Para Projetos de Cursos de Extensão.
3. Projetos de Pesquisa que envolvam Inovação Tecnológica deverão ter a
aprovação do Núcleo de Inovação Tecnologia do IFAM.
Importante:
A contratação do projeto poderá ser feita diretamente com a FAEPI ou
mediante a sua interveniência.
Convênios de educação, ciência, tecnologia e inovação – ECTI -, conforme
Decreto nº 8.240/2014, deverão conter plano de trabalho negociado entre
os seus partícipes; objeto, prazo de execução limitado no tempo, resultados
esperados, metas e seus indicadores; recursos envolvidos, com os
ressarcimentos pertinentes; participantes vinculados à instituição apoiada e
autorizados a participar do projeto, identificados por seus registros
funcionais, na hipótese de docentes ou servidores técnico-administrativo e
alunos da graduação e pós-graduação.
Os valores das bolsas a serem concedidas devem ser informados.
Pagamentos previstos a pessoas físicas ou jurídicas, por prestação de
serviços, devem ser devidamente identificados pelos números de CPF ou
CNPJ, conforme o caso.
O uso de bens e de serviços próprios da instituição apoiada deve ser
adequadamente contabilizado para a execução de projetos. A retribuição e
ressarcimento devem ser previstas no projeto e serão somente executadas
pela fundação de apoio, nos termos do art. 6º da Lei nº 8.958 de 1994.
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5 Recomendações
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5.4 Custos Operacionais FAEPI
Para que ocorra a celebração do projeto, há uma série de despesas
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6 Elaboração do Projeto
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Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sobre 13º salário, Aviso
Prévio e Férias;
Multa de 50% sobre o FGTS no caso de demissão por parte da contratante;
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Tabela 1. Exemplo genérico de custos de colaborador contratado com salário de R$ 1.000,00 (valores
sujeitos a alterações com reajustes de dissídios, alíquotas e benefícios, informe-se com a FAEPI)
CUSTO FUNCIONÁRIO R$ CUSTO ENGARGOS R$
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6.1.2 Contratação sob a Forma de Serviços de Terceiros - Pessoa Física
Chamamos de autônomo a pessoa física que exerce, habitualmente e por conta
própria, atividade profissional remunerada, prestando serviço de caráter eventual a
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6.1.4 Contratação sob a forma de Bolsista
Proposta de Tabela de Bolsas de Incentivo à participação de servidores ou
6.2 Diárias
A diária é a verba concedida para pagamento de despesas como alimentação,
estadia e deslocamento que o colaborador realizar em razão da viagem para
gerenciamento de projetos. Esses benefícios também se estendem aos colaboradores
eventuais, que viajam para participar de eventos ou desenvolver atividade no interesse
do projeto.
As diárias englobam hospedagem, alimentação, passagens, taxi,
quilometragem, pedágio etc., devem ser concedidas em cumprimento ao Decreto nº
5.992/2006, respeitando os valores praticados.
Para projetos a se realizarem com outras entidades pública ou privada, verificar
os limites estabelecidos e quando não determinados os valores, recomenda-se
consultar ou tomar por base o Decreto nº 5.992/2006.
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limpeza, de manutenção, para reparos de instalações e equipamentos, roupas
profissionais,
Combustíveis e lubrificantes, etc.
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Recomenda-se consultar o Setor de Finanças da FAEPI para que seja feita a estimativa
orçamentária dos impostos e das verbas acessórias de importação.
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6.7 Material Bibliográfico
Despesas com a aquisição de livros, manuais, revistas, etc.
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7 Aplicação do Projeto
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FAEPI, onde após o encerramento do projeto encaminharemos a relação dos itens
adquiridos para os procedimentos de doação.
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7.2 Pagamentos a Pessoa Jurídica
Os pagamentos devem ser solicitados à FAEPI mediante documento e devem
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Os pagamentos são efetuados nas sextas-feiras de cada semana, sendo
sempre observado o cumprimento a todas as exigências, até a terça-feira anterior,
antes do seu encaminhamento ao Setor Financeiro da FAEPI.
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Caso haja a necessidade de efetuar alguma alteração no plano de trabalho,
a solicitação deverá ser encaminhada por documento à Fundação,
acompanhada de justificativa técnica, para que esta formalize o pedido
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junto ao Concedente;
A comunicação formal de autorização da Instituição Concedente é condição
fundamental para utilização do plano de trabalho reformulado.
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Referências
BRASIL. Código Civil: quadro comparativo 1916/2012. Brasília, Senado Federal, 2003.
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ANEXOS
Modelo de Projeto
Título do Projeto:
Coordenador do Projeto:
Departamento:
Colaboradores:
Contatos:
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2. Justificativa
Aqui devem ser desenvolvidas as razões pelas quais se julga necessário executar o projeto e
porque o mesmo foi proposto da forma pela qual é apresentado. Nesta parte deve ficar claro:
O problema (ou problemas) a ser tratado ou resolvido pelo projeto, indicando a situação
existente e aquela a ser alcançada com a realização do mesmo;
As mudanças esperadas com a realização do projeto, como os resultados do mesmo serão
utilizados e quem será beneficiado;
As metodologias e a estratégia a serem empregadas na realização do projeto, descritas de
maneira sumária, e como ambas influenciam na organização operacional do mesmo; que outras
metodologias e estratégias foram estudadas e porque se optou pelas indicadas. Podem ser
utilizados exemplos de projetos similares em tipo, local e executores para justificar a escolha.
Se a metodologia escolhida é de caráter eminentemente técnico ou de grande complexidade,
deve ser anexado um documento específico sobre a mesma com uma descrição mais
detalhada.
Se o projeto pode ser desenvolvido pelo responsável da área a que se refere, ainda que por
contratação de serviços, ou se será necessária assistência técnica e operacional para que se
possa executá-lo;
Quando for o caso, fazer referência à participação de outras entidades, ONGs ou população-
meta e dizer, de forma genérica, como as mesmas estão envolvidas no projeto;
A integração do projeto com outras atividades no âmbito da Unidade, definindo claramente sua
relação com outros projetos previstos ou em execução;
A capacidade do executor do projeto, para cumprir as tarefas que o mesmo exige e apoios que
se façam necessários para assegurar que os resultados previstos serão alcançados.
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3. Objetivos
Objetivos Gerais
Os objetivos globais de um país relativos a uma determinada área de atuação são expressos por
meio de uma política. É comum que esta política esteja definida no planejamento geral do país ou do
Estado, com perspectivas de longo prazo e uma estratégia geral estabelecida.
Para alcançar o objetivo global, são definidos objetivos específicos, geralmente organizados por
áreas temáticas ou geográficas, para as quais são elaborados projetos que contribuem para levar a esse
objetivo global. Dificilmente um projeto, de forma isolada, pode assegurar que sejam atingidas, por exemplo,
as metas da Política de Meio Ambiente do país.
No caso das unidades de conservação, os objetivos gerais de cada programa e subprograma já
estão definidos no Plano de Manejo e os projetos devem contribuir para que esses objetivos sejam
alcançados. Isto facilita a identificação dos objetivos específicos dos projetos. No caso de não existir o
Plano de Manejo, os projetos geralmente são dirigidos a corrigir problemas identificados e, especialmente
neste caso, deve sempre ser verificado como cada um desses projetos contribui para as finalidades básicas
da Unidade.
Objetivos Específicos
O objetivo ou objetivos específicos são aqueles que devem ser alcançados por meio do projeto
proposto. Enquanto os objetivos gerais são de nível maior e, portanto, definidos de forma genérica, os
objetivos específicos devem ser definidos de forma muito clara. Devem relacionar os resultados a serem
alcançados e os impactos esperados com a execução do projeto, por meio de indicadores que possam ser
quantificados e/ou qualificados, definindo metas parciais e finais para o projeto.
A definição dos demais elementos do projeto está diretamente ligada à compreensão clara dos
objetivos específicos. Grande parte da dificuldade de organização e deficiências na execução dos projetos
deriva de uma definição equivocada ou insuficiente dos objetivos específicos. Estes objetivos devem ser
especificados em função das mudanças concretas em matéria de comportamento, condições ou situações
que o projeto deve propiciar e, ao mesmo tempo, contribuir para o objetivo geral estabelecido.
Os objetivos específicos são de mais fácil definição quando se referem à obtenção de resultados
por meio de ações singulares e completas. Este é o caso da execução de um estudo, da demarcação de
uma área etc. Com frequência, as ações propostas estão orientadas a mudanças de mentalidade e ao
desenvolvimento de atividades que tenham continuidade. Nestes projetos a formulação de objetivos
específicos deve estar orientada à obtenção de resultados e impactos permanentes.
Os objetivos devem ser realistas, considerando o tempo, os recursos financeiros e humanos
disponíveis, tanto aqueles aportados pelo projeto quanto os permanentes para manter e operar os
resultados obtidos. Da mesma forma, não se deve formular um objetivo para um determinado volume de
recursos julgado disponível, mas dimensioná-lo de acordo com os problemas ou oportunidades a serem
atendidas. Deve-se considerar também etapas que permitam sua execução com quantias variáveis de
recursos, especialmente os financeiros.
Um projeto deve ter um número limitado de objetivos específicos e muitos têm um único. Quando se
identificam muitos objetivos específicos, torna-se necessário organizá-los em mais de um projeto, para
evitar uma grande complexidade na execução, ou então dividi-lo em subprojetos, que geralmente são
organizados por área temática ou geográfica.
Para cada objetivo específico devem ser definidos os resultados e impactos esperados e
especificados os indicadores que demonstrem que foram alcançados. Quando um projeto se estender por
mais de um ano, a programação de atividades pode tomar a forma de um plano plurianual, no qual são
especificados resultados e ações para cada ano, bem como os recursos exigidos em cada etapa. Os
objetivos específicos podem ser alcançados progressivamente em cada etapa de execução, mas os
impactos desejados geralmente só são alcançados ao final do projeto.
Todo objetivo específico deve ser apoiado, no mínimo, por um resultado. Caso não lhe corresponda
nenhum, é necessário reformular o objetivo, pois provavelmente não se trata de um objetivo, mas de um
resultado ou mesmo de uma ação.
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6. Riscos e Dificuldades
Apesar de ser um exercício de planejamento que pretende explicitar e definir as condições necessárias e
suficientes para que um determinado objetivo seja atingido, um projeto pode ser afetado por vários fatores fora do
controle de seus responsáveis. Deste modo, há uma dependência entre o projeto e o arcabouço legal, institucional e
comportamental no qual está inserido. Desta situação surgem riscos que podem atrasar ou mesmo impedir a
realização do projeto, os quais devem ser identificados para que se possa estimar a possibilidade real de execução.
Alguns fatores que dificultam a execução de um projeto são condicionantes para qualquer projeto, tais como
atrasos na liberação do orçamento ou complexidade de procedimentos de aquisição. Não devem, neste caso, ser
considerados como fatores de risco específicos, ainda que devam ser tratados como pressupostos.
Os riscos podem ser classificados em dois tipos:
Aqueles que já existem ao se formular o projeto, podendo pôr em dúvida sua exequibilidade e implicam
na reformulação do mesmo (exemplo: a impossibilidade de colocação da contrapartida por parte de um
executor, quando isso for exigido);
Os riscos potenciais que podem vir a ocorrer durante sua execução e que prejudicariam o projeto a
ponto de inviabilizá-lo (exemplo: a reação contra um projeto por parte da população local).
Quaisquer dos tipos de risco acima referidos devem ser tratados de forma explícita, realizando-se ajustes no
projeto para evitar os primeiros e estimando a possibilidade real de desenvolvimento dos segundos. Deve-se propor
meios de mantê-los sob controle e acompanhamento.
Para tanto, devem ser enumerados os riscos que podem resultar em atraso na execução do projeto o impedir
que sejam alcançados os resultados previstos. Para cada um dos riscos citados, devem ser propostas medidas que
possam evitar ou minimizar seus efeitos, concentrando-se nos riscos prováveis e não nos simplesmente concebíveis.
Também devem ser evitados nessa relação os riscos extremamente prováveis, pois esses já devem estar contornados
na formulação do projeto.
Recomenda-se que, para identificar os riscos, se inicie com os elementos mais simples do projeto, ou seja, pela
real possibilidade de obter os insumos nos prazos em que serão necessários, já que a falta de um deles poderá
comprometer todo o arcabouço lógico estruturado para a obtenção de um resultado.
Depois de analisados os insumos quanto aos riscos, devem ser verificadas as atividades e os resultados e assim
sucessivamente, não esquecendo os objetivos específicos e os gerais, para determinar os riscos fundamentais que o
projeto deve sofrer.
Sem estender demasiado, para uma melhor compreensão do alcance de um risco identificado, é conveniente
descrever o processo que o desencadeia, de forma a permitir que seja visualizado. Por exemplo, o efeito da
indisponibilidade de um insumo nos resultados e objetivos específicos. A consideração dos riscos leva à composição
de cenários ou situações nos quais o projeto teria êxito. Estas situações são denominadas pressupostos. Isto significa
que, ao elaborar o projeto, são presumidas determinadas situações nas quais o projeto pode ser realizado; estas
situações presumidas têm de estar dentro da realidade. Só são pressupostos os fatores ou condições externas ao
projeto que podem influenciar na sua execução e não podem ser modificados pelo projeto.
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7. Cronograma de Execução
A partir da definição das atividades do projeto, sua inter-relação com outras ações e seu encadeamento
lógico, deve ser preparado um cronograma geral para todo o período de execução, no qual devem constar o
desenvolvimento físico e os gastos financeiros correspondentes.
Neste cronograma serão indicados os tempos reais para a execução das ações, pois é comum subestimar-se
os mesmos, principalmente quando são tarefas de cujo teor os técnicos têm pouco conhecimento (licitações, prazos
mínimos exigidos por procedimentos obrigatórios para o uso dos recursos, prazos mínimos para a tramitação de
convênios), o que resulta em programações impossíveis de serem cumpridas. Outro aspecto a ser considerado são os
problemas de ordem estrutural, que atuam como condicionantes na execução do projeto (época de liberação efetiva
de recursos) e que resultam em menos de doze meses de execução efetiva em cada ano.
O cronograma deverá apresentar em um gráfico de barras os períodos de execução das ações, distribuídas ao
longo do projeto; por algarismos, indicar os percentuais a executar em cada ano (no caso de projetos em revisão, o
percentual já executado) e os custos totais estimados para cada ação básica.
Mês
MES/ETAPAS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês10
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Escolha do tema X
Levantamento
X X X
bibliográfico
Elaboração do
X
anteprojeto
Apresentação do
X
projeto
Coleta de dados X X X X
Organização do
X
roteiro/partes
Redação do
X X
trabalho
Revisão e redação
X
final
Entrega da
X
monografia
Defesa da
X
monografia
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8. Insumo e Orçamento
Insumos
Os insumos são os meios necessários para a realização do projeto, quer sejam equipamentos, material de
consumo, pessoal, bolsas, diárias, passagens etc. São determinados depois da definição dos objetivos gerais e
específicos, resultados e atividades, já que podem ser facilmente identificados como os elementos necessários para se
cumprirem as tarefas de cada atividade.
Em um projeto devem ser indicados todos os insumos necessários à execução das atividades e obtenção dos
resultados esperados. Uma vez identificados todos os insumos necessários, devem ser destacados aqueles que podem
ser assegurados pelo executor diretamente (pessoal, espaço físico, equipamentos) e os outros que devem ser
adicionados pelo projeto.
A definição dos insumos não deve ficar em uma simples quantificação, mas conter uma descrição mínima que
permita conhecer o tipo e a qualidade do insumo referido; essa descrição deve ser suficiente para assegurar que o
insumo proposto seja adequado ao projeto.
Especial atenção deve ser dada ao pessoal necessário à execução do Projeto. Deve-se especificar o nível de
conhecimento, a especialidade e a experiência dos técnicos a serem envolvidos. Estes técnicos deverão ter
disponibilidade para cumprir as tarefas geradas pelo Projeto, não tendo seu tempo comprometido com outras ações,
já que no serviço público frequentemente os recursos humanos são comprometidos em tarefas diversas sem a
verificação real de sua disponibilidade.
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Orçamento
A partir da definição dos insumos necessários, é possível especificar os custos do Projeto dentro dos
principais itens do orçamento, divididos em investimentos (equipamentos, obras, serviços de consultoria) e custos
correntes (passagens, diárias, serviços de terceiros de pessoas físicas e jurídicas), de modo a demonstrar como serão
utilizados os recursos.
Deve-se ter presente que, considerando o critério da sustentabilidade, os projetos que resultem em
atividades permanentes de manutenção e operação terão custos que seguirão incidindo sobre a instituição
responsável após seu término. Estes recursos devem estar assegurados para evitar que os resultados do Projeto sejam
perdidos.
Quando os projetos utilizam recursos de mais de uma fonte, deve-se especificar com que valor e para que
atividades cada uma contribui.
PERÍODO / VALOR VALOR
ITEM DESCRIÇÃO QUANT. UNID.
MESES UNITÁRIO TOTAL
Subtotal 1
Subtotal 2
3. Pessoa Jurídica
Subtotal 3
4. Operacionais e Administrativas
4.1. Despesas Operacionais e Administrativas (FAEPI) 10,0 % - -
4.2. Fundo de Apoio às Diretorias, Gerências e Coordenações 4,0 % - -
4.3. Fundo de Apoio às Diretoria-Geral do Campus 2,0 % - -
4.4. Fundo de Apoio Institucional, Científico e Tecnológico 2,0 % - -
4.5. Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão 2,0 % - -
Subtotal 4
TOTAL
OBSERVAÇÃO:
Nos projetos onde as ações são iniciativas do IFAM com a captação de recursos públicos, que originarão um convênio,
não deverá ser inserido os itens 4.2., 4.3., 4.4. e 4.5.;
Poderão ser incluídos no projeto, a título de contrapartida não-financeira, as despesas com os recursos materiais e
humanos próprios da instituição que são disponibilizados para o projeto, tais como homem/hora, máquinas/hora, energia
elétrica, alugueis e alocação de laboratórios próprios, entre outros.
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FICHA DE CADASTRO
ATENÇÃO: NÃO ABREVIE NOMES, SALVO SE PERMITIDO, E PREENCHA COM LETRAS DE IMPRENSA.
Todos os campos são obrigatórios.
Nome
CPF Assinale o tipo de registro e preencha abaixo o n°: |PIS| |PASEP| |NIT|
RG Órgão Expedidor UF
Bairro CEP
Cidade UF
FILIAÇÃO: Pai (na insuficiência de espaço, este campo poderá ser abreviado)
REGISTRO DE DEPENDENTES
OBSERVAÇÕES : Para conta corrente conjunta favor inform ar o nom e do prim eiro titular
______/______/__________ ____________________________________________________
Assinatura
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Nome de Fantasia
ENDEREÇO
Rua / bloco / andar
Bairro CEP
Cidade UF
Bairro CEP
Cidade UF
INTERLOCUTOR
INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
N° Banco Sigla Agência Díg
OBSERVAÇÕES : As inform ações bancárias acim a deverão ser exclusivam ente da PESSOA JURÍDICA
____________________________________________________
Assinatura
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Relatório de Viagem
Nome:
Projeto:
Período de viagem: Início (ida): Término (volta):
Início (ida):
Itinerário
Término (volta):
3. RELATO DA VIAGEM
DATA ATIVIDADES
_________________________________ _________________________________
LOCAL/DATA Assinatura do Beneficiário