Está en la página 1de 3

CEJAD

Escola Pública
Uma Necessidade... Uma Possibilidade...
Aluno (a) __________________________________________ Série: 2º Turma
Prof.ª ________________ Data: ___ / ___/ ___

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA II UNIDADE

1. A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída
pela africana entre outros motivos, devido:
( ) ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
( ) à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
( ) à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
( ) aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa
( )ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.

2. Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e, sobretudo na fase inicial [da colonização do
Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior, ou melhor, “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez
tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas
na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se
processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o
tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio
colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais
resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a
acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores
metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do
negro à lavoura ... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana
colonial, e não o contrário. Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo:
Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.

Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa:


( ) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou
pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.
( ) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o
empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
( ) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as
condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.
( ) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de
certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo
comércio de pessoas.
( ) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada
de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se
articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.

3. As palavras a seguir foram ditas por um diplomata inglês, no século passado: "Nossas colônias não têm mais
escravos. Por que outras áreas tropicais haverão de ter? Estamos montando negócios na África. Por que continuar com
o tráfico negreiro, que tira nossa mão de obra de lá? Além disso, nem a servidão nem a escravidão cabem mais no
mundo de hoje. Viva o trabalho assalariado! E que os salários sejam gastos na compra das nossas mercadorias."
a) De acordo com esse diplomata, que interesses teria a Inglaterra em acabar com o tráfico de escravos e com a
escravidão?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________

b) No Brasil, que outros motivos levaram à abolição da escravidão?


_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

4. A Lei do Sexagenário, foi considerada uma “Gargalhada Nacional” porque:


( ) estabelecia o fim do tráfico negreiro, mas não eliminava o trabalho escravo;
( ) tornava livre apenas os escravos nascidos a partir de sua publicação;
( ) tornava livre os escravos com mais de 65 anos, mas a expectativa de vida entre os escravos era de 30 anos;
( ) aboliu definitivamente a escravidão mas jamais foi cumprida;
( ) acabava com o tráfico negreiro externo, ,mas permitia o interno, com o fim da vinda de imigrantes.

5. Em 1997 o Brasil comemorou 150 anos de nascimento de Castro Alves, um poeta baiano, cujos versos simbolizam
a luta pela liberdade e contra a escravidão. Com relação à escravidão e à estrutura social no Brasil, é INCORRETO
Afirmar que:
( ) a abolição da escravidão em maio de 1888 foi precedida de uma ampla discussão na sociedade, bem como da
adoção de medidas no sentido de incorporar os futuros libertos à estrutura econômica, social e
política nacional.
( ) a mão-de-obra escrava representava a base de sustentação da economia colonial e também do império.
( ) havia um grande contingente de homens livres e pobres vivendo sob a dependência dos grandes senhores de terra.
( ) a abolição da escravidão foi precedida de medidas restringindo o acesso à terra e ao direito de voto.
( ) houve um processo gradual de abolição da escravidão a partir de 1850 com o fim do tráfico negreiro.

6. A extinção do tráfico negreiro em 1850, condição imposta pela Inglaterra para ampliar os mercados consumidores
de artigos industrializados, provocou um sério problema de mão-de-obra para a lavoura cafeeira. Tal fato marca,
fundamentalmente, o início do processo de transição do escravismo para o trabalho assalariado no Brasil. Também é
(são) característica(s) desse processo, no Brasil do século XIX:
I. a imigração europeia, principalmente de italianos e alemães, em função da conjuntura econômica e política da
Europa que levava os camponeses e abandonarem as terras nos seus países de origem.
II. o fortalecimento do mercado interno brasileiro, o qual criava condições para o desenvolvimento industrial do país.
III. o aumento do preço do escravo e a correspondente escassez de mão-de-obra, o que provocou uma reforma agrária
ainda no II Império, terminando com a produção da grande propriedade, que estava voltada para a exportação.
IV. a abolição da escravatura através da Lei do Ventre Livre de 1871, da Lei dos Sexagenários de 1885 e, finalmente,
da Lei Áurea de 1888, o que fortaleceu o governo de D. Pedro II e a manutenção da Monarquia. Está(ão) correta(s)

( ) apenas I e II. ( ) apenas II e IV.


( ) apenas III. ( ) I, II, III e IV.
( ) apenas IV.

7. (...) Sejamos francos: o tráfico, no Brasil, prendia-se a interesses, ou para melhor dizer, a presumidos interesses dos
nossos agricultores; e num país em que a agricultura tem tamanha força, era natural que a opinião pública se
manifestasse em favor do tráfico: a opinião pública que tamanha influência tem, não só nos governos representativos,
como até nas monarquias absolutas. O que há para admirar em que nós todos, amigos ou inimigos do tráfico, nos
curvássemos a essa necessidade? O texto acima é parte de um discurso de Eusébio de Queiroz, calorosamente
aplaudido na Câmara, que encaminhou a lei antitráfico, em 1850. Acerca do debate sobre o fim do tráfico, julgue ( v )
para verdadeiro ou ( F ) falso.
( ) o tráfico de escravos permaneceu como prática corrente, defendida pelos agricultores com a conivência do Estado
brasileiro, apesar dos acordos firmados entre Brasil e Inglaterra para pôr fim a essa atividade econômica.
( ) a luta contra o tráfico de escravos encontrou, no ambiente urbano, o clima propício para empolgar políticos e
intelectuais que se mobilizaram, na primeira metade do século XIX, para a luta contra essa atividade.
( ) os argumentos favoráveis à continuidade do tráfico de escravos estavam associados à defesa da soberania nacional
ameaçada pelos ingleses, que aprisionavam os navios negreiros.
( ) os ingleses adotaram o trabalho assalariado, como forma predominante, em seu vasto império colonial, pois
estavam coerentes com os princípios democráticos que orientaram sua ação colonizadora; desse modo, era natural que
liderassem a luta contra o tráfico de escravos e a escravidão, nos séculos XVIII e XIX.

8. "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no
Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do
Brasil” sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
( ) os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis
pelas plantations açucareira.
( ) o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas,
os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão.
( ) o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou
criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres.
( ) a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social
para o negro após a abolição.
( ) o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha
importância para a economia da metrópole.

9. Leia as afirmativas acerca da economia brasileira do século XIX. I. A expansão da malha ferroviária, na segunda
metade do século, tem relação direta com o forte desenvolvimento da economia açucareira. II. O fim do tráfico
negreiro, em 1850, trouxe como decorrência a liberação de capitais para outras atividades econômicas. III. A Tarifa
Alves Branco (1844), criada para aumentar as receitas do governo imperial, revelou-se uma medida protecionista. IV.
Em função da Lei de Terras (1850), ampliou-se o acesso à terra por parte de imigrantes e ocorreu a expansão da
pequena e média propriedade. V. A Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885) faziam parte de um
projeto de abolição gradual da escravidão. São corretas as afirmativas.
1 - I e II apenas. 4– II, III, IV e V apenas.
2 - II, III e IV apenas. 5 – I, II, III, IV e V.
3 – II, III e V apenas.

10. Neste ano de 1996, comemoraram-se os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares.
Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos
quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
( ) a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que
organizou a comunidade de Palmares.
( ) além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras
formas de resistir à condição de escravo.
( ) os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer
contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África
( ) com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo
religioso em que conseguiam praticar sua religião ancestral.

También podría gustarte