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Redação sobre diversidade de gênero —

Um por todos e todos por um


“A história da humanidade é a história da luta…” entre os
gêneros. Adaptando a famosa frase de Karl Marx, chegamos a um dos
maiores obstáculos para a construção de uma sociedade justa e
igualitária: a desigualdade entre homens e mulheres. A diferença
salarial, o estigma de sexo frágil, a expectativa social a qual são
submetidas e o machismo do cotidiano são problemas enfrentados por
milhares de mulheres ao redor do mundo. Destacando ainda que a
população feminina não é a única prejudicada: a
comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais)
também sofre com a estereotipação causada pela desigualdade. Esse
cenário impossibilita que o famoso trecho do artigo 5º da Constituição
seja uma situação real, portanto, precisa ser analisado.

Primeiramente, é válido ressaltar que, historicamente, a mulher


vem sendo subjugada pela cultura patriarcal. Isso porque, desde as
primeiras civilizações, a maioria das sociedades fez do homem seu
pilar de sustentação. Em pleno século XX, essa característica foi
reforçada pelo “American way of life”, que vendia a imagem da mulher
perfeita como a dona de casa, mãe zelosa e esposa dedicada. Sendo
assim, não é de se estranhar que, mesmo após os avanços do pós-
guerra, mulheres continuem sendo alvos da desigualdade, cujo
reflexo, no caso brasileiro pode ser percebido na diferença salarial –
segundo dados do IBGE, ainda era de 30% no ano de 2014.

Contudo, não é correto pensar que não há oposição para essa


característica que é inerente à sociedade contemporânea. Ainda no
século XVIII, a francesa Olympe de Gouges deu voz à luta pela
igualdade, sendo mais tarde colocada de volta em pauta por Simone
de Beauvoir, com seu famoso livro “O segundo sexo”, na segunda
metade do século XX, e refletida nos grupos homossexuais mundo
afora. Os movimentos pela igualdade de gênero vêm ganhando cada
vez mais força e apoio não só de mulheres, mas de homens
também. Prova disso são os discursos de Patricia Arquette, no Oscar
2015, e de Emma Watson, no lançamento da campanha “Her For She”
(Ele Por Ela) na ONU em 2014, incitando a luta pela causa e
incentivando a participação da sociedade como um todo.

É fundamental destacar ainda que a questão do gênero não se limita à


problemática “homem x mulher”. Ela está associada também à ideia
de identidade e à possibilidade de todo ser humano de desenvolver
capacidades pessoais e fazer escolhas sem ser limitado por
estereótipos da sociedade. Sendo assim, a comunidade LGBT
também se mostra ativa na luta pela igualdade entre os gêneros e na
efetivação de seus direitos civis. A recente conquista de transgêneros
do uso do nome social em suas matriculas em algumas universidades
brasileiras e a disponibilização no Facebook de novas definições de
gêneros para seus usuários mostram a força desses movimentos.

Dessa forma, portanto, podemos ver que, como Simone de Beauvoir


acreditava, apenas com a cooperação entre homens e mulheres, no
sentido biológico dos termos, pode-se redefinir os papéis dos gêneros.
Como grande formadora de opiniões, é papel da mídia difundir o
movimento e atuar em parceria com ONGs em campanhas pela
igualdade. Além disso, cabe à escola, com o auxílio da família,
combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito
mútuo entre as crianças. Por fim, é papel do Estado, por meio de
incentivos à indústria e parceria com os meios de comunicação,
reforçar que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”
na forma da nossa Constituição.
Modelo de Redação: As
Manifestações de Violência nos
Estádios de Futebol Brasileiros
16/04/2018Larissa Coelho

Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você na


semana 16 de 2017 sobre As Manifestações de Violência nos
Estádios de Futebol Brasileiros? Ele virou um modelo de redação aqui
no blog, feito pela monitora Maria Carolina, para você se inspirar e
comparar com a sua própria redação.

Quer saber como ficaria uma redação


mediana sobre a violência nos estádios de
futebol?
Durante o período da Idade Média, os atos de violência eram
vinculados a manifestações de imposição e poder. Os jogos entre os
gladiadores que lutavam no Coliseu, em Roma, faziam com que o
público gostasse de assistir aos combates. No entanto, após séculos
de avanço e proteção aos direitos humanos, alguns indivíduos ainda
refletem esses traços na competição esportiva, como vista em muitos
estádios de futebol.

Em primeiro lugar, a mídia usa de seu poder persuasivo para


influenciar os locutores, valoriza o sentimentalismo aos times e pode
fazer com que a paixão pelo futebol se converta em um estilo de vida.
Assim, os torcedores encaram os jogos como a metáfora “Futebol é
guerra” e começam a visualizar o time oposto como um verdadeiro
inimigo.
A impunidade dessas ações ostis contribui para o desrespeito
contínuo das pessoas que sempre vão acompanhar as partidas de
futebol nos estádios e contraria aquilo que é pregado pelo esporte. O
Brasil lidera o ranking entre os países que mais contém mortes em
estádios de futebol, o que comprova que a segurança nesses lugares
é ineficaz e os torcedores que são agredidos sofrem enormes
consequências.

A mudança na conduta daqueles que usam a ferocidade é importante.


O Brasil poderia se basear em países que se tornaram referência da
segurança de estádios de futebol, como é o caso da Inglaterra. Além
disso, a mídia e os clubes de esporte podem promover campanhas de
conscientização ao público afim de que o reflexo arcaico da Idade
Média não seja mais uma influência para os dias atuais e que haja a
integração a partir do esporte.

Modelo de Redação Sobre


Redução da Maioridade Penal no
Brasil
13/04/2018Má Dias

Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você no Plano
de Estudos da Semana 16? Ele virou o modelo de redação sobre
redução da maioridade penal aqui no blog, feita pelo monitor Bernardo
Soares, para você se inspirar e comparar com a sua própria redação.
Confira!

Tema da redação sobre redução da


maioridade penal no Brasil: Mais uma lição
de Pitágoras
Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos
brasileiros a defender a redução da maioridade penal para 16 anos. O
estado de violência no qual estamos inseridos, somado à frequente
associação de menores aos atos de violência expostos pela mídia,
gera um desejo de vingança, que se consuma com a prisão desses
transgressores das regras morais que regem a sociedade. Entretanto,
estudiosos e entidades internacionais condenam essa proposta,
alegando que não reduz a criminalidade. Devemos, então, analisar os
dois extremos para resolver esse impasse e encontrar a melhor forma
de mostrar que diminuir a maioridade não é o caminho mais
interessante.

Em primeiro lugar, é importante considerar os principais pontos


levantados por quem é favorável a esse projeto de lei. É relevante
entender isso, pois grande parte da população tem se mostrado
simpática à proposta. Esse grupo aponta que em vários países do
mundo a idade para ser julgado como adulto é inferior à do Brasil.
Além disso, destaca que, se um jovem de 16 anos é consciente para
votar, também o é para responder criminalmente por seus atos,
principalmente aqueles cometidos contra a vida. Os defensores da
redução, porém, se esquecem de alguns dados importantes nessa
discussão, levantados por quem é contrário ao projeto.

Quem discorda da ideia, então, rebate esses argumentos se baseando


em estatísticas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e da Unesco,
provando, respectivamente, que o sistema prisional é ineficiente –
possui índice de reincidência de 70% – e não reduz a violência, pois
nenhum país teve queda nas taxas de criminalidade depois de reduzir
a maioridade. Além disso, ainda segundo o CNJ, menos de 10% das
infrações cometidas por menores são atentados à vida – os mais
apontados pelos defensores. Destaca-se, também, que o cidadão
brasileiro é responsabilizado penalmente a partir dos 12 anos e que
aos 16 o voto é facultativo, não sendo critério definidor de “consciência
plena”. Apontam, ainda, a tendência de se elevar a maioridade em
vários países no mundo, inclusive em alguns pontos dos EUA. Tais
dados confirmam a necessidade de manutenção da atual lei e a
inconsistência dos argumentos dos favoráveis à mudança.

Torna-se claro, portanto, que a redução não é a solução mais


adequada e que, a fim de resolver os problemas e extinguir de vez
essa possibilidade, algo precisa ser feito a curto prazo. Quanto à
questão emergencial, é importante que as autoridades responsáveis
façam valer as medidas presentes no ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente), que preveem, inclusive, a privação de liberdade, mas
visam à reeducação social desses infratores. A escola também tem
papel fundamental na formação de cidadãos que respeitem os valores
de sua sociedade. Por isso, o governo deve observar os ensinamentos
de Pitágoras e “educar as crianças para que não precisemos punir os
adultos”. Assim, poderemos vislumbrar um futuro mais esperançoso e
seguro para todos.

Gostou de conhecer essa redação sobre redução da maioridade


penal no Brasil? Compare com a sua e veja o que está adequado o
que ainda precisa melhorar. Prepare-se e esteja afiado para o
próximo ENEM!

Modelo de Redação: Vivemos em


uma Sociedade de Consumismo
Desenfreado?
27/03/2018Larissa Coelho

Hoje trouxemos um modelo de redação sobre consumismo, elaborado


pelo monitor Bernardo Soares, para você se inspirar e comparar com
a sua própria escrita.
Redação sobre consumismo : Marionetes do
sistema
Atualmente, é bastante comum enxergar e explicar o mundo sob uma
perspectiva pós-moderna. Para isso, é necessário entender como os
avanços tecnológicos influenciaram na reflexão e ação do indivíduo .
Nesse âmbito, devemos analisar, então, a relevância do mercado de
consumo para a movimentação de uma sociedade em que “ter” é mais
importante do que “ser”.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar a influência da mídia nesse


cenário. Os meios comunicativos estão presentes no cotidiano de toda
a sociedade e são os principais responsáveis por moldar, mesmo que
de forma indireta, os padrões de consumo. A partir de novelas, filmes,
propaganda e redes sociais, as indústrias de consumo determinam o
que os indivíduos devem comer, vestir e como devem se comportar.

Além disso, é imprescindível pensar sobre como o ato de consumo


age sobre os seres humanos. O que faz o indivíduo consumir
exageradamente está relacionado ao processo de satisfação. No
entanto, essa sensação de prazer não pode ser eterna, pois nos
tornaríamos satisfeitos com as nossas aquisições. Nesse sentido, é
interessante destacar o fenômeno da obsolescência programada,
estratégia utilizada pelas indústrias para movimentar a economia e
aumentar o consumo, a partir da redução do tempo útil de
funcionalidade dos produtos, tornando-os obsoletos mais cedo.

Portanto a necessidade de consumo não é individual, mas sim


estrutural a uma nova sociedade. A mídia tem papel fundamental
nessa perspectiva, fazendo com que as pessoas queiram,
frequentemente, alcançar os padrões inalcançáveis impostos pelos
veículos de comunicação. Como defendeu George Orwell, “a massa
mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a
massa”.

A estrutura da redação sobre consumismo


Perceba que no início da redação sobre consumismo, foram
apresentados os argumentos principais do texto. Ao longo dos dois
parágrafos seguintes, as ideias envoltas neste assunto foram
explanadas. Logo, no último parágrafo a conclusão se faz presente
com o uso de “Portanto…”.

Gostou do nosso modelo de redação sobre consumismo? Confira seis


dicas para munca mais errar no desenvolvimento do seu texto e
comece a praticar a sua escrita

Redação sobre preconceito: A


discussão linguística no Brasil
08/03/2018Larissa Coelho

O tema dessa semana é escrito pela monitora Bruna Saad e trata-se


de uma redação sobre preconceito linguístico. Uma temática muito
importante para vestibulandos que pretendem fazer as provas deste
ano! Papel, caneta e lápis na mão? Venha estudar com a gente!

Redação sobre preconceito: Poliglotismo


nacional
A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em
sociedade, já que é responsável pela comunicação e interação entre
os indivíduos. No entanto, ela também pode atuar de maneira
negativa, sendo uma das ferramentas de segregação social.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora todos os
brasileiros sejam falantes da Língua Portuguesa, ela apresenta
diversas particularidades. Tanto no contexto regional, etário, social ou
histórico. Isso significa que a linguagem está em constante
transformação. Nesse sentido, não se deve desconsiderar a gramática
normativa e suas regras, já que ela serve como base para o sustento
do idioma, mas sim admitir que todas as variações são inerentes à
língua.

Além disso, é evidente que o fato de existir uma variante padrão faz
com que as demais sejam desprestigiadas, gerando o preconceito
linguístico. Nesta redação sobre preconceito vamos mostrar como ele
acentua ainda mais a desigualdade social no país. Já que a língua
está totalmente ligada à estrutura e aos valores da sociedade, e os
falantes da norma culta são aqueles que apresentam maior poder
aquisitivo.

Portanto, a língua é um fator decisivo na exclusão social. Por isso, o


preconceito linguístico deve ser combatido. Primeiramente, as escolas
deveriam fazer uma abordagem mais aprofundada sobre esse tema,
além de ensinar nas aulas de Português, a fazer redação sobre
preconceito. A mídia deveria parar de estereotipar os personagens de
acordo com a sua maneira de falar e poderia investir em campanhas.
Afinal, ser um “bom” falante é ser poliglota na própria língua.

Aproveitou para se inspirar e comparar com o seu próprio texto? Não


esqueça que você pode enviar sua redação para nós!

Modelo de Redação: Os Limites


da Liberdade de Expressão
26/02/2018Má Dias
Um dos monitores do Desconversa, o Bernardo Soares, criou uma
redação sobre os limites da liberdade de expressão. O tema pode ser
explorado por você, para treinar sua escrita, e o texto pode ser usado
como embasamento. Confira!

Veja aqui a coletânea de textos completa para este tema: Os


limites da liberdade de expressão do mundo contemporâneo.

Sugestão de título sobre os limites da


liberdade de expressão
Os limites da liberdade de expressão do mundo contemporâneo

Modelo de redação
A eleição presidencial de 1989 ficou marcada pelo fervoroso embate
entre os candidatos Brizola e Maluf. As ofensas herdadas do período
ditatorial permaneceram ao longo de todos os encontros e chegaram à
boca do povo. Mais de 20 anos depois, nada foi diferente: os debates
presidenciais mostraram o quanto as palavras podem definir posições,
e, desta vez, não chegaram só à boca do povo, mas também aos
dedos, às redes sociais. Diante da falta de respeito em qualquer
assunto e local, é válido refletir: quais os limites da liberdade de
expressão no mundo de hoje?

Em primeiro lugar, para entender esse problema, é necessário


analisar suas causas. Resultado de uma sociedade que dá espaço
para a manifestação dos anônimos, o que se pensa tem sido refletido
na fala sem qualquer edição, ou seja, o “pensar duas vezes antes de
falar” já não faz mais sentido. A Internet e as redes sociais têm
alimentado o debate anônimo e, consequentemente, a manifestação
de ideias sem enxergar o respeito ao próximo chegou aos debates.
Um exemplo claro disso está nas próprias eleições presidenciais,
quando amizades se desfizeram como resultado de opiniões
divergentes. O problema, porém, não se resume só ao espaço virtual.

Não se atendo à Internet, a opinião sem medições chegou às ruas. A


campanha dos adesivos, dos debates em universidades, das
manifestações e os atentados a jornais considerados desrespeitosos
— e, com eles, uma chuva de mais opiniões e posições ofensivas —
provaram que o respeito ao próximo já não é mais limite para a
liberdade de expressão. Dessa forma, o posicionamento de grupos
midiáticos se tornou mais firme e reconhecível, e as divisões de ideias
ficaram mais claras. Em um cenário de perda do respeito, é impossível
não perceber que a liberdade de opinião, nos dias de hoje, se tornou
uma arma.

Diante de uma sociedade que atira no outro sem pensar nos efeitos
desse tiro, é importante planejar soluções que busquem não desarmar
— o que seria censura, ferindo os direitos de expressão —, mas
educar, de forma que cada palavra seja consciente e busque um
debate produtivo. Em um primeiro plano, as instituições de ensino, em
parceria com as ONGs (Organizações Não Governamentais), podem
ajudar nisso, promovendo palestras, discussões e até projetos que
envolvam a questão da consciência na manifestação de ideias. Além
disso, a mídia e o poder público, juntos, podem trabalhar a temática e
suas consequências em novelas, programas de TV e campanhas
publicitárias. Assim, poderemos, finalmente, educar sem precisar
desarmar e evitar que debates como os de 1989 e 2014 se repitam no
Brasil e no mundo.

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