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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CAMPUS CARAUBAS

CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

TÚLIO SALES DE OLIVEIRA

A PARTIR DA ANÁLISE ESTRUTURAL DA AÇÃO DO VENTO EM TORRES


TRELIÇADAS AUTOPORTANTES FORAM REALIZADOS OS
DIMENSIONAMENTOS DAS BARRAS QUE COMPÕE A ESTRUTURA

Caraúbas/RN
(2018)
TÚLIO SALES DE OLIVEIRA

A PARTIR DA ANÁLISE ESTRUTURAL DA AÇÃO DO VENTO EM TORRES


TRELIÇADAS AUTOPORTANTES FORAM REALIZADOS OS
DIMENSIONAMENTOS DAS BARRAS QUE COMPÕE A ESTRUTURA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso de Engenharia
civil da Universidade Federal Rural do
Semiárido (UFERSA), Campus
Caraúbas, como parte dos requisitos
para obtenção do Título de Bacharel em
Ciência e Tecnologia.

Orientador: Prof. Dr. Manoel Dênis


Costa Ferreira - UFERSA

Co-orientador: Prof. MSc. Gilvan


Bezerra dos Santos Junior - UFERSA

Caraúbas/RN
(2018)
“A menos que modifiquemos a nossa
maneira de pensar, não seremos
capazes de resolver os problemas
causados pela forma como nos
acostumamos a ver o mundo”.

(Albert Einstein)
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a toda minha família em especial ao meu pai, Francisco Barros
de Sales, minha mãe Lucia Ferreira de Oliveira Sales e a minha irmã Lissia Farrures
Sales de Oliveira, que sempre estiveram do meu lado nas horas boas e nos
momentos de dificuldade.

Túlio Sales de Oliveira


AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus, pela oportunidade e capacidade de vencer uma


das etapas dessa jornada.

Aos meus familiares, em especial aos meus pais e minha querida irmã.

Aos meus amigos de infância que por algum tempo não pude estar reunido com
eles, devido a realização desse trabalho.

Aos meus colegas de faculdade, onde surgiu a oportunidade de saber o quanto


foram importantes nessa caminhada, especialmente a, Alexandre Peres, Anderson
Nunes, Dennys Lacerda, Fernanda Beatriz, Fredson Gomes, João Marcos, Hallison
Galdino, Marcos Alves, Webert Araújo.

Aos Professores Manoel Dênis, e Gilvan Bezerra, pela paciência e contribuição, pois
sem eles não seria possível o desenvolvimento desse trabalho.

Agradeço a todos vocês, pois foram muito importantes e contribuíram para que eu
chegasse até esse momento. Além disso, testemunharam todo esforço e dedicação
que pude apresentar para que tudo ocorresse da melhor maneira possível.
RESUMO

As torres em treliças são sistemas estruturais compostos por elementos esbeltos, que
toleram as cargas de forma eficiente, com baixo custo e segurança. Porém, o mau
funcionamento ou até mesmo o colapso de tais estruturas podem causar danos à
vida de pessoas e/ou grandes prejuízos. Na elaboração do projeto estrutural deste
tipo de estrutura, uma das principais solicitações a ser considerada é a decorrente
da ação do vento sobre a mesma. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo
modelar torres autoportantes com três configurações geométricas, apresentando as
metodologias propriamente específicas de estruturas metálicas treliçadas com
barras tubulares submetidas às ações do vento. Para a elaboração dos modelos
estudados foi utilizado um software usado para análise estrutural baseado no
método dos elementos finitos, o SAP2000. A metodologia mostra as etapas de
criação das estruturas a serem avaliadas, além de apresentar os procedimentos
adotados para a obtenção da força estática do vento segundo as prescrições ABNT
NBR 6123/1988. Os resultados obtidos através das análises realizadas revelaram à
importância de se considerar a ação estática do vento para determinação das cargas
axiais máximas nas estruturas metálicas.

Palavras-chave: Treliças, Estruturas, estática, vento, ABNT NBR 6123/1988.


ABSTRACT

The truss tower are structural systems composed of slender elements, which tolerate the
loads efficiently, at low cost and safety. However, the malfunction or even the collapse of
such structures can cause damage to the lives of people and/or major damage. In the
structural design of this type of structure, one of the main loads to be considered is the wind
action. Therefore, this study aims to model self-supporting towers with three geometric
configurations, presenting the specific methodologies of trussed metal structures with tubular
bars subjected to the wind actions. In developing the models studied was used a used
software for structural analysis based on the finite element method, the SAP2000. The
methodology shows the steps of creating the structures to be evaluated, in addition to
presenting the procedures adopted to obtain the static wind force per NBR 6123/1988
prescriptions. Results from the analyzes revealed the importance of considering the static
wind action to determine the maximum axial loads on the metal structures.

Palavras-chave: Truss, structures, static, wind, NBR 6123/1988.


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Fator de proteção n, para dois ou mais reticulados planos paralelos


igualmente afastados
........................................................................................................................................
28
Gráfico 2: coeficientes de arrasto, para torres reticuladas de seção quadrada,
formadas por barras de seção circular.
........................................................................................................................................
28
Gráfico 3: Coeficiente de arrasto para torres de seção triangular equilátera formada
por barras de seção circular.
........................................................................................................................................
29
Gráfico 4: Tensões máximas atuantes nas barras destacadas (modelo 1).
........................................................................................................................................
52
Gráfico 5: Tensões máximas atuantes nas barras destacadas (modelo 2).
........................................................................................................................................
53
Gráfico 6: Tensões máximas atuantes nas barras destacadas (modelo 2).
........................................................................................................................................
57
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelos de seções triangular, seção quadrada e quadrada


respectivamente
32
Figura 2: Isopletas de velocidade básica.
.....................................................................................................................................
21
Figura 3: Talude
.....................................................................................................................................
22
Figura 4: Morro
.....................................................................................................................................
22
Figura 5: Torre autoportante..........................................Erro! Indicador não
definido.
Figura 6: Estaiada.........................................................Erro! Indicador não
definido.
Figura 7: Seleção de unidades.
.....................................................................................................................................
33
Figura 8: Criação de um novo modelo.
.....................................................................................................................................
34
Figura 9: Grid
.....................................................................................................................................
34
Figura 10: Coordenadas do grid
.....................................................................................................................................
35
Figura 11: Propriedades de seção e seção de armação
.....................................................................................................................................
35
Figura 12: Adição de uma nova propriedade
.....................................................................................................................................
36
Figura 13: Adição de moldura de seção
.....................................................................................................................................
36
Figura 14: Nomenclatura e dimensão da seção tubular.
.....................................................................................................................................
37
Figura 15: Determinação do material.
.....................................................................................................................................
37
Figura 16: Novo material.
.....................................................................................................................................
38
Figura 17: Propriedades do material.
.....................................................................................................................................
38
Figura 18: Aplicação de forças aos nós.
.....................................................................................................................................
39
Figura 19: Coordenadas de aplicação das forças.
.....................................................................................................................................
39
Figura 20: Força no modulo e força nos nós respectivamente
.....................................................................................................................................
41
Figura 21: Vento na direção frontal e diagonal.............Erro! Indicador não
definido.
Figura 22: Hipótese 1, vento na direção em uma das faces.
.....................................................................................................................................
42
Figura 23: Hipótese 2, vento na direção contraria a hipótese 1
.....................................................................................................................................
42
Figura 24: Vento na diagonal em uma das faces.
.....................................................................................................................................
42
Figura 25: Hipótese 1, vento na direção frontal a uma das faces.
.....................................................................................................................................
43
Figura 26: Hipótese 2, vento na diagonal a uma das faces.
.....................................................................................................................................
43
Figura 27: Três tipos de modelos estudados
.....................................................................................................................................
46
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
14

1.2 OBJETIVOS
15
1.2.1 Objetivos gerais
15
1.2.2 Objetivos específicos
15
1.3 JUSTIFICATIVA
...........................................................................................................................
15

1.4 ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO


16

2. REFERENCIAL TEÓRICO
17

2.1 ESTRUTURAS METÁLICAS


17
2.1.1 Estruturas treliçadas
17
2.1.1.1 Torres Autoportantes
17

2.1.1.2 Torres estaiadas


18

2.2 ABNT NBR 6123/1988 - Forças devidas ao vento em edificações


19
2.2.1 Força de arrasto ( )
19

2.2.1.1 Pressão dinâmica de vento (q)


20
2.2.1.1.1 Velocidade característica do vento
20

2.2.1.1.1.1 Velocidade básica do vento ( )


21
2.2.1.1.1.2 Fator topográfico ( )
21
2.2.1.1.1.3 Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura
sobre o terreno: fator
22
2.2.1.1.1.4 Fator
26
2.2.2 Coeficiente de arrasto ( )
26

2.3 TENSÃO
29

2.4 TENSÕES DE ESCOAMENTO


30
2.5 MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS
30
2.6 SOFTWARES PARA ANÁLISE ESTRUTURAL
30
2.7 PLANILHAS EXCEL
31
3. METODOLOGIA
32

3.1 MODELOS
32
3.2 UTILIZAÇÕES DO SOFTWARE SAP2000
33
3.2.1 Construção dos modelos
33

3.2.2 Definição da seção:


35

3.2.3 Definição do material


37

3.2.4 Atribuição de cargas


.....................................................................................................................
38

3.3 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MODELOS ESTUDADOS


40

3.4 AÇÃO PERMANENTE


40
3.4.1 Peso próprio
40
3.5 NORMAS TÉCNICA UTILIZADA
41
3.6 DETERMINAÇÕES DA FORÇA DE VENTO NA ESTRUTURA (PARA
CADA MÓDULO) SEGUNDO A NORMA
41
3.7 PARA TORRES DE SEÇÃO TRIANGULAR.
41
3.8 PARA TORRES DE SEÇÃO QUADRADA
43

3.9 DETERMINAÇÕES DO ÍNDICE DE ÁREA EXPOSTA Φ:


44
3.9.1 Determinação da área efetiva ( )
44

3.9.2 Determinação de
44

3.10 DETERMINAÇÕES DO COEFICIENTE DE ARRASTO (CA):


44
3.11 DETERMINAÇÕES DA PRESSÃO DINÂMICA EM TODOS OS
MÓDULOS DA ESTRUTURA (Q):
44
3.12 DETERMINAÇÕES DA VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DE TODOS
OS MÓDULOS DA ESTRUTURA (VK)
44
3.12.1 Determinação de ( )
45

3.12.2 Determinação do fator topográfico ( )


45

3.12.3 Determinação do fator ( ), rugosidade do terreno, dimensões da


edificação e altura sobre o terreno.
45

3.12.4 Determinação do fator estatístico ( )


45

4. ANALISE E RESULTADOS
46

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
59

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
60
16

1. INTRODUÇÃO

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O avanço tecnológico vivenciado pelo Brasil nos últimos anos tem gerado um
acentuado crescimento dos sistemas de telecomunicações, radio-transmissão,
transmissão de energia elétrica e internet. Para o adequado funcionamento desses
sistemas, sem interferências de pessoas, edificações ou veículos, é necessário que
eles fiquem em considerável altura em relação ao solo. Para tanto, é comum a
utilização de torres em treliças para suportar, elevar e posicionar as antenas e cabos
de tais sistemas.
As estruturas metálicas são muito utilizadas na construção civil, isso, porque
esse tipo de material propiciam construções limpas e rápidas no seu entorno. São
muito úteis para obras de infraestrutura, tais como aeroportos, galpões, torres e
demais instalações que sejam essenciais para o bom funcionamento das cidades.
De acordo com (GUANABARA, 2010), esse material apresenta algumas
vantagens como: menor tempo de execução, confiabilidade, resistência, que se
estendem por maiores vãos. Por outro lado também tem suas desvantagens,
impossibilidade de ser moldada em obra, entre outras.
As torres autoportantes são sistemas estruturais de grande esbeltez, que
suportam as cargas de forma eficiente, com baixo custo e segurança. Porém, o mau
funcionamento ou até mesmo o colapso de tais estruturas podem causar danos à
vida de pessoas e/ou grandes prejuízos.
Este trabalho de conclusão de curso estará voltado para o dimensionamento
de estruturas metálicas autoportantes (Geometrias escolhidas dentre as existentes),
auxiliando na escolha do perfil mais adequado a ser utilizado. O dimensionamento
propriamente dito seguirá rigorosamente as especificações da NBR 8800/2008,
norma que rege o projeto de estruturas de aço no Brasil.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivos gerais


17
Com a realização da análise estrutural da ação do vento nas estruturas
autoportantes será feito um dimensionamento das barras que constitui a estrutura
segundo as especificações da ABNT NBR 8800/2008.

1.2.2 Objetivos específicos

Verificar os esforçõs solicitantes;


 Verificar as barras submetidas a força axial de tração;
 Verificar as barras submetidas a força axial de compressão;
 Verificar as barras submetidas ao esforço de flexão;
 Verificar as barras submetidas ao cisalhamento.

1.3JUSTIFICATIVA

A baixíssima probabilidade de ocorrência de terremotos no Brasil é rara e o


baixo peso próprio das estruturas metálicas, tornam o vento a principal ação a ser
considerada em seu dimensionamento, devendo assim ter uma estimativa confiável
da solicitação gerada.
Mesmo com a experiência adquirida dos projetistas de estruturas de aço
devido à crescente demanda e desenvolvimento do sistema brasileiro de
telecomunicações, alguns colapsos associados ao carregamento do vento
ocorreram, como por exemplo, o acidente envolvendo a ruína de 10 (dez) torres de
transmissão entre as cidades de Foz do Iguaçu e Ivaiporã, em novembro de 1997
com ventos de 130 km/h (OLIVEIRA, 2006).
Dessa forma por meio de alguns estudos (dentre eles: o vento), o presente
trabalho visa colaborar para o dimensionamento mediante o comportamento e
modelagem das estruturas reticuladas sob a ação do vento, e justifica-se a
realização deste trabalho em virtude dos inúmeros acidentes envolvendo estruturas
reticuladas sob a ação do vento, como reportado por diversos autores como Pecin
(2006), Hatashita (2007), Argenta (2007).
18
2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste tópico serão apresentados alguns conceitos importantes que foram


estudos durente à análise da ação do vento (ABNT NBR 6123/1988 – Forças devido
ao vento em edificações), na estrutura metálicas relacionadas a torres autoportantes,
além disso, será abordado o dimensionamento das barras metálicas que compõe a
estrutura de acordo com cada esforço correspondente, seguindo as especificações
da ABNT NBR 8800/2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
aço e concreto de edificios.
Segundo Motta (2015) as Estruturas metálicas são baseadas na união de
elementos metálicos (normalmente de aço do tipo estrutural) com seções
transversais conhecidas (perfis), gerando um conjunto de determinada geometria ou
topologia, possibilitando seu uso estrutural de forma otimizada. A alta resistência do
aço estrutural proporciona o desenvolvimento de projetos mais leves e com um
tempo de produção pequeno.

2.1 Estruturas treliçadas

O emprego de torres metálicas treliçadas é a solução mais econômica


devido a rapidez na montagem, com menor mobilização de material e equipamentos
na execução. (SINGH, 2009, p. 10)
Segundo Zampiron (2008), o tipo de material utilizado na construção de uma
torre apresenta grande influência no seu comportamento estrutural, no seu peso, na
forma de montagem e custo. Existem várias alternativas de materiais, como madeira,
aço e concreto armado. O presente trabalho apresenta o estudo da ação do vento
em torres autoportantes de aço com barras de seção transversal tubular circular.

2.1.1 Torres Autoportantes

As torres autoportantes são formadas por apenas um mastro, de treliça ou


tubular, que resiste a todos os carregamentos, as vantagens deste tipo de estrutura
sobre as torres estaiadas é a menor necessidade de área para instalação e menores
custos de manutenção, sendo usualmente utilizadas entre baixas e médias alturas,
até 120 m, porém o seu custo de fabricação é maior (ABDALLA, 2002).
19
Segundo Labegaline et al (apud KELLEN, 2009, p.12) as torres
autoportantes podem ser de três tipos:
Rígidas: São aquelas que, mesmo sob a ação das maiores solicitações, não
apresentam deformações elásticas perceptíveis em qualquer direção.
Flexíveis: São aquelas que, sob a ação das solicitações de maior intensidade,
apresentam deformações sensíveis, que, por serem elásticas, desaparecem ao
cessar a solicitação. São típicos deste tipo de suportes, os postes e pórticos
articulados, independentemente do material com que são confeccionados.
Suportes mistos ou semi-rígidos: São estruturas que apresentam rigidez em uma
das direções principais, como por exemplo, os pórticos contra ventados.

Figura 1: Torre autoportante.

FONTE: Internet1

2.2 Ações do vento

Segundo a ABNT NBR 61231998 um dos principais carregamentos que


atua nas estruturas das torres é o decorrente da ação vento, então, a segurança
das mesmas está ligada diretamente com a adequada determinação desses
efeitos provocados por esse tipo de força.
Nela, há diferentes formas para se considerar os efeitos produzidos pelo
vento, para fins de cálculo. Todos os tratam como uma carga estática equivalente
à ação real, dinâmica, do vento.
20
Segundo Vaz (2015), Resultados experimentais obtidos em túnel de vento,
com simulação das principais características do vento natural. Podem ser usados em
substituição do recurso aos coeficientes constantes nesta norma.

2.2.1 Força de arrasto ( Fa )

Segundo a ABNT NBR 6123/1988, a força de arrasto na direção do vento


( Fa ) é uma força estática sendo representada por:

F a=C a . q . Ae (1)

Onde:
C : é o coeficiente de arrasto;
q : é a pressão dinâmica do vento;
A : é a área frontal efetiva.

Obs.: Área frontal efetiva: área da projeção ortogonal da edificação, estrutura ou


elemento estrutural sobre um plano perpendicular à direção do vento (“área de
sombra”), (ABNT NBR 6123, 1988, p.5).

2.2.1.1 Pressão dinâmica de vento ( q )

De acordo com a ABNT NBR 6123/1988, a pressão dinâmica de vento é


determinada pela expressão matemática indicada abaixo.

Vk
¿
¿
q=0,613. ¿

( Vk ) é a velocidade característica do vento.

2.2.1.1.1 Velocidade característica do vento ( Vk )

A velocidade característica do vento ( V k ) é a velocidade do vento que atua


sobre uma determinada parte da estrutura. Depende da altura do solo, da
rugosidade do terreno, das variações do relevo e das dimensões e do grau de
21
segurança da estrutura, e é obtida pela expressão a seguir (ABNT NBR 6123/1988,
item 4.2 (b), p.4).

Onde:
V 0: é a velocidade básica do vento;
S1 : é o fator topografico;
S2: é o fator que considera a rugosidade do terreno, dimensões da estrutura e
altura sobre o terreno;
S3 : é o fator estatístico.

2.2.1.1.1.1 Velocidade básica do vento ( V0 )

A velocidade básica do vento, é a velocidade de uma rajada de 3s, excedida


em média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano.
A velocidade do vento depende da região do Brasil e onde a torre será instalada.
(ABNT NBR 6123/1988, p. 5).

Figura 2: Isopletas de velocidade básica.


FONTE: Ellen, Lorena, Rodrigo (2013).

2.2.1.1.1.2 Fator topográfico ( S1 )

Segundo a (ABNT NBR 6123/1988 p.5), o fator topográfico leva em


consideração as variações do relevo do terreno.

 Terrenos planos ou fracamente acidentados: = 1,0;


 Taludes e morros: item 5.2 da norma ;
 Vales profundos, protegidos de ventos de qualquer direção:

2.2.1.1.1.3 Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre


o terreno ( S2 )
22

Para determinar esse fator é necessário classificar o terreno em relação a


sua rugosidade (categoria) e a estrutura em relação as suas dimensões que se
refere às classes. (ABNT NBR 6123/1988).
Segundo a norma, o fator pode ser determinado diretamente da norma
juntamente com a expressão abaixo.

10
Z /¿
¿
S 2=b . F r .¿

2.2.1.1.1.4 Fator estatístico ( S 3 )

O fator estatístico S3 é baseado em conceitos estatísticos, e considera o


grau de segurança requerido e a vida útil da edificação. (ABNT NBR 6123/1988, p
10).

2.2.2 Coeficiente de arrasto ( Ca )


23
Os coeficientes de arrasto dos acessórios geralmente são fornecidos nos
catálogos dos produtos. Para torres reticuladas constituídas por barras prismáticas
de seção circular, os valores do coeficiente de arrasto são obtidos em função do
número de Reynolds e do índice de área exposta φ, da NBR 6123, p. 27.
De acordo com 7.6 da ABNT NBR 6123 (1988) “ɳ” é o fator de proteção, na
qual, as forças do vento nas partes protegidas dos reticulados devem ser
multiplicadas por este mesmo fator de proteção η (ver gráfico 1), que depende do
índice de área exposta do reticulado situado imediatamente a barlavento do
reticulado em estudo, e do respectivo afastamento relativo e/h.

2.3 Tensão

Segundo Hibbeler (2010), tensão é denominada pelo quociente da


intensidade da força interna sobre um plano especifico (área). A intensidade da força
ou força por unidade de área, que age perpendicularmente à área, é definida com
tensão normal σ.
Se a força normal ou tensão tracionar o elemento de área, ela será
denominada tensão de tração (+), caso contrário, se comprimir o elemento, ela será
denominada tensão de compressão (-) (HIBBELER, 2010).

2.4 Tensões de escoamento

O projeto de qualquer edificação, máquina ou outro elemento qualquer é um


estudo através da qual a estrutura em si e suas partes componentes são
dimensionadas de forma que tenha resistência suficiente para suportar os esforços
para as condições de uso a que serão submetidas.
Esse processo envolve a análise de tensões das partes componentes da
estrutura, é de vital importância ressaltar que a análise de tensões, esforços e as
propriedades mecânicas dos materiais são os principais aspectos da resistência dos
materiais.

2.5 Métodos dos elementos finitos


24
Segundo Pinto (2013) a ideia básica do Método dos Elementos Finitos
(MEF) consiste em utilizar como parâmetros as variáveis nodais de um número
finito de pontos previamente escolhidos, denominados de nós. No MEF o domínio
de integração é subdividido em uma série de regiões, ou elementos finitos,
interconectados entre si através de um número discreto de pontos nodais.

“Para cada região (ou elemento) se estabelece um comportamento


local aproximado, de tal forma que as incógnitas do problema em
qualquer ponto do elemento podem ser definidas em função das
mesmas incógnitas nos pontos nodais do elemento. Em seguida,
obtido as somas das contribuições de cada elemento, se chega a um
sistema total de equações, cuja solução permite conhecer os valores
das incógnitas nos pontos nodais. Finalmente a partir desses valores
podem-se calcular outros resultados intermediários, como por
exemplo, a determinação do estado de tensão e deformação.”
(MARINHO 2002).

2.6 Softwares de análise estrutural

O software Sap 2000, possui a alternativa de deliberar o tipo de


carregamento, podendo ser nas barras, carga distribuída, peso próprio entre outros,
ou nos próprios nós, carga pontual, logo depois de aplicar o carregamento o usuário
pode colocar o programa pra rodar e por sua vez calcular, mostrando todos os
resultados presentes na estrutura como: força axial, força cortante, momento fleto,
dentre outros. (PROBST, 2013, p.6).

2.7 Estruturas metalícas

De acordo com barras de aço(ano, p. 22 apud Pfeil e Pfeil, 2009), explicam


que o primeiro material siderugico empregado na construção foi o ferro fundido,
entre 1780 e 1820, sendo utilizado na construção de ppontes em arco e treliçadas
nos elementos sujeitos à compressão. Os elementos que resistiam aos esfoorços de
tração eram feitos de ferro forjado, que além da excelente resistência à tração,
aprentava boa resistência à corrosão.
25
2.8 Propriedades mecânicas do aço

As propriedades mecânicas do açp variam bastante devido aos diferentes


materiais incorporados a sua liga. Por exemplo, para níveis de carbono mais altos,
tanto a resistência do aço quanto a sua fragilidade aumentam e sua resistência à
tração diminiu, por isso a NBR 8800/2008 define como propriedades do aço para uso
em estruturas as do tabela abaixo.

Tabela 1: Propriedades do aço.


CONSTANTE FÍSICA VALOR
Modulo de elasticidade, E 200.000 Mpa
Coeficiente de Poisson, v 0,3
Coeficiente de dilatação térmica, β 12x10-6 º C-1
Mssa especifica, ρ 7.850 kg/m3
Módulo de elasticidade transversla do aço, G 77.000 Mpa
Fonte: Pfeil e Pfeil, 2009.

2.9 Estados limites

De acordo com barras de aço(ano, p. 22 apud Pfeil e Pfeil, 2009), o estado


limite ocorre quando a estrutura não satisfaz mais um de seus objetivos , seja
manter a sua estabilidade, seja gera conforto e segurançapara seus usuários.
Podendo ser dividido em duas categorias , ou seja, estado limite de serviço e
último .
O estado limite de serviço ou de utilização , como também é conhecido,
está associado a cargas em serviço e é atingido sempre que a estrutura apresentar
vibrações ou defromações excessivas que gerem desconfortos aos seus usuarios
(PFEIL E PFEIL, 2009).
O estado limite último está associado à ocorrência de cargas excessivas e
consequente colapso da estrutura, e pode ser visto como uma condição que deve
ser atendida, no qual os esforços solicitanetes, S, devem ser menores que o
resistentes, R, a diferença entre esses dois esforços é denominada margem de
segurança (PFEIL E PFEIL, 2009).
26

2.10 Coeficiente de poderação das resitências

Dea cordo com a (NBR 8800/2008, p. 22 – 23), o coeficinte de ponderação


da resistência é uma constante utilizada paa obtenção do valor da resistência de
cálculo, e é constituido de parcelas referentes a bariabilidade da resistência dos
materiais utilizados, a diferência entre a resistência obtida no corpo-de-prova e na
estrutura , e a falhas na construção . Os valores destes coeficientes são
apresentados na tabela abaixo conforme a classificação da combinação última de
ações.

Tabela 2: Valores dos coeficientes de ponderação das resistências.


AÇÃO ESTRUTURAL γa
ESCOAMENTO,
COMBINAÇOES
FLAMBAGEM E RUPTURA γ a 2
INSTABILIDADE γ a1
Normais 1,10 1,35
Especiais ou de
1,10 1,35
construções
excepicionais 1,00 1,15
Fonte: NBR 8800/2008, p. 23.

2.11 Coeficiente de poderação das resitências

2.11.1 Força axial de tração

De acordo com a NBR 8800/2008, denomina-se peças tracionadas as peças


sujeotas a solicitaçaão de tração axial, ou tração simples. As peças tracinadas são
empregadas nas estruturas, sob diversas formas, dentre elas:

 Tirantes e pendurais;
 Contraventamentos de torres (estais);
 Tirantes de vigas armadas;
 Barras tracionadas de treliças.
27
As peças tracionadas podem ser constituidas por barras de seção simples
ou composta, como, por exemplo, barras redondas e chatas.

Colocar imagem

2.11.2 Força axial de compressão

De acordo com a NBR 8800/2008, denomina-se compressão as peças


comprimidas axialmente que na mioria dos casos são encontradas em componentes
de treiças, sistemas de travamento e em pilares de sistemas contraventados de
edifícios. Ao contrário do esforço de tração, que tende a retificar as peças reduzindo
o efeito de curvaturas iniciais existentes, o esforço de compressão tende a acentuar
esse efeito. Os deslocamentos laterais produxidos compõem o processo conhecido
por flambeagem por flexão que, em geral, reduz a capacidade de carga da peça em
relação ao caso da peça tracionada.

2.11.3 Esforço de flexão

Segundo a NBR 8800/2008, os elementos que sofrem flexão simples,


calculam-se, para as seções críticas, o momento e o esforço cortante resistentes de
projeto para compará-los aos respectivos esforços solicitantes de projeto.

3. METODOLOGIA

Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de apresentar a


metodologia para o dimensionamento das barras tubulares circulares de torres
autoportantes. Para isto, pesquisou-se todo o procedimento especificado na
norma ABNT NBR 8800/2008.

3.1 MODELOS

Dentre os três modelos que foram estudados à ação do vento na


estrutura, para este trabalho foi escolhido o modelo número 01 para realizar o
dimensionamento das barras de acordo com os esforços solicitantes
apresentado em cada componente de barra.
28
3.2 DADOS DO PROJETO DA TORRE

 42m de altura total, sendo 12m da parte reta superior;


 Base inferior de 6m e base suoerior de 2m;
 Módulos de 4m cada na parte reta superior;
 Módulos de 6m cada na parte inclinada inferior.

O SAP 2000 foi um software de vital importância para a elaboração


desses modelos de torres autoportantes, selecionados para realização dos
estudos de interesse deste trabalho.

Figura 3: Modelos de base quadrada e base triangular.

FONTE: Autor.

3.3 NORMAS TÉCNICA UTILIZADA

 ABNT NBR 6123/1988 - Forças devidas ao vento em edificações;


 ABNT NBR 8800/2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas
de aço e concreto de edifícios.

3.4 DIMENSIONAMENTO
29
3.4.1 Tração

De acordo com o item 5.2, pag. 37, da NBR 8800/2008, aplica-se a barras
prismáticas submetidas a força axial de tração, incluindo barras ligadas por pinos e
barras redondas com extremidades rosquedas. Então, no dimensionamento deve
ser atendida a condição:

N t , Sd ≤ N t , Rd
Onde:

N t , Sd : é a força axial de tração solicitante de cálculo;


N t , Rd : é a força axial de tração resistente de cálculo.

A força axial de tração resistente de cálculo foi a menor obtida entre as duas
equações abaixo.

 Para escoamento da seção bruta:

Ag . f y
N t , Rd =
ϒ a1

 Para ruptura da seção líquida:

Ac . f u
N t , Rd =
ϒ a2
Onde:

A g : é a área bruta da seção transversal da barra;


A c : é a área líquida efetiva da seção transversal da barra, determinada conforme
a expressão seguinte;
f y : é a resistência ao escoamento do aço;
A g : é a resistência à ruptura do aço.

A área líquida efetiva de uma barra, A c , foi determinada por:

A c =C t . A n
30
Onde:
Ct : coeficiente de resução da área líquida;
A n : é a área líquida da barra.
Saber qual o tipo de ligação para encontrar o valor de ct
Como as barras apresenta seção tubular circular,

3.4.2 Compressão

De acordo com o item 5.3.1, pag. 43, da NBR 8800/2008, o esforço submetido a
força axial de compressão deve ser atendida a condição:

N c ,Sd ≤ N c , Rd
Onde:

N c ,Sd : é a força axial de compressão solicitante de cálculo;


N c , Rd : é a força axial de compressão resistente de cálculo. determinada conforme
a equação a seguir.

A força axial de compressão resistemte de cálculo, N c , Rd , de uma barra,


associada aos estados limites últimos de instabilidade por flexão, por torção ou
flexo-torção e de flambagem local, foi determinada pela expressão abaixo.

χ .Q . A g . f y
N c , Rd=
ϒ a1
Onde:

N e : força axial de flambagem elástica;

χ : é o fator de redução associado à resistência à compressão, determinado pela


tabela 03.
Q: é o fator de redução total associado a flambagem local.

Então, antes de cálcular o fator de redução associado à resistência à


comoressão, foi encontrado o valor do índice de esbeltez reduzido, λ0 , que foi
obtido pela expressão abaixo.
31

λ0 =
√ Q . Ag . f y
Ne

Sendo assim, como o fator de redução associado à resistência a


compressão, χ, pode ser obtido em função do índice de esbeltez reduzido λ0 , logo,
foi ultilizado a tabela abaixo:

Tabela 3: Valor de X em função do índice de esbeltez λ0 .


λ0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 λ0
0, 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99
0,0
0 0 0 0 0 9 9 8 8 7 7
0, 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,98 0,98 0,98 0,
1 6 5 4 3 2 1 9 8 7 5 1
0, 0,98 0,98 0,98 0,97 0,97 0,97 0,97 0,97 0,96 0,96 0,
2 3 2 0 8 6 4 2 0 8 5 2
0, 0,96 0,96 0,95 0,95 0,95 0,95 0,94 0,94 0,94 0,93 0,
3 3 1 8 5 3 0 7 4 1 8 3
0, 0,93 0,93 0,92 0,92 0,92 0,91 0,91 0,91 0,90 0,90 0,
4 5 2 9 6 2 9 5 2 8 4 4
0, 0,90 0,89 0,89 0,88 0,88 0,88 0,87 0,87 0,86 0,86 0,
5 1 7 3 9 5 1 7 3 9 4 5
0, 0,86 0,85 0,85 0,84 0,84 0,83 0,83 0,82 0,82 0,81 0,
6 0 6 1 7 2 8 3 9 4 9 6
0, 0,81 0,81 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78 0,77 0,77 0,
7 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 7
0, 0,76 0,76 0,75 0,75 0,74 0,73 0,73 0,72 0,72 0,71 0,
8 5 0 5 0 4 9 4 8 3 8 8
0, 0,71 0,70 0,70 0,69 0,69 0,68 0,67 0,66 0,66 0,
0,68
9 2 7 2 6 1 5 4 9 4 9
1, 0,65 0,65 0,64 0,64 0,63 0,63 0,62 0,61 0,61 0,60 1,
0 8 2 7 1 6 0 5 9 4 8 0
1, 0,60 0,59 0,59 0,58 0,58 0,57 0,56 0,56 0,55 0,55 1,
1 3 7 2 6 0 5 9 4 8 3 1
1, 0,54 0,54 0,53 0,53 0,52 0,52 0,51 0,50 0,50 0,49 1,
2 7 2 6 1 5 0 5 9 4 8 2
32
1, 0,49 0,48 0,48 0,47 0,47 0,46 0,46 0,45 0,45 0,44 1,
3 3 8 2 7 2 6 1 6 1 5 3
1, 0,44 0,43 0,43 0,42 0,42 0,41 0,41 0,40 0,40 0,39 1,
4 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 4
1, 0,39 0,38 0,38 0,37 0,37 0,36 0,36 0,35 0,35 0,34 1,
5 0 5 0 5 0 5 0 6 1 7 5
1, 0,34 0,33 0,33 0,33 0,32 0,32 0,31 0,31 0,30 1,
0,311
6 3 8 4 0 6 2 8 4 7 6
1, 0,30 0,30 0,29 0,29 0,29 0,28 0,28 0,28 0,27 0,27 1,
7 3 0 6 3 0 6 3 0 7 4 7
1, 0,27 0,26 0,26 0,26 0,25 0,25 0,25 0,25 0,24 0,24 1,
8 1 8 5 2 9 6 3 1 8 6 8
1, 0,24 0,24 0,23 0,23 0,23 0,23 0,22 0,22 0,22 1,
0,22
9 3 0 8 5 3 1 6 4 1 9
2, 0,21 0,21 0,21 0,21 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 2,
0,211
0 9 7 5 3 9 7 5 3 1 0
2, 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,18 0,18 0,18 0,18 2,
1 9 7 5 3 2 0 8 6 5 3 1
2, 0,18 0,18 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,16 0,16 2,
2 1 0 8 6 5 3 2 0 9 7 2
2, 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 2,
3 6 4 3 2 0 9 7 6 5 4 3
2, 0,15 0,15 0,15 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 2,
4 2 1 0 9 7 6 5 4 3 1 4
2, 0,14 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 2,
5 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 5
2, 0,13 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 2,
6 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 6
2, 0,12 2,
0,119 0,119 0,118 0,117 0,116 0,115 0,114 0,113 0,113
7 0 7
2, 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 2,
0,112 0,111 0,110 0,110
8 9 8 7 6 6 5 8
2, 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 2,
9 4 4 3 2 1 1 0 9 9 8 9
3, 0,09 3,
- - - - - - - - -
0 7 0
Fonte: NBR 8800/2008.
O cálculo da força axial de flambagem elástiica, foi determinado em relação
aos eixos principais de inércia e para flambagem por torção e pposteriormente
escolhido o menor valor entre os três como segue a formulação abaixo.
33

Para o eixo x e y:
K .L
¿
¿
¿
2
π . E.I
N e=
¿
Para o eixo z:
K z Lz
¿
¿
¿2
¿
2
π E Cw
¿
1
N e= 2 ¿
r0

Onde:
KL: comprimento de flambagem por flexão em relação a um dos eixos principais de
inércia;
I: momento de inércia de seção transversal em relação a um dos eixos principais de
inércia;
K z L z : Coeficiente de flambagem por torção;
E: módulo de elasticidade do aço;
C w : contante de empenamento da seção transversal;
G: módulo de elasticidade transverssal do aço;
J: constante de torção da seção transversal ;
r 0 : raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de cisalhaento,
dado pela equaçao abaixo:

r 0= √(r 2x +r 2y + x 20 + y 20 )
Onde:
r x : raio de giração em relação ao eixo central x;
r y : raio de giração em relação ao eixo central y;
x 0 : coordenada do centro de cisalhamento na direção do eixo x em relação ao
centro geométrico da seção;
34
y 0 : coordenada do centro de cisalhamentoo na direção do eixo y em relação ao
centro geométrico da seção.

Os perfis de seções tubulares circulares foi abedecido uma classificação à


parte:

D E
Q=1,00 para ≤0,11
t fy

0.038 E 2 E D E
Q= . + para 0,11 < ≤ 0,45.
D fy 3 fy t fy
t

Onde:
D: diâmetro externo da seção tubular circular;
t: espessura da parede;
E: módulo de elasticidade do aço;
f y : resistência ao escoamento de aço.

3.4.3 Flexão

De acordo com o item 5.4.1.1, pag. 46, da NBR 8800/2008, que está
relacionado com uma das condições deste trabalho que é seções tubulares
circulares fletidas em relação a qualquer eixo que passe pelo centro geométrico.
Sendo assim, foi obdecido as seguintes condições abaixo:

M Sd ≤ M Rd

Onde:
M Sd : momento fletor resistente de cálculo;
M Rd : é o momento fletor resistente de cálculo;

3.4.3.1 Momento fletor resistente de cálculo


35
O momento fletor de cálculo para seção tubular circular, foi determinado
pelas equações que segue abaixo.
M pl
M Rd = , para λ ≤ λ p seção compacta
ϒ a1

1 0,021 E
M Rd =
ϒ a1
(D
t )
+ f y W , para λ p < λ ≤ λr seção semi−compacta

1 0,33 E
M Rd =
ϒ a1
( )
D
t
W , para λ> λr seção esbelta

Com:

D
λ=
t

E
λ p =0,07
fy

E
λr =0,31
fy

3.4.4 Cisalhamento

Para o cálculo da força cortante é importante que seja obdecido a seguinte


condição:
V Sd ≤ V Rd

Onde:
V Sd : força cortante solicitante de cálculo;
V Rd : é a força cortante resistente de cálculo.
36
Para o cálculo da força cortante resistente de cálculo, V Rd , em seções
tubulares circulares fletidas em relação a um eixo central de inercia foi aplicado a
formulação abaixo,
0,5 . τ cr . A g
V Rd =
ϒ a1

Considerando que o τ cr , foi empregado o maior dos seguintes valores:

D
td
¿
¿
¿ 5/ 4

√ Lv
D
.¿
160. E
τ cr = ¿

D
td
¿
¿
¿ 3/2
¿
0,78. E
τ cr = ¿

Onde:
D: é o diâmetro externo da seção transversal;
t d : é a espessura de cálculo da parede da seção transversal, tomada igual a 0,93
vez a espessura nominal para tubos com costura igual a espessura nominal para
tubos sem costura;
Lv : é a distância entre as seções de forças cortantes máxima e nula.

ANALISE E RESULTADOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em estruturas como torres em treliças a principal força excitante é o


carregamento causado pelo vento. O principal o objetivo desse trabalho foi
37
analisar o comportamento dessas estruturas, quando submetidas a este tipo de
solicitação. Por meio da análise estática realizada para as estruturas em estudo,
concluiu-se que não é possível adotar um diâmetro constante para todos os
reticulados, pois nesse caso, as tensões na estrutura superaram o limite de
escoamento do material. Dessa forma, foram calculados novos diâmetros por
meio dos esforços axiais máximos e da tensão de escoamento, os quais foram
foi atribuídos aos modelos, chegando a resultados mais satisfatórios, ou seja,
tensões próximas ao limite de escoamento, mais que não chegavam a
ultrapassá-lo.
Com base nos resultados analisados, também se observou que a direção
com que o vento incide na estrutura deve ser considerada, pois a não
consideração dos dois casos de vento pode levar a estimativa incorreta dos
valores máximos de esforços normais nas barras, o que pode levar a escolha
de seções que não suportem tais esforços lavando a estrutura ao colapso.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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metálicas:rotina computacional para seleção de perfis metálicos. 2010. 85
f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

ABDALLA, H. A. Assessment of damages and repair of antenna tower


concrete foundations. Construction and Building Materials, 2002.

ABNT, NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações –


procedimento, 1988.

ABNT, NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de


aço e concreto de edifícios.

ARGENTA, M. A. Análise de torres de transmissão submetidas a cargas


dinâmicas. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. 2007.

HATASHITA, L. S. Análise de Confiabilidade de Torres de Transmissão de


Energia Elétrica Quando Sujeitas a Ventos Fortes Via Método Analítico
Form.
93 p. Dissertação (mestrado em Engenharia Mecânica) - Pontifícia Universidade
Católica do Paraná. Curitiba. 2007.
HIBBELER, Russell Charles. Resistência dos materiais. 7. Ed. São
Paulo: Pearson, 2010. 659 p.

LABEGALINI, P. R., LABEGALINI, J. A., FUCHS, R. D. ALMEIDA, M. T. Projetos


mecânicos das linhas aéreas de transmissão, Editora Edgard Blucher
LTDA, 1992.
MARINHO, I.J.P. Projeto ótimo de estruturas metálicas de arquibancadas
reutilizáveis via ANSYS. Tese (Mestrado em engenharia), PUC-Rio. 2002.

MOTTA, Giordano Paulo Da. Análise estática de tipologias propostas para


aumento de altura de torre autoportante em estrutura metálica. 2015. 62 f.
TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica, Departamento de Ciências
Exatas e Engenharias, UnijuÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado
do Rio Grande do Sul, Panambi, 2015.

OLIVEIRA, M. I. R. Análise Estrutural de Torres de Transmissão de Energia


Submetidas aos Efeitos Dinâmicos Induzidos Pelo Vento. 130 fl: il.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro. 2006.

PECIN, T. G. Avaliação das Ações Mecânicas de Tornados sobre Estruturas


Aporticadas Flexíveis. 179 fl: il. Dissertação (mestrado em Engenharia Civil) -
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 2006.

PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: Dimensionamento prático de acordo com


a NBR 8800:2008. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

PROBST, Renan Diego. Análise estrutural de torre metálica autoportante


para telecomunicações dimensionamento de reforço – estudo de caso.
2013. 86 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Universidade
Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2013.

SAP 2000 v.14, CSI.

SINGH, Kellen de Souza. Análise estática de torres metálicas traliçadas


autoportantes para linha de transmissão. 2009. 129 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Departamento de Engenharia Civil e
Ambiental, Universidade de Brasília, 2009.

ZAMPIRON, I. Avaliação das características e desempenho de estruturas


para telecomunicações visando o projeto de novo modelo de torre
autoportante.
Tese (Mestrado em engenharia) - PPEC/ Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Porto Alegre, 2008.
ANEXO A: dados relacionados a força de vento

Esses são os valores de área efetiva, velocidade característica, pressão


dinâmica, numera de Reynolds e phi como mostra as tabelas abaixo, todos
foram uteis para calcular a força de arrasto do vento.
Tabela 17: Modelo 1
q
Módulo Ak
H (m) Aₑ (m²) Af (m²) (Kgf/ Re φ Ca
s (m/s)
m²)
1 6 3,669 33,749 23,923 350, 167458,47 0,11 1,700
82
2 12 3,476 28,928 26,088 417, 182614,74 0,12 1,590
19
3 18 3,286 24,106 27,444 461, 192108,63 0,14 1,500
70
4 24 3,101 19,285 28,449 496, 199142,79 0,16 1,340
13
5 30 2,496 14,464 29,254 524, 204775,62 0,17 1,340
59
6 34 2,025 8,000 29,715 541, 208004,58 0,25 1,210
27
7 38 2,025 8,000 30,131 556, 210916,65 0,25 1,210
53
8 42 2,025 8,000 30,510 570, 213571,89 0,25 1,210
63
Fonte: Autor.

Tabela 18: Modelo 2

Ak q
Módulo H Aₑ Af Re φ Ca
(m/s) (Kgf/
s (m) (m²) (m²)
m²)
1 3 2,012 17,4 21,93 294, 294,8 0,12 1,41
81 1
2 6 2,504 16,200 23,92 350, 350,8 0,15 1,68
3 82 2
3 9 2,398 15,067 25,16 388, 388,2 0,16 1,46
6 24 4
4 12 2,292 13,861 26,08 417, 417,1 0,17 1,46
8 19 9
5 15 2,188 12,656 26,82 441, 441,1 0,17 1,39
6 13 3
6 18 2,085 11,451 27,44 461, 461,7 0,18 1,39
4 70 0
7 21 1,983 10,245 27,97 479, 479,8 0,19 1,33
8 84 4
8 24 1,883 9,040 28,44 496, 496,1 0,21 1,33
9 13 3
9 27 1,786 7,835 28,87 510, 510,9 0,23 1,33
1 95 5
10 30 1,690 6,629 29,25 524, 524,5 0,25 1,26
4 59 9
11 32 1,247 4,000 29,49 533, 533,1 0,31 1,21
1 12 2
12 34 1,247 4,000 29,71 541, 541,2 0,31 1,21
5 27 7
13 36 1,247 4,000 29,92 549, 549,0 0,31 1,21
8 06 6
14 38 1,247 4,000 30,13 556, 556,5 0,31 1,21
1 53 3
15 40 1,247 4,000 30,32 563, 563,7 0,31 1,21
5 71 1
16 42 1,247 4,000 30,51 570, 570,6 0,31 1,21
0 63 3
Fonte: Autor.

Tabela 19: Modelo 3.


A
ₑ Af q
H Ak
Módelos ( (Kgf/m Re φ Ca
(m) (m²) (m/s)
m ²)
²)
1 3 2,01 17,4 21,93 294, 153510 0, 1,4
2 0 81 12 1
2 6 2,50 16,200 23,92 350, 167458, 0, 1,6
4 3 82 47 15 8
3 9 2,39 15,067 25,16 388, 176164, 0, 1,4
8 6 24 56 16 6
4 12 2,29 13,861 26,08 417, 182614, 0, 1,4
2 8 19 76 17 6
5 15 2,18 12,656 26,82 441, 187780, 0, 1,3
8 6 13 13 17 9
6 18 2,08 11,451 27,44 461, 192108, 0, 1,3
5 4 70 81 18 9
7 21 1,98 10,245 27,97 479, 195846, 0, 1,3
3 8 84 42 19 3
8 24 1,88 9,040 28,44 496, 199142, 0, 1,3
3 9 13 81 21 3
9 27 1,78 7,835 28,87 510, 202096, 0, 1,3
6 1 95 45 23 3
10 30 1,69 6,629 29,25 524, 204775, 0, 1,2
0 4 59 68 25 6
11 32 1,24 4,000 29,49 533, 206434, 0, 1,2
7 1 12 35 31 1
12 34 1,24 4,000 29,71 541, 208004, 0, 1,2
7 5 27 67 31 1
13 36 1,24 4,000 29,92 549, 209496, 0, 1,2
7 8 06 14 31 1
14 38 1,24 4,000 30,13 556, 210916, 0, 1,2
7 1 53 80 31 1
15 40 1,24 4,000 30,32 563, 212273, 0, 1,2
7 5 71 47 31 1
16 42 1,24 4,000 30,51 570, 213572, 0, 1,2
7 0 63 03 31 1

Tabela 20: Fator topográfico para o modelo 2 e 3.


MÓDULOS S2
1 0,731
2 0,797
3 0,839
4 0,870
5 0,894
6 0,915
7 0,933
8 0,948
9 0,962
10 0,975
11 0,983
12 0,990
13 0,998
14 1,004
15 1,011
16 1,017
Fonte: Autor.

Tabela 21: Valores da força de arrasto, modelo 1.


Força 1 nó 2 nó 3 nó 4 nó
em x y x y x y x y

F12 0 821,856 0 848,583 0 848,583 0 821,856
F23 0 563,481 0 581,805 0 581,805 0 563,481
F34 0 533,457 0 550,805 0 550,805 0 533,457
F45 0 469,374 0 484,638 0 484,638 0 469,374
F56 0 378,920 0 391,243 0 391,243 0 378,920
F67 0 330,791 0 341,549 0 341,549 0 330,791
F78 0 339,639 0 350,684 0 350,684 0 339,639
F8/2 0 171,944 0 177,535 0 177,535 0 171,944
Fonte: Autor.
Tabela 22: Componentes da força de arrasto do modelo 1 (hipótese 2).
Força 1 2 3 4
em nós NO NO NO NO
x y x y x y x y
F12 775 775, 678, 678,19 581,3 581,31 678,1 678,1
,1 1 20 8 13 3 98 98
F23 531,4 531 464, 464,9 398,5 398,56 464,9 464,98
,4 99 86 60 0 86 6
F34 503,1 503 440, 440,2 377,3 377,32 440,2 440,21
,1 21 10 23 3 10 0
F45 442,7 442 387, 387,3 331,9 331,99 387,3 387,32
,7 33 29 96 6 29 9
F56 357,4 357 312, 312,6 268,0 268,01 312,6 312,68
,4 69 86 17 7 86 6
F67 311,1 311 272, 272,9 233,9 233,97 272,9 272,97
,1 97 70 74 4 70 0
F78 320,3 320 280, 280,2 240,2 240,23 280,2 280,27
,3 27 71 32 2 71 1
F8/2 162,2 162 141, 141,8 121,6 121,61 141,8 141,88
,2 89 89 19 9 89 9
Fonte: Autor.

Tabela 23: Componentes da força de arrasto do modelo 2 (hipótese 1)


FORÇA EM NÓ 1 NÓ 2 NÓ 3 NÓ 4 NÓ
X Y X Y X Y X Y
F12 0 387,26 0 399,85 0 399,85 0 387,26
2 6 6 2
F23 0 348,711 0 360,05 0 360,05 0 348,711
1 1
F34 0 338,90 0 349,92 0 349,92 0 338,90
5 6 6 5
F45 0 336,73 0 347,68 0 347,68 0 336,73
3 4 4 3
F56 0 329,60 0 340,32 0 340,32 0 329,60
1 0 0 1
F67 0 320,24 0 330,65 0 330,65 0 320,24
2 7 7 2
F78 0 308,48 0 318,51 0 318,51 0 308,48
7 9 9 7
F89 0 302,114 0 311,938 0 311,938 0 302,114
F910 0 286,68 0 296,00 0 296,00 0 286,68
5 8 8 5
F1011 0 236,34 0 244,02 0 244,02 0 236,34
2 8 8 2
F1112 0 199,39 0 205,88 0 205,88 0 199,39
7 2 2 7
F1213 0 202,35 0 208,93 0 208,93 0 202,35
4 4 4 4
F1314 0 205,18 0 211,859 0 211,859 0 205,18
6 6
F1415 0 207,90 0 214,66 0 214,66 0 207,90
6 7 7 6
F1516 0 210,52 0 217,36 0 217,36 0 210,52
3 9 9 3
F16/2 0 105,90 0 109,34 0 109,34 0 105,90
3 7 7 3
Fonte: Autor.

Tabela 24: Componentes da força de arrasto do modelo 2 (hipótese 2).

FORÇA 1 2 3 4
EM NÓ N NÓ NÓ NÓ
Ó

X y x y x y x y
F12 365,22 365,2 319, 319,5 273,9 273, 319, 319,5
2 57 7 1 91 57 7
F23 328,86 328,8 287, 287,7 246,6 246, 287, 287,7
6 75 5 4 64 75 5
F34 319,61 319,6 279, 279,6 239,7 239, 279, 279,6
1 66 6 1 71 66 6
F45 317,56 317,5 277, 277,8 238,1 238, 277, 277,8
6 87 7 7 17 87 7
F56 310,84 310,8 271, 271,9 233,1 233, 271, 271,9
4 98 8 3 13 98 8
F67 302,01 302,0 264, 264,2 226,5 226, 264, 264,2
1 26 6 1 51 26 6
F78 290,93 290,9 254, 254,5 218,1 218, 254, 254,5
3 56 6 9 19 56 6
F89 284,92 284,9 249, 249,3 213,6 213, 249, 249,3
2 30 0 9 69 30 0
F910 270,37 270,3 236, 236,5 202,7 202, 236, 236,5
7 57 7 7 77 57 7
F1011 222,89 222,8 195, 195,0 167,1 167, 195, 195,0
9 03 3 6 16 03 3
F1112 188,04 188,0 164, 164,5 141,0 141, 164, 164,5
4 54 4 3 03 54 4
F1213 190,83 190,8 166, 166,9 143,1 143, 166, 166,9
3 98 8 2 12 98 8
F1314 193,50 193,5 169, 169,3 145,1 145, 169, 169,3
0 32 2 3 13 32 2
F1415 196,07 196,0 171, 171,5 147,0 147, 171, 171,5
7 56 6 5 05 56 6
F1516 198,54 198,5 173, 173,7 148,9 148, 173, 173,7
4 72 2 0 90 72 2
F16/2 99,87 99,8 87,3 87,3 74,9 74,9 87,3 87,39
7 9 9 0 0 9
Fonte: Autor.

Tabela 25: Componentes da força de arrasto do modelo 3 (hipótese 1).


FORÇA 1 NÓ 2 3
NÓ NÓ
EM NÓ
x y x y x y
F12 0 165,178 0 91,58 0 165,1
0 78
F23 0 291,467 0 161,5 0 291,4
98 67
F34 0 268,454 0 148,8 0 268,4
39 54
F45 0 275,722 0 152,8 0 275,7
68 22
F56 0 264,968 0 146,9 0 264,9
06 68
F67 0 264,269 0 146,5 0 264,2
19 69
F78 0 249,941 0 138,5 0 249,9
75 41
F89 0 245,393 0 136,0 0 245,3
54 93
F910 0 239,708 0 132,9 0 239,7
01 08
F1011 0 220,620 0 122,3 0 220,6
19 20
F1112 0 158,872 0 88,08 0 158,8
3 72
F1213 0 161,298 0 89,42 0 161,2
9 98
F1314 0 163,620 0 90,71 0 163,6
6 20
F1415 0 165,846 0 91,95 0 165,8
0 46
F1516 0 167,987 0 93,13 0 167,9
7 87
F16/2 0 170,048 0 94,28 0 170,0
0 48
Fonte: Autor.
Tabela 26: Componentes da força de arrasto do modelo 3 (hipótese 2).
FORÇA 1 2 NÓ 3
EM NÓ NÓ NÓ
x y x y x y
F12 0 149,70 0 119,5 0 149,7
55 97 06
F23 0 264,16 0 211,0 0 264,1
50 37 65
F34 0 243,30 0 194,3 0 243,3
81 75 08
F45 0 249,89 0 199,6 0 249,8
45 36 94
F56 0 240,14 0 191,8 0 240,1
79 50 48
F67 0 239,51 0 191,3 0 239,5
51 44 15
F78 0 226,52 0 180,9 0 226,5
86 70 29
F89 0 222,40 0 177,6 0 222,4
71 77 07
F910 0 217,25 0 173,5 0 217,2
41 61 54
F1011 0 199,95 0 159,7 0 199,9
46 40 55
F1112 0 143,99 0 115,0 0 143,9
03 31 90
F1213 0 146,18 0 116,7 0 146,1
92 88 89
F1314 0 148,29 0 118,4 0 148,2
32 69 93
F1415 0 150,31 0 120,0 0 150,3
13 81 11
F1516 0 152,25 0 121,6 0 152,2
12 31 51
F16/2 0 154,11 0 123,1 0 154,1
96 24 20
Fonte: Autor.

Tabela 27: Componentes da força de arrasto do modelo 3 (hipótese 3).


FORÇA 1 2 3
EM NÓ NÓ NÓ
NÓ x y x y x y
F12 60,63 104,5 44,7 76,52 105,3 199,
5 43 44 5 79 89
F23 106,9 184,4 78,9 135,0 185,9 352,
94 73 54 34 49 71
F34 98,54 169,9 72,7 124,3 171,2 324,
7 08 21 73 67 86
F45 101,2 174,5 74,6 127,7 175,9 333,
14 07 89 39 03 66
F56 97,26 167,7 71,7 122,7 169,0 320,
7 01 76 57 43 64
F67 97,01 167,2 71,5 122,4 168,5 319,
0 59 87 34 97 80
F78 91,75 158,1 67,7 115,7 159,4 302,
0 90 05 95 56 46
F89 90,08 155,3 66,4 113,6 156,5 296,
1 12 74 89 55 96
F910 87,99 151,7 64,9 111,0 152,9 290,
4 14 33 54 27 08
F1011 80,98 139,6 59,7 102,2 140,7 266,
7 33 63 11 50 98
F1112 58,32 100,5 43,0 73,60 101,3 192,
0 52 36 4 56 26
F1213 59,21 102,0 43,6 74,72 102,9 195,
1 87 93 8 04 19
F1314 60,06 103,5 44,3 75,80 104,3 198,
3 57 22 4 85 00
F1415 60,88 104,9 44,9 76,83 105,8 200,
0 66 25 5 06 69
F1516 61,66 106,3 45,5 77,82 107,1 203,
6 21 05 7 71 29
F16/2 62,42 107,6 46,0 78,78 108,4 205,
3 25 64 2 86 78
Fonte: Autor.
Abaixo estão representados todos os valores de força e esforço normal
máximos e mínimos, 1 representa as forças de maiores valores (MONTANTE)
enquanto 2 as de menores (DIAGONAIS E HORIZONTAIS ). Diâmetro
constante.
Tabela 28: Modelo 1 / hipótese 1
σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m²) (KN/m²)
1 224,12 51,05 292822,47 66701,94
2 182,45 43,00 238378,57 56176,38
3 142,64 40,19 186364,85 52510,21
4 104,83 37,45 136959,01 48935,49
5 67,33 36,65 87966,03 47879,80
6 31,42 35,23 41051,77 46031,03
7 9,23 21,64 12056,83 28271,11
8 0,57 7,68 749,96 10036,91
Fonte: Autor.

Tabela 29: Modelo 1 / hipótese 2


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 353,05 41,78 461281,07 54585,01
2 287,26 35,15 375324,51 45926,51
3 224,44 32,82 293237,96 42886,17
4 164,74 30,59 215240,89 39963,42
5 105,44 29,92 137763,84 39088,03
6 48,42 28,73 63261,80 37533,24
7 13,51 17,69 17648,86 23112,85
8 0,57 6,36 749,96 8303,12
Fonte: Autor.

Tabela 30: Modelo 2 / hipótese 1


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN) (KN/m²) (KN/m²)
1 303,615 35,890 396687,898 46892,04
6
2 277,239 33,758 362226,360 44106,48
4
3 251,331 32,146 328376,286 42000,32
7
4 190,448 30,663 248829,659 40062,71
4
5 200,865 29,180 262439,980 38125,10
2
6 176,379 27,774 230447,820 36288,09
4
7 152,363 26,491 199069,737 34611,79
2
8 128,721 25,406 168180,304 33194,18
6
9 105,429 24,434 137748,163 31924,22
0
10 82,169 23,887 107357,831 31209,53
8
11 58,007 25,624 75788,992 33479,01
4
12 38,297 21,180 50036,910 27672,70
9
13 22,620 16,671 29554,140 21781,48
0
14 10,919 12,098 14266,209 15806,63
1
15 3,591 7,465 4691,818 9753,389
16 0,345 2,773 450,759 3623,061
Fonte: Autor

Tabela 31: Modelo 2 / hipótese 2


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 477,628 29,438 624044,423 38462,19
2
2 436,397 27,617 570174,098 36082,96
6
3 395,686 26,294 516983,178 34354,40
1
4 355,621 25,066 464636,289 32749,95
9
5 316,296 23,845 413256,247 31154,66
3
6 277,723 22,689 362858,729 29644,29
2
7 239,851 21,636 313377,103 28268,49
6
8 202,526 20,747 264610,158 27106,97
4
9 165,704 19,948 216500,408 26063,04
1
10 122,872 19,496 160538,298 25472,48
1
11 90,436 20,886 118159,072 27288,58
4
12 59,142 17,28 77271,926 22577,16
8
13 34,395 13,616 44938,756 17789,97
2
14 16,290 9,903 21283,684 12938,75
6
15 4,917 6,142 6424,302 8024,824
16 0,345 2,335 450,759 3050,792
Fonte: Autor.

Tabela 32: Modelo 3 / hipótese 1


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN) (KN/m²) (KN/m²)
1 322,243 20,022 259446,928 16120,27
7
2 296,038 20,291 238348,544 16336,85
6
3 270,244 19,258 217581,067 15505,15
9
4 244,55 18,477 196894,103 14876,35
4
5 219,175 17,603 176463,974 14172,67
2
6 194,002 16,854 156196,482 13569,63
1
7 169,122 16,099 136164,892 12961,75
9
8 144,264 15,555 116151,015 12523,76
9
9 119,322 15,117 96069,508 12171,12
3
10 94,055 14,856 75726,333 11960,98
5
11 66,495 16,247 53537,000 13080,91
8
12 43,776 13,696 35245,292 11027,03
6
13 25,69 11,105 20683,744 8940,949
14 12,304 8,478 9906,297 6825,877
15 3,875 5,815 3119,872 4681,821
16 0,345 3,117 450,759 4072,513
Fonte: Autor.

Tabela 33: Modelo 3 / hipótese 2


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 360,937 20,638 471581,90 26964,56
2 330,670 20,888 432036,58 27291,20
3 301,068 19,918 393360,12 26023,84
4 271,844 19,918 355177,53 26023,84
5 243,193 18,455 317743,59 24112,36
6 215,002 17,86 280910,66 23334,97
7 187,352 17,329 244784,58 22641,19
8 159,988 17,101 209032,17 22343,30
9 132,808 17,146 173520,17 22402,09
10 105,587 17,663 137954,60 23077,58
11 77,076 15,869 100703,58 20733,63
12 53,255 13,44 69580,27 17560,02
13 33,646 10,975 43960,15 14339,38
14 18,310 8,475 23922,91 11073,00
15 7,306 5,94 9545,65 7760,90
16 0,689 3,373 900,21 4406,99
Fonte: Autor.

Abaixo estão representados todos os valores de força e esforço normal


máximos e mínimos, 1 representa as forças de maiores valores (MONTANTE)
enquanto 2 as de menores (DIAGONAIS E HORIZONTAIS ). Diâmetro variando
nas barras.
Tabela 34: Modelo 1 / hipótese 1
σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 213,43 50,27 153174,8 134820,0
2 173,11 42,35 149504,0 113587,7
3 134,76 39,41 146102,2 105694,9
4 98,50 36,73 143406,0 98491,5
5 62,65 35,96 138804,8 96447,9
6 28,19 34,75 130580,2 93186,7
7 7,39 20,96 34251,3 56217,2
8 0,14 7,20 643,9 19304,1
Fonte: Autor.

Tabela 35: Modelo 1 / hipótese 2.


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 342,402 40,959 245735,71 109846,4
6
2 277,976 34,309 240074,27 92012,07
3 216,577 32,064 234803,63 85991,28
4 158,415 29,867 230631,48 80099,23
5 100,761 29,236 223231,24 78406,97
6 45,185 28,245 209310,94 75749,25
7 11,672 17,206 54068,33 46144,15
8 0,139 5,87 643,89 15742,54
Fonte: Autor.
Tabela 36: Modelo 2 / hipótese 1.
σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN) (KN/m²) (KN/m²)
1 289,892 34,994 155490,178 118875,5
84
2 264,684 32,928 155023,940 111857,3
25
3 239,924 31,379 154752,237 106595,3
29
4 215,500 30,051 154660,447 102084,0
76
5 191,629 28,522 154992,620 96890,02
1
6 166,556 28,078 154307,817 95381,74
1
7 143,363 25,930 155428,107 88084,92
6
8 120,794 24,888 157823,289 84545,22
3
9 98,563 23,956 143494,813 81379,19
3
10 76,357 23,447 125509,760 79650,10
6
11 53,129 25,276 142484,747 85863,27
0
12 34,302 25,276 116524,841 85863,27
0
13 19,558 16,323 66439,066 55449,68
2
14 8,904 11,750 30247,134 39915,07
4
15 2,393 7,117 8129,087 24176,64
5
16 0,079 2,425 268,365 8237,792
Fonte: Autor.

Tabela 37: Modelo 2 / hipótese 2.


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN) (KN/m²) (KN/m²)
1 464,276 28,538 249025,008 96944,37
4
2 422,012 26,804 247170,071 91053,92
8
3 384,404 25,553 247942,595 86804,24
6
4 345,407 24,4 247892,348 82887,47
3
5 307,155 23,212 248431,908 78851,80
5
6 267,733 23,15 248044,470 78641,18
9
7 230,805 21,145 250229,028 71830,14
9
8 194,563 20,235 254206,108 68738,85
4
9 158,807 19,472 231202,184 66146,92
1
10 123,033 19,056 202232,176 64733,75
8
11 85,540 20,543 229406,638 69785,13
8
12 55,140 16,937 187312,102 57535,45
6
13 31,330 13,271 106428,875 45081,95
3
14 14,160 9,557 48101,911 32465,39
3
15 3,720 5,795 12636,943 19685,77
5
16 0,079 1,987 268,365 6749,894
Fonte: Autor.
Tabela 38: Modelo 3 / hipótese 1.
σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN) (KN/m²) (KN/m²)
1 357,492 19,438 256565,533 90042,84
9
2 327,744 19,761 249258,675 91539,08
5
3 298,574 18,768 257863,759 86939,20
1
4 269,703 18,027 249869,600 83506,65
9
5 241,313 17,189 241102,036 79624,78
3
6 213,283 16,473 252742,409 76308,04
9
7 185,742 15,749 242681,039 72954,25
6
8 158,375 15,235 230573,248 70573,24
8
9 131,11 14,825 247435,716 68674,00
1
10 103,666 14,591 229667,128 67590,04
1
11 74,366 16,072 199439,490 74450,49
2
12 50,058 13,503 134248,743 62550,08
7
13 30,415 10,895 81568,890 50469,02
1
14 15,505 8,219 41582,300 38072,95
9
15 5,392 5,568 14460,610 25792,70
4
16 0,139 2,821 372,779 13067,74
8
Fonte: Autor.

Tabela 39: Modelo 3 / hipótese 2.


σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 336,289 19,305 241348,524 89426,75
2
2 308,962 19,626 234974,427 90913,72
3
3 282,049 18,640 243591,925 86346,26
5
4 255,272 17,903 236499,826 82932,25
2
5 228,848 17,071 228647,933 79078,17
0
6 202,623 16,360 240110,206 75784,59
8
7 176,725 15,641 230899,886 72453,96
6
8 150,843 15,085 219607,643 69878,40
2
9 124,907 14,723 235729,181 68201,50
6
10 98,673 14,490 218605,372 67122,17
7
11 70,346 15,962 188658,398 73940,93
8
12 46,874 13,410 125709,688 62119,28
2
13 28,034 10,820 75183,372 50121,59
8
14 13,895 8,193 37264,499 37952,51
9
15 4,52 5,530 12122,025 25616,67
6
16 0,139 2,832 372,779 13118,70
3
Fonte: Autor.
Tabela 40: Modelo 3 / hipótese 3.
σ máx 1 σ máx 2
MODULOS N máx 1 (KN) N máx 2 (KN)
(KN/m (KN/m
²) ²)
1 333,43 19,206 239293,801 88968,15
3
2 305,33 19,557 232210,666 90594,09
4
3 277,82 18,681 239939,544 86536,19
0
4 250,69 18,066 232256,630 83687,31
9
5 224,07 17,39 223869,115 80555,87
7
6 197,83 16,873 234431,640 78160,97
3
7 172,15 16,413 224915,891 76030,11
0
8 146,68 16,252 213552,684 75284,30
8
9 121,42 16,358 229148,384 75775,33
3
10 96,06 16,932 212816,394 78434,27
9
11 69,13 15,299 185399,933 70869,71
6
12 46,82 12,749 125556,822 59057,32
5
13 28,72 10,405 77009,722 48199,18
9
14 14,89 7,905 39922,226 36618,41
3
15 5,39 5,249 14449,883 24314,99
7
16 0,28 2,803 745,558 12984,36
6
Fonte: Autor.

ANEXO B: dados relacionados aos dimensionamentos das barras

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