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COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
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I – A TERRA É DO SENHOR
Nos Salmos 24.1, assim está escrito: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude,
o mundo e aqueles que nele habitam”.
Este salmo expressa claramente que tanto a terra como tudo que ela possui é
do Senhor Jesus, incluindo nossas vidas. Destarte, como a terra é do Senhor, todos
nós somos servos, zeladores de tudo que existe aqui. Assim, devemos administrar
bem este mundo e seus recursos, contudo não devemos dedicar-nos a qualquer
coisa criada nem agir como proprietários exclusivos, porque este mundo passará (1
Jo 2.17).
A simples afirmação de que Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1) é um dos
conceitos mais desafiadores que confrontam a mente moderna. A vasta galáxia em
que vivemos gira a uma incrível velocidade de 788.410 quilômetros por hora.
Porém, mesmo a essa alucinante velocidade, nossa galáxia ainda necessita de 200
milhões de anos para concluir uma única rotação. Além disso, existe mais de um
bilhão de outras galáxias como a nossa no universo. Deus Dominus est.
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3. Israel é o templo de Deus
Não sendo obra do acaso, a existência de Israel tem uma clara razão de ser:
louvar e adorar exclusivamente ao SENHOR (Dt 14.2; 1 Cr 17.22). Diante de um
conjunto de povos absolutamente politeístas, a “separação’’ que Deus exige de
Israel não é algo essencialmente territorial até porque em vários comentos da
história do povo eles não terão sequer um torrão de terra, ou mesmo étnico, pois a
interação entre a descendência de Abraão e outros povos será geralmente intensa.
A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles
acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a
mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era
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constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o
corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da
alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris.
Portanto, “eis porque Deus, ao punir o Egito com as dez pragas, mostrou
quão inútil eram aqueles deuses”.
A Torá não poderia ser mais explícita quando nos instrui (Êxodo 23.5) a
assistir o animal de nosso inimigo. No versículo em destaque, o animal maltratado é
um jumento, provavelmente pelo tutor. Com base nessa lei, os rabinos
estabeleceram o conceito de “tza’ar ba’ale hayyim”, que pede que minimizemos o
sofrimento de todas as criaturas vivas, literalmente pedindo para “sentirmos sua dor”.
A Bíblia King James Atualizada traz assim o texto de Levítico 18.21: “Não
entregarás teus filhos para serem sacrificados no fogo ao deus Moloque. Ora, isso
seria profanar o santo Nome do SENHOR Deus. Eu Sou Yahweh!”. Moloque era um
deus criado e especialmente adorado pelo povo amonita. Esses amonitas eram um
povo pagão que foram descendentes de uma das filhas de Ló que se deitou com o
próprio pai (Gn 19.38).
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uma adequada expiação. Comunhão é o propósito de Deus para os Seus filhos, e
essa comunhão só será possível mediante uma vida santa.
4. O sacrifício pacífico.
Uma oferta de paz, a oferta pacífica, assim que o sangue era derramado,
Deus e o adorador podiam estar em feliz e pacífica comunhão. O que Jesus veio
trazer se encontra apenas no Reino de Deus (Rm 14.17). O mundo tenta promover
essa paz, mas todos os meios empregados para que isso aconteça têm se mostrado
completamente inúteis e frustrantes. No entanto, em Jesus, isso é alcançável para o
homem. Em Jesus Cristo temos nossa oferta pacífica, nEle a paz da consciência é
estabelecida e satisfaz todas as necessidades da alma. No sacrifício pacífico os
sacerdotes viam que podiam oferecer um cheiro suave para Deus e também render
uma porção substancial para si mesmos, da qual podiam alimentar-se em
comunhão.
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CONCLUSÃO