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LIÇÃO 6

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 6ª LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 05 DE AGOSTO DE 2018

A DOUTRINA DO CULTO LEVÍTICO

Texto áureo

“Do SENHOR é a terra e a sua


plenitude, o mundo e aqueles
que nele habitam” (Sl 24.1)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 9.1-14

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Sejam bem-vindos, caros amigos e distintos leitores, para mais um estudo da


lição, e que o Bom Deus nos cubra com as suas “asas protetoras”.

Destarte, estudaremos importantes temas extraídos desta oportuna lição.


Assim, saberemos que a Terra é do Senhor; teremos em conta que os Animais e os
Vegetais são do Senhor; e compreenderemos que o Ser Humano é do Senhor.

Portanto, amados e prezados amigos leitores, boa leitura!

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I – A TERRA É DO SENHOR

Nos Salmos 24.1, assim está escrito: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude,
o mundo e aqueles que nele habitam”.

Este salmo expressa claramente que tanto a terra como tudo que ela possui é
do Senhor Jesus, incluindo nossas vidas. Destarte, como a terra é do Senhor, todos
nós somos servos, zeladores de tudo que existe aqui. Assim, devemos administrar
bem este mundo e seus recursos, contudo não devemos dedicar-nos a qualquer
coisa criada nem agir como proprietários exclusivos, porque este mundo passará (1
Jo 2.17).

1. Deus é o criador dos Céus e da Terra.

A simples afirmação de que Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1) é um dos
conceitos mais desafiadores que confrontam a mente moderna. A vasta galáxia em
que vivemos gira a uma incrível velocidade de 788.410 quilômetros por hora.
Porém, mesmo a essa alucinante velocidade, nossa galáxia ainda necessita de 200
milhões de anos para concluir uma única rotação. Além disso, existe mais de um
bilhão de outras galáxias como a nossa no universo. Deus Dominus est.

2. Deus é o libertador de Israel.

Como resultado do desafio de Faraó e sua amargura de coração, seu povo


teria que passar por muitas dificuldades. Deus manifestou o seu desagrado sobre
eles em forma de pragas. As primeiras três das dez pragas eram comuns a todos, no
Egito. Foi ferir os rios e as águas dos lagos para se tornarem em sangue, rãs saindo
da água e se espalhando sobre a terra, piolhos que saem do pó da terra e são
espalhados por todo o Egito (Êxodo 7.15-25; 8.1-19). As Escrituras nos revelam tudo
isso como uma garantia de que Deus estava no controle dos eventos, as pragas
afetaram unicamente os egípcios.

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3. Israel é o templo de Deus

Não sendo obra do acaso, a existência de Israel tem uma clara razão de ser:
louvar e adorar exclusivamente ao SENHOR (Dt 14.2; 1 Cr 17.22). Diante de um
conjunto de povos absolutamente politeístas, a “separação’’ que Deus exige de
Israel não é algo essencialmente territorial até porque em vários comentos da
história do povo eles não terão sequer um torrão de terra, ou mesmo étnico, pois a
interação entre a descendência de Abraão e outros povos será geralmente intensa.

A separação do povo de Deus terá um caráter cúltico-espiritual. Israel deveria


evitar ao máximo influências externas que lhe desviassem de sua vocação primária:
adorar exclusivamente a Jeová. Por isso as tradições, festas, leis sociais, em suma.
tudo em Israel deveria apontar para o Senhor e para o seu relacionamento com o
seu povo especial.

II – OS ANIMAIS E OS VEGETAIS SÃO DO SENHOR

1. No Egito, os animais eram deuses.

Os egípcios cultuavam vários deuses (politeístas) e alguns deuses eram


animais. Por exemplo: o gato acabava com as infestações de ratos nos celeiros com
os mantimentos; o cachorro auxiliava na caça; o gado, na agricultura (puxava a
charrua), entre outros. Os animais no Egito Antigo eram considerados a encarnação
dos próprios deuses.

Os egípcios também adoravam as formas e forças da natureza, como o rio


Nilo, o Sol, a Lua e o vento. Cada cidade-estado egípcia possuía o seu deus
protetor. Existiam deuses com formato de animal (zoomorfismo), outros deuses
tinham o formato de homem juntamente com animal (corpo de homem e cabeça de
animal – antropozoomorfismo) e também existiam deuses somente com o formato
humano (antropomorfismo).

A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles
acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a
mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era

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constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o
corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da
alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris.

Portanto, “eis porque Deus, ao punir o Egito com as dez pragas, mostrou
quão inútil eram aqueles deuses”.

2. Os animais e a adoração a Deus.

A Torá não poderia ser mais explícita quando nos instrui (Êxodo 23.5) a
assistir o animal de nosso inimigo. No versículo em destaque, o animal maltratado é
um jumento, provavelmente pelo tutor. Com base nessa lei, os rabinos
estabeleceram o conceito de “tza’ar ba’ale hayyim”, que pede que minimizemos o
sofrimento de todas as criaturas vivas, literalmente pedindo para “sentirmos sua dor”.

Os judeus têm um longo histórico de se opor a atividades como caça


“esportiva”, rinhas de galo. O Talmude diz que qualquer pessoa que se sente numa
arena para assistir a tais “eventos” é responsável pelo derramamento de sangue.
Segundo o mesmo Talmude: deveríamos nos abster de comer até que nossos
animais tenham comido, e não temos permissão para comprar nenhum animal se
não tivermos condições de lhe fornecer o devido cuidado e zelo.

Os animais eram protegidos até no Shabat, em que era proibido de colocar-se


qualquer culpa neles. Um capítulo inteiro do Shulchan Aruch trata disso. Um bom
resumo de como os judeus veem os direitos animais pode ser encontrado lá.
Destarte, os Judeus sabiam muito bem, que os animais eram criaturas que o Bom
Deus tinha o prazer de os sustentar (Sl 104.14).

3. Os vegetais e a adoração a Deus.

Conforme Levítico 23.10, a Festa das Primícias deveria ser comemorada


quando eles estivessem em Canaã. Um molho das primícias da colheita deveria ser
trazido ao Senhor e dessa maneira eles seriam aceitos diante de Deus (Lv 23.11).
um molho das primícias da vossa sega era uma parte da primeira colheita de
cereais, que pertencia a Deus como oferta especial, reconhecendo que a safra foi
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uma provisão divina. Essa festa é o símbolo da ressurreição de Jesus Cristo que,
após morrer e ressuscitar, nos tornou aceitos diante do Senhor Deus. Com a Sua
morte e ressurreição Jesus Cristo torna o homem, que crê na obra que Ele realizou,
agradável perante Deus. Paulo chamou Cristo de as primícias dos que dormem - o
primeiro dos mortos a ser ressuscitado (1Co 15.20).

III – O SENHOR HUMANO É DO SENHOR

1. O ser humano é a imagem de Deus.

A Imago Dei é a doutrina de que o Homem foi criado à Imagem Divina. É a


resposta bíblica de como surgiu o Homem, Criatura singular entre as existentes. O
Reformador Lutero afirmou: “De posse desta imagem, o Homem era como os anjos
e, após havê-la perdido inteiramente, tornou-se como os animais e o que o distingue
deles tem pouca significação”. A Imago Dei abrange toda a pessoa do Homem –
corpo, alma e espírito.

2. A vida humana é sagrada.

A Bíblia King James Atualizada traz assim o texto de Levítico 18.21: “Não
entregarás teus filhos para serem sacrificados no fogo ao deus Moloque. Ora, isso
seria profanar o santo Nome do SENHOR Deus. Eu Sou Yahweh!”. Moloque era um
deus criado e especialmente adorado pelo povo amonita. Esses amonitas eram um
povo pagão que foram descendentes de uma das filhas de Ló que se deitou com o
próprio pai (Gn 19.38).

3. O ser humano é servo e adorador a Deus.

É interessante observar que o relacionamento correto com Deus passa pelo


conhecimento sobre quem Ele é. Diante da santidade de Deus se exige um modelo
organizacional de culto. Outro foco importante na teologia de Levítico é que o culto
ritualístico prestado a Deus é uma forma prática de santidade. O tema principal de
Levítico é a santidade. A exigência de Deus pela santidade do Seu povo baseia-se
na Sua própria natureza santa. Um tema correspondente é o de expiação. A
santidade deve ser mantida diante de Deus, e ela só pode ser alcançada através de

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uma adequada expiação. Comunhão é o propósito de Deus para os Seus filhos, e
essa comunhão só será possível mediante uma vida santa.

4. O sacrifício pacífico.

Uma oferta de paz, a oferta pacífica, assim que o sangue era derramado,
Deus e o adorador podiam estar em feliz e pacífica comunhão. O que Jesus veio
trazer se encontra apenas no Reino de Deus (Rm 14.17). O mundo tenta promover
essa paz, mas todos os meios empregados para que isso aconteça têm se mostrado
completamente inúteis e frustrantes. No entanto, em Jesus, isso é alcançável para o
homem. Em Jesus Cristo temos nossa oferta pacífica, nEle a paz da consciência é
estabelecida e satisfaz todas as necessidades da alma. No sacrifício pacífico os
sacerdotes viam que podiam oferecer um cheiro suave para Deus e também render
uma porção substancial para si mesmos, da qual podiam alimentar-se em
comunhão.

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CONCLUSÃO

Destacadamente reconheçamos tal qual o comentarista da lição: “Nós somos


o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). E, como tais, somos intimados a andar em
novidade de vida, consagrando tudo ao Senhor, a começar por nós mesmos (1 Ts
5.23).

Cantemos, ao Senhor, este belo coro extraído do hino de número 3 da nossa


Harpa Cristã.

“Oh! glória ao meu Jesus!


Pois é digno de louvor;
É meu Rei, meu bom Pastor,
E meu Senhor.
Como os anjos, que O louvam,
Eu também O louvarei,
Entoando aleluias ao meu Rei”

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 04 de agosto de 2018.

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