LAS "CRÓNICAS M A Y A S "

DE B R I N T O N
Domingo MARTÍNEZ PAREDEZ

D A N I E L G . B R I N T O N o b t u v o e n Y u c a t á n u n a serie de d o c u -
m e n t o s escritos en l e n g u a m a y a q u e p u b l i c ó c o n e l t í t u l o de
Crónicas M a y a s ; entre ellas se h a l l a b a n papeles c o m o l a Cró-
nica de Chac X u l u b Chen, E l Chilam Balam de M a n i , d e
T i z i m i n , d e C h u m a y e l , y otros.*
L a i m p o r t a n c i a de estas Crónicas M a y a s r a d i c a e n e l he-
cha de haberse i n s p i r a d o e n ellas, especialmente e n las q u e
t i e n e n fechas, l a m a y o r í a de los historiadores de l a c o n q u i s t a
de Y u c a t á n y otros investigadores c o m o J u a n P i ó Pérez, E n -
c a r n a c i ó n Á v i l a , e l o b i s p o C a r r i l l o y A n c o n a y a l g u n o s más.
E n 1925, e l d o c t o r E r m i l o Solís A l c a l á t u v o en su p o d e r
c o p i a s fotostáticas de las Crónicas M a y a s de B r i n t o n de las
q u e , n o obstante h a b e r dispuesto de ellas sólo u n o s q u i n c e
días, p u d o t o m a r a b u n d a n t e s notas, sobre t o d o acerca de las
d e C h a c X u l u b C h e n , a p r e c i a n d o q u e los d o c u m e n t o s rela-
tivos a ellas n o g u a r d a b a n relación entre sí, c o m o l o hemos
p o d i d o c o m p r o b a r c o n las copias fotostáticas que poseemos y
nos f u e r o n f a c i l i t a d a s p a r a hacer u n a investigación filológico-
lingüística, gracias a l a c u a l podemos a h o r a aclarar m u c h o s
p u n t o s obscuros de l a t r a d u c c i ó n e interpretación de esos
textos mayas.
A l efecto hemos e s t u d i a d o , c a p í t u l o p o r capítulo, las Cró-
n i c a s d e C h a c X u l u b C h e n c o n e l propósito de desterrar los
m u c h o s equívocos p e r p e t u a d o s e n ellas a través d e l t i e m p o ,
en las distintas ediciones hechas t a n t o en M é x i c o c o m o e n el
e x t r a n j e r o . V a r i o s autores h a n puesto en d u d a l a v e r a c i d a d
de l a traducción e i n t e r p r e t a c i ó n de a l g u n a p a l a b r a o párra-
fo; B r i n t o n m i s m o corrigió, c o n p o c o acierto, esos defectos;
p e r o , e l poco d o m i n i o q u e todos a l parecer tenían de l a l e n -
g u a m a y a c o n t r i b u y ó más b i e n a oscurecer l a fiel i n t e r p r e t a -
c i ó n de los textos.
T e n e m o s , p o r e j e m p l o , e l caso de u n " C a n t o M a y a " , t i t u -
l a d o así p o r B r i n t o n e n sus Crónicas, d e l c u a l Solís A l c a l á , e n
1925, h i z o u n a t r a d u c c i ó n d i s t i n t a . B r i n t o n (pp. 126-127) es-

* T h e Maya Chronicles, 1882, p p . 187-259.

104 D O M I N G O MARTÍNEZ P A R E D E Z

c r i b e : " V o y a c o p i a r u n curioso canto profético de u n o de los

l i b r o s de C h i l a m B a l a n i , en el q u e se e n c u e n t r a esta expre-
sión: Y a l a n h a b a n , y q u e es u n e j e m p l o interesante de este
extraño canto".

Tzolah ti ahkin Chilam.

Uihen, uihen, a man uah:
Manan
Uken, uken, a m a n haa;
Manan
T u kin, puz luum pach;
T u k i n , tzuch l u u m ich;
T u kin, naclah uitz,
T u k i n , naclah m u y al,
T u k i n , chuc l u m dziic,
T u kin, hubulhub,
T u k i n , codz yol chelem,
T u k i n , edzeledz,
T u kin, o x dzalab u nak yaxche,
T u kin, ox chuilab xotem,
T u kin, pan tzintzin
Yetel b a n h o b y a l a n c h ey a l a n h a b a n .

TRADUCCIÓN D E L A VERSIÓN DE BRINTON: *

C o m e , come, tienes p a n ;
B e b e , bebe, tienes agua;
E n ese día, s e p u l t a d o posees l a t i e r r a ,
E n ese día, u n tirón está e n l a superficie de l a tierra,
E n ese día, u n a n u b e sube,
E n ese día, u n a m o n t a ñ a sube,
E n ese día, u n h o m b r e fuerte coge e l país,
E n ese día, las cosas se a r r i m a n ,
E n ese día, l a v i d a j o v e n es d e s t r u i d a ,
E n ese día, los ojos m o r i b u n d o s se c i e r r a n ,
E n ese día, tres signos hay en el árbol,
E n ese día, tres generaciones c o r r e n allí,
E n ese día, el estandarte de l a b a t a l l a es deshojado,
I son esparcidos en los bosques.

* Traducción del D r . Solís Alcalá.

 LAS "CRÓNICAS MAYAS" 105

TRADUCCIÓN D E L D R . SOLÍS A L C A L Á **

" A r r e g l a d a p o r e l Sacerdote Chilam."

T e n g o h a m b r e , tengo h a m b r e , y n o hay p a n ;
T e n g o sed, tengo sed, y. n o hav agua;
L a é o o c a en que l a t i e r r a esté lisa y l l a n a ;
L a é p o c a de l a l u j u r i a en l a superficie de l a t i e r r a ;
L a é p o c a de que s u b a n las nubes;
L a é p o c a de que s u b a n los cerros;
L a é p o c a de que sea cogido e l país p o r e l vencedor;
L a é p o c a de los m o t i n e s ;
L a é p o c a de estar a m i l a n a d o , acostado;
L a é p o c a de tener e l gesto f i r m e ;
L a é p o c a en q u e e l tronco de l a ceyba tenga tres m o l d e s ;
L a é p o c a en que se vea que q u e m a e l cabo d e l sigarro;
L a é p o c a e n que l a b a n d e r a sea despedazada:
I m u c h o s debajo de los montes, y debajo de los arbustos.

P a r a c o m p r o b a r l o que hemos t r a n s c r i t o , r e p r o d u c i m o s los

párrafos citados¬

. <V' ¿.ice* ¿.yyiíc. £¿4 áí^ai JsU-Z Js» ¿/fre¿cte¿d>r;

<>¿w o<-<-< M ^Á^ÍÍ¿C ¿ú cuf /-a ¿2u¿>&¿¿ f

** Directamente del maya al español, el año de 1925, basado en los

mismos apuntes de B r i n t o n .
io6 D O M I N G O MARTÍNEZ P A R E D E Z

/UfiÜC/CL , ¿y/ : ( ¿ # **tt¿i 'f* litíet* ä i

^H/friofJ

J&*¿t, *¿**<i. .M*«*¿r- .arptú. i. .

¿i^t j u u ¿áJ, yL**ze<¿ .TÍúo*.. . .

ésK-^ZjLt ¿Ú<* , ^CK-O. sH¿t^<- X¿¿&¿

É>SK.JZ¿* í&Á ^^./}rt¿¿í^ía£^j^

r

. &A*.J2iCt C¿UL,. sfèjuLp c«*MMt<¿&*ei£^&ut*^iz£ú'.,

c/^~cjyé*i*^jK^¿£f~a*.

fi/¿M.

•¿4¿<aí
 LAS "CRÓNICAS MAYAS" 107

fifi* Ut¿l-e><<, (^fAlJilu / t A M # J J f y ^ ^ t j e J2S ¿4*, S¡^¿t*^/t¿y~

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I (/ A//?, 1/1/BUL HuD.

7 uh'nf, c o i yoi e¿¿i¿M,

lo h l # , é 31 t l } ,
io8 D O M I N G O MARTÍNEZ P A R E D E Z

l* S t H ' i Vf ¿o* mrofts. ¡>%A i o ? . ^

í hiìfdil ,{• A.<«J'), / / / . . i / , cae»*, £tttn* rtLiC. íCpt<?. ^-/¿&U*tá<l,

¿ f i a . i ¿ t J * . * . ^ ^ « l / Z ^ L * . „*¡?.,Ú« <«~~,
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.¿/ ¿¿ciÁ¿¿¿/* i j A a v « - « » & < , i A A (feÁ'¿¿Lup^a e¿&yt.

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j ' a . - n Z i t i e r yjtr/jio, écw £¿¿i > n c ^ XIM. tn.M*/-¡* t¿tt/¿¿ri,

./¡ •t'l'/i,c/:iCla <j.<¿¡ /üidú, /voteli» &<¿¿&-<" a*,.' / I M ' i c t ^ u sK^t&.e-

<~H/tr/s/ r <?C¿¿>, ¿¿/cia/'ji<&¿É, ¿!/ 4,ctÌ*fcmÌL *'<¿é C

e f g & S , ¡ó c w £ ¿tea

,J. anuí/ ,'*t/<t> .rj.i*u¿cr. $¿£c,Á¿i r guo¿/a¿ft ¿u <¿éc afiMi. fr/if, ¿/'¿¡rt*

¿leo eCt A éyíu4¡t eÁ/eCK* QitieutYjHmTt.*/** j/^^*r.t6a^*^¿,^.a

„ ^...ÍJA, ...^ UjsíL

 LAS "CRÓNICAS MAYAS" 109

A c o n t i n u a c i ó n damos nuestra versión d e l C a n t o , inter-

c a l a n d o entre sus versos nuestra traducción:

Tzolah tia h kin Chilam

L o q u e explicó e l sacerdote C h i l a m
Uihen, uihen, a man uah;
T e n g o h a m b r e , tengo h a m b r e y n o hay p a n ;
Uken, uken, a m a n haa;
E s t o y sediento, estoy sediento y n o hay agua;
T u kin, puz luum pach;
E n el día en q u e l a t i e r r a está l i m p i a tras de mí;
T u k i n , tzuch l u u m ich;
E n el día en q u e l a t i e r r a viste de harapos;
T u k i n , n a c l a h m u y al; ( m u k ' y a l )
E n el día en q u e nos a g o b i ó el s u f r i m i e n t o ;
T u k i n , naclah uitz,
E n el día en que nos p e g a r o n a l a serranía,
T u k i n , chuc l u m dziic,
E n e l día e n q u e nos p e r s i g u i e r o n los bravos,
T u kin, hubulhub,
E n el día de las riñas y de l a r u i n a ,
T u k i n , codz yol chelem,
E n el día q u e se a g o t a r o n o se a l e j a r o n las aguas,
T u k i n , edzeledz,
E n el día de l a agonía,
T u k i n , o x dzalab u nak yaxche,
E n el día en q u e tres veces se c o m p r i m i ó el v i e n t r e
de l a ceiba,
T u kin, ox chuilab xotem,
E n el día q u e q u e m a r o n o c o l g a r o n tres veces a l con-
denado.
T u k i n , pan tzintzin
E n el día q u e q u e b r a r o n y r o m p i e r o n a los de m u y
arriba
Yetel b a n h o b y a l a n che, y a l a n h a b a n .
C u a n d o cayeron bajo los árboles, bajo sus ramas.

H e m o s p r o c u r a d o a n a l i z a r c o n m i n u c i o s i d a d su conteni-
d o i d i o m á t í c b , empezando p o r el título, q u e n o es como l o
asienta Solís A l c a l á : " A r r e g l a d o p o r el Sacerdote C h i l a m " ,
s i n o L a q u e explicó e l S a c e r d o t e C h i l a m . E l C a n t o , segu-
r a m e n t e fue escrito d u r a n t e l a c o n q u i s t a de Y u c a t á n y es u n
v e r d a d e r o l a m e n t o d e l a l m a d e l m a y a c o n q u i s t a d o y desao-
jado, cuando exclama: T e n g o h a m b r e , t e n g o h a m b r e y " n o
h a y p a n ; T e n g o s e d , t e n g o s e d y n o h a y a g u a ; E n e l día e n
I IO D O M I N G O MARTÍNEZ PAREDEZ

q u e l a t i e r r a o s t e n t a h a r a p o s ; E n e l día e n q u e n o s agobió e l
s u f r i m i e n t o . . . Versos m u y expresivos de l a a n g u s t i a de u n
p u e b l o ante l o i n e v i t a b l e , c u a n d o ve d e r r u m b a r s e a sus d i o -
ses antes poderosos; c u a n d o m i r a c ó m o son destruidos sus
templos y palacios y c o n t e m p l a i m p o t e n t e c ó m o se h u n d e
t o d o a q u e l pasado t a n l l e n o de recuerdos, sobre todo, c u a n d o
era l i b r e , d u e ñ o y señor de todo, razón p o r l a c u a l t a m b i é n
d i c e : E n e l día e n q u e l a t i e r r a está l i m p i a t r a s d e m i ; E n e l
día q u e q u e b r a r o n y r o m p i e r o n a l o s d e m u y a r r i b a ; Y c a y e -
r o n b a j o l o s árboles, b a j o s u s r a m a s .
E n u n o de los versos h a l l a m o s esta e x p r e s i ó n : T u k i n
n a c l a h m u y a l , c u y a traducción l i t e r a l sería, a l parecer, Subí
l a n u b e ; creemos q u e debería ser m u k ' y a l - s u f r i m i e n t o y res-
pecto d e l v o c a b l o n a c l a h , s i g n i f i c a desazón - p r e s e n t i m i e n t o -
a n s i e d a d - a n g u s t i a - p e n a , pero no a r r i m a r propiamente d i -
c h o n i s u b i r , p o r q u e tendría q u e ser e n ese caso n a a c l a h , de
n a a c - s u b i r ; así pues, suponemos lógicamente, p o r e l tenor
g e n e r a l de los párrafos anteriores, q u e eso d e b í a expresar e l
a u t o r respecto de n a k ' l a h . A d e m á s e n l u g a r de l a k ' g l o t a l i -
zada p u s o u n a c y e n vez de m u k y a l escribió m u y a l - n u b e ;
p o r q u e l a f o r m a T u k i n n a c l a h m u y a l - E l día q u e subió l a
n u b e creemos f u n d a d a m e n t e debería ser T u k i n n a k ' l a h
m u k y a l - E l día e n q u e n o s agobió l a a n g u s t i a , l a p e n a , e l
s u f r i m i e n t o , y e n esta f o r m a c o n c u e r d a c o n e l resto d e l C a n -
to. T a m b i é n cabe a c l a r a r q u e tanto n a c c o m o n a k '
indistintamente para significar a r r i m a r ; n a c c u n s e o n a k ' c u n s e
s i g n i f i c a n arrímalo; de a q u í surge i n d i s c u t i b l e m e n t e , cs¿t con¬
fusión entre n a c l a h y n a k ' l a h ; y así t a m b i é n se dice
t a n d o : ¿Bax c a n a c t i c ? ¿Qué s u f r e s ? ¿Qué s i e n t e s ? ; ¿Bax c a
n a k ' t i c ? , e q u i v a l e n t e a l o m i s m o (ver J . P í o P É R E Z , ' D i c c i o n a -
r i o M a y a p p . 2%%-2%tC). T a m b i é n se registra e l s i n ó n i m o p a r a
n a c de f a l t a , t a c h a , d o l e n c i a , n o v e d a d , d e f e c t o , p e r o más cla-
ramente significa r e s e n t i m i e n t o .
P a r a m e j o r c o m p r e n s i ó n de l o a n t e r i o r , e x p o n e m o s e l aná-
lisis filológico y lingüístico d e l m i s m o C a n t o :

Tzolah ti a h kin Chilam:

t z o l a h , explicar;
t i , a él;
a h k m , sacerdote;
C h i l a m , de c h i , b o c a , h a b l a r p o r a n t o n o m a s i a y l a m , p r o f u n -
d o m i s t e r i o s o , e n i g m á t i c o (especie de profeta).
 LAS "CRÓNICAS MAYAS" III

Lo q u e explicó el Sacerdote Chilam

Uihen, uihen, a man uah:

U i h e n , de u i h , h a m b r e y de e n , sufijo c o n d i c i o n a l de tener,
estar;
U i h e n denota t e n e r h a m b r e - e s t a r h a m b r i e n t o ;
a m a n , c a m b i o fónico de a p o r i y de m p o r n a l decir a m a n
en vez de decir i n a m , n o hay, n o h a b e r ;
u a h , pan;

Tengo h a m b r e , tengo h a m b r e y n o hay pan

Uken, uken, a man haa :

U k e n , de u k , beber y e n , sufijo c o n d i c i o n a l de tener o estar,

U k e n , sediento, tener sed;
a m a n , y n o hay;
h a a , agua;

Estoy sediento, estoy sediento y n o hay agua

Tu kin, puz luum pach:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
p u z , l i m p i a r , estar l i m p i o ;
l u u m , la tierra;
p a c h , espalda, atrás (tras de m í ) ;

E n e l día e n q u e l a t i e r r a está l i m p i a t r a s d e mi

Tu kin, tzuch luum ich:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
t z u c h , de t z u c e l , harapos;
l u u m , tierra;
i c h , m i r a d a , vista, d e n t r o ;

E n e l día q u e l a t i e r r a v i s t e d e h a r a p o s ó
E n que v e m o s que viste d e harapos

Tu kin, naclah muyal (muk-yal):

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
n a c l a h , (o n a k l a h ) , nos a g o b i ó ;
m u k y a l , el sufrimiento;
112 D O M I N G O MARTÍNEZ PAREDEZ

En e l día e n q u e n o s agobió el sufrimiento

Tu kin, naclah uitz:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
n a c l a h , a g o b i a r , pegar, a r r i m a r ;
u i t z , serranía;

E n e l día e n q u e n o s p e g a r o n a l a serranía

Tu kin, chuc l u m dziic:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
c h u c l u m ( c h u c l u m ) , perseguir, pescar, alcanzar;
d z i i c , bravos;

E n e l día e n q u e n o s p e r s i g u i e r o n l o s b r a v o s

Tu kin, hubulhub:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
h u b u l h u b , riña, ruina, desmoronamiento;

E n e l día d e l a s riñas y d e l a r u i n a

Tu k i n , codz yol chelem:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
c o d z , encoger, e n r o l l a r , enroscar;
y o l , espíritu;
c h e l e m , l u g a r de menos agua de los cenotes;

En e l día q u e se a g o t a r o n o se a l e j a r o n las aguas

Tu k i n , edzeledz:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
e d z e l e d z , de e d z , agonía: ( e d z es a s e n t a r , pero se le dice a l
a g o n i z a n t e e d z e l e d z y i c h o sea el q u e t i e n e a s e n t a d o s l o s
o j o s , s i n m o v i m i e n t o , de m a n e r a q u e a q u í el escriba, por
s i n o n i m i a , usó de l a expresión e d z e l e d z . p a r a decir ago-
nía);
 LAS "CRÓNICAS MAYAS" 113

E n e l día d e l a agonía

T u k i n ,o x dzalab u n a k yaxche;

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
o x , tres;
d z a l a b , comprimir, exprimir;
u , su o el;
n a k , vientre;
y a x c h e , ceiba;

En e l día e n q u e t r e s v e c e s se comprimió (o se e x p r i m i ó )
el v i e n t r e d e l a c e i b a

Tu kin, ox chuilab xotem:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
a x , tres;
c h u i l a b , n o l a h a l l a m o s sino c o m o c h ' u y l a b - c o l g a r o c h u h -
i l a b - q u e m a r , nos hace entender que el copista cometió
error a l usar de l a I l a t i n a en vez de l a y griega e n el p r i -
mer caso, o q u e o m i t i ó l a h en el segundo, y así l a tra-
d u c i m o s , q u e m a r o colgar;
x o t e m , de x o t c o n d e n a d o y de x o t k i n , juzgar, sentenciar el
juez, d e t e r m i n a r e l día, c o n d e n a r sentenciando;

E n e l día e n q u e q u e m a r o n o c o l g a r o n t r e s v e c e s a l c o n d e n a d o

Tu k i n , p a n tzintzin:

T u , en e l ;
k i n , día, t i e m p o , época;
p a n , r o t o , q u e b r a d o , r o m p e r , q u e b r a r (aquí e l escriba e n l u -
gar de p o n e r dos aes, puso u n a sola, y a que l a p a l a b r a
r o m p e r es p a a n , razón p o r l a q u e se h a c o n f u n d i d o c o n
p a n q u e e n n a h o a s i g n i f i c a b a n d e r a , ya que e n m a y a , a
algo p a r e c i d o a l a b a n d e r a se le decía l a c a m i l ) ;
t z i n t z i n , m u y elevado, m u y e n c u m b r a d o (es de observarse q u e
l a p a l a b r a t z i n e n l e n g u a n a h o a q u i e r e decir c o m o e n
x o c o y o t z i n , g r a n categoría, g r a n señor, y n o l o q u e se h a
p r e t e n d i d o , q u e t z i n sea u n d i m i n u t i v o . L a expresión
m a y a t z i n t z i n v i e n e a c o m p r o b a r l a idea n a h o a de t z i n
c o m o s i g n i f i c a d o de r e s p e t a b i l i d a d y g r a n consideración);
114 DOMINGO MARTÍNEZ PAREDEZ

E n e l día q u e q u e b r a r o n y r o m p i e r o n a l o s d e m u y a r r i b a

Yetel banhob yalan che, yalan liaban:

Y e t e l , y, c u a n d o ;
b a n h o b , desparramados, caídos, a m o n t o n a d o s , sin o r d e n ;
y a l a n , debajo, bajo;
c h e , árbol;
y a l a n , debajo, bajo;
h a b a n , ramas.

L a palabra h a b a n no la hallamos en ningún vocabulario

c o n este s i g n i f i c a d o de r a m a , sino de c o n s u m i d o - a p a g a d o ,
y a q u e se d e r i v a de h a b a l - a p a g a r s e l a c a n d e l a a l c o n s u m i r -
se l a leña o e l carbón. Pues b i e n , este párrafo lo traduce
B r i n t o n así: Y s o n e s p a r c i d o s e n l o s b o s q u e s . Solís A l c a l á
lo anota: Y m u c h o s d e b a j o d e l o s m o n t e s , y d e b a j o d e l o s
árboles. Se observa, pues, q u e ambos n o h a l l a r o n p a r a l a
p a l a b r a h a b a n u n a expresión adecuada, p o r q u e h a b a n n o
s i g n i f i c a n i b o s q u e s n i a r b u s t o s ; sin e m b a r g o , c o m o en e l pá-
r r a f o N ° 6 de las Crónicas d e C h a c X u l u b C h e n , nos encon-
3

t r a m o s u n a traducción q u e dice: Y a l a n c h e , y a l a n a a k , y a l a n
h a b a n - d e b a j o d e l o s árboles, d e b a j o d e l o s b e j u c o s , debajo
d e l a s r a m a s , a l referirse a los trabajos q u e pasaron los p r i -
meros m i s i o n e r o s cristianos, nos pareció, p o r e l m o m e n t o ,
aceptar este h a b a n c o m o r a m a s , e n tanto hacemos u n análisis
más d e t e n i d o , y así fue cómo t r a d u j i m o s : C u a n d o cayeron
b a j o l o s árboles, b a j o s u s r a m a s ; pero a d v e r t i m o s q u e n i aún
nosotros m i s m o s hemos q u e d a d o convencidos de q u e l a tra-
d u c c i ó n exacta de h a b a n sea r a m a s . T a l vez sea u n a p a l a b r a
m a l escrita o puede ser u n v o c a b l o cuyo uso esté p e r d i d o u
o l v i d a d o , o a l menos u n o de tantos sinónimos, y a q u e h a b a n
t a m b i é n es p a r t i c i p i o pasivo de h a b a l - a p a g a r ; de ahí, h a -
b a n - a p a g a d o , así c o m o i g u a l m e n t e tiene l a acepción de d e l
año c o m o e n l a expresión h a b a n u c h u c - h a c e años q u e s u -
cedió. Necesarias son estas advertencias, v a q u e t e x t u a l m e n t e
r a m a s e n l e n g u a m a y a , se dice: k ' a b , h e e k ' x a y , etc. F i n a l m e n -
te creemos crae t a l vez p u e d a tratarse de u n c i r c u n l o q u i o me-
tafórico referente a q u e cada a ñ o el árbol echa ramas y p o r
e l l o a las ramas se les d i g a h a b a n l a s a n u a s - l o s r e n u e v o s d e l
árbol, v u l g o ramas.

C O M O U N A P R U E B A M Á S de l o q u e dejamos asentado, pode-

mos ofrecer m u c h o s ejemplos, c o m e n z a n d o c o n el párrafo res-
pecto de los a h a u k a t u n e s , referente a l a s a l i d a de los x i u e s
de l a l e g e n d a r i a N o n o u a l p a r a c u y a t r a d u c c i ó n n o h a l l ó B r i n -
 LAS "CRÓNICAS M A Y A S " ¡15

ton mejor m a n e r a de hacerlo q u e t r a t a n d o de corregir a l m a -

y i s t a l u á n P í o Pérez, q u i e n fue el p r i m e r o que t r a d u j o esa
p a r t e "del K a h l a y m a y ; dice así: L a i u t z o l a n k a t u n l u k c i t i
c a b t i y o t o c h N o n o u a l " c a n t e añilo" t u t u l x i u t i c h i k i n z u b i a
u l u r n i l u t a l e l o b t u l a p a n " C h i c o n a h i b a n " . (Este C h i c o n h
t h a n h a sido t r a d u c i d o erróneamente c o m o Chiconautlan,
n o m b r e de u n p u e b l o . )
L a traducción de Pío Pérez es: E s t a es l a s e r i e d e k a t u n e s
c o r r i d o s d e s d e q u e se q u i t a r o n d e l a t i e r r a y c a s a d e N o n o -
u a l e n q u e estaban l o sc u a t r o t u t u l x i u a l p o n i e n t e d e Z u i n a
e l país d e d o n d e v i n i e r o n f u e T u l a p a n .
Brasseur l a traduce así: H e aquí l a s s e r i e s d e l a s épocas
t r a n s c u r r i d a s d e s d e q u e h u y e r o n los c u a t r o t u t u l x i u d e l a casa
de N o n o u a l s i t u a d a a l oeste d e Z u i n a - y v i n i e r o n d e l a tie-
rra de Tulapan.
L a siguiente es l a traducción l i b r e proDuesta p o r B r i n t o n :
E s t e es e l o r d e n d e l o s k a t u n e s d e s d e e l c u a t r o k a t u n d u r a n -
t e e l c u a l e l t u t u l x i u abandonó s u c a s a y s u país N o n o u a l a l
este d eZ u i n a - y v i n o d e l a tierra y c i u d a d d e T u l a - habien-
do estado d e a c u e r d o p a r a ello.
A l referirse B r i n t o n a las interpretaciones de Pío Pérez y
de Brasseur, decía: " E l párrafo c o n q u e p r i n c i p i a n o es menos
o b s c u r o en su construcción c o m o i m p o r t a n t e p o r sus asevera-
ciones históricas, p o r l o c u a l le dedicaré u n c u i d a d o s o aná-
l i s i s . " Después de tratar de l a p a l a b r a l u c k i - q u i t a r ; de c a b y
d e l u u m d e l p r i m e r o c o m o r e s i d e n c i a y d e l segundo c o m o
t i e r r a , sigue c o n o t o c h - c a s a ; y n a , s i n l a h t e r m i n a l , c o m o
c a s a también, a u n q u e escrito así s i g n i f i c a m a d r e ; y llega a l a
p a l a b r a c a n t e q u e m a n i f i e s t a q u e tanto Pío Pérez c o m o Bras-
seur l a t r a d u c e n c o m o c u a t r o y a p l i c a d o a t u t u l x i u ; pero, a l
t r a t a r de aclarar l o referente a l v o c a b l o añilo, dice que aqué-
llos no lo traducen.
P a r a m a y o r c l a r i d a d de l o que sostenemos, t r a n s c r i b i m o s
lo d i c h o p o r B r i n t o n y ofrecemos c o p i a fotostática:
" A d e m á s , ¿qué es añilo} T e n e m o s en efecto, l a f o r m a t e -
n i l o , tengo u n o , de l a p a r t í c u l a i ( B U E N A V E N T U R A , A r t e d e l a
L e n s u a M a y a , f o l . 27, v u e l t a ) ; y podemos tener y añilo, son
ellos. P e r o esto exige u n c a m b i o d e l texto, y si h u b i e r a q u e
hacerlo, preferiría s u p o n e r q u e añilo fue u n a e q u i v o c a c i ó n
del copista, y q u e debemos leer k a t u n o k a t u n i l e . Esto c o n c i -
l l a el uso de l a p a r t í c u l a n u m e r a l y haría s u p r i m i r l o de los
4 T u t u l x i u de quienes n o hemos oído n a d a . "
T a l fue el c r i t e r i o de B r i n t o n y nos damos c u e n t a de l a
serie de errores q u e c o m e t i ó ( t e n i l o n o s i g n i f i c a t e n g o u n ,
sino c o m o e s t o y y o , c o m o l a t e n g o y o , c o m o s o y y o ; y y a n i l o
n6 D O M I N G O MARTÍNEZ PAREDEZ

p o r s o n e l l o s también resulta falso, p o r q u e s o n e l l o s es l e t i o b ,

y y a n i l o b responde a cómo están e l l o s ) , y c ó m o n o p u d o tra-
d u c i r cosa t a n c l a r a c o m o este párrafo d e l K a l a y k a t u n d e l o s
m a y a s q u e se refiere a l a s a l i d a de T u t u l x i u de u n l u g a r
p a r a v e n i r a Yucatán.
L a traducción l i t e r a l de ese párrafo de l a emigración ha-
cia l a t i e r r a d e l M a y a b , p a l a b r a p o r p a l a b r a , es l a siguiente:

l a i , esta es su (la;
t z o l a n , explicación, o r d e n a m i e n t o ;
k a t u n , ciclos;
l u k c i , e n q u e se q u i t ó ;
t i , de, l a ;
c a b , tierra;
t i , de, s u ;
y o t o c h , casa;
N o n o u a l , Nonoual;
c a n t e , c u a n d o allá;
añilo, estaba;
T u t u l x i u , Tutulxiu;
t i , allí;
c h i k i n , poniente;
Z u i n a , de Z u i n a ;
u , su (o la);
l u u m i l , tierra;
u , de d o n d e ;
t a l e l o b , vinieron;
T u l a p a n , de T u l a p a n ;
c h i c o n a h , así se va;

t h a n , hablando, explicando, relatando.

De d o n d e , l a traducción es:
E s t a es l a explicación d e l o r d e n a m i e n t o d e l o s ciclos e n
q u e se quitó d e l a t i e r r a , d e s u c a s a e n N o n o u a l c u a n d o allá
e s t a b a T u t u l x i u , allí a l o e s t e d e Z u m a , l a t i e r r a d e d o n d e v i -
n i e r o n d e T u l a p a n : así se v a h a b l a n d o ( e x p l i c a n d o ) ( r e l a -
tando).