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Geologia
11º ano
Ficha de Trabalho Assunto: Ciclo celular / Mitose
Ciclo celular
Conjunto de alterações que decorrem numa célula desde o período da sua formação
como entidade independente até à sua própria divisão. Estas alterações incluem sempre a
duplicação do ADN (ácido desoxirribonucleico).
O ciclo celular corresponde ao conjunto de transformações que ocorre desde que
uma célula é formada até ao momento em que ela se divide, originando duas células-filhas.
Este é um processo dinâmico e contínuo.
Nas células eucarióticas é costume considerar quatro fases no ciclo celular.
As fases G1, S e G2 constituem a interfase e a fase M corresponde à mitose propriamente dita.
- A fase G1 é o período imediato à formação da célula e a célula é diplóide.
- A fase S é caracterizada pela duplicação do ADN e termina quando os cromossomas são todos
constituídos por dois cromatídios.
- A fase G2 é o período em que a célula é tetraplóide.
Segue-se a mitose, pela qual o estado diplóide, pela divisão celular, é restaurado em cada
célula filha.
interfase
A fase final da intérfase G2 é muito rápida. Durante este período, são sintetizadas
enzimas e outras proteínas necessárias para o processo de divisão. Durante as fases S e
G2 a célula continua a crescer e a realizar as suas actividades normais.
O tempo de duração do ciclo celular é característico do tipo de célula e
influenciado por vários factores externos, como a temperatura, pH, disponibilidade de
nutrientes, etc.
No entanto, mau grado esta variedade de duração do ciclo celular, o tempo que
demora cada uma das suas fases é aproximadamente idêntico.
Dentro de cada uma das duas fases do ciclo celular, podemos definir ainda uma série
de acontecimentos sequenciais.
mitose
Anáfase: Fase do processo mitótico pelo qual uma célula somática se divide para
originar duas células filhas idênticas uma à outra e à célula-mãe.
Na anáfase após a fissuração completa dos cromossomas e dos seus centrómeros,
os cromossomas filhos deslocam-se para os pólos opostos da célula, um grupo diplóide em
cada extremidade. O mecanismo do movimento dos cromossomas ainda é mal conhecido
mas admite-se que ocorra um fenómeno de deslizamento entre os microtúbulos contínuos
do fuso acromático e os microtúbulos cromossómicos.
Ao mesmo tempo, os dois ásteres destacam-se dos microtúbulos contínuos e
deslocam-se para o centro da célula, para a região onde ocorrerá a citodiérese ( cada
cromossoma divide-se pelo centrómero ficando os dois cromatídeos separados e
constituindo dois cromossomas independentes. De seguida, cada cromossoma assim
formado vai ascender a cada um dos pólos da célula, ao longo das fibras do fuso
acromático).
Telófase: a membrana nuclear reorganiza-se à volta de cada grupo de cromossomas
que ascendeu a cada pólo, reaparecem os nucléolos, a membrana celular, e os
cromossomas descondensam e alongam-se tornando-se invisíveis.
Terminada a cariocinese, inicia-se a citocinese (divisão do citoplasma), que originará
duas células com idêntica composição genética, perfeitamente individualizadas.
A metáfase é uma das fases das divisões celulares, mitose e meiose, que ocorre entre a prófase e a anáfase.
Na mitose, a metáfase consiste na formação do fuso mitótico, com a migração dos cromossomas para o plano
equatorial, onde se orientam de forma radial, ou seja, cada cromossoma está em oposição ao seu homólogo,
em cada um dos lados do plano equatorial e com os centrómeros virados para o pólo mais próximo.
Na meiose, ocorrem duas metáfases, I e II, consistindo em processos idênticos aos que ocorrem na mitose,
havendo, ao nível da metáfase II, a diferença de serem os dois cromatídios de um cromossoma a formar a
placa equatorial, pois a segunda divisão meiótica só tem n cromossomas.
anáfase
Fase do processo mitótico pelo qual uma célula somática se divide para originar duas células filhas idênticas
uma à outra e à célula-mãe.
Na anáfase após a fissuração completa dos cromossomas e dos seus centrómeros, os cromossomas filhos
deslocam-se para os pólos opostos da célula, um grupo diplóide em cada extremidade. O mecanismo do
movimento dos cromossomas ainda é mal conhecido mas admite-se que ocorra um fenómeno de
deslizamento entre os microtúbulos contínuos do fuso acromático e os microtúbulos cromossómicos.
Ao mesmo tempo, os dois ásteres destacam-se dos microtúbulos contínuos e deslocam-se para o centro da
célula, para a região onde ocorrerá a citodiérese.
Anáfase I - fase do processo meiótico que compreende duas divisões celulares sucessivas, o que permite a
formação de células haplóides. Durante esta fase, os homólogos, ainda duplicados, separam-se dirigindo-se
cada um para o seu pólo - ascensão polar. Cada um destes cromossomas é constituído por dois cromatídios.
O processo como se realiza a migração é perfeitamente aleatório, ocorrendo uma recombinação de
cromossomas de origem materna e paterna.
Anáfase II - fase da segunda divisão do processo meiótico. Ocorre a divisão dos centrómeros e cada
cromossoma constituído por um único cromatídio migra para o pólo respectivo. Estes cromossomas podem ser
geneticamente diferentes, devido a fenómenos de crossing-over que se podem ter verificado na prófase I.
meiose
A meiose é um tipo de divisão celular que, ocorrendo em células diplóides e em ocasiões determinadas do
ciclo de vida de um organismo, faz com que uma única célula diplóide dê origem a quatro células haplóides.
Este fenómeno consiste em duas divisões nucleares sucessivas e conduz, assim, à redução dos
cromossomas a metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É
durante esta divisão que ocorre a redução a metade do número de cromossomas. Na primeira fase, os
cromossomas emparelham e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-
se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de
cromossomas. Os dois núcleos resultantes dividem-se por mitose, formando quatro células. Qualquer das
divisões se pode considerar que ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Na primeira divisão, durante a prófase I os cromossomas homólogos divididos longitudinalmente emparelham
e podem trocar material genético, o que aumenta a variabilidade dos descendentes. No fim da prófase I os
pares de homólogos estão praticamente separados. Durante a metáfase I, os cromossomas homólogos
dispõem-se no plano equatorial da célula. Na anáfase I ocorre a divisão dos centrómeros, migrando cada
componente de um par de homólogos para cada um dos pólos. Durante a telófase I os cromossomas
desfazem a formação espiral ou iniciam directamente a segunda divisão meiótica.
A prófase II é mais rápida que a prófase I, formando-se o fuso acromático. Na metáfase II os cromossomas
dispõem-se na placa equatorial e ligam-se as fibras ao fuso. Durante a anáfase II os cromossomas filhos
migram para os pólos opostos. Na telófase II, os cromossomas desfazem a formação espiral e reaparecem os
nucléolos. O citoplasma divide-se em quatro células haplóides, originadas a partir da célula que deu início ao
processo.
diferenciação celular
A maior parte das células do corpo humano são diferenciadas. Passaram por um processo de diferenciação
que permitiu a transformação de uma célula indiferenciada numa célula que se diferencia por importantes
características moleculares e estruturais que reflectem uma função especializada. Por exemplo, as células que
activamente sintetizam proteínas, como as células do plasma, apresentam grande quantidade de ribossomas e
um retículo endoplasmático rugoso; as células que necessitam de grande quantidade de energia, como as
células do músculo cardíaco, possuem numerosas mitocôndrias.
Contudo, algumas células mantêm-se indiferenciadas. Não apresentam qualquer especialização para realizar
uma função específica. Tais células, na maior parte das vezes, continuam com a capacidade de divisão,
produzindo novas células. Estas novas células geralmente substituem células que são lesadas ou morrem.
Depois disso, as novas células iniciam elas próprias a diferenciação.
Algumas funções específicas das células diferenciadas incluem o transporte de impulsos electroquímicos,
formação de tecido ósseo, captação e digestão de bactérias que invadem o corpo, secreção de hormonas,
transporte de oxigénio, formação de gâmetas e armazenamento de gordura, etc.
cromatídio
Designação de cada um dos dois filamentos-filhos, resultantes da duplicação do cromossoma, que ainda se
encontram ligados pelo centrómero. Os cromatídios separam-se devido à divisão do centrómero que os une no
início da anáfase da mitose e no início da anáfase II da meiose.
crossing-over
Troca, em geral recíproca, de porções de cromatídios entre cromossomas homólogos. Ocorre durante a
prófase I da primeira divisão meiótica.
Esta troca é responsável pela recombinação genética que tem como consequência uma reorganização dos
alelos entre os cromossomas homólogos. Os pontos do cromossoma em que ocorre o crossing-over são
visíveis durante a meiose e designam-se pontos de quiasma.