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Hidrostática

1-36
Hidrostática

Um fluido será considerado estático se todas as partículas não


tiverem movimento ou tiverem velocidade constante relativa a um
referencial inercial.

Em fluidos estáticos, não há tensões de cisalhamento e a


distribuição das pressões é dada por um campo escalar (pressão
hidrostática).

2-36
Equação Fundamental

Considerando somente as forças de campo atuantes sobre um


elemento de fluido.

dFcampo 
  k
dV

Agrupando as forças de campo e de contato e impondo a


condição estática para o elemento de fluido.
 
dFcampo dFcontato
 0
dV dV

3-36
Equação Fundamental

 p x  0
  
 k  p  0  p y  0
 p z   

Inexistência de variação de pressão no plano horizontal (X, Y).

dp
  Equação Fundamental da Hidrostática
dz

4-36
Variação de Pressão no
Interior de Fluidos Estáticos

Para a obtenção da distribuição de pressões (p) entre dois


pontos deve-se resolver a equação diferencial.

p2 z2
dp   dz   dp     dz
p1 z1

Assim, obtém-se a variação da pressão no interior do fluido


estático, entre pontos com cotas diferentes, a partir do peso específico
do fluido e da diferença entre estas cotas.

5-36
Variação de Pressão no
Interior de Fluidos Estáticos

Admitindo a incompressibilidade dos líquidos, o peso específico


do mesmo torna-se constante.
p2 z2
 dp     dz
p1 z1

Resulta na fórmula de Stevin:

p 2  p1  z1  z2 

6-36
Variação de Pressão no
Interior de Fluidos Estáticos

Considerando a posição 1 sobre a superfície livre do líquido


estático, submetida à pressão atmosférica (patm) e a posição 2 no
interior do líquido, a uma profundidade “h”.

p  p atm    h

Onde “h” é a profundidade do ponto com relação à superfície


livre do fluido e “p-patm” é a pressão relativa.

p relativa    h

7-36
Variação de Pressão no
Interior de Fluidos Estáticos

As escalas de pressão diferem do referencial adotado:

1. Escala absoluta: referencial fixo, zero absoluto de pressão.

2. Escala relativa: referencial móvel, pressão atmosférica local.

8-36
Variação de Pressão no
Interior de Fluidos Estáticos

Resumo: a pressão em todos os pontos de profundidade (h) de


um fluido com peso específico constante (), permanece constante em
toda a massa de fluido.

Lei da Pascal: Em qualquer ponto no interior de um líquido em


repouso, a pressão é a mesma em todas as direções.

9-36
Medição de Pressões

Os dispositivos utilizados para medição de pressão, apenas


inferem a grandeza a partir de um dispositivo primário, ou a partir de
considerações teóricas.

Os dispositivos podem ser agrupados conforme seu princípio


de funcionamento:

- Gravidade
- Deformação Elástica
- Saída Elétrica

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Medição de Pressões -
Gravidade
Exemplos: Manômetros e Barômetros

Manômetro Tubo
em “U” Piezométrico

Manômetro em
tubo inclinado

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Medição de Pressões -
Manometria

Exercício: Para o manômetro em questão, determinar a pressão


no centro do balão “F”.

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Medição de Pressões –
Deformação Elástica
Exemplos: Manômetros tipo Tubo de Bourdon

13-36
Medição de Pressões – Saída
Elétrica
Exemplos: Transmissores de Pressão

14-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

15-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Como trataremos com fluidos incompressíveis, será empregada


simplesmente a expressão que considera a variação linear de pressão
com a profundidade do líquido.

p  .h

Superfícies planas
A questão será abordada avaliando a força resultante Fr sobre
um lado de uma placa plana submersa no líquido de peso específico
constante .

16-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Como o fluido em questão é estático, todas as tensões de


cisalhamento em seu interior devem ser nulas pois, se assim não fosse
teríamos movimento do líquido. Assim, a direção de Fr deve,
obrigatoriamente, ser normal à placa.
x
líquido q
 h
CG
FR

y
dA
x
y CG
y
CP CP
y 17-36
Esforços sobre Superfícies
Planas
Determinação do Módulo de Fr
Pressão sobre o diferencial de área dA:

p dA  .h

Força sobre o diferencial de área dA:

FdA  .h.dA

Módulo de Fr:

Fr   .h.dA
A

18-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Como: senq  h y  h  y senq

Fr   γ y senθ  dA  γ senθ   y dA
A A

Concentrando toda a área do elemento no centro de gravidade


da superfície plana em análise:

 y dA  A yCG
A

Fr   γ y senθ  dA  γ senθ  A yCG


A

19-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Como: senq   hCG y CG  senq . yCG  hCG

Fr  γ A h CG

Como: p CG    h CG

Torna-se evidente que a resultante do esforço é igual ao efeito


sobre o centro de gravidade, considerando como distribuído sobre
toda a placa uniformemente.

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Esforços sobre Superfícies
Planas

Determinação do Ponto de Aplicação de Fr sobre a placa

0
q

hCP
F CG
A

y
CP x
B yCG

yCP

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Esforços sobre Superfícies
Planas

Determinação do Ponto de Aplicação de Fr sobre a placa

Para a determinação do ponto de aplicação, devemos igualar o


somatório dos momentos de cada ponto do corpo em torno do
centróide e o momento entre a força resultante aplicada no centro de
pressões.

    
M  F d Fr y CP   y dF    y  γ y senθ  dA 
A 

 dA  I xx
2
Como: y
A

22-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Momento de Inércia (Ixx): representa a distribuição de massa de


um corpo em torno de um eixo de rotação.

Fr yCP  γ senθ I xx

Como: Fr  γ A hCG  γ A yCG senθ

γ A yCG senθ yCP  γ senθ I xx


I xx
yCP 
A yCG

23-36
Esforços sobre Superfícies
Planas

Através da relação entre os momentos de inércia em relação


aos eixos x e xG (xG é paralelo ao eixo x, passando pelo centro de
gravidade de A).

Teorema de Steiner: I xx  I x G x G  A y2CG

I xGxG
yCP  yCG 
yCG A

Nota-se que os valores para posição do centro de pressões CP


serão sempre maiores (portanto mais profundas) do que os do centro
de gravidade CG.
24-36
Esforços sobre Superfícies
Planas
Exercício: Para a comporta retangular com 1,5m de largura e
2cm de espessura em aço (8000Kg/m³), determinar:
a) Força da água do mar sobre a comporta.
b) Esforço para abrir puxando em A (Força E).

Patm

A
4,5m  mar  10050N / m 3

1,8m

2,4m
25-36
Esforços sobre Superfícies
Curvas

26-36
Esforços sobre Superfícies
Curvas

O raciocínio empregado na avaliação do esforço sobre


superfícies planas não pode ser diretamente empregado para
superfícies curvas.

A integração dos esforços exercidos sobre cada diferencial de


área (dA) nas superfícies planas constituíram-se em uma soma
algébrica destes esforços o que era válido uma vez que, a priori,
conhecíamos a direção da resultante, normal à superfície.

27-36
Esforços sobre Superfícies
Curvas

O procedimento normalmente utilizado para as superfícies


curvas é o de avaliar as componentes do esforço resultante, na
horizontal e vertical, separadamente.

28-36
Esforços sobre Superfícies
Curvas
HORIZONTAL: determina-se o esforço (EH) sobre a superfície
plana que resulta da projeção da superfície real sobre um plano
vertical. Assim, é válido todo o procedimento anteriormente descrito
para módulo, direção e sentido do esforço, bem como o ponto de
aplicação desta componente.

FH  FR plano vertical

VERTICAL: o esforço (EV) é o resultado do esforço gravitacional


sobre a massa de líquido existente acima da superfície real. Esta
componente tem direção vertical e passa pelo centro de gravidade da
massa considerada.

FV  W   V
29-36
Esforços sobre Superfícies
Curvas

hCP

 FV
FH
CP

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Esforços sobre Superfícies
Curvas
Exercício: Determinar o esforço resultante sobre a comporta
que possui 2m de largura em contato com a água, que tem 1m de raio
e que está instalada em uma estrutura cujo nível d’água é 1,5m.
Indique a linha de atuação das forças.

31-36
Flutuação

Avaliando um corpo tridimensional totalmente submerso no


líquido de peso específico .


hs dAz
h
i 

O valor da pressão sobre o diferencial de área dAz em sua


fronteira superior vale:

ps   hs
32-36
Flutuação

O esforço sobre este diferencial de área dAz:


dEs   h s dA z

Analogamente, para a fronteira inferior:


pi   hi dEi   h i dA z

A resultante do esforço diferencial:

dE  dEi  dEs   (h i  h s) dA z

A diferença (hi - hs) é a altura do corpo em cada vertical, que


multiplicada por dAz é o volume infinitesimal.
33-36
Flutuação

O esforço total resultante do contato de líquido estático com o


corpo totalmente submerso é:

E   h dA z   V
corpo

A linha de ação passa pelo centro de gravidade da massa de


líquido que foi deslocada pelo corpo.

Princípio de Arquimedes: “Um corpo imerso em um fluido está


sujeito a uma força de empuxo vertical igual ao peso do fluido que
ele desloca”.

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Flutuação

Exercício: Determinar o valor de h para o qual o conjunto


começa a flutuar na água (r=998kg/m³).

Cilindro: altura = 2m
diâmetro = 50cm
h
densidade = 0,5

Cabo: altura = 2m
diâmetro = 1cm
densidade = 8,0

Esfera: diâmetro = 30cm


densidade = 14,0

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Bibliografia

WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. McGrawHill, Rio de


Janeiro, 1999.

SHAMES, I. H. Mecânica dos Fluidos - Tomo 1. Edgard


Blucher, São Paulo, 1973.

FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J.


Introdução à Mecânica dos Fluidos. LTC, Rio de Janeiro, 2006.

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