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PJM/Salvador

Memento prático de IPM


Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Objetivo
Descobrir a verdade real no IPM
usando meios legais e de forma
eficiente

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Introdução

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Este memento foi elaborado em estilo informal em formato de palestra

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


MPM é o verdadeiro destinatário do IPM:
Dono da ação, Fiscal da Lei e titular do Controle Externo da Atividade
Policial

Fale com a Procuradoria de Justiça Militar em Salvador antes ou assim


que for instaurado o IPM: (71) 3362-6125 ou 6126

Dúvida entre transgressão e crime, duas soluções:


Instaura o IPM ou
Consulta o MPM
Não instaure sindicância!!!

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Primeiro lugar:
Preservar o local do crime e entrar em
contato imediato com MPM para obter a mais
adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126

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Deixar de instaurar IPM pode caracterizar:

Crime de Prevaricação
Crime de Condescendência criminosa
Ato de Improbidade administrativa

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


INSTAURE O IPM OU
Entre em contato imediato com MPM para
obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126

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Desenvolvimento
Preservação e isolamento de local
de crime

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Socorrer vítima com mínima alteração de local e fazendo o
mesmo e único percurso de ida e volta que menos altere. Não
tocar em armas e outros objetos. Fazer o percurso mais direto e
que tenha nitidamente menos vestígios.

Sem vítimas ou vítima morta: isola sem entrar na cena para nada

Improvisar isolamento, colocar guarda com ordens claras para


ninguém entrar, nem mesmo superior e fazer fotos com câmera
digital e/ou celular, se possível, muitas, de vários ângulos e,
sempre de fora da área.

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Há uma recomendação sobre preservação em vigor na Bahia e Sergipe (ver link
"Recomendações em vigor” neste blog) e uma do Recife em:
www.mpm.gov.br, link "Controle Externo”(botão azul), link
“recomendacões" .

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A vida imita a arte: como em novela e filme,
sempre tem um que mexe na arma ou no local

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Local de crime: MUITO IMPORTANTE!!!

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Desenvolvimento
Preparativos e planejamento
para o IPM

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SUMÁRIO

1. REUNIR meios materiais para o IPM

1. USAR um Método para analisar o IPM

3. IDENTIFICAR E OBTER o que o IPM


precisa obter para embasar a denúncia

4. UTILIZAR as ações que, de forma geral, podem


ser desenvolvidas no IPM

5. PLANEJAR o desenvolvimento de IPM

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§ 2º O aguardamento da delegação não
obsta que o oficial responsável por comando,
direção ou chefia, ou aquele que o substitua
ou esteja de dia, de serviço ou de quarto,
tome ou determine que sejam tomadas
imediatamente as providências cabíveis,
previstas no art. 12, uma vez que tenha
conhecimento de infração penal
que lhe incumba reprimir ou evitar.

Evitar perda de oportunidade!!!


Temos que insistir nisto: há recomendação.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


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CF artigo 5o em especial II, III, X, XI, XII,
XXXIX, Xl, XLIX, LVI, LVII, LVIII, LXI, LXII,
LXIII e LXIV e artigos 127 a 129.

CPPM artigos 9 a 28, 30, 77,


142, 170 a 190, 199 a 201, 215§2o, 220 a 223,
225 a 242, 243 a 261, 272, 294 a 301, Título
XV(no que couber).

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CPM TODO ATUALIZADO!!!

LC 75 artigos 3o a 21 e 116/117.

Estatuto da OAB artigos 2o, §3o ;6o, 7o.

Modelos previstos

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Computador

Local reservado para oitivas

Nomeação formal de escrivão por termo nos autos (preferência


pelo que saiba digitar e bom em Português)

Pasta para os autos

Doutrina técnica sobre o caso (manual de armamento, de


viaturas, normas de licitação, etc, se for o caso)

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Em primeiro lugar, segundo, terceiro, quarto e etc:observar
artigo 12.

Feito isto, partir para o artigo 13, que começa citando, sabe qual
artigo?

ART.13 - O encarregado do inquérito deverá, para a


formação deste:
a) tomar as medidas previstas no art. 12,
se ainda não o tiverem sido;
b) ouvir o ofendido;
c) ouvir o indiciado;
d) ouvir testemunhas;

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e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações;
f) determinar, se for o caso, que se proceda a exame de
corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias;
g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada,
destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação;
h) proceder a buscas e apreensões, nos termos dos artigos
172 a 184 e 185 a 189;
i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de
testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou
ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor,
ou a independência para a
realização de perícias ou exames.

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Encarar IPM como instrução a preparar. Ex:
ASSUNTO: IPM
OBJETIVOS: 1) DESCOBRIR:
1. O QUÊ,
6. COMO,
2. QUEM,
7. POR QUAL RAZÃO,
3. CONTRA QUEM,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
4. QUANDO,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS
5. ONDE, VIOLADAS (REGULAMENTOS,
NGA, PORTARIAS, LEIS,ETC.)
em relação ao fato.

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OBJETIVOS: 2) Enumerar as provas ou indícios

ART.382 - Indício é a circunstância ou


fato conhecido e provado, de que se
induz a existência de outra circunstância ou fato, de que não se
tem prova.

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OBJETIVOS:

3. Descrever os fatos descobertos, sob a forma de uma


história(relato), citando COM BASE EM QUÊ se chegou a
tal relato.

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Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1. Responder todas as perguntas do “ objetivo” ou

2. Terminar o prazo ou

3. Faltar responder apenas as perguntas

que não puderem ser respondidas

Resumindo: DESCOBRIR A VERDADE

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Diferença para instrução: sumário vai mudando

Estudar como irei atingir esses objetivos. Definir:


•Quem eu deverei ouvir?
Ofendidos
Testemunhas
Indiciados

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O que deverei fazer?
•Reconhecimentos, corpo de delito,
•outros exames, perícias, avaliação e identificação
de coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada
ou da qual houve indébita apropriação;
•buscas e apreensões,
•Proteção de testemunhas, peritos, ofendidos e até do
indiciado, se necessário
•Reconstituição,etc.

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Com lógica, caso a caso.
A experiência demonstra algumas regras gerais:

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


1. Ordem das oitivas: menos parciais para os mais parciais .
POR QUÊ? Para estar teoricamente melhor informado ao
ouvir os depoimentos mais difíceis.
POSSÍVEIS EXCEÇÕES: encadeamento lógico dos fatos,
pessoa doente para colher depoimento antes de piora, demora
em precatória, obter primeiras declarações, se essenciais, de
suspeito ou ofendido (pois podem ser ouvidos novamente),etc.
OBS: Ideal é a oitiva inicial, desde logo, do suspeito/indiciado*,
ofendido* e, se houver, testemunhas presenciais *para ter o
relato espontâneo. Depois disso, regra acima e OUVIR
NOVAMENTE AQUELAS*. No APF, indiciado tem
que ser ouvido por último!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1o) Testemunhas melhor informadas, mais confiáveis,

imparciais e que melhor presenciaram fatos

2o) testemunhas menos informadas, menos confiáveis

que pior presenciaram ou não presenciaram fatos

3o) ofendidos

4o) indiciados

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


MAS NÃO PARA PRESSIONAR ALGUÉM
A MUDAR DECLARAÇÕES...

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2. Quais os procedimentos a fazer? De acordo com os fatos a
serem elucidados. Exemplos:

ACAREAÇÕES: divergências entre depoimentos (raramente


eficiente)

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CORPO DE DELITO: obrigatório em infração que deixa
vestígio (art 328). Ex: lesões corporais, dano, furto com
destruição de obstáculo, etc.
CERTIDÃO DE ÓBITO: para comprovar qualquer morte
(vítima
e até mesmo do indiciado – 81, PU– , durante inquérito)
EXAME CADAVÉRICO: crimes com morte ou se ocorre
morte em condições suspeitas de indiciado, testemunha,
ofendido, perito, escrivão, encarregado, etc.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


BUSCA PESSOAL: art. 180, 181 e seguintes.
BUSCA DOMICILIAR: art 172 (motivos). Só em flagrante delito
ou com ordem judicial – riscar final e PU 176. De 18:00h ÀS 06:00h
não pode nem com ordem judicial.
CASA= 173(e ver 174)
APREENSÃO: quando encontra na busca ou artigo 12 ou 185.
MEDIDAS QUE RECAEM SOBRE COISAS E PESSOAS
OUTROS...

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Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver sido
a infração praticada de determinado modo, o
encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução
simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a
moralidade ou a ordem pública,
nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Dúvidas sobre o que fazer:
Entrar em contato imediato com MPM
para obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126

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O Que queremos?
1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

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Método Gregory House

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1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

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Discutam com o escrivão
Estude que meios disponíveis
existem para descobrir os fatos.
Dificuldades:
Contato imediato com MPM para obter a
mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
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Desenvolvimento
Oitivas

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


1. REALIZAR as oitivas na
forma da lei e com técnica
adequada

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1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Com lógica, caso a caso.
A experiência demonstra algumas regras
gerais:

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


1. Ordem das oitivas: menos parciais para os mais parciais .
POR QUÊ? Para estar teoricamente melhor informado ao
ouvir os depoimentos mais difíceis.
POSSÍVEIS EXCEÇÕES: encadeamento lógico dos fatos,
pessoa doente para colher depoimento antes de piora, demora
em precatória, obter primeiras declarações, se essenciais, de
suspeito ou ofendido (pois podem ser ouvidos novamente),etc.
OBS: Ideal é a oitiva inicial, desde logo, do suspeito/indiciado*,
ofendido* e, se houver, testemunhas presenciais *para ter o
relato espontâneo. Depois disso, regra acima e OUVIR
NOVAMENTE AQUELAS*. No APF, indiciado tem
que ser ouvido por último!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1o) Testemunhas melhor informadas, mais confiáveis,

imparciais e que melhor presenciaram fatos

2o) testemunhas menos informadas, menos confiáveis

que pior presenciaram ou não presenciaram fatos

3o) ofendidos

4o) indiciados

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


MAS NÃO PARA PRESSIONAR ALGUÉM
A MUDAR DECLARAÇÕES...
E é melhor ouvir suspeito/indiciado e
ofendidos novamente, no fim.
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Ordenar as oitivas:

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Algo mudou após alguma oitiva?

Reordenar as oitivas:

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1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Quem não presta compromisso?
Indiciado, ofendido, doentes e deficientes mentais, menores
de 14 anos, descendente, ascendente, afim em linha reta
(sogro, sogra), cônjuge, mesmo que desquitado, irmão, pessoa
com vínculo de adoção (hoje=filho, irmão de sangue, etc).
352§ 2o e 354.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Quem não é obrigado a depor?
Os do artigo 354 mas há ressalva:
SALVO SE NÃO FOR POSSÍVEL OBTER OU INTEGRAR A
PROVA DO FATO E CIRCUNSTÂNCIAS SEM AQUELE
DEPOIMENTO.
Exemplo: Única testemunha do fato, ou
Não sendo a única, sem seu depoimento não é possível
entender todas as circunstâncias, etc.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


O que fazer com testemunha que não comparece e seria
obrigado?
O Código fala em condução coercitiva (311, PU; 347, §
2o)
Entendemos que a lei permitiria que o encarregado
determinasse a condução coercitiva. Mas há séria
controvérsia na doutrina e a repercussão desta conduta
poderia ser considerada como ABUSO!
Melhor fazer ofício no molde a seguir.
Se o problema continuar, consultar e oficiar ao o MPM
para que este tome as medidas para viabilizar condução
coercitiva ou outras necessárias.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Quem é proibido de depor?
Quem em razão de função, ministério
(ministro religioso), ofício ( psicólogo), profissão (advogado)
deva guardar segredo
EXCETO: desobrigado pelo interessado E quiser dar seu
depoimento. (art. 355)

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Se a testemunha for superior ao notificante?
Notificar por meio do chefe da testemunha.
Será compelida a comparecer pela autoridade superior sob
as penas do artigo 347, § 2o. 349,PU.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


No IPM, uma testemunha não deve ouvir o depoimento
da outra. Nem deve haver contato depois oitiva.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


A todos que serão ouvidos, será lida a portaria de instauração ou
requisição que gerou IPM
Quando perguntar sobre algum documento ou coisa mencionar na
assentada a página (ou apenso) em que está.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Mencionar oralmente e por escrito, no termo de
depoimento:
1. o compromisso de dizer a verdade SÓ DOS QUE
PRESTAM.
2. Testemunhas e peritos: “informada do disposto
nos artigos 343 a 346 do CPM e 296 §2o do
CPPM. Obs: dos termos das testemunhas que
não prestam compromisso não constará menção
ao artigo 346 (apenas 343 a 345)
3.Ofendidos: 343 a 345 do CPM e 296 §2o do CPPM
(ler) (Não constar compromisso)
4. Indiciado: art 5o, incisos LXI a LXIV da CF.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


TODAS AS OITIVAS:
Deixar falar livremente cada conjunto de fatos, fazendo perguntas apenas para
entender o que foi dito e anotando pontos-chave para lembrar ao ditar.

Só após isso ditar para o escrivão, perguntando os pontos


que não tiver entendido ou que geraram dúvidas.

A interrupção constante do relato dificulta a lembrança


do depoente. Este método é melhor para ele e p/encarregado.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Desenvolvimento
Indiciamento

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

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Termo em que se indicia uma pessoa e do qual consta o motivo, isto
é, os indícios que foram encontrados contra ela e o fato pelo qual
está sendo indiciado.

Nem sempre é usado mas é o mais adequado.

Obs: indiciado não pode ser ouvido na condição de testemunha.

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Desenvolvimento
Reconhecimento

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Reconhecimento
Artigo 368, 369 e 370 do CPPM.
Erro de redação: 368, c
O correto é “aquela não seja vista
por esta (por motivos óbvios)

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Reconhecimento
Lavrar termo semelhante ao de oitiva (de acordo com a pessoa a ser
ouvida, se testemunha compromissada ou não, ofendido ou indiciado).

Dele constará a descrição da pessoa a ser reconhecida feita pela pessoa


que vai reconhecer.

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Reconhecimento
Constará que foram apresentadas tantas pessoas ao
indiciado/ofendido/testemunha, e se a pessoa a fazer o reconhecimento
estava oculta dos reconhecidos

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Reconhecimento
Constará o verdadeiro nome das pessoas apresentadas e qual
delas foi apontada, bem como se houve ou não dúvida pela pessoa
que reconhece.

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Reconhecimento
Constará uma fotografia da cena do reconhecimento (das pessoas
apresentadas que estarão segurando números ou sob números colocados
no local) com seta indicando qual delas foi reconhecida. No caso de
dúvida, será dito, também quem foi apontado e quem gerou dúvida.

Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves


Reconhecimento
Constarão as assinaturas de duas testemunhas que realmente
presenciaram o reconhecimento, e todos os demais detalhes de uma
oitiva.

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Cena do Reconhecimento
Obs: a tarja no rosto é para fins de instrução. Termo de reconhecimento
é sem tarja.

1 2 3 4 5 6

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Cena do Reconhecimento
Obs: a tarja no rosto é para fins de instrução. Termo de reconhecimento
é sem tarja.

1 2 3 4 5 6

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Reconhecimento
Seguir o CPPM passo a passo. Pode haver reconhecimento de coisa,
de voz, e outros, dentro da mesma sistemática.

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Desenvolvimento
Reconstituição (reprodução
simulada dos fatos)

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Ler artigo 13, PU do CPPM.

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Discussão:
O que achamos que ocorreu?
Há outras hipóteses?
Quais vamos testar?
Quesitos?

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1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.

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Etapas
Planejar cada etapa dos fatos, passo a passo

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Prática
Informar indiciado

Poderemos ouvir testemunhas, ofendidos e indic iados no


próprio local para entender a dinãmica.

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Ei, ei!!

Faça como revistas


Momentoem quadrinhos. Usar textos
em que o trem sob as fotos, com
não parou,
balões tipo HQ.
comTextos explicam
ofendido a cena e balões contêm as falas
gritando.
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Exemplo

Ei, ei!!

Momento em que o trem não parou,


com ofendido gritando.
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Desenvolvimento
Relatório

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1. Listar todos os procedimentos FEITOS.
Os que ESTÃO EM ANDAMENTO apesar do
fim do inquérito (perícias exames).
Os que DEVERIAM SER FEITOS mas não
houve tempo ou por qualquer motivo.

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2. Destacar em tópicos todos os trechos importantes de depoimentos, perícias,
exames, etc.
Sublinhar todos os trechos importantes
Mandar o escrivão digitar, explici-tando o documento a que se refere e a
página em que está.

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Fazer um check list. Respondemos?

1. O QUÊ,
2. QUEM,

3. CONTRA QUEM,

4. QUANDO,

5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS, LEIS,
ETC.) em relação ao fato tal.
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Tendo listados todos os trechos importantes,
é mais fácil concluir:

3. Fazer uma análise do que temos e o que podemos concluir como as


que fizemos aqui. Levantar o que ainda precisaria e o que não pode
ser constatado e o porquê

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4. Contar uma história (Relato) de como os fatos ocorreram e os
fundamentos, fazendo referência a fatos, documentos e folhas.

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5. Dizer se há crime ou transgressão. Não há necessidade de dizer qual o
crime, nem há problema se disser

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6. Pronunciar-se, justificadamente sobre a conveniência da prisão preventiva
do indiciado.
Caso positivo, em qualquer momento (mesmo antes do relatório), liguem e
oficiem para o MPM pedindo que peticione pela prisão

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a) prova do fato delituoso;
b) indícios suficientes de autoria.

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Quando fatos concretos indicarem:
a) ameaça à ordem pública
b) réu ameaçar testemunhas,
destruir provas, tentar,etc.
c) Réu demonstra na prática.
Natureza crime pode demonstrar
Periculosidade.
d) fuga do réu ou tentativa
e)qual a conseqüência da liberdade
do réu ou acusado para a disciplina
da tropa e a hierarquia. Militar sabe
melhor que qualquer jurista!

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Entrar em contato imediato com MPM
para obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126

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Solução de IPM
Dentro do prazo previsto para o IPM (20, 40 ou 40+20). Não é após o
prazo.
Remessa do IPM em até 5 dias após a solução para a Auditoria.
Ver recomendação da Procuradora-Geral de Justiça Militar, válida em
todo o Brasil, neste blog ou no link Controle externo (azul), em
Recomendações no site do MPM: www.mpm.gov.br

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Conclusão
Preservar e isolar local de crime. TODOS na OM devem saber disto!

Contato imediato com MPM no (71) 3362-6125 ou 6126

Representar ao MPM para qualquer medida que envolva decisão


judicial, ou peticionar em juízo

Instaurar IPM sempre que há indícios de crime. DÚVIDA: IPM ou


MPM. Sindicância NÃO!

e...

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Deixar de instaurar IPM pode caracterizar:

Crime de Prevaricação
Crime de Condescendência criminosa
Ato de Improbidade administrativa

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INSTAURE O IPM OU
Entre em contato imediato com MPM para
obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126

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