Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
S OT S
R E V IS T A M ENSUAL
DE S O C IO L O G IA , CIENCIA
Y L IT E R A T U R A
D ir e c t o r : A . G A R C IA .— 24. ru c
S te-M a rth e, P a rís (X ).
A d m in istra d or : M . V I L iA R R U -
P L A . — 4, rué B e lfo rt, TouJouse
(H au te-G aronn e).
P re cio s de su scrip ción : F ran cia ,
180 tran cos tr im e s tr e ; E xterior,
210 fra n cos.
N ú m ero suelto, 70 fran cos.
P aqu eteros, 15 p o r 100 de des
cu en to a p a rtir d e cin co ejem
plares.
G eren te ; CH ARLES DUBAND.
Ayuntamiento de Madrid
m S O C IO iO S Iá . CI£l)]Cli\ ¥ llT£RáTUR^
Año I T o u lo u se . E n e ro 1951 h : 1
PRESENTACION
P A R E C E esta revista en tie m p o s d i L a e x p lo ta c ió n d e l h o m b re p o r el h o m b re susti
fíciles. El c a p ita lism o en d e c a d e n tu id a p o r la exp lo ta'ción d e l h o m b re p o r el Es-
cia y é l lla m a d o co m u n ism o q u e fa d o — otros h o m b re s — n o es un avance; es un
se le e n fre n ta a m e n a z a n con h u n retroceso. Es p o sib le , a u n q u e p en osa , la lucha
d ir al m u n d o e n caos in d e sc rip ti contra la e x p lo ta c ió n d e l h o m b re p o r el hom bre.
ble. N i el c a p ita lism o — n o p o rq u e A c a b a el E sta d o con to d a p o s ib ilid a d d e lucha
esté en d e c a d e n c ia : en sus m ejo contra su e xp lo ta ció n : elim ina, sin e scrú p u los, a
res m o m e ntos era tan im p ote n te cuantos les sa le n al paso¡ a h o g a la protesta antes
p a ra esa ta rea c o m o a h o r a — tie n e so lu c ió n para d e q u e sea protesta; su m ayor c u id a d o es q u e no
los p ro b le m a s q u e c o n sig o ha tra íd o , ni el lla m a sean ni siq u ie ra h o m b re s los q u e exp lota.
d o c o m u n ism o es so lu ció n p a ra p ro b le m a a lg u n o : N o nos v a m o s a co n te n ta r co n e x p o n e r nuestro
la transfo rm a ció n d e l h o m b re e n instrum ento, en p a re c e r ni con. e x p o n ié n d o lo , d e lin e a r la so cie
n o ser. n o es p a so a so lu ció n d e n a d a . M e re c e d a d q u e se ría p o r fin so c ie d a d . T o d o s los p a re
el lla m a d o co m u n ism o c o n d e n a c ió n m ayor q u e el ceres, p o r d istinto s q u e sean d e l nuestro, en q u e
cap ita lism o , y éste la m ere ce absoluta. a lie n te un p e n sa m ie n to re sp e ta b le , te n d rá n eco
E s p a re c e r d e los q u e red a cta m o s C E N I T q u e en estas colum nas. Y , sie m p re q u e sea p o sib le ,
el a n a rq u ism o , co n un sin d ic a lism o c u id a d o s o d e ca b id a . C o m o el m o v im ie n to se de m u e stra a n d a n
su m isión, n o só lo h a b ría e v ita d o q u e el m u n d o do , a c o n tin u a c ió n , um bra l d e nuestras p á g in a s,
lle g a ra a !a situació n e n q u e está, sin o q u e p u e d e en co ntra rá e l lector u n o d e e so s pareceres. S e
sacarle d e esa situación. V a m o s a e x p o n e r ese p u b lic ó h a c e un os m eses en E l Socialista. H o n ra
pare cer. A h o r a d e s d e un á n g u lo , lu e g o d e sd e h o y las c o lu m n a s d e C E N I T . O t r o s sem ejantes las
otro, p o c o a p o c o d e s d e to d o s. Y v a m o s a p ro h o n ra rá n en lo sucesivo.
cu ra r q u e lo e x p o n g a n cu antos a cierten a e x p o N o se a g o ta n , co n lo exp uesto , nuestras a s p i
nerlo. A ve ces, p o r nuestra pa rte, co n m o tivo d e raciones. H a y en to d o s los p a íse s h o m b re s q u e
a lg ú n su c e so actual. L a s m ás d e las ve ces, sin re vo lv ie ro n h a ce tie m p o la e s p a ld a al capitalism o,
fe re n c ia a lg u n a a la a c tu a lid a d : n o la d e s d e ñ a ju z g á n d o le in c a p a z d e lle g a r a so c ie d a d a c e p ta
rem os, p e r o nos o c u p a re m o s p o c o d e ella. L o q u e b le para el ho m b re . M u c h o s d e ellos creyeron —
p asa y a p e n a s p a s a d o entra e n el m u n d o d e lo a u n q u e in te lig e n te s p o c o in te lig e n te s en tal o c a
n o existente, no d e b e d e ja r h u e lla e n co lu m n a s s ió n — q u e el lla m a d o c o m u n ism o o frecía p o s ib ili
q u e a sp ira n a v iv ir m ás d e un d ía . Es a n h e lo d a d e s d e so c ie d a d m enos c o n d e n a b le : n o po co s
nu estro q u e e| lu g a r d e lo p a sa je ro lo o c u p e lo le ha n v u e lto y a la e s p a ld a ta m b ié n . A n d a n p o r
pe rm an e n te . a h í en bu sca d e sa lid a p a ra lo q u e ni el c a p ita
V a m o s a d e lin e a r, al e x p o n e r nu estro parecer-, lism o ni el lla m a d o co m u n ism o la tien en, sin so s
ahora en un aspecto, lu e g o e n otro, p o c o a p o co p e c h a r q u e esa sa lid a es la q u e el a n a rq u ism o
en to d o s, la so c ie d a d q u e se ría s o c ie d a d fre n te a p ro p o n e . V a m o s a tra ta r d e q u e lo adviertan .
la q u e n u n c a lo ha s id o y a la q u e ta m p o c o lo es; T ie n e n , casi to d o s, a u n q u e inte ligen tes, un a id e a
a la q u e lo es m enos q u e la q u e n u n ca lo ha sido. v u lg a r d e l a n a rq u ism o . V a m o s a tratar d e q u e se
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
í\
3-
y
la
EL HOMBRE Y EL DOGMA
le
er
05
5- EL ERROR INTELECTUAL DEL COMUNISMO
ro
n.
Ü R A N T E lo s d ias d e la p rim e ra gu erra E n los p rim eros a ñ o s, e l sistem a so v ié tico e r a c r i
uí m u n d ial, la R e v o lu ció n rusa a p a re ció en tica d o casi ex clu siv a m e n te p o r a q u ellos que se o p o
a- O rlen te c o m o u n a a u ro ra ra d ia n te . N ues n ía n a l S ocia lism o. L a c r ític a m á s in teresan te, que
Jo tra a lianza c o n la tira n ía za rista e n 1907 vinp después, es la d e los socia lista s, los cu ales des
,r- h a b ia co m p r im id o e l co ra z ó n de todos cu b ren que lo que se e s tá h a cie n d o e n R u sia n o es
los o ccid e n ta le s-h u m a n o s y p rogresivos, lo que ellos h a b la n p recon iza d o. E l S ocia lism o, al
Y y a h ora , a l fin , p a r e cía que e l inm enso p rin cip io , persegu ía cie rto s o b je t iv o s : u n a m ayor
Ja p eso d e R u sia h a b ia d e in clin a rse del a p ro x im a c ió n a la ig u a ld a d , u n m a y o r c o n tr o l de
o. la d o q u e n o s o tro s d eseábam os. E l o d io p a rte d e los tra b a ja d o re s so b re las con d icion es de
is. c ie g o que los re a ccio n a rio s m o stra b a n h a c ia e l ré tra b a jo , u n a d is m in u ció n d e l p o d e r irrespon sable
gim en so v ié tico h a c ia fá cilm e n te co n sid e ra r tod a y , en fin , c o m o resu lta d o e in ce n tiv o , u n in m en so
a. c r itic a c o m o pura p ro p a g a n d a . C u a n d o y o vi, en a u m e n to e n e l b ien esta r general. L a re a liz a ción de
ir- 1920, que lo s fines y m é to d o s d e l G o b ie rn o sov iético e sto s ñ nes, p en sa b a n los socia lista s, ex ig ía ciertas
no m e rep u gn aban , ca si tod os m is a m ig o s d e izquierda m ed ida s que e r a n p e n o sa s p a ra lo s r ic o s ; e l tem or
se sin tie ro n esca n d a liza d os y m e co n d e n a r o n com o a e s a s m e d id a s p ro d u cía la o p o sició n , la op osición
u n ren eg a d o. G ra d u a lm en te, c o n los a ñ o s, e l n ú m e lleg a b a a la a n im osid a d y a la lu ch a d e clases, y
r o d e los q u e se h a n d e se n g a ñ a d o h a au m en tado, a l fin era n m u ch os a q u ellos en los cu ales e l odio
S eis h om b re s fa m o s o s h a n ex p u esto las ra zon es d e te n ia m a y or p eso que e l o rig in a rio m o tiv o h um a
su re tra cta c ió n en u n lib ro d e n ota b le im p o rta n cia n ita rio . M a rx sa n tificó e l o d io y la lucha. La ga
y v a lor : « T h e G o d t h a t P a iled ». E stos se is h om bres n a n c ia p a ra e l tra b a ja d o r v en ia a ser, desd e el
—A rth u r K o e s tle r, Ig n a z lo S llon e, R ic h a r d W rig th , p u n to de vista e m o tiv o y ta m b ié n in telectu al, m e
A n d ré G id e , Luis P isch er y S tep h en S p en d er— te n o s im p o rta n te que el d a ñ o a l ca p ita lista . E l actual
n ía n ca d a uno ra zo n e s d ife re n te s p a ra a b a n d on a r sistem a so v ié tico es u n a m a n ife s ta ció n d e la ren co
el P a rtid o C om u nista, p ero seria d ifíc il, e x ce p to ro sa m isa n tro p ía d e M arx.
p a ra un d o g m á tico cie g o , d is c u tir la v a lid ez d e esas L a s razon es q u e co n d u je ro n a lo s seis au tores de
razon es. Y e n ca d a u n o d e lo s ca sos la ex p erien «TTie G o d th a t F a ile d » a la ru p tu ra fin a l c o n el
c ia d e la d esilu sión h a sid o terrible, en p ro p o rció n co m u n ism o s o n in teresa n tes. K o e s tle r, e n e l ocio
a la fe que a n tes se tenia. fo rz o s o d e u n a p risió n e ^ a ñ o la , se con v en ció de
Im a g ín ese a S an Juan B a u tista tra n s p o rta d o p or la im ^ r t a n c i a d e l in d iv id u o. S ilon e, cu a n d o fué
m ila g ro a la C orte d e A le ja n d r o V I, p resen cia r sus req u erid o a p a r tic ip a r e n la co n d e n a ción oficia l de
d elitos y verle a le n ta r los crím en es d e C ésar B o r- un d o cu m e n to e s crito p o r T ro tsk y , p id ió ver pre-
gia, m ie n tra s p reten d ía o b ra r e n el n o m b re d e aquel v 'a m e n te e l d o cu m e n to . S e le c o n te s tó que n o p odía
que S an J u a n h a b la p r o c la m a d o el S a lv a d or. L o que v e rlo, p e ro q u e la d isc ip lin a d el p a rtid o ex ig ía que
h ubiese su frid o e n to n ce s el B a u tista es l o que estcu él d eb iese con d en a rlo. R ic h a r d W r ig th d esea ba se
h om b res h a n su frid o e n n u es tro tiem p o. Es verdad g u ir sie n d o u ii e s cr ito r , p ero e n co n tró en tre sus
que sus esperan zas n o e r a n r a c io n a le s ; de h ech o, co m p a ñ e ro s a m e ria cn o s u n se n tid o de p rofu n d a
ná M a rx n i L en in ten ía n un e v a i^ e lio q u e o fre cie ra so sp e ch a h a c ia los in telectu a les, que bien p ro n to
m uchas p ersp ectiva s d e h u m a n a sa lv a ció n . N o se llev ó a d e n u n cia rlo c o m o tra id o r. A n d ré G ide se
puede c o s e c h a r u va d e los ca rd os, y los e s crito s de sin tió , sob re tod o, e sp a n ta d o d e la id ola tría p or
M a rx y d e L enin. cie rta m e n te , c o n tie n e n m ás ca rd o S ía lin y de la fa lta d e libertM i in te lectu a l y artís
que vid. P e ro h o m b re s sen sibles que su fre n p ro fu n tica . Luís P isch er, tras m u ch a s v a cila cion es, rom p ió
d a m en te fr e n te a l e sp e ctá cu lo d e la m iseria cread a a l fin con e l p a r tid o c o n m o tiv o d e l p a cto H itler-
p o r la cru eldad y la in ju s ticia d e los fu e rte s, p u e S ta lin , S p en d er. que fu é m iem b ro d e l p a rtid o p or
den ser p e rd on a d os p or su g e n e ro so en tu siasm o b revísim o tiem po, q u ed ó d isg u sta d o p o r los m éto
h a cia a q u ellos que se p ro cla m a n los d efen sores de dos que los com u n ista s em p lea b an p a ra subyugar
lo s op rim id os, los cu ales a firm a n que su sistem a o tr o s gru pos e n tre los rep u b lica n os esp añ oles, lo
elim in a rá p a ra sie m p re los p a d e cim ie n to s que los que fu é ta m b ié n cau sa d e te rm in a n te d e la rebetión
h om b res se in flig en los u n os a los o tros. C om o d ice fin a l d e A rth u r K o e s tle r co n tr a la orto d o x ia del
S ilo n e : «E l e s p e ctá cu lo d e l en tu sia sm o d e la ju v e n p a rtid o.
tu d rusa en los p rim eros afios d e la c r e a ció n d e un
m u n do n uevo, que to d o s n o so tro s esp erá b a m os fu e P o r m i p a rte , co n sid e ro que e stos m o tiv o s d e c r í
se m ás h u m a n o que e l v ie jo , e r a e n tera m en te c o n t i c a - e x c e p t o e n cu a n to con cie rn e a la im p orta n cia
vin cen te. ¡ Y qué a m a rg a d esilu sión cu a n d o los a ñ os d el in d ivid u o— a fe cta n m ás b ien a los sín tom a s y
p a sa ron y e l n u evo rég im en se reforzaba..., a l ver n o a la cau sa fu n d a m e n ta l de la en ferm ed ad . La
que n o lleg a b a la p ro m e tid a d e m o cra tiz a ció n fin a l cau sa fu n d a m e n ta l es, a m i en ten d er, e l d og m a
y, p o r co n tra , la d ic ta d u ra a cen tu a b a su ca rá cter tism o, asi c o m o la au sen cia co m p le ta d e bon d a d de
rep resiv o!» M as S ilon e te rm in a r e a firm a n d o su fe á n im o. Es p re cisa m e n te la co m b in a ción d e estos
en el S ocia lism o, c o n tal d e que sea d em ocrá tico. dos d e fe cio s , u n o in te le ctu a l y o t r o m o ra l, l o que
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
PUNTOS DE PARTIDA
L V IE JO C O M U N A L IS M O .~ H a y que em los lla m a d os «r e b a ja o s d ’h a c e n d e r la » ; e l m édico, el
p ezar a co n stru ir p o r los cim ie n to s, y si b o tica rio , e l m aestro, v a rios tenderos, a lg ú n ren
lo que h a y que c o n stru ir e s u n sistem a tis ta d e m ed io p elo. P ero é sto s ten ía n que pagarle
socia l, n in g ú n c im ie n to e s m e jo r que el a i C on cejo s u e x e n c ió n : cie rta ca n tid a d d e dinero,
de las costu m b res e in stitu cio n e s que lo a lg o su p erior a l jo r n a l m e d io d e un d ía , d eterm i
co n tie n e n y a c o m o e n germ en . En n ad a n ad a p o r e l C o n ce jo , y n o p o r e llo s. L o p a g ad o por
con v ie n e ob ra r d e g olp e y p orra zo, ni e s to s «r e b a ja o s ,d ’h a ce n d e rla » les v en ia m u y bien a
h a y n o v e d a d que n o e n cu e n tre resis- los dem ás, p o iq u e so lía em p lea rse en vin o, que
'á ten cia, o p o s ic ió n ; p e r o a veces pasan ja m á s se con su m ía e n e l ta jo. A llá se h a cia algo
p o r n oved ad es cosa s que s ó lo lo s o n a m edias, y si m e j o r : al te rm in a r la fa e n a d e l d ia , a la que cada
d e éstas se p resen ta se la p a rte v ieja , en vez d e la c u a l a p orta b a sus co n o c im ie n to s té cn ico s y su m ano
nueva, resu lta ría n m á s acep tables. E n o tra s p a la d e o b ra , se v o lv ía a c a s a ; e ch a b a la gen te u n a m i
b ra s ; e l p ro g ra m a com u n ista lib e rta rio de la C.N.T,, ra d a a su g a n a d o , ch a rla b a u n r a to c o n la fa m ilia ,
que ex iste p o r e sq u e m á tico que sea, p resen tad o y después, ta m b ién a toqu e d e ca m p a n a , ib a «a be
co m o u n a n o v e d a d ala rm a a quien n o lo en tien d e b e r » a la C asa d e l C o n ce jo , d o n d e cu a n tos hablan
o a quien b a rru n ta su ru in a en é l ; p e r o p resen tad o tra b a ja d o , sen ta d os m u y a su gu sto, cen a b a n de
co m o secu ela d e in stitu cion es que y a e x iste n en fr ío , p ero d e firm e, serv id os p o r e l a lca ld e, que
E spaña desd e tie m p o in m em oria l, se e n te n d e rá fá esca n cia b a e l vin o, y p o r lo s reg id ores, que iban
cilm en te, se le verá realizable y será a ce p ta d o con p a sa n d o lo s v asos a lred ed or. A la h o ra o cosa asi,
en tu siasm o p o r cu a n to s p u eden b en eficiarse c o n él se daban la s buenas n och es, y a descansar.
—qu e, e n verdad, s o n tod os— . Y h a y o tra razón H u elga d e c ir lo que puede h a c e r un pu eblo, p or
p ara p roced er a s i: p o r m u ch os a va n ces que p ro m e pequ eño que sea, sin o p o s ic ió n d e n in g u n a clase,
tam os, p o r m u ch o s sa ltos h is tó r ic o s que n o s p ro cu a n d o tiene labores d e esta ín d o le y n o ca rece de
p on g a m os d ar, siem p re o cu rrirá que n u estro p r o in icia tiva. H oy son los alberques, m a ñ a n a es la
greso h a d e p a r tir d e las cosa s ex isten tes. E sta es b olera o e l f r o n t ó n ; y a es u n lavad ero, y a es una
u n a ley etern a . H em os d esd eñ a d o p o r la r g o tiem p o fu e n t e : ta n p ro n to e s u n c a m in o co m o u n a ace
el v iejo com u n a lism o, p ero en la re v o lu ció n —e n lo q u ia ; o r a e s u n m o lin o , o ra es u n h o rn o . S in pedir
m e jo r d e ella , que fu é la o b ra co le ctiv ista ru ra l— p erm iso a n a d ie, se p u ede h a o e r m a r a v illa s ; y cu a n
volv im os d e lle n o a él si b ien a tru equ e d e lla ta s m ás s o n las h ech a s, m a y ores las g a n a s d e h acer
m a rlo com u n ism o libertario. L o que lo g ra m o s a m u ch a s m ás. L a gente c o n fia e n si m is m a : no sólo
tiro s e n circu n sta n cia s ex ce p cio n a le s, era, sobre u n vecin o e n o tro , s in o tod os e llo s en su con ju n to,
p o co m á s o m en os, lo que p a cifica m e n te se h a b la qug ca d a d ia se atreve a m ás. V ais a ver cóm o se
h e c h o y m a n te n id o d u ra n te s ig lo s d e v id a la b ra d o p u ede pasar d e una c o s a a otra.
ra e n cen ten a res d e C on cejos esp a ñ oles. Si a lgu ien
lo du da, que lea a C osta, a cu y o b a g a je d e in fo r 310LIEN D A .— M is p a isa n os h icie r o n d o s m o lin o s :
m a ció n sob re é l co le ctiv ism o a g ra rio v o y a a ñ a d ir uno, en e l pu eblo, y o tr o , a la e n tra d a d e la sierra,
u n os d a to s co n ce rn ie n te s a m i pu eblo, que es Q uin- d o n d e h a b la u n pequ eño sa lto d e agua. L as obras
coces d e Y u so, e n e l valle d e L osa, a l n o rte d e la e r a n m uy tosca s, p e r o h icie r o n su s e rv icio. C om o
p ro v in cia d e B urgos. a m b o s m o lin o s eran d e l p u eb lo, y éste n o quería
desp ren derse d e e llo s v e n d ié n d o lo s a un riquillo,
H A C E N D E R IA . — T o d a ald ea n ecesita cam in os. h u b o que p o n e rlo s e n re n d im ie n to p or cu en ta del
lavad ero. alberques, etc,, y n o h a y n in g u n a que C o n ce jo , que a l h a c e r lo s o c ia liz ó o co le ctiv izó el
espere lo g ra rlo s c o n rog a tiv a s a D io s n i m em oria serv icio d e m aquila. E l m o d o d e h a c e r lo fu é e s t e :
les a l E s t a d o ; aunque cu alqu iera lo esperase, se su b a sta r e l servicio, a fin d e que se qu edase con
qu ed aría esp e rá n d o lo . T o d a s tien en que h a cerse él e l m o lin e ro d isp u esto a re a liz a rlo d e m anera
esas cosa s p o r su p r o o ia cu enta, y en m i pu eblo respon sable p o r m en os d in e ro , o p a g a : ta n ta s fa
—^hasta la g u erra civ il p o r lo m en os— eran fru to n eg a s de trig o , ta n ta s d e yeros, ta n ta s p esetas al
d e ' la la b o r co m u n a l, que se lla m a b a h a cen d ería , añ o. siem p re « c o n te c h o en e l m o lin o ». C errado el
p a la b ra que, n atu ralm en te, vien e d e «h a c e r » y vale co n tra to e n tr e C o n ce jo y m o lin e ro , n o se h a cia
ta n to co m o fa e n a . L as ob ra s d e h a cen d ería , o labor escritu ra, p orq u e b a sta b a e l se r cosa p ú b lica entre
com ú n , e ra n d ecid id a s en C o n c e jo a b ie rto d e ca b e v ecin os que presu m ían d e ser h o m b re s d e p a la b r a ;
zas d e fa m ilia —s in d is tin ció n d e sexo— , a n te la codos ten ía n la m o lie n d a g ra tis— aunque pagada
m esa d e alca ld e y regidores. Si, p o r e je m p lo , se p o r la com u n id a d — , y el C o n ce jo e n v ia b a a l m olin o
a cord a b a h a c e r u n os abrevad eros e n la sierra , un sus veedores o in sp ectores cu a n d o m en os lo esp e
d ía , a las seis o las siete d e la m a ñ a n a , d a b a su raba el m olin ero, que p r o cu ra b a ten erse m á s dere
toqu e p ecu lia r la ca m p a n a d e C o n ce jo , y los v e ci c h o que u n a vela.
n os se reu n ía n a la salida d e l p u eb lo, p a ra irse to
d o s ju n tos a la ta r c a com ún. P A S T O R E O . — P or e l m ism o p ro ce d im ien to se
C ada fa m ilia te n ia que a p o rta r a la e m p resa un a ju sta b a e l p a sto re o d e los reb a ñ os d e l p u e b lo :
h om b re, o la p a r e ja de b u eyes, o la ca rreta . E ra la n a r, c a b rio y vacuno. L a fa m ilia d e p a stores d is
p osib le ex im irse d e l tra b a jo co m u n a l, y lo h a cía n pu esta a h a ce r lo p o r m en os, se qu edaba co n ello,
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
Ayuntamiento de Madrid
10 CENIT
Ayuntamiento de Madrid
C E N I T 11
unidos, las F ed era cion es d e In d u stria . ¿Q u é p o n é sto s y a aqu éllas b ien ca p a ces d e va lerse p o r si
d rem os en lu gar d e l A y u n ta m ie n to ? N o e l E stado m ism o s; e in te g ra ció n e c o n ó m ic a m ed ia n te la s Fe
h e c h o y d erech o, sin o a lg o sem eja n te a las v iejas d e ra cio n e s d e In d u stria , que n o h a n de re ca b a r la
C o r t e s : u n a A sam blea n a c io n a l d e rep resen ta n tes a b so rció n p le n a e in m e d ia ta de to d o s n u estros re
d e C on cejos o co m a rca s—d e reg io n e s a u tón om a s, si cu rsos, sin o que h a n d e ir g a n a n d o los existentes
queréis— , cu y o s m ie m b ro s n o sean d ip u ta d o s p er y cre a n d o o tr o s n u ev os p o r su p r o p ia la b or, m e
m an en tes, em p e cin a d o s e n le g isla r s o b re to d o lo d ia n te u n a c r e cie n te s a tis fa c c ió n d e las necesidades
h a b id o y p o r h aber, s in o d eleg a d os circu n s ta n cia n a cion a les, u n a in cesa n te a p o rta ció n d e in iciativ as
les. c o n u n a m isión d e q u in ce d ía s o u n m es, que salu d ables, u n a in te n sa y p ro g re siv a e d u ca ció n de
ex a m in en y ap ru eben los presu p u estos o p la n es d e to d a E spañ a e n e l tr a b a jo red en tor. P ero p a ra eso,
tra b a jo— b a sa d o s e n n ecesid a d es p ú b lica s y m edios p a ra ir a llá , m en ester es ca m b ia r d e vía. L a d e la
de. p ro d u cció n —y e x ija n cu en ta s d e la la b or d el rev olu ción a la v ie ja u sa n za h a d a d o lu gar a p eli
e je r c ic io precedente. g ro so s d e sca rrila m ie n to s y n o s e s tá resu lta n d o una
E n d e fin itiv a ; d e sce n tra liz a ció n « p o lític a » m e vía m u erta.
d ia n te la co n ce s ió n d e a u to n o m ía a las reglon es y,
d e n tro de ellas, a to d o s los m u n icip io s, h a c ie n d o a J. G A R C IA PRADAS
Ayuntamiento de Madrid
CONFESIONES
lables. La íe sin base y el so m e tim ie n to in co n d i to s» p ica ssia n os? ¿Q u ién lo g ra e n co n tra rlo ? ¿C on
cio n a l corresp o n d e n a e ta p a s p retérita s y rep re cib e a lgu ien q u e n o d e je la m e n o r h u e lla e l trá n sito
se n ta n la m en o s p erd on a b le d e las h erejías. de una a o tra fo r m a ? ¿Q u é v a le u n » v isión esti
E xtién d ase en bu ena h o ra el ce rtifica d o d e n ues m a tiv a fa lta d e l ú n ioo p u n to d e a p o y o c a p a z d e
tr o p rim itiv ism o. P ero d é je se n o s e l p e q u e ñ o org u llo in fu n d irle m ed u la?
de pen sar que en lo p r im itiv o está la ra iz d e tod os T o d o s los p ro g re so s im p lica n la n e g a ció n d e i pun
los p ro d ig io s a que es ca p a z d e elev a rse e l h om b re to d e p a rtid a . Y el a rte n o p u ede esca p a r a esa
e n n u estra época. Es la ú n ica co m p e n s a ció n a que regla. P ero d e e se p u n to queda siem pre, m á s o m e
a sp ira la m od estia rebeld e d e q u ien es n ieg a n su n os viva, to m a n d o cu alqu ier fo r m a , una som bra
a p la u so a lo que n o com p re n d e n , y n o q u ieren pros- Si ésta d e sa p a re ce ta m b ién , e l h o m b re n a v eg a des
íern a rse. reveren tes, p orqu e o tr o s se p rostern en . de en ton ces sin b rú ju la . L e fa lt a e l «p o in t de re-
D éjesen os repetir, co m o u n e co , a q u ello que e s ya p a ire ». Y n o p u ede h a c e r e l c á lc u lo d e su s avances.
ta n v i e j o : «P eg a cu a n to qu ieras, p ero a tien d e.» Ni tiene m ed io d e a d v e rtir si retrocede.
C o n v e n d ría p o n e r e n c la ro qué es e l a rq u etip o en
estética . C o n v e n d ría sa b er si ex isten reglas p a ra el
FUNDAMENTO DE LA DUDA sim b olism o. Y d eb iera e x a m in a rse c o n ca u tela si
ca d a u n o d e los ele m e n to s d e u n a co m p o sició n
Ig n o ra m o s sí se puede h a b la r d e un cu bism o a r tís tic a s u fr e n o ta b le s a lte ra cio n e s a l y u x ta p o n e r
h ip e rb ó lico c o n r ela ció n a P ica sso. N o sa b em os si se a o tro s —c o n s e rv a n d o , s in em b a rg o , v estigios d e
ca b e afirm a r que n os e n c o n tr a m o s a n te u n g en io lo q u e e x p re sa a isla d o — , o se tra n s fo rm a p o r co m
que ta rd a rá sig los to d a v ía e n ser com p ren d id o. N o pleto, a lca n z a n d o sig n ifica cio n e s d ia m etra lm en te
fa lta qu ien lo asegure. P ero estim a m o s que asegu op u esta s a la s que a n te s ten ia. Es e l m ed io m ás
ra n d o ta l co s a se le p re sta a l a rte d e P ica sso un se g u ro d e d e sp e ja r la in có g n ita picassian a.
fla co se rv icio, Y e llo p o r d o s ra zon es igu alm en te E l v a lo r d e la o b ra d e u n a rtis ta se fu n d a en el
p o d e ro s a s ; la p rim era, p orqu e en esa m ism a a n ti r e co n o cim ie n to que d e él h a g a n quienes h a n p od i
c ip a ció n d e siglos—que es p re ciso d e stin a r a l ca ta d o , siqu iera e n p a rte, sen tirla y com p ren d erla . Si
l e j o d e la s h ip ó te sis sin fu n d a m e n to — ra d ica ría la la v ib ra ció n d e d o n d e a rra n ca el resorte em o tiv o
p ru eb a term in a n te d e que n o está se g u ro d e si n o lleg a a n a d ie — o lleg a tan s ó lo a m uy con ta d a s
m ism o, p o r fu n d a rse ta n s ó lo e n lo in t u it iv o ; la p erson a s se le cta s— , n o se puede a tribu ir seriam en
segu nda, p orq u e su a rte, p o r lo m istno que h a de te ca rá cte r g e n ia l a la o b ra . L as co n sa g ra cion es n o
p erm a n ecer in co m p re n d id o du ran te ta n la r g o p e p u eden basarse e n sim p les supuestos, n i h a n d e ser
riod o, d is ta m u ch o d e cu m p lir la m isió n ed u ca tiva sosten ida s p o r la fe, p o r e l a fe cto p erson al, p or el
y m ora liza d ora que su p r o p ia n a tu ra le za a sig n a a c a p r ic h o o p o r una n o p ro b a d a suficiencia.
las m a n ifesta cio n e s artísticas.
¿D u ro n u estro le n g u a je ? N o. L o d u ro— y lo a g re
s iv o —con siste en p ro p o n e rse c o r ta r e l nudo— que QUE SE NOS AYUDE A VER CLARO
n o es lo m ism o que d e sh a ce rlo — e ch á n d oles e n cara
a los p rofa n o s su in su ficien cia . ¿C ó m o e x p l i c á i s N a d a a firm a n n u estra s pala b ra s. N ada n iegan
que sepan ta n to d e a q u ello que ca si t o d o e l m undo R e fle ja n n u estra s du das. S on la c o n fe sió n p aladina
ig n ora ? ¿C óm a h a n lo g ra d o e sta b le ce r que se tra ta de n u estra in ca p a cid a d .
d e u n s a lt o d e siglos, d e u n a re v e la c ió n sensaem - L o s m on stru os, los ca b a lletes, las fig u ra s tru n ca
n al y n o d e una fo rm id a b le h ip érb ole, c o n sen tido das que a m o n to n a P ica sso en sus cu a d ros, n o s des
o sin él, d eterm in a d a p or lo s a n to jo s d e u n im p re o r ie n ta n e n té rm in o s a b solu tos. N os d e ja n la sen
sion ism o que ig u a l puede se r m a ra v illo so que en s a c ió n d e u n a ca p rich o s a m esa revu elta. L e h ablan
fe rm iz o ? N o h a y q u ie n cu id e d e e x p lic a r lo m ás o a n u estra p ro fa n id a d d e ló m u d o y d e lo a rb itra
m en os sa tisfa cto ria m e n te . Y n o s o tr o s h e m o s de rio . N os sucede e x a cta m e n te lo m ism o que co n las
o p ta r e n tre dos c a m in o s : o cre e r b a jo p a la b ra , o escob a s, los au ricu lares, la r o p a ten d id a a l sol, los
e x p o n e rn o s a se r c a ta lo g a d o s e n tr e lo s bárbartw g a to s ju n to a u n lib r o y la g u ita rra co lg a n d o de
P ero n o im p orta . ¡L e g u sta ta n to a l p en sa m ien to u n p u n to m o n u m e n ta l d e in terrog a ción , que ta n to
v ola r sin tra b a s y su bstraerse a to d o lin a je de cu a p ro d ig a n C o cte a u y D a lí, y que d e ig u a l m o d o p u e
d e n ex p resa r u n p a isa je p rim a v e ra l que una tem
driculas!...
P or lo dem ás, ¿q u ién n o s g a ra n tiz a que ese p re p e sta d e n e l A tlá n tic o . ¿N o seria im p erd on able p e
ten d id o saber n o o cu lta u n a in co m p re n s ió n de! tu la n cia fin g ir que lo e n ten d em os? La c on tem p la
m ism o tip o que la n uestra? c ió n m á s p e rtin a z resu lta in ú til. N i luces, n i sa cu
did a s. Y h em os d e co n so la rn o s p en sa n d o que a E di-
p o a n te la esfin g e le su ced ía lo m ism o que a n o s
LO COMUN A TODOS LAS FORMAS o tr o s a n te e l se cre to im p en etra b le de las ob ra s de
P icasso, d e su d o c tr in a e sté tica y d e su técn ica. ¿A
DE LA CULTURA qué im p u lsos o b ed ece su a ctu a l m o m e n to ? ¿S ig n i
fica rá el p r o p ó s ito d e v o la r e n fra g m e n to s to d o lo
Q ue su ced a en a rte lo m ism o que e n e l d e sa rro llo que sea su scep tib le d e p o n e rle top es a la co n ce p
d e una teoría cualquiera, y q u e los e le m e n to s p lá s ti ció n ? P erfecta m en te. N o h a y au dacia que p o n g a
cos que P ica sso u tiliza sea n «co n se cu e n cia d e algo», tem b lores en n u estro esp íritu . P or ella s ad m iram os
c o m o se afirm a , lo a d m itim o s sin reservas. L o rep u ta n to a José C lem en te O ro z co c o m o p o r su arte.
ta m os in discu tible. P ero, v o lv ie n d o a l p u n to de p a r « N o im p o rta n las eq u iv o ca cio n e s n i las ex a g e ra
tida. h em os de p r e g u n ta r n o s ; ¿C on secu en cia de cion es— a firm a c o n g a lla rd ía — . L o que vale es el
qué? P orqu e a q u e llo que m á s im p o r ta es el a n te v a lo r de p e n sa r en a lta voz, d e cir las cosa s tal
ced en te d e su m o d o actu al. Y se p ierd e en la este c o m o se las sien te e n e l m o m e n to d e d ecirla s. Ser
rilid a d n u estro e sfu e rz o p or d a r con él. ¿D ón d e está lo su ficien tem en te tem era rio p a ra p ro cla m a r lo que
el p u n to de in tersección en tre los d o s «m om en uno cree que es la v erd a d sin im p o rta rle la s c o n
Ayuntamiento de Madrid
14 CENIT
Ayuntamiento de Madrid
APUNTES
ZARAGOZA A LA VISTA
A SA M O S re v ista m e n ta lm e n te a las E n p o c o m á s d e u n añ o, la u n id a d m ás veteran a
estacicaies de trá n sito. P a ra e l c a ^ , de e s ta gu erra h a s u fr id o u n a co m p le ta m eta m or
la m á s im p o rta n te es L érid a. ¡C uán fosis. A q u ellos v o lu n ta rio s d e D u rru ti se h a n co n
to s recu erd os! Im p e re ce d e ro s los a cu v e rtid o en la fla m a n te 26 D ivisión. D iez m il m ili
m u la d os e n L é rid a desd e a g o sto del ta n te s co n fe d é ra le s en cu a d ra d o s e n tres aguerridas
36 a m a y o d el 37. O r t o y o ca so < »n - b r ig a d a s : la 119. la 1 2 0 'y la 121, N u estro fren te,
d en sa d os en u n a fó r m u la m á g ic a : m uy n u estro y n o m e n o s b ie n m erecid o, es el triá n
gu lo O sera -S u elta lta -M on teoscu ro. D esde e l E bro
¡L érida! D iez m eses equ ivalen tes a
h a sta los ú ltim o s co n fin e s d e la sierra d e A lcu -
— ------- tod a u n a vida.
N o p od em os tra n sita r p or L érid a in d iferen tes, v bierre. Le c a b e a la 119 e l h o n o r d e fig u rar en el
m en os ca m in o d el fre n te . Se a tro p e lla n e n nuestra vértice d e este triá n g u lo o p u n ta d e fle ch a que
m ente, e n n u estro recu erd o, a q u ellos im borrables a p u n ta h a c ia Z a ra g oza . Nueve k iló m e tro s n o s se
p a ra n d e los a rra b a les d e n u estra su sp ira d a presa.
d ias d e a g osto , to d o idea lism o, a u d acia, abn egación ,
En las n o ch e s qu ietas, el ru id o d e l trá fico ca p ita -
fe, esp eran za, prom esa, vida.
L os a cto s d e los h om b res, las g e sta s d e los pue leñb lleg a h a s ta n u estras trin ch era s. E n dtas cía -
b los se sin cron iza n , a veces sorp ren d en tem en te, co n ros, ias tiplcsts to r r e s d e l P ila r p a recen , im p a cien -
el ritm o de las esta cion es. J u lio y a g o s to sim b oli tes, s a lim o s al en cu en tro.
H e a h í e i o b je tiv o . L o se ñ a ló D u rru ti e l día 23
za n e l fu eg o, la re v olu ción . E n o to ñ o , a la ca ld a de
de ju lio d el p a sa d o añ o, a l r o jo tod a v ía los fu siles
las h oja s, m ustias las flores, d e sp o b la d o s d e verde
lo s ca m p o s d e la r ic a h u erta , e m p ieza n a d esp lo que a b a tie ron a la m ilit a r a d a :
m arse las ilu sion es. E l m u n d o c a lle je r o tiene o tro « ¡ A p or la ca b eza d e C a b a n ella s!»
D ia s g lo r io so s los d e aqu ellas b iza rra s centurias.
sem b lan te en n o v ie m b r e : b u los, in trig a s, d e fe ccio
M ed io A ra g ó n y to d o e l p o n ie n te d e C atalu ñ a
nes d u das, recelos, d e sa lie n to . E n tra d o s e n d icie m
a b rie n d o e l p a so a la gran ca ra v a n a revolu cio-
b re co n e l fr ío y la n iebla, L érid a n o e s m ás que
u n a s o m b ra d e sí m is m a ; u n e s p e c tr o d e su re C oritra tod a s las a d versid a d es tra n sito ria s, co n
cien te cu a n g lo rio s o p asado. M an ad as d e m a t o n « .
tr a e l d e sig n io v e n ia l y ca p r ic h o s o d e lo s d ioses y
g a v illa s d e p erd on a v id a s o b lig a n a lo s tran seú n tes
de lo s h a dos, e n m ed io d e esta s d e so la d a s llan uras
a m a rca r e l paso. H a c ia e l cu a rtel, h a c ia la m on eg rln a s. so b re esta tie rra á sp era e in g ra ta y
Se em p ieza a v iv ir d e p re sta d o b a jo e l sig n o d e la
p o r m a n o d e su s h ijo s , ta n du lces, gen erosos y h<«-
h o z y e l m a rtillo . , p ita la rio s, la p o ste rid a d le v a n ta rá un m on u m en to
S atu rn o em pieza a d e v o ra r a sus h ijo s . Y c o n la
a un h o m b re , sím b o lo de u n id eal gigante.
lluvias, la s sa via s, lo s a rom a s y lo s a r d o r ^ de
m ayo, el póstu m o, brev e y b r io s o gesto, «>hVCTtído
en e ste rto r a g ó n ico p o r la v oz h is té rica y b ro n ca
d e « ¡A lt o e ! fu e g o !». . E l relev o se h a p ro d u cid o c o n p recisión m etW íca
D espués, u n c o r to v era n o d e c o m p r o m is o seguido
L as fu erza s reem p la za n tes in icia m o s !a m a n iobra
fie ce r c a d e u n c o la p s o le n to y progresivo... desd e la h o r a d e l crep ú scu lo. D e bu ena m añana,
L a ele cció n n o e s d u dosa. A una r e ta g u a n h a p o
a p e n a s n ecesa ria la co m p licid a d d e la n iem a, t w o
litica m en te co rro m p id a , qu em adas 1 ^ n a v ^ d e l ro
pstá d e n u e v o en ord en . Se a ca b a ro n las libertades
m a n ticism o. v o la d o s lo s p u entes de?, « t l m u l o . a
de m ov im ien to. T erm in á ron se las ex p a n sion es gas
aven tu ra, el fr e n te d e gu erra , co n s titu y e n el solo
tro n ó m ica s e n las ca sa s d e vecin d a d , las ch a ch a ra s
n a rcó tico canaz d e a p la ca r, p or em b ru tecim ien to,
c o n las m ozas, e l b a ile, las b a tid a s d e c a z a y los
por m asoquism o, p o r p u ro p la ce r d e d e sp re cio a la
o a rtld o s d e fú tb o l. C on clu v eron las e s ca oa torla s
vida, e l in te n so d o lo r d e ta n ta s h e rid a s m ora les fu r tiv a s a B u ia ra lo z y a P ra g a . Y e l a rriesgado
abiertas A la v ista d el e n e m ig o fr a n c o , sincero,
tu rism o d e o n d a la r g a ta n p r ó d ig o en p en iten cias
d escu bierto, e scu ch a n d o sus im p re ca cio n e s de trin
ch e ra a trin ch era , sin tien d o m u y c e r c a sus m en -
*^ * N u ^ ro m u n d o se h a red u cid o en orm em en te Nos
sa,ies d e p lom o, e s fá c il v o lv e r a la Idea d e que h a lla m o s a d h e rid o s c o m o m olu scos a las e n t u r a s
lu ch a m os co n tra a lg u ien y p o r a lg o definido. d e un co m p lic a d o sistem a d e lom a s y quebradas.
R iv a liza m o s, e llo s y n osotros, en la p osesión a v ^
Tienta d el te rre n o co n q u ista d o h a c e un j ^ i ^ o de
m eses. P ensar sia u iera en u n a m era re ctifica ción
H oy esta n och e, o a filo d e m a d ru g a d a , vam os, d e ese fre n te a rb itra rio , c o n m iras a u n a me.ior
p o r ñ n . a cu brir la linea. R elev a m os a l «2.”» en p ro te cció n , a u n m a y o r c a n p o d e tiro, se ria una
sus p osicion e s d e P a lsa sa la da . E l b r e v e a ca n to n a here.Ha. A ca d a la d o d e l fre n te , ca d a p a lm o de te
m ien to e n M on e g rillo -F a rle te h a sido to d o u n e je r r r e n o es u n fo r t ín b a tid o p o r lo s fu e g o s enem igos.
cicio de a d ap ta ción .
Ayuntamiento de Madrid
16 CENIT
Ayuntamiento de Madrid
I
EL EXTREMISMO LITERARIO
A n ov ela d e h oy , c o m o te stim o n io co n s En o tr o ord en d e co s a s m en os ap aren te, las fo r
cie n te o n o d e n u es tro tie m p o , es un m as so cia le s que h a n id o desde la irru p ció n d e la
fo rm id a b le d o cu m e n to p sico ló g ico . P ro burguesía, p o r p ro ce so d e c re cim ie n to , h a sta e l c a
y ecta d a so b re el g ra n p ú b lic o c o n m e p ita lism o y e l su per-E stado, c o n su s c o n tr a d ic c io
d io s técn icos d e d ifu s ió n d e los que ca nes e co n ó m ic a s unas veces y su s a p etitos d e poder
recie ro n lo s n ov elista s a n teriores, la n o siem pre, h a n fo m e n ta d o o tro s g én eros d e violen cia
v ela a ctu a l m a n ifiesta su in ñ u e n cia en y m ix tifica ció n que h a n term in a d o e n las terribles
la esca la m u n d ia l a n te a m p lísim a s m u l gu erras co lo n ia le s o e n las n o m e n o s h o rrorosa s
titu d es d e le c to r e s ; p ero en su gran d eza gu erras p o r el poder. En ese p roceso, que h a reque
p o te n cia l e s tá su tra g e d ia m ora l. El é x ito h a c o rid o, m u ch o m á s que a n tig u a m en te, la in terven ción
rro m p id o lo s p rin cip io s de re sp on sa b ilid a d del de una p od erosa m á q u in a d e p rop a g a n d a , lo s e scri
escrito r, e n ¡a m a y oría d e los ca sos, y h a p u esto a tores h a n ju g a d o u n g ra n p a p el c o m o instigadores.
éste a m erced d e la s p a sion es d e su p ú b lico. En L a in te rfe re n cia de la p o lític a e n la literatu ra
e sta s con d icion es, la n ov ela ten ia que ca er, in ev i siem pre h a s id o n e fa s ta p a ra la ú ltim a , pues es
tablem en te, e n los e x tre m o s que ca ra cte riz a n a ev id en te que n u n ca p a só d e ser u n recu rso d e la
n u estra ép oca , p e rd ie n d o sus o b je tiv o s m od ela dores p rim era. En ese sen tid o, los escrito re s que co n s
e n b en eficio d e los d esa ta d os im p u lsos irra cion a les cie n te o in con scien tem en te se p le g a ro n a n o im p o r
d e l p ú b lico-p a trón . En la ¡p e d id a que e l n ovelista ta qué p o lític a d e p od er—to d a s lo s o n —in cu rrieron
co n d icio n a s u obra a las e x ig e n cia s d e la dem an d a en e l d e lito d e irresp on sa b ilid a d social. A quí podrá
am biente, la d e sp o ja d e to d a in te n c ió n s o cia l salu o p o n e rse esa id e a ta n v u lg a riza d a h o y en d ia del
dable y d e lo s esen ciales p ru rito s a rtístico s. E l n o «e s c rito r co m p ro m e tid o », p e r o e n el fo n d o esa idea
v elista se con vierte e n in stru m e n to de sus p rop ios n o es m á s que u n a nueva m ix tifica ció n . E l escritor
en g en d ros literarios, y su o b je tiv o fin a l in a ltera b le s ó lo puede com p rom eterse a n te su c o n cie n cia y ser,
será e l é x it o c o n su s co n secu en cia s p u b licita ria s co m o d e c ía C am u s, e l «te s tig o de la lib e rta d ». La
y fin a n ciera s. En e ste ca so, la o b r a lite ra ria será lib erta d es e l v a lo r h u m a n o fu n d a m e n ta l, y e l escri
u n a d e p o s ició n co n tra la clase d e so cie d a d que la to r, c o m o h om b re, debe co n sid e ra rlo a n tes que
p ro p icia y la estim u la y su te s tim o n io v á lid o co m o n ada, p o r en cim a d e las a p a rien cia s de p a rtid o o
co n fe sió n d e parte. P e ro ca re ce rá d e ob jetiv id a d d e ban dería. Si e l e s crito r es in ca p a z de con sid erar
con scien te, y será e lla m ism a u n a p a rte m ás d el al h o m b re c o m o v a lo r in teg ra l, d isp ersa d o ú n ica
testim on io. «P o r sus o b ra s lo s c o n o ce ré is », p od ría m en te p o r las su p erch ería s p o lític a s y los sim b o
d ecirse d e esta lite ra tu ra y d e la so cie d a d que la lism os te o ló g ico s, ra cia le s o n a cion a lista s, su crea
auspicia. c ió n se rá u n a co n tr ib u ció n m ás a i d esequ ilibrio
C a racterizá n d ose las ten d en cia s d e la é p o ca que h u m a n o . M ie n tra s e l e s crito r n o se e n fr e n te con
n o s to c a v iv ir p or sus p re cip ita cio n e s e n lo s abis sus resp on sa b ilid a d es esen ciales d e ca ra al h om bre
m os d e la v iolen cia , la n o v e la d e é x ito n o p od ía y co m o h om b re, a n tes que co m o escritor, es decir,
substraerse a sus in flu en cia s, y e n m a y o r o m en or sin tién dose p rev ia m en te so lid a rio d e l d estin o h um a
g ra d o se h a p leg a d o a ellas. D el p ro ce so d e fr u s n o, in cu rrirá e n la m ism a fa lse d a d que se viene
tra ció n de n u estra civ iU za ción té cn ica se h a n des rep itien d o desd e P la tó n h a s ta n u estros d i a s : la jus
p re n d id o cau sa s diversas, rev ela d ora s to d a s e lla s de tifica c ió n d e u n o rd e n s o cia l fu e ra d e la ju sticia y
la ru p tu ra d e eq u ilib rio s o cia l y a rm o n ía hum ana. de la lib erta d y , p o r lo ta n to , in icu o.
C o n la irru p ció n d e la bu rguesía e n el p la n o social S i en fre n ta m o s p re fe re n te m e n te aquí el p rob le
y áu s e n tid o de la vid a fu n d a m e n ta d o e n e l éxito m a d e la n ov ela e s p o r su a m p lia re p ercu sión m u n
p erson al, e n la c o m p e te n cia in d u stria l y la lucha dial, y p orqu e refirién d ose ca si siem p re a las zonas
com ercia l, todas las m a n ife sta cio n e s universales e m ocion a les d e l in d iv id u o, es m ás c a p a z d e d esen
d e b ía n satu rarse d e esa in m o ra lid a d e g otista . La ca d en a r in stin to s y pasiones. S ob re tod o, desd e que
m ism a cie n cia d el p a sa d o s ig lo e x a g e r ó la s tesis la r a d io y e l cin e se a p o y a n in sisten tem en te sobre
d a rw in ia n a s sobre los p ro ce so s d e se le cció n natural la c r e a c ió n lite ra ria p a ra sus argu m en tos, o fre cie n
p a ra ju stifica r el p re d o m in io d e cla ses y la c o n d o a la lite ra tu ra n u evos ca m p os d e d ifu s ió n por
ce p ció n d e u n a so cie d a d e sta b le cid a sob re la c o m la v oz y p or la im a g en . L a a m p lia ció n d e m edios
p eten cia , c o n todas las d esig u a ld a d es in h eren tes a n o h a c e m á s que a cre ce n ta r la resp on sabilid ad
sem eja n te ord en a m ien to. E l re su lta d o d e esa s f o r m o r a l del e s c r ito r fr e n te a l p ú b lico , aunque por
m as d e v id a n o p od ía ser o t r o que la e x a sp era ción am arga c o n tr a d ic ció n e l tip o d e l e scrito r resp on
d e la desigu ald ad s o c ia l y s u evid en te in ju sticia , sable sea ca d a d ia m en os r e co n o cib le a n te la cre
e l crecim ien to d el c o m p le jo d e cu lp a b ilid a d en las cie n te m e rca n tiliz a cló n literaria. E l d ilem a p a ra el
clases d om in a n tes, e l in e v ita b le re fo rz a m ie n to de e scrito r que sea ca p a z d e p la n tea rse cie rto s p rob le
lo s recu rsos rep resivos y la a p a ric ió n d e u n a téc m as d e c o n c ie n cia s e r la : E du ca r o sa tisfa ce r a l pú
n ica d e la m ix tifica ció n m o r a l que d e sv ia ra todos b lico . S a tisfa ce r al p ú b lic o e q u iv a le a plegarse
lo s d e sco n te n to s h a cia zon as m e n o s p e lig ro sa s para in co n d icio n a lm e n te a los a p etitos estim u la d os p or
io s p riv ile g io s adquiridos. La lite ra tu ra p rim ero, el el tip o d e so cie d a d que h em os d e scrito , y que es la
cin e y la ra d io después, h a n s id o los gran d es ve nuestra. E ducar a l p ú b lic o seria ren u n cia r a una
h ícu los de esa m ix tifica ción . serie de b en eficios m ateriales, a n te la posible in h i
Ayuntamiento de Madrid
18 CENIT
b ició n de los p erezosos y reza g a d os m en tales, ade co n ten id o ese n cia l d e la lu ch a, e s d e cir, sus o b je
m ás d e la rep u lsión h a cia to d a o b r a co n scie n te de tiv o s s o c ia le s ; en c a m b io . In trodu ce to d a la técn ica
los irrem ed ia b lem en te in to x ica d o s , y a ce p ta r ú n i d e la sa la cid a d y la m o rb id e z d e la sa n g re y e l sexo
cam en te las v e n ta ja s d e tip o m o ra l que sem eja n te p a ra rep resen tarla. Q u iere d e cirse que e l escritor
d esp ren d im ie n to puede p ro p o rc io n a r a tod a c o n de éxito está m en os p rep a ra d o— p o r fa lta de in te
cien cia respon sable. L im ita ció n d e p ú b lic o y lim i rés m ás que d e in te lig e n cia — p a ra c a p ta r l o esen
ta ció n d e m edios co rre n p a ra lela m en te. D e a h í que cia lm e n te h u m a n o, y tra n s m itirlo m u ltip lica d o a
ese d ilem a s ó lo p u eda se r e n fr e n ta d o a p ela n d o a través d el len te d e a u m e n to d e la literatu ra, que
la ca lid a d d e h o m b re d el e scrito r, n o al ctíicio sim to d o s a q u ellos ele m e n to s que pueden p rod u cir el
plem ente. d isp a ro n e rv io so y la e m o c ió n v iolen ta . E n este
El o ficio h a h e c h o in cu rrir a la lite ra tu ra de se n tid o el e s crito r tra ic io n a a l h om b re, y m ás aún
n u estro tiem p o e n el e x tre m ism o d e la v iolen cia cu a n d o , g en era lm en te, ese e s c r ito r e x tre m ista c o n
literaria. D e s co n ta n d o la b a ja lite ra tu ra d e k iosco, d e n a o tr o s ex trem ism os p o lítico s que n o están de
que rep resen ta h o y e n d ía u n a v erd a d era in fección a cu erd o c o n los in tereses a lo s que se h a som etido.
s ocia l y un p e lig ro in m in en te p a r a e l equ ilibrio E sto suele o cu rrir, y e l ca so m á s típ ico h o y es M al-
m en ta l d e n u estros con tem p orá n eos, la litera tu ra ra u x , que p a s ó d e l e x tre m is m o lite ra rio al e x tr e
d e la v iole n cia y d e la lo cu ra d o m in a n fu ertem en te m ism o p o lític o , y de un 'ex trem ism o p o lítico — el c o
el m erca d o, a ce le ra n d o c o n su in flu en cia e l d esen m u n ism o— a o tro e x tre m ism o p o lítico —e l gaullism o.
fr e n o d e n u estra sociedad. E l p ro ce so es el sigu ien C o m o e l ex tre m ism o p o lític o , d el que está p od e
te : el n ov e lis ta recog e la te m á tica la te n te e n el rosa m en te in flu id o, e l e x tre m is m o litera rio es una
am biente, la m o ld e a y exagera, d ev olv ién d ola con m a n ife s ta ció n d e la d e sin te g ra ció n d e un orden
el con sigu ien te im p a cto , que n o h a ce m á s que a ce s o c ia l absolu tista, so ste n id o sobre e l tin g la d o d el
lerar e l m o v im ie n to ya ex isten te. V io le n cia m á s v io e g o tism o ca p ita lista , e v o lu cio n a d o h a sta la ex a ce r
len cia ig u al a violen cia . Y a s i h a s ta e l in fin ito . Los b a ción , y d e la v o lu n ta d d e p o d e r crista liza d a en
n ov elista s n o ig n o ra n la ca p a cid a d d e m im etism o las fo rm a s a ctu a les d e l super-E stado. L a s p rob a b i
con ten id a e n el tip o m ed io de in d iv id u o , pu es de lidades d e eq u ilib rio las p o d e m o s e n co n tra r ú n ica
ese .con ocim ie n to se valen p a ra m o d e la r su s p e rso m en te en las ten d en cia s so cia le s que se o p o n e n fu n
n a jes in tu y en d o d e a n te m a n o e l e fe c t o que v a n a d a m en ta lm e n te a la v olu n ta d d e p o d e r y a una
causar sob re los le c t o r e s ; p o r eso e n la m ed ida que E con om ía ba sa d a e n la lu ch a d e to d o s co n tra to
los p ro ta g o n ista s resp on d en a u n tip o d e h om bre dos. Es in n eg a b le que e sta s ten d en cia s sigu en la ten
d eterm in a d o, ese tip o d e h o m b re p o se e rá in n u m e te s en a m p lio s g ru p os socia le s m in o rita rios, pero
rables p osib ilid a d es de e n co n tra r m illa res d e im i ca d a d ia m e jo r a le ccio n a d o s y m ás co n v e n cid o s de
tadores. En o tr o sen tid o, p e ro re la cio n á n d cs e e stre sus razones d e su p erv iv en cia p o r el e je m p lo d e los
ch am en te, la m od a p rodu ce igu ales e fe cto s e n base a n ta g o n ism o s d e n é e stra civ iliza ció n , Se tra ta , para
a e s a con sta n te ca p a cid a d d e m im e tism o d e l tip o todos, y p a ra los e scrito re s resp on sa b les p rin cip a l
m ed io d e in d ivid u o, que es la m a y o ría que p rodu ce m ente, d e d a r a co n o ce r to d a s esas e x p e rien cia s y
la socied a d . E s in d u d able que si e l e s c r ito r recu rre au nar las v o lu n ta d e s d isp ersa s en u n a suprem a
a la p in tu ra d e se n tim ie n to s m ed iocres, pasion es in teg ra ció n d e la co o p e ra ció n , la ju sticia y la liber
infam es, in stin to s ruines o h a za ñ a s absurdas, las ta d fren te a las in stitu cio n e s e in d iv id u os que se
p osib ilid a d es d e in crem e'n tación d e la m ediocridad, o p o n e n a la in a u g u ra ción d e un verd a d ero orden
la in fa m ia , la ru in d a d y la estu p id ez se m u ltip li h um ano.
ca rá n in fin ita m en te. Es lo que se h a ce. C uan do
H em in gw ay in ten ta ca ra cte riza r la lu ch a civ il e sp a
ñ o la se vale de fó rm u la s a b stra cta s p a ra d e fin ir gl B. MILLA
Ayuntamiento de Madrid
I
Ayuntamiento de Madrid
20 CENIT
h a cia A m érica d e l N orte. M a rco s G ra h a m , red a c P e llico, etc. H aria fa lta cita r tod a v ía o tros n om
tor d el p e rió d ico «M a n », d e S an F ra n cisco , e s o r i bres y títu los para m ostra r c ó m o M u siou h a sabid o
g in a rio d e R u m a n ia . En su a n to lo g ía «P o e ta s re e le g ir e n tre to d o s los d o m in io s litera rios a lg o que
v olu cio n a rio s» h a p u b lica d o la p o e sía d e G eorge p o d ía ser ú til a la a cció n d e lib e ra ció n in telectu al
C osbu c «Q u erem os la tie rra », e l g r ito d e los ca m y social, a la d ifu sió n d e la cu ltu ra p rofu n d am en te
pesin os ru m a n os que recla m a b a n la d iv isió n d e los h u m a n a e n tr e las ca p a s d e n o m in a d a s populares.
gran d es d o m in io s d e los «b o y a rd o s». Y J osep h Ish ill P a n a it M usoiu n o e ra u n e d ito r e n el sen tid o
tam bién . E ra u n o b re ro tip ó g r a fo d e B o tosa n i, de com ercia l, sin o u n serv id or d e sin teresa d o d e la
d o n d e m a rch ó h a ce cu a re n ta años p a r a rea liza r en cu ltu ra, re a liza n d o to d o el tr a b a jo d e trad u ctor,
N ueva Jersey esa m a g n ifica c o le c c ió n d e obras com en ta d or y p rop a g a n d ista . V ivía c o m o u n an a r
libertarias, esos lib ros p e rfe cto s desd e e l p u n to de q u is ta ; p ob re en una socied a d m e rca n til, pero rico
v ista g rá fico y a rtístico, que h a tra d u cid o, a n o ta d o d e esp era n za s y d e a b n eg a ción , so lid a r io co n los
e im p reso, y que son a p re cia d o s n o sola m en te en cam aradas d e o tro s países. Y o h e b osqu ejad o su
tod os lo s m edios an arquistas, sin o ta m b ién p o r los retra to en m is «P e re g rin a cio n e s e u ro p e a s», cu an d o
m ás ex ig en te s bibliófilos. (Y o h e d e d ica d o a su M a x N ettla u - a quien visité e n V ien a e n 1980— m e
«O río le P ress» un a rticu lo e n u n o d e m is lib ros de p regu n tó p o r él. La p equ eña p ieza d e N ettlau , tod a
«E n sa yos», 1936.) a b a rro ta d a d e papeles, m e r e co rd ó la d e M usoiu.
A sim ism o P a n a it M usoiu, la m á s prom inen te P ero éste h a b ita b a e n to n ce s e n u n a ca sita casi
figu ra an arq u ista d e R u m a n ia , h a h e c h o su a p ren h u n d id a e n un p a tio fa n g o so , en un arrabal de
dizaje e n el e x tr a n je ro . V iv ió a lg ú n tiem p o e n B ru B ucarest. L o s fo lle to s fo r m a b a n una d o b le m uralla
selas h a c ia e l fin d e l sig lo p a sa d o , y d e reg reso a h a sta el t e c h o : ese era e l d e p ó s ito d e la «B ib lio
B ucarest d irig ió , co n e l d o c to r P . Z osin , «M isca rea teca Ideei»... En m ed io, una ca m a d e h ie r r o y una
S o cia la ». u n a d e las prim era s revista s ru m an as pequeña m esa. L a p u erta , siem pre a bierta. Si el
(después d e «C o n tim p o ra n u l», d e I o n N ad ejde) c o n ca m a ra d a n o e sta b a a llí, u n p ed a zo d e lá p iz c o lo
sag rad a s a las n u evas cu e stio n e s socia les. E l d o cto r ca d o so b re una h o la b la n ca in v ita b a al visita n
Z osin . esta b le cid o e n Y assy, se c o n v ir tió e n e l p r o te a e scrib ir una pala b ra . U n a ce n te n a d e m a
m o to r d e l «p o sitiv is m o » d e A u gu sto C om te, y M u n u scritos e sp era b a n su t u m o p a ra la im presión
soiu co n tin u ó , p u ede d ecirse so lo , la o b ra d e d ifu M usoiu sa b ia a p reta r bien, e n su s fo lle to s, esos ca
sión d e las id eas lib erta ria s m ed ia n te la «R ev ista racteres m en u d os q u e d a n u n lib ro co m p le to en
Id eei», cu ya c o le c c ió n de 1900 a 1916 con stitu ye s ó lo cu a ren ta y o c h o p á g in a s. T e n ia vendedores
u na v erd ad era e n ciclo p e d ia . D e e sp íritu m á s bien b en évolos y fieles ab on a d os. L lev a b a la vid a d e un
e clé ctico , M usiou fu é al c o m ie n z o so cia lista , r e la erm itañ o, p ero Ubre, R e c ib ía la cam isa d e fra n ela
cion a d o co n los sob revivien tes d e la P rim e ra In te r d e un a m ig o de N ueva Y o rk , el ca lza d o d e Ita lia
n a cion a l. R e u n ió e n d o s fo lle to s , «O rie n ta c io n e s » y la ch a q u eta n o sé d e dón de... C om ía d u ra n te dos
«O tro s H oriz o n te s», sus a rtícu lo s d e c r itic a social. dias en la ca sa de u n ca m a ra d a , y d esa p a recía d u
A co n tin u a ció n s e d ir ig ió h a c ia las fu e n te s d iversas ra n te un m es o dos en e l ca m p o , en e l v iñ ed o de
d el an arquism o, tra d u cien d o a los a u tores m ás c a u n a m igo «e n riq u e cid o » o eh la ca sa d e rep oso de
ra cterísticos, d e sd e B ak u n in y K r o p o tk in h a sta los e scritores, en A rdeal... E sta b a siem p re v ig oroso
M a la testa y S eb a stiá n P aure, sin d escu id a r las ca lm o, m esu rado, los b o lsillo s llen os d e m an u scri
ob ra s de H istoria , de S ociolog ía , d e L ite ra tu ra que to s € im p resos. Im p rim ía sin treg u a trad u ccion es,
p ueden ayu d ar a la d ifu sió n de las id e a s y d e l e sp í pues n o ten ien d o y a su rev ista , n o e sc rib ía estu
ritu libertarios. P u b licó u n a ce n te n a d e ob ra s en d ios origin a les. S u gen erosid a d e ra «lib re sca ». O fre
ed icion es pop u lares, que re p a rtía c o n p erseveran cia cía fo lle to s desd e que se le d e cía «b u e n o s d ía s»
en to d o s los m edios. A ntes que la sistem á tica p ro A h orra b a d in ero, p e r o p a ra los im presores. Y
p a g a n d a so cia lista y com u n ista e n R u m a n ia , ha ■ e n co n tra b a lin o tip ista s que tra b a ja b a n p ara él a lgu
con trib u id o c o n sus tra d u ccion es a e s ta elem en ta l n a s h ora s p o r p u ra am istad...
cu ltu ra s o cio ló g ica que las jó v e n e s gen eracion es Y cu a n d o N ettlau m e p re g u n tó cu á n to s verd ad e
e n con tra b a n en la c o le c c ió n d e «B ib lio te c a d e la ro s a n arqu istas se e n co n tra b a n e n -R um ania, debí
R evista Id ee i». M uy p ocos d e esos jó v e n e s h a n p er co n fe sa r que «e n n u estro p a is e l a n a rq u ista es co n
m a n ecid o fieles a P a n a it M usoiu. E ra n ca p ta d o s en siderado c o m o un e sp a n ta jo . P a ra lo s burgueses y
segu ida p o r los p a rtid o s p o líticos. P ero e l tenaz los ch icos es un tip o sa lv a je, d e r o s tr o d u ro, los
tra d u ctor co n tin u a b a d ifu n d ie n d o sus fo lle to s, ge largos ca b e llo s en d esord en y lle v a n d o a m enudo
n erosam en te, a d ju n ta n d o a los «clá s ic o s » lib erta rios una ch a lin a an u d a d a co m o u n a cu erda d e un a h or
los clá sicos d e la L itera tu ra y d e la F ilo s o fía u n i ca d o. Y e n su b o lsillo se p u ede e n co n tra r siem pre
versal A veces ed ita b a ta m b ién te x to s curiosos, una b om b a o. a l m en os, u n a d a g a ».
co m o las «M em oria s de J u d a s Isc a r io te », resúm enes N ettlau co m p re n d ió b i e n ; sa lv o M u soiu , y o n o
de P la tó n o d e L e o n a rd o d e V in ci. P e ro n o o lv i oo d ia n o m b ra rle o tr o «v e rd a d e ro a n a rq u ista». P ero
d ab a «W a ld e n », d e T h o r e a u ; la «M o ra l fu n d a da M usoiu e ra el h o m b re m ás d u lce y ap acible. La
sobre las leyes d e la N a tu ra leza », d e M. Desum - «fu erza e x p lo s iv a » se e n co n tra b a en los fo lle to s
b e r t: el «P e q u e ñ o M anual In d iv id u a lista », d e Han que d ifu n d ía , in fa tig a b le , in d ife re n te a los cam bios
R y n e r ; lo s estu d ios d e A n tio c o Z u eca , d e J ea n M a- de los regím enes... M ás ta rd e d e jó su p ieza de
réch al. de A u gu sto B oyer. d e B e rtra n d R ussell. las arrabal p a ra llen a r o tra s tres, e n e l c e n tro d e la
p ágin a s p a tética s de M ost, d e L a fa rgu e, d e R e ciu dad. H a e sca p a d o sa n o y s a lv o a los bom bard eos
clus. d e C ceurderoy, d e G ra v e, d e P a ra f-J a v a l, y de la guerra, a los tra s to rn o s d e la d icta du ra, a la
los lib ros de e d u ca ción ra cio n a lista , d e m oral o cu p a ció n n azi y a la «re v o lu ció n ». Y después de
an arqu ista, d e v u lg a riza ció n cie n tífica , d e filo so íia la «lib e ra c ió n » d e R u m a n ia , siem p re lú cid o y a c ti
h u m a n ista (P au l G llle), y ta m b ién n ov ela s y rela vo, m uere el 14 de n ov iem b re d e 1945, el m ism o
tos que d esa rrolla b a n e l esp íritu c r i t i c o ; «Q ué d ia de su 80." an iversa rio. N atu ralm en te, e l n uevo
h a cer», d e G . N. T c h e r n lc h e w s k y ; « L o s m a los pas régim en, y a su b ord in a d o a los b olch eviqu es, h a
tores». d e O cta v io M írb e a u ; las M e m o ria s d e S ilvio hecho... e l e lo g io de ese «p re cu rso r d e l socia lism o»
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 21
Ayuntamiento de Madrid
22 CENIT
g etu l L íb er» («P e n sa m ie n to L ib re », 1927-28) y «U m a- «S egú n M a x N ettla u («B ib lio g r a fía d e la A n ar
n ita rism u l» (1929-30, B u ca rest) h e p u b lica d o ta m q u ía», 1896), los oríg e n e s d e l m o v im ie n to socialista
bién a rtícu lo s firm a d os p o r lib e rta rio s d e to d o s los ru m an o s o n an arquistas. S u fu n d a d o r fu é N ikolai
m a tices, d e R u m a n ia y d e o tros p aíses. M i «h u m a P e tro v itch D ra g o sch (Zubku K od rea n u ), cu ya b io
n ita rism o » es tam bién a n tia u to rita rio , a n tiestatísta, g r a fía e n len gu a ru sa , p o r Z. R a lli, a p a reció en
a p o lítico y a n t ip o lít ic o ; p ro cla m a e l p a cifism o in te 1879, en G in A r a . Sus d iscíp u los, el d o c to r Russel
g ral, e l p o stu la d o in d iv id u a l y n o ig n o r a n a d a de y Joan N adejde. h ic ie r o n u n a in ten sa prop agan d a
lo que se d e n o m in a re v o lu ció n e co n ó m ica y revo en B esarabia, en 1879-1881, e d ita n d o e n Jassy un
lu ción socia l. Es en la «E n cic lo p e d ia A n arqu ista», p erió d ico y v a rios fo lle to s . D o s a ñ o s m ás tard e
de S eba stiá n P aure, d o n d e h e e x p u e sto a m p lia m en (1884-1885), C . A. P ilitis y G . M u nteanu tra sp la n
te la s ig n ifica ció n d e l «h u m a n ita rism o ». M is «P rin ta ro n a B u ca rest e l ce n tro d e la p ro p a g a n d a e scri
cip ios h u m a n ita rista s», tra d u cid o s e n c a to r c e len ta, d o n d e e l p rim e ro ed itó u n a revista. «T o d a esta
gu as (y m u ch a s veces e n a lg u n a s d e ellas), han litera tu ra e s m ás o m e n o s a n a rq u ista », d ice N ett
sid o p u b lica d o s ig u a lm en te e n fo lle to s y p eriód icos lau , y a ñ a d e : «H asta 1886 n o lo g ra in trod u cir C
ed ita d os p o r d iv ersos g ru p os lib erta rios. H a ría fa lta D ob rogea n u el m a rx ism o e n R u m a n ia , que sirve
una e x te n s a b ib lio g r a fía p a ra m o stra r la buena d e m á sca ra a los socia lista s co n v e rtid o s en v u lg a
a co g id a que h e e n co n tra d o en los m ed ios an arquis res p o lítico s.»
tas, in d ivid u a lista s, socia lista s-lib e rta rlo s y a n a rco - E l a n a rq u ism o resurge v ig orosa m en te con Ch. A.
com u n istas, y e s o sin h a b la r d e lo s m ov im ien tos T eodoru, P esca n i y los co m p a ñ e ro s ita lia n o s em i
p a cifistas y h u m an itarios. grad os ; P a n a it Z o s ín y P a n a it M usoiu polem izan
N o estoy , pues, a som b ra d o d e v erm e g ra tifica d o c o n J oa n N adejde, co n v e r tid o a la socla ld ém ocra -
con e l n o m b re d e h u m a n ita rista -llb erta rio-a n a r- cia, fu n d a n la revista «M u n ca », tra d u cen y ed itan
qu lsta-in d ivid u alista, o d e o tr o m o d o . E llo e s una a R eclus, M ost, M a la testa , h a ce n d e l m ovim ien to
prueba d e la a fin id a d que une a e s a g ra n «fa m ilia a n a rq u ista ru m a n o e l m o v im ie n to m ás v ig oroso de
h u m a n a » d e la cu a l los m iem b ros, e sp a rcid o s en tod os los B alcan es, (P ara m á s a m p lia s in fo rm a cio
este v a sto m u n d o d o m in a d o p o r la in to le r a n c ia y nes, ver «D e r S o cla llst», d e B erlín . 5 d e sep tiem bre
la violen cia , persigu en los m ism os fin e s : la libertad de 1896.)»
y e l d esen v olv im ien to d e l in d iv id u o ; la ju sticia , que S ien d o ccm ocido e l cu id a d o c o n que M ax Nettlau
ja m á s está b a sa d a sobre la o p re sió n y la e scla v i co m p ro b a b a sus fu e n te s d e in fo rm a ció n , re co n o
tud ; la fra te rn id a d , que sig n ifica la solid a rid a d cem os la e x a ctitu d d e los d a to s. A grega m os que
so cia l y e sp iritu a l d e la H u m a n id a d , la c u a l es Z, R a lli, e l a u to r d e l fo lle to cita d o , e ra e l seu d ó
ta m bién un o rg a n ism o m u n d ia l d e l que las célu la s n im o d e Z a m fir A rbure, y q u e m u rió e n B ucarest.
—los in divid u os— pueden y d eb en v iv ir m ed ia n te el m uy v ie jo , después d e la p rim e ra g u erra m undial.
a p oyo m u tu o, e n a rm o n ía crea d ora . Ha p u b lica d o en ru m a n o u n lib ro d e m em orias
E n ese s e n tid o e s e n e l que m e a s o c io a los v otos c o n ce rn ie n te a su a c c ió n y su s d e te n cion es en R u
expresados p o r « L a O b ra », p u b lica ció n anarquista sia. De e lla s se e n cu e n tr a n e x tra cto s e n trad u cción
de B u en os A ires, que, d a n d o cu e n ta d e la situ a ció n Inglesa, en e l volu m en c o n s a g r a d o a E líseo y Elie
en R u m a n ia (a b ril 1949), c o n c lu y e : «S e h a asegu R eclus, e d ita d o e im p re so p o r J o se p h Ish ill («T h e
ra d o que e n las actu a les circu n sta n cia s e l a n a r O riole P re ss», B erk eley H eigh ts, N. Y .. 1937).'
qu ism o n o p o d rá reorg a n iza rse e n R u m a n ia , ni L a re v ista d e J o a n N a d ejde se lla m a b a «(Jontim -
n in g ú n o t r o m o v im ie n to que n o resp on d a a la p ora n u l», y su c o le c c ió n fu é m u y co n su lta d a p or
o rie n ta ció n d e l d e sjjó tic o rég im en b olch eviq u e. Sin sus estu d ios socia les. <Jon un g ru p o d e intelectuales
em bargo, b a sta ob serv a r la lu ch a c la n d e stin a de s o c la lls t ^ , N adejde h a p a sa d o desp u és a las filas
resisten cia a su s op resores que so stie n e n lo s a n a r d el p a rtid o lib era l ru m an o, u n o d e lo s m á s rea ccio
quistas, e n B u lg a ria , E spaña, P o rtu g a l y o tr o s p a í narios, a p esa r d e su n om b re, Las p o lé m ica s que
ses, p a ra n ega r valid ez a esa a firm a ción . A pesar N adejde y sus «g e n e ro so s» h a n ten id o c o n el a n a r
d e tod os lo s d esp otism os, e l h o m b re tiende siem pre qu ista M u soiu y e l so cia lista C. O ob rog ea n u -G h e-
h a c ia la lib erta d , y en las e n tra ñ a s d e l P u eb lo vive rea h a n s id o , sin em b a rg o, ú tiles p a ra cla rifica r un
y se a g ita e tern a m en te u n s e n tim ie n to in stin tiv o p oco la co n fu sió n que r e in a b a e n los d iv ersos ca m
d e rep u d io a su s déspotas. Y en e llo ba sa m os nues pos «id e o ló g icos».
tra o p in ió n p a ra señ a la r que ten em os fe en la recu P ero cu a n d o N ettla u d ice que « t o d a esa litera
p era ción d e ese P ueblo, pese a la a cció n n e fa sta tu ra era m á s o m e n o s a n a rq u ista », d eb em os añ a
d e la d icta d u ra r o ja .» d ir que la in flu en cia d e lo s refu g ia d os rusos en
Eugen RELGIS R um ania, h a cia el fin d e l sig lo X I X , fu é h a rto va
riada. Si h a b ía a d ep tos d e B ak u n in o K rop otk ln ,
n o se p u ede ig n o ra r la in flu en cia d e lo s socia lista s-
rev olu cion a rios rusos, cu y o d o c tr in a r io era N. C.
M ih ailow sk i. U na d e las id eas esen cia les d e su co n
cep ción filo só fica y s o cia l e r a «la ley u n iversal de
la lucha p o r la in d iv id u a lid a d ». E n m i revista
«U m a n ita tea », d e Jassy (R u m a n ia ), A le x is N ou r h a
POST-SCRIPTUM expu esto e s ta d o ctr in a (n ú m eros 1-6, 1920). Y o le
con sa g ré a lgu n as p á g in a s e n m i lib ro «E l H um a
En e l p e r ió d ic o «O rg a n iz a ció n O b rera », d e B ue n ita rism o y la In te rn a cio n a l d e los in telectu ales»
nos A ires (ju lio d e 1949), h e e n c o n tr a d o u n su elto, (B ucarest, 1922). Este c a p itu lo , a m p lia d o, se h a pu
rep rod u cid o in teg ra lm en te d e « R u t a » , d e F ra n cia , b lica d o e n fr a n c é s : «U m a n lta rism e e t Individua-
titu lad o «L a v o z a n á rq u ica d e R u m a n ia », d e que lism e», e n un fo lle to e d ita d o p o r «L 'e n D eh ors»
ya h a blé cu a n d o se pu blicó. E l a u tor, A , P „ se refiere (O rléans, 1932), y ta m b ién e n español, C olección de
al g ra n h isto ria d o r d e l an a rq u ism o, M a x N ettlau. «C uadern os de C u ltu ra » (M adrid, 1933).
He aquí e l s u e lt o : ¡T o d o eso es y a H istoria ! L os ú ltim os cin cu en ta
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 23
Ayuntamiento de Madrid
LA LIBERTAD Y EL ESTADO
U E S T R A ép oca , que c o n seg u rid a d está fico. E l seg u n d o lo es d e person as, d e individuos.
p red estin a d a a to m a r c o m o n om b re P o r eso cu a n d o el c a p it a l h a e n tra d o d e n tro d e la
h is tó r ic o «la d e los g ra n d e s E stados», ó rb ita d e l m o n o p o lio e sta ta l, co m o e n el ú ltim o de
n o s está d e m o stra n d o , m ás ro tu n d a sus red u ctos, e l ca p ita lista , la p erson a , e l in d ivid u o
m en te ca d a d ia , que e l p rob lem a fu n h a q u ed a do e x clu id o d e él, p o r lo m e n o s e n la f o r
d a m e n ta l que el E sta d o p la n te a al m a d e su v ie ja clase. S ó lo e n e l g ra d o en que le ha
h o m b re es el d e la libertad. sido p osib le ad ap tarse a l n u e v o sistem a d el m on o
E sta es u n a verdad que h a ven ido p o lio a b solu to, c o m o pieza fu n c io n a l d e ese sistem a,
sie n d o in com p ren d id a — p od ría d ecirse h a p od id o con serv a r sus p riv ileg ios. D ich o d e o tr o
que h a p a sa d o in a d v ertid a —p o r la m a y o r p a rte de m od o, c o m o lo h a c e n o ta r G a r c ía P ra d a s e n sus
las ten d en cia s filosófica s e id e o ló g ic a s d e nuestro estu dios d e d ica d o s a este p rob lem a , e l E stado m o
tiem po. P ué e s ta la p ie d ra a n g u la r que d ió en d ern o con stitu y e e n cie rta fo r m a la c r e a ció n de
P rou d h on base a l an arquism o c o m o co rrie n te filo u n a n u eva clase que s e a lim e n ta y o b tie n e p rivile
sófica. P ero, in clu siv e d e n tro d e l ca u ce de esta co- g ios en ta n to que em p le a d a d e ese m o n o p o lio ú nico
1 Tiente, quizás p o r ex cesiv a p re o cu p a ció n h a c ia los y en la m e d id a en que lo sirve.
p roblem as in m ed ia tos, n o se lle g ó a con sid era r, T óm ese co m o e je m p lo lo que fu e r o n los reg ím e
h asta e l m o m e n to en que la e x p e rie n cia n o s g o lp e ó n es d e ce n tra liz a ció n e s ta ta l en Ita lia y e n A lem a
en la fren te , la im p o rta n cia que el p rob lem a m e n ia . cu y a s ligeras d ife r e n c ia s n o son m ás que va
recía. ria n tes circu n sta n cia les. C onsidérese a sim ism o el
D ebe a n o ta rse que fu é p u ra y e x clu siva m en te el a ctu a l rég im en d e E sp a ñ a y estudíese la tray ectoria
an arquism o q u ie n a p u n tó siem pre a l E sta d o com o d e la cu rv a a que e l c a p ita lis m o está im p u lsan d o
la n e g a ció n d e la igu ald ad so cia l y la ju sticia . Pué a la m a y or p a rte d e países lla m a d os tod a v ía d e m o
precisam en te la lu ch a p o r esa ig u a ld a d s o cia l c o n crá ticos.
tra e l ca p ita lism o , a p o y a d o y a m p a ra d o p o r el D e c ó m o la te n d e n cia m a rx ista h a lle g a d o a c o n
Estado, la que d esp la zó en c ie r t o m o d o a u n p lan o clu sion es id én tica s— co m o lo dem u estra la ex p erien
P íste rio r la verd a d era id io sin cra sia d el E sta d o en c ia rusa— , es cu estión que m erece p á r r a fo aparte.
ta n to que n e g a ció n de la lib e rta d in dividual, A L a a b e rra ció n h a co n sistid o p recisa m en te e n no
fuer d e m a rch a r ju n tos, y a p e sa r d e l d e sd o b la h a ^ r s a b id o d ife re n cia r e n tr e ca p ita l y capitaUsta.
m ien to que P ro u d h o n subO p e rc ib ir c o m o n adie, el H aber im a g in a d o q u e los in d iv id u o s que co n s titu
E stado y las clases e co n ó m ica m e n te p od erosa s d ie yen un E sta d o a b solu to, c e n tra liz a d o r d e tod a la
ron la im p re sió n d e ser u n a m ism a cosa^ E l g ig a n E con om ía d e un p a is, ib a n a d e ja r d e se r u n a clase
tesco d esa rro llo d e l E stado— cre cim ie n to 'p a tr o c in a p riv ile g ia d a e ib a n a d e ja r d e d e fe n d e r su con d i
d o p o r el ca p ita lism o, p o r e je m p lo e n Ita lia , pero ció n d e ta l e n t o d o m o m e n to , e s u n a ingenuidad
no e n R usia— , p u so d e m a n ifie sto que si e l c a p ita in acep table. L a e x p erien cia ru sa n o h a serv id o m ás
lism o e r a un p rin cip io d e e x p o lia c ió n e con óm ica , que p a ra m ostra r a los ca p ita lista s la fo r m a en
el E stado, p o r su cu en ta , n o e ra ta n s ó lo la esp ad a que p o d ía n su p erar su crisis, sa lv a n d o a l m ism o
que im p o n ía ese p rin cip io , s in o que p oseía una p ro tiem po, e n ta n to q u e in d iv id u os, su situ a ció n p ri
piedad in h eren te a su n a tu ra leza q u e te n d ía a la vilegiada. E l fa s cism o h a s id o la co n se cu en cia de
a n u la ción del m o v im ie n to y h a sta d e l p en sa m ien to esa lección . E n fo r m a a lg u n a es c ie r ta la supuesta
in dividual. E l p r o p io ca p ita lism o, c o n la m io p ía que necesidad de u n E sta d o to ta lita r io p a ra llegar a la
le es ca ra cte r ís tica p a ra to d o a q u e llo que se refiere socied a d sin clases. L a p o sib ilid a d d e lleg a r a ella,
a va lores h u m a n os, n o se h a p e r ca ta d o tod avía a n te e l h e c h o h o y co n su m a d o d e la e x iste n cia dé
en teram en te d e ello. ese E sta d o absolu tista, n o se h a lla precisam ente
E l E sta d o m od ern o, c o n su p r o c e s o d e ce n tra li en la form a_ d e fa ta lis m o h is tó r ic o e n la que los
zación e in te rv e n ció n en to d o s los a sp ectos d e la m a rx ista s m á s a v isa d os e stá n d e m o stra n d o n o creer
vida d e u n pais, es en realid ad la con secu en cia de ta m p oco, sin o en la d e la lu ch a c o n tr a e sa nueva
la o p o s ic ió n sistem á tica d e l c a p ita lism o a la so cia cla s e e sta ta l, sea su o i¡g e n c u a l fu e re L o que n o
liza ción , ca d a d ía m ás n ecesa ria a l h om b re. L a n a se n os e sca p a es que a h ora e s ta lu ch a v a a ser m u
cion a liza ción , c o m o vértice d e la E co n o m ía d irigida, c h o m ás d iflc il. p o r la r a z ó n ev id en te d e que esa
viene a ser h o y e l ú ltim o b a lu a rte d e la d iferen cia n u eva cla se e sta ta l posee tod a s las a r m a s e n sus
de clases y d el p rivilegio. Es. en verd a d , el ú ltim o m a n os y p orqu e n o rep a ra en su p rim ir la p o ca
m o n o p o lio e n que fo rzo sa m e n te ten ía que co n clu ir lib erta d in d iv id u a l e x iste n te p a r a sostenerse. En
el sistem a ca p ita lis ta , y gu e s ó lo u n E stado p o li esa d esh u m a n iza ción d e los p r o c ^ im ie n t o s radica
cia co y d e s p ó tic o es ca p a z d e sosten er. la verdadera c o n d ic ió n d e l E stad o. A lo s in dividuos
P e ro cu an d o e l p roceso e sta ta l h a lleg a d o a d ich o p r iy ll^ ia d o s n o les se ria p o sib le u tilizar tales p ro
gra d o d e d e sa rro llo , al m o n o p o lio a b solu to, es cu a n ce d im ie n to s si n o fu e s e n a m p a ra d o s p o r una razón
d o se p on e en tera m en te d e relieve la d ife re n cia d e E stado. El sistem a e sta ta l, m a te ria liza n d o su
—que to d a v ía h o y está p a sa n d o In a d v ertid a para fo r m a a b stra cta en lo s in d iv id u o s que lo co n stitu
m u ch os—e n tre e l c a p ita l y los ca p ita lista s. E l p ri y en . h a ce p osib le e s ta u tiliza ción .
m ero es u n p ro b le m a d e sistem a, d e e n g r a n a je d ire E stam os d e lle n o e n el p rob lem a d e l in d iv id u o, con
m os si querem os e x p re sa rlo d e u n m o d o m ás g rá to d o el b a g a je de lib erta d es q u e su p ro p ia existen cia
Ayuntamiento de Madrid
C E N I T 25
im p lica , fre n te al E sta d o que ju stifica la su y a sólo en e l salario, sin o en la im p u n id a d d e que gozan
p or la n e g a ció n d e d ich a s libertades. D ice A lbert para p ro p o rcio n a rse Ingresos e x tra o rd in a rio s—d e
Cam us, a este p rop ósito, que e x iste u n a ca ra cte rís que ta l a ce p ta ció n se cu m p la a ra ja ta b la .
tica e n el E sta d o m od ern o— la b u ro cra cia — que h ace N o es, pues, ta l o ou a l lib e rta d d e l in d iv id u o lo
que cq a n d o d eb em os d irig irn o s a a lg u n a d e sus que e l E sta d o p o n e e n d iscu sión , s in o la p rop ia
d epen d en cias, en cu m p lim ie n to d e cu a lq u ie r o b li h u m a n id a d d e l h om b re. Y co n tr a esa a n u la ció n d e lo
g a c ió n en tre la s m u ch a s que n o s im p o n e , n o tro- ra cio n a l es c o n tr a lo que e l h o m b re sien te necesidad
Iiecem os ja m á s c o n un sér h u m a n o. E l em p lea d o d e rebelarse. N o h a y p rog reso, n i belleza, n i verd a
e s ta ta l n c e s un h o m b re que p u ed a d e cid ir p o r Ini deras co rrie n te s d e p e n sa m ie n to h u m a n o d o n d e las
cia tiv a p r o p ia y d e u n a fo r m a h u m a n a e n cada lib erta d es in divid u ales h a n sid o su prim idas, A h ora
ca so. E s sim p lem en te un funcionario^ u n resorte m ás que n u n ca , e l h o m b re tiene n ecesid a d d e que
d e l en g ra n a je. L o a firm a él m ism o e n cu a n to la nuevas id eas su rja n d e su m ente, ca p a ce s d e p o
rigid ez d e las ta b la s que le h a n sid o c o lo c a d a s en tre n erlo sobre la r u ta d e las solu cio n e s hum anas,
las m a n os n o s o b lig a a p rotesta r. N o esta m os, pues, fren te a lo s g ra n d e s p ro b le m a s q u e la u tilización
h a b la n d o c o n u n h om b re. El h om b re, si n o se h a de la té cn ica y d e la c ie n cia le pla n tea . El v erd a
Id en tifica d o tod a v ia mu<Hio c o n las ta b la s que le dero o b stá cu lo c o n q u e tro p ie za n esa s h u m an as
h a n p ro p o rcio n a d o , es en m u ch os ca sos ca p a z de solu cion es es e l p r o c e s o d e d e s a r r o llo e n que se
com p ren d ern os. P e ro a llí, sob re s u p u p itre, están en cu en tra el E sta d o e n la m a y or p a rte d e países.
los ríg id os m a n d a m ien tos co m o una m u ra lla entre T o d o p ro b le m a tiene su fo r m a in te rro g a tiv a . El
las d o s h u m an id ad es. E l E sta d o está a llí presente, que e l E stado le p la n te a a l h o m b re es e l d e ai
y, p o r lo ta n to , lo h u m a n o n o puede ten erse en quiere segu ir sie n d o u n sé r ra cio n a l, h u m a n o, o si
cu enta. prefiere con stru ir c o n los p rogresos té cn ico s y cie n
E sta d esh u m a n iza ció n a p u n ta d a , se re p rod u ce en' tíficos—fr u t o d e s u r a z ó n lib re—u n h orm ig u ero
todos los d e m á s a sp e cto s d e la v id a d e u n pais a donde qu eden lim ita d a s p a ra siem p re sus p osib ili
m ed ida que e l E sta d o lo s in te rv ie n e y m on op oliza. dades d e una v id a m ejor.
El h om b re v a d e sa p a recien d o p rog resiv a m en te en L o s lla m a m ien tos que a lg u n o s h om b res, aunque
la p ro p o r c ió n en que las lib erta d es in d iv id u a les van p ocos y disp ersos, h a ce n a la r a z ó n h um ana, p er
sien d o su p rim id as. Y a n o e s e l tra b a ja d o r quien m iten e sp era r que fin a lm e n te n o s d e cid ire m o s a
p rod u ce, n i e l filó s o fo q u ie n p ie n s a ; la b elleza ya co n sid era r de n u e v o la lib e rta d in d iv id u a l com o
n o la cr e a e l artista, n i es e l e s c r ito r q u ie n se p r in cip io d e t o d o v a lo r h u m an o, E l anarquism o
expresa. U n ica m en te e l E sta d o p rod u ce, crea , p ie n tiene d e re ch o a la s a tis fa c ció n d e h a b e r s id o e l p ri
sa y exp resa. A l in d iv id u o n o le queda m á s libertad m ero en p e rcib ir los p e lig ro s q u e e n el E stad o se
que la d e som eterse a ese sistem a d e p ro d u cc ió n y e n cerra b a n , y d e h a b er s id o a l m ism o tie m p o la
a ce p ta r co m o belleza y p e n sa m ie n to los que expre c o rrie n te filo só fica que c o n m a y or im p u lso h a ve-
sa e l E stad o. L os fu n cio n a rio s, la n u e v a cla se, son n ’d o op o n ié n d o se a su d esa rrollo.
los e n ca rg a d os— d eseosos d e m a n te n er s u p osición
d e p riv ile g io e co n ó m ico , que n o siem p re se refleja J. C A R M O N A BLANCO
Ayuntamiento de Madrid
O RO G RA FIA INVERNAL
EL MONTE BLANCO
N O d e los fe n ó m e n o s n a tu ra les que más está situ a d o en e l p u n to p r e c is o en que se reúnen
atra e a los h o m b re s s o n las m on ta ¡o s lím ites d e tres n a c io n e s : F ra n cia , S uiza e Ita
ñ as. P or a lg o so m os d escen d ien tes de lia, d e t a l suerte o rie n ta d a s que un ex cu rsion ista
lo s que e n ellas tu v ie ro n su c u n a ; n o que pasase u n dia c o m p le to e n a q u ella cim a, vería
p recisa m en te en sus cu m bres, s in o en salir e l S o l p o r Suiza, a m e d io d ía o b se rv a ría a l Sol
sus vertien tes y sus fa ld a s, que lea sobre Ita lia y lo v e rla lu ego p on erse p o r tierras de
t ! o fre cía n c o b ijo e n sus cavern a s, de- F rancia.
fe n s a en sus a ltu ra s y a lim e n to en Es e v id e n te que n o e s ú n ico en e l m u n d o este
J su s a n im ales, sus p la n ta s y sus to ca so d e verse su p era d a s las d iv isio n e s territoriales
rrentes. h u m an as p o r la ló g ic a n a tu ra l, p orq u e d e tod os es
Las m on ta ñ a s, adem ás, co m o e l m ar, n os in fu n la luz y d e to d o s es la tierra , p e ro lo citam os p or
den a d m ira ció n y re s p e to ; n o p o r la ley fís ic a de su p ro x im id a d y g e n e ra l d e sco n o cim ie n to, n o obs
¡a m asa, sin o p o r la ley m o ra l d e su seren id a d y su ta n te la s a tis fa cc ió n y co m p la c e n c ia que oca sion a
grandaza, pues en ellas n o h a y n a d a n im io n i in sig su com en ta rio.
nifican te. C o n o ce m o s p e rfe cta m e n te la co n s titu ció n g e o ló
Las m o n ta ñ a s se e sla b o n a n c o m o caden as in m en g ica d e lo s A lpes y la in trin ca d a to p o g r a fía d e los
sas y fo r m a n lo que lla m a m os c o r d ille r a s ; especies m ism os. Es, com o to d a s las g ra n d e s co rd illera s, una
de vigas d e c a rg a d e l e d ificio del m u n do, c o m o só a rru g a e n o rm e d e n u estro p la n e ta in icia d a e n las
lidas llaves d e l a rco que co n stitu y e la red on d ez del p rim era s ed ad es d e su fo rm a c ió n , C u a n d o tod a s las
p la n e ta ; siem p re a lg o im p orta n te , a lg o n otable, ro ca s e r a n crista lin a s y esta b a n b la n d a s co m o la
a lg o d efin itiv o. E llas son las e sp in a s d o rsa le s de cera y la T ierra se c o n tr a ía rá p id a m e n te b a jo las
los con tin e n te s , a su solidez están su p ed itad as todas p rim era s lluvias, o cu rría e n la T ie rra lo que ocu rre
las tierras, y cu a n d o la b ra v u ra d e los m a res llega e n un g lo b o cu a n d o se d e s h in c h a : se arru gab a. Al
a las bases de las m on ta ñ a s, se rin d e a ella s, im p o d ism in u ir d e v o lu m e n in tern o, le s o b ra b a superficie
ten te, después d e los m á s in a u d itos esfuerzos. y fo r m a b a largas m o n ta ñ a s, p ro p o rcio n a les a l g lo
D os co rd ille ra s im p orta n tes te n e m o s e n nuestra b o, p ero m on ta ñ a s, aristas salien tes, a lg o que esta
p rox im id a d , c o n la n o ta b le c o in cid e n cia e x tr a ñ a de bilizaba e l p ro b le m a en u n a fo r m a d e te rm in a d a y
su d ife re n cia d e o r ie n ta c ió n : lo s P irin e o s y los con creta.
A lpes. L a p rim e ra n o s e s m u y co n o cid a , p ero la se A p a rte la G e o lo g ía (C ien cia de la T ierra) y la
gu n d a n o n os lo es tan to. C ien cia en general, n o so tro s a m a m os a las m o n ta
L os A lpes s o n la fr o n te r a n a tu ra l d e F r a n c ia con ñas—y a lo h e m o s d ic h o al p r in c ip io —, p ero estim a
Ita lia y Suiza, o sea sen siblem en te perd en dicu lares m os o p o r tu n o in s is tir e n e l tem a, que es in fin ito
a la o rie n ta ció n p iren a ica , h a b ién d ose d iv id id o en co m o e l tie m p o y c o m o la esperanza.
tres p rin cip a le s se c c io n e s : A lpes O ccid en ta les, C en C u a n d o e l h o m b re e stu d io so realiza excu rsion es
trales y O rien tales. T ien en 1.200 k iló m e tro s d e lon a a ltitu d es su p eriores a 2,000 m etros, cree h a b er
g itu d y una a ltu ra m ed ia sobre el m a r d e 2.500 m e tra sp a sa d o el_ d in te l d e u n n u e v o m u n d o. L a so le
tros. sien d o ric o s en cu m bres fa m o sa s y p ico s re d a d , e l silen cio, la in m o v ilid a d y la m u erte a p a
n om b ra d os en e l m u n do cie n tífico . L os p rin cip a les rente le ro d e a n a tod a s h o ra s. E l n o es n ada, no
s o n ; e l M on te B la n co, R osa , C ervin , P elvou x, v is o , rep resen ta nada. S ob re e s tg s su perficies cubiertas
G en évre, Genis, S im p lón, S a in t-G o th a rd , e tc . Desde de nieve que r o d e a n los p ico s p ela d os, d esprovistos
F ra n cia se p a sa a Ita lia p o r v a r io s p u n tos d e tan d e tod a v eg eta ción , d o n d e la p re se n cia d e u n sér
esca b rosa cord illera , c o m o a sim ism o se a traviesa a n im a d o es a ccid en ta l, la N a tu ra leza tra b a ja sin
desde S uiza p o r d iv e rso s lugares, ta n to p o r m edio d escan so, ta n a ctiv a m en te co m o en e l seno d e los
de ca rretera s c o m o p o r ca m in o s d e h ie rro que u ti océanos, a p a rte y sin ten er e n cu en ta la existencia
lizan tú n eles g ig a n tescos, ob ra s m a g n ífica s y a d m i d e los h om b res, pu es éstos, e n aqu ellos la b ora torios
ra b les que son evid en tes v e h ícu lo s d e fra tern id a d su p eriores, son u n o s v erd a d eros intrusos.
h u m a n a y d e p o sitiv o p rogreso. P orque, e n e fe cto , to d o p a rece d e c ir le s : ¿Q u é ve
V a ria s e im p orta n tes p a rticu la rid a d e s con tien en n ís v o s o tro s a h a c e r aqu í? R e to rn a d a vu estros
los A lpes, y u n a d e e lla s es p oseer la cu m b re m ás cam pos, v o lv e d a l n iv el d e lo s ríos, a los valles
a lta d e E u rop a después d e l C á u ca so. Es la de) fera ces y flo rid o s d o n d e está is a c lim a ta d o s ; aquí
m on te que en ca b e za esta s lineas: e l M on te B lan co, n o pueden o cu rriro s sin o desgracias. E n estas altas
que se elev a a 4.810 m e tro s .sobre e l n ivel d e l mar. region es obed ecem os a leyes d em a sia d o im periosas
y ta n to en esta altu ra c o m o en o tra s varias, asi p a ra v u estra m a n era de ser, h o m b re s débiles y qu i
co m o e n cie rta s elev a d a s cu en cas, ex iste n nieves zás d egen erados. I d o s a e le v a r diques y p retiles a
etern a s o p erp etu a s, es d e c ir , que la tm p era tu ra es lo la rg o d e los r í o s ; a c o n stru ir presas p a ra reten er
siem pre su m a m en te baja. to d a s las a gu as sa lv a jes q u e huyen h a cia el mar.
O tra p a rticu la rid a d In teresan te se refiere co n c r e a p ro v e ch a n d o las fu erza s que os b rin d a n , llevadas
ta m en te a ! p ic o d e l céleb re M o n te B la n co, y es que p o r los co n d u cto re s d e sus h ilo s líq u id o s ; a levan tar
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 27
Ayuntamiento de Madrid
NOTAS
EPICURO metodiza u puede metodizar la sensación más allá del parti
cularismo profesional, incorporándola a la de otro para ser
Entre las alusiones a Grecia, ¿quién no ha leído que Epi- vir al conjunto sociable. Tercero: la sensación varía según
puro era un cerdo? ¿Quién no ha visto la frase píaro aplicada el temperamento, la educación o el humor del que la recibe,
a una pocilga humana? No hay tal. Un helenista—Mauricio lo mismo en el mundo físico que en e] moral. Una epidermis
Solavin— de origen rumano, ha podido reivindicar la verdad delicada, una sensibilidad refinada se impresiona mucho por un
2.281 años después de morir Epicuro, situando a éste entre las pequeño agravio, mientras que la epidermis de elííante
figura, salientes del pensamienito universal y de la moral. La no se impresiona poco ni mucho. En fin, las sensaciones cons
reivindicación, sin embargo, estaba hecha, pero la de ahora tituyen hoy material de observación dividido y subdividido
es más completa. hasta el infinito.
Exaltaba el placer, ciertamente. Veamos lo que entendía En cuanto a los sentimientos, tienen importancia tan
por placer. «Cuando decimos que el placer es nuestro obje excepcional, que las ciencias experimentales se consideran
tivo, no nos referimos a la disipación. Eso dicen los que ellas mismas insuficientes sin incorporar los sentimiaitos a
desconocrai nuestra doctrina o la interpretan, en mal sentido. la Antropología, valor sin valor si estudia al hombre exclu
El placer se caracteriza por ausencia de dolor físico y au sivamente como laboratorio de fisiología o raridad de racio
sencia de turbación en el ánimo. El licor y la orgía no son cinio. Los impulsos motores de la vida, tal vez los más de
placeres, ni lo son las expansiones entre hombres y mujeres, terminantes y a menudo los más ocultos, incluso negados y
como tam ^co los manjares tenidos por selectos. El placer hasta insospechados, están en la otra mitad del ser (el sen
reside en la razón vigilante que inquiere con minuciosidad timiento) y los antropólogos incompletos se contentan con
lo que hay que elegir y fo que hay que evitar» (página 79 analizar una sóla mitad (el raciocinio).
de la obra «Epicure», por M. Solavin, París, 1939). Luego Acerca de los presentimientos, si apartamos de su estudio
el placer es pensar, no beber ni retozar, aunque se beba y el charlatanismo y la buenaventura, veremos que pueden
se retoce por añadidura y previa deliberación, sin ser jugue ser pruebas de lucidez para síntesis no improvisadas. En rea
te ni prisionero de nadie, ni de si mismo. lidad el presentimiento gratuito o caprichoso, apenas existe.
El texto no es dudoso. Ved este otro: «No se puede llegar Por mucha que sea la actividad concedida al subconsciente
al bienestar si no se es sensato, honesto y justo, nd se puede —éste viene a ser hoy ra desdichadas manos de psicoana
ser sensato, honesto y justo sin gozar de bienestar. El que listas de tarifa una especie de cabeza de turco—existe y
se priva de una de estas tres condiciones, como por ejemplo, actúa aquel subconsciente de manera efectiva, probada,
de la sensatez, no puede aspirar al bienestar aunque sea ho comprobable para enjuiciar con tino. Sí se dice que fulano
nesto y justo» (página 84). Añade que es imposible vivir sin enjuicia con rapidez y por consiguiente con pixa responsa
pánico cuando se inspira pánico y que en la mayor parte bilidad, hay que probar esta poca responsabilidad en los
de los hombres la calma es letargo y la emoción furia. Ele resultáis, no darla como tal alegando únicamente la rapi
vados conceptos. Están probados con referencia a Diógenes dez- Esta puede condensar un largo proceso de madurez
Laercio, que dió fe de la vida y de la obra de Epicuro. desembocando en fórmula rápida y escueta como el binomio
¿N o son opuestos al cinismo que secularmente se atribuyó de Newton, pero con desarrollo anterior en el tiempo y en
al maestro griego? el cálculo. Hay en muchos casos en el presentimiento tal
En sus cartas se descubre todo lo contrario de lo que se fusión de sentimiento y razón, tai amalgama de ponderaWes
cree corrientemente doctrina epicúrea. Escribe a un amigo; y de imjxmderables, que las experiencias modernas conside
«Envíame un cacharro de queso por si quiero darme un ran aquella fusión como base de ciencias nuevas. Epicuro
banquete suculento.» Afirma en otro lugar que con pan se adelantó a prevenir un bosquejo sugestivo del futuro.
y agua se satisface. Atribuía a un puñado de aceitunas L La voluptuosidad es una negación cuando resulta pcKesiva,
calidad de una codorniz. ¿Puede pasar por sibarita un hom y no poseída. En el primer caso el hombre no es más que
bre así? Él banquete mejor para Epicuro era el que al ter juguete de si mismo, cosa tan lamentable como serlo de los
minar de comer no recuerde e| comensal lo que comi'^ demás. Epicuro establece la previa elección deliberada y rio
sino k) que se habló o trató en cordial amistad. la conformidad sin deliberar. O sea, que deja abierta a la
Tres criterios de certeza se advierten en ¡a filosofía de razón y al sentimiento la acción de estas dos categorías irr
Epicuro: sensaciones, sentimientos y presentimientos. Más servibles cuando actúan sueltas.
de tres siglos antes de nuestro tiempo bosquejó lo que hoy Decía Baizac genialmente que el hecho de querer abrasa,
mismo alimenta la sugestión de los debates humanos de al e| de poder inutüiza y el de saber nivela y serena. Ya tene
tura, dominados, no por el tema de la selección, sino por el mos un reflejo de Epicuro, pues el ser puede seleccionarse
de la autoselección. por autodeterminación, tem;Jando con el saber la fiebre dta
Las sensaciones traduceti lo que puede hacer el hcHubre de voluntad y la mezquindad de dominar. El supremo saber
moderno. Primero: por el criterio de selección al reaccionar- es elegir al elegirse, filtrar entre los deseos del tumulto in
Entre dos seres que contemplan la caída de un objeto, pue terior los que no están degradados por ía pedantería o por
de haber uno que no vea más que la caída y otro que sea el resentimiento que si acepta la fuerza bruta desemboca en
Newton y descubra nada menos que la gravitación como ley. una vida de brutalidad. «Entre' los deseos— dice Epicuro—
Segundo: la sensación es experiencia ajena a cualquier prin los hay naturales y necesarios, los hay naturales que no son
cipio premeditado. La sensación que produce el árbcJ en un necesarios, y los hay que no son naturales ni necesarios, sino
lacrador, en un naturalista, en un pintor o en un urbanista productos de vanidad». La regla segura contra la vanidad
es distinta. Cada cual ve el árbol a su manera, pero no sin consistirá en seleccionar los deseos en tromba para no caer
formación individual anterior, ajena a las improvisaciones. en su red envolvente siempre tejida con angustia y perfidia.
Cada cual experimenta una s«isación diferente y cada cual ¡Tregua a esa angustia que parece formularse como obligato-
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 29
r¡a por el exislencialismo y nada tiene de fatal ni de incurable! ses melenudos y cabras tristes de Juego Floral- Hasta e!
En lo más hondo de la filosofía i?riega late una especie romance del siglo XIII, que cantaba que el castellano de
de ejercicio saludable de serenidad. Nuestro inolvidable Han Coucy, Ramón de Rosellón, le hizo comer a su esposa al
Ryner calibró el mundo griego con probidad. Si discutió por horno la asadura del bardo Guillén de Cabestany, con quien
tcáerancía con André CoJomer—que acabó por ser bolche le árboricultivaba el frwitis, ha resultado pura filfa. Y no
vique de fila propagando los dogmas de sus amos en la con hay que decir la salvajada de aquel otro ogro feudal, de
uien se pretenda que regaló a su cónyuge un sillón forra-
troversia' con Han Ryner y antes—seguimos teniendo en el
maestro de «La sabiduría ñente» un reflejo de la eternidad
S 0 con la piel del amante de la dama- De estas talabarte
griega, toda ella antípoda de la fuerza bruta y triunfante con rías debe hacerse mejor uso.
tra ella, mientras Colomer fué un pigmeo con melenas ii^ Entonces ¿no hay una antigua civilidad ilustre, vieja de
crito ya eternamente en el santoral del Kremlin después de ocho o nueve siglos, de b que se pueden engreír ambas
dihmdir las más siniestras consignas en los medios avanzados, vertientes del Pirmeo oriental? Naturalmente que existe. N a ^
que lo radiaron concluyentemente. más que esa cultura no es trovadoresca, cortesana, pala
ciana, castülón-roia y de galanía, sino cotidiana, c ^ e r a ,
F. ALAIZ rusticolde y popular. Y no la representan Mireyas y ^ u p «
Santos y suspiros de Romeos mezclados con estocadas de
malandrín, sino los credos de los heresiarcas y de los revo
lucionarios aniifeudalistas y antipapistas. Y de b que es
capital, no tanto la sede de los Berengueres y b s Raimundo,
torres de orgullo bélico ambas, como la oscura y humilde
y soñadora Albi. , , . i
Por mucho que el perro de los desmigues sexual» se
hbche por la pata elegida, nadie po(^á enterTM el b « h o
de que el problema internacional en los siglos a U y AUi
lo constituyeron, no los lúas o lilas Peúe Vidal y Bemat de
Ventadom. sino el estrecho fanático Pedro de Bruys y el
iluminado lyonés Pedro de Valdo, caudillo el primero de ta
secta de Albi, y el segundo de la de los valdens».
¿Qué quieren unos y otros? Los albigenses, acabar con b
impudencb y la sordide del clero, así como con las prosti
tuciones babilónicas de b Iglesia romana, y volver a l ^ -
tianismo de U barca y la veb, de b s apóstoles, los mártires
y b s catacumbas. Los valdenses o insabatos Ibmados asi
porque le daban el calzado y la camisa al primer pobre que
encontraban, btentan abolir el tuyo y el mío. hacer «tillas
altares y tronos, restablecer los ágapes fratemltarios de las
TARTARINOPOLIS primeras hornadas bautistas, con b comunidad de bienes V
de esfuerzos entre los hombres, que dicta la Naturaleza.
En el ragú de la cultura occitánica—de Toulouse, del Lan- Para extinguú, sobre todo, el incendio valdista. que, desde
guedoc, de Provenza, del Midi francés en general— también el sur de Francb. se había corrido como b llama por un
se nos da gato por liebre. También en ese guisado se mete reguero de pólvora por todo nuestro bóreas plrmaico-cantá-
más paisaje, verdura y laurel que carne. Y no parece sino brlco, hasta más allá de las Vascongadas y de León. ^
que ante el plato que digo, estemos siempre delante de un Inocencio III nada menos que el Santo Oficio. Y mentías
telón del «Cuento de Abril» valle-inclanesco. éste se organizaba lateranensemente, adelantáronse las ma
Ramón del Valle-Inclán vivió y murió entrado a toda sacres y quematmas de excomulgados, heterodoxos ®
hora a saco por las garrapatas de la edición y comido de necios en CaUluña y Aragón, donde ima Constitución de
pulgas. Pero, le dió por fantasear cómicamente que habitaba Pedro II. del 1197, decretó el pogrom de todos b s herpes
palacios de cristal, era huésped de abades mitrados _y se e insumisos, obÜgando a la pobbdón cainera a matarlos
acostaba con canonesas y bellezas ducales. No je privo el o a delatarlos, y autorizándola a despojarles de toda su
gusto, pero no se lo alabo. Y menos me llamo a la p ^ e en hacienda, haberes y enseres; ukase, de que f u e ^ wcümas
él. A mercedes de reyes de baraja y a favores de ptircwas no menos de dos millones de evangélicos norpenmsubres.
Micomiconas ¡abrenuncio! En alas de un mandil de bode
gón y un copcmazo de crudo de la tíetra, brindado por_ la A n gel SA M B LA N C A T
hospitalidad paisana, sube cualquiera más deprisa al Paraíso.
Cabalmente es eso lo que no les cabe en la bola a los
que nos sirven de los trovadores una leyenda perfectamente
intragable. Hubo uno de la pandilla—Pedro Cardenal— que
escribió desoUadora sátira contra el dinero, a la que perte
nece este dardo: «Ni milanos ni buitres huelen tan aína a
barranco que un burro muerto perfuma a lo flor, como clé
rigos y predicadores al cinturita de que pende una buena
bolsa».
Marcabrú, Bertrand de Born y otros fellbres del cmvar
catalano-provenzal tienen alguna otra perla del mismo oriento
c l¿ o . Pero, en conjunto, la banda juglar no b era más quo
de música celeste; de bandidos tal cual vez, como la que
capitaneó Guillermo de Ba-gadá; y casi siempre de bufonw.
de mangantes, de curdas, de bohemios, de atorrantes, de sil
badores de silvas y de parásitos.
Sus amoríos con Ennengarda de Narbona, con Esciara-
monda de Caslellbó, con Azalals de Porqueiragues y o t ^
visiones de nombre no menos eufónico y poético, ya se ha
demostrado que son macanas o camándulas de caroandulen-
Ayuntamiento de Madrid
30 CENIT
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 31
cinismo, en la indiferencia o en la consciente cobardía. V justifica la disención con sus antiguos camaradas por su na
como cada uno de ellos es un símbolo de valor social, el turaleza anarquista, que en otro tiempo negó infligiendo duro
escepticismo adquiere un amplio sentido al que no es ex trato a colectividades de trabajo libertarias de Gastilla v
traño ningún aspecto de la realidad: realidad en divorcio Aragón. Gon actividades semejantes desarrolladas por otros
absoluto con la grandeza y la santidad humanas, demasiado generales en la Rusia Blanca, en Ukrania, y en ijeneral en
hundida pata aspirar a la gloría. todo el territorio sovietizado, el poder moscovita llegó al ré
La interpretación, indudablemente, es subjetiva. Quizás haya gimen feroz que ha sometido a El Campesino, en su calidad
otra más justa y menos' dramática—protesta del hombre que de comunista depuesto, a las persecuciones que nos relata.
es víctima de un destino impuesto por la hora y las circuns Los regímenes de depredación humana, de imperativo po
tancias— , pero ello no quita a la novela su desoladora pin liciaco y esclavizador, sólo pueden ser obtenidos y mante-
tura de la humanidad impotente para ascender. Y la fuerza aidos mediante el terror organizado.
de Dos Passos consiste precisamente en su maestría para dar A pesar de lo que ha sido, El Campesino puede, en su
cohesión y resonancia a ese trágico concierto que sirve de libro, decir verdad. Pata valorizarla, se esfuerza en llamamos
música de fondo a la obra; maestría de la que el hombre la atención sobre los campos de muerte nazis, calamidad que
sale empequeñecido, sacrificado, como si la anulación de la parecía imposible, pero que no lo fué: se vió cuando al paso
unidad fuera el exclusivo camino para salvar el todo. de los ejércitos aliados se de-cubrió la verdad. El desprecio
Libro sin esperanzas, pero libro hermoso. Intuición artís total a la criatura humana,_ el odioso vejamen inferido a la
tica que abarca toda la infinita complejidad de la época mo raza por las grandes tiranías del siglo XX, radicó innega
derna—y su ritmo, factor esencial— , constituye otro triunfo blemente en Alemania y, pese a la indignación de los fer
de la novela americana. Novela que, como antes dije, ha com vientes humanistas, continúa haciendo estragos en España y
prendido que la erudición no es la única medida del hombre. en la U.R.S.S., esta U.R.S.S. que ya los propios comunistas
confesionales llaman cielo del proletariado en tono menor.
R. MEJIAS PEÑA No precisa que se esfuercen mucho los que. como El Cam
pesino, estén empeñados en perfilar la realidad del drama
ruso. El propio telón de acero pone en guardia a toda per
sona consciente contra la supuesta moralidad revolucionaria
de los prepotente; teloneros. Con la casa aseada y sin escon
drijos, no puede temerse la visita de las personas decentes.
Si la Siberia está poblada por colonos, por campeona del
trabajo, y sus nieves no están afeada? por las pisadas de
\eintitrfe millones de esclavos, ninguna razón de Estado de
biera impedir, lógicamente, que tales trabajadores fueran
vistos y felicitados. Porque no es comprensible se esconda la
moral superior olrtenida, las realizaciones sociales, los avan
ces culturales, sanitarios, artísticos y literarios logrados. ¿Por
qué razón impedir que el gran ejemplo bolchevique cunda,
por visibilidad seguida de atracción, en los países sometidos
a cruel imperialismo? ¿Por qué las fronteras del paraíso so
viético permanecen herméticamente cenadas, no abriéndose
sino en rendija para dar paso a los agentes en misión es
pecial?
Todos los indicios y referencias inducen a creer en la exis
tencia de una miseria imponente rigiendo los destinos de la
U.R.S.S. Tanto es así, que los comunistas desarraigados de
España vacilan en encaminar sus pasos hacía la tierra de
"LA VIE ET LA MORT EN U.R.S.S." promisión, hacia el cielo que les es propio, y aun a veces no
vacilan: netamente, se niegan a ir. ¿Será superior la sole
Vamos a prescindir de la figura del autor de este libro dad sahariana o la hosquedad corsa, a la blanca Rusia,
para dedicamos de lleno al comentario de su relato, realmente blanca por la nieve?
alucinante. La U.R.S.S. está en lo alto como potencia mar Situado raramente en Moscú, el comuniste forastero ab
cial de primer orden, y su suelo sigue siendo presentado dica, consiente y traiciona. No tiene ya espíritu propio; no
como la patria del proletariado. Entretando, el desagrado reconoce amistades. La mefistofélica N.K.'V.D. guía sus^asos,
por la cosa ursiana sube de punto a medida que la esclavitud sus pensamientos, y le imprime sus intenciones. Sin embargo,
rusa toma cuerpo, y !o toma a pesar de la existencia de un comunista independiente queda, por muchos que haya tragado
felón de acero tras ei cual bulle dolorosamente el imperio la nieve. El Campesino ha tenido suerte y ha podido evitar
del Gran Mogol bolchevique. A los ojos de cuantos quieren que el frío elemento le haya servido de mortaja. Y ahí le
ver y saber, el paraíso del proletariado pierde sus supuestos tenemos denunciando, arrogantemente, el fallo de una Re
encantos para transformarse en fierra de pesadilla. volución que podía ser señera: iél, que bajo el influjo comu
El mérito de este dercubrimiento se debe (y por esto el nista hizo lo posible para que una Revolución verdadera—la
testimonio es superior) a cierto número de comunistas que española—dejara de ser! Y he aquí que en la U.R.S.S. la
fueron a la U.R.S.S. esperando encontrar en ella el sistema desigualdad es manifiesta tanto o más que en los países ca
social que ellos mismos habían asegurado, en sus propagan pitalistas. En el fementido paraíso, hay los amos que viven
das demagógicas, que alU existia. Y no; no dieron con el en la abundancia, y los siervos que se consumen de tristeza
paraíso ambicionado, con e] edén que figura en las cartas en ciudadanas chozas. En el campo, ni el knut ni la isba
geopolíticas del Kremlin. Dolorosamente para ellos, la ilu han desaparecido; tampoco la miseria, en tanto que el es
sión se había desvanecido. pionaje aumenta dondequiera. No rige ni siquiera el bene
Hay que respetar al comunista que, inducido a desengaño, ficio íntimo de la familia. Uno no está seguro de si su hijo
tiene el valor moral de confesar públicamente que ha sido es incapaz de denunciarle. El silencio es inmenso, y pavoroso.
vícdma de un espejismo. El Gampesino es posible que per Un resbalón, una palabra sincera, pueden determinar la ani
tenezca a esta categoría de hombres, aunque motivos hirien quilación moral y física del individuo. ¿Que ello no es ver
tes nos obliguen a- considerarle con reservas. Asesorado por dad? ¿Que tal es la propaganda de los vendidos al imperia
su prologuista, este relator de atrocidades vistas en Rusia. lismo? Se estima la advertencia. Pero los niños españoles no
Ayuntamiento de Madrid
32
C E N I T
sociere q é n é r a le c im p re s sio n
Ayuntamiento de Madrid
P a isa je e sp a ñ o l {S ie rra N e v a d a ) m o te a d o d e trig o y á rb o le s b ra v io s, h u m a n iz a d o p o r la
p re se n c ia d e l c a b a lle ro serrano.
Ayuntamiento de Madrid
¡PORIADA
Hambre, y martirio, juventud
perdida, dolor de España. Odio
concentrado, sed insaciable de li
bertad. He aquí la idea inspira
dora del dibujo que Forcadell
planta — cartel de arte — en el
pórtico de esta naciente Revist.i.
70 Irs
Ayuntamiento de Madrid