Está en la página 1de 36

La R e d a cc ió n ; P resen la ción ,—

B ertra n d R u ssell; F.l error in te ­


lectual d el co m u n is m o .—J- G a r­
cía P rad a s; P u ntos de p a rtid * —
E iu e b lo O. C a rb ó; A rtista s «sin
tie m p o » 7 crea cion es sin h is to ­
ria.— J. p e ir a ts ; Z a r a g o ia a la
vista.— B . M illa : El extrem ism o
lite ra rio .— E ugen R elg is: L os li­
bertarios de R u m a n ia .—J. C ar-
m on a B la n co : L a lib erta d y el
Estado.— A lb e rto C a rsí; El M on ­
te B la n co . -

S OT S

r a i p « A la iz: E^iicuro.— A ngel


S a m blá rica t: T a rta rin ó p o lis. - R .
M ella s P e ñ a : L a n o v e la co n te m ­
porán ea y dos lib ros de J oh n
Dos P assos.— J. C oll de G us-
e 'r .
Bem: ccLa vie et la m ort en
l'.R .S .S .»

C ola tw ración g rá fica de La-


m olla A n tolln . C a li y F or-
cadell.

Enero, 195t Ayuntamiento de Madrid


"LA C. N. T. EN LA REVOLUCION ESPAÑOLA”
U n lib ro q u e d e b e fig u ra r e n la b ib lio te c a H e a q u í el su m a rio d e los q u in c e c a p ítu lo s
d e to d o b u e n m ilitante. N o se trata d e u n a p u ­ d e este p rim e r vo lu m en;
b lic a c ió n m ás ni d e un sim p le m o tivo d e p r o p a ­ I. — D e l C o n g r e s o d e B e lla s A rtes a la
g a n d a . Es un lib ro d e e stu d io y d e co n su lta, un D icta d u ra .
re g istro d e to d a s las lu ch a s d e la C o n fe d e ra c ió n II. — D e l D ire c to rio M ilit a r a la S e g u n d a
N a c io n a l d e l T ra b a jo d e E sp a ñ a , o rg a n iz a c ió n R e p ú b lic a .
q u e e n ca rn a cerca d e m e d io s ig lo d e a sp ira c io ­ III. — L a R e p ú b lic a d e C a s a s V ie ja s.
nes m an u m iso ra s d e l p ro le ta ria d o ibérico. IV . — D e las e le ccio n e s d e n o v ie m b re a la
En « L A C. N.T. EN LA R E V O L U C IO N R e v o lu c ió n d e octubre.
E S P A Ñ O L A » h a b la n los textos con p rio rid a d V . — E l 6 d e o ctu b re e n A sturia s y en C a t a ­
a la tesis y al com entario. L a o b ra a b a rc a el luña.
p e r ío d o m ás á lg id o d e la historia socia l e s p a ­ V I, — Fin d e l b ie n io n e g ro y triu n fo d e l
ñola, d e s d e 1 9 1 1 a 1 9 3 9 . El p e r ío d o d e d e ­ Fren te P o p u la r.
p re sió n e c o n ó m ic a y d e crisis p o lítica ; el a u g e V I I. — D e l C o n g r e s o d e Z a ra g o z a al 1 9 d e
d e l sin d ica lism o ; la é p o c a d e l terrorism o g u b e r ­ Ju lio .
nam e ntal; el re n a cim ie n to y la d e c a d e n c ia d e la V IH . — E sp a ñ a en llam as.
d e m o cra cia española,- los m o vim ie n to s p o p u la re s IX . — L a o b ra revo lucio na ria .
co n tra el ca c iq u ism o eclesiástico, co n tra el c a p ita ­ X . — El d ile m a d e la re vo lu c ió n y d e la
lism o y contra el Estado; la g ra n e p o p e y a a n ti­ gu erra,
fascista d e l p u e b lo e sp a ñ o l a lo la rg o d e tres X I . — L a C .N .T . en el g o b ie rn o d e C a t a ­
trágico s añ o s d e g u e rra civil; las rea liza cio ne s luña.
re v o lu c io n a ria s d e l p u e b lo en el a sp ecto e c o n ó ­ X II. — L a C .N .T . en el g o b ie rn o d e la R e -
m ico, socia l y cultural q u e d a n d e b id a m e n te re ­ pú b lica .
g istra d a s en esta ob ra , c u y o p rim e r tom o está ya X III. - -L a p o lític a y la revolución.
pre sto a e n trar en m á q u in a , y cu y o s d o s otros v o ­ X IV . — C o n se c u e n c ia s d e la c o la b o ra c ió n c o n ­
lú m enes, casi p o r entero p re p a ra d o s, se p u b lic a ­ federal.
rá n se g u id a m e n te . X V . — El D e c re to d e C o le ctiv iz a c io n e s.

En b re v e se ha rá n p ú b lic a s las c o n d ic io n e s d e a d q u isic ió n d e tan im p o rta n te obra.

R E V IS T A M ENSUAL
DE S O C IO L O G IA , CIENCIA
Y L IT E R A T U R A
D ir e c t o r : A . G A R C IA .— 24. ru c
S te-M a rth e, P a rís (X ).
A d m in istra d or : M . V I L iA R R U -
P L A . — 4, rué B e lfo rt, TouJouse
(H au te-G aronn e).
P re cio s de su scrip ción : F ran cia ,
180 tran cos tr im e s tr e ; E xterior,
210 fra n cos.
N ú m ero suelto, 70 fran cos.
P aqu eteros, 15 p o r 100 de des­
cu en to a p a rtir d e cin co ejem ­
plares.
G eren te ; CH ARLES DUBAND.

Ayuntamiento de Madrid
m S O C IO iO S Iá . CI£l)]Cli\ ¥ llT£RáTUR^
Año I T o u lo u se . E n e ro 1951 h : 1

PRESENTACION
P A R E C E esta revista en tie m p o s d i ­ L a e x p lo ta c ió n d e l h o m b re p o r el h o m b re susti­
fíciles. El c a p ita lism o en d e c a d e n ­ tu id a p o r la exp lo ta'ción d e l h o m b re p o r el Es-
cia y é l lla m a d o co m u n ism o q u e fa d o — otros h o m b re s — n o es un avance; es un
se le e n fre n ta a m e n a z a n con h u n ­ retroceso. Es p o sib le , a u n q u e p en osa , la lucha
d ir al m u n d o e n caos in d e sc rip ti­ contra la e x p lo ta c ió n d e l h o m b re p o r el hom bre.
ble. N i el c a p ita lism o — n o p o rq u e A c a b a el E sta d o con to d a p o s ib ilid a d d e lucha
esté en d e c a d e n c ia : en sus m ejo­ contra su e xp lo ta ció n : elim ina, sin e scrú p u los, a
res m o m e ntos era tan im p ote n te cuantos les sa le n al paso¡ a h o g a la protesta antes
p a ra esa ta rea c o m o a h o r a — tie n e so lu c ió n para d e q u e sea protesta; su m ayor c u id a d o es q u e no
los p ro b le m a s q u e c o n sig o ha tra íd o , ni el lla m a ­ sean ni siq u ie ra h o m b re s los q u e exp lota.
d o c o m u n ism o es so lu ció n p a ra p ro b le m a a lg u n o : N o nos v a m o s a co n te n ta r co n e x p o n e r nuestro
la transfo rm a ció n d e l h o m b re e n instrum ento, en p a re c e r ni con. e x p o n ié n d o lo , d e lin e a r la so cie ­
n o ser. n o es p a so a so lu ció n d e n a d a . M e re c e d a d q u e se ría p o r fin so c ie d a d . T o d o s los p a re ­
el lla m a d o co m u n ism o c o n d e n a c ió n m ayor q u e el ceres, p o r d istinto s q u e sean d e l nuestro, en q u e
cap ita lism o , y éste la m ere ce absoluta. a lie n te un p e n sa m ie n to re sp e ta b le , te n d rá n eco
E s p a re c e r d e los q u e red a cta m o s C E N I T q u e en estas colum nas. Y , sie m p re q u e sea p o sib le ,
el a n a rq u ism o , co n un sin d ic a lism o c u id a d o s o d e ca b id a . C o m o el m o v im ie n to se de m u e stra a n d a n ­
su m isión, n o só lo h a b ría e v ita d o q u e el m u n d o do , a c o n tin u a c ió n , um bra l d e nuestras p á g in a s,
lle g a ra a !a situació n e n q u e está, sin o q u e p u e d e en co ntra rá e l lector u n o d e e so s pareceres. S e
sacarle d e esa situación. V a m o s a e x p o n e r ese p u b lic ó h a c e un os m eses en E l Socialista. H o n ra
pare cer. A h o r a d e s d e un á n g u lo , lu e g o d e sd e h o y las c o lu m n a s d e C E N I T . O t r o s sem ejantes las
otro, p o c o a p o c o d e s d e to d o s. Y v a m o s a p ro ­ h o n ra rá n en lo sucesivo.
cu ra r q u e lo e x p o n g a n cu antos a cierten a e x p o ­ N o se a g o ta n , co n lo exp uesto , nuestras a s p i­
nerlo. A ve ces, p o r nuestra pa rte, co n m o tivo d e raciones. H a y en to d o s los p a íse s h o m b re s q u e
a lg ú n su c e so actual. L a s m ás d e las ve ces, sin re ­ vo lv ie ro n h a ce tie m p o la e s p a ld a al capitalism o,
fe re n c ia a lg u n a a la a c tu a lid a d : n o la d e s d e ñ a ­ ju z g á n d o le in c a p a z d e lle g a r a so c ie d a d a c e p ta ­
rem os, p e r o nos o c u p a re m o s p o c o d e ella. L o q u e b le para el ho m b re . M u c h o s d e ellos creyeron —
p asa y a p e n a s p a s a d o entra e n el m u n d o d e lo a u n q u e in te lig e n te s p o c o in te lig e n te s en tal o c a ­
n o existente, no d e b e d e ja r h u e lla e n co lu m n a s s ió n — q u e el lla m a d o c o m u n ism o o frecía p o s ib ili­
q u e a sp ira n a v iv ir m ás d e un d ía . Es a n h e lo d a d e s d e so c ie d a d m enos c o n d e n a b le : n o po co s
nu estro q u e e| lu g a r d e lo p a sa je ro lo o c u p e lo le ha n v u e lto y a la e s p a ld a ta m b ié n . A n d a n p o r
pe rm an e n te . a h í en bu sca d e sa lid a p a ra lo q u e ni el c a p ita ­
V a m o s a d e lin e a r, al e x p o n e r nu estro parecer-, lism o ni el lla m a d o co m u n ism o la tien en, sin so s­
ahora en un aspecto, lu e g o e n otro, p o c o a p o co p e c h a r q u e esa sa lid a es la q u e el a n a rq u ism o
en to d o s, la so c ie d a d q u e se ría s o c ie d a d fre n te a p ro p o n e . V a m o s a tra ta r d e q u e lo adviertan .
la q u e n u n c a lo ha s id o y a la q u e ta m p o c o lo es; T ie n e n , casi to d o s, a u n q u e inte ligen tes, un a id e a
a la q u e lo es m enos q u e la q u e n u n ca lo ha sido. v u lg a r d e l a n a rq u ism o . V a m o s a tratar d e q u e se

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

d e n cu e n ta d e su error. V a m o s a hacerle s ver, S in d e ja r d e v e r ja m á s la p a ja en el o jo ajeno,


p o rq u e n o d u d a m o s d e q u e q u ie re n ver, q u e lo ve re m o s la v ig a en el p ro p io . Y si no la ve m o s y
q u e b u scan es p re cisa m e n te lo q u e el a n a rq u ism o se hace q u e la ve am os, a q u ie n nos h a g a q u e la
p e rsig u e . Y só lo él. C o n to d a s tas p u e rta s abiertas. v e a m o s irá nu estro a g ra d e c im ie n to . P o r entero.
P a ra el q u e n a d a h a y p o r e n cim a d e la lib e rta d Q u ie r e se r C E N I T , so b re to d o , un m e d io d e
lib e ra c ió n m oral, in d is p e n s a b le p a ra c u a lq u ie r
d e l hom bre.
V a m o s a tratar d e traerles, h a c ié n d o le s v e r su otra lib e ra ció n . D o n d e q u ie r a q u e encontrem os
e rro r— no d u d a m o s d e q u e en cu a n to lo a d v ie r­ ap o rte s p a ra esa lib e ra c ió n , los ju z g a re m o s n u e s­
tan se d e s p re n d e rá n d e él — , al c a m p o en que, sin tros. A llá los autores si cre e n incorrecto nuestro
sab e rlo, están. N o tie n e n c a b id a en otro. N o tie ­ p ro ce d e r. D e m o stra rá n no se n tir lo q u e escriben.
nen p u e sto sin o a nu estro la d o . N o se está fre nte Y aho ra, un p o c o hoy, otro p o c o m añan a, a q u í
al c a p ita lism o y fre n te al lla m a d o co m u n ism o sin o en co ntra rá el lector, co n nu e stro pare cer, la sa ­
a nu e stro lado . E n c u a lq u ie r otra p a rt e q u e se lid a para el callejón sin sa lid a en q u e el m u n d o
esté, se está un p o c o con el u n o o con el otro: está. Q u e só lo el a n a rq u is m o tiene, N o es el a n a r­
b u sc a n d o salid a , p o r tanto, e n d o n d e no la hay. q u ism o sin o un hu m a nism o , el últim o en fecha y
N i un a p a la b ra su p e rficia l, a sa b ie n d a s, a p a ­ c o ro n a d e todos. O f r e c e al h o m b re un a v id a
recerá e n estas colum nas. A c e p ta re m o s, gustosos, d ig n a d e l hom bre . C a d a cu a l él, y to d o s uno.
la crítica d e las q u e, p o r d e sc u id o , en e lla s se C a d a cual un a p e rso n a , y to d o s, co m o person as,
d eslicen . N o nos m olestará se nos d ig a d o rm ía m o s un a so c ie d a d . Q u e n o ha e x istid o hasta ahora,
si en efe cto d o rm ía m o s. N o q u ie re d e c ir eso q u e q u e n o existirá sin o con eí a n a rq u ism o , q u e ta r­
va y a a p re sid ir nu estro tra b a jo un a s e rie d a d e s­ d a rá ta n to en existir com o ta rd e el a n a rq u ism o
tira d a , s ie m p re in o p o rtu n a . P o r nu e stro gu sto , lo en ser su base.
p re sid iría el hum or, instrum ento c o m o p o co s d e
L A REDACCION
liberación .

Ayuntamiento de Madrid
í\
3-
y
la
EL HOMBRE Y EL DOGMA
le
er
05
5- EL ERROR INTELECTUAL DEL COMUNISMO
ro
n.
Ü R A N T E lo s d ias d e la p rim e ra gu erra E n los p rim eros a ñ o s, e l sistem a so v ié tico e r a c r i­
uí m u n d ial, la R e v o lu ció n rusa a p a re ció en tica d o casi ex clu siv a m e n te p o r a q u ellos que se o p o ­
a- O rlen te c o m o u n a a u ro ra ra d ia n te . N ues­ n ía n a l S ocia lism o. L a c r ític a m á s in teresan te, que
Jo tra a lianza c o n la tira n ía za rista e n 1907 vinp después, es la d e los socia lista s, los cu ales des­
,r- h a b ia co m p r im id o e l co ra z ó n de todos cu b ren que lo que se e s tá h a cie n d o e n R u sia n o es
los o ccid e n ta le s-h u m a n o s y p rogresivos, lo que ellos h a b la n p recon iza d o. E l S ocia lism o, al
Y y a h ora , a l fin , p a r e cía que e l inm enso p rin cip io , persegu ía cie rto s o b je t iv o s : u n a m ayor
Ja p eso d e R u sia h a b ia d e in clin a rse del a p ro x im a c ió n a la ig u a ld a d , u n m a y o r c o n tr o l de
o. la d o q u e n o s o tro s d eseábam os. E l o d io p a rte d e los tra b a ja d o re s so b re las con d icion es de
is. c ie g o que los re a ccio n a rio s m o stra b a n h a c ia e l ré­ tra b a jo , u n a d is m in u ció n d e l p o d e r irrespon sable
gim en so v ié tico h a c ia fá cilm e n te co n sid e ra r tod a y , en fin , c o m o resu lta d o e in ce n tiv o , u n in m en so
a. c r itic a c o m o pura p ro p a g a n d a . C u a n d o y o vi, en a u m e n to e n e l b ien esta r general. L a re a liz a ción de
ir- 1920, que lo s fines y m é to d o s d e l G o b ie rn o sov iético e sto s ñ nes, p en sa b a n los socia lista s, ex ig ía ciertas
no m e rep u gn aban , ca si tod os m is a m ig o s d e izquierda m ed ida s que e r a n p e n o sa s p a ra lo s r ic o s ; e l tem or
se sin tie ro n esca n d a liza d os y m e co n d e n a r o n com o a e s a s m e d id a s p ro d u cía la o p o sició n , la op osición
u n ren eg a d o. G ra d u a lm en te, c o n los a ñ o s, e l n ú m e­ lleg a b a a la a n im osid a d y a la lu ch a d e clases, y
r o d e los q u e se h a n d e se n g a ñ a d o h a au m en tado, a l fin era n m u ch os a q u ellos en los cu ales e l odio
S eis h om b re s fa m o s o s h a n ex p u esto las ra zon es d e te n ia m a y or p eso que e l o rig in a rio m o tiv o h um a­
su re tra cta c ió n en u n lib ro d e n ota b le im p o rta n cia n ita rio . M a rx sa n tificó e l o d io y la lucha. La ga­
y v a lor : « T h e G o d t h a t P a iled ». E stos se is h om bres n a n c ia p a ra e l tra b a ja d o r v en ia a ser, desd e el
—A rth u r K o e s tle r, Ig n a z lo S llon e, R ic h a r d W rig th , p u n to de vista e m o tiv o y ta m b ié n in telectu al, m e­
A n d ré G id e , Luis P isch er y S tep h en S p en d er— te ­ n o s im p o rta n te que el d a ñ o a l ca p ita lista . E l actual
n ía n ca d a uno ra zo n e s d ife re n te s p a ra a b a n d on a r sistem a so v ié tico es u n a m a n ife s ta ció n d e la ren co­
el P a rtid o C om u nista, p ero seria d ifíc il, e x ce p to ro sa m isa n tro p ía d e M arx.
p a ra un d o g m á tico cie g o , d is c u tir la v a lid ez d e esas L a s razon es q u e co n d u je ro n a lo s seis au tores de
razon es. Y e n ca d a u n o d e lo s ca sos la ex p erien ­ «TTie G o d th a t F a ile d » a la ru p tu ra fin a l c o n el
c ia d e la d esilu sión h a sid o terrible, en p ro p o rció n co m u n ism o s o n in teresa n tes. K o e s tle r, e n e l ocio
a la fe que a n tes se tenia. fo rz o s o d e u n a p risió n e ^ a ñ o la , se con v en ció de
Im a g ín ese a S an Juan B a u tista tra n s p o rta d o p or la im ^ r t a n c i a d e l in d iv id u o. S ilon e, cu a n d o fué
m ila g ro a la C orte d e A le ja n d r o V I, p resen cia r sus req u erid o a p a r tic ip a r e n la co n d e n a ción oficia l de
d elitos y verle a le n ta r los crím en es d e C ésar B o r- un d o cu m e n to e s crito p o r T ro tsk y , p id ió ver pre-
gia, m ie n tra s p reten d ía o b ra r e n el n o m b re d e aquel v 'a m e n te e l d o cu m e n to . S e le c o n te s tó que n o p odía
que S an J u a n h a b la p r o c la m a d o el S a lv a d or. L o que v e rlo, p e ro q u e la d isc ip lin a d el p a rtid o ex ig ía que
h ubiese su frid o e n to n ce s el B a u tista es l o que estcu él d eb iese con d en a rlo. R ic h a r d W r ig th d esea ba se­
h om b res h a n su frid o e n n u es tro tiem p o. Es verdad g u ir sie n d o u ii e s cr ito r , p ero e n co n tró en tre sus
que sus esperan zas n o e r a n r a c io n a le s ; de h ech o, co m p a ñ e ro s a m e ria cn o s u n se n tid o de p rofu n d a
ná M a rx n i L en in ten ía n un e v a i^ e lio q u e o fre cie ra so sp e ch a h a c ia los in telectu a les, que bien p ro n to
m uchas p ersp ectiva s d e h u m a n a sa lv a ció n . N o se llev ó a d e n u n cia rlo c o m o tra id o r. A n d ré G ide se
puede c o s e c h a r u va d e los ca rd os, y los e s crito s de sin tió , sob re tod o, e sp a n ta d o d e la id ola tría p or
M a rx y d e L enin. cie rta m e n te , c o n tie n e n m ás ca rd o S ía lin y de la fa lta d e libertM i in te lectu a l y artís­
que vid. P e ro h o m b re s sen sibles que su fre n p ro fu n ­ tica . Luís P isch er, tras m u ch a s v a cila cion es, rom p ió
d a m en te fr e n te a l e sp e ctá cu lo d e la m iseria cread a a l fin con e l p a r tid o c o n m o tiv o d e l p a cto H itler-
p o r la cru eldad y la in ju s ticia d e los fu e rte s, p u e­ S ta lin , S p en d er. que fu é m iem b ro d e l p a rtid o p or
den ser p e rd on a d os p or su g e n e ro so en tu siasm o b revísim o tiem po, q u ed ó d isg u sta d o p o r los m éto­
h a cia a q u ellos que se p ro cla m a n los d efen sores de dos que los com u n ista s em p lea b an p a ra subyugar
lo s op rim id os, los cu ales a firm a n que su sistem a o tr o s gru pos e n tre los rep u b lica n os esp añ oles, lo
elim in a rá p a ra sie m p re los p a d e cim ie n to s que los que fu é ta m b ié n cau sa d e te rm in a n te d e la rebetión
h om b res se in flig en los u n os a los o tros. C om o d ice fin a l d e A rth u r K o e s tle r co n tr a la orto d o x ia del
S ilo n e : «E l e s p e ctá cu lo d e l en tu sia sm o d e la ju v e n ­ p a rtid o.
tu d rusa en los p rim eros afios d e la c r e a ció n d e un
m u n do n uevo, que to d o s n o so tro s esp erá b a m os fu e P o r m i p a rte , co n sid e ro que e stos m o tiv o s d e c r í­
se m ás h u m a n o que e l v ie jo , e r a e n tera m en te c o n ­ t i c a - e x c e p t o e n cu a n to con cie rn e a la im p orta n cia
vin cen te. ¡ Y qué a m a rg a d esilu sión cu a n d o los a ñ os d el in d ivid u o— a fe cta n m ás b ien a los sín tom a s y
p a sa ron y e l n u evo rég im en se reforzaba..., a l ver n o a la cau sa fu n d a m e n ta l de la en ferm ed ad . La
que n o lleg a b a la p ro m e tid a d e m o cra tiz a ció n fin a l cau sa fu n d a m e n ta l es, a m i en ten d er, e l d og m a ­
y, p o r co n tra , la d ic ta d u ra a cen tu a b a su ca rá cter tism o, asi c o m o la au sen cia co m p le ta d e bon d a d de
rep resiv o!» M as S ilon e te rm in a r e a firm a n d o su fe á n im o. Es p re cisa m e n te la co m b in a ción d e estos
en el S ocia lism o, c o n tal d e que sea d em ocrá tico. dos d e fe cio s , u n o in te le ctu a l y o t r o m o ra l, l o que

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

asi co m o e r a n los m ed ios v in ie ro n a se r lo s fines,


oareoe ju stifica r la d icta d u ra y el uso d e m edios
y los fines o rig in a rio s resu lta n olv id a d o s. E s una
cru eles p a r a r e fo rz a r su éxito. D a d os e s to s d o s d e ­
v ieja h isto ria , que d e b e rla se r fa m ilia r e n a delan te.
fe cto s —q u e e x is tía n y a , a m b o s e n L en in — , todos
Y n i L enin n i sus a d m ira d ores h a n e x tra íd o la m o ­
lo s m ales que de e llo d e riv a n te n ía n que d esa rro­
llarse fo rz o sa m e n te e n su tiem p o, a m e n o s que no ra l d e ella. ,
H a h a b id o ta m b ién lo que se puede lla m a r un
lo im p id iera a lg u n a cau sa ex te rn a . N a d a d ife re n te
e rro r filosófico. En e l c a tá lo g o d e la locu ra h um a­
d e lo q u e h a a ca e cid o e ra de esp erar p o r qnien
n a u n a in fin ita serie d e a firm a cion es, que e n segu i­
tuviese co n o cim ie n to d e la H isto ria y com p ren sión
d a ' se d e m o stra ro n fa lsa s, h a n sid o presen tad as
d e la n atu raleza h u m a n a , o se diese cu en ta , a tra ­
c o m o in d u d a b les p a r a ju s tifica r la p e rsecu ción de
vés d e la filo s o fía , d e la fa lib ilid a d d e la s co n v ic ­
los escép ticos. S e c re y ó firm e m e n te que se p ra cti­
cio n e s d og m á tica s. D esgra cia d a m en te, cu a n d o la
c a b a la m agia, la b ru je ría , la m a g ia n e g r a ; in n u ­
d u d a se h a ce in so p o rta b le y la in ce rlid u m b re no
m era b les v ictim a s m u rie ro n lu e g o de a tro z agon ía
es y á tolera b le, cu a n d o e l e s p e ctá cu lo d e lo s m ales
p o r creérseles cu lp a b les d e e so s pecados. U n a mu-
e x isten tes lleg a a ser ta n p e n o s o c o m o la an siosa
ier e sp a ñ o la fu é so m e tid a a la to rtu ra d e la rueda
búsqueda d e una rá p id a cu ra , e n to n ce s los h om b res
p orq u e h a b ía ca m b ia d o la r o p a b la n ca en sábado
reh úsan escu ch a r la ca u ta ra z ó n y a ce p ta n , C(m el
y d ijo que la ca rn e d e c e rd o le e r a in d ig e s t a ; bastó
ard im ien to de la ren un cia, cu alqu ier in fu n d a d o
e s o p a ra que la In q u isició n la sosp ech a se hebrea.
e v a n g e lio a p a re ja d o a una p ro m e sa d e ju sticia . Esta
L o s cu á q u eros fu e ro n p erse g u id o s p orqu e creía n en
h a s id o la gén esis d e la fe e n lo s m e j o r « en tre e l N uevo T e sta m e n to , y lo s lib rep en sa d ores porque
los d e v o to s d e l com u n ism o. ,. ^ n o creían . T o d a esa cru e ld a d absu rda d ism in u y ó
L a H istoria h a c o n o c id o m u ch a s d icta d u ra s d o g ­ en e l d é clm o cta v o sig lo y p rá ctica m e n te d esa p are­
m á tica s, y sus a n a le s n o son alen ta d ores. E l p rim er
c i ó e n el d é cim o n o n o . N u estra E ra la h a h ech o
p erson a je h istó r ic o que fo r m ó un g o b ie rn o c o m ­ ren a cer. L a te o lo g ía d e l m a teria lism o d ia lé ctico es
p u esto d e h om b re s e sco g id o s p o r su a d h esión a un
su til co m o la d e C o n s ta n tin o p la e n e l s e x to siglo.
cierto cre d o fu é P itá g ora s, e l cu a l d u ra n te algú n (E l lector re co rd a rá que e l e m p e ra d o r J u stin iano,
tiem p o e sta b le ció s u a u to rid a d e n la ciu d a d d e C re­
segú n o p in ió n d e los o r to d o x o s d e la é p oca que le
ton a , e x h o rta n d o a los ciu d a d a n o s a estu d ia r geo- sobrevivieron , m a rc h ó a l in fie rn o p orqu e era un
m etria y a a b sten erse de co m e r h a b ich u ela s. M as,
« a ft a M o c é tlc o » , o ju lia n ista .) Y e l ca s tig o p o r h ere­
p o r o d io a la g eom etría o p orq u e d esea b a n seguir
jía e n la R u sia m od ern a es t a n sev ero c o m o en
c om ien d o d ich a legum bre, lo s ciu d a d a n o s se rebe­ p reced en tes e ra s d e p ersecu ción . ¡Y , c o lm o d e lo
la ro n y h u b o P itá g o ra s d e h u ir. U n e je m p lo m as absu rdo, e s o se h a ce e n n o m b re d e l «socia lism o
im p o rta n te fu é la Ig lesia m ed ieval, la cu al, bien
que n om in a lm e n te fu n d a d a sobre u n a re lig ió n d e c ie n tífico »! ^
S e dice a v e c e s ; « D a d o que d eb em os o b ra r s o w e
am or b u scó h a c e r valer sus d o g m a s m e d ia n te la
n u estra cre e n cia , ¿ c ó m o p o d ría m o s h a c e r lo si toda
In q u isición . E l sistem a d e C rom w ell d e l d o m m io d e n u estra cre e n cia s o n d u d a s ? » D os respu estas se
los «e legid os d e D io s » ten ia m u ch a a fin id a d c o n ei p u eden o fre ce r. En p rim e r lu g a r, son d iv ersas g ra ­
sistem a de L e n in : com en za n d o c o n la d e fe n s a de d a cio n e s d e d u d a ; e n a lg u n os ca so s la d u d a es cas)
la d e m o c r a c ia y d e la lib erta d , te rm in ó esta b lecien ­ in existen te. E n seg u n d o térm in o, a lgu n as a ccion es
d o u n a o d io sa tira n ía m ilita r. L a R e v o lu c ió n fr a n ­
ca u sa n leve d a ñ o s i la cre e n cia que las in sp ira es
cesa, p a rtien d o d e los D e re ch o s d e l H om b re d ió fa lsa , m ie n tra s o tra s ca u sa n g ra v e d a ñ o , a m enos
orig en p rim e ro a R ob esp ierre y lu eg o a N apoleón,
que la cre e n cia que las in sp ira n o sea e x a cta m en te
y n in g u n o d e los d o s tu vo m u ch o re sp e to p a ra los verdadera. S i se es liqu idado o qu em ado e n la p ira
d erech os h um anos. E n to d o s estos ca so s la fu e n te
p orqu e n o se está d e acu erd o c o n la a u l o r i d ^ c o ^
d e l m a l c o n s is tió e n la cre e n cia d o g m á tica e n una titu íd a re s p e cto a cu a lq u ier ab stru sa cu estión t ^
p a n a c e a ; cre e n cia ta n d o g m á tica y p a n a w a tan lóKica n in g ú n o tr o d a ñ o es p r o v o c a d o p o r esto,
esp lén d id a que cu alqu ier cru e ld a d s e con sid era b a sa lv o que la a u to rid a d n o esté p e rfe cta m e n te segura
a d m isible p a ra lo g r a r e l c u m p lim ie n to d e l o b je tiv o
n o s ó lo d e su o p in ió n , s in o d e su c r e e n c ia de que
e l e rro r sob re a q u ella c u e stió n puede p r o v o c a r c o n ­
L n to d o s e s to s ca so s, co m o en la R u sia soviética, secu en cias desastrosas. Y a la inversa, si, p o r eje m ­
h u b o un e rr o r d e p sico lo g ía , D u lce e s e l p od er, pero p lo se sa le d e casa c o n p a ra g u a s cre y e n d o que llo ­
es una d ro g a cu y o deseo a u m en ta c o n la co stu m ­ v erá m ien tra s, p or c o n tr a , h a c e bu en tiem po, n o
bre L os que se a d u eñ a n d e l P od er, a u nqu e sea p or se d eriv a d e e llo , cie rta m e n te , n in g ú n g ra v e d añ o.
el m ás n o b le d e lo s m o tiv o s, p r o n to se p e r s o n e n L a teo ría com u n ista d e la d ic ta d u r a presu p one que
d e que tien en m u y b u enas razon es p a r a n o a b a n ­ e l é x ito fin a l d e a lca n za r la m eta es cierto— tan
d o n a rlo . E sto es m á s p rob a b le que a d v e n ga sin g u ­ c ie r to c o m o p a ra ju stifica r a l m en os im a gen era­
larm en te si a q u éllos creen r e p re se n ta r a lg u n a causa c ió n de sa crificio , escla v itu d , od io, e sp io n a je, trá ­
ex tra ord in a ria m e n te im p orta n te. P en sa ra n que su s b a lo s forza d os, e x tin c ió n d el p e n sa m ie n to indepen-
ad versarios s o n ig n o ra n te s y p e r v e r s o s ; n o p asara d f e n t e - y reh ú sa co la b o ra r e n m o d o a lgu n o con
m u ch o tiem p o s in que lleguen a o d ia rlo s. ¿Q u é d e ­ n acion es q u e tien en g ob iern os co n sid e ra d os h e r ^ -
rech o tien en esos m a lv a d os p a ra o p on erse a l aave- e os ¿E xiste u n sistem a e n t o d o e l ca m p o d e la espe­
nim 'iento d e l b ien p ro m e tid o ? P e r s e g u ir la es, sin cu la ció n h u m a n a q u e p osea u n ta l g ra d o de c e r ­
d u da cosa e n o jo s a ; m as, después d e tod o, n o m teza? Y o n o lo cre o . Y aunque existiese, n o es el
p uede h a ce r u n a to r tilla sin r o m p e r e l h u ev o. En
su tiem p o, a los p ion eros que esta b lecen u n a o li­ e s \ ^ '^ r r o r e s fu n d a m e n ta le s de historia., f i ­
garqu ía, su ceden e n su p o s ic ió n p riv ile g ia d a h o m ­ co lo g ía y filo s o fía h a seg u id o p o r ló g ica in evitable
bres h e ch o s d e la m á s co m ú n a rcilla , que a m a n los to d o lo que es rep elen te en e l com u n ism o. En 1918
p rivileg ios, p ero n o tien en m u ch o in ^ r é s p o r el la A sam blea C on stitu y en te d e R u sia te n U ^ m a­
b ien p rom etid o . P ara e sto s n u e v o s h o m b re s lo y o r ía a n tib olch eviq u e. P or e so lo s b o lc l w r i q i^ .
im p orta n te es co n se rv a r e l p o d e r y n o u sarlo co m o cierto s de h a lla rse d e l la d o d e la razón , desh icieron
un m ed io p a ra la ascen sión a un p a ra ís o n n a i. x

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

la A sam b lea y se vieron o b lig a d o s a g otw rn a r a b ie r­ ra l resu ltado. L os ca m p o s d e tr a b a jo e r a n e co n ó ­


tam en te co n la fu erza . N o te n ie n d o n in g u n a b a ^ m ica m en te r e n ta b le s ; la a u sen cia d e m a q u in ^ ia
lega l p a r a con servar e l P od er, h u b ie ro n d e p roh ib ir n o rep resen ta b a ta n to co m o e l e m p le o d e l tra b a jo
tod os lo s o tro s p a rtid o s p o lítico s. C u a n d o u n a m i­ «U b r e » ; las m a la s co n d icio n e s n o im p o rta b a n nada
n o ría p osee el p o d e r p or la fu e rza , d e b e fu n d arse desde e l p u n to d e v ista d e la a u torid a d . Y asi 1 ^
sobre la p olicía . L a situ a ció n c r e a una tira n ía p o ­ crim in a le s v in ie ro n a se r ú tiles, ta n to q u e debió
licia ca d ete rm in a d a p o r e l tem or d e la co n sp ira ­ asegurarse u n su m in istro co n s ta n te m ed ian te m o­
c ió n ; la tira n ía p rod u ce la in fid elid a d y la in fid e­ d ifica cio n e s d e la ley. d ep u racion es, d ep ortacion es,
lid ad au m en ta e l m ied o a la co n s p ira ció n . Este e sp ecia lm en te d e p o la c o s y o tr o s ciu d a d a n os e x tra n ­
círcu lo v icio so restrin g e co n tin u a m e n te e l c e r c o de je r o s d e p a íses conquistswios. D e fu e n te a u t o n z ^ a
lo s que d eten ta n el p od er y a u m en ta la p a rte de se ca lc u la que e l 16 p o r 100 d e lo s h o m b re s adu ltos
p od er corresp o n d ie n te a a q u éllos que co n tro la n la resid en tes e n e l te rrito rio d e la U .R.S.S. s o n co n d e ­
p olicía . P ro n to o ta rd e la p o licía , p a r a m an ten er n a d o s a tra b a jo s forza d os. Este es p robablem ente
su p od er, in v e n ta c o m p lo ts o p roced e d e m o d o que un c á lc u lo e x a g e ra d o , m a s la c ifr a ciertam en te
ag en tes p rov o ca d o re s los fo m e n te n . A l fin , cada a scien de a m u ch o s m illon es. Y n o h a y alguna
cu a l sosp ech a d e l o tr o , lo s h ijo s d e n u n cia n a sus de q u e la s corB iiciones d e é sto s s o n desgraciad as
p rog en itores, las m u jeres d e n u n cia n a su s m aridos. p or e n cim a d e tod a im a g in a ción .
C ada u n o sabe sólo que puede lleg a rle e l tu rn o m a ­ U n m a l e n R u sia , q u e es u n a c o n d ic ió n p ara la
ñ a n a . co n p e lo tó n d e e je cu ció n , la p risió n secreta su perviven cia d e lo s o tro s , e s e l se cre to . N egro, im ­
o la m u erte len ta en los tr a b a jo s fo r z a d o s d el . ^ t i ­ p en etra b le se cre to , n o sólo a p r o p ó s ito d e esto o
c o E sta e s la r e a lid a d sa lid a d e u n a d e m a s i ^ a de aqu ello, sin o p a ra tod o. Las o tra s n a cion es pu­
ferv ien te f e que cre ía h a b er e n co n tr a d o el ca m in o b lic a n e s ta d ís tic a s ; lo s rusos, n o , s a lv o la esta d ís­
de u n p a ra íso terrestre. tica d e p ro p a g a n d a a ce rca del fu tu ro. L as otras
A l com ien z o lo s com u n ista s, b ien que d e z m a s e n n a cio n e s p erm iten a lo s e x tr a n je r o s v ia ja r lib re­
e l perder e n su s m a n os, h ic ie r o n u n a tenta,tiva para m e n te en sus países, e x c e p to e n u n M p o ca s zonas
asegu rar la igu ald ad e co n ó m ica , q u e fu e siem pre m ilit a r e s ; los rusos, n o . L os o tr o s G o b ie rn o s {wr-
u n o d e los fines p ro fe sa d o s p o r e l S ocia lism o. L a m ite n a sus ciu d a d a n o s sa lir d e v ia je a l e x t e n o r ,
n rim era g en era ción , que s u frió e x ilio y p ersecu ción el G o b ie rn o so v ié tico , n o , p o r te m o r a que sus c iu ­
p o r su id eolog ía , c o n tin u ó v iv ie n d o a u stera y sen ­ d a d a n os h a g a n d esfa v ora b les com p a ra cio n e s entre
cilla m en te. Mas to d o e sto ca m b ió, c o m o tod os h a ­ las c o n d icio n e s en R u sia y las c o n d icio n e s e n e
b ría n d e b id o prever, cu a n d o e l co m u n ism o e n co n tró resto d e l m u n do. E n S ib eria n o rd -o n e n ta l, u n área
d e m a n era evid en te la sen d a d e l é x ito y a tr a jo a ta n v a sta c o m o F r a n c ia y A le m a n ia ju n ta s, que es
lo s am biciosos. ¿Q u é v e n ta ja tie n e e l p o d e r s m ej h a b ita d a s ó lo p o r fu n cio n a rio s y forza d os, existe
b o tín ? D e esta fo rm a , la d esig u a ld a d e co n ó m ica una ex ten sa zo n a a u rífe ra con sid era d a ca si ta n im -
v in o a ser de n u e v o d elib era d a m en te in trM u cid a , Dortante c o m o la d e l Sur d e A f r i c a ; p e ro nadie,
A h o ra se g ú n in fo rm a cio n e s que se h a n p o d id o o b te ­ fu e ra d e l G o b ie rn o sov iético, sabe n i a p rox im a d a ­
n er e sa d esig u a ld a d es m a y o r e n R u s ia que en cu a l­ m en te lo flue e lla p rod u ce. C u a n d o el presidente
qu ier o tr o país. L os S in d ica to s son p a rte e n e l Li O- de la R o y a l S o cie ty q u iso in fo r m a r a V a vilov , que
b ie r n o ; u n ob rero n e g lig e n te puede ser e n v ia d o a h a b ía sid o e le g id o m ie m b ro h o n o r a r io de d ich a
u n ca m p o d e tr a b a jo fo r z a d o o p riv a d o de la ca rta titu ción . n o lo g r ó d e scu b rir d ó n d e se e n co n tra b a
d e a p ro v is io n a m ie n to ; e l v erd a d ero p r o le ta r io es aquél, n i siq u iera que se h a lla r a v iv o o
m ás im p oten te que lo íu é e n In g la te r r a en los m as ¿Q u é está o c u r r ie n d o tra s la c o r tin a ? N o la rea li­
p eores d e la re v o lu ció n in d u stria l. E l tr a to r e ^ r z a ció n d e u n a U top ia , cre o yo. E n los tie m p o s de
r a d o a lo s tra b a ja d o re s a g r íc o la s e n In g la torra . los za res h a b la u n lib r o fa m oso; «¿Q u ié n puede ser
co m o se refiere e n el «V illa g e L a b o u re r» d e H am - libre y fe liz e n R u s ia ? » N in gú n lib ro d e e s te gén ero
m on ds. era e s p a n to s o ; p e ro n o lle g a b a a la m u e ^ p od ría ser p u b lica d o e n la R u sia d e S talin .
y la d e p o rta c ió n d e m illo n e s d e ca m p e sin o s A l i t e ­ N o h e h a b la d o d e R u sia en sus r e la c ió n ^ in te r­
rad a m en te dispu esta p or S ta lin . L a ^ d a d e O liver n a cion ales. E ste e s u n te m a fa m ilia r a l p u b lico d e
T w ist en e l H osp icio e r a p o c o p la ce n te ra , ^ r o era tod o el m u n d o. E l im p e ria lism o so v iético, la m ala
b n n araiso en co m p a r a c ió n d e la d e 1<» n iñ o s sin fe soviética , la n e g a tiv a s o v ié tica a im p edir la ca ­
h og a r, c o m o se d escrib e en «N ew O iv ilisa tio n » de rrera h a cia e l a rm a m e n to a tó m ico , to d a s esta s co­
sas son fe a s, p e r o n o s o n nuevas, ig u a l que los
El tr a b a jo fo r z a d o en R u sia , c o m o la ley para, los m ales in tern os. E n R u sia , c o m o e n u n in m en so
pobres en In g la te r r a en e l sig lo X I X , es u n eJ«in- la b o ra to rio h u m a n o , el estu d ioso puede v e r cu ál es
p lo d e h u m a n ita rism o desviad o. L a id e a o rig in a ria la co n se cu e n cia d e d e ja r ca m p o ilim ita d o A acción
era que e l v ic io n o e s in n a to en lo s crim in a le s, 1 ^ al im p u lso d e l p od er e n u n m od e rn o E stado m on o­
cu ales son , al co n tra rio , v ictim a s d e la s m a la s c o n ­ lítico . Es un e sp e ctá cu lo t e r r ib le ; y to d o d eriv a d e
d icion es socia les. D éseles sa n a s c o n d icio n e s de vida errores en e l p en sa m ien to d e L en in . Y e s p recisa ­
y u n tr a b a jo h o n e sto , y se corre g irá n . P ero R u s i^ m en te esta d e r iv a c ió n d e e r r o r in telectu a l la que
desd e la p rim era gu erra m u n d ial, se e n c o n t r a d en yo h e q u erid o sin g u la rm en te dem ostrar.
m alas con d icion es. P a ra e v ita r que e l d e lito fu era
a tray en te, e l tr a b a jo co r r e c tiv o im p u e sto a los c r i­
m inales d e b ía ser d u ro y d esa gra d a b le. P o c o a p o w ,
el secreto y e l p o d e r d e s p ó tic o p ro d u je ro n su n a tu ­
Beitrand RUSSELL

Ayuntamiento de Madrid
PUNTOS DE PARTIDA
L V IE JO C O M U N A L IS M O .~ H a y que em ­ los lla m a d os «r e b a ja o s d ’h a c e n d e r la » ; e l m édico, el
p ezar a co n stru ir p o r los cim ie n to s, y si b o tica rio , e l m aestro, v a rios tenderos, a lg ú n ren­
lo que h a y que c o n stru ir e s u n sistem a tis ta d e m ed io p elo. P ero é sto s ten ía n que pagarle
socia l, n in g ú n c im ie n to e s m e jo r que el a i C on cejo s u e x e n c ió n : cie rta ca n tid a d d e dinero,
de las costu m b res e in stitu cio n e s que lo a lg o su p erior a l jo r n a l m e d io d e un d ía , d eterm i­
co n tie n e n y a c o m o e n germ en . En n ad a n ad a p o r e l C o n ce jo , y n o p o r e llo s. L o p a g ad o por
con v ie n e ob ra r d e g olp e y p orra zo, ni e s to s «r e b a ja o s ,d ’h a ce n d e rla » les v en ia m u y bien a
h a y n o v e d a d que n o e n cu e n tre resis- los dem ás, p o iq u e so lía em p lea rse en vin o, que
'á ten cia, o p o s ic ió n ; p e r o a veces pasan ja m á s se con su m ía e n e l ta jo. A llá se h a cia algo
p o r n oved ad es cosa s que s ó lo lo s o n a m edias, y si m e j o r : al te rm in a r la fa e n a d e l d ia , a la que cada
d e éstas se p resen ta se la p a rte v ieja , en vez d e la c u a l a p orta b a sus co n o c im ie n to s té cn ico s y su m ano
nueva, resu lta ría n m á s acep tables. E n o tra s p a la ­ d e o b ra , se v o lv ía a c a s a ; e ch a b a la gen te u n a m i­
b ra s ; e l p ro g ra m a com u n ista lib e rta rio de la C.N.T,, ra d a a su g a n a d o , ch a rla b a u n r a to c o n la fa m ilia ,
que ex iste p o r e sq u e m á tico que sea, p resen tad o y después, ta m b ién a toqu e d e ca m p a n a , ib a «a be­
co m o u n a n o v e d a d ala rm a a quien n o lo en tien d e b e r » a la C asa d e l C o n ce jo , d o n d e cu a n tos hablan
o a quien b a rru n ta su ru in a en é l ; p e r o p resen tad o tra b a ja d o , sen ta d os m u y a su gu sto, cen a b a n de
co m o secu ela d e in stitu cion es que y a e x iste n en fr ío , p ero d e firm e, serv id os p o r e l a lca ld e, que
E spaña desd e tie m p o in m em oria l, se e n te n d e rá fá ­ esca n cia b a e l vin o, y p o r lo s reg id ores, que iban
cilm en te, se le verá realizable y será a ce p ta d o con p a sa n d o lo s v asos a lred ed or. A la h o ra o cosa asi,
en tu siasm o p o r cu a n to s p u eden b en eficiarse c o n él se daban la s buenas n och es, y a descansar.
—qu e, e n verdad, s o n tod os— . Y h a y o tra razón H u elga d e c ir lo que puede h a c e r un pu eblo, p or
p ara p roced er a s i: p o r m u ch os a va n ces que p ro m e ­ pequ eño que sea, sin o p o s ic ió n d e n in g u n a clase,
tam os, p o r m u ch o s sa ltos h is tó r ic o s que n o s p ro­ cu a n d o tiene labores d e esta ín d o le y n o ca rece de
p on g a m os d ar, siem p re o cu rrirá que n u estro p r o ­ in icia tiva. H oy son los alberques, m a ñ a n a es la
greso h a d e p a r tir d e las cosa s ex isten tes. E sta es b olera o e l f r o n t ó n ; y a es u n lavad ero, y a es una
u n a ley etern a . H em os d esd eñ a d o p o r la r g o tiem p o fu e n t e : ta n p ro n to e s u n c a m in o co m o u n a ace­
el v iejo com u n a lism o, p ero en la re v o lu ció n —e n lo q u ia ; o r a e s u n m o lin o , o ra es u n h o rn o . S in pedir
m e jo r d e ella , que fu é la o b ra co le ctiv ista ru ra l— p erm iso a n a d ie, se p u ede h a o e r m a r a v illa s ; y cu a n ­
volv im os d e lle n o a él si b ien a tru equ e d e lla­ ta s m ás s o n las h ech a s, m a y ores las g a n a s d e h acer
m a rlo com u n ism o libertario. L o que lo g ra m o s a m u ch a s m ás. L a gente c o n fia e n si m is m a : no sólo
tiro s e n circu n sta n cia s ex ce p cio n a le s, era, sobre u n vecin o e n o tro , s in o tod os e llo s en su con ju n to,
p o co m á s o m en os, lo que p a cifica m e n te se h a b la qug ca d a d ia se atreve a m ás. V ais a ver cóm o se
h e c h o y m a n te n id o d u ra n te s ig lo s d e v id a la b ra d o­ p u ede pasar d e una c o s a a otra.
ra e n cen ten a res d e C on cejos esp a ñ oles. Si a lgu ien
lo du da, que lea a C osta, a cu y o b a g a je d e in fo r ­ 310LIEN D A .— M is p a isa n os h icie r o n d o s m o lin o s :
m a ció n sob re é l co le ctiv ism o a g ra rio v o y a a ñ a d ir uno, en e l pu eblo, y o tr o , a la e n tra d a d e la sierra,
u n os d a to s co n ce rn ie n te s a m i pu eblo, que es Q uin- d o n d e h a b la u n pequ eño sa lto d e agua. L as obras
coces d e Y u so, e n e l valle d e L osa, a l n o rte d e la e r a n m uy tosca s, p e r o h icie r o n su s e rv icio. C om o
p ro v in cia d e B urgos. a m b o s m o lin o s eran d e l p u eb lo, y éste n o quería
desp ren derse d e e llo s v e n d ié n d o lo s a un riquillo,
H A C E N D E R IA . — T o d a ald ea n ecesita cam in os. h u b o que p o n e rlo s e n re n d im ie n to p or cu en ta del
lavad ero. alberques, etc,, y n o h a y n in g u n a que C o n ce jo , que a l h a c e r lo s o c ia liz ó o co le ctiv izó el
espere lo g ra rlo s c o n rog a tiv a s a D io s n i m em oria ­ serv icio d e m aquila. E l m o d o d e h a c e r lo fu é e s t e :
les a l E s t a d o ; aunque cu alqu iera lo esperase, se su b a sta r e l servicio, a fin d e que se qu edase con
qu ed aría esp e rá n d o lo . T o d a s tien en que h a cerse él e l m o lin e ro d isp u esto a re a liz a rlo d e m anera
esas cosa s p o r su p r o o ia cu enta, y en m i pu eblo respon sable p o r m en os d in e ro , o p a g a : ta n ta s fa ­
—^hasta la g u erra civ il p o r lo m en os— eran fru to n eg a s de trig o , ta n ta s d e yeros, ta n ta s p esetas al
d e ' la la b o r co m u n a l, que se lla m a b a h a cen d ería , añ o. siem p re « c o n te c h o en e l m o lin o ». C errado el
p a la b ra que, n atu ralm en te, vien e d e «h a c e r » y vale co n tra to e n tr e C o n ce jo y m o lin e ro , n o se h a cia
ta n to co m o fa e n a . L as ob ra s d e h a cen d ería , o labor escritu ra, p orq u e b a sta b a e l se r cosa p ú b lica entre
com ú n , e ra n d ecid id a s en C o n c e jo a b ie rto d e ca b e ­ v ecin os que presu m ían d e ser h o m b re s d e p a la b r a ;
zas d e fa m ilia —s in d is tin ció n d e sexo— , a n te la codos ten ía n la m o lie n d a g ra tis— aunque pagada
m esa d e alca ld e y regidores. Si, p o r e je m p lo , se p o r la com u n id a d — , y el C o n ce jo e n v ia b a a l m olin o
a cord a b a h a c e r u n os abrevad eros e n la sierra , un sus veedores o in sp ectores cu a n d o m en os lo esp e­
d ía , a las seis o las siete d e la m a ñ a n a , d a b a su raba el m olin ero, que p r o cu ra b a ten erse m á s dere­
toqu e p ecu lia r la ca m p a n a d e C o n ce jo , y los v e ci­ c h o que u n a vela.
n os se reu n ía n a la salida d e l p u eb lo, p a ra irse to ­
d o s ju n tos a la ta r c a com ún. P A S T O R E O . — P or e l m ism o p ro ce d im ien to se
C ada fa m ilia te n ia que a p o rta r a la e m p resa un a ju sta b a e l p a sto re o d e los reb a ñ os d e l p u e b lo :
h om b re, o la p a r e ja de b u eyes, o la ca rreta . E ra la n a r, c a b rio y vacuno. L a fa m ilia d e p a stores d is­
p osib le ex im irse d e l tra b a jo co m u n a l, y lo h a cía n pu esta a h a ce r lo p o r m en os, se qu edaba co n ello,

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

siem p re co n p le n a re sp on sa b ilid a d a n te el C on cejo sólo v a lieron p a ra e stro p e a r la ra z a fo rm a d a e n la


a b ierto, que n o d e m a n d a b a m u ch o, p e ro e n lo p oco serran ía, pu es la fin u ra de ca b os y la vivaz, pero
ex ig ía b u en s e r v ic io ; y ta n b u e n o lo tu vo, que du ­ en d eb le n erva d u ra d e su s rastras, n o era n a d ecu a­
ra n te u n p a r d e g en era cion es n o h u b o a llí m á s que das p a ra aqu ellas tierras, que d em a n d a n p o c a v is­
d os fa m ilia s de p a stores, a m b a s p ro v is ta s d e casa tosid a d , p e ro m u ch a resisten cia.
en el p u eb lo y d e a d ecu a da s ca b a ñ a s e n e l m onte,
to d a s ella s o b ra d e h a cen d ería . E l g a n a d o va cu n o M O N T E S C 03IÜ N A L E S .— De lo d ic h o se d esp ren ­
p a sa b a e l a ñ o en la sierra , d e d o n d e s ó lo b a ja b a d e que m o n te s y ca rra sca les e n que p a cía e l g a n a d o
si h a b la n ieve o h a b la que llev a r reses al m erca d o e r a n d e l p u eb lo. S in e m b a rg o. m ás d e e llo s lla­
o a la ara d a. C abras y o v eja s, e n d o s r e b a ñ o s d is­ m á b a n se «d el E sta o». P ero e n m i ald ea n a ta l ñam e
tin tos, se p o n ía n d e m a ñ a n a a la s a lid a d e l pueblo, re co rd a b a h a b e r p e d id o p erm iso a B u rgos, y m u ch o
desde d o n d e los p a stores se las lle v a b a n a l pasto, m e n o s a M a d rid , p a ra m eter su g a n a d o a llí. T a m ­
p a ra volv erla s a l m is m o s itio al a n o ch e ce r , cu a n d o p o c o p a ra h a c e r leñ a. E sta se h a c ia p or su ertes, y
la ch iq u illería las lla m a b a , sa l e n m a n o, p a r a gu iar­ d e l m od o que ex p o n d ré . L os reg id ores y e l guarda
las e n g ru p o s a los co rra le s caseros. fo re sta l su b ía n a l m o n te y eleg ía n las h a ya s que.
L os co rd e ro s le ch a le s n o ib a n a l m o n te , s in o a p or su m a la c o n d ició n , h a b la que_ e ch a r a b a jo. En
un ca rra sca l v e cin o a l pu eblo, d o n d e p o d ía n trisca r eleg irla s, las m a rca b a n c o n n ú m eros r o m a n f ,
y p a cer sin cansarse. El p a sto re o d e lo s cord eros h e c h o s a h a ch a z o s en e l t r o n c o : I, I I , II I, e tc. Cada
e sta b a a ca r g o d e la g e n te m en u da, que se lo ib a n ú m ero co rre sp o n d ía a u n a su erte, a u n lote, e n el
p asan d o d e ca sa en ca sa , p o r tu r n o d e vecin d a d , que h a b la v a rio s á r b o le s ; p ero, e n co n ju n to, lo s de
sin m ás q u e g r it a r ; « J u a n illo ; m a ñ a n a , tu yos los ca d a uno eq u iva len tes a lo s d e o tro . U n a v ez hechas
co rd e ro s.» E so b a sta b a p a ra que J u a n illo , a l día las su ertes, se so rte a b a n e n C o n ce jo , y c a d a cual
siguiente, estuviese m u y serio e n su lu g a r, e sp e ra n ­ b a ja b a a c a sa la suya, que to d o s le respetaban ,
d o e l reb a ñ o co m o u n h om b re. Y d e m a n e ra sem e­ cu a n d o m ás le con v en ía . L o m ism o o cu rría co n las
ja n te s e h a cia e l p a sto re o d e lo s bueyes d e labranza suertes d e h o j a - ^ d e c ir , d e g a v illa s d e ram aje
y d e l g a n a d o ca b a lla r que se e m p le a b a e n la trilla. p roced en te d e p o d a d e ca rra sca les, ro b le d o s y h a y a ­
D u ran te e l verano, h a c ia la s cu a tr o d e la tarde, les tiern os— : h e ch a s la s g a v illa s, se h a cin a b a n en
era n sa ca d o s lo s a n im a le s a las a fu e ra s d e l p u e­ su ertes, y ca d a cu a l se a ca rre a b a la suya a casa.
blo, p a ra que a lg u ien lo s llevase a p a c e r y pasar P e ro la p o d a e r a u n d ia d e h a ce n d e ría y d e fiesta,
la n o ch e a l fr e s c o ; y Ick llev a b a cu a lq u ier vecino p orq u e e n e lla in terv en ía e l p u e b lo e n t e r o : h om ­
a q u ien o t r o le d ijo e l d ía a n t e r io r : «M a ñ a n a , tuyos bres, m u jeres y ch ico s. U n a r o m e ría en e l m an so
los ^ ü es.» O b ie n : «T u y o s los ca b a llo s.» sol d e p rin cip io s d e o to ñ o , c o n sus. ron d a s d e bota
y d e p a n d ero, m u c h o g rito, m u ch a risa, m u ch o
SEM EN TALES.—O t r o se rv icio co m u n a l, p ro p io c a n to y m u ch o baile.
d e tierra s gan ad eras, es éste, que e n m i p u e b lo re ­
su ltab a c a s i gra tu ito. E l C o n ce jo n o co m p ra b a m o ­ EL SE X M O .— P ero n o to d o es ca n ta r y b a ila r en
ru ecos n i bu cos, p orqu e le e r a in n ecesa rio, y a que e ste m u n d o ; s i h a y b a u tizos, h a y en tierros. T cd os
a lg u n os v ecin os, que lo s ten ía n , los e ch a b a n a pastar los ca sa d os d e m i p u e b lo p erten ecía n a u n a c o fr a ­
co n los rebañ os, y e l c o n ju n to v e cin a l s ó lo ten ia que d ía , p re sid id a p o r e l cu r a y a d m in istra d a , b a jo in s­
im p ed ir que los lleva d os « e n vered a»— c o m o d icen p e c c ió n d e v eed ores co n ce jile s, p o r el sacristán .
p o r allá— fu e ra n m a ch o s d e m a la ca lid a d . P ero, p or L la m á b a n la « e l S esm o», co rru p ció n d e «S ex m o»,
e l co n tra rio , el C o n c e jo co m p ra b a b u en os verracos, que e n le ja n o s tie m p o s fu é u n a m erin d a d , si n o
b u en to ro , buen g a ra ñ ó n , b u en os c a b a llo s de re ­ e sto y eq u iv o ca d o . T a l c o fr a d ía p a g a b a e l en tierro
m on ta—o d e pa ra d a — D e m a n ten er lo s verracos d el v e cin o m u erto sin d e ja r re cu rso s p a ra ta l gasto
se cu id a b a u n v e cin o, rem u n era d o p o r e l C on cejo — ca so q u e n u n c a se d ió — ; re z a b a p or el cu atro
e n las con d icio n e s m á s v e n ta jo sa s p a r a é s t e ; y lo rosa rios e n u n m es, y a l c a b o d e este tie m p o se
m ism o ocu rría c o n lo s d em á s sem en ta les. C o m o los reu nía u n a ta rd e, después d e V ísperas, e n el p ó r­
ca b a llo s losin os co n stitu y e n u n a ra za p ecu lia r, co rta tic o o a la e n tr a d a d e la ig le s ia ; y , b a jo la p resi­
d e a lza d a y de p ien so, p e r o m u y d u r a y viva de d e n c ia y la d ir e c c ió n d e l cu ra, sa lm od ia b a u n f
sángre, la recría c a b a lla r te n ia a lg u n a im p o rta n ­ resp on sos, y e n tre ca d a d o s e ch a b a u n tra gu illo
cia, y e l C o n ce jo , p o r lo ta n to , p o n ía el m ayor —q u e e l sa cristá n esca n cia b a — y co m ia su m erien ­
esm ero e n la s e le cció n d e c a b a l.o s pad res. Siem pre da : p a n y queso, pan y ch o rizo , p a n y a b a d ejo, pan
solía h a b e r dos, d e lo s q u e se e n ca rg a b a , c o m o m ozo y lo m o D e la co fra d ía , que te n ia una pequeña
d e p a ra d a , un ta l E steban L ég a ñ a , que ten ia h asta cu o ta fija y re cib ía con trib u cion e s v olu n ta rias, d e­
p en d ía el esp len d or d e l cu lto relig io so , que solía
c o p la s d e l o f i c io ;
resu lta r b a sta n te m a jo , d ig a n lo que q u ieran los
¡A y, qué ta r r ito d e m iel tra g a cu ra s urbanos. T a n o rg u llo s o s esta b a n los ve­
p a r a e l s e ñ o r C o r o n e l! c in o s d e m i p u eb lo d e su c o r o d e ca n tores co m o de
¡C oro n e l, n o abuses d e ella, sus cu a d rilla s d e ju ga d ores d e bolos.
q u e -la p o tr a n c a es d o n ce lla !...
L A M IN A D A .— M a lo es que m u era una p e r s o n a ;
Y , p ara lib ra r de co ce s a los sem entales, h a b la pero, e n tre p o b re s la b ra d ores, frecu en tem en te es
tam bién o tr o ca b a llo e n tero, a l que lla m a b a n «el p e o r’ que se m u era u n a b estia d e labran za. A llá en
R e lln ch in ». cu yo In fortu n a d o o ficio e ra «re g is tra r» m i tierra, p e la n trín sin b u enos bueyes, h o m b re al
las yegu as p or ver s i esta b a n d e v e z : s i n o lo esta ­ agu a. Y co m o lo s bueyes se d e sg ra cia n d e m il m odos,
b a n , p a r a él las coces, y s i lo esta b a n , p a ra los y u n a yu n ta cu esta un ca rro d e d in ero, lo s vecinos
o tro s las yeguas... El E stad o, cu a n d o al ca b o se h a n te n id o que ayu darse a resolv er el p rob lem a d e la
e n te ró d e que el ca b a llo lo sin o e ra excelen te, quiso pérd id a d e bueyes. T ie n e n una socied a d d e socorros
m e jo ra rlo , y en vió tod os lo s a ñ os d o s sem en tales m utuos, a la que lla m a n « la M in a d a »—s i alguien
de ra za árabe, m uy fa ch e n d o so s y p erip u estos, que sabe p or qué, d íg a m elo— . El d ia d e l A n gel, q u e es

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

e l 1- de m arzo, a te o lector, tod os los bueyes del a m enudo v en ía n p o r m i p u e b lo m en d igos d e otras


pueblo, co n g ra n lu jo d e collera s c o n esqu ilas y region es sin defen sas com u n a les. Se les s o co rría de
fro n te ra s c o n m a d ro ñ o s b a jo u n y u g o d e b o j, tra ­ b u en a gana, aunque ja m á s c o n la r g u e z a ; p ero com o
b a ja d o c o n esm ero y cu b ie rto p o r u n a p ie l d e m e ­ los m ás d e e llo s s o lía n em b o rra ch a rse y a rm ar la
rin o, son llevad os, d e m a ñ a n a , a u n a va sta cam p a de D io s es C risto e n c u a n to s e h a d a n co n unos
p ró x im a al pu eblo, d on de lo s «d e sa m in a n y re g is­ cobres, n a d ie q u ería d a rle s p osa d a , n i sin p a g a r n i
tr a n » d o s v eterin a rios, el a lca ld e y lo s veedores de p a g a n d o. N o ob sta n te, m en ester e ra d á rsela , porque
m in a d a, que su elen ser tres. L leg a e l g ru p o a un las n och es su elen ser fr ía s t o d o e l añ o. Y para
m ozo, que se en org u lle ce d e su p a re ja , y le p re ­ resolv er el p ro b lem a se re cu rrió a l p roced im ien to
g u n ta u n v e e d o r : em p lea d o e n la cu estión d e l p a s to r e o : «N ecesita­
— ¿C óm o se lla m a n los gües? m o s un c u a r to c o n d o s cam as. ¿Q u ién lo d a p or
—C orzo y R eb eco. m e n o s?» Q u ien se o fr e c ía a te n e rlo siem p re en ad e­
— ¿C uál e s el C orzo? cu adas con d icio n e s d e lim p ieza p o r la m e n o r rem u ­
— El d e la m a n o aentro. n e ra ció n se qu edó c o n e l se rv icio , y su c a s a fu é lla ­
—¿C u á n to h a n co sta o ? m a d a «L a C a sa d e lo s P ob res». N o ta rd a ro n e n s a ­
—T a n to s m iles d e reales, e n tre g a o s a to ca te ja en b e rlo lo s m en d igos, y aquel que llegaba a l pueblo,
la feria d e M edina. después d e ro n d a rlo d e p u erta e n p u erta, la bus­
— Pues, am igo... te a sa ron e n el tra to . [N o los ca b a com o q u ien b u sca la fo n d a . E l se rv icio se m e­
valen! jo r ó p o r d o s b a n d a s ; m en d ig o b o rra ch o , n o h allaba
L os veterin a rios, m ien tra s ta n to, h a n ex a m in a d o a s ilo ; m en d ig o a d m itid o, cen a b a d e caliente.
la yu nta, y d a n su in fo rm e a los veedores, U n o de
éstos, que llev a e l lib ro-reg istro d e la M inada, IN CE N D IO S.— Q u ienes cre e n que e l h om b re, y
a p u n ta e n éi e l n o m b re d e l p ro p ie ta rio y lo s de e sp ecia lm en te e l in cu lto y m iserable, e s un egoísta
am b os bueyes. E n u n am én , lo s tres veedores tasan m á s en ce rra d o en su co n ch a q u e e l m olu sco, n o ha
las bestias, siem p re u n p o c o p o r lo b a jo , y, a la v is to la v id a n i p o r u n a g u jero. Y o recu erd o tres
vez que e l d e l lib ro tom a n o ta d e e llo , in fo rm a n in cen d ios h a b id o s en m i v a lle cu a n d o y o era un
al m ozo que las p resen ta. S i éste o s u p a d re n o ch iq u ilá n , y esp ecia lm en te uno, que o cu rrió en
está n con form e s c o n la ta sa o e l a p re cio d e los in viern o, cu a n d o h a b ía m ed ia va ra d e n iev e en
veedores, p u ede q u eja rse e n C o n ce jo y som eter el u n os sitio s y u n a en tod os lo s dem ás. U n a n oche,
asu n to al a rb itr a je d e u n os vecinrjs, «h om b res y a a h o r a m uy avan zada, se o y ó u n a ca m p a n a a
bu en os». u n la d o d e l valle, fr e n te a m i pu eblo. C in co m inu ­
T asad as las b estia s nuevas, vu elta s a ta sa r las to s después, la s d e to d o s lo s C o n ce jo s repicaban,
v ieja s s i se cree p ertin en te e n a lg ú n caso, su p o n ­ to c a n d o a q u e m a c o n p re m u ra trá g ica . L a gen te se
g a m os que lu ego se d esp eñ a un buey. S u dueño, e c h ó a la calle. A llá e n la co s ta n e ra d e l ábrego,
en ton ces, recib e d e la M in a d a la ca n tid a d e n que a lta en la lom a c o r o n a d a p o r u n p o b re aldeorrio,
fu é ta sa d o, y se reserva la p ie l d e la bestia, que a rd ía u n a ca sa . N adie sabia d e quién era , n i h ubo
bien le ven d rá p a r a h a cerse a b a rca s y o tra s cosas q u ien lo preguntar® . P e ro m á s d e d iez caballos
d e m u ch o m enester. E n cu a n to a la ca rn e, si el r o m p ie ro n las cin ch a s, d e a p reta d os, e n la nieve
veterin a rio la d e c la ra b u en a p a ra e l con su m o, se q u e cu b ría lo s ca m in os y s e a rrim a b a a los b a r ­
rep a rte p o r ig u a l en tre to d o s los m iem b ros d e la d a le s p o r d o n d e b ra v o s jin e te s les h icie ro n saltar.
M in ad a, y co m o al riq u illo le d a verg ü en za tom a r P u eb los e n tero s su b ie ro n la d era a r r ib a ; y to d o s o l­
su p arte, se la d e ja a lo s d em á s n ecesita d os, El te ro o ca sa d o c o n p u n d on or se ju g ó la v id a d isp u ­
d in ero p a ra e l p a g o d e l sin iestro p roced e, n a tu ra l­ ta n d o al fu e g o b estia s y en seres, la h a cie n d a de
m ente, d e las c u o ta s que p a g a n lo s a socia d os, que u n a fa m ilia . E ra la ca s a d e un p o b re v iejo, cuyos
ja m ás tien en g a s to s d e a d m in istra ció n , p orqu e n o h ijo s se h a b la n id o a A m érica. Se p e rd ió entera,
h a y veed or que cobre. p orqu e a llí tod a s las casas tie n e n h e n a r y pajar
d en tro. Y o le vi a él, lu ego, p id ie n d o d e p u erta en
EL R IC O , A SO LA S.—L o s la b ra d ores d e m i tierra pu erta, c o n su s a lfo r ja s al h o m b ro e l p rim er día.
p o ca s veces tien en v a ca s d e lech e. Les resultan lu eg o en u n a yeg u a que le p resta ron . P ero n o pedia
caras, e n co m p a ra ció n c o n las o v e ja s y las cabras. p o r c a r id a d ; es decir, n o p e d ia lim o s n a ; p ed ia con
Q u ienes las tien en , son q u in ce o v ein te riqu illos, con fia n za , sin la m e n o r h u m illa ció n , sa b ien d o que
y los m u y p erilla n es h a n so lid o in s is tir e n que el la costu m b re era p e d ir la a y u d a d e su s vecinos.
C o n ce jo p a g u e lo s p a stores que n ecesita n para S a có sus d o s m il pesetas, e n tr e d in e ro , celem ines
e lla s ; las cuales, p o r n o ser g a n a d o d e bra ñ a , d e d e gran o, ch o riz o s, quesos y huevos. Y el valle, de
altura, n o pueden ir c o n la s b ravias al m on te. P ero h a cen d ería , le h izo o t r a ca sa e n e l so la r d e la a n te­
el C o n ce jo se la s h a ten id o tie s a s : «V a ca s d e ésas, rior. H u elga d e cir, m is q u eridos lectores proletarios,
quien la s ten g a que las cu id e .» Y , e n e fe c to , los que los ric a c h o s d e l valle y la gen te d e ca rrera que
riq u illos h a n te n id o que p a g a rse sus p a stores, En a llí h a b la n o se qu ed aron atrás, n i e n reven tar
m il d eta lles c o m o este se a d v ierte la ten a z p e r o p a ­ p o tr o s a l a cu d ir a l in c e n d io n i e n so co r re r a l ve­
cifica o p o sició n d e la m a y o ría p o b re a la p equ eña cin o luego. E ra u n a cue.stión d e h on or, a fu e r de
m in oría aco m o d a d a , que se v e en la n ecesid a d de s e r con su etu din aria.
p a g a r ca ros sus p riv ileg ios, y bien p o d ría ser pues­
t a en e l b re te d e p erd erlos o m a n te n e rlo s c o n p ér­ B A T ID A S .— De cu a n d o e n cu a n d o, u n a intensa
didas. Es c u e stió n d e in icia tiv a , d o n d e ten d rán n evad a re p e n tin a h a c ia p re ciso subir a l m on te en
ca m p o a b ierto lo s ob reros sen satos, em prendedores, bu sca d e lo s p a s to r e s ; a l m en os, d e los de altura,
que se vu elva n d e la fá b rica a su p u eb lo, p e ro sólo que se qu ed a b a n a llá c o n la s yegu adas y las vacas
si v u elven s in con sig n a s d e m itin , c o n g a n a s de d e brañ a. Se p a rtía d e l p u eb lo a toque d e ca m p a ­
tra b a ja r y b u en a d osis d e cautela. n a , y las h ile ra s d e la b rieg os, c o n su s obscu ras
a n g u a rin a s d e capu z, sus sog a s en la m an o, sus
C A S A D E L O S PO B RE S.— C u a n d o y o e ra ch aval, ab a rca s d e cu ero y sus « c a lc ito s » d e la n a h a sta la

Ayuntamiento de Madrid
CENIT

p a n torrilla , p a recía n g e n te de la E dad M edia, lo ­ p u eb lo, n o h a y m ozo q u e sea m o z o c o n ra n g o un


m a s arriba. M ás d e u n a vez fu e r o n b a ja d o s los ta n to oficia l h a s ta que e s m o z o d e cu ad rilla. La
p a stores e n an ga rilla s, m ed io m u ertos d e frío . Y cu a d rilla e s e l con v e n to , la co n g re g a ció n , la iglesia
v a ca s y yegu a s e ra n b a ja d a s d e m o d o m u y p ecu ­ en q u e se c o n s a g r a la m ocedad. L o s m ozos d e cu a ­
lia r : las h ilera s d e la b rieg os ten d ía n las anguari- d rilla ro n d a n sin p erca n ce n i tem or a lg u n o ; si c o r ­
n as sob re la nieve, y los a n im a les, sin p erd e r pie, te ja n , n ad ie se m ete e n su c o t o ; s i h a y r o n c a en
sin atrop ellarse, ta n en flla c o m o s i fu esen so ld a ­ las rom erías, tir a n d e e s ta ca d e ] m ism o la d o ; si
d o s cru z a n d o d esfiladeros, ib a n a v a n za n d o p o r aque­ una m oza d e su p u eb lo es requ erid a p o r u n galán
lla a lfo m b ra obscu ra, que Im pedía que se h u n ­ fo ra ste ro , éste tie n e que p a g a rles u n tribu to, una
dieran... m erien d a, y s i n o , n o se la llev a n i con la G u ard ia
O tras veces, las n ev a d a s en la S ierra d e l E scudo civil. S u g ra n d ía d e fie sta es el d e S a n ta Agueda,
ob lig a b a n a los lo b o s a b a ja r h a c ia m i tie r r a ; y la d e los p e ch o s en la b a n d eja . ¿Q u é m ejor p a tron a
en cu a n to h a cía n e stra g o e n lo s reb a ñ os s e les d a b a d el m o c e río ? S em an as a n tes p asan p id ie n d o p o r las
u n a batid a, e n la que p a rticip a b a to d o m i valle, y casas, c o n m u ch o son d e p a n deros y co p la s viejas.
e n oca sion es el d e M o n tija y e l d e M en a a l m ism o H a cen u n buen a p a ñ o d e p rov ision es, y e l dia de
tiem po. S e p a sa b a lista en u n d e sca m p a d o d e ca r­ S a n ta A gu eda in v ita n a las m oza s a una m eren ­
b on eo. y a m on te a d en tro, y se m u lta b a a quien n o d ola , e n la que su elen co m e r lo s h o rm ig o s d e las
asistiese, p orq u e «d e v ein te p ’a rrib a , h o m b re p or co lm e n a s ca ta d a s en m e d io pueblo.
ca sa ». E n p a sa r lista, d iv id ía se la g e n te en num e­ T erm in a ré re co rd a n d o que la g e n te m en u d a tam ­
rosas cu ad rilla s, que c o n g ra n jo lg o r io o je a b a n el bién tiene su d ia c o m u n a l: e l d e «A g u ila n d o»— los
h a y a l, la d era a d ela n te, a v a n za n d o siem p re en ala R eyes— . V an, m u y d e m a ñ a n a , lo s a rrapiezos con
h a c ia la lobera. Y a o s d iré qué es e sto , p e ro im a ­ m o co s y v illa n cico s d e p u e rta en p u erta , m u y tieso
g in a os a n te s lo que s o n m iles d e v oces e n u n h a y a l el r a b o d e la cam isa, que sa le p o r la cu le ra con
que, p or k ilóm e tro s y k ilóm etros, e n tre te je su r a ­ fre sc u r a d e ca rá m b a n o... T o d o s e m p ieza n p o r v isi­
m a je co m o u n p a lio d e brum a... ¡L os tr o n c o s tie m ­ tar a sus p a d rin o s y d e cirle s que a llí está n « p a ser­
b la n ! S e d ir ía que en m u d ecen los torren tes, pues v ir a D io s y a u s t é » ; p ero desp u és n o pierden
ve u n o ca er e l agua p o r la P eñ a d e A n g u lo , e n un pu erta, que e n u n a h a y h ig o s, e n o t r a nueces, en
s a lto d e 100 m etros p o r lo m en os, y n o la o y e en ésta pasas, e n ésa co b re s y e n tod a s y ca d a u n a la
el estru en d o d e la gen te. ¡Q u ien a llí n o e s p oeta , a fe ctu o sa re c e p c ió n d e la fa m ilia rid a d . A q u el dia,
es u n ped ru sco! en e fe c to , ca d a a ld e a p a rece una fa m ilia .
L a lob era e s un g r a n á n g u lo fo r m a d o p o r d o s p a ­
red es d e h a sta u n k iló m e tro d e lon g itu d , c o n una T O Q U E S DE ATE N C IO N .— Si u n rev olu cion a rlo
en tra d a d e m ed io k iló m e tro . L as p ared es, que son d e e s o s a m a ch a m a rtillo , que su elen ser u n os m a­
a lta s, tien en esp in os a rrib a , y en su p u n to d e c o n ­ ja d eros, fu ese a m i p u e b lo e l d ia d e la M inada,
ta c to h a y un p o r tillo , h e c h o adrede, c o n cistern a s cu a n d o to d o s lo s la b rieg os e n g a la n a n sus yu n tas y
o p ozos s e c o s d etrás d e él. T a le s p o z o s se cubren las lu cen c o n o rg u llo , e n cu a n to viera su reu nión
d e ra m a je e l d ia d e la ba tid a. L a e n tr a d a de la com u n a l, d e a p o y o m u tu o secu lar y espon tán eo,
lob era h a s id o ta la d a d e árboles, y se d o m in a desde a d v ertirla una c o s a : que q u ita rles los bueyes de
u n ce rro cerca n o. D e n tro , en la lobera, h a y ch oza s g o lp e y p o rra zo es cosa im p osib le, c o m o n o se h a g a
e n tre la m aleza, y en e lla s se a p o sta n lo s ca z a d o ­ c o n e jé rcito s. C a d a cu a l quiere su y u n ta , y h a y que
res p rov istos d e escop eta . T a le s p u e sto s d e espera d ejá rsela , siq u iera sea p a ra que la cu id en c o m o si
se su bastan e n C on cejo. fu e ra las n iñ a s d e su s o jo s. Si e n vez de rep a rtir
V olv a m os a los o je a d o re s, que a p re n d ie ro n en la la le ñ a p o r suertes, a p a rte s iguales, d e bu enas a
escuela co m u n a l d e lo s v ie jo s M o n te ro s d e E sp i­ p rim era s se d ecid iese q u e ca d a cu a l la tom ase de
n osa. B a ten e n a la la sierra , sin p ro n u n cia r la p a ­ u n m o n tó n , p ro b a b le m e n te se a ca b a rla a leñazos.
la b ra « lo b o » h asta v e r la fiera. C u a n d o la levan ta S i e n aqu ellas ald ea s s e e n tra e n s o n de guerra,
u n gru p o, é l, y s ó lo é l. g r it a : «¡L o b o , lo b o !» L os c o n in te n ció n d e m a ta r a l cu ra y a u n a d o ce n a de
dem ás, ca d a cu a d rilla a tra y e n d o a su v ecin a , co rre n rica ch o s, se a rm a rá u n a tre m o lin a d e m il diablos,
p o r e l h a y a l; y las p u o ta s d e l a la se v a n cerra n d o se se m b ra rá e l o d io a v oleo, se a rru in a rá lo que
h a cia la lob era co m o ra m a s d e co m p á s. E s u n a sim ­ a h o ra quede d e l v ie jo com u n a lism o. S i se va con
p le m a n io b ra d e ca z a y gu erra , p rim itiv a y bella, co n sig n a s d e P a r tid o o c o n son son etes d e S in d icato,
d e la que m u y p oca s v e ce s se e sca p a e l lo b o levan ­ p o co s los e n ten d erá n , p o r n o e n ten d erlos se asus­
ta d o. M e tid o éste en la lob era , la gen te, que e n tra ta r á n m u ch os d e ellos, y a p o c o que u n o se d escu i­
en ella sigu ién d ole, su e lta sus p e rro s tra s él, y los de, d a r á lu gar a que e l C o n c e jo se a o t r o cu a rtel de
ca za d ores a p osta d o s e m p le a n su s e scop eta s cu a n d o la G u a rd ia civ il. H ay q u e ir co n tie n to a lo s p u e­
se les p o n e a tiro. Si esca p a d e e llos, es fo r z a d o a blos, y n o ta n s ó lo a en señ a r, sin o ta m b ién á a p re n ­
sa lta r p o r e l p o rtillo , y en cu a n to lo h a ce ca e en der, q u e este m u n d o n o es co sa de a yer tarde, y en
los pozos, d on d e p erece, y a d e u n tiro, y a d e un él m a d ru ga n lo s la b ra n tin e s m u ch o m ás que los
h a ch a z o d e a lgú n b r a v o que se tira a a ju s ta r cu en ­ p ija ites, aunque éstos n o se l o crea n .
ta s co n él.
E M PA LM E Y AVANCES.— L o que h e' descrito,
L A IG U A L A Y O T R A S M IN U C IA S.—L o s d o s ve­ tuvo— p o r ser a n ta ñ ó n , p o p u la r y v ita lista —s u em o ­
terin a rios que h a y e n e l va lle, los d o s m éd icos, el ción , su poesía, c o m o la tien e u n a jo t a ca n ta d a a
b o tica rio y los m a estros de las p equ eñas aldeas coro. P ero n o h a y que v e rlo c o n a n tip a rra s estéti­
^ u e s i qu ieren ten erlos tien en que p a g a rlo s d e su cas n i a n te o jo s sen tim en ta les. H a y que v e rlo com o
b olsillo, p orqu e e l E sta d o n o les en v ía n in gu n o— un c o n ju n to d e rea lid a d es socia les, en g en d ra d as p or
son p a g a d os a iguala, y n o en d in e ro , sin o e n g ra ­ los a p u ros d el v i v i r ; co m o u n a serie d e fo rm a s ele­
no. E sto es cosa c o rrie n te e n m u ch os s itio s de m en ta les d e la p ro sa ica y tr a b a jo sa ex isten cia . Y
E spaña, y p o r e so m ism o es d e m a y or im p o rta n cia . con vien e, adem ás, teh er e n cu e n ta que tod o aquello
P ero h a y m ás costu m b res com u n a lista s. E n cada n a ció n o sola m en te sin in te rv e n ció n d e S in d icatos

Ayuntamiento de Madrid
10 CENIT

ob re ros n i d e P a rtid o s p o lítico s, sin o ta m b ién a n tes c im ie n to s d e l m añ an a, d e ir a lza n d o el e d ificio a


que ésto s y que to d a suerte d e teoría s p olítica s, a c a l y ca n to, c o n su dores y sonrisas.
las que siem pre— si e lla s v a len m ás que su eñ os— se O tra cosa , y van t r e s ; en m i op in ió n , n o se p u e­
a n ticip a n h e ch o s y rea lid a d es socia les. E l v ie jo co- d e llegar a l com u n ism o lib e rta rio e n n u estro país
m u n a lism o es o fu é e l p a ra p e to d e la m iseria fre n te sin llen a r an tes, h a sta h a ce r lo rebosar, e l m olde
a la m u erte, y ja m á s p o d rá ser e l b a lc ó n d e la com u n alista. C om p leta n d o lo v ie jo in icia rem os lo
a b u n d a n cia . S i b a stó en la E dad M e d ia , n o b a sta ­ nuevo. Y p a r a co m p le ta r lo v ie jo , p reciso es re c a ­
ría e n la a ctu a lid a d , p orqu e su s au tá rq u lca s lim i­ bar— n o en n om b re d e la re v o lu ción , s in o d e la ju s­
ta cion es im p e d iría n e l a m p lio Juego que recla m a n tic ia ; n o e n n o m b re d e la R e p ú b lica o d e la A n a r­
las fu erza s e co n ó m ic a s crea d ora s d e la g ra n riqu e­ q u ía, sin o d e l P ueblo y d e su v ld a — la au ton om ía
za que n ecesita m os. N o d eb em os v o lv e r a la vieja re g io n a l y co n ce jil, que h a d e ten er p o r in d isp en ­
com u n a p a ra e sta rn o s en e lla y a ld ea n iza r la vida, sa b le base la verd a d era d e sa m o rtiz a ció n d e tierras
y m u ch o m en o s se h a d e h a c e r e so en n o m b re de d en tro d e lo s m u n icipios. L os bien es com u n ales de
d o ctrin a s d e a v a n ce y de ava n za da , co m o la co m u ­ que éstos fu e r o n ro b a d o s e l p a sa d o siglo, h an de
n ista lib ertaria . L o que hay que h a ce r es e n tro n ca r v olv er a e llo s, y ta m b ién u n a g r a n p a rte d e los
el p a sa d o com u n a lista c o n el p resen te sin d ica lista la tifu n d ios en cla v a d o s e n su térm in o. E sto, im pres­
p a ra cre a r e l m a ñ a n a com u n ista lib erta rio. cin d ible en tre s cu a rta s d el p a ís p a ra que el pu e­
P ero algu n as a d v erten cia s h e d e h a ce r. L a p ri­ b lo vuelva a p on erse d e pie, d a rla a l tra ste con
m era es é s ta : h a y que d esca rg a rse d e en v id ia s y u n a c a la m id a d ; la d e « la tie rra sin h o m b res y los
od ios, p a ra ca rg a rse d e in icia tiv a y generosidad. h om bres sin tie rra », m a d re d e n u estra m iseria. Eso
D esde los tiem p os d e M a rx y d e B a k u n in , la lucha aca b a rla c o n la e x iste n cia d e jo rn a le ro s agrícolas,
rev olu cion a ria d e l p r o le ta ria d o se h a v e n id o a ju s­ siem pre p en dien tes d e jo rn a le s d e h a m b r e ; y cu a n ­
ta n d o a u n fu n e s to e rro r d e in te rp re ta ció n h is tó ­ d o n o h a y a jo rn a le ro s e n lo s pueblos, cu a n d o sean
r i c a : e l d e la e lim in a ció n d e la tesis p o r la a n tí­ redim idos p o r los bien es d e C o n ce jo , se vendrá
tesis p a ra crea r u n a sín tesis su p e rio r a e n tr a m b a s ; a b a jo p o r s i s o lo e l a n d a m ia je d e l ca ciq u ism o, de
e l d e la lu ch a d e clases lle v a d a al ú ltim o e x trem o, la usura, d e la e x p lo ta c ió n y la in cu ltu ra ru ral, que
d e a n iq u ila ció n d e la bu rguesía p or e l proletariad o. tiene a E :^ a ñ a m ás p resa que sus G obiern os.
E so es u n a co p la n egad a p o r la H is to ria d e todos
los tiem pos. Las clases, n i se a n iq u ila n unas a o tra s A PU N TE DE P E R S P E C T IV A S .—Ese p a so h acia
n i con v ien e que lo h a g a n . T a m p o c o se h a d a d o ja ­ a d ela n te cu en ta , d e a n tem a n o, c o n el a p la u so y aun
m ás e l ca so d e que un rég im en s o c ia l d esp la ce a e l a n h e lo d e ca si to d o s los esp añ oles, sin excluir
o tr o d e la n o ch e a la m a ñ a n a . R egím en es y clases, — p o r e je m p lo — a lo s ca p ita lis ta s ca ta la n es y v a s­
se tr a n s fo r m a n ; las sociedades ca m b ia n d e tip o— y. cos, que, d ig a n lo q u e qu ieran , n ecesita n p or su
e n c ie rto grado, d e n atu raleza— , c o m o se va tra n s­ p r o p ia con v en ien cia un p a ís r ico , econ óm ica m en te
fo rm a n d o e l cu erp o h u m a n o en e l p ro ce so celu lar red im id o, p a ra h a lla r e n él u n m e rca d o próspero.
d e su existen cia . S e h a p u esto e x ce s iv a a te n ció n en L o s vascos, que a h o r a se m u estra n p eligrosam en te
e l p arto, e n e l q u eb ra n to in sta n tá n e o d e l cascarón , sep aratistas, se d esvivirán m a ñ a n a p or in d u stria li­
y d e m a sia d o p o ca e n lo que d a lu g a r a e ll o ; la p ro ­ z a r C astilla y ten d er vías fe rro v ia ria s p o r e l pais
lo n g a d a gesta ción . N o Rabrá n u eva socied a d m ien ­ si éste, v o lv ie n d o a la s v ieja s a u to n o m ía s y a los
tras n o ex ista e n em b rión d e n tr o d e la y a existente, bien es com u n ales, d a señ a les d e vid a y d e esperan ­
E l socialism o d e m a ñ a n a h a d e g e rm in a r e n la za. L o m ism o h a rá n los ca ta la n e s, que aplicarán
tierra s o cia l d e h o y . Y e s a g e rm in a ció n se h a ce su in icia tiv a y su c a p ita l a l d e sa rro llo econ óm ico
im p osib le si re v olv em os la tierra d e co n tin u o . La d e las zon as pobres. Y esas o b ra s h a r á n pen sar a
o p o sició n en tre clases, llev a d a a e x tre m o s d e gu e­ los portugueses...
rra , fru s tra to d a p o sib ilid a d d e p ro g re s o y reden ­ F in a lm e n te , veam os e l a su n to en p eq u eñ o y en
ción . E n la v id a h a y lu ch a, p ero n o debe h aber gra n d e. P a ra v e rlo e n pequ eño, v o lv a m o s a m i pue­
g u e rra ; ésta co m p lic a las cu estion es y s ó lo re p o rta b lo, P ro p o rcio n a d le un ta b la r d e d o scie n ta s fan egas
m u erte. N o h a y q u e ce ja r a n te e l e n e m ig o d e la j ^ - d e sem bradu ra, cu ltiv a d o p o r la v ie ja h a cen d ería
ticia, p e ro ta m p o co h ay que in cita rle , c o n n uestra c o n c e jil o b ien p o r los a ctu a les jo r n a le r o s sin tierra
p ro p ia actitu d , a d e fe n d e r su p ro p ia vida a l par o a rren d a dores d e la a jen a . Q u e e sto s ú ltim os, por
que su s p riv ileg ios, p orqu e e n to n ce s b ie n p o d r á re ­ ejem p lo, se la arrien d en a l C o n ce jo y la la b ren en
su ltarn os in ven cible. régim en co le ctiv o . L o que ta l tie rra p rod u zca, m ien ­
O tra c o s a : n o h a y que a m a g a r c o n las arm as, tra s n o fa lte n in icia tiv as—q u e a lg u n os o b re ro s de
p ero ta m p o c o c o n las p alabras, c o m o h a cia e l en a n o la ciudad, v u e lto s a l ca m p o , p o d ría n Ir a p o rta n d o — ,
d e la ven ta. H ablem os m e n o s d e re v o lu ció n y h a g a ­ n o s ó lo p erm itirla d a r c o g o ta z o a la m iseria m ás
m os a lg o m ás d e ella. N o les p o n g a m o s grandes visible, s in o ta m b ién a m p lia r, m u ltip lica r, los serv i­
n om bres a las co sa s, p a ra que n a d ie se esp a n te de c io s c o m u n a le s ; d e d e sfo n d e d e tierra s bravas, de
ellas.. Si d ecís e n m i p u eb lo que h a y que h a c e r un sieg a y trilla , de a serrería y de fra g u a , d e e le ctri­
ca m in o d e m a n e ra com u n ista , co n ta ré is c o n p oca fica ción . d e en señ a n za , etc. D ad les m edios a los
gen te p a ra h a c e r lo co m o se h a n v e n id o h a cie n d o pueblos, d a d les h e rra m ie n ta s d e con stru cción , y en
los d e m á s : c o n lo s pies, a n d a n d o , o b ie n p o r h a ce n ­ p o co s a ñ os h a rá n una E spaña rica , h erm osa, esp e­
dería. N o presen tem os g ra n d es p ro b le m a s teóricos, ra n za d a y audaz. P ero siem pre, siem pre, h a y que
cuyos térm in os, d e jio m b r e s u n p o c o e x tr a ñ o s, e m ­ em pezar p o r a b a jo y e n p eq u eñ o. C élu la á célula
b rolla n cu a lq u ier m a g ín ; d em os p equ eñas s o lu cio ­ se ren ueva y crece e l cuerpo.
nes p rá ctica s. M en os h a b la r d e re v o lu ció n , y más V eam os la co sa e n g ra n d e. D u ra n te la E dad M e­
h acer ta l o cu a l cosa e n tre to d o s, sin p e d ir p erm iso d ia , los g rem ios d e m en estrales, d e n tr o d e cada
a n a d ie n i esp era r que lleguen lo s d irig e n te s o el ciudad, e r a n resp on sables d e su la b or a l A yu n ta ­
d ia d el Jaleo. L os ja leos n a d a crea n , e x c e p to o d io s m ien to. P o n e d a h ora , e n lu g a r d e la ciu dad, la n a ­
y ruinas. Se tra ta d e tra b a ja r, d e ir e c h a n d o los ció n en tera, y en vez d e los grem ios, los S in d icatos

Ayuntamiento de Madrid
C E N I T 11

unidos, las F ed era cion es d e In d u stria . ¿Q u é p o n ­ é sto s y a aqu éllas b ien ca p a ces d e va lerse p o r si
d rem os en lu gar d e l A y u n ta m ie n to ? N o e l E stado m ism o s; e in te g ra ció n e c o n ó m ic a m ed ia n te la s Fe­
h e c h o y d erech o, sin o a lg o sem eja n te a las v iejas d e ra cio n e s d e In d u stria , que n o h a n de re ca b a r la
C o r t e s : u n a A sam blea n a c io n a l d e rep resen ta n tes a b so rció n p le n a e in m e d ia ta de to d o s n u estros re­
d e C on cejos o co m a rca s—d e reg io n e s a u tón om a s, si cu rsos, sin o que h a n d e ir g a n a n d o los existentes
queréis— , cu y o s m ie m b ro s n o sean d ip u ta d o s p er­ y cre a n d o o tr o s n u ev os p o r su p r o p ia la b or, m e­
m an en tes, em p e cin a d o s e n le g isla r s o b re to d o lo d ia n te u n a c r e cie n te s a tis fa c c ió n d e las necesidades
h a b id o y p o r h aber, s in o d eleg a d os circu n s ta n cia ­ n a cion a les, u n a in cesa n te a p o rta ció n d e in iciativ as
les. c o n u n a m isión d e q u in ce d ía s o u n m es, que salu d ables, u n a in te n sa y p ro g re siv a e d u ca ció n de
ex a m in en y ap ru eben los presu p u estos o p la n es d e to d a E spañ a e n e l tr a b a jo red en tor. P ero p a ra eso,
tra b a jo— b a sa d o s e n n ecesid a d es p ú b lica s y m edios p a ra ir a llá , m en ester es ca m b ia r d e vía. L a d e la
de. p ro d u cció n —y e x ija n cu en ta s d e la la b or d el rev olu ción a la v ie ja u sa n za h a d a d o lu gar a p eli­
e je r c ic io precedente. g ro so s d e sca rrila m ie n to s y n o s e s tá resu lta n d o una
E n d e fin itiv a ; d e sce n tra liz a ció n « p o lític a » m e­ vía m u erta.
d ia n te la co n ce s ió n d e a u to n o m ía a las reglon es y,
d e n tro de ellas, a to d o s los m u n icip io s, h a c ie n d o a J. G A R C IA PRADAS

Ayuntamiento de Madrid
CONFESIONES

ARTISTAS "SIN TIEMPO"


Y CREACIONES "SIN HISTORIA
esp íritu le d eb e las e m o cio n e s v iv a s en Que to bañ ó
A ex p o sició n d e u n a s c u a n ta s o b ra s d e ta n ta s veces. N ada d ic e a n u estra s e n s ib iliA ^ n
P ica sso d ió lu gar ú ltim a m en te a d e­ a n u estra m en te e l P ica sso d e h oy.
b a tes tem pestuosos. Le fa ltó a la d a d d e in d ica rn os, s í pu eden , a qué se debe un
a p re cia ció n a q u ella u n a n im id a d que
ca m b io ta n b ru sco y ta n c o m p le to .» T,„Pde
el in q u ietan te a rtista , o b je t o de ¿In tru sism o ? D e n in g u n a m a n era . N o to p n w e
ru id osa s e x a lta c io n e s en nuestro b i l l a r d e in tru sos. S i la cu e stió n j n e e s ta sobre
tiem p o, p or lo que fu e re , log ra casi pi fa o e te e n tr o n c a r a c o n las m a te m á tica s, p or
siem p re en to d a s partes. Ije m p to . ca b ria h a ce rlo El « s e n tim ^ n to » n o ayuda
¿E s u n b ien ? ¿E s u n m a l? G u a rd é­ ft ex n lica r o co m p ren d e r u n teorem a. Es
m o n o s d e h ip o te c a r a la ligera. N i e n a ^ y o de ^ r o V n a rto n o o fre ce d u d a que e l s e n t ^ ayitóa a
n uestras p erson a les o p in ion es d e A m o s co m p ren d er, d e ig u a l m o d o que, recip roca m en te,
un h ech o. U n h e c h o en cu yo ju stip re cio se co m p re n sió n a y u d a a sen tir. „^r.fnTií« Es
tam bién , co m o e s n a tu ra l, lo s ¡n o d o s d e E s n e g a tiv o im p o n e r s ile n c io a los prraanos, ü-s
tras u n os lo ce le b ra n , o tr o s lo u n d e sig n io reñ id o c o n la ju s ticia . Y es o lv id a r que
to rn e o s n o p re v a le ce jam as— a ío r tu n a d a m e n to — roio-ntrkR n riio a n h o y a lto s sitia le s en e l te m p lo oe
S a m e n im p ro v isa d o d e la s ¡^ a y ° r i^ ^ L ^ e ^ c i - M in erv a o c u p a ro n o tr o r a d u ras, in có m o d a s ^e.” qu e-
c io s d e m o crá tico s n o ca b e n e n e l ^ d e ú S a fila. ¿E s que la c ircu n s a ^ i a ^
v a loriza cion es a rtística s. Ni caben h abérseles co n c e d id o p a b e lló n n o 'e s p e rm itió a v a n ­
con sen so g en e ra l tiene un v a lo r su b sta n tiv o c u ^ za r a celerá n d ose d e ese m o d o e l ritm o d e su m ar
d o resu lta d e u n d eb a te a m p lio, p ro fu n d o y du- c h a h a cia n u ev a s con q u ista s? ¿E s que
e n ca d a é p o c a que a lg u ien te n g a 'a a u d a c i ^ ^ s a
‘■ ^ ''P ie m p r e fe cu n d a ico n o cla s tia c o m i e n z a ,^ o r a a u d a cia d efin id a a h o r a co m o «sig n o
a d ar fe d e vid a. Y esta b lece u n h it o m u y im p o r ­ c ia » —d e e x p on erse a ser c a ta lo g a d o e n tre “a
ta n te y a que a cu sa a fa n es irre fre n a b le s d e b a ro s? ¿E xiste a lg ú n d o c to qu e. a n tes d e serlo, n o
I f c o J i s t e ^ a d e l suelo h a y a co rrid o ese p e lig ro ?
destales. N o se n ecesita m a s p a r a j ® hp
ra d o o corrie n te — aqu ello que fu é «ta b ú » d e je de

^ ^ P e rd e ría m o s d e vista que n a d a a q u ila ta ta n to


M AS ALLA DE LOS COTOS
los gran d es va lores— y e llo en t ^ a s ^as esfera s del CERRADOS Y DE LA FE CIEGA
p rog reso h u m a n o— c o m o la s m ás a trev id a s irrev e­
ren cias? N o se tr a t a d e d iscu tir a sp ectos
e l c o lo r n i e n la lin ca . Se t r a t a d e h a c e r
que e l sim b olism o d e las figu ra s d e P ica s so es i m ^
DESACUERDO ENTRE DOS "MODOS" n e tra b le p a ra e l n o v e n ta y n u eve p o r c ie n to de
K b res Y estim a m os, e n n u estra P rofan id ad
L a in terv e n ció n d e los p ro fa n o s e n d e t e r m in a d a — a ca so p o r u n e x ce siv o a p eg o a 1m
cu estion es, sobre to d o cu a n d o se a tra v iesa n sin h o y in a ltera d a s d e in te rp re ta r y d e m a rca r lo que
eu fem ism os n i térm in os m e d io s e n la c o m e n t e , Qp «sa b e» y lo que se «cree»— , q u e n a d a es ta n sus
tu vo siem p re la v irtu d d e m a lh u m o ra r a los < ^ - cep tib le d e e x tra v ia rn o s co m o e r ig ir ®
tos. ¿S erá n tra su n to d e e se m a lh u m o r la a b stra cció n . ¿D ón d e y p o r qué m ed io « " o o n t r a r
la zos que c o n re la ció n a l ca so que n os e l h ilo d e A ria d n a ? ¿C ó m o sa b er si n o s en ca m in a
p ^ i g a M a rin e llo a la c ritic a ? Es ¡¡¡«V
«C u a n d o e l in tru so r e co n o ce su “ N osotrS^no ‘ ’te n e m ^ 'tris d ic x ió n P ara f
_ ^ i c e — ap ela p o r lo co m ú n a d o s s a lid a s , o su ca te g ó rica m e n te n i p a ra n e g a r d e u n a ^ ^ f e v e - 4 n
a l ’m u S o d e los e n te n d im ie n to s m ila g r o s ^ , tunda. P ero la ten em os p a r a p on er d e r e ^ v e - ^ n
o ju stifica rs e p o r v ia d el en tu siasm o. C a ^ nuesfrt) a fá n de c l a r i d a d e s - ^ u e l l M du<jas que.
la alu sión a ca p a cid a d es in tu itiv a s que I f a h ° " * " segú n G u ya u , co n stitu y e n la d ig n id a d ^ 1 E«nsa
ca m in o a l e n te n d im ie n to y a v e c e s ^ n en lo j u ^ a
m ien to, Y h a s ta lo r e p u t a r ^
D esde lu ego, n o siem pre la m o rd a cid a d e s co m m ien tra s e l a p la u so se p ro d ig a
p a ñ era in sep a ra b le del ra zo n a m ie n to que w n v e M e . d e sco n fia n za en e l v a lo r r a ig a l de
Y en esto ca so , m en os q u e n u n ca . queda, tem ien d o d esp ia d a d a s ex co m u n io n e s t o expresa
m ás c la r o y m á s re cto q u e los señ a la d os, o t r o ca
quedam ente. Y n o b a sta p a ra b orra r
S f n o Y op ta m o s p o r él sin titu beos. « S e ñ o r a : d m - e l «m a g iste r d ix it». N o b a sta n las sen ten cias m ap e
S r o s « p r e n d i m o s al P ica sso d e ayer. N u estro
Ayuntamiento de Madrid
CENIT 13

lables. La íe sin base y el so m e tim ie n to in co n d i­ to s» p ica ssia n os? ¿Q u ién lo g ra e n co n tra rlo ? ¿C on ­
cio n a l corresp o n d e n a e ta p a s p retérita s y rep re­ cib e a lgu ien q u e n o d e je la m e n o r h u e lla e l trá n sito
se n ta n la m en o s p erd on a b le d e las h erejías. de una a o tra fo r m a ? ¿Q u é v a le u n » v isión esti­
E xtién d ase en bu ena h o ra el ce rtifica d o d e n ues­ m a tiv a fa lta d e l ú n ioo p u n to d e a p o y o c a p a z d e
tr o p rim itiv ism o. P ero d é je se n o s e l p e q u e ñ o org u llo in fu n d irle m ed u la?
de pen sar que en lo p r im itiv o está la ra iz d e tod os T o d o s los p ro g re so s im p lica n la n e g a ció n d e i pun­
los p ro d ig io s a que es ca p a z d e elev a rse e l h om b re to d e p a rtid a . Y el a rte n o p u ede esca p a r a esa
e n n u estra época. Es la ú n ica co m p e n s a ció n a que regla. P ero d e e se p u n to queda siem pre, m á s o m e­
a sp ira la m od estia rebeld e d e q u ien es n ieg a n su n os viva, to m a n d o cu alqu ier fo r m a , una som bra
a p la u so a lo que n o com p re n d e n , y n o q u ieren pros- Si ésta d e sa p a re ce ta m b ién , e l h o m b re n a v eg a des­
íern a rse. reveren tes, p orqu e o tr o s se p rostern en . de en ton ces sin b rú ju la . L e fa lt a e l «p o in t de re-
D éjesen os repetir, co m o u n e co , a q u ello que e s ya p a ire ». Y n o p u ede h a c e r e l c á lc u lo d e su s avances.
ta n v i e j o : «P eg a cu a n to qu ieras, p ero a tien d e.» Ni tiene m ed io d e a d v e rtir si retrocede.
C o n v e n d ría p o n e r e n c la ro qué es e l a rq u etip o en
estética . C o n v e n d ría sa b er si ex isten reglas p a ra el
FUNDAMENTO DE LA DUDA sim b olism o. Y d eb iera e x a m in a rse c o n ca u tela si
ca d a u n o d e los ele m e n to s d e u n a co m p o sició n
Ig n o ra m o s sí se puede h a b la r d e un cu bism o a r tís tic a s u fr e n o ta b le s a lte ra cio n e s a l y u x ta p o n e r­
h ip e rb ó lico c o n r ela ció n a P ica sso. N o sa b em os si se a o tro s —c o n s e rv a n d o , s in em b a rg o , v estigios d e
ca b e afirm a r que n os e n c o n tr a m o s a n te u n g en io lo q u e e x p re sa a isla d o — , o se tra n s fo rm a p o r co m ­
que ta rd a rá sig los to d a v ía e n ser com p ren d id o. N o pleto, a lca n z a n d o sig n ifica cio n e s d ia m etra lm en te
fa lta qu ien lo asegure. P ero estim a m o s que asegu­ op u esta s a la s que a n te s ten ia. Es e l m ed io m ás
ra n d o ta l co s a se le p re sta a l a rte d e P ica sso un se g u ro d e d e sp e ja r la in có g n ita picassian a.
fla co se rv icio, Y e llo p o r d o s ra zon es igu alm en te E l v a lo r d e la o b ra d e u n a rtis ta se fu n d a en el
p o d e ro s a s ; la p rim era, p orqu e en esa m ism a a n ti­ r e co n o cim ie n to que d e él h a g a n quienes h a n p od i­
c ip a ció n d e siglos—que es p re ciso d e stin a r a l ca ta ­ d o , siqu iera e n p a rte, sen tirla y com p ren d erla . Si
l e j o d e la s h ip ó te sis sin fu n d a m e n to — ra d ica ría la la v ib ra ció n d e d o n d e a rra n ca el resorte em o tiv o
p ru eb a term in a n te d e que n o está se g u ro d e si n o lleg a a n a d ie — o lleg a tan s ó lo a m uy con ta d a s
m ism o, p o r fu n d a rse ta n s ó lo e n lo in t u it iv o ; la p erson a s se le cta s— , n o se puede a tribu ir seriam en ­
segu nda, p orq u e su a rte, p o r lo m istno que h a de te ca rá cte r g e n ia l a la o b ra . L as co n sa g ra cion es n o
p erm a n ecer in co m p re n d id o du ran te ta n la r g o p e­ p u eden basarse e n sim p les supuestos, n i h a n d e ser
riod o, d is ta m u ch o d e cu m p lir la m isió n ed u ca tiva sosten ida s p o r la fe, p o r e l a fe cto p erson al, p or el
y m ora liza d ora que su p r o p ia n a tu ra le za a sig n a a c a p r ic h o o p o r una n o p ro b a d a suficiencia.
las m a n ifesta cio n e s artísticas.
¿D u ro n u estro le n g u a je ? N o. L o d u ro— y lo a g re ­
s iv o —con siste en p ro p o n e rse c o r ta r e l nudo— que QUE SE NOS AYUDE A VER CLARO
n o es lo m ism o que d e sh a ce rlo — e ch á n d oles e n cara
a los p rofa n o s su in su ficien cia . ¿C ó m o e x p l i c á i s N a d a a firm a n n u estra s pala b ra s. N ada n iegan
que sepan ta n to d e a q u ello que ca si t o d o e l m undo R e fle ja n n u estra s du das. S on la c o n fe sió n p aladina
ig n ora ? ¿C óm a h a n lo g ra d o e sta b le ce r que se tra ta de n u estra in ca p a cid a d .
d e u n s a lt o d e siglos, d e u n a re v e la c ió n sensaem - L o s m on stru os, los ca b a lletes, las fig u ra s tru n ca ­
n al y n o d e una fo rm id a b le h ip érb ole, c o n sen tido das que a m o n to n a P ica sso en sus cu a d ros, n o s des­
o sin él, d eterm in a d a p or lo s a n to jo s d e u n im p re­ o r ie n ta n e n té rm in o s a b solu tos. N os d e ja n la sen­
sion ism o que ig u a l puede se r m a ra v illo so que en ­ s a c ió n d e u n a ca p rich o s a m esa revu elta. L e h ablan
fe rm iz o ? N o h a y q u ie n cu id e d e e x p lic a r lo m ás o a n u estra p ro fa n id a d d e ló m u d o y d e lo a rb itra ­
m en os sa tisfa cto ria m e n te . Y n o s o tr o s h e m o s de rio . N os sucede e x a cta m e n te lo m ism o que co n las
o p ta r e n tre dos c a m in o s : o cre e r b a jo p a la b ra , o escob a s, los au ricu lares, la r o p a ten d id a a l sol, los
e x p o n e rn o s a se r c a ta lo g a d o s e n tr e lo s bárbartw g a to s ju n to a u n lib r o y la g u ita rra co lg a n d o de
P ero n o im p orta . ¡L e g u sta ta n to a l p en sa m ien to u n p u n to m o n u m e n ta l d e in terrog a ción , que ta n to
v ola r sin tra b a s y su bstraerse a to d o lin a je de cu a ­ p ro d ig a n C o cte a u y D a lí, y que d e ig u a l m o d o p u e­
d e n ex p resa r u n p a isa je p rim a v e ra l que una tem ­
driculas!...
P or lo dem ás, ¿q u ién n o s g a ra n tiz a que ese p re­ p e sta d e n e l A tlá n tic o . ¿N o seria im p erd on able p e ­
ten d id o saber n o o cu lta u n a in co m p re n s ió n de! tu la n cia fin g ir que lo e n ten d em os? La c on tem p la ­
m ism o tip o que la n uestra? c ió n m á s p e rtin a z resu lta in ú til. N i luces, n i sa cu ­
did a s. Y h em os d e co n so la rn o s p en sa n d o que a E di-
p o a n te la esfin g e le su ced ía lo m ism o que a n o s­
LO COMUN A TODOS LAS FORMAS o tr o s a n te e l se cre to im p en etra b le de las ob ra s de
P icasso, d e su d o c tr in a e sté tica y d e su técn ica. ¿A
DE LA CULTURA qué im p u lsos o b ed ece su a ctu a l m o m e n to ? ¿S ig n i­
fica rá el p r o p ó s ito d e v o la r e n fra g m e n to s to d o lo
Q ue su ced a en a rte lo m ism o que e n e l d e sa rro llo que sea su scep tib le d e p o n e rle top es a la co n ce p ­
d e una teoría cualquiera, y q u e los e le m e n to s p lá s ti­ ció n ? P erfecta m en te. N o h a y au dacia que p o n g a
cos que P ica sso u tiliza sea n «co n se cu e n cia d e algo», tem b lores en n u estro esp íritu . P or ella s ad m iram os
c o m o se afirm a , lo a d m itim o s sin reservas. L o rep u ­ ta n to a José C lem en te O ro z co c o m o p o r su arte.
ta m os in discu tible. P ero, v o lv ie n d o a l p u n to de p a r­ « N o im p o rta n las eq u iv o ca cio n e s n i las ex a g e ra ­
tida. h em os de p r e g u n ta r n o s ; ¿C on secu en cia de cion es— a firm a c o n g a lla rd ía — . L o que vale es el
qué? P orqu e a q u e llo que m á s im p o r ta es el a n te ­ v a lo r de p e n sa r en a lta voz, d e cir las cosa s tal
ced en te d e su m o d o actu al. Y se p ierd e en la este­ c o m o se las sien te e n e l m o m e n to d e d ecirla s. Ser
rilid a d n u estro e sfu e rz o p or d a r con él. ¿D ón d e está lo su ficien tem en te tem era rio p a ra p ro cla m a r lo que
el p u n to de in tersección en tre los d o s «m om en ­ uno cree que es la v erd a d sin im p o rta rle la s c o n ­

Ayuntamiento de Madrid
14 CENIT

secuencias, ca ig a q u ien cayere. Si im o fu e ra a ser co lo ca d o , b a jo n in g ú n p re te x to , a l m a rg en del


ra r a ten er la v e r ó a d absolu ta en la m a n o, o seria tie m p o y d e l esp a cio.
un n e cio o se v o lv e ría m u do p a ra siem pre. E l m u n ­ P o r o t r a p a rte, si e n su s c o m p o sicio n e s sobre el
pasad o— p resen te e te rn o fu e ra d e l e s p a cio y d el
d o se d e te n d ría e n su m a rch a .»
A si. U n a rte s in fr o n te ra s y que n o se ah ogue tiem p o— u tiliza a q u ellos ele m e n to s d e s ig lo s veni-
en e l p roceloso m a r d e los co n v e n cio n a lism o s. Es d e ro s que n a d ie m ás due é l p resien te e in terp reta
el ú n ico m o d o d e cre a r v a lo re s p o sitiv o s, a c o n d i­ en n u estra ép oca , o ro m p ie n d o e n térm in os ca te ­
c ió n d e q u e en la fo r m a p lá s tica d e c a d a a tre v i­ g ó r ic o s c o n aqu ellas n o rm a s s in las cu ales n o c o n ­
m ien to d e je e l a r tis ta u n resq u icio p o r d ^ e se sigu en orie n ta rse n i lo s d o c to s n i los profan os,
llegue a in te rp re ta r la ob ra sin n ecesid a d d e ró tu ­ ca m b ia la e x p resión d e l len g u a je a rtístico — que to ­
lo s a c la r a to r io s ; «E sto, que p arece u n a v ie ja re co ­ d o s in te rp re ta m o s e n m a y or o m e n o r g r ^ o — para
g ien d o leñ a, es u n m o lin o d e v ien to. E sto, que p a ­ tra d u cir a q u e llo que n ad ie e s tá e n c o n d icion es de
rece e l bosque d e O ia p u lte p e c , es e l V esu b io en co m p ren d er, será e n to n ce s d e e x tra o rd in a ria co m ­
p lejid a d e l ju s tip re cio d e su o b ra , p u esto que a ese
S p reciso e v ita r que e l ca so d e lo s esquim ales ju stip re cio se llega m e d ia n te co m p a ra cio n e s su ce­
que tra s h a b er co n te m p la d o la rg o r a to la im agen sivas y que P ica sso n o p o d ría ser co m p a ra d o m as
d e u n ca b a llo , le p reg u n ta b a n a E lias R e clu s «si que co n s ig o m ism o. P or o tr a p a rte , e llo seria com o
a q u ello era L on d re s», s e -r e p ita e n tre n osotros. p in ta r h o y e l re tra to d e a lg u ie n que v iv ió ^ el
T a l a d m o n ició n es vá lid a p a ra a lg u n o s artistas. sig lo X I V . sin m ás a n teced en tes que los descim ier;
N o p a ra lo s c r ític o s «d isco n fo rm e s». to s e n su á r b o l g en ea lóg ico, o e l d e q u ien tardara
tod a v ía u n m ile n io en n a cer. ¿C reería m os a l artista
al g a ra n tiza rn os e l p a re cid o e n am b os casos?
EN LOS DOMINIOS
DE LA HIPERBOLE
L o a n cestra l se m ezcla e n las o b ra s d e P ica sso Se h a d ic h o que e l e stilo e s e l h om b re. ¿C óm o
co n vislu m bres d e u n fu tu r o to d a v ía m u y lejano. d efin ir a P ica sso p or su e s tilo ? ¿C uál e s ? E l estilo
L o ce rtifica n to d o s sus ad m iradores. «E s ta n ta su r e fle ja e l p e n sa r y e l sen tir d e la p e r s o n a lid ^ . Y
fu e rza y vu ela ta n alto— segú n M a rm ello — , que la p erson a lid a d n o lleg a a e x p e rim e n ta r jam as
crea m ien tras bu sca , sin que la búsqueda le e s t o r f aun v a ria n d o a veces m u ch o e n su s a sp ectos «p a r­
p ara seg u ir cre a n d o .» A dem ás, su q u ilate-rey cia le s »— m u ta cion es que en su c o n ju n to la torn en
b a en ser «u n cre a d o r sin h isto ria , sin asidero, in cog n oscib le. B e rd ia e ff h a d i c h o : «L a p e rson a su ­
h u id izo d e l c a s ille ro y la in te r p r e ta c ió n ». A rtista p on e el c a m b io , la in n o v a ció n crea d ora , p e ro en el
sin tiem p o. P e ro surge en e l a c to u n a d u d a . S i está ca m b io n o puede tra icio n a rse a si m ism a, porque
fu era d e l «tie m p o », ¿ c ó m o h a re m o s p a ra situarle la esen cia d e lo p e rso n a l c o n siste e n u n ir e l ca m ­
en e l « e s p a c io » d e u n a co n ste la ció n p lá s tica ? ¿C on b io y la in n o v a ció n c o n la fid elid a d a la p rop ia
a rreg lo a qué d im en sion es? N o es c o s a de d eten er­ n atu raleza (la p erson a lid a d ) y la co n se rv a ción de
se a n te pequeños obstácu los. S eg u irem os aplau d ién ­ la id e n tid a d .» ^ , ..
d o le y ad m irá n d ole, p o r m u ch o que n o s e s c a f la ¿Q u é v ín cu lo s ex iste n e n tre las ca ra cterística s
p osib ilid a d de in terp reta rle, ¿E s e s to p resta rle fu n d a m en ta les d e la p erson a lid a d d e P ica sso h a ce
vein te añ os, ob serv a d a a tra v é s d e su estilo, y la
servicios al arte? d e h o y ? ¿D ó n d e está la lin ea que p e rm ita el Ubre
V erteb ra d a s su s ob ra s p o r el r ie g o d e la sa n gre
— lo esp a ñ ol— , p o r los su b stratos d e la cu ltu ra — lo a cceso d e su «p a sa d o » a su «p re se n te »?
un iversal— y p o r u n se n tid o co sm o g ó n ico que va «E cc o il p ro b le m a ». Y m ie n tra s n o sea despejada
m u ch o m ás a llá d e cu a n to p o d a m o s co n ce b ir en de una m a n e ra cla ra , term in a n te, sin p liegues p a ra
n u estros dias, o exp resa e l m o m e n to que p asa, o la duda, e s a in c ó g n ita que lo en vu elve, n o sera
lo s tie m p o s p o r v en ir, o—d e con su n o— am b os esta ­ fá c il co n ce b ir que n a d ie e sté e n c o n d ic io n e s d e a tr i­
d io s a la vez. Y e n to n ce s se p u ede h a b la r d e un bu irle p o te n cia s gen iales a l m á s e x a lta d o y m enos
P ica sso «sin tie m p o ». P a ra e llo se ria in d is p e n s ^ le c o m p re n d id o a rtista d e n u estra época.
que su im p resion ism o—afuera d e l e s p a c io que p o d e ­ N osotros, e n p u g n a c o n la fe cieg a , lo rep u tam os
m os m e d ir—re fle ja ra la g a m a d e u n fu tu ro que n o im posible.
p od em os sosp ech a r, p u esto q u e la so s p e ch a im p lica
Eusebio C. CAREO
u n c o n o cim ie n to p o r lo m e n o s in tu itiv o y n o d eb e

Ayuntamiento de Madrid
APUNTES

ZARAGOZA A LA VISTA
A SA M O S re v ista m e n ta lm e n te a las E n p o c o m á s d e u n añ o, la u n id a d m ás veteran a
estacicaies de trá n sito. P a ra e l c a ^ , de e s ta gu erra h a s u fr id o u n a co m p le ta m eta m or­
la m á s im p o rta n te es L érid a. ¡C uán­ fosis. A q u ellos v o lu n ta rio s d e D u rru ti se h a n co n ­
to s recu erd os! Im p e re ce d e ro s los a cu ­ v e rtid o en la fla m a n te 26 D ivisión. D iez m il m ili­
m u la d os e n L é rid a desd e a g o sto del ta n te s co n fe d é ra le s en cu a d ra d o s e n tres aguerridas
36 a m a y o d el 37. O r t o y o ca so < »n - b r ig a d a s : la 119. la 1 2 0 'y la 121, N u estro fren te,
d en sa d os en u n a fó r m u la m á g ic a : m uy n u estro y n o m e n o s b ie n m erecid o, es el triá n ­
gu lo O sera -S u elta lta -M on teoscu ro. D esde e l E bro
¡L érida! D iez m eses equ ivalen tes a
h a sta los ú ltim o s co n fin e s d e la sierra d e A lcu -
— ------- tod a u n a vida.
N o p od em os tra n sita r p or L érid a in d iferen tes, v bierre. Le c a b e a la 119 e l h o n o r d e fig u rar en el
m en os ca m in o d el fre n te . Se a tro p e lla n e n nuestra vértice d e este triá n g u lo o p u n ta d e fle ch a que
m ente, e n n u estro recu erd o, a q u ellos im borrables a p u n ta h a c ia Z a ra g oza . Nueve k iló m e tro s n o s se­
p a ra n d e los a rra b a les d e n u estra su sp ira d a presa.
d ias d e a g osto , to d o idea lism o, a u d acia, abn egación ,
En las n o ch e s qu ietas, el ru id o d e l trá fico ca p ita -
fe, esp eran za, prom esa, vida.
L os a cto s d e los h om b res, las g e sta s d e los pue­ leñb lleg a h a s ta n u estras trin ch era s. E n dtas cía -
b los se sin cron iza n , a veces sorp ren d en tem en te, co n ros, ias tiplcsts to r r e s d e l P ila r p a recen , im p a cien -
el ritm o de las esta cion es. J u lio y a g o s to sim b oli­ tes, s a lim o s al en cu en tro.
H e a h í e i o b je tiv o . L o se ñ a ló D u rru ti e l día 23
za n e l fu eg o, la re v olu ción . E n o to ñ o , a la ca ld a de
de ju lio d el p a sa d o añ o, a l r o jo tod a v ía los fu siles
las h oja s, m ustias las flores, d e sp o b la d o s d e verde
lo s ca m p o s d e la r ic a h u erta , e m p ieza n a d esp lo­ que a b a tie ron a la m ilit a r a d a :
m arse las ilu sion es. E l m u n d o c a lle je r o tiene o tro « ¡ A p or la ca b eza d e C a b a n ella s!»
D ia s g lo r io so s los d e aqu ellas b iza rra s centurias.
sem b lan te en n o v ie m b r e : b u los, in trig a s, d e fe ccio ­
M ed io A ra g ó n y to d o e l p o n ie n te d e C atalu ñ a
nes d u das, recelos, d e sa lie n to . E n tra d o s e n d icie m ­
a b rie n d o e l p a so a la gran ca ra v a n a revolu cio-
b re co n e l fr ío y la n iebla, L érid a n o e s m ás que
u n a s o m b ra d e sí m is m a ; u n e s p e c tr o d e su re ­ C oritra tod a s las a d versid a d es tra n sito ria s, co n ­
cien te cu a n g lo rio s o p asado. M an ad as d e m a t o n « .
tr a e l d e sig n io v e n ia l y ca p r ic h o s o d e lo s d ioses y
g a v illa s d e p erd on a v id a s o b lig a n a lo s tran seú n tes
de lo s h a dos, e n m ed io d e esta s d e so la d a s llan uras
a m a rca r e l paso. H a c ia e l cu a rtel, h a c ia la m on eg rln a s. so b re esta tie rra á sp era e in g ra ta y
Se em p ieza a v iv ir d e p re sta d o b a jo e l sig n o d e la
p o r m a n o d e su s h ijo s , ta n du lces, gen erosos y h<«-
h o z y e l m a rtillo . , p ita la rio s, la p o ste rid a d le v a n ta rá un m on u m en to
S atu rn o em pieza a d e v o ra r a sus h ijo s . Y c o n la
a un h o m b re , sím b o lo de u n id eal gigante.
lluvias, la s sa via s, lo s a rom a s y lo s a r d o r ^ de
m ayo, el póstu m o, brev e y b r io s o gesto, «>hVCTtído
en e ste rto r a g ó n ico p o r la v oz h is té rica y b ro n ca
d e « ¡A lt o e ! fu e g o !». . E l relev o se h a p ro d u cid o c o n p recisión m etW íca
D espués, u n c o r to v era n o d e c o m p r o m is o seguido
L as fu erza s reem p la za n tes in icia m o s !a m a n iobra
fie ce r c a d e u n c o la p s o le n to y progresivo... desd e la h o r a d e l crep ú scu lo. D e bu ena m añana,
L a ele cció n n o e s d u dosa. A una r e ta g u a n h a p o ­
a p e n a s n ecesa ria la co m p licid a d d e la n iem a, t w o
litica m en te co rro m p id a , qu em adas 1 ^ n a v ^ d e l ro ­
pstá d e n u e v o en ord en . Se a ca b a ro n las libertades
m a n ticism o. v o la d o s lo s p u entes de?, « t l m u l o . a
de m ov im ien to. T erm in á ron se las ex p a n sion es gas­
aven tu ra, el fr e n te d e gu erra , co n s titu y e n el solo
tro n ó m ica s e n las ca sa s d e vecin d a d , las ch a ch a ra s
n a rcó tico canaz d e a p la ca r, p or em b ru tecim ien to,
c o n las m ozas, e l b a ile, las b a tid a s d e c a z a y los
por m asoquism o, p o r p u ro p la ce r d e d e sp re cio a la
o a rtld o s d e fú tb o l. C on clu v eron las e s ca oa torla s
vida, e l in te n so d o lo r d e ta n ta s h e rid a s m ora les fu r tiv a s a B u ia ra lo z y a P ra g a . Y e l a rriesgado
abiertas A la v ista d el e n e m ig o fr a n c o , sincero,
tu rism o d e o n d a la r g a ta n p r ó d ig o en p en iten cias
d escu bierto, e scu ch a n d o sus im p re ca cio n e s de trin ­
ch e ra a trin ch era , sin tien d o m u y c e r c a sus m en -
*^ * N u ^ ro m u n d o se h a red u cid o en orm em en te Nos
sa,ies d e p lom o, e s fá c il v o lv e r a la Idea d e que h a lla m o s a d h e rid o s c o m o m olu scos a las e n t u r a s
lu ch a m os co n tra a lg u ien y p o r a lg o definido. d e un co m p lic a d o sistem a d e lom a s y quebradas.
R iv a liza m o s, e llo s y n osotros, en la p osesión a v ^
Tienta d el te rre n o co n q u ista d o h a c e un j ^ i ^ o de
m eses. P ensar sia u iera en u n a m era re ctifica ción
H oy esta n och e, o a filo d e m a d ru g a d a , vam os, d e ese fre n te a rb itra rio , c o n m iras a u n a me.ior
p o r ñ n . a cu brir la linea. R elev a m os a l «2.”» en p ro te cció n , a u n m a y o r c a n p o d e tiro, se ria una
sus p osicion e s d e P a lsa sa la da . E l b r e v e a ca n to n a ­ here.Ha. A ca d a la d o d e l fre n te , ca d a p a lm o de te ­
m ien to e n M on e g rillo -F a rle te h a sido to d o u n e je r ­ r r e n o es u n fo r t ín b a tid o p o r lo s fu e g o s enem igos.
cicio de a d ap ta ción .

Ayuntamiento de Madrid
16 CENIT

L as sa lien tes y en v o lv e n te s d e sca rta n p o r co m p le to n a d a n os sorp ren d e la am able a co g id a que n os d is­


e l co n ce p to de lin e a regu la r y co n tin u a . T a l p o si­ p en sa el e n e m ig o :
ció n ava n za da es fá cilm e n te h o s tig a b le p o r o tra — ¡B ien ven idos, r o jillo s! ¿C ó m o h a id o ese rele­
p o s ició n co n tra ria situ a d a a su fla n c o o a reta g u a r­ v o ? N o ten d réis q u eja d e n u estros b u en os modales,
dia. O e n fila d a p o r o tr a d e m a y or a ltu ra , H a y tr in ­ ¡B ie n ven id os! ¡B ie n v en id os! F ia m os e n vuestra
ch era s ap en as sep a ra d a s p o r a n g o sta qu ebrada, al b u e n a vecin d a d . L o co rté s n o q u ita lo valiente. V a­
a lca n ce d e los p roy ectiles d e m a n o. E s rig u ro sa ­ m os a h a ce ro s los h o n o re s d e la casa. D en tro de
m en te o b lig a to rio ta p o n a r las tro n e ra s co n trozos u nos in sta n tes em p eza rem os a «sa cu d ir las m an ­
de saco. E n ta n to que la g u a rn ició n p rop ia m en te tas». S alu do d e cortesía que ten d réis p resen te todas
d ich a , la d e lin ea, la d e serv icios, la s p la n a s m a ­ la s m a ñ a n a s y a la c a íd a d e la tarde. C u estión de
yores, se h a lla n igu alm en te co n d e n a d a s a régim en v e in te m in u tos d e o b lig a d o r e tir o a vu estras cu e­
p erp etu o d e trin ch e ra y cu ev a , a resgu a rd o d e la v a s m ie n tra s n osotros, creyen tes, reza m os y oím os
p erm an en te v e n tisca d e m etra lla . m isa. E speram os n o os e n o je n u es tro p r o to co lo . A cto
segu ido, ten ed p resta la m e rca n cía y p rep a rad os
los arreos d e caza. O íd o a la pisada...
C a lla d o e l «sp e a k e r» em p ieza n a llo v e m o s las
E llos y n oso tro s, los «fa c h a s » y los « r o jo s » , so­ prim era s an d anad as. C o n o ce m o s las h a za ñ a s d e la
m os só lo d u eñ os d e la tie rra que pisam os. A h o ra fa m osa « L o c a » , m ote d e g u erra a p lica d o p o r los
co m p re n d o las p a la b ra s d e l sa rg e n to d e l «2.°», d i­ veteran os a la a rtille ría rá p id a a lem ana. P asaron
ch a s e n s u visita re lá m p a g o a n u estro ca m p a m e n to los tiem p os d e l n o m e n o s fa m o s o «A b u e lo», v iejo
d e M o n e g r illo : c a ñ ó n d e P uen tes, d e la q u in ta d e A gu stin a, del
— A llá a rrib a h e m o s h e c h o un p a cto sin firm as que es c o m ú n e l d e c ir q u e d a b a tiem p o, entre
n i p a p el sellado. T e n em os co n v e n id o n o «zu m b a r- esta m p id o e im p a cto , a ca v a r la cu eva, fu m a rse un
n c « » sin o a d eterm in a d a s h o ra s. C a m b ia m os p apel c ig a r r illo y m eterse s in p risas a l abrigo.
d e fu m a r p o r ta b a c o p ica d o , y la « S o lí» p o r el L a «L o c a » n o a d m ite tales guasas. La gran izada
«H era ld o d e A ra g ó n ». C azam os c o n e jo s ju n to s, a d e m etra lla lleg a c o g id a d e l m ism o r a b o del true­
g a rrota zos, en tre trin ch e ra y trin ch e ra . Y d is tr i­ n o. L os d ed ica d os a p ro n o s tica r el em p la zam ien to
buim os las piezas cobrad as eq u ita tiv a m en te. L os d e las p ieza s, e l ca lib re y tra y e cto r ia d e la bala,
je ía z o s llam a n a eso «c o n fra te r n iz a r » y o tra serie el lu gar p re ciso d e la e x p lo sió n , fu e ro n d esah u cia­
d e p a la b re ja s raras. Y h a b la n d e in d iscip lin a y de d o s p o r los m a n teos d e la «L o ca ». N o h a y ah ora
rela ja m ien to, S in em b a rg o, ¿ n o p a cta n tam bién lin ce ca p a z d e p reven irn os co n tr a la so rp resa de
e llos c o n e l e n em ig o, co n clu y e n d o tregu as p a ra los p rim eros tutes.
h a cern os e n te rra r a los m u ertos? Y a sé lo que vas
a d ecir. R esérv a te la respu esta p a ra d e n tr o d e un
p a r d e sem an as, cu a n d o em p ieces a p e d ir a g rito s N u estro co m a n d a n te es un tío c o n tod a la barba.
e l relevo. N o h a y v id a m ás p erra que la d e r a ta d e Y «B o rra sca s», e l m á s b ru to d e tod os lo s m añ os
trin ch e ra e n un fre n te esta n ca d o. P referib les son que trastean a m etra lla d ora . N o h a n te n id o fr ió h oy
m il veces lo s fre g a d o s a c a m p o a b ie rto a e sta ex is­ los «fa c h a s » . T ra s e l m a n te o d e la «L o c a », los b o r ­
te n cia d e to p o y a l co ch in o d e p o rte d e tiro a l p i­ des d e las trin ch era s en e m ig a s feston ea d a s d e tíos,
ch ó n , siem p re a l a ce ch o d e una ca b eza descuidada, en p la n d e in v ite y algazara.
y n o m en os a le rta a que te d e v u e lv a n la ch in a — ¡N o tira d , ro jillo s! ¡V araos a e ch a r u n p itillo!
en tre c e ja y ceja . A l fin a l a ca b a s e n la neurastenia, ¡R esp etem os e l p a cto!
L os p a cto s surgen p o r g e n e ra ció n e sp on tá n ea , c o m o — ¡Q ué p a c t o n i qué n iñ o m u erto! ¡Y a h a b la re­
lo s p io jo s y la sa rn a . E m piezan e n tr e «escu ch a s» m os de eso e n B urgos!
y gu ard as d e p a ra p e to . Y p o r deseo im p e ra tiv o de C a ch o , L a cru z, N a va rro, « B o rra s ca s », la flor y
resp ira r a n u estra s an chas, d e in co rp o ra rn o s , de n a ta d e n u estros tira d ores a u tom á ticos, h a n h ech o
estira r las p ie rn a s en tu m ecid a s, d e h a c e r e je rcicio , un v erd a d ero estrop icio.
d e co rre r y d e b rin ca r. Y s i sien ta m a l a lo s g a lo ­ — ¡S a lva jes! ¡D esalm ados! ¡C a n a lla ! ¡A ten eros a
n ead os, ven g a la ch a ta rra n ecesa ria p a r a h a c e r la las con secu en cias!
g u erra en serlo y acábese ese ju g a r al escon d ite. H a sta lle g a d a la n o ch e n o te rm in a la zarabanda.
V erán lo que ta rd a m o s en p la n ta r n o s e n Zaragoza, R a ció n e x tr a o r d in a r ia d e « L o c a » y m o rtero, jo r ­
Y m en os cu en to, com pañ ero... n ad a tras jo rn a d a . E l h o n o r a n tifa scista está a
s a lv o ; p e ro a trueque de reclu sión p erp etu a , de
an d a r a g a ta s, d e ca n sa n cio y a b u rrim ien to, de neu­
rasten ia, d e e x iste n cia d e to p o , de p erra vida de
P or lo visto, m á s que relev a r al «2.°», p or sim ple r a ta de trinch era.
ra zón d e tu m o , esta m os en p la n d e rep a ra d ores
d e l «re la ja m ie n to ». In ic ia d a apen as la prim era jo r ­ J. PEIRATS

Ayuntamiento de Madrid
I

EL EXTREMISMO LITERARIO
A n ov ela d e h oy , c o m o te stim o n io co n s ­ En o tr o ord en d e co s a s m en os ap aren te, las fo r ­
cie n te o n o d e n u es tro tie m p o , es un m as so cia le s que h a n id o desde la irru p ció n d e la
fo rm id a b le d o cu m e n to p sico ló g ico . P ro ­ burguesía, p o r p ro ce so d e c re cim ie n to , h a sta e l c a ­
y ecta d a so b re el g ra n p ú b lic o c o n m e­ p ita lism o y e l su per-E stado, c o n su s c o n tr a d ic c io ­
d io s técn icos d e d ifu s ió n d e los que ca ­ nes e co n ó m ic a s unas veces y su s a p etitos d e poder
recie ro n lo s n ov elista s a n teriores, la n o ­ siem pre, h a n fo m e n ta d o o tro s g én eros d e violen cia
v ela a ctu a l m a n ifiesta su in ñ u e n cia en y m ix tifica ció n que h a n term in a d o e n las terribles
la esca la m u n d ia l a n te a m p lísim a s m u l­ gu erras co lo n ia le s o e n las n o m e n o s h o rrorosa s
titu d es d e le c to r e s ; p ero en su gran d eza gu erras p o r el poder. En ese p roceso, que h a reque­
p o te n cia l e s tá su tra g e d ia m ora l. El é x ito h a c o ­ rid o, m u ch o m á s que a n tig u a m en te, la in terven ción
rro m p id o lo s p rin cip io s de re sp on sa b ilid a d del de una p od erosa m á q u in a d e p rop a g a n d a , lo s e scri­
escrito r, e n ¡a m a y oría d e los ca sos, y h a p u esto a tores h a n ju g a d o u n g ra n p a p el c o m o instigadores.
éste a m erced d e la s p a sion es d e su p ú b lico. En L a in te rfe re n cia de la p o lític a e n la literatu ra
e sta s con d icion es, la n ov ela ten ia que ca er, in ev i­ siem pre h a s id o n e fa s ta p a ra la ú ltim a , pues es
tablem en te, e n los e x tre m o s que ca ra cte riz a n a ev id en te que n u n ca p a só d e ser u n recu rso d e la
n u estra ép oca , p e rd ie n d o sus o b je tiv o s m od ela dores p rim era. En ese sen tid o, los escrito re s que co n s­
e n b en eficio d e los d esa ta d os im p u lsos irra cion a les cie n te o in con scien tem en te se p le g a ro n a n o im p o r­
d e l p ú b lico-p a trón . En la ¡p e d id a que e l n ovelista ta qué p o lític a d e p od er—to d a s lo s o n —in cu rrieron
co n d icio n a s u obra a las e x ig e n cia s d e la dem an d a en e l d e lito d e irresp on sa b ilid a d social. A quí podrá
am biente, la d e sp o ja d e to d a in te n c ió n s o cia l salu­ o p o n e rse esa id e a ta n v u lg a riza d a h o y en d ia del
dable y d e lo s esen ciales p ru rito s a rtístico s. E l n o ­ «e s c rito r co m p ro m e tid o », p e r o e n el fo n d o esa idea
v elista se con vierte e n in stru m e n to de sus p rop ios n o es m á s que u n a nueva m ix tifica ció n . E l escritor
en g en d ros literarios, y su o b je tiv o fin a l in a ltera b le s ó lo puede com p rom eterse a n te su c o n cie n cia y ser,
será e l é x it o c o n su s co n secu en cia s p u b licita ria s co m o d e c ía C am u s, e l «te s tig o de la lib e rta d ». La
y fin a n ciera s. En e ste ca so, la o b r a lite ra ria será lib erta d es e l v a lo r h u m a n o fu n d a m e n ta l, y e l escri­
u n a d e p o s ició n co n tra la clase d e so cie d a d que la to r, c o m o h om b re, debe co n sid e ra rlo a n tes que
p ro p icia y la estim u la y su te s tim o n io v á lid o co m o n ada, p o r en cim a d e las a p a rien cia s de p a rtid o o
co n fe sió n d e parte. P e ro ca re ce rá d e ob jetiv id a d d e ban dería. Si e l e s crito r es in ca p a z de con sid erar
con scien te, y será e lla m ism a u n a p a rte m ás d el al h o m b re c o m o v a lo r in teg ra l, d isp ersa d o ú n ica ­
testim on io. «P o r sus o b ra s lo s c o n o ce ré is », p od ría m en te p o r las su p erch ería s p o lític a s y los sim b o­
d ecirse d e esta lite ra tu ra y d e la so cie d a d que la lism os te o ló g ico s, ra cia le s o n a cion a lista s, su crea­
auspicia. c ió n se rá u n a co n tr ib u ció n m ás a i d esequ ilibrio
C a racterizá n d ose las ten d en cia s d e la é p o ca que h u m a n o . M ie n tra s e l e s crito r n o se e n fr e n te con
n o s to c a v iv ir p or sus p re cip ita cio n e s e n lo s abis­ sus resp on sa b ilid a d es esen ciales d e ca ra al h om bre
m os d e la v iolen cia , la n o v e la d e é x ito n o p od ía y co m o h om b re, a n tes que co m o escritor, es decir,
substraerse a sus in flu en cia s, y e n m a y o r o m en or sin tién dose p rev ia m en te so lid a rio d e l d estin o h um a­
g ra d o se h a p leg a d o a ellas. D el p ro ce so d e fr u s ­ n o, in cu rrirá e n la m ism a fa lse d a d que se viene
tra ció n de n u estra civ iU za ción té cn ica se h a n des­ rep itien d o desd e P la tó n h a s ta n u estros d i a s : la jus­
p re n d id o cau sa s diversas, rev ela d ora s to d a s e lla s de tifica c ió n d e u n o rd e n s o cia l fu e ra d e la ju sticia y
la ru p tu ra d e eq u ilib rio s o cia l y a rm o n ía hum ana. de la lib erta d y , p o r lo ta n to , in icu o.
C o n la irru p ció n d e la bu rguesía e n el p la n o social S i en fre n ta m o s p re fe re n te m e n te aquí el p rob le­
y áu s e n tid o de la vid a fu n d a m e n ta d o e n e l éxito m a d e la n ov ela e s p o r su a m p lia re p ercu sión m u n ­
p erson al, e n la c o m p e te n cia in d u stria l y la lucha dial, y p orqu e refirién d ose ca si siem p re a las zonas
com ercia l, todas las m a n ife sta cio n e s universales e m ocion a les d e l in d iv id u o, es m ás c a p a z d e d esen ­
d e b ía n satu rarse d e esa in m o ra lid a d e g otista . La ca d en a r in stin to s y pasiones. S ob re tod o, desd e que
m ism a cie n cia d el p a sa d o s ig lo e x a g e r ó la s tesis la r a d io y e l cin e se a p o y a n in sisten tem en te sobre
d a rw in ia n a s sobre los p ro ce so s d e se le cció n natural la c r e a c ió n lite ra ria p a ra sus argu m en tos, o fre cie n ­
p a ra ju stifica r el p re d o m in io d e cla ses y la c o n ­ d o a la lite ra tu ra n u evos ca m p os d e d ifu s ió n por
ce p ció n d e u n a so cie d a d e sta b le cid a sob re la c o m ­ la v oz y p or la im a g en . L a a m p lia ció n d e m edios
p eten cia , c o n todas las d esig u a ld a d es in h eren tes a n o h a c e m á s que a cre ce n ta r la resp on sabilid ad
sem eja n te ord en a m ien to. E l re su lta d o d e esa s f o r ­ m o r a l del e s c r ito r fr e n te a l p ú b lico , aunque por
m as d e v id a n o p od ía ser o t r o que la e x a sp era ción am arga c o n tr a d ic ció n e l tip o d e l e scrito r resp on ­
d e la desigu ald ad s o c ia l y s u evid en te in ju sticia , sable sea ca d a d ia m en os r e co n o cib le a n te la cre­
e l crecim ien to d el c o m p le jo d e cu lp a b ilid a d en las cie n te m e rca n tiliz a cló n literaria. E l d ilem a p a ra el
clases d om in a n tes, e l in e v ita b le re fo rz a m ie n to de e scrito r que sea ca p a z d e p la n tea rse cie rto s p rob le­
lo s recu rsos rep resivos y la a p a ric ió n d e u n a téc­ m as d e c o n c ie n cia s e r la : E du ca r o sa tisfa ce r a l pú ­
n ica d e la m ix tifica ció n m o r a l que d e sv ia ra todos b lico . S a tisfa ce r al p ú b lic o e q u iv a le a plegarse
lo s d e sco n te n to s h a cia zon as m e n o s p e lig ro sa s para in co n d icio n a lm e n te a los a p etitos estim u la d os p or
io s p riv ile g io s adquiridos. La lite ra tu ra p rim ero, el el tip o d e so cie d a d que h em os d e scrito , y que es la
cin e y la ra d io después, h a n s id o los gran d es ve­ nuestra. E ducar a l p ú b lic o seria ren u n cia r a una
h ícu los de esa m ix tifica ción . serie de b en eficios m ateriales, a n te la posible in h i­

Ayuntamiento de Madrid
18 CENIT

b ició n de los p erezosos y reza g a d os m en tales, ade­ co n ten id o ese n cia l d e la lu ch a, e s d e cir, sus o b je ­
m ás d e la rep u lsión h a cia to d a o b r a co n scie n te de tiv o s s o c ia le s ; en c a m b io . In trodu ce to d a la técn ica
los irrem ed ia b lem en te in to x ica d o s , y a ce p ta r ú n i­ d e la sa la cid a d y la m o rb id e z d e la sa n g re y e l sexo
cam en te las v e n ta ja s d e tip o m o ra l que sem eja n te p a ra rep resen tarla. Q u iere d e cirse que e l escritor
d esp ren d im ie n to puede p ro p o rc io n a r a tod a c o n ­ de éxito está m en os p rep a ra d o— p o r fa lta de in te­
cien cia respon sable. L im ita ció n d e p ú b lic o y lim i­ rés m ás que d e in te lig e n cia — p a ra c a p ta r l o esen­
ta ció n d e m edios co rre n p a ra lela m en te. D e a h í que cia lm e n te h u m a n o, y tra n s m itirlo m u ltip lica d o a
ese d ilem a s ó lo p u eda se r e n fr e n ta d o a p ela n d o a través d el len te d e a u m e n to d e la literatu ra, que
la ca lid a d d e h o m b re d el e scrito r, n o al ctíicio sim ­ to d o s a q u ellos ele m e n to s que pueden p rod u cir el
plem ente. d isp a ro n e rv io so y la e m o c ió n v iolen ta . E n este
El o ficio h a h e c h o in cu rrir a la lite ra tu ra de se n tid o el e s crito r tra ic io n a a l h om b re, y m ás aún
n u estro tiem p o e n el e x tre m ism o d e la v iolen cia cu a n d o , g en era lm en te, ese e s c r ito r e x tre m ista c o n ­
literaria. D e s co n ta n d o la b a ja lite ra tu ra d e k iosco, d e n a o tr o s ex trem ism os p o lítico s que n o están de
que rep resen ta h o y e n d ía u n a v erd a d era in fección a cu erd o c o n los in tereses a lo s que se h a som etido.
s ocia l y un p e lig ro in m in en te p a r a e l equ ilibrio E sto suele o cu rrir, y e l ca so m á s típ ico h o y es M al-
m en ta l d e n u estros con tem p orá n eos, la litera tu ra ra u x , que p a s ó d e l e x tre m is m o lite ra rio al e x tr e ­
d e la v iole n cia y d e la lo cu ra d o m in a n fu ertem en te m ism o p o lític o , y de un 'ex trem ism o p o lítico — el c o ­
el m erca d o, a ce le ra n d o c o n su in flu en cia e l d esen ­ m u n ism o— a o tro e x tre m ism o p o lítico —e l gaullism o.
fr e n o d e n u estra sociedad. E l p ro ce so es el sigu ien ­ C o m o e l ex tre m ism o p o lític o , d el que está p od e­
te : el n ov e lis ta recog e la te m á tica la te n te e n el rosa m en te in flu id o, e l e x tre m is m o litera rio es una
am biente, la m o ld e a y exagera, d ev olv ién d ola con m a n ife s ta ció n d e la d e sin te g ra ció n d e un orden
el con sigu ien te im p a cto , que n o h a ce m á s que a ce ­ s o c ia l absolu tista, so ste n id o sobre e l tin g la d o d el
lerar e l m o v im ie n to ya ex isten te. V io le n cia m á s v io ­ e g o tism o ca p ita lista , e v o lu cio n a d o h a sta la ex a ce r­
len cia ig u al a violen cia . Y a s i h a s ta e l in fin ito . Los b a ción , y d e la v o lu n ta d d e p o d e r crista liza d a en
n ov elista s n o ig n o ra n la ca p a cid a d d e m im etism o las fo rm a s a ctu a les d e l super-E stado. L a s p rob a b i­
con ten id a e n el tip o m ed io de in d iv id u o , pu es de lidades d e eq u ilib rio las p o d e m o s e n co n tra r ú n ica­
ese .con ocim ie n to se valen p a ra m o d e la r su s p e rso ­ m en te en las ten d en cia s so cia le s que se o p o n e n fu n ­
n a jes in tu y en d o d e a n te m a n o e l e fe c t o que v a n a d a m en ta lm e n te a la v olu n ta d d e p o d e r y a una
causar sob re los le c t o r e s ; p o r eso e n la m ed ida que E con om ía ba sa d a e n la lu ch a d e to d o s co n tra to ­
los p ro ta g o n ista s resp on d en a u n tip o d e h om bre dos. Es in n eg a b le que e sta s ten d en cia s sigu en la ten ­
d eterm in a d o, ese tip o d e h o m b re p o se e rá in n u m e­ te s en a m p lio s g ru p os socia le s m in o rita rios, pero
rables p osib ilid a d es de e n co n tra r m illa res d e im i­ ca d a d ia m e jo r a le ccio n a d o s y m ás co n v e n cid o s de
tadores. En o tr o sen tid o, p e ro re la cio n á n d cs e e stre­ sus razones d e su p erv iv en cia p o r el e je m p lo d e los
ch am en te, la m od a p rodu ce igu ales e fe cto s e n base a n ta g o n ism o s d e n é e stra civ iliza ció n , Se tra ta , para
a e s a con sta n te ca p a cid a d d e m im e tism o d e l tip o todos, y p a ra los e scrito re s resp on sa b les p rin cip a l­
m ed io d e in d ivid u o, que es la m a y o ría que p rodu ce m ente, d e d a r a co n o ce r to d a s esas e x p e rien cia s y
la socied a d . E s in d u d able que si e l e s c r ito r recu rre au nar las v o lu n ta d e s d isp ersa s en u n a suprem a
a la p in tu ra d e se n tim ie n to s m ed iocres, pasion es in teg ra ció n d e la co o p e ra ció n , la ju sticia y la liber­
infam es, in stin to s ruines o h a za ñ a s absurdas, las ta d fren te a las in stitu cio n e s e in d iv id u os que se
p osib ilid a d es d e in crem e'n tación d e la m ediocridad, o p o n e n a la in a u g u ra ción d e un verd a d ero orden
la in fa m ia , la ru in d a d y la estu p id ez se m u ltip li­ h um ano.
ca rá n in fin ita m en te. Es lo que se h a ce. C uan do
H em in gw ay in ten ta ca ra cte riza r la lu ch a civ il e sp a ­
ñ o la se vale de fó rm u la s a b stra cta s p a ra d e fin ir gl B. MILLA

Ayuntamiento de Madrid
I

LOS LIBERTARIOS DE RUMANIA


U I E N E S leen la P ren sa libertaria, R u m a n ia , p e ro d e m a sia d o p o c o sobre los lib erta ­
an a rq u ista o p a cifista , en cu en tran rios d e ese país. V oy a co m p le ta r su in fo r m e de
frecu en tem en te a rtícu lo s firm a d os p o r m em oria , pues y o ta m b ién h e a b a n d on a d o a llá mi
ca m a ra d a s b ú lg a ros y — desp u és d e la b ib lio te ca y m i a rch iv o.
segu nd a g u erra m u n d ia l— n u m erosos Es v erd a d que la s id e a s a n arqu istas h a n circu ­
d ocu m en tos, lla m a m ie n to s e in fo rm e s la d o e n R u m a n ia , in clu s o d u ra n te la seg u n d a m i­
co n ce rn ie n te s a la fe r o z re p re sió n d i­ tad d e l sig lo X I X , g ra cia s a los re fu g ia d o s rusos
rig id a p o r e l n u e v o rég im en to ta lita ­ y bú lgaros, qu ien es e n c o n tr a r o n a llí a silo o p a rtie­
r io co n tra los d iv e rso s m ov im ien tos ro n e n seg u id a h a c ia e l O ccid en te. A d e p to s de
lib erta rios d e B ulgaria, E n este p a ís, to d a s las c o n ­ B a k u n in h a n p a sa d o la fr o n te ra ru m an a, ig u al que
cep cion es a n tia u to rita ria s, d e sd e e l a n arquism o o tro s re v o lu cio n a rio s ru sos persegu id os p o r e l za­
h a sta e l tolstoism o, d e sd e e l p a cifism o in teg ra l rism o. U n o d e e s to s ú ltim o s se c o n v ir tió e n e l p r in ­
h a sta la é tica v eg eta ria n a , h a n e n c o n tr a d o m iles cip a l te ó r ico d e l so cia lism o ru m a n o, b a jo e l n om bre
de co m b a tie n te s fieles, y h oy , pese a su m a rtirio, d e C, D obrog ea n u -G h erea . P ero los a d ep tos d e Ba-
a fro n ta n la tira n ía d e u n E sta d o p r o c la m a d o en k u n in o d e K ro p o tk ln n o h a n d e ja d o tra zos p ro ­
n om b re d e la «d icta d u ra p r o le ta ria y ca m p esin a ». fundos. S o n m á s b ien lo s refu g ia d os bú lgaros— en tre
S u s g rito s d e revu elta , su s r e ch a z o s e n a ce p ta r el los cu a les se cu e n ta e l g ra n p o e ta rev olu cion ario
yu go d e u n p a rtid o m ilita riza d o , su a c »ió n subte­ O ir is t o B o tte v (1847-76)—q u ien es co n tin u a ro n en
rrá n ea perseveran te, h a n g a n a d o la sim p a tía d e B u carest, B ra ila y o tr a s ciu d a d es d a n u b ia n a s su
las con cie n cia s libres d e o tro s países, la s o lid a r i­ a c c ió n p o r la lib e ra ció n d e B u lg a ria d e la esclavitu d
dad a ctiv a d e sus ca m a ra d a s d e E u rop a y A m érica. turca. Se r e co n o ce la h o sp ita lid a d que e sto s projs-
Y a se h a b la d e B u lg a ria c o m o d e u n a segunda c r ip to s h a n e n c o n tr a d o en R u m a n ia . Su influencia
E spaña. en e se país fu é la d e l e je m p lo ; in d irecta , in d iv i­
P ero n o s e puede d e c ir lo m ism o d e R um ania, dual, co m o ta m b ién la d e lo s ita lia n o s con m ovid os
sep a rad a d e B u lg a ria p o r las a g u a s d e l «a z u l D a ­ p or la s id eas d e M a la te sta y que ib a n a traba jar
n u b io». L a situ a ción p o lític a y s o c ia l e s la m ism a, d e a lb a ñ iles o m a rm olista s. Es e n tre los in te le c­
co m o en lo s otro s «p a íses sa té lite s», d en om in a d os tu ales d o n d e e s p r e c iso bu scar— c o m o y a lo h e d i­
«R e p ú b lica s p op u la res». E l m ism o rég im en m a ltra ­ ch o — le cto re s m á s co m p re n s iv o s d e los e scritos
ta, las m ism a s «re v o lu cio n e s» d irig id a s, la m ism a a n arquistas, so b re to d o e n tre los estu dian tes,
op resión p olicía ca . S i h a y una o p o s ic ió n e n R u m a ­ P e r o p a ra in d ic a r p o r lo m en os u n a a cció n , au n ­
nia.- es m ás b ie n la d e lo s «r e a cc io n a r io s». D ebem os que sea e sp o rá d ica , e n e l se n tid o que a n osotros
d e cir fra n ca m e n te q u e n o h a y e n R u m a n ia una n os in teresa aquí, es p re ciso b u sca r m ás le jo s, en tre
resisten cia a ctiv a d e lo s lib erta rios, c o m o e n B ul­ los jó v e n e s re v o lu cio n a rio s ru m a n os d e 1848, quie­
garia, pues sus a g ru p a cion es n o fu e r o n ja m á s des­ nes desp u és d e su re to r n o d e P a rís h a n tr a ta d o d e
a rro lla d a s e n e l m ism o g ra d o en aqu el p a ís, co n ­ tra n sfo rm a r a lg o. U n o s ó lo en tre ellos, D iam an t.
sid era d o p rim e ro c o m o la tin o , y que e s tá ah ora h a lo g r a d o a p lic a r las id eas de F ourier, rea liza n d o
su m ergid o p o r las o la s d e l e sla v ism o «lib e r a d o r » sobre la p ro p ie d a d d e u n «b o y a r d o » una com u n a
E sos m ov im ie n to s esta b a n e n R u m a n ia m á s bien a g ríco la c o n o cid a p o r e l n om b re d e «P a la n sterio
en un e sta d o em b rion a rio. In d iv id u a lm en te, se p o ­ d e S ca le n i». F ué u n é x ito, p e ro d e breve d u ra ción .
día co n ta r c o n lib erta rios d e to d o s lo s m atices, El e je m p lo e ra d em a sia d o c o n ta g io s o , y la «co m u ­
c a « tod os lectores a sid u os d e revista s y d e lib ros n a lib r e » fu é d estru id a p o r los latifu tíd istas alertas.
que p ro ce d ía n sobre to d o d e F ra n cia . M u ch os de En B u co v in a , p ro v in cia ru m a n a a n ex a d a h asta
ellos, lib erta rios en su ju ven tu d , se v o lv ie ro n «p ru ­ 1919 a la m on a rq u ía a u stro-h ú n ga ra y que h a reci­
d e n te s» o « p r á c tic o s » h a cia su e d a d m a d u ra , m ili­ bido la Influencia d e la cu ltu ra alem an a, las obras
ta n d o e n to n ce s en lo s cu a d ro s d e u n p a r tid o d e d e M ü hsam , d e L andau er. d e P ierre R am u s, d e Ru-
d erech a o izquierda, p e ro que les asegu raba, si n o d o lf R ock er, d e M a x N ettla u h a n e je r cid o m ás
u n a situ a ció n e n la «s o cie d a d », p o r lo m e n o s su in flu en cia entre los an arquistas. L os jóven es, sobre
p itanza. tod o, h a n e m ig ra d o y a lg u n o s se fu e ro n a E spañ a
N o q u ie ro ex a g era r n ada. E n este a r tic u lo n o du ran te la g u erra c iv il d e 1936-39. P ero tam bién
e x p o n g o la s co n d icio n e s d e la v id a s o cia l y p o lítica «le g io n a rio s» (fa scista s) co m b a tie ro n a llí ccano m er­
d e R u m a n ia , s in o que d o y sola m en te algunais in d i­ cen a rios d e F ra n co.
c a cion es sob re los h o m b re s que h a n s id o co n sid e ­ D e T ra n s llv a n ia p o d e m o s re co rd a r e l n o m b re de
ra d o s co m o lib erta rios o an a rq u ista s e n ese país. V ícto r A rady, u n p u b licista h ú n g a ro d e ten d en cias
« L ’A d u n a ta d e i R e fr a tta r i» h a re n ro d u cid o e n su lib erta ria s, que h a estu d ia d o las rebelion es d e los
n ú m ero d e l 29 d e e n e ro de 1949 las d e cla ra cio n e s ca m p esin os ru m a n os b a jo la d o m in a ció n d e los
que un jo v e n an arquista ru m a n o h a h e c h o a «U m a- H absburgos. P ero, a tra íd o p or el e sp e jis m o com u ­
n itá N ova ». E sta «v o z d e R u m a n ia » es la ú n ica que nista, d e sa p a re ció e n a lg u n a p a rte d e la U n ió n S o­
y o h e escu ch a d o , después d e la rg os añ os. E ste joven viética.
se e sca p ó d e la tira n ía b olch ev iq u e y c o n o c e ^ o r a G en era lm en te, lo s v e rd a d e ro s lib erta rios d e R u ­
un p o c o d e liberta d e n un... c a m p o d e co n ce n tra ­ m a n ia debían b u sca r e n o tr a p a rte u n m e d io más
ció n d e Ita lia . Nos d ic e a lg o so b re la situ a ció n en fa v ora b le. E m ig ra ro n h a cia e l O ccid en te, sob re tod o

Ayuntamiento de Madrid
20 CENIT

h a cia A m érica d e l N orte. M a rco s G ra h a m , red a c­ P e llico, etc. H aria fa lta cita r tod a v ía o tros n om ­
tor d el p e rió d ico «M a n », d e S an F ra n cisco , e s o r i­ bres y títu los para m ostra r c ó m o M u siou h a sabid o
g in a rio d e R u m a n ia . En su a n to lo g ía «P o e ta s re­ e le g ir e n tre to d o s los d o m in io s litera rios a lg o que
v olu cio n a rio s» h a p u b lica d o la p o e sía d e G eorge p o d ía ser ú til a la a cció n d e lib e ra ció n in telectu al
C osbu c «Q u erem os la tie rra », e l g r ito d e los ca m ­ y social, a la d ifu sió n d e la cu ltu ra p rofu n d am en te
pesin os ru m a n os que recla m a b a n la d iv isió n d e los h u m a n a e n tr e las ca p a s d e n o m in a d a s populares.
gran d es d o m in io s d e los «b o y a rd o s». Y J osep h Ish ill P a n a it M usoiu n o e ra u n e d ito r e n el sen tid o
tam bién . E ra u n o b re ro tip ó g r a fo d e B o tosa n i, de com ercia l, sin o u n serv id or d e sin teresa d o d e la
d o n d e m a rch ó h a ce cu a re n ta años p a r a rea liza r en cu ltu ra, re a liza n d o to d o el tr a b a jo d e trad u ctor,
N ueva Jersey esa m a g n ifica c o le c c ió n d e obras com en ta d or y p rop a g a n d ista . V ivía c o m o u n an a r­
libertarias, esos lib ros p e rfe cto s desd e e l p u n to de q u is ta ; p ob re en una socied a d m e rca n til, pero rico
v ista g rá fico y a rtístico, que h a tra d u cid o, a n o ta d o d e esp era n za s y d e a b n eg a ción , so lid a r io co n los
e im p reso, y que son a p re cia d o s n o sola m en te en cam aradas d e o tro s países. Y o h e b osqu ejad o su
tod os lo s m edios an arquistas, sin o ta m b ién p o r los retra to en m is «P e re g rin a cio n e s e u ro p e a s», cu an d o
m ás ex ig en te s bibliófilos. (Y o h e d e d ica d o a su M a x N ettla u - a quien visité e n V ien a e n 1980— m e
«O río le P ress» un a rticu lo e n u n o d e m is lib ros de p regu n tó p o r él. La p equ eña p ieza d e N ettlau , tod a
«E n sa yos», 1936.) a b a rro ta d a d e papeles, m e r e co rd ó la d e M usoiu.
A sim ism o P a n a it M usoiu, la m á s prom inen te P ero éste h a b ita b a e n to n ce s e n u n a ca sita casi
figu ra an arq u ista d e R u m a n ia , h a h e c h o su a p ren ­ h u n d id a e n un p a tio fa n g o so , en un arrabal de
dizaje e n el e x tr a n je ro . V iv ió a lg ú n tiem p o e n B ru ­ B ucarest. L o s fo lle to s fo r m a b a n una d o b le m uralla
selas h a c ia e l fin d e l sig lo p a sa d o , y d e reg reso a h a sta el t e c h o : ese era e l d e p ó s ito d e la «B ib lio ­
B ucarest d irig ió , co n e l d o c to r P . Z osin , «M isca rea teca Ideei»... En m ed io, una ca m a d e h ie r r o y una
S o cia la ». u n a d e las prim era s revista s ru m an as pequeña m esa. L a p u erta , siem pre a bierta. Si el
(después d e «C o n tim p o ra n u l», d e I o n N ad ejde) c o n ­ ca m a ra d a n o e sta b a a llí, u n p ed a zo d e lá p iz c o lo ­
sag rad a s a las n u evas cu e stio n e s socia les. E l d o cto r ca d o so b re una h o la b la n ca in v ita b a al visita n ­
Z osin . esta b le cid o e n Y assy, se c o n v ir tió e n e l p r o ­ te a e scrib ir una pala b ra . U n a ce n te n a d e m a ­
m o to r d e l «p o sitiv is m o » d e A u gu sto C om te, y M u­ n u scritos e sp era b a n su t u m o p a ra la im presión
soiu co n tin u ó , p u ede d ecirse so lo , la o b ra d e d ifu ­ M usoiu sa b ia a p reta r bien, e n su s fo lle to s, esos ca ­
sión d e las id eas lib erta ria s m ed ia n te la «R ev ista racteres m en u d os q u e d a n u n lib ro co m p le to en
Id eei», cu ya c o le c c ió n de 1900 a 1916 con stitu ye s ó lo cu a ren ta y o c h o p á g in a s. T e n ia vendedores
u na v erd ad era e n ciclo p e d ia . D e e sp íritu m á s bien b en évolos y fieles ab on a d os. L lev a b a la vid a d e un
e clé ctico , M usiou fu é al c o m ie n z o so cia lista , r e la ­ erm itañ o, p ero Ubre, R e c ib ía la cam isa d e fra n ela
cion a d o co n los sob revivien tes d e la P rim e ra In te r ­ d e un a m ig o de N ueva Y o rk , el ca lza d o d e Ita lia
n a cion a l. R e u n ió e n d o s fo lle to s , «O rie n ta c io n e s » y la ch a q u eta n o sé d e dón de... C om ía d u ra n te dos
«O tro s H oriz o n te s», sus a rtícu lo s d e c r itic a social. dias en la ca sa de u n ca m a ra d a , y d esa p a recía d u ­
A co n tin u a ció n s e d ir ig ió h a c ia las fu e n te s d iversas ra n te un m es o dos en e l ca m p o , en e l v iñ ed o de
d el an arquism o, tra d u cien d o a los a u tores m ás c a ­ u n a m igo «e n riq u e cid o » o eh la ca sa d e rep oso de
ra cterísticos, d e sd e B ak u n in y K r o p o tk in h a sta los e scritores, en A rdeal... E sta b a siem p re v ig oroso
M a la testa y S eb a stiá n P aure, sin d escu id a r las ca lm o, m esu rado, los b o lsillo s llen os d e m an u scri­
ob ra s de H istoria , de S ociolog ía , d e L ite ra tu ra que to s € im p resos. Im p rim ía sin treg u a trad u ccion es,
p ueden ayu d ar a la d ifu sió n de las id e a s y d e l e sp í­ pues n o ten ien d o y a su rev ista , n o e sc rib ía estu ­
ritu libertarios. P u b licó u n a ce n te n a d e ob ra s en d ios origin a les. S u gen erosid a d e ra «lib re sca ». O fre­
ed icion es pop u lares, que re p a rtía c o n p erseveran cia cía fo lle to s desd e que se le d e cía «b u e n o s d ía s»
en to d o s los m edios. A ntes que la sistem á tica p ro­ A h orra b a d in ero, p e r o p a ra los im presores. Y
p a g a n d a so cia lista y com u n ista e n R u m a n ia , ha ■ e n co n tra b a lin o tip ista s que tra b a ja b a n p ara él a lgu ­
con trib u id o c o n sus tra d u ccion es a e s ta elem en ta l n a s h ora s p o r p u ra am istad...
cu ltu ra s o cio ló g ica que las jó v e n e s gen eracion es Y cu a n d o N ettlau m e p re g u n tó cu á n to s verd ad e­
e n con tra b a n en la c o le c c ió n d e «B ib lio te c a d e la ro s a n arqu istas se e n co n tra b a n e n -R um ania, debí
R evista Id ee i». M uy p ocos d e esos jó v e n e s h a n p er­ co n fe sa r que «e n n u estro p a is e l a n a rq u ista es co n ­
m a n ecid o fieles a P a n a it M usoiu. E ra n ca p ta d o s en siderado c o m o un e sp a n ta jo . P a ra lo s burgueses y
segu ida p o r los p a rtid o s p o líticos. P ero e l tenaz los ch icos es un tip o sa lv a je, d e r o s tr o d u ro, los
tra d u ctor co n tin u a b a d ifu n d ie n d o sus fo lle to s, ge­ largos ca b e llo s en d esord en y lle v a n d o a m enudo
n erosam en te, a d ju n ta n d o a los «clá s ic o s » lib erta rios una ch a lin a an u d a d a co m o u n a cu erda d e un a h or­
los clá sicos d e la L itera tu ra y d e la F ilo s o fía u n i­ ca d o. Y e n su b o lsillo se p u ede e n co n tra r siem pre
versal A veces ed ita b a ta m b ién te x to s curiosos, una b om b a o. a l m en os, u n a d a g a ».
co m o las «M em oria s de J u d a s Isc a r io te », resúm enes N ettlau co m p re n d ió b i e n ; sa lv o M u soiu , y o n o
de P la tó n o d e L e o n a rd o d e V in ci. P e ro n o o lv i­ oo d ia n o m b ra rle o tr o «v e rd a d e ro a n a rq u ista». P ero
d ab a «W a ld e n », d e T h o r e a u ; la «M o ra l fu n d a da M usoiu e ra el h o m b re m ás d u lce y ap acible. La
sobre las leyes d e la N a tu ra leza », d e M. Desum - «fu erza e x p lo s iv a » se e n co n tra b a en los fo lle to s
b e r t: el «P e q u e ñ o M anual In d iv id u a lista », d e Han que d ifu n d ía , in fa tig a b le , in d ife re n te a los cam bios
R y n e r ; lo s estu d ios d e A n tio c o Z u eca , d e J ea n M a- de los regím enes... M ás ta rd e d e jó su p ieza de
réch al. de A u gu sto B oyer. d e B e rtra n d R ussell. las arrabal p a ra llen a r o tra s tres, e n e l c e n tro d e la
p ágin a s p a tética s de M ost, d e L a fa rgu e, d e R e­ ciu dad. H a e sca p a d o sa n o y s a lv o a los bom bard eos
clus. d e C ceurderoy, d e G ra v e, d e P a ra f-J a v a l, y de la guerra, a los tra s to rn o s d e la d icta du ra, a la
los lib ros de e d u ca ción ra cio n a lista , d e m oral o cu p a ció n n azi y a la «re v o lu ció n ». Y después de
an arqu ista, d e v u lg a riza ció n cie n tífica , d e filo so íia la «lib e ra c ió n » d e R u m a n ia , siem p re lú cid o y a c ti­
h u m a n ista (P au l G llle), y ta m b ién n ov ela s y rela ­ vo, m uere el 14 de n ov iem b re d e 1945, el m ism o
tos que d esa rrolla b a n e l esp íritu c r i t i c o ; «Q ué d ia de su 80." an iversa rio. N atu ralm en te, e l n uevo
h a cer», d e G . N. T c h e r n lc h e w s k y ; « L o s m a los pas­ régim en, y a su b ord in a d o a los b olch eviqu es, h a
tores». d e O cta v io M írb e a u ; las M e m o ria s d e S ilvio hecho... e l e lo g io de ese «p re cu rso r d e l socia lism o»

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 21

vante y E u rop a en tera, p a ra d escu brir p or ú ltim o,


en R u m an ia . L a P rensa d irig id a n o sa b ia n a d a m ás
d etrás del e sp e jism o com u n ista , to d o e l h o r r o r de
d e l in m en so tra b a jo lib e rta rio q u e M u soiu h a cu m ­
p lid o d u ra n te m edio siglo, sin p a r tid o , s in p reb en ­ la tira n ía e sta tista y d e la b u ro cra cia asesina. N o
p od ía ad h erirse y a a n ada, p ero h a qu edado, pese
das, sin la com o d id a d d e la b u ro cra cia p o lítica y
p o licia ca que rein a en ese pais, c o m o en lo s otros a sus co n tra d iccio n e s , co m o un d e fe n so r d e l H o m ­
d o n d e se h a in sta la d o el a b so lu tism o esta tista , que bre y su lib erta d . L os m u ros d e l sile n cio lo han
n o es n i «re v o lu c io n a r io », n i «p o p u la r », n i siquiera a islado, p ero d u ra n te sus ú ltim os años, en B u ca­
rest, ro id o p or la tu bercu losis, h a g rita d o su s ver­
«d e m o crá tico ». d ad es a los ca lu m n ia d ores, v a n a m en te h a p edido
E n cu a n to a o tro s lib e rta rio s d e R u m a n ia , si
a R o m a in R o lla n d (co n v e rtid o e n e se tiem p o en
tod a v ía ex isten , n o p u eden m a n ife sta rse a b ie rta ­
d e fe n so r de la U .R.S.S.) resp on d er a sus penosas
m en te, c o m o los ca m a ra d a s d e B u lga ria . L a o p o si­
pregu ntas. Y o h e b o sq u e ja d o ese p roceso d e co n ­
c ió n es p refere n te m e n te su b terrán ea. Y s i se
cie n cia e n m i p r e fa c io a la v ersión esp a ñ ola de
en cu en tra e n la P ren sa ru m a n a u n a rticu lo firm a ­
«M i C ru za d a », c o m p ila c ió n p óstu m a d e los ú ltim os
d o p o r un a n tig u o co m p a ñ e ro d e M usoiu, se sabe
a rtícu los d e P a n a it Is tr a ti (tra d u cid os p o r T ito-
que h a h e c h o «m ea c u lp a », o que tra ta d e « c o n c i­
L lv io B a n c e s c o ; Edit. A rm o n ía . B u en os A ires. 1937.)
liar la ca b ra c o n e l re p o llo ». Y a v e n d rá el tie m p o d e h a ce r ju sticia a la ob ra y
N eagu N egulescu p u b licó , a n tes d e la guerra,
al h om b re, d e l cu a l n o se puede p ro n u n cia r y a e
alg u n a s o b ra s d e lite ra tu ra socia l. C . B ru d ariu , dos
n om b re e n R u m a n ia . P ero aqui, e n A m é rica de)
fo lle to s sob re e l p ro g re so de lo s pueblos, la p a z y
cu ltu ra d e la H um anidad- A . G a la tze a n u con trib u y o Sur p o r tod a s p a rtes d o n d e h e id o h e v isto todos
sus libros, en ca ste lla n o , en los esca p a ra tes d e las
ta m b ién c o n una p equ eña c o le c c ió n d e f o l l e ^ :
librerías, y n u m erosos son los que— ta m b ién entre
« P a g in i L ib ere», c o n e i m ism o esp íritu que <{Revista
los lib erta rios— m e h a n p e d id o les ex p liq u e «e l caso
Id eei». D espués, co n d o s revista s e s p o r á d ic a s : «C ul­
tu ra O m u lu i» y «P a g in i L ib ere», m ás b ie n e clé cti­ Is tr a ti». ,
E n tre las d e cla ra cio n e s d e l jo v e n ru m a n o refu ­
ca s y, pese a sus p re fe re n cia s p o r los clá sico s liber­
g ia d o e n Ita lia y p u b lica d a s en «U m a n itá N ova»
tarios, se h a d e ja d o a rra stra r h a c ia los c o m p r o m i­ (m en cion ad as a l co m ie n z o d e e ste articu ioi se
sos p o lítico s «d e l m o m e n to ». en cu en tra e l sig u ien te p a s a je ;
U n jov en au tod id a cta , I o n lo n e sco -C a p a tz a n a , h a
«N u estro co m p a ñ e ro n os h a b la b a ta m b ién de
sid o un ce lo so p ro p a g a n d ista d e l e sp e ra n to , e l ve­
aquel m o v im ie n to «h u m a n ita rista » d e m u t^ a afini­
g eta ria n ism o. e l p a cifism o y d iv ersa s ten den cias
dad c o n e l an a rq u ism o, que ten ia c o m o orien ta d or
'ib e rta ria s, que h a ex p resa d o e n su re v ista «V ege-
a E ugen R elg is, a ctu a lm en te e m ig ra d o en e l U ru­
ta rism u l» (B u carest. 1932-33) y e n una se n e de
guay y cerca d e n u estros co m p a ñ e ro s d e allá. T a m ­
fo lle to s D e jó su p a is h a c ia 1935. E n P a rís d irig ió bién e l m o v im ie n to «h u m a n ita rista » h a sid o d is­
e l serv icio d e P rensa e n e sp e ra n to d u ra n te la gu e­ persado p or la d icta d u ra d e A n n a P aucker, p o r el
rra c iv il esp a ñ ola . E n 1938 se esta b leció e n Sou- rég im en d e p a r tid o ú n ico , p o r el sev ero « co n tro l»
tra in e-p a r-R a n tig n y (Oise), e n los lim ites d e un
b olch ev iq u e sobre la vid a c u ltu ra l d e l pais.»
bosque en u n p a b e lló n d e m ad era, a rre g la n d o allí
E stoy ob lig a d o, pues, a h a b la r u n p o co d e mi
una bu ena b ib lio te ca y u n a p eq u eñ a im p ren ta . C ul­ m ism o Este n o es e l m o m e n to d e e x p o n e r u n a a c t i­
tiv a b a su h uerta, im p rim ia él m ism o fo lle t o s y la vid ad cu ltu ra l y s o c ia l q u e se h a i^ a n ife s ta d o en
rev ista «A rtis to c r a tle » (1939-40) en cu a tr o l e n g ^ s . R u m a n ia d u ra n te tre in ta y cin c o a ñ o s (1912-1947) y
esp era n to (C ap atzan a), fra n cé s <G. de Lacaze-D u- en d iv e rso s c e n tro s in tern a cion a les. H e e scrito en
Ih icrs), esp a ñ o l (B. C a n o R uiz) y ru m a n o (E. R eí- otra s p a rtes s o b re las circu n sta n cia s de m i v ia je a
gis) Q u ería rea liza r a llí u n c e n tr o d e rela cion es la A m é rica d e l S u r (y ta m b ién e n m i pequ eño libro
in te rn a cio n a le s y las reu n ion es d e lo s lib erta rios
so b re e l p rofe sor G e o rg e N ic o la i: E dit. «R e co n s ­
e ra n b a sta n te anim adas. V in o la guerra. L os nazis tru ir», B uen os A ires, 1949). S im p lem en te, con tin u o
n o h a n te n id o tiem p o d e in qu ietarle, pu es m urió
m i tr a b a jo e n e ste r in có n d e lib erta d — relativa, e ^
e n a bril d e 1942, después d e h a b er co m id o — el, ve­ d en tem en te— , y este tr a b a jo es d o b le , pues d e l »
g eta ria n o in teg ra l—h o n g o s que h iz o r e c o g e r en un
recu p era r lo s a ñ o s p erd id os d u ra n te la gu erra y la
bosque v e cin o . El m éd ico e sta b a d e m a sia d o lejos
p a »a lleg a r a tiem p o a l «B osq u e d e la S oled ad ». d icta d u ra en R u m a n ia . _
L o que d e b o e x p lic a r aquí es que e l «h u m a n ñ a -
E s esta u n a p érd id a d o lo ro s a p a ra n o so tro s, pues r ísm o », d e l c u a l h e e x p u esto los p rin cip io s e n 1921.
I o n C a p a tza n a e s ta b a h irv ie n te d e energia-s y de es u n a c o n ce p c ió n p ositiv a , d e n in g ú n m o d o d o g ­
in icia tivas. E l ú ltim o fo lle to que h a tra d u cid o, c o ­ m á tica . e n co n tin u o d e se n v o lv im ie n to y que con ­
m e n ta d o e im preso, con tie n e a lg u n os testim on ios • tiene tod os los ele m e n to s fa v o ra b le s al individuo,
d e P an ait Istra ti, « e l h o m b re que n o se a d h irió a la p erson a lid a d h u m a n a , sin d escu id a r lo s ideales
y lo s in tereses p erm a n en tes d e la H um anidad
E ste g ra n v aga b u n d o h a co n o c id o ta rd ía m en te la en tera, d el «o rg a n ism o d e la e s j» c ie » . El «P rim er
g lo r ia literaria, g ra cia s a la prim era com p ren sión G ru p o H u m a n ita rista » q u e fu n d é e n B u ca rest en
d e R om a in R olla n d , p e ro después d e s u g e sto deses­ 1923 fu é a n te to d o , u n c e n tr o d e estu dios, P e ro la
p era d o d e su icid a e n Niza. P uede ser situ a d o entre idea h a 'd e t e r m in a d o la a c c ió n ; v e in titré s cen tros
lo s libertarlos, p o r su esp íritu d e in d ep en den cia , se fo r m a r o n e n tr e 1924-32 e n R u m a n ia y n u m ero­
p o r la búsqueda de la fra te rn id a d h u m a n a , p o r su sas s o n las p u b lica cio n e s que se h a n i n s p i r ^ o
rech a zo d e a ce p ta r las m en tira s p o litlca s y p or su en e ste «h u m a n ita rism o ». Nada d e orga n ización
sed d e ju sticia , que le h iz o escrib ir, desp u és d e un b u rocrá tica , sin o libre em u la ción . iV en ia q u ien que­
la rg o v ia je e n la U n ió n S ov iética , lo s tre s lib r o s .
ría, y... p a rtía q u ien qu ería! Y o estuve
«R u sia a l d esn u d o». E ste n a rra d o r, d e l que se c o ­ d u ra n te esos años, p or m i fiel secreta rio, I o n M ehe-
n o ce n p o r to d a s p a rtes las e m o cio n a n te s c o n fe s io ­ d in tzea n u (a q u ien u n a e n fe rm e d a d in cu rable le
nes. n a ció c e rca d e B ra ila . d e p a d re g r ie g o y m ^ r e
h izo su icidarse e n 1929).
ru m an a, m ilitó d u ra n te su ju v en tu d e n lo s m ^ i « E n m is revista s «U m a n ita te a » (Y assy, 1920), «Cu-
socia lista s, atravesó en segu ida lo s países d ei . l a ­

Ayuntamiento de Madrid
22 CENIT

g etu l L íb er» («P e n sa m ie n to L ib re », 1927-28) y «U m a- «S egú n M a x N ettla u («B ib lio g r a fía d e la A n ar­
n ita rism u l» (1929-30, B u ca rest) h e p u b lica d o ta m ­ q u ía», 1896), los oríg e n e s d e l m o v im ie n to socialista
bién a rtícu lo s firm a d os p o r lib e rta rio s d e to d o s los ru m an o s o n an arquistas. S u fu n d a d o r fu é N ikolai
m a tices, d e R u m a n ia y d e o tros p aíses. M i «h u m a ­ P e tro v itch D ra g o sch (Zubku K od rea n u ), cu ya b io ­
n ita rism o » es tam bién a n tia u to rita rio , a n tiestatísta, g r a fía e n len gu a ru sa , p o r Z. R a lli, a p a reció en
a p o lítico y a n t ip o lít ic o ; p ro cla m a e l p a cifism o in te­ 1879, en G in A r a . Sus d iscíp u los, el d o c to r Russel
g ral, e l p o stu la d o in d iv id u a l y n o ig n o r a n a d a de y Joan N adejde. h ic ie r o n u n a in ten sa prop agan d a
lo que se d e n o m in a re v o lu ció n e co n ó m ica y revo­ en B esarabia, en 1879-1881, e d ita n d o e n Jassy un
lu ción socia l. Es en la «E n cic lo p e d ia A n arqu ista», p erió d ico y v a rios fo lle to s . D o s a ñ o s m ás tard e
de S eba stiá n P aure, d o n d e h e e x p u e sto a m p lia m en ­ (1884-1885), C . A. P ilitis y G . M u nteanu tra sp la n ­
te la s ig n ifica ció n d e l «h u m a n ita rism o ». M is «P rin ­ ta ro n a B u ca rest e l ce n tro d e la p ro p a g a n d a e scri­
cip ios h u m a n ita rista s», tra d u cid o s e n c a to r c e len ­ ta, d o n d e e l p rim e ro ed itó u n a revista. «T o d a esta
gu as (y m u ch a s veces e n a lg u n a s d e ellas), han litera tu ra e s m ás o m e n o s a n a rq u ista », d ice N ett­
sid o p u b lica d o s ig u a lm en te e n fo lle to s y p eriód icos lau , y a ñ a d e : «H asta 1886 n o lo g ra in trod u cir C
ed ita d os p o r d iv ersos g ru p os lib erta rios. H a ría fa lta D ob rogea n u el m a rx ism o e n R u m a n ia , que sirve
una e x te n s a b ib lio g r a fía p a ra m o stra r la buena d e m á sca ra a los socia lista s co n v e rtid o s en v u lg a ­
a co g id a que h e e n co n tra d o en los m ed ios an arquis­ res p o lítico s.»
tas, in d ivid u a lista s, socia lista s-lib e rta rlo s y a n a rco - E l a n a rq u ism o resurge v ig orosa m en te con Ch. A.
com u n istas, y e s o sin h a b la r d e lo s m ov im ien tos T eodoru, P esca n i y los co m p a ñ e ro s ita lia n o s em i­
p a cifistas y h u m an itarios. grad os ; P a n a it Z o s ín y P a n a it M usoiu polem izan
N o estoy , pues, a som b ra d o d e v erm e g ra tifica d o c o n J oa n N adejde, co n v e r tid o a la socla ld ém ocra -
con e l n o m b re d e h u m a n ita rista -llb erta rio-a n a r- cia, fu n d a n la revista «M u n ca », tra d u cen y ed itan
qu lsta-in d ivid u alista, o d e o tr o m o d o . E llo e s una a R eclus, M ost, M a la testa , h a ce n d e l m ovim ien to
prueba d e la a fin id a d que une a e s a g ra n «fa m ilia a n a rq u ista ru m a n o e l m o v im ie n to m ás v ig oroso de
h u m a n a » d e la cu a l los m iem b ros, e sp a rcid o s en tod os los B alcan es, (P ara m á s a m p lia s in fo rm a cio ­
este v a sto m u n d o d o m in a d o p o r la in to le r a n c ia y nes, ver «D e r S o cla llst», d e B erlín . 5 d e sep tiem bre
la violen cia , persigu en los m ism os fin e s : la libertad de 1896.)»
y e l d esen v olv im ien to d e l in d iv id u o ; la ju sticia , que S ien d o ccm ocido e l cu id a d o c o n que M ax Nettlau
ja m á s está b a sa d a sobre la o p re sió n y la e scla v i­ co m p ro b a b a sus fu e n te s d e in fo rm a ció n , re co n o ­
tud ; la fra te rn id a d , que sig n ifica la solid a rid a d cem os la e x a ctitu d d e los d a to s. A grega m os que
so cia l y e sp iritu a l d e la H u m a n id a d , la c u a l es Z, R a lli, e l a u to r d e l fo lle to cita d o , e ra e l seu d ó­
ta m bién un o rg a n ism o m u n d ia l d e l que las célu la s n im o d e Z a m fir A rbure, y q u e m u rió e n B ucarest.
—los in divid u os— pueden y d eb en v iv ir m ed ia n te el m uy v ie jo , después d e la p rim e ra g u erra m undial.
a p oyo m u tu o, e n a rm o n ía crea d ora . Ha p u b lica d o en ru m a n o u n lib ro d e m em orias
E n ese s e n tid o e s e n e l que m e a s o c io a los v otos c o n ce rn ie n te a su a c c ió n y su s d e te n cion es en R u ­
expresados p o r « L a O b ra », p u b lica ció n anarquista sia. De e lla s se e n cu e n tr a n e x tra cto s e n trad u cción
de B u en os A ires, que, d a n d o cu e n ta d e la situ a ció n Inglesa, en e l volu m en c o n s a g r a d o a E líseo y Elie
en R u m a n ia (a b ril 1949), c o n c lu y e : «S e h a asegu ­ R eclus, e d ita d o e im p re so p o r J o se p h Ish ill («T h e
ra d o que e n las actu a les circu n sta n cia s e l a n a r­ O riole P re ss», B erk eley H eigh ts, N. Y .. 1937).'
qu ism o n o p o d rá reorg a n iza rse e n R u m a n ia , ni L a re v ista d e J o a n N a d ejde se lla m a b a «(Jontim -
n in g ú n o t r o m o v im ie n to que n o resp on d a a la p ora n u l», y su c o le c c ió n fu é m u y co n su lta d a p or
o rie n ta ció n d e l d e sjjó tic o rég im en b olch eviq u e. Sin sus estu d ios socia les. <Jon un g ru p o d e intelectuales
em bargo, b a sta ob serv a r la lu ch a c la n d e stin a de s o c la lls t ^ , N adejde h a p a sa d o desp u és a las filas
resisten cia a su s op resores que so stie n e n lo s a n a r­ d el p a rtid o lib era l ru m an o, u n o d e lo s m á s rea ccio­
quistas, e n B u lg a ria , E spaña, P o rtu g a l y o tr o s p a í­ narios, a p esa r d e su n om b re, Las p o lé m ica s que
ses, p a ra n ega r valid ez a esa a firm a ción . A pesar N adejde y sus «g e n e ro so s» h a n ten id o c o n el a n a r­
d e tod os lo s d esp otism os, e l h o m b re tiende siem pre qu ista M u soiu y e l so cia lista C. O ob rog ea n u -G h e-
h a c ia la lib erta d , y en las e n tra ñ a s d e l P u eb lo vive rea h a n s id o , sin em b a rg o, ú tiles p a ra cla rifica r un
y se a g ita e tern a m en te u n s e n tim ie n to in stin tiv o p oco la co n fu sió n que r e in a b a e n los d iv ersos ca m ­
d e rep u d io a su s déspotas. Y en e llo ba sa m os nues­ pos «id e o ló g icos».
tra o p in ió n p a ra señ a la r que ten em os fe en la recu ­ P ero cu a n d o N ettla u d ice que « t o d a esa litera ­
p era ción d e ese P ueblo, pese a la a cció n n e fa sta tu ra era m á s o m e n o s a n a rq u ista », d eb em os añ a ­
d e la d icta d u ra r o ja .» d ir que la in flu en cia d e lo s refu g ia d os rusos en
Eugen RELGIS R um ania, h a cia el fin d e l sig lo X I X , fu é h a rto va­
riada. Si h a b ía a d ep tos d e B ak u n in o K rop otk ln ,
n o se p u ede ig n o ra r la in flu en cia d e lo s socia lista s-
rev olu cion a rios rusos, cu y o d o c tr in a r io era N. C.
M ih ailow sk i. U na d e las id eas esen cia les d e su co n ­
cep ción filo só fica y s o cia l e r a «la ley u n iversal de
la lucha p o r la in d iv id u a lid a d ». E n m i revista
«U m a n ita tea », d e Jassy (R u m a n ia ), A le x is N ou r h a
POST-SCRIPTUM expu esto e s ta d o ctr in a (n ú m eros 1-6, 1920). Y o le
con sa g ré a lgu n as p á g in a s e n m i lib ro «E l H um a­
En e l p e r ió d ic o «O rg a n iz a ció n O b rera », d e B ue­ n ita rism o y la In te rn a cio n a l d e los in telectu ales»
nos A ires (ju lio d e 1949), h e e n c o n tr a d o u n su elto, (B ucarest, 1922). Este c a p itu lo , a m p lia d o, se h a pu ­
rep rod u cid o in teg ra lm en te d e « R u t a » , d e F ra n cia , b lica d o e n fr a n c é s : «U m a n lta rism e e t Individua-
titu lad o «L a v o z a n á rq u ica d e R u m a n ia », d e que lism e», e n un fo lle to e d ita d o p o r «L 'e n D eh ors»
ya h a blé cu a n d o se pu blicó. E l a u tor, A , P „ se refiere (O rléans, 1932), y ta m b ién e n español, C olección de
al g ra n h isto ria d o r d e l an a rq u ism o, M a x N ettlau. «C uadern os de C u ltu ra » (M adrid, 1933).
He aquí e l s u e lt o : ¡T o d o eso es y a H istoria ! L os ú ltim os cin cu en ta

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 23

a ñ o s d e so cia lis m o a u to rita rio h a n cu lm in a d o, en pesar d e su m a rtiro lo g io — son aú n n u m erosos y el


R u m a n ia tam bién , en e l rég im en c o m u n ista to ta ­ m u n do retu m b a d e sus g r ito s d e revuelta,
lita rio, que so fo ca sin p ied a d to d a v oz d e libertad.
P ero en B u lgaria , el país v ecin o, los lib erta rios— a e. R.

Ayuntamiento de Madrid
LA LIBERTAD Y EL ESTADO
U E S T R A ép oca , que c o n seg u rid a d está fico. E l seg u n d o lo es d e person as, d e individuos.
p red estin a d a a to m a r c o m o n om b re P o r eso cu a n d o el c a p it a l h a e n tra d o d e n tro d e la
h is tó r ic o «la d e los g ra n d e s E stados», ó rb ita d e l m o n o p o lio e sta ta l, co m o e n el ú ltim o de
n o s está d e m o stra n d o , m ás ro tu n d a ­ sus red u ctos, e l ca p ita lista , la p erson a , e l in d ivid u o
m en te ca d a d ia , que e l p rob lem a fu n ­ h a q u ed a do e x clu id o d e él, p o r lo m e n o s e n la f o r ­
d a m e n ta l que el E sta d o p la n te a al m a d e su v ie ja clase. S ó lo e n e l g ra d o en que le ha
h o m b re es el d e la libertad. sido p osib le ad ap tarse a l n u e v o sistem a d el m on o­
E sta es u n a verdad que h a ven ido p o lio a b solu to, c o m o pieza fu n c io n a l d e ese sistem a,
sie n d o in com p ren d id a — p od ría d ecirse h a p od id o con serv a r sus p riv ileg ios. D ich o d e o tr o
que h a p a sa d o in a d v ertid a —p o r la m a y o r p a rte de m od o, c o m o lo h a c e n o ta r G a r c ía P ra d a s e n sus
las ten d en cia s filosófica s e id e o ló g ic a s d e nuestro estu dios d e d ica d o s a este p rob lem a , e l E stado m o­
tiem po. P ué e s ta la p ie d ra a n g u la r que d ió en d ern o con stitu y e e n cie rta fo r m a la c r e a ció n de
P rou d h on base a l an arquism o c o m o co rrie n te filo ­ u n a n u eva clase que s e a lim e n ta y o b tie n e p rivile­
sófica. P ero, in clu siv e d e n tro d e l ca u ce de esta co- g ios en ta n to que em p le a d a d e ese m o n o p o lio ú nico
1 Tiente, quizás p o r ex cesiv a p re o cu p a ció n h a c ia los y en la m e d id a en que lo sirve.
p roblem as in m ed ia tos, n o se lle g ó a con sid era r, T óm ese co m o e je m p lo lo que fu e r o n los reg ím e­
h asta e l m o m e n to en que la e x p e rie n cia n o s g o lp e ó n es d e ce n tra liz a ció n e s ta ta l en Ita lia y e n A lem a ­
en la fren te , la im p o rta n cia que el p rob lem a m e­ n ia . cu y a s ligeras d ife r e n c ia s n o son m ás que va­
recía. ria n tes circu n sta n cia les. C onsidérese a sim ism o el
D ebe a n o ta rse que fu é p u ra y e x clu siva m en te el a ctu a l rég im en d e E sp a ñ a y estudíese la tray ectoria
an arquism o q u ie n a p u n tó siem pre a l E sta d o com o d e la cu rv a a que e l c a p ita lis m o está im p u lsan d o
la n e g a ció n d e la igu ald ad so cia l y la ju sticia . Pué a la m a y or p a rte d e países lla m a d os tod a v ía d e m o ­
precisam en te la lu ch a p o r esa ig u a ld a d s o cia l c o n ­ crá ticos.
tra e l ca p ita lism o , a p o y a d o y a m p a ra d o p o r el D e c ó m o la te n d e n cia m a rx ista h a lle g a d o a c o n ­
Estado, la que d esp la zó en c ie r t o m o d o a u n p lan o clu sion es id én tica s— co m o lo dem u estra la ex p erien ­
P íste rio r la verd a d era id io sin cra sia d el E sta d o en c ia rusa— , es cu estión que m erece p á r r a fo aparte.
ta n to que n e g a ció n de la lib e rta d in dividual, A L a a b e rra ció n h a co n sistid o p recisa m en te e n no
fuer d e m a rch a r ju n tos, y a p e sa r d e l d e sd o b la ­ h a ^ r s a b id o d ife re n cia r e n tr e ca p ita l y capitaUsta.
m ien to que P ro u d h o n subO p e rc ib ir c o m o n adie, el H aber im a g in a d o q u e los in d iv id u o s que co n s titu ­
E stado y las clases e co n ó m ica m e n te p od erosa s d ie ­ yen un E sta d o a b solu to, c e n tra liz a d o r d e tod a la
ron la im p re sió n d e ser u n a m ism a cosa^ E l g ig a n ­ E con om ía d e un p a is, ib a n a d e ja r d e se r u n a clase
tesco d esa rro llo d e l E stado— cre cim ie n to 'p a tr o c in a ­ p riv ile g ia d a e ib a n a d e ja r d e d e fe n d e r su con d i­
d o p o r el ca p ita lism o, p o r e je m p lo e n Ita lia , pero ció n d e ta l e n t o d o m o m e n to , e s u n a ingenuidad
no e n R usia— , p u so d e m a n ifie sto que si e l c a p ita ­ in acep table. L a e x p erien cia ru sa n o h a serv id o m ás
lism o e r a un p rin cip io d e e x p o lia c ió n e con óm ica , que p a ra m ostra r a los ca p ita lista s la fo r m a en
el E stado, p o r su cu en ta , n o e ra ta n s ó lo la esp ad a que p o d ía n su p erar su crisis, sa lv a n d o a l m ism o
que im p o n ía ese p rin cip io , s in o que p oseía una p ro ­ tiem po, e n ta n to q u e in d iv id u os, su situ a ció n p ri­
piedad in h eren te a su n a tu ra leza q u e te n d ía a la vilegiada. E l fa s cism o h a s id o la co n se cu en cia de
a n u la ción del m o v im ie n to y h a sta d e l p en sa m ien to esa lección . E n fo r m a a lg u n a es c ie r ta la supuesta
in dividual. E l p r o p io ca p ita lism o, c o n la m io p ía que necesidad de u n E sta d o to ta lita r io p a ra llegar a la
le es ca ra cte r ís tica p a ra to d o a q u e llo que se refiere socied a d sin clases. L a p o sib ilid a d d e lleg a r a ella,
a va lores h u m a n os, n o se h a p e r ca ta d o tod avía a n te e l h e c h o h o y co n su m a d o d e la e x iste n cia dé
en teram en te d e ello. ese E sta d o absolu tista, n o se h a lla precisam ente
E l E sta d o m od ern o, c o n su p r o c e s o d e ce n tra li­ en la form a_ d e fa ta lis m o h is tó r ic o e n la que los
zación e in te rv e n ció n en to d o s los a sp ectos d e la m a rx ista s m á s a v isa d os e stá n d e m o stra n d o n o creer
vida d e u n pais, es en realid ad la con secu en cia de ta m p oco, sin o en la d e la lu ch a c o n tr a e sa nueva
la o p o s ic ió n sistem á tica d e l c a p ita lism o a la so cia ­ cla s e e sta ta l, sea su o i¡g e n c u a l fu e re L o que n o
liza ción , ca d a d ía m ás n ecesa ria a l h om b re. L a n a ­ se n os e sca p a es que a h ora e s ta lu ch a v a a ser m u ­
cion a liza ción , c o m o vértice d e la E co n o m ía d irigida, c h o m ás d iflc il. p o r la r a z ó n ev id en te d e que esa
viene a ser h o y e l ú ltim o b a lu a rte d e la d iferen cia n u eva cla se e sta ta l posee tod a s las a r m a s e n sus
de clases y d el p rivilegio. Es. en verd a d , el ú ltim o m a n os y p orqu e n o rep a ra en su p rim ir la p o ca
m o n o p o lio e n que fo rzo sa m e n te ten ía que co n clu ir lib erta d in d iv id u a l e x iste n te p a r a sostenerse. En
el sistem a ca p ita lis ta , y gu e s ó lo u n E stado p o li­ esa d esh u m a n iza ción d e los p r o c ^ im ie n t o s radica
cia co y d e s p ó tic o es ca p a z d e sosten er. la verdadera c o n d ic ió n d e l E stad o. A lo s in dividuos
P e ro cu an d o e l p roceso e sta ta l h a lleg a d o a d ich o p r iy ll^ ia d o s n o les se ria p o sib le u tilizar tales p ro­
gra d o d e d e sa rro llo , al m o n o p o lio a b solu to, es cu a n ­ ce d im ie n to s si n o fu e s e n a m p a ra d o s p o r una razón
d o se p on e en tera m en te d e relieve la d ife re n cia d e E stado. El sistem a e sta ta l, m a te ria liza n d o su
—que to d a v ía h o y está p a sa n d o In a d v ertid a para fo r m a a b stra cta en lo s in d iv id u o s que lo co n stitu ­
m u ch os—e n tre e l c a p ita l y los ca p ita lista s. E l p ri­ y en . h a ce p osib le e s ta u tiliza ción .
m ero es u n p ro b le m a d e sistem a, d e e n g r a n a je d ire ­ E stam os d e lle n o e n el p rob lem a d e l in d iv id u o, con
m os si querem os e x p re sa rlo d e u n m o d o m ás g rá ­ to d o el b a g a je de lib erta d es q u e su p ro p ia existen cia

Ayuntamiento de Madrid
C E N I T 25

im p lica , fre n te al E sta d o que ju stifica la su y a sólo en e l salario, sin o en la im p u n id a d d e que gozan
p or la n e g a ció n d e d ich a s libertades. D ice A lbert para p ro p o rcio n a rse Ingresos e x tra o rd in a rio s—d e
Cam us, a este p rop ósito, que e x iste u n a ca ra cte rís­ que ta l a ce p ta ció n se cu m p la a ra ja ta b la .
tica e n el E sta d o m od ern o— la b u ro cra cia — que h ace N o es, pues, ta l o ou a l lib e rta d d e l in d iv id u o lo
que cq a n d o d eb em os d irig irn o s a a lg u n a d e sus que e l E sta d o p o n e e n d iscu sión , s in o la p rop ia
d epen d en cias, en cu m p lim ie n to d e cu a lq u ie r o b li­ h u m a n id a d d e l h om b re. Y co n tr a esa a n u la ció n d e lo
g a c ió n en tre la s m u ch a s que n o s im p o n e , n o tro- ra cio n a l es c o n tr a lo que e l h o m b re sien te necesidad
Iiecem os ja m á s c o n un sér h u m a n o. E l em p lea d o d e rebelarse. N o h a y p rog reso, n i belleza, n i verd a­
e s ta ta l n c e s un h o m b re que p u ed a d e cid ir p o r Ini­ deras co rrie n te s d e p e n sa m ie n to h u m a n o d o n d e las
cia tiv a p r o p ia y d e u n a fo r m a h u m a n a e n cada lib erta d es in divid u ales h a n sid o su prim idas, A h ora
ca so. E s sim p lem en te un funcionario^ u n resorte m ás que n u n ca , e l h o m b re tiene n ecesid a d d e que
d e l en g ra n a je. L o a firm a él m ism o e n cu a n to la nuevas id eas su rja n d e su m ente, ca p a ce s d e p o­
rigid ez d e las ta b la s que le h a n sid o c o lo c a d a s en tre n erlo sobre la r u ta d e las solu cio n e s hum anas,
las m a n os n o s o b lig a a p rotesta r. N o esta m os, pues, fren te a lo s g ra n d e s p ro b le m a s q u e la u tilización
h a b la n d o c o n u n h om b re. El h om b re, si n o se h a de la té cn ica y d e la c ie n cia le pla n tea . El v erd a ­
Id en tifica d o tod a v ia mu<Hio c o n las ta b la s que le dero o b stá cu lo c o n q u e tro p ie za n esa s h u m an as
h a n p ro p o rcio n a d o , es en m u ch os ca sos ca p a z de solu cion es es e l p r o c e s o d e d e s a r r o llo e n que se
com p ren d ern os. P e ro a llí, sob re s u p u p itre, están en cu en tra el E sta d o e n la m a y or p a rte d e países.
los ríg id os m a n d a m ien tos co m o una m u ra lla entre T o d o p ro b le m a tiene su fo r m a in te rro g a tiv a . El
las d o s h u m an id ad es. E l E sta d o está a llí presente, que e l E stado le p la n te a a l h o m b re es e l d e ai
y, p o r lo ta n to , lo h u m a n o n o puede ten erse en quiere segu ir sie n d o u n sé r ra cio n a l, h u m a n o, o si
cu enta. prefiere con stru ir c o n los p rogresos té cn ico s y cie n ­
E sta d esh u m a n iza ció n a p u n ta d a , se re p rod u ce en' tíficos—fr u t o d e s u r a z ó n lib re—u n h orm ig u ero
todos los d e m á s a sp e cto s d e la v id a d e u n pais a donde qu eden lim ita d a s p a ra siem p re sus p osib ili­
m ed ida que e l E sta d o lo s in te rv ie n e y m on op oliza. dades d e una v id a m ejor.
El h om b re v a d e sa p a recien d o p rog resiv a m en te en L o s lla m a m ien tos que a lg u n o s h om b res, aunque
la p ro p o r c ió n en que las lib erta d es in d iv id u a les van p ocos y disp ersos, h a ce n a la r a z ó n h um ana, p er­
sien d o su p rim id as. Y a n o e s e l tra b a ja d o r quien m iten e sp era r que fin a lm e n te n o s d e cid ire m o s a
p rod u ce, n i e l filó s o fo q u ie n p ie n s a ; la b elleza ya co n sid era r de n u e v o la lib e rta d in d iv id u a l com o
n o la cr e a e l artista, n i es e l e s c r ito r q u ie n se p r in cip io d e t o d o v a lo r h u m an o, E l anarquism o
expresa. U n ica m en te e l E sta d o p rod u ce, crea , p ie n ­ tiene d e re ch o a la s a tis fa c ció n d e h a b e r s id o e l p ri­
sa y exp resa. A l in d iv id u o n o le queda m á s libertad m ero en p e rcib ir los p e lig ro s q u e e n el E stad o se
que la d e som eterse a ese sistem a d e p ro d u cc ió n y e n cerra b a n , y d e h a b er s id o a l m ism o tie m p o la
a ce p ta r co m o belleza y p e n sa m ie n to los que expre­ c o rrie n te filo só fica que c o n m a y or im p u lso h a ve-
sa e l E stad o. L os fu n cio n a rio s, la n u e v a cla se, son n ’d o op o n ié n d o se a su d esa rrollo.
los e n ca rg a d os— d eseosos d e m a n te n er s u p osición
d e p riv ile g io e co n ó m ico , que n o siem p re se refleja J. C A R M O N A BLANCO

Ayuntamiento de Madrid
O RO G RA FIA INVERNAL

EL MONTE BLANCO
N O d e los fe n ó m e n o s n a tu ra les que más está situ a d o en e l p u n to p r e c is o en que se reúnen
atra e a los h o m b re s s o n las m on ta ­ ¡o s lím ites d e tres n a c io n e s : F ra n cia , S uiza e Ita ­
ñ as. P or a lg o so m os d escen d ien tes de lia, d e t a l suerte o rie n ta d a s que un ex cu rsion ista
lo s que e n ellas tu v ie ro n su c u n a ; n o que pasase u n dia c o m p le to e n a q u ella cim a, vería
p recisa m en te en sus cu m bres, s in o en salir e l S o l p o r Suiza, a m e d io d ía o b se rv a ría a l Sol
sus vertien tes y sus fa ld a s, que lea sobre Ita lia y lo v e rla lu ego p on erse p o r tierras de
t ! o fre cía n c o b ijo e n sus cavern a s, de- F rancia.
fe n s a en sus a ltu ra s y a lim e n to en Es e v id e n te que n o e s ú n ico en e l m u n d o este
J su s a n im ales, sus p la n ta s y sus to ­ ca so d e verse su p era d a s las d iv isio n e s territoriales
rrentes. h u m an as p o r la ló g ic a n a tu ra l, p orq u e d e tod os es
Las m on ta ñ a s, adem ás, co m o e l m ar, n os in fu n ­ la luz y d e to d o s es la tierra , p e ro lo citam os p or
den a d m ira ció n y re s p e to ; n o p o r la ley fís ic a de su p ro x im id a d y g e n e ra l d e sco n o cim ie n to, n o obs­
¡a m asa, sin o p o r la ley m o ra l d e su seren id a d y su ta n te la s a tis fa cc ió n y co m p la c e n c ia que oca sion a
grandaza, pues en ellas n o h a y n a d a n im io n i in sig­ su com en ta rio.
nifican te. C o n o ce m o s p e rfe cta m e n te la co n s titu ció n g e o ló ­
Las m o n ta ñ a s se e sla b o n a n c o m o caden as in m en ­ g ica d e lo s A lpes y la in trin ca d a to p o g r a fía d e los
sas y fo r m a n lo que lla m a m os c o r d ille r a s ; especies m ism os. Es, com o to d a s las g ra n d e s co rd illera s, una
de vigas d e c a rg a d e l e d ificio del m u n do, c o m o só­ a rru g a e n o rm e d e n u estro p la n e ta in icia d a e n las
lidas llaves d e l a rco que co n stitu y e la red on d ez del p rim era s ed ad es d e su fo rm a c ió n , C u a n d o tod a s las
p la n e ta ; siem p re a lg o im p orta n te , a lg o n otable, ro ca s e r a n crista lin a s y esta b a n b la n d a s co m o la
a lg o d efin itiv o. E llas son las e sp in a s d o rsa le s de cera y la T ierra se c o n tr a ía rá p id a m e n te b a jo las
los con tin e n te s , a su solidez están su p ed itad as todas p rim era s lluvias, o cu rría e n la T ie rra lo que ocu rre
las tierras, y cu a n d o la b ra v u ra d e los m a res llega e n un g lo b o cu a n d o se d e s h in c h a : se arru gab a. Al
a las bases de las m on ta ñ a s, se rin d e a ella s, im p o­ d ism in u ir d e v o lu m e n in tern o, le s o b ra b a superficie
ten te, después d e los m á s in a u d itos esfuerzos. y fo r m a b a largas m o n ta ñ a s, p ro p o rcio n a les a l g lo ­
D os co rd ille ra s im p orta n tes te n e m o s e n nuestra b o, p ero m on ta ñ a s, aristas salien tes, a lg o que esta ­
p rox im id a d , c o n la n o ta b le c o in cid e n cia e x tr a ñ a de bilizaba e l p ro b le m a en u n a fo r m a d e te rm in a d a y
su d ife re n cia d e o r ie n ta c ió n : lo s P irin e o s y los con creta.
A lpes. L a p rim e ra n o s e s m u y co n o cid a , p ero la se­ A p a rte la G e o lo g ía (C ien cia de la T ierra) y la
gu n d a n o n os lo es tan to. C ien cia en general, n o so tro s a m a m os a las m o n ta ­
L os A lpes s o n la fr o n te r a n a tu ra l d e F r a n c ia con ñas—y a lo h e m o s d ic h o al p r in c ip io —, p ero estim a ­
Ita lia y Suiza, o sea sen siblem en te perd en dicu lares m os o p o r tu n o in s is tir e n e l tem a, que es in fin ito
a la o rie n ta ció n p iren a ica , h a b ién d ose d iv id id o en co m o e l tie m p o y c o m o la esperanza.
tres p rin cip a le s se c c io n e s : A lpes O ccid en ta les, C en­ C u a n d o e l h o m b re e stu d io so realiza excu rsion es
trales y O rien tales. T ien en 1.200 k iló m e tro s d e lon ­ a a ltitu d es su p eriores a 2,000 m etros, cree h a b er
g itu d y una a ltu ra m ed ia sobre el m a r d e 2.500 m e­ tra sp a sa d o el_ d in te l d e u n n u e v o m u n d o. L a so le ­
tros. sien d o ric o s en cu m bres fa m o sa s y p ico s re ­ d a d , e l silen cio, la in m o v ilid a d y la m u erte a p a ­
n om b ra d os en e l m u n do cie n tífico . L os p rin cip a les rente le ro d e a n a tod a s h o ra s. E l n o es n ada, no
s o n ; e l M on te B la n co, R osa , C ervin , P elvou x, v is o , rep resen ta nada. S ob re e s tg s su perficies cubiertas
G en évre, Genis, S im p lón, S a in t-G o th a rd , e tc . Desde de nieve que r o d e a n los p ico s p ela d os, d esprovistos
F ra n cia se p a sa a Ita lia p o r v a r io s p u n tos d e tan d e tod a v eg eta ción , d o n d e la p re se n cia d e u n sér
esca b rosa cord illera , c o m o a sim ism o se a traviesa a n im a d o es a ccid en ta l, la N a tu ra leza tra b a ja sin
desde S uiza p o r d iv e rso s lugares, ta n to p o r m edio d escan so, ta n a ctiv a m en te co m o en e l seno d e los
de ca rretera s c o m o p o r ca m in o s d e h ie rro que u ti­ océanos, a p a rte y sin ten er e n cu en ta la existencia
lizan tú n eles g ig a n tescos, ob ra s m a g n ífica s y a d m i­ d e los h om b res, pu es éstos, e n aqu ellos la b ora torios
ra b les que son evid en tes v e h ícu lo s d e fra tern id a d su p eriores, son u n o s v erd a d eros intrusos.
h u m a n a y d e p o sitiv o p rogreso. P orque, e n e fe cto , to d o p a rece d e c ir le s : ¿Q u é ve­
V a ria s e im p orta n tes p a rticu la rid a d e s con tien en n ís v o s o tro s a h a c e r aqu í? R e to rn a d a vu estros
los A lpes, y u n a d e e lla s es p oseer la cu m b re m ás cam pos, v o lv e d a l n iv el d e lo s ríos, a los valles
a lta d e E u rop a después d e l C á u ca so. Es la de) fera ces y flo rid o s d o n d e está is a c lim a ta d o s ; aquí
m on te que en ca b e za esta s lineas: e l M on te B lan co, n o pueden o cu rriro s sin o desgracias. E n estas altas
que se elev a a 4.810 m e tro s .sobre e l n ivel d e l mar. region es obed ecem os a leyes d em a sia d o im periosas
y ta n to en esta altu ra c o m o en o tra s varias, asi p a ra v u estra m a n era de ser, h o m b re s débiles y qu i­
co m o e n cie rta s elev a d a s cu en cas, ex iste n nieves zás d egen erados. I d o s a e le v a r diques y p retiles a
etern a s o p erp etu a s, es d e c ir , que la tm p era tu ra es lo la rg o d e los r í o s ; a c o n stru ir presas p a ra reten er
siem pre su m a m en te baja. to d a s las a gu as sa lv a jes q u e huyen h a cia el mar.
O tra p a rticu la rid a d In teresan te se refiere co n c r e ­ a p ro v e ch a n d o las fu erza s que os b rin d a n , llevadas
ta m en te a ! p ic o d e l céleb re M o n te B la n co, y es que p o r los co n d u cto re s d e sus h ilo s líq u id o s ; a levan tar

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 27

p ro m o n to r io s de p ie d ra p o r to d a s las c o s ta s que esp íritu s la p re o cu p a ció n d e lo s gran d es prob lem as


sean re fu g io d e a b u n d a n tes in d u stria s m a rítim a s; socia les que co n siste n e n a p o rta r a la a y u d a del
a a b rir p asos p o r d e b a jo d e las m o n ta ñ a s p a ra que h o m b re las fu e rz a s que la N atu raleza n os ofrece
cru ce n vu estros v e h ícu los c o n fa c ilid a d d e u n o a gen erosa, y que reg a la , c o m o p re m io , a los que se
o tr o valle. E sta es v u estra l a b o r ; aquí, y a o s lo o cu p a n d e ellas, d e ja n d o d e lad o las tristes quere­
h em os d ic h o , n o sois n a d a , n o p od éis n a d a ; d e ja d ­ llas d e l in terés p e rso n a l y d e clase.
n os tra n q u ilos co m o ele m e n to s d esin teresa d os d e la La H u m a n id a d h a d e m ira rse e n lo s e sp e jos se­
N aturaleza... ren os de las a lta s c im a s ; e n las b la n ca s cabelleras
Y , en tre ta n to , d esoy en d o los co n se jo s d e l viejo d e n ieve y h ie lo que b a ja n h a sta lo s h o m b ro s de
co lo so d e g r a n ito to ca d o c o n u n in m en so tu rban te los co lo s o s d e r o c a m a ciz a q u e se d esg a sta n p or
de n ieve petrificad a, lo s h om b res, in q u ietos bu sca­ e lla j ¿Q u é m en os h e m o s d e sen tir q u e g ra titu d y
d ores d e lo d escon o cid o , h a ce n e sfu erzos p a r a subir re co n o cim ie n to ? ¿Q u é m en os, que d eseos d e estu ­
m ás a rrib a y ver d e m á s cerca lo s fo rm id a b le s aun­ d iar, p a r a lega r a las gen era cion es fu tu ra s un e je m ­
que ca lla d os fen ó m en o s que se p ro d u ce n e n las p lo y u n p r in c ip io d e re g e n e ra ció n b a sa d a e n el
cum bres. Su in telig e n cia so sp e ch a so la m e n te lo que tr a b a jo y e n la p a z seg u ra ? P or a lg o d ijo e l n a tu ­
Ocurre en e l sen o d e esos la b o ra to rio s e n cu a n to a ra lista H e l p ; «L a s co rrie n te s que h a c e n g ir a r las
sus tra b a jo s g ig a n tescos, d e lo s que, au n a pesar ruedas d e las m á q u in a s d e ! m u n d o n a cen e n los
de to d a s las in vestiga cion es, e l h o m b re a p e n a s ha lugares so lita rio s y ir lo s de las altu ra s.»
ca p ta d o to d a v ia los m á s s e n cillo s ele m e n to s d e las M o n te B la n co y m on tes n e v a d o s e n gen eral, cu m ­
fu erzas crea d oras, om n ip oten tes, que p o n e n e n m o ­ bres a d m ira b les y p o d e ro sa s que s o is p á gin a s a lb as
vim ien to. sobre la s que h a d e e scrib irse la h is to r ia fu tu ra d e
P erd on a d que can se v u estra a t e n c ió n ; m i o b je to la virtu d y d e l bien , la H isto ria n o b le y generosa,
n o es en señ a ros cosa algu n a , s in o d esp erta r la a te n ­ tod a v ía virg en c o m o la b la n cu ra d e la nieve,
ción sob re esta s cu estion es que s o n fu n d a m en ta les
para los in tereses pop u lares, y cre a r en to d o s los A lberto CARSI

Ayuntamiento de Madrid
NOTAS
EPICURO metodiza u puede metodizar la sensación más allá del parti­
cularismo profesional, incorporándola a la de otro para ser­
Entre las alusiones a Grecia, ¿quién no ha leído que Epi- vir al conjunto sociable. Tercero: la sensación varía según
puro era un cerdo? ¿Quién no ha visto la frase píaro aplicada el temperamento, la educación o el humor del que la recibe,
a una pocilga humana? No hay tal. Un helenista—Mauricio lo mismo en el mundo físico que en e] moral. Una epidermis
Solavin— de origen rumano, ha podido reivindicar la verdad delicada, una sensibilidad refinada se impresiona mucho por un
2.281 años después de morir Epicuro, situando a éste entre las pequeño agravio, mientras que la epidermis de elííante
figura, salientes del pensamienito universal y de la moral. La no se impresiona poco ni mucho. En fin, las sensaciones cons­
reivindicación, sin embargo, estaba hecha, pero la de ahora tituyen hoy material de observación dividido y subdividido
es más completa. hasta el infinito.
Exaltaba el placer, ciertamente. Veamos lo que entendía En cuanto a los sentimientos, tienen importancia tan
por placer. «Cuando decimos que el placer es nuestro obje­ excepcional, que las ciencias experimentales se consideran
tivo, no nos referimos a la disipación. Eso dicen los que ellas mismas insuficientes sin incorporar los sentimiaitos a
desconocrai nuestra doctrina o la interpretan, en mal sentido. la Antropología, valor sin valor si estudia al hombre exclu­
El placer se caracteriza por ausencia de dolor físico y au­ sivamente como laboratorio de fisiología o raridad de racio­
sencia de turbación en el ánimo. El licor y la orgía no son cinio. Los impulsos motores de la vida, tal vez los más de­
placeres, ni lo son las expansiones entre hombres y mujeres, terminantes y a menudo los más ocultos, incluso negados y
como tam ^co los manjares tenidos por selectos. El placer hasta insospechados, están en la otra mitad del ser (el sen­
reside en la razón vigilante que inquiere con minuciosidad timiento) y los antropólogos incompletos se contentan con
lo que hay que elegir y fo que hay que evitar» (página 79 analizar una sóla mitad (el raciocinio).
de la obra «Epicure», por M. Solavin, París, 1939). Luego Acerca de los presentimientos, si apartamos de su estudio
el placer es pensar, no beber ni retozar, aunque se beba y el charlatanismo y la buenaventura, veremos que pueden
se retoce por añadidura y previa deliberación, sin ser jugue­ ser pruebas de lucidez para síntesis no improvisadas. En rea­
te ni prisionero de nadie, ni de si mismo. lidad el presentimiento gratuito o caprichoso, apenas existe.
El texto no es dudoso. Ved este otro: «No se puede llegar Por mucha que sea la actividad concedida al subconsciente
al bienestar si no se es sensato, honesto y justo, nd se puede —éste viene a ser hoy ra desdichadas manos de psicoana­
ser sensato, honesto y justo sin gozar de bienestar. El que listas de tarifa una especie de cabeza de turco—existe y
se priva de una de estas tres condiciones, como por ejemplo, actúa aquel subconsciente de manera efectiva, probada,
de la sensatez, no puede aspirar al bienestar aunque sea ho­ comprobable para enjuiciar con tino. Sí se dice que fulano
nesto y justo» (página 84). Añade que es imposible vivir sin enjuicia con rapidez y por consiguiente con pixa responsa­
pánico cuando se inspira pánico y que en la mayor parte bilidad, hay que probar esta poca responsabilidad en los
de los hombres la calma es letargo y la emoción furia. Ele­ resultáis, no darla como tal alegando únicamente la rapi­
vados conceptos. Están probados con referencia a Diógenes dez- Esta puede condensar un largo proceso de madurez
Laercio, que dió fe de la vida y de la obra de Epicuro. desembocando en fórmula rápida y escueta como el binomio
¿N o son opuestos al cinismo que secularmente se atribuyó de Newton, pero con desarrollo anterior en el tiempo y en
al maestro griego? el cálculo. Hay en muchos casos en el presentimiento tal
En sus cartas se descubre todo lo contrario de lo que se fusión de sentimiento y razón, tai amalgama de ponderaWes
cree corrientemente doctrina epicúrea. Escribe a un amigo; y de imjxmderables, que las experiencias modernas conside­
«Envíame un cacharro de queso por si quiero darme un ran aquella fusión como base de ciencias nuevas. Epicuro
banquete suculento.» Afirma en otro lugar que con pan se adelantó a prevenir un bosquejo sugestivo del futuro.
y agua se satisface. Atribuía a un puñado de aceitunas L La voluptuosidad es una negación cuando resulta pcKesiva,
calidad de una codorniz. ¿Puede pasar por sibarita un hom­ y no poseída. En el primer caso el hombre no es más que
bre así? Él banquete mejor para Epicuro era el que al ter­ juguete de si mismo, cosa tan lamentable como serlo de los
minar de comer no recuerde e| comensal lo que comi'^ demás. Epicuro establece la previa elección deliberada y rio
sino k) que se habló o trató en cordial amistad. la conformidad sin deliberar. O sea, que deja abierta a la
Tres criterios de certeza se advierten en ¡a filosofía de razón y al sentimiento la acción de estas dos categorías irr
Epicuro: sensaciones, sentimientos y presentimientos. Más servibles cuando actúan sueltas.
de tres siglos antes de nuestro tiempo bosquejó lo que hoy Decía Baizac genialmente que el hecho de querer abrasa,
mismo alimenta la sugestión de los debates humanos de al­ e| de poder inutüiza y el de saber nivela y serena. Ya tene­
tura, dominados, no por el tema de la selección, sino por el mos un reflejo de Epicuro, pues el ser puede seleccionarse
de la autoselección. por autodeterminación, tem;Jando con el saber la fiebre dta
Las sensaciones traduceti lo que puede hacer el hcHubre de voluntad y la mezquindad de dominar. El supremo saber
moderno. Primero: por el criterio de selección al reaccionar- es elegir al elegirse, filtrar entre los deseos del tumulto in­
Entre dos seres que contemplan la caída de un objeto, pue­ terior los que no están degradados por ía pedantería o por
de haber uno que no vea más que la caída y otro que sea el resentimiento que si acepta la fuerza bruta desemboca en
Newton y descubra nada menos que la gravitación como ley. una vida de brutalidad. «Entre' los deseos— dice Epicuro—
Segundo: la sensación es experiencia ajena a cualquier prin­ los hay naturales y necesarios, los hay naturales que no son
cipio premeditado. La sensación que produce el árbcJ en un necesarios, y los hay que no son naturales ni necesarios, sino
lacrador, en un naturalista, en un pintor o en un urbanista productos de vanidad». La regla segura contra la vanidad
es distinta. Cada cual ve el árbol a su manera, pero no sin consistirá en seleccionar los deseos en tromba para no caer
formación individual anterior, ajena a las improvisaciones. en su red envolvente siempre tejida con angustia y perfidia.
Cada cual experimenta una s«isación diferente y cada cual ¡Tregua a esa angustia que parece formularse como obligato-

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 29

r¡a por el exislencialismo y nada tiene de fatal ni de incurable! ses melenudos y cabras tristes de Juego Floral- Hasta e!
En lo más hondo de la filosofía i?riega late una especie romance del siglo XIII, que cantaba que el castellano de
de ejercicio saludable de serenidad. Nuestro inolvidable Han Coucy, Ramón de Rosellón, le hizo comer a su esposa al
Ryner calibró el mundo griego con probidad. Si discutió por horno la asadura del bardo Guillén de Cabestany, con quien
tcáerancía con André CoJomer—que acabó por ser bolche­ le árboricultivaba el frwitis, ha resultado pura filfa. Y no
vique de fila propagando los dogmas de sus amos en la con­ hay que decir la salvajada de aquel otro ogro feudal, de
uien se pretenda que regaló a su cónyuge un sillón forra-
troversia' con Han Ryner y antes—seguimos teniendo en el
maestro de «La sabiduría ñente» un reflejo de la eternidad
S 0 con la piel del amante de la dama- De estas talabarte­
griega, toda ella antípoda de la fuerza bruta y triunfante con­ rías debe hacerse mejor uso.
tra ella, mientras Colomer fué un pigmeo con melenas ii^ Entonces ¿no hay una antigua civilidad ilustre, vieja de
crito ya eternamente en el santoral del Kremlin después de ocho o nueve siglos, de b que se pueden engreír ambas
dihmdir las más siniestras consignas en los medios avanzados, vertientes del Pirmeo oriental? Naturalmente que existe. N a ^
que lo radiaron concluyentemente. más que esa cultura no es trovadoresca, cortesana, pala­
ciana, castülón-roia y de galanía, sino cotidiana, c ^ e r a ,
F. ALAIZ rusticolde y popular. Y no la representan Mireyas y ^ u p «
Santos y suspiros de Romeos mezclados con estocadas de
malandrín, sino los credos de los heresiarcas y de los revo­
lucionarios aniifeudalistas y antipapistas. Y de b que es
capital, no tanto la sede de los Berengueres y b s Raimundo,
torres de orgullo bélico ambas, como la oscura y humilde
y soñadora Albi. , , . i
Por mucho que el perro de los desmigues sexual» se
hbche por la pata elegida, nadie po(^á enterTM el b « h o
de que el problema internacional en los siglos a U y AUi
lo constituyeron, no los lúas o lilas Peúe Vidal y Bemat de
Ventadom. sino el estrecho fanático Pedro de Bruys y el
iluminado lyonés Pedro de Valdo, caudillo el primero de ta
secta de Albi, y el segundo de la de los valdens».
¿Qué quieren unos y otros? Los albigenses, acabar con b
impudencb y la sordide del clero, así como con las prosti­
tuciones babilónicas de b Iglesia romana, y volver a l ^ -
tianismo de U barca y la veb, de b s apóstoles, los mártires
y b s catacumbas. Los valdenses o insabatos Ibmados asi
porque le daban el calzado y la camisa al primer pobre que
encontraban, btentan abolir el tuyo y el mío. hacer «tillas
altares y tronos, restablecer los ágapes fratemltarios de las
TARTARINOPOLIS primeras hornadas bautistas, con b comunidad de bienes V
de esfuerzos entre los hombres, que dicta la Naturaleza.
En el ragú de la cultura occitánica—de Toulouse, del Lan- Para extinguú, sobre todo, el incendio valdista. que, desde
guedoc, de Provenza, del Midi francés en general— también el sur de Francb. se había corrido como b llama por un
se nos da gato por liebre. También en ese guisado se mete reguero de pólvora por todo nuestro bóreas plrmaico-cantá-
más paisaje, verdura y laurel que carne. Y no parece sino brlco, hasta más allá de las Vascongadas y de León. ^
que ante el plato que digo, estemos siempre delante de un Inocencio III nada menos que el Santo Oficio. Y mentías
telón del «Cuento de Abril» valle-inclanesco. éste se organizaba lateranensemente, adelantáronse las ma­
Ramón del Valle-Inclán vivió y murió entrado a toda sacres y quematmas de excomulgados, heterodoxos ®
hora a saco por las garrapatas de la edición y comido de necios en CaUluña y Aragón, donde ima Constitución de
pulgas. Pero, le dió por fantasear cómicamente que habitaba Pedro II. del 1197, decretó el pogrom de todos b s herpes
palacios de cristal, era huésped de abades mitrados _y se e insumisos, obÜgando a la pobbdón cainera a matarlos
acostaba con canonesas y bellezas ducales. No je privo el o a delatarlos, y autorizándola a despojarles de toda su
gusto, pero no se lo alabo. Y menos me llamo a la p ^ e en hacienda, haberes y enseres; ukase, de que f u e ^ wcümas
él. A mercedes de reyes de baraja y a favores de ptircwas no menos de dos millones de evangélicos norpenmsubres.
Micomiconas ¡abrenuncio! En alas de un mandil de bode­
gón y un copcmazo de crudo de la tíetra, brindado por_ la A n gel SA M B LA N C A T
hospitalidad paisana, sube cualquiera más deprisa al Paraíso.
Cabalmente es eso lo que no les cabe en la bola a los
que nos sirven de los trovadores una leyenda perfectamente
intragable. Hubo uno de la pandilla—Pedro Cardenal— que
escribió desoUadora sátira contra el dinero, a la que perte­
nece este dardo: «Ni milanos ni buitres huelen tan aína a
barranco que un burro muerto perfuma a lo flor, como clé­
rigos y predicadores al cinturita de que pende una buena
bolsa».
Marcabrú, Bertrand de Born y otros fellbres del cmvar
catalano-provenzal tienen alguna otra perla del mismo oriento
c l¿ o . Pero, en conjunto, la banda juglar no b era más quo
de música celeste; de bandidos tal cual vez, como la que
capitaneó Guillermo de Ba-gadá; y casi siempre de bufonw.
de mangantes, de curdas, de bohemios, de atorrantes, de sil­
badores de silvas y de parásitos.
Sus amoríos con Ennengarda de Narbona, con Esciara-
monda de Caslellbó, con Azalals de Porqueiragues y o t ^
visiones de nombre no menos eufónico y poético, ya se ha
demostrado que son macanas o camándulas de caroandulen-

Ayuntamiento de Madrid
30 CENIT

John Dos Passos es un ejemplo de esa formación lite­


raria que ha necesitado de múltiples tanteos en la vida
antes de definirse y adquirir conciencia de su realidad. (Si ha
nacido para la novela, en todo caso ha tenido que descubrir
su propio destino: eso es lo esencial y lo justo, y no la obe­
diencia pasiva a una supuesta vocación que ningún impulso
hondo ha revelado). La última etapa de Dos Passos, en su
marcha hacia la novela, ha sido el periodismo: algo así como
una suprema preparación—no importa si consciente o incons­
ciente-preliminar al impulso fina] que lo llevaría a su órbita:
LA NOVELA COMTEMPORANEA en la que ha quedado firme, seguro de sus fuerzas, con la
convicción de haber vivido lo suficiente para crear vidas-
Y DOS LIBROS «Paralelo 42» y «La primera catástrofe», libros cuya lectura
DE JOHN DOS PASSOS ha originado estas líneas, forman parte, junto con «El gran
dinero», de la trilogía que el autor ha denominado «U.S.A.».
El titulo es un anticipo de lo que Dos Passos ha intentado
Un semanario parisiense de literatura, organizó hace algún presentar en su obra: una visión panorámica de la existencia
tiemM una encuesta de cierto interés. Tratábase de ofrecer a norteamericana, que lograra captar la variedad caótica de un
la renexión de varios escritores un problema complefo; frente período dado—representativo de la edad contemporánea—en
a la situación prometedora en, que se halla la actual produc­ el vivir del Nuevo Mundo. No se trata, sin embargo, de
ción novelística americana, ¿cuáles son las causas de que el una historia novelada: el autor de «Manhattan Transfer»
mismo género literario, en Francia—pese a las figuras de Ca- ha querido simplemente trasladar al arte la realidad poliforme
mus, Sartre y el veterano Mauriac—, se resienta de una pro­ de la época moderna, plasmando su complejidad en una no­
funda crisis de valores? La pregunta parte de un supuesto vela que refleja al hombre americano como causa y efecto de
indiscutibles y que muy pocos se resisten ya a aceptar: novela su ambiente. Novela que enfrenta a sus héroes—héroes que,
y poesía francesas atraviesan una etapa de honda depresión— ya volveremos sobre ello, desconocen todo heroísmo—con el
quizás la más grave desde principios de siglo— , mientras que trágico o grotesco clima social en que actúan, y con los acon­
la creación teatral, por ejemplo, vive, por el contrario, un pe­ tecimientos que la Historia forja a sus espaldas, Novela, en
riodo fructífero y francamente alentador. (La disposición del fin, que tanto tiene de burlesco como de dramático, y en la
público es problema ajeno al planteado por la encuesta: nin­ que el interminable cortejo de protagonistas desempeña en
guna relación existe—para citar un caso—entre el renacimien­ realidad un papel secundario, mera excusa para dar paso a
to de la literatura teatral y la acusada decadencia que por una extraña sicionía apenas audible: el fluir y el sentido del
ella muestra el entusiasmo popular. Esta última cuestión es tiempo americano.
independiente de la primera; quizás de tanta importancia, Alguien ha evocado, al referirse a la obra de Dos Passos.
pero fundamentalmente distinta). ia «Cwnedia Humana», de Balzac. Una y otra construcción
La encuesta tuvo, como era de esperar, un notable eco. novelística, empero, difieren en cuanto a aliento y contenido.
Numerosas fueron las respuestas, hasta el punto de que no Hecho comprensible de por sí, sin necesidad de otros argu­
pudo el semanario transcribirlas ínt^am ente, viéndose obli­ mentos, cuando se recuerda que el francés ha sido el típico
gado a publicar, en general, fragmentos, y sólo alguna que creador del siglo XIX: figura representativa, como pocas, de
otra contestación «in extenso». Inútil decir que el resultado concepciones, técnica y estilo insuperables de su época; Dos
fué una compleja diversidad de criterios, cada uno de ellos Passos, en cambio, hijo de este siglo, encarna una etapa pos­
abordando casi siempre un solo aspecto del problema. Entre terior de la novela, en la que son evidentes las huellas de
ellos—su enunciación exigiría un extenso estudio— , he aquí una hora radicalmente opuesta a la pretérita; el tiempo, v
el que nos interesa: la novela francesa es obra de eruditos, sólo el tiempo, bastaría para explicar la diferencia.
discípulos de normas y tradiciones literarias cuyo análisis Ahondemos, sin embargo, en ella. Mientras la «Comedia
profundo les es familiar, y hombres que— aun siendo jóvenes, Humana» es un grandioso edificio construido a base de aná­
como varias figuras surgidas en la post-guerra—han enfra»- lisis psicológico individual, para desembocar luego, por natu­
tado la vida casi únicamente en calidad de literatos. Hombres ral síntesis, en lo social; mientras Balzao logra el estudio co­
para quienes la novela ha sido una tesis doctoral o un nuevo lectivo de una dase partiendo del estudio inflexible y severo
curso universitario. de $us componentes, Dos Passos, por el contrario, consigue
Tal situación es la antítesis del actual panorama ameri­ objetivo Semejante con un método irreconciliablemente an­
cano. El novelista estadounidense—las excepciones no niegan tagónico: su análisis es siempre social, colectivo, genérico.
la regla—ha llegado a la literatura por caminos diversos, ex­ Enfoca al hombre no en tanto que ente individual, sino er
traes a la propia literatura. Ha visto la vida desde ángulos tanto que clase— o movimiento, o doctrina, o aspiración . en
desiguales y heterogéneos, de los que la novela ha nacido abstracto. Ben Complon carece de una psicología propiamen­
como una síntesis a la que se in tef^ esa diversidad; ha visto te suya, así como carecen de ella Dick, Moorehouse y loe
como hombre—en la multiplicidad inagotable del hacer huma­ WiUiams. La diferencia es enorme entre un Rastignac bal-
no—y sólo después ha descubierto la literatura como otro ha. zaciano, cuyo carácter es la suma de mil rasgos peculiares;
cer, susceptible de ofrecer la visión más amplia. La novela ha para Dos Passw, la vida de un hombre tiene únicamente el
sido paia él vocación descubierta por una inquietud vital, v valor de un símbolo colectivo.
DO por el aprendizaje paulatino de una norma. Ha vivido pri­ Y esto nos lleva al escepticismo—^cegador de casi toda
mero, ha creado después. e^ ra n za — que brota de «Paralelo 42» y «La primera ca­
La oposición entre uno y otro camino—unilateralmente li­ tástrofe». Los héroes de Dos Passos, en efecto, son ajenos a
terario en Francia, integral en Estados Unidos— explica la la grandeza: el destino divino del hombre y la poesía de lo
e^tencia de una crisis novelística en aquel país, y un flore­ heroico no tienen para ellos una significación real. Sus vidas
cimiento en éste- Los resultados no podían dejar de ser dis­ poseen un límite infranqueable, ante el cual se estrellan
tintos, habiéndolo sido los esfuerzos. Tal vez la salvación todos los esfuerzos— cuando existen—para superar la medio­
de la novela francesa, consista en comprender que la erudi­ cridad y el absurdo en que se desenvuelven; su Impotencia
ción no es la única medida del hombre. se traduce entonces en la embriaguez, en el olvido, en el

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 31

cinismo, en la indiferencia o en la consciente cobardía. V justifica la disención con sus antiguos camaradas por su na­
como cada uno de ellos es un símbolo de valor social, el turaleza anarquista, que en otro tiempo negó infligiendo duro
escepticismo adquiere un amplio sentido al que no es ex­ trato a colectividades de trabajo libertarias de Gastilla v
traño ningún aspecto de la realidad: realidad en divorcio Aragón. Gon actividades semejantes desarrolladas por otros
absoluto con la grandeza y la santidad humanas, demasiado generales en la Rusia Blanca, en Ukrania, y en ijeneral en
hundida pata aspirar a la gloría. todo el territorio sovietizado, el poder moscovita llegó al ré­
La interpretación, indudablemente, es subjetiva. Quizás haya gimen feroz que ha sometido a El Campesino, en su calidad
otra más justa y menos' dramática—protesta del hombre que de comunista depuesto, a las persecuciones que nos relata.
es víctima de un destino impuesto por la hora y las circuns­ Los regímenes de depredación humana, de imperativo po­
tancias— , pero ello no quita a la novela su desoladora pin­ liciaco y esclavizador, sólo pueden ser obtenidos y mante-
tura de la humanidad impotente para ascender. Y la fuerza aidos mediante el terror organizado.
de Dos Passos consiste precisamente en su maestría para dar A pesar de lo que ha sido, El Campesino puede, en su
cohesión y resonancia a ese trágico concierto que sirve de libro, decir verdad. Pata valorizarla, se esfuerza en llamamos
música de fondo a la obra; maestría de la que el hombre la atención sobre los campos de muerte nazis, calamidad que
sale empequeñecido, sacrificado, como si la anulación de la parecía imposible, pero que no lo fué: se vió cuando al paso
unidad fuera el exclusivo camino para salvar el todo. de los ejércitos aliados se de-cubrió la verdad. El desprecio
Libro sin esperanzas, pero libro hermoso. Intuición artís­ total a la criatura humana,_ el odioso vejamen inferido a la
tica que abarca toda la infinita complejidad de la época mo­ raza por las grandes tiranías del siglo XX, radicó innega­
derna—y su ritmo, factor esencial— , constituye otro triunfo blemente en Alemania y, pese a la indignación de los fer­
de la novela americana. Novela que, como antes dije, ha com­ vientes humanistas, continúa haciendo estragos en España y
prendido que la erudición no es la única medida del hombre. en la U.R.S.S., esta U.R.S.S. que ya los propios comunistas
confesionales llaman cielo del proletariado en tono menor.
R. MEJIAS PEÑA No precisa que se esfuercen mucho los que. como El Cam­
pesino, estén empeñados en perfilar la realidad del drama
ruso. El propio telón de acero pone en guardia a toda per­
sona consciente contra la supuesta moralidad revolucionaria
de los prepotente; teloneros. Con la casa aseada y sin escon­
drijos, no puede temerse la visita de las personas decentes.
Si la Siberia está poblada por colonos, por campeona del
trabajo, y sus nieves no están afeada? por las pisadas de
\eintitrfe millones de esclavos, ninguna razón de Estado de­
biera impedir, lógicamente, que tales trabajadores fueran
vistos y felicitados. Porque no es comprensible se esconda la
moral superior olrtenida, las realizaciones sociales, los avan­
ces culturales, sanitarios, artísticos y literarios logrados. ¿Por
qué razón impedir que el gran ejemplo bolchevique cunda,
por visibilidad seguida de atracción, en los países sometidos
a cruel imperialismo? ¿Por qué las fronteras del paraíso so­
viético permanecen herméticamente cenadas, no abriéndose
sino en rendija para dar paso a los agentes en misión es­
pecial?
Todos los indicios y referencias inducen a creer en la exis­
tencia de una miseria imponente rigiendo los destinos de la
U.R.S.S. Tanto es así, que los comunistas desarraigados de
España vacilan en encaminar sus pasos hacía la tierra de
"LA VIE ET LA MORT EN U.R.S.S." promisión, hacia el cielo que les es propio, y aun a veces no
vacilan: netamente, se niegan a ir. ¿Será superior la sole­
Vamos a prescindir de la figura del autor de este libro dad sahariana o la hosquedad corsa, a la blanca Rusia,
para dedicamos de lleno al comentario de su relato, realmente blanca por la nieve?
alucinante. La U.R.S.S. está en lo alto como potencia mar Situado raramente en Moscú, el comuniste forastero ab­
cial de primer orden, y su suelo sigue siendo presentado dica, consiente y traiciona. No tiene ya espíritu propio; no
como la patria del proletariado. Entretando, el desagrado reconoce amistades. La mefistofélica N.K.'V.D. guía sus^asos,
por la cosa ursiana sube de punto a medida que la esclavitud sus pensamientos, y le imprime sus intenciones. Sin embargo,
rusa toma cuerpo, y !o toma a pesar de la existencia de un comunista independiente queda, por muchos que haya tragado
felón de acero tras ei cual bulle dolorosamente el imperio la nieve. El Campesino ha tenido suerte y ha podido evitar
del Gran Mogol bolchevique. A los ojos de cuantos quieren que el frío elemento le haya servido de mortaja. Y ahí le
ver y saber, el paraíso del proletariado pierde sus supuestos tenemos denunciando, arrogantemente, el fallo de una Re­
encantos para transformarse en fierra de pesadilla. volución que podía ser señera: iél, que bajo el influjo comu­
El mérito de este dercubrimiento se debe (y por esto el nista hizo lo posible para que una Revolución verdadera—la
testimonio es superior) a cierto número de comunistas que española—dejara de ser! Y he aquí que en la U.R.S.S. la
fueron a la U.R.S.S. esperando encontrar en ella el sistema desigualdad es manifiesta tanto o más que en los países ca­
social que ellos mismos habían asegurado, en sus propagan­ pitalistas. En el fementido paraíso, hay los amos que viven
das demagógicas, que alU existia. Y no; no dieron con el en la abundancia, y los siervos que se consumen de tristeza
paraíso ambicionado, con e] edén que figura en las cartas en ciudadanas chozas. En el campo, ni el knut ni la isba
geopolíticas del Kremlin. Dolorosamente para ellos, la ilu­ han desaparecido; tampoco la miseria, en tanto que el es­
sión se había desvanecido. pionaje aumenta dondequiera. No rige ni siquiera el bene­
Hay que respetar al comunista que, inducido a desengaño, ficio íntimo de la familia. Uno no está seguro de si su hijo
tiene el valor moral de confesar públicamente que ha sido es incapaz de denunciarle. El silencio es inmenso, y pavoroso.
vícdma de un espejismo. El Gampesino es posible que per­ Un resbalón, una palabra sincera, pueden determinar la ani­
tenezca a esta categoría de hombres, aunque motivos hirien­ quilación moral y física del individuo. ¿Que ello no es ver
tes nos obliguen a- considerarle con reservas. Asesorado por dad? ¿Que tal es la propaganda de los vendidos al imperia­
su prologuista, este relator de atrocidades vistas en Rusia. lismo? Se estima la advertencia. Pero los niños españoles no

Ayuntamiento de Madrid
32
C E N I T

volverán, ni los aviadores, ni log marinos, ni los nronios co-


^ P ^ .P e l e a r t o contra Franco. Cuando atroz experiencia determina la penetración de un rayo de
R? r >0 que se lo impide. ¿paL . «PÍntu de los que fueron sus camaradas en
El relato de Valentín González, El Campesino, es indis-
n r^ n ífa m wteresante, y repetimos que lo afirmamos sin los marinos de
preraupamos de su persona. Poco importa que sea, si lo es r S n R juventud revolucionaria sacrificada por el
un desgarrado un extraviado sin posibilidad de asirse a un Ejército Rojo) quedamos suficientemente aleccionados.
principio moral. Drama tremendo el suyo, y menos mal si su
J. COLL DE GUSSEM

sociere q é n é r a le c im p re s sio n

Ayuntamiento de Madrid
P a isa je e sp a ñ o l {S ie rra N e v a d a ) m o te a d o d e trig o y á rb o le s b ra v io s, h u m a n iz a d o p o r la
p re se n c ia d e l c a b a lle ro serrano.

Ayuntamiento de Madrid
¡PORIADA
Hambre, y martirio, juventud
perdida, dolor de España. Odio
concentrado, sed insaciable de li­
bertad. He aquí la idea inspira­
dora del dibujo que Forcadell
planta — cartel de arte — en el
pórtico de esta naciente Revist.i.

70 Irs

Ayuntamiento de Madrid

También podría gustarte