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Estado do Ceará

Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes – DERT

ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA SERVIÇOS E OBRAS RODOVIÁRIAS

NOTAS INTRODUTÓRIAS
1. De acordo com a Norma NBR 6822 março/1980 da ABNT:

Especificação - "Tipo de Norma que se destina a fixar condições exigíveis para


aceitação e/ou recebimento de matérias primas, produtos semi-acabados e produtos
acabados!.

Por outro lado, entende-se como Serviço Rodoviário o conjunto de atividades


coordenadas necessárias à execução desde - uma simples operação (Pintura de
Ligação, Pintura de Sinalização Horizontal, Demolição de um Revestimento
Asfáltico. etc.) - até uma obra mais simples (uma camada de Concreto Asfáltico,
uma Descida d'Água, etc.) ou mais complexa (um Pavimento Asfáltico, um Bueiro
Celular, etc.). Poder-se-ia pois distinguir Serviço Rodoviário de Obra Rodoviária,
sendo que coloquialmente costuma-se confundir Operação e Serviço com a própria
Obra. Assim preferimos a denominação geral aqui dada, de Especificações Gerais
para Serviços e Obras Rodoviárias.

2. As Especificações Gerais são divididas em 08 (oito) Capítulos:

Terraplenagem (08 Especificações) - Pavimentação (23 Especificações) - Drenagem


(6 Especificações) - Obras de Arte Correntes (15 Especificações) - Obras de Arte
Especiais (7 Especificações) - Obras Complementares (2 Especificações) - Proteção
do Corpo Estradal (2 Especificações) - Sinalização (2 Especificações).

3. Chama-se a atenção dos Projetistas que a eles cabe a elaboração das:

Especificações Complementares - aquelas não existentes nas Especificações


Gerais, como por exemplo Especificações sobre: "Pavimentos de Concreto de
Cimento Portland", "Bases de Concreto Rolado", Calçamentos de Blocos Pré-
moldados de Concreto", etc e Especificações Particulares - aquelas restritas a
determinados casos contrariando as Especificações Gerais, geralmente para
atender peculiaridades do tráfego e da região (clima, materiais locais, etc.).

Essas duas Especificações, constantes do Projeto aprovado pelo DERT-CE


preponderam sobre as Especificações Gerais.

4. Na Elaboração dessas Especificações Gerais procurou-se o mais possível seguir


a terminologia, conceitos e sequência das Especificações Gerais do DNER que são
as mais difundidas no nosso meio rodoviário.

5. Observações sobre Especificações e Métodos de Ensaio para Pavimentação - É


de se notar que as Especificações e Métodos de Ensaio da ABNT sofreram e
continuam sofrendo atualizações em suas numerações e às vezes no seu conteúdo.
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É o caso por exemplo, das Especificações para Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP)
cuja última apresentação corresponde a PORTARIA Nº 2 de 18/12/1993 do
DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEL - DNC (que substituiu o antigo
CNP - CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO), publicadas no Diário Oficial e
ainda em fase de tramitação na ABNT (ver Anexo II deste Volume).

As outras Especificações sobre Materiais Asfálticos citados nessas Especificações


Gerais foram transcritas da Publicação do IBP - Instituto Brasileiro do Petróleo -
Informações Básicas sobre Materiais Asfálticos e estão apresentadas
respectivamente nos:

ANEXO I - Especificações para Asfalto Diluído (tipo Cura Média) - ABNT P-EB-651
ANEXO II - Especificações para Emulsões Asfálticas Catiônicas - ABNT P-EB-472
ANEOX IV - Especificações de Emulsões para Lama Asfáltica - ABNT P-EB-599

Os Métodos de Ensaio citados nessas Especificações são Métodos oficializados


pelo DNER, com exceção de quatro, sendo indicados pelos respectivos números,
dos quais apenas dois estão transcritos nos ANEXOS VIII e IX, por serem menos
divulgados, a saber:

ANEXO VIII - Determinação da Densidade Aparente de Mistura Betuminosa


DNER-ME 117/80 (aliás idêntico ao DNER-ME 77/80)
ANEXO IX - Ensaio Marshall para Mistura Betuminosa a Frio com Emulsão Asfáltica
DNER-ME 107/80

As quatro citados exceções se referem: a dois Ensaios recém aprovados pela


Comissão de Asfalto do IBP -

ANEXO V - Determinação do Resíduo Asfáltico por Evaporação - Método Expedito


para Canteiro de Obra - IPB
ANEXO VI - Determinação Expedita da Resistência à Água (Adesividade) sobre
Agregados Graúdos - E.A. Catiônicas - IBP,

a um Ensaio adaptado mas não normatizado pelo DNER (4º DRF) -

ANEXO XII - Ensaio de Desgaste por Abrasão para Lamas Asfálticas (WTAT),

e a um Ensaio de Adesividade Acelerado com Agregado Graúdo e Miúdo que tem


sido muito usado no Ceará e no Brasil, inclusive por nós, facilmente executado em
Laboratório de Campo, resumidos no -

ANEXO XIII - Ensaio Acelerado com Fervura de Adesividade com Agregado Graúdo
e Miúdo

É de se notar que o DNER preconiza para a aferição da Adesividade o DNER-ME


79/63 para Agregado Graúdo e Miúdo e o DNER-ME 78/63 somente para Agregado
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Graúdo. O primeiro é muito sofisticado, usando solução de carbonato de sódio de


diferente molaridades, o segundo é simples mas demora 72 horas. Adotou-se o
segundo para o Agregado Graúdo e o Ensaio Acelerado para o Agregado Miúdo
(que também pode ser estendido para o Agregado Graúdo).

6. Achou-se interessante para o pessoal de Laboratório apresentar três Exemplos


Numéricos, nos Anexos VII , X e XI, referentes a dosagem de Misturas Asfálticas a
Frio e a Quente, tirados do Manual de Pré-Misturados a Frio - Prof. Humberto
Santana - IBP - Rio de Janeiro - 1993 -

Anexo XII - Cálculo da Superfície Específica de um Agregado - Fórmula de Vogt


(adaptação da 1ª Fórmula de Duriez)
Anexo X - Exemplo Numérico de Dosagem Marshall para PMF (Denso)
Anexo XI - Exemplo Numérico de Critério Marshall para Misturas a Quente

Fortaleza, Abril de 2000.

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