Respostas das questões apresentadas nos capítulos 

Capítulo 17  •  Controle Antecedente | Regras e Metas  1

17 Controle Antecedente |
Regras e Metas

Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: Defina regra do ponto de vista comportamental
e dê um exemplo que não tenha sido descrito neste
capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Uma regra descreve uma situação em que um com-
portamento levará a uma consequência. Por exem-
plo, a declaração dos pais a uma criança “Se você
fizer a lição de casa das 18 às 19 h, então poderá
assistir à TV” constitui uma regra. Qualquer exemplo
apropriado é aceitável.
2. Q: Dê um exemplo de uma regra que tenha sido
estabelecida pela patinadora artística momentos
antes da competição. [Nível 2/C]
R: A patinadora disse a si mesma “Se eu der um passo
de cada vez e me concentrar naquilo que faço quan-
do patino bem durante as práticas, patinarei bem
aqui também”.
Por exemplo, uma pessoa poderia aprender a tomar
café depois que a bebida esfria, em vez de tomá-la
enquanto ainda está saindo fumaça da xícara, fa-
zendo-o por tentativa e erro. Qualquer exemplo
apropriado é aceitável.
6. Q: Defina comportamento governado por regra e
dê um exemplo não mencionado neste capítulo.
[Nível 3/Ap]
R: O comportamento governado por regra é aquele
controlado pela afirmação de uma regra. Por exem-
plo, se alguém lhe diz “Só beba o café depois de ter
esfriado” e você esperar alguns minutos antes de
beber o café, seu comportamento é governado pela
regra. Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
7. Q: Descreva duas diferenças comuns entre os com-
portamentos governado por regra e modelado por
contingência. [Nível 2/C]
R:

3. Q: Um professor se queixa para você: “Quando digo

às crianças para ficarem nas carteiras e trabalharem, Comportamento Comportamento
elas nunca me escutam”. Descreva as contingências modelado por governado por
que provavelmente estão operantes com relação à contingência regra
regra aplicada pelo professor às crianças na sala de
aula. [Nível 4/An] b) Frequentemente
a) Fortalecido pelas
R: É provável que a obediência das crianças às regras envolve
consequências
não esteja sendo reforçada, enquanto o comporta- consequências
imediatas
mento contrário (ou seja, a desobediência) está tardias
sendo reforçado e/ou não punido. Outras respostas b) Ocorre
plausíveis também são aceitáveis. a) Geralmente geralmente na
fortalecido primeiro de oportunidade
4. Q: Dê um exemplo de uma regra parcial não men- maneira gradativa, por que se segue à
cionada neste capítulo. [Nível 3/Ap] Quais aspectos tentativa e erro apresentação da
da contingência de três termos a sua regra parcial regra
identifica? [Nível 4/An] Quais são as partes faltantes 8. Q: Dê um exemplo de efeito indireto de um refor-
implicadas pela regra parcial? [Nível 4/An] çador para o seu comportamento. [Nível 3/Ap]
R: Uma regra parcial seria “Olhe para os dois lados!”. R: Por exemplo, uma estudante que vive com os pais
O antecedente (atravessar a rua) e a consequência limpa seu quarto e, após 1 hora, eles percebem isso
(evitar ser atropelado por um veículo) estão impli- e dizem “Seu quarto está ótimo. Bom trabalho!”.
cados. O comportamento refere-se a olhar para Essa situação fortalece o comportamento da estu-
ambas as direções, o que é identificado. Qualquer dante de limpar seu quarto. Qualquer exemplo
exemplo apropriado é aceitável. apropriado é aceitável.
5. Q: Defina comportamento modelado por contin- 9. Q: Descreva brevemente quatro situações em que
gência e dê um exemplo que não tenha sido men- a adição de regras a um programa de modificação
cionado neste capítulo. [Nível 3/Ap] de comportamento poderia ser especialmente útil.
R: O comportamento modelado por contingência é [Nível 3/Ap] Dê um exemplo de cada uma delas.
aquele fortalecido pelas consequências imediatas. [Nível 3/Ap]
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
R: (a) Quando uma mudança rápida de comportamen-
to é desejável; (b) quando as consequências que
poderiam advir de um comportamento são re-
tardadas demais para reforçá-lo; (c) quando al-
guém gostaria de manter um comportamento
para o qual os reforçadores naturais são imedia-
tos, porém altamente intermitentes; e (d) quan-
do um comportamento específico levará a uma
punição imediata e rigorosa, de modo que al-
gum comportamento alternativo é desejado.
Quaisquer exemplos apropriados são aceitáveis.
10. Q: Descreva por meio de exemplos três explicações
para aquilo que poderia nos levar a seguir re-
gras que identificam consequências muito tar-
dias. [Nível 4/An]
R: (a) Embora o reforçador identificado em regra
possa ser tardio para um indivíduo, outras pes-
soas poderiam proporcionar consequências
imediatas se o indivíduo seguisse (ou não) a
regra. (b) Um indivíduo poderia seguir uma regra
e, então, imediatamente estabelecer reforços
para si mesmo. (c) Em virtude do histórico hu-
mano de ser punido por falhar em seguir regras
com prazos, a repetição do prazo pode fazer
com que o indivíduo se sinta ansioso, enquanto
responder a uma regra para cumprir o prazo
fará com que se sinta muito melhor (por condi-
cionamento de fuga). Quaisquer exemplos
apropriados são aceitáveis.
11. Q: Explique (em termos de controle de estímulo
contextual, como descrito na Nota 3 do Capí-
tulo 9) por que o tom de voz de alguém que lhe
dá instruções poderia determinar se você segui-
rá ou não as instruções. [Nível 2/C]
R: Quando as pessoas dão instruções a alguém, o
conteúdo das instruções geralmente determina
o comportamento dessa pessoa de seguir instru-
ções. Entretanto, às vezes, o tom de voz da
pessoa que transmite as instruções fornece um
contexto que determinará se a outra fará ou não
o que a primeira está dizendo. É por isso que as
pessoas que dão instruções usando um tom de
voz agradável tendem mais a reforçar positiva-
mente a complacência. O ser humano é menos
propenso a seguir instruções dadas com um tom
de voz neutro ou áspero (embora as possíveis
contingências de punição operando no último
caso consigam fazer alguém seguir as instruções,
se a pessoa que as transmite estiver em posição
de administrar tal punição).
12. Q: Como poderíamos explicar o comportamento
daqueles que falham em usar capacete ao andar
de bicicleta, mesmo que usá-lo possa prevenir
lesões cerebrais causadas por um acidente?
[Nível 2/C]
R: Há duas razões. Primeiro, pode haver punidores
leves imediatos para o comportamento de usar
um capacete (p. ex., isso pode ser quente e
desconfortável). Segundo, as regras são bastan-
te inefetivas quando identificam um comporta-
mento com baixa probabilidade de estar asso-
ciado a consequências.
13. Q: Como poderíamos explicar a relativa ineficácia
de regras como “Vou parar de comer doces”?
[Nível 5/S]
R: Há dois motivos. Primeiro, há consequências ime-
diatas para o comportamento incompatível com
o comportamento especificado pela regra (p.
ex., sobremesas extra são bastante reforçadoras,
enquanto passar o fio dental tende a ser leve-
mente aversivo). Segundo, as consequências
para o comportamento de complacência com a
regra são pequenas demais para serem efetivas
em uma ocorrência qualquer, além de apenas
cumulativamente significativas (são necessárias
muitas sobremesas extra para haver efeitos
prejudiciais à saúde, bem como muitas vezes sem
passar o fio dental para haver danos).
14. Q: Em algumas sentenças, faça a distinção entre
regras que frequentemente são efetivas versus
regras que frequentemente são fracas ou ine-
fetivas para controlar o comportamento. [Nível
4/An]
R: Regras que descrevam circunstâncias específicas e
prazos para um comportamento específico que
levará a resultados mensuráveis e prováveis
costumam ser efetivas, mesmo quando de resul-
tados tardios. Por sua vez, regras que descrevem
um comportamento e as circunstâncias para esse
comportamento de maneira vaga, que não
identificam um prazo para o comportamento e
que levam a consequências pequenas ou impro-
váveis consequências para o comportamento,
costumam ser inefetivas.
15. Q: Em geral, o que queremos dizer com a palavra
meta? [Nível 2/C] Dê um exemplo de meta com-
portamental que não tenha sido mencionado
neste capítulo. [Nível 3/Ap] Dê um exemplo de
uma meta de resultado não mencionado neste
capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Uma meta descreve um nível de desempenho em
torno do qual um indivíduo ou um grupo deve
trabalhar. Um exemplo de uma meta comporta-
mental é o caso de um estudante que poderia
estabelecer uma meta de estudar por 2 h diaria-
mente. No caso de um exemplo de uma meta de
resultado, um indivíduo poderia estabelecer
uma meta de perder 900 g em 1 semana. Qual-
quer exemplo apropriado é aceitável.
16. Q: O estabelecimento de metas difere do uso de
regras? [Nível 1/Co] Discuta. [Nível 4/An]
R: Não. O estabelecimento da meta é essencialmente
um controle governado por regra destinado ao
comportamento. A maioria das metas poderia
ser vista como regras parciais, no sentido de que,
em geral, identificam o comportamento deseja-
do, enquanto as circunstâncias e consequências
geralmente são implicadas.
17. Q: Resumidamente, liste seis a oito condições que
resumem o estabelecimento de metas efetivo
versus inefetivo como estratégia de modificação
de comportamento. [Nível 2/C]
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 17  •  Controle Antecedente | Regras e Metas  3
R: Quaisquer seis entre as seguintes: (a) metas especí-
ficas são mais efetivas do que metas vagas; (b)
metas relacionadas com o aprendizado de habi-
lidades específicas devem incluir critérios de
domínio; (c) as metas devem identificar sob qual
comportamento desejável deverão ocorrer; (d)
metas realistas e desafiadoras são mais efetivas
que metas do tipo “Faça o seu melhor”; (e)
metas públicas são mais efetivas que metas
privadas; (f) o estabelecimento da meta é mais
efetivo quando da inclusão dos prazos; (g) o
estabelecimento de meta somado ao feedback
é mais efetivo que o estabelecimento de meta
isolado; e (h) o estabelecimento de meta é mais
efetivo quando os indivíduos estão comprome-
tidos com as metas.
18. Q: O que é um critério de domínio? [Nível 2/C] Dê
um exemplo não mencionado neste capítulo.
[Nível 3/Ap]
R: Um critério de domínio é uma diretriz específica
para o desempenho de determinada habilidade,
de tal modo que, se a diretriz for atendida, a
habilidade provavelmente é dominada. Por
exemplo, um critério de domínio para fazer
lançamentos livres no basquete poderia ser fazer
10 lançamentos em sequência. Qualquer exem-
plo apropriado é aceitável.
19. Q: Do ponto de vista comportamental, por que
metas realistas e desafiadoras poderiam ser
mais efetivas que metas do tipo “faça o melhor
que puder”? [Nível 4/An]
R: Ao estabelecer uma meta realista para um indivíduo,
você será mais propenso a consistentemente
fornecer reforçadores backup para alcançar a
meta que quando apenas diz a alguém “Faça o
seu melhor”. O motivo para isso é que, com uma
meta específica, você e o indivíduo concordarão
 
quanto à meta ter sido ou não alcançada. Entre-
tanto, é possível que você nem sempre concorde
que o indivíduo tenha dado o melhor de si e,
portanto, pode até mesmo ser menos propenso
a reforçar esse comportamento da pessoa em
situações desse tipo.
20. Q: De uma perspectiva comportamental, por que
as metas públicas podem ser mais efetivas que
as metas privadas? [Nível 4/An]
R: As metas públicas podem ser mais efetivas que as
metas privadas, porque as primeiras resultam
em um padrão público contra o qual o desem-
penho pode ser avaliado, além de implicarem
consequências sociais pelo cumprimento ou não
das metas.
21. Q: O que os autores querem dizer com compro-
metimento, no contexto do estabelecimento de
metas? [Nível 2/C]
R: O comprometimento se refere às afirmações ou
ações da parte do aprendiz indicativas de que a
meta é importante para o aprendiz, que este
trabalhará para alcançar a meta e que reconhe-
ce os benefícios de fazê-lo.
Respostas [e Níveis] de Questão
Adicional
1. Q: Liste cinco regras que façam parte de um trata-
mento comportamental para insônia. [Nível 2/C]
R: (1) Praticar exercícios regularmente, mas não até
tarde da noite; (2) relaxar antes de ir para a
cama; (3) não consumir cafeína nem álcool tarde
da noite; (4) ir dormir apenas quanto estiver se
sentindo cansado; (5) se não estiver cansado em
10 minutos após ter ido para a cama, sair da
cama e ler um livro até sentir sono.