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M A N U A L P A R A A FA M Í L I A D O D E P E N D E N T E Q U Í M I C O 3
Instituto Independa
Capivari • SP • Brasil
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www.independa.com.br
Primeiras palavras.................................................. 7
Introdução..............................................................9
O papel da família................................................ 14
Dicas importantes................................................ 16
Como lidar com as crises.................................... 21
Como proceder em casos extremos................... 25
Dicas de comunicação..........................................31
Conclusão............................................................. 38
O autor................................................................. 40
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“Em qualquer tratamento,
a evolução contínua ocorre com
a participação de todos.”
P RIM E IR A S
PA L AV R A S
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é demasiado simples ou fácil de realizar. Saber
como agir em momentos de crise poderá exigir no
início do tratamento, suporte e direcionamento.
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I N T RO D U Ç Ã O
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Especialista em dependência química, ao longo
de anos, tenho atendido centenas de famílias e
através de estudos sobre dinâmica familiar e dos
desafios inerentes ao processo de tratamento na
modalidade ambulatorial, aprendi como driblar
as barreiras que podem facilmente prejudicar,
retardar ganhos e até mesmo inviabilizar um
tratamento. Uma família que não dispõe de
recursos e informações, além de não conseguir
auxiliar na condução do processo de recuperação,
provavelmente está muito confusa e desorientada.
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Um dos maiores motivos que podem levar a
piorar o estado de saúde de um dependente de
álcool ou outras drogas é a demora na procura
por um tratamento e esta demora, na maioria dos
casos, está diretamente associada a mecanismos
mentais de defesa como a negação por exemplo.
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sobre a gravidade do que está ocorrendo, neste
caso a minimização é o mecanismo de defesa
mais utilizado.
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com excelência em qualidade e eficácia, segue
uma lista com algumas estratégias, sugestões de
conduta e procedimentos destinados às famílias
que procuram um tratamento ambulatorial.
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O PA P E L DA
FA M Í L I A
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medicações), viabilizar (tornar possível) as idas
e vindas para o consultório e/ou ambientes de
tratamento, assegurar a segurança dos filhos
nos momentos em que o pai e/ou a mãe esteja
se consultando.
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DICAS
IM P OR TA N T E S
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culpa, angústia, insegurança, medo e incertezas
possivelmente estarão presentes na decisão de
intervir ou procurar por tratamento.
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mágicas de novos relacionamentos, amizades,
empregos e/ou mudanças repentinas. Vale lembrar
que dependência química não é um problema
externo e não se resolve com soluções alternativas
e sim com tratamento, ou com uma sucessão
deles, a fim de proporcionar ao indivíduo a chance
de sentir-se capaz de realizar uma profunda
mudança na atitude em relação à própria vida e,
por consequência, na sua personalidade.
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direcionadas às necessidades individuais, focadas
também nas relações familiares.
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inconscientemente poderá utilizar este fato como
justificativa para sabotar ou atribuir fracasso
ao próprio tratamento. Por isso, encontros
regulares entre todos os envolvidos (profissional,
paciente e família) previstos na modalidade
ambulatorial, servirão como alinhamento para as
condutas terapêuticas.
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C OMO L I D A R
C OM A S C RI S E S
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com pouco esforço, tudo isso culminando no
inevitável uso de drogas.
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Existe um bom momento para se tomar essa
decisão, caso ela seja necessária, e deve sempre
estar apoiada por uma opinião profissional.
Vale lembrar aqui que uma internação em
local adequado excede muito os investimentos
em tratamento na modalidade ambulatorial e
acarreta em afastamento do indivíduo de todas
as suas atividades, inclusive construtivas de um
novo estilo de vida.
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atuais do paciente, para que ele, em havendo
necessidade, retorne com uma orientação para
lidar com a crise.
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C OMO P RO C E D E R
EM CASOS
E X T R E MO S
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do seu celular ou telefone fixo e mantenha uma
lista de telefones atualizados das pessoas mais
próximas como namorado, namorada, amigos,
parentes etc.
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No caso de o paciente retornar ao
ambiente familiar depois de ter consumido
substâncias psicoativas:
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e na queixa subjetiva de dores fortes no peito
ou braços, vômitos, vertigens e, caso ocorram,
ligue imediatamente para a unidade de pronto
atendimento da sua cidade (SAMU ou outro, pelo
número 192 ou, se este não existir na cidade, pelo
190). Após, siga com a recomendação contida no
item “Como lidar com as crises” deste manual.
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4 – Para resguardar a segurança das
pessoas que residem em ambientes onde há a
presença de um indivíduo gravemente adoecido,
a recomendação é que, nos momentos de crise,
haja mais que uma pessoa acompanhando
a situação até que o sujeito evolua para uma
melhora. É comum que as famílias se deparem
com comportamentos intimidadores e/ou
agressivos por parte do paciente adoecido.
Mesmo com indivíduos sem histórico anterior, o
simples fato de estar mentalmente comprometido
pode ser um fator desencadeador de
comportamentos alterados.
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a uma distância segura, onde ainda seja possível
um contato visual ou verbal que possa transmitir
a ideia de que essa crise aguda irá passar e as
“coisas” irão se acalmar (pois irão, nenhuma crise
se estende por muito tempo). Enquanto isso, a
segunda pessoa deverá ligar imediatamente para a
unidade de pronto atendimento da sua cidade.
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DICAS DE
C OMU N I C A Ç Ã O
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Como sugestão inicial na investigação de como
tem se comunicado com você mesmo, seguem
algumas perguntas:
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dos outros (comportamentos) é fundamental.
Pergunte para você mesmo:
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se comunicar com alguém que não está apto para
escutar o que está sendo dito. Escutar e ouvir são
coisas diferentes. Ouvimos com os ouvidos, mas
escutamos com a mente, portanto:
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carregadas de energia emocional negativa. Essa
energia repercute diretamente na maneira como
nos comunicamos com o outro. Este manual
tem o objetivo de ajudar você a pensar sobre isso
também, portanto, pergunte para você mesmo:
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indivíduo que consome, seja pela família que
se sente lesada. Tanto um como o outro não
percebe que este padrão só prolonga a dor e gera
sofrimento a eles próprios. Aos envolvidos nessa
dinâmica mental, a solução esperada está no
outro ou nos outros e nunca neles próprios.
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Ao lidar com estes sentimentos e com toda essa
realidade de vida, as famílias podem também
contar com uma gama de serviços que ofereço no
site www.tratamentoambulatorial.com.br.
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C o ncl u sã o
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em sua realidade hoje, evite ficar sem apoio.
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O A U T OR
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de Programação Neurolinguística – EBPNL.
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MANUAL PARA A FAMÍLIA
DO DEPENDENTE QUÍMICO
Este e-book do psicólogo Rodrigo Lazzarini objetiva auxiliar a família
a lidar com situações que acontecem no dia a dia, no contato com o
familiar dependente químico, além de conscientizar e mobilizar
para uma mudança de valores e atitudes todos aqueles que desejam
ajudar um dependente químico.
Esta é a primeira edição.
Para ter acesso à edição atualizada, entre agora em
www.independa.com.br/manual-familia
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