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ALCOOLISMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3
2 ALCOOLISMO ........................................................................................................................................ 4
2.1 Fatores que podem levar ao Alcoolismo ....................................................................................... 5
2.2 Estágios do Alcoolismo .................................................................................................................. 5
2.3 Estatísticas sobre o uso de álcool no Brasil. .................................................................................. 6
2.4 Efeitos físicos e psicológicos do álcool no organismo. .................................................................. 6
2.5 Consequências do uso prolongado/crônico de bebidas alcoólicas............................................... 7
2.6 Prevenção ...................................................................................................................................... 8
2.7 Tratamento.................................................................................................................................... 9
3 DIVULGAÇÃO DO ÁLCOOL NA MÍDIA ................................................................................................. 13
4 ALCOOLISMO NO TRABALHO ............................................................................................................. 14
4.1 Sintomas que identificam o Alcoolismo no trabalho e prejuízos profissionais .......................... 14
5 O TRABALHO E O PAPEL DOS GRUPOS DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS (A.A) ....................................... 15
6 A SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA ....................................................................................... 16
6.1 Causas.......................................................................................................................................... 16
6.2 Fatores de risco ........................................................................................................................... 17
7 ÁLCOOL E TRÂNSITO........................................................................................................................... 17
7.1 Legislação brasileira .................................................................................................................... 19
7.2 Países com tolerância zero .......................................................................................................... 20
8 O ALCOOLISMO FEMININO ................................................................................................................ 21
8.1 O consumo de álcool no passado e no presente ........................................................................ 21
8.2 Tempo de recuperação e taxa de mortalidade ........................................................................... 22
8.3 Efeitos para a saúde do excesso de álcool nos homens e nas mulheres .................................... 22
8.4 Vulnerabilidades Psicológicas e Psiquiátricas ............................................................................. 23
8.5 Vulnerabilidades Sociais e Culturais............................................................................................ 23
8.6 Vulnerabilidades durante a gestação .......................................................................................... 24
8.7 Aspectos Relacionados à Sexualidade......................................................................................... 24
8.8 Tolerância ao álcool .................................................................................................................... 25
9 CONDUTA DO TÉCNICO DE SEGURANÇA EM RELAÇÃO A EMPREGADOS ALCOÓLATRAS ................. 27
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 30
3
1 INTRODUÇÃO
2 ALCOOLISMO
2.6 Prevenção
2.7 Tratamento
medicamento causa desconforto quando é ingerido álcool, e faz criar uma ressaca
longa. O objetivo é que o doente não beba grandes quantidades de álcool, para
evitar este efeito. O medicamento, se ingerido com álcool, pode levar até à morte.
Naltrexona
Este medicamento é usado para tratamentos de dependência de drogas e
álcool. O seu uso pode ser feito de duas formas: uma para reduzir o desejo de
ingerir álcool e a outra que consiste na combinação entre naltrexona e o hábito de
ingerir álcool. Pode tomar através de comprimidos ou através de uma injeção
mensal.
Acomprosato
Este medicamento atua em prol da abstinência, faz reduzir o reforço negativo
deixado pelo álcool no organismo e impulsiona a vontade pessoal para que não se
deixe levar na tentação do álcool e interromper o tratamento. A sua ação faz revelar
alguns efeitos secundários, tais como confusão mental, dificuldade em concentrar-
se, falta de sensação dos membros inferiores, vertigens e dores musculares.
Oxibato
Trata-se de sal de sódio do ácido gama-hidroxibutírico. Ajuda na abstinência
do álcool e na desintoxicação. Melhora a neuro-transmissãoe diminui os níveis de
glutamato.
Baclofeno
Apesar de ainda se encontrar em estudo, já foi receitado para tratar alguns
pacientes em que outros tipos de tratamento não tiveram os resultados desejados ou
em que este era considerado o medicamento para o alcoolismo com melhores
resultados para o caso em questão. É usado principalmente da desintoxicação do
álcool.
O acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra, dependendo do caso, é
fundamental para ao bom desempenho do doente durante o tratamento. O apoio por
parte dos familiares, amigos ou grupos de apoio por vezes é ainda mais importante
do que o acompanhamento de um especialista. O uso destes medicamentos para o
alcoolismo não funcionam sem a total consciência do doente em que a cura é a
única solução para levar uma vida plena e livre. O passo mais importante, que deve
ser dado por ele, é a procura de ajuda. A partir do momento em que é o doente que
procura ajuda, já é um passo para a cura, pois este tomou consciência do problema
que atravessa e, mais do que isso, quer tratar dele.
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Clínicas
No tratamento do alcoolismo, existem diversos tipos de clínicas e cada clínica
de alcoolismo tem procedimentos próprios no tratamento do alcoolismo a fim de
responderem objetivamente a cada caso de dependentes alcoólicos.
No entanto existem pontos em comum em cada clínica de alcoolismo que
correspondem a padrões específicos de tratamento exigidos para uma elevada taxa
de sucesso.
Funcionamento de uma Clínica de alcoolismo
Depois de diagnosticado por um médico, com base nos efeitos do consumo
de álcool na vida do paciente, dá-se início a um processo de desintoxicação e
posteriormente de reintegração.
Uma Clínica de alcoolismo pode funcionar em regime de consultas externas,
agendadas de acordo com as necessidades do utente, havendo, também a
possibilidade de recorrer ao internamento, sempre que necessário.
Tratamentos em ambulatório
• Pode haver um trabalho com uma equipa técnica multidisciplinar, recorrendo
a técnicos, médicos e psicólogos.
• Combinações das mais variadas estratégicas terapêuticas.
• Aconselhamento individual e dos familiares do paciente. Grupos de
autoajuda tipo “os 12 passos” ou comunidade terapêutica.
• Pode aqui também fazer parte a desintoxicação física e um programa de
prevenção de uma potencial recaída.
• A recuperação pode ser depois um processo para toda a vida visto que o
alcoolismo é considerado uma doença crónica.
Funcionamento do internamento em uma Clínica de Alcoolismo
O internamento numa clínica de alcoolismo requer a abstinência total do
consumo de bebidas alcoólicas. E é organizada de acordo com três departamentos:
• Medico-psiquiátrica, que se ocupa da desintoxicação física do álcool.
• Enfermagem e cuidados continuados.
• Intervenção psicoterapêutica.
Estes são aspectos que são tidos em conta numa clínica de alcoolismo, no
entanto cada clínica tem as suas estratégias de abordagem ao tratamento do
alcoolismo, sempre com o objetivo de responder com grande eficiência às
exigências necessárias para a recuperação das drogas e álcool.
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4 ALCOOLISMO NO TRABALHO
6.1 Causas
7 ÁLCOOL E TRÂNSITO
Figura 2. Condução de veículo após consumo de álcool nos anos de 2006 e 2012*
Adaptado de LENAD, 2014
8 O ALCOOLISMO FEMININO
uma especial interação com certos tipos de álcool que nem todos poderiam ter.
Apesar de ser uma droga, os níveis de dependência eram baixos, porque o preço do
álcool não era acessível a toda a população.
Hoje em dia, as coisas mudaram de figura e o acesso ao álcool está cada vez
mais facilitado. Com a viragem do século, a mulher tornou-se cada vez mais
independente e obteve parte dos direitos humanos por que lutou durante anos a fio.
Isso trouxe-lhe um nível de vida igual ao dos homens, tanto a nível de trabalho como
de lazer.
Para além disso, a revolução fez com que o trabalho fosse cada vez mais
competitivo, levando ao stress e à procura de refúgios, como é o caso do álcool.
Estas e muitas mais razões levaram ao consumo excessivo de álcool cada vez mais
cedo. E entrada cada vez mais frequente de jovens nas universidades, leva a que o
início da dependência surja muito mais cedo, tanto nos homens como nas mulheres
(hoje em superioridade nas universidades portuguesas).
8.3 Efeitos para a saúde do excesso de álcool nos homens e nas mulheres
Segundo Marques, et al. (2014), o início do uso entre mulheres tem sido
associado a um mecanismo de enfrentamento da timidez, da ansiedade, de baixa
autoestima. Meninas adolescentes estão sob a influência da mídia em relação ao
álcool, tabaco e anorexígenos, que associam o consumo à beleza, riqueza e
sucesso profissional.
Os transtornos psiquiátricos tendem a ser a morbidade primária e a
dependência, a secundária, ao contrário dos homens. O consumo de álcool e drogas
também se encontra mais associado à comorbidades psiquiátricas como os
transtornos do humor (mania e depressão), de ansiedade (pânico, fobias e
transtorno do estresse pós traumático) e transtorno de personalidade borderline,
um preditor de pior desfecho nos tratamentos.
de álcool pela parceira em 30,8% dos episódios de VPI, e a mulher informou que o
seu parceiro ingeriu álcool em 44,6% desses episódios (ZALESKI, 2009).
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS