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Termo Gilberto-Negro PDF
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Ps, devide ao aumento de pressin provocado pels bomb Observacse nese ciclo que as varages de pressdo score somente turin € mt bomba. Na caldeirae no condensador a presso se mantém ialteradaxu Torodinamica Figura 5 = 1.4 Sistema Termodinamico ‘Uma rep limita por uma superficie teal ou imaginéria,fixa ou mvel, através da ‘qual passa energia trocada com 0 meio ambiente, denomina-s sistema termodigimico. A ‘energia pode se apresentarna forma de calor, trabalho ou acomspanhando um Mido que ‘entra ou si do sistema, A superficie que envolve o sistema chame-se frnterae a regio ‘exer ao sistema, podendo exererinflugncia sobre ele, denomins-se meio. Os sistemas \ermodinamicos clasiieam-se em aberts, fechados ou isolados, 1.4.4 Sistema Aberto Um sistema que permite a passagem de massa através de sua font, transfer energia ma form de calor v trabalho, denomina-se sistema aberto. Para permit a passagem de massa. a frontera deve ser parcilmente constitulds por uma superficie vital, conform a Figura 1. g ie a g 8 — CONCEITOS FUNDAMENTAIS wf se Fronts —— Frome fa rea Fgura tt [No exemplo da Figura 1.10 sistema é aberto, pois tem wma fronteira imagindria pela qual entra a dgua. A entrada desse Muido provoca 6 movimento do pst. que € uma parte ta frontira real desse sistema, O deslocamento do pisto indica que o sistema realiza um teabalho2 Tormodinamica 1.4.2 Sistema Fechado {Um sistema constitu por uma Frontera que no permite pasagem de massa é um sisiema fecha, Neste caso, 0 sistema € envolvido por uma froneia ral, podendo ser fixa ou move, aravés da qal pode aver tansferereia de calor e trabalho. Uma penta de pressio um exemplo de sistema fechado sem ocnvolvimento de trabalho, Se a fontera & Inve, o sistema (ca trabalho com o meio pelo movimento do émbolo,conforme most Figura 1.2. Front nivel ura 12 1.1.3 Sistema Isolado ‘Quando & fonteira do sistema nlo permite a passagem de mass, calor trabalho, 0 sistema ¢isolado, Nese caso, Sua fontera deve ser fixa, para nfo permtir que o sistema fealiz algun trabalho, e deve ser rea, para impedir a passagem de massa (Figura 1.3), Uma garafa térmica fechada 6, teoricamente, um bom exemplo de sistema isolado, Frntia > ta Sinem late foe Figura 13 1.2 Estado A substncia qe se enconiradento do sista pode asumir uma infinidade de situagies {8 equilbro, de acordo com os Valores das suas propriedades. Cada uma dessas sia ‘6s consttul um estado da substincia, Oat” Je Uma sala pode sssumir situagbes ‘iferentes, de aordo com a temperatura e a pessio aque ele ests sueito em cada instante Se o ar de um ambient, sjeito & presto de 1 amosfera, se encontra & temperatura de 20°C, 0 seu estado fica definido pela pressio ¢ pela temperatura. Havendo um faquecimento desse ar al 30°C, 0 seu estado sfre uma variagio,apesar de no se resistar ' ConcetosFuntamentais 3 8 variagio da pressio, Neste caso, essas duas propriodaées sio independentes. Define-se propredades independents quando a variago de Uma delas no implica necesariamente 1 variagdo da outa. O ar almosférico pode estar sueto a qualquer combinagio entre press e temperatura ‘Quando duas propredades no podem assumir valores avhitrérios, sio denominadas propriedades dependentes. Sabe-ce, por exemplo, que 4 gua sujeta 2 pressio de 1 tmosfera entra em ebiligfo a OPC. Se a pressio € elevada para 10 atmosferas, @ Temperatura de ehuligo passa para 179°C, Observa-se eatio que ni0 6 possvel adotr ‘valores arbitrrios para temperatura de ebuligo da spua, pois esa depende da pressio a {que ests submetida, Conclu-se que a pressdo ea temperatura si propriedades Jependentes ta fare de vaposizago da gua, (estado de uma substincia & determinado quando s30 conbecidas duas de suas ‘propeiedades independentes, Como exempl, imaginemos um tangue contendo 2 ky de Tiguido com 0.5 kg de vapor de 4gua na fase de ebuligio. Sendo a pressio de 1 atmosferae 2 temperatura de 100°C, no se pode dizer que estas duas propriedades permitam que se idenifique o estado da dgus. A definigio de estado é feita pela temperatura ou pela presto, cada uma associada com uma aura propriedade que indica qual a porcentagem de Vapor que existe em rlagao a massa fot. No exemplo citado a poreentagem de vapor &: |A Figura 14 representa dois estados diferentes da dgua: um deles com 20% de vapor ¢ ‘© outro com 405, ambos sjetos 8 mesma press. Pecebe-seclaramente que a pressio ¢ 2 porcentigem de vapor sia propriedades independents e que ambas podem define todas as stuagdes, desde o inicio até o final da vaporizaio. one Sisk (0.40 (405 de vapond Figura 144 Termasinaica 1.3 Processo Processo € uma sucesso de estadesintermesirios de equilrio de uma wansformagio. {in gis emcontas no estado (1), defini plas propriedades press e mperstura (1). repesenadas no grfico da Figura 15. A passagem para o estado (2), defiido por p2€ ts pov se feta por viros eaminhos,representados no gréfio por A, B eC. Cada um desses mints consul um processo, pois sio formadss por uma sucessio de estados de equilib. owas ‘Um pistto que se moviinenta dent de wm cilindro pode permit que a pressio do gs se mantena constane, medida que aumenta 6 xu volume, devido & entrada de calor (ransformagio (1 2A), [cr] — 1 2A 3 par Pee ’ . ¢ ‘¢ T I car cake Fa 18 [Nessa transformago, og, 4 Se dilatar, movimentao pst elevando a carga que se cnconira sobre ele. Sendo Go peso do piso e da carga e sendo A a érea do pisto, @ press absolut do gas é defini por = S + Pow ‘Adnitindo-se que todas essasgrandezas permanegam constantes, a pressio do gis na teansformagdo (> 2A) também € constante, consttuindo um processo de pressto Constante Havendo continvidade na adi de calor © mantendo-se 0 pstio travado, @ pressdo-aumenta e 0 volume permanece constant. Resulia, portanto, um processo de “Rqvecinento com aumento de pressio © mesmo volume. A Figura 1.6 representa a Coneelos Fundamentals 5 transformiacio (1+ 2A > 3) do gs por meio de dois processos: o primero 8 presto, ‘constante (I+ 2A) €0 segundo ao volume constante (24 —> 3) Prtanto, pi = psa
3), de pressio constante,conforme apresenta na Figura 17. Prtanto, a transformagio (1 => 3) pode oconct por dois ou mas caminhos diferentes, sendo cada caminho constituido por lamou mais procesos ‘Na Figura 1-8, transformagdo (1 ~> 3) €ralizaa por meio do proceso (1 —» 2A — 3) ‘ou do processo (1 -> 2B —+ 3) ou anda de um outro processo qualquer, denominado aqui Ge processoC. + Fa 2 ¢, pf} pe $28 Wy % Fig 1.8‘CAPITULO SL, PROPRIEDADES TERMODINAMICAS (A syestes teenies conse rant wins mo dr ‘Vimento.e na solugao Jos problemas que serio apresentados neste trabalho. © onceito Je temperatura &admitido como conheeido, por fazer parte da rotina dia das pessoas, A presiio, representada pela relagio entre a orga area da superficie sobre a ‘fal ela atua, pode set medida nas escalasabsoluta ou relativa, dependendo do fato de se Tevar em conta ou noo eeito da pressio atmosférica 2.4 Titulo de Vapor (x) Para a definigio de tulo, a Figure 2.2 mostra um cilidro contendo um pst, 0 qual se movimenia devide & entrada do calor, mantendo, dessa manera, a presio intema Soostnt, Dento do cilindro enconra-se gua, ue pode assumir cinco situagbes diferentes { atado (3) representa a gua em ebuligo, sendo my a massa de vapor e ma massa de Tiga, de mancra que a soma das dias massa representa a massa total de dpa = my +m en [A relagio ene 2 massa Jo vapor © 8 massa total do conjunto denomina-se ttlo, O conjumto Tornado por esses cuss fases convivendo em equilfoio € conhecido como mista ow. vapor saturado smido (MD, embora as duas fases estejam fisicamente separadas. 22) (© estado (2) representa 0 instante em que a 4gua ating a temperatura de vaporizagio. [Nessa stuagio, a 4gua se cncontra sturada de energia e no consegue sobreviver no ‘stad Tiguido, sendo, portant, definida como no estado liguido saturado (LS). massa ‘Se vapor tinds€ re eo ttlo se enconta no limite inferior (x = 0. Quando o liguido ja se uasformou totalmente em vapor, antes que a temperatura comece ase elevar,devido & SSatinuidade da adi de calor titulo assume o limite superior (x= 1,0), Essa situa std representa pelo estado (4), onde 0 vapor ainda se encontra ma temperatura, de ‘Yaporizagdo,sendo, asim, defini como vapor sturado sec0 (VSS), ’O ttso somente pode set definido na fase de ebuligio, nada representando para temperaturas menores ou maiores que 2 de ebuligio, sendo o seu intervalo de vaiagao Osx8 Texmosindmica [A partir do estado (4), havendo continuidade no fornecimento de calor, «temperature do vapor aumenta ea pressio permancceinalleraia. Essa nova stuagio € conhecida como ‘vapor superaquecido (VSA), sendo representa pelo estado (5). Da mesma mancira, pove-se defini 0 estado (1) como a gua no estado liguido, com temperatura abaixo do onto de vaporzago, sendo, desse modo, btizada de guido sub-tstriado (LSR). 1s 1s ™ vss sa. —, 4 2 3 4 5 ne 10 gua [Na Figure 2.1 pose admit, como exemplo, a presso interna dociindo de 1 atmos- fera, esltando, para a dgva, a temperatra de chuligio de 100°C. Genericamente, «partir do conhecimenio da presto, uma tabela Tormece a temperatura de ebuligioe, para qual ‘quer temperatura abaixo desta, 0 estado € defnido como iquido sub-resfriado, Para “Gualqver temperatura acim desta, o estado €definido como vapor superaquecido. 2.2 Volume Especitico (v) Define-se o volume especifico de uma substincia como a relagio entre o volume e a massa Este conreito pode set estendide para 0 liquido na presenga do vapor, ambos no ‘estdo saturado, desde que © conjunto sea interpetado como ua mistura homogéne. Essa propriedade representa 0 inverso da massa especiica da substincia, também ‘conhecida como densdade e3) |A Figura 2.2 6a parte da Figura 2.1 qe representa o esta saturado. Admitdo-se que ‘massa total de dgua seja de 1 kg, of Volumes representados nos estados (2) € (4) $50, Fespectivamente, os volumes espetficos do liquide saturado, ve do vapor saturad, (© volume espectico da mistra, », est representado pelo estado (3), © qual depende da Fagio de vapor contida no conjunto. Os valores dos volumes especificgs do lguido e do ‘Vapor saturado sto apesentados em tables, para cada substncia, em funsio da press, PropiedadesTermodindieas. Ls M vss oo i i | saab aa | TE ots ‘ fge22 vi slum pein doo sata se volume espectice do vapor saurado ve = volume espectfico da mista (vapor sturado ido) [Av = acrésctno de volume especifco que ocorte durante a vaporizagototal ‘ny = acréscimode volume especifico que corre durant a vaporizago parcial ‘Quando se considera una determinada massa de uma mistra de lguido e de vapor, ambos no estado saturado, ocupando um volume conbecido, bast dividir 0 volume total pela massa total para ober o valor de volume especfio da mistra Exempla 2.1 Um tanque de 2 m' de volume interno contém 100 kg de uma mistura de liquide e vapor ‘de uma substincia com titulo de 25% Caleular 0 volume espetfico da mistura (vy), 0 ‘volume especifico do liquid () © o volume espectico do vapor (1). Sabe-se que 0 vo Tume do vapor € 95% do volume total 2) Volume especffico da misture: Volume de guido ¢ volume de vapor: v0.99 Vi =0.95 7 =0,95. 2=1,9m" .) Massa de Iquido de vapor: sm, =(1 x)= 0,75. 100= 75 kg ™ 0.25. 100=25 ks10 Termedinamiea «4 Volume espctfico do liquid e do vapor: 2.3 Entropia |A Figura 23 mostra uma tubulago por onde excoa um Muido que pode trocar calor com o ambiente exter e que, devido sua viscosidade, apresenta arto provocado pelo Seu movimento. Considerando que 9 alrito aquece © fluido, pode-se associar esse favecimento com uma quantidade de calor equivalente 2 que seria necessria para provocar a variagio de temperatura. ‘Admitndo-se gue a tubulagio lo contenha um iolante térmico, pode haver uma troca de calor, cto sentido depende somente dea temperatura extema ser maior ou menor que a intema. Convenciona-se que o calor € positive quando seu movimento é de fora para dentro, provecando o aquecimento do Muido. O calor é negative quando se movimenta no Sentido contri. Na defini do conceto de entopia€ importante distinguir esse tipo de calor do calor equivalente 20 aguecimento grado pelo ito, Neste estado, este timo & representado por Qe © outo, simplesmente por Q. ‘0 calor prodizido pelo atto de um Muido em movimento é considerado como positiv, porque produz © mesmo efeito daquele que tem origem em uma fonte extema, provocando 0 aquecimento do Mid. o calor Figur [Adimitindo-e que 0 calor e a temperatura estejam relacionados por meio de alguma fungio continsa, pode-se definir a enropia como a variagio de uma propredde (S), representada pela integral do calor dividido pela temperatura absoluta, que € sempre positiva, Este ealor pode se extemo (positive ou negaivo) ou gerado pelo atrito (sempre Postivo), azo pela qual so apresentadas dua integrais na definico de entropis ‘ Protiedades Fermodinamieas. 11 2.3.1 Definigdo de Entropia as=f52 5 182 ey T A primeira integral pode ser compreendida por meio ds Figura 2.4, que represen tangue contendo um flido atravessado por uma resisténcia elérca. rte} , Ae [A esiséncia faz pate de um circuito através do qual passa uma corenteclética foenecendo calor para o aquecimento do lguido. Neste caso, o ealor tem sina postive, pois est contribuindo pata clevar a temperatura do fui. 2.3.2 Escala de Entropia Na constrgio da escala de entopia € necessrio que se convencione, para cada substincia, um estado-padro adotado como referencia no qual a entropa seja nul. Para ‘gna, convencionou-se que & enopia ¢ igual a zero, quando ela se encontra no estado guido sjeta 8 pressio de | alma °C. A partir desse estado, quando a égua recebe calor ‘aeniropiaaumenta e quando ela perde calor aentropia diminu Exempla 2.2 Calcular a entropia de 2 ke de dgua em repouso, que se encontra na temperatura de chuligio a 100°C, quando a presso corespondente€ de | atmosfera agindo sobre a sua Superice live, Neste caso, consdera-se somente a integral do calor externo, pois, sem ‘o movimento do Muido, «integral referente ao arto € nua, a T (0 calor de aquecimento de uma substineia pode ser calculad pela equagao Q=m.c.AT, es keal/kgK. a8= fry ia, No caso da gua, c onde c representa o calor espeifico da substin SQ=m.cdT12 Termotinamica (6242 kealK Entropia especfia €aquela que se refere unidade de massa da substincia. Esse valor pode Ser tabelado, para cada substncia, em fungo da presso. ant 26 socumpoem gs, aro OO 0.3121 kealhg. K 2.3.3 Signiticado da Variagao da Entropia A partir da defnigéo do conceto termodindmico, pode-se estabelecer uma relacio centre o sentido das tocar de calor ea variagio da entropi, Matematicamente, a entopia & Sefinida por meio de uma integral, que pode assumir valores posiios ou negativos. O ‘inal dessa integral depende de dvas grandezas calor e temperatura absoluta do corpo. (Como jéesté convencionado que o calor tm sinal positive quando entra no sistema esial regativo quando si dele, o Sinal da integral que define #entropia depende somente do sentido da troca do calor, porque a temperatura & sempre maior que zero. A temperatura {que aparece no denominador esténaescalaabsoluta ee sempre positva, mesmo quando o Compo perde calor. Neste caso, a temperatura pode diminvir, mas o set valor absoluo continua sempre positivo. CConclui-se qe a variago da entropia depende somente do sinalaribuido 20 calor, sein «este trocado com o ambiente extemo eu provocado pelo atito do corpo em movimento Primeira conclusao (Quando um sistema ganha calor, a integral refeente ao calor entero garante que a su entropia aumentee, quando ele perde calor, a sua entropia diminui. A entopia permanece constante quando nio se verifies toca de eslor entre o sistema e o ambiente extero. Entretano, «segunda integral pode int na variagio de entropia, independentemente ‘da troca de calor entre o sistema e o ambiente extemo, Sendo o calor geado pelo atrito sempre postvo e sendo a temperatura absoluta também posiiva, pode-se concur que © sunt provoca aumento da entopia Exemp's 2.9 CCalcular a variagdo de entropia de | kg de gua durante o processo de vaporizago que ‘corte a partir do estado liguido saturado. Estndo a égua a 1 atmostea, 0 ponto de ebuligio ocorre na temperatura de 100°C. ‘Aditi que a agua se encontra no estado de repouso, nfo havendo, dessa maneira, influéncia do arto no cAlculo da variagdo d entropa, ' Propriadades Yermosinimicas 13 Solucio: Da equasio 24, com o segundo termo igual zero, rest =e as=/2 Sendo a temperatura constant, ela pode ser colocada fora da integral: as= Jao 2 sone representa o clr forsido para sua vaporize. pra, tem sina positivo. Om. Conde C; representa o valor latene de vaporizagio a gua. Na temperatra de 100, a tabelasfornecem para a gua aproximadamente C; = 539,0 kcal, = 532.071 gas et 713-100 x ‘Como o problema se efere 1 kg de gua, resulta enropia expects: as asa AS. ase 445 Kalk K Segunda conclusao CConsiderando que o valor da entropia da dgua € gual a zero, quando ela se encoatra no estado liguido a O°C, conclu-se que © gelo tem entropia negativa, porque a partir do festado de referencia @ gua perde calor para congelare, desst mancira, a sua entropia ‘Simin. Pode-se, entio,estabelecer uma Flagso entre o grau de bende das patiulas {de um fluido eo valor da sta entropis. Quando o gelo se transforma em liquid, 28 patiulas ganham um grav maior de liberdade,o qual pode ser quantificado por meio do Yalor da entopis, ‘Da mesma mancira, quando a 6gua se transforma em vapor, cada quilograma sofre um sumento de entropia de 1145 Keal/kg.K, conforme mesta 0 Exemplo 2.3. Esse nimero tstf associado 2 um determinado grat de iberdade das partculas da gua, sendo esse ‘valor maior que o da gua no estado liguido ‘Aentropia , portanto, uma grandezasssociada com ogra de iberdade de um sistema ‘qualquer, sea cle termodinmico, mecinico, ambiental, social ete. Para cada sistema, € possivel associar um mimero que representa entopia, medido a partir de um estado de {eferénca,reresentando o grau de liberdade que le possi. "A definigao matemtica de entropia,apresentada neste estudo foi feitasomente para a termodinamica, pois envolve ait © tracas de calor, que sio as grandezas presente em “quase todos os fenémenos abordados pla termosdinamics14 Termaindimlea 2.3.4 Entropia como Propriedade de Estado ‘Uma grandezafisic €considerada uma propriedade de estado quando, ao lado de uma ‘outra, define 0 estado de uma substicia, Adotemos como exemplo # égua sujeta & ressio de I stmosfera, sua temperatura pode varat de O°C a 100°C, passando por uma Infinidade de situagdes intermesdras. Cada situagdo representa um estado, o qual é definido por duas propredades independentes:pressioe temperatura. A entropia,assi- Imindo valores diferentes, em cada uma desss stuagdes, pode definir estado da gua ‘desde que esteja assocada 8 pressto ou temperatura, ‘Quando se afirma que 8 entopia da dgua € igual a zero e que a pressio é de 1 _atmosfera, pode-se coneluir que o estado da gua jd est perfeitamente determinado, pois nessa situaglo temperatura 86 pode se igual a 2et0. De acordo com a segunda conclusio, do item 233, a gua no estado sido tem entropia negativa porque, a partir do estado- padrdo se entopia nula. a 4gua perde calor para atingir 0 estado sélido. Da mesma Imaneia, podemos afirmar que a guano estado Iguido a uma temperatura acima de OC tem enropia positva por causa da adigo do calor. 'No Exemplo 2.2 ealculou-se a entzopia de 1 kg de dgua no estado liquido a 100°C encontou-se 0 valor 5; = 0312 keal/g-K. admiindo-se que a pressfo que atua sobre a Supericie liguida seja de 1 alm, Neste caso, a dgua se encontta a ponto de iniciar a ‘vaporizagdoe seu estado € defnido como liquide saturado. Podemos enti afimar que a Sigua no estado liquido sturado& definia pea pressio de | atm e pela entropia s, = 0312 Keal/g.K- Qualguer valor de entropia entre O'¢ 0,312 indica que a gua se encontra no cstado liquid sub-resfriado nessa press. 'No Exemplo 23 caleulou-se & variagdo da entropia de 1 kg de égua, passando de IMquido saturado para vapor saturado, na mesa temperatura. O valor encontrado foi ‘Av L445 keal/kg-K, que indica que 0 vapor de 4gua no estado saturado, » 1 atmosfera tem entropia sy=0.312 + 1.445, om sea: (0 vapor saturado fica perfitamente dfinido por duas propriedades:pressfo p = 1 atm « entropia sy = 1,757 Keal/kg K. Pode-se entio afirmar que um qulograma de devs, parcialmente vaporizada,sujita 4 pressBo de 1 atm, tem entropia variando no itervalo 0312 5 = 1,757, dependendo da quantidade de vapor formado, enn relago & massa total inicial de liquid. 'A tabla abaixo mostra com os valores da entopiavariam associados com o esto do guido, para a pessio de 1 atmosfra solido Higuido 80°C Tiguido a0 <1-< 100°C guido saturado a 100°C liguidoe vapor 2 100°C ‘vapor sturad 100°C ‘vapor superaquecido& mais de 100°C Oes<03i2 20312 O3tD. Li agus 2 Principia da Fevaoainamica 105 ‘A finalidade da méquina cictca da Figura 7.2 & produzir um trabalho W, através de ‘uma turbina, para movinentar um gerador.O vapor formi-se a custa da quantidade Q, de calor que ¢transferida a cali, ‘Comsiderando-se como sistema o volume intemo dos quatro equipamentos ¢ das tubulagdes que conpoem o cielo acim, concluimos que se tata de um sistema fechado © fue o'fludo que se movimenta dentro dele passa por uma wansformacio ciclica, A ‘Mfsformagio¢eilica eo regime € permanente, desde que em todos os pontos do sistema {is popriedades do fuido permanegam constantes. Tomemos, po exemplo, 0 quido que puna pela caldera ese transforma em vapor na pressio p €na temperatura Se vapor, Ee pense pela turbina, ealza um tabalho W., a0 passar pelo condensadorperde uma {Guanidede Q,de calor e a0 pasar pela bomba recebe, pela compressio, um trabalho W.~ Jottnudo para caldera ese lguido recebe o calor, e se wansforma novamente em Vapor ne mesmo estado py, f. Dessa manera, funcionando em regime permanente, © ‘Wdbmna recebe us cnergias W, e 0. € cede para 0 meio as energias W,€ Q., De acordo com ‘ prineipio da conservagao da enersia, podemos afirmar que Q. + W, = Q, + Ws que nada Thuis € do que a equagio 69 do sistema fechado em transformagio cfeica. Por cose exemplo verificamos que, em uma méquina cclica destinada a transformar ccalorem trabalho, €inevtivel a perda de calor para uma fone ria. Neste caso, a Fonte fra fn dgua que ctcula no condensador eretira do vapor o calor Q.. Em outras palavas, no € possivel tansformar calor em trabalho em uma méquia cicliea com um rendimento de Toor. Veremos mais adiante que o rendimento de uma méquina térmica fiea Tonge do valor acima. 7.2 Enunciado de Clausius “fs impossivel admiti-se uma miquina cicica que transfere calor de uma fonte fia para ua fonte quente sem que clase movimente&custa de um trabalho extern.” Isso equialea dizer que o calor pasa espontancamente de una fonte quent para wma ‘onte fas nas 0 fluxo de calor em sentido contriio necessita de energia para levi-lo até lum potencial mais ato. Uma analogia pode set feta com a ggua que se movimenta Tivremente de um pont alto para um ponto mais baixo. Para que a gua retorne 20 ponto clevado é necesséro que ela passe por uma bomba. Por essa razio denomina-se bomb de uior um conjunt de equipamentos destinados a wansfrir o calor de uma fone ris para ‘uma fonte quente- Tim outa palavras, uma bombe de calor nada mais € do que uma geladera, na qual & fonte fea és pare interna e a fonte quente € o ar atmosfrico que a envolve. O trabalo produido pelo compressor € 0 trabalho extemo citado no enunciado de Clausiv, “A Figur 7.3. representa duss fontes de calor a temperaturs diferentes entre as quai ‘est instaada ua maquina cicliea que reir o calor da fone fra o wansfere para a font ‘quent, “Vejamos em um esquema simplificado como funciona uma geladeira, para podermos ‘excmplifica o enunciado de Clauss.ae gute 22222 eFere ey Esaprade Vatota de tow cpansio nr tle: PO compressor SSS Y Wop | Reeigratoe Fgura 73 gerago & compote ascent poe quatro equipaments: una ‘ava de expanso, um wos ds eal evapora) qe eit oa fone, Compressor eum wocior J alr (condensin que tanseeo clo para font quent A Figra 74 repent a partes de umn engradore as engi nsferdas em ie pu aki i eta dn tai ur be Condemador CCompresie vate i Evaporadr To Bor engin, tats gue ented nds gue um fio pecone 0 sistema fh compos pln quote do sera deers poduinst tad els sto cm neva Aap por nd pn, ii ip er car jae ines goer Ope eee mum valde expanso de gears €0 meso do GLP (as lett pel usec quam a's laa em un fo dome. Poe se 2 Principio da Termodinamica 107 aque 0 gis que sai do bot esté em uma temperatura muito absixo daquela do ambiente ‘Ba mesma maneits, 0 fluido utlizado em uina geladeira encontra-se no estado liquido ssturado (estado 3 0 diagrama Ts) e, 20 passar pela vélvula de expansio, tem a sua {temperatura bruscamente redvzia para patamaresabaixo da temperatura ambiente (ponto 40 diagrama Ts). Nesse estado, 0 fluido parcialmente gasoso entra nos tubos do ‘congelador, extraindo o calor do interior da geladeira, Desse modo, ficam estabelecias as Condigoes para a vaporizacio total do fluido, pasando do estado 4 para o estado 1, conform mostra a Figura 7.5. Be Figura 75 (© compressor tem a fungio de elevar novamente a pressio, para viabilizar a repetigo do ciclo, Na Figura 75 0 processo | > 2 representa a compressio do gés, com 0 aumento {de sua temperatura. O retorno desse gés para o estado original implica sua condensagio a pressdo constante. Esse processo ocorre naquilo que se conhece como radiador de uma feladeira. Dentro dele 0 gés sofre resfriamento e condensigio, retomando a0 estado Tiguido saturado para iiciar um nove cielo. ‘Através do condensador, 0 calor retirado do interior da geladeira (Fonte fia) ¢tansferido para o ambiente externo, denominado fonte quent. Para que isso ocorra, € necessirio 0 omecimento de um tabalho, 10 fido parte do ponto (4), definido por py € t,recebe 0 calor Qry no evaporador, recebe 0 trabalho Wer no compressor e rejeita 0 calor Qc Ho condensador. voltando hovamente a0 estado (4). Temos entio um sistema fechado em transformagio cictca, [Apliasse neste caso, a equasio 6.9, na qual o trabalho W, nfo comparece, nest sistema Results da equagio 6.9 sv + er =0co Ino 6 clr qu um reigerdrtransee par oabin igual ao calor que ele ea do Seu terior sonado no tabalo ilzado na compresio dogs. ‘Denominase de eetccte de fica de um sistema d efigerstoo quit ente Tar scat a Tome a0, eo abl neces pars os fanionamento We 2 Ow 6 We Werts min inca qu clr se et dointor de uma geld por unidade trabalho gitsto para fazé-la funcionar. “ e “ ‘Quindo lla o cb envido par o melo ambient, através do aditor da sca, asm ei sn a Bo dec: Nese cat, dese Coeficiente de eficénei ao quoicme ene 0 calor wansitdo paras Tote quete © 0 trabalho consumido pelo sistema: ue on PO Wee 1S Cywivatéiele uitie us Enanuiados: Enos apnetemens x enncnds de Plack-Kevn € Claas sem aires ppslemes provar que os dois so equivalents. Vamos admitir que um deles no sea vélido € vamos entto concluit @ nio-alidade do outr. Se isso acontecr,estaremos provando & equivaléncia entre as dois enupcidos, Tomemos um bomiba de calor funcionando cicticamente, sem necessidade de um tabulho extemo, Entio estamos admitindo um sistema que contadiz 0 enunciado de Clausius ‘Suponhamos que o calor enviado para a fonte quente por essa bomba (A) sea utlzado para ‘movimentar uma miquina eicica (B), conforme indica a Figura 7.6. Suponhamos ainda ‘que os dois sistemas esteam ene fontes de mesma temperatura © Ts ase fae he ca = Sendo A siamo stem cons eo conju formato por A B tanbem sc ccs. Vous eno a taseéniede calor tabu eed pelo Sinema AB) epeseta na Figure 73. Sendo Quo = insta (A 1) io toea “itor cm fate quent. Por oat ldo, o ssa (A + B)proat um tabalho Wa toca oil yy Com one. Veriguemos ua Sendo do clr toca On =0u=Qn= On +N — On=Owet We O42 Ow Cons ilso so do fot ia para sistema (A + B). Tes clio um sistema ciclico ue wecebe calor de uma s6fonte (Qa ~ Qs) 0 transforma totalmente em Arabalho W).y, Iso contradiz 0 enunciado de Planck-Kelvia e, para se chegar a essa : 2 Principia da Fomwsaies 109 conclusto foi necesirio contradizero enunciado de Clausius. Fea, desse modo, provado {que hi uma equivaléncia entre os dois enunciados "Podeanos também admitir uma maquina que contradiz o enuneiado de Planck-Kelvia. © a panir iso chegar a uma contraigSo do enunciado de Clausus 7.4 Ciclo de Carnot 1K vimos, come exemplo do segundo principio da termodindmica, um ciclo consttuido por uma caldera, uma turbina, um condensador e uma bombs, ligados em sie, com a Tinulidade de transformar calor em trabalho. Supontmos que a égus saia da bomba € centre na caleira no estado ligsido saturado e que todos os processos desse ciclo sejam reversiveis. Temos, eno, um procsso isotémico na caldera e no condensador, pois tratase de evaporagio © condensagio 2 pressio constante. Na bombe ¢ na turbine o processo éisoentdpico, porgue nao hi toca de calor, ¢€ reversvel, Vamos representar 0s ‘Quatro estados desse ciclo em um diagrama T-s na Figura 77. r Figura 7.7 0 ciclo assim constituido € denominado cielo de Camot, que é 0 t¢rico, porque todos cos seus processos sio reversveis, Enretanto, a sua importincia esté na utiidade para a ‘efnigio de alguns conceitos fundamentais da termodinémica. Uma escala absolute de Temperatura pode ser definida com 0 auxilio de uma magquiné que funciona segundo 0 ciclo de Carnot, 7.5 Temperatura Termodinamica Absoluta ‘A defnigio da temperatura absoluta est lgeda 3 leis fundamentais da termodinarica. [A temperatura zero na escala absolute deve fepresentar um limite para a validade dessas ibis 0 segundo principio afina que ursa maquina celica deve sempre receber calor de tina fonts quentee eeder calor para uma fontefria para poder realizar algum trabalho. Em vtrs paves o sou endimento ¢ sempre inferior 20 total, que seria 100%. Teoricamente ‘Podemes. pensar em uma maguina de Carot com rendimento cada vez maior até seaproximar do total, No limite, terfamos uma miquina que tansformaria totalmente calor {em trabalho ¢nelao calor cedido & font fia seria nul. ‘Vejamos qual relagao ene o calor perdido a temperatura da fonte fra de um ciclo de Carmo. Pela definigio da entopia podemos eserever: so as= 82 0-1. w= 9 = 1 -dSs (calor ti no combensaor pode se caleado porn dam Qco= fds a(S: 5) Isso indica que a drea absixo da temperatura Ts do diagrama Ts representa calor perdido pelo cielo através do condensador, Pela equacdo acima conclui-se que a redugéo da temperatura de condensagioe, portanto, da fonte fra reduz também a perda de calor fem um ciclo de Carnot. Portanto, reduzindo-se & temperatura da fonte fia, leva-se 0 rendimeato do ciclo. No limite, undo adotarmos T; = 0 teemos uma maquina ciclica {que transforma calor em trabalho, sem rejeitar calor. ‘A ipdtese cima implicaria uma contradigao a0 enunciado do segundo prinepio, Pelo ‘que foi exponto conelui-se que o zero absolute deve ser uma temperatura limite para as leis da termodnimica. De aeordo com a Figura 7.7, pode-se conelur: Tw "Ov ‘© sendinnto do ciclo de Carnot pode ser representado, ent, em Fungo das tempera tunis absolutas ‘conform inca Figuea 7.7 oy cu Teo Go esl ey Toy 02) Quando Q,,)=0 temos também Top rest ne 7.6 Deteiminagao do Zero Absolute Conecend-se as consigdes de funcionamento de uma méquina que opera de acordo ‘con o ciclo de Carmst, podemos determinar a equivaléncia entre as temperatures medidas za excal sbsolta¢ reltiva. Vamos imaginar uma miquina que produ trabalho trocando calor com uma fonte quente (FQ) e uma fonte fria (FF), evjas temperaturas sejam try = 200°C e ty = 40°C. As quantidades de calor trocadas podem ser determinadas experimentalmente. Suponhamos que elas sejam respectivamente Qoy = 900 Keal © (Qc = $95 kcal. Calculemos 0 rendimento do ciclo de Carnot 2 Principio da Yormudindmica 111 Por outro lado, vimos que 0 rendimento pode ser ealculado por meto das temperatras solutas das duas Fontes CChamemos de x 0 nlimero que deve ser somado a uma temperatura na escala reltiva ‘para aingr a escala absolut, Portanto, Ter ‘A escala de temperatura assim definida chama-se escala Kelvin e 0 grau zero dessa scala trae de: Ty=u+73=0 anc 7.7 Desigualdade de Clausius No cielo representado pelo diagrama T's da Figura 7.8 0s provessos 1-2 e 3-4 sto adiabatios e reversiveis, € 08 processos 2-3 e 4-1 so istérmicos, efetuando-senestes as trocas de calor do ciclo, No processo 4-1 o sistema recebe calor na caldeira que transforma ‘0 liguido em vapor, em um processo a uma temperatura constante No processo 2-3 o sistema cede calor através do condensador 3 temperatura constante Tx, Vamnos atribuir 40 calor Qov 0 sinal positivo e a0 calor Qcy o sinal negativo, € caleulemos a somatria das quantidades de calor troeadas pelo ciclo, divididas pelas ‘espeetivas temperaturasabsolutas.12 Temouinanica rw 78 ela deinigo da temperatura abla, «partir do ciclo de Camo, qe é reverse seo: = oen ev _ Bae or _ Geo 9 Ow q Toh Portanto, em um processo reversivel temos sempre Se uma das partes do ciclo for imeversivel, © ciclo também se toms ireversivel. ‘Vejamos quanto deve ser EQ,/T, em umeielo nesta nova condigao. ‘Um turbina real é inrversivel. vapor que passa dentro sla 0 faz com velocidade ‘muito alta, provocando a transformasio de uma parte de sua energia em calor devido 20 avito, O trabalho que ela produz naturalmente € menor do que aquele de uma turbina ideal, Conseqientemente, 0 vapor, a sai ds turbina, deve ter acumblado uma quantidade ‘maior de enetgia, corespondente 20 tabalho que deixou de produit Analisando-se o diagram Ts da Figura 75 devemos conclu que o ponto 2 deve estar ‘mais para a direita, © que cocresponde a/um titulo maior. O calor gerado pelo atito provoca a vaporizagdo das particulas de liquide que aeompanamn © Vapor ‘A diferenga de energia que corresponde ao trabalho da turbina ser perdida no ‘ondensador pelo vapor que se condensa. Por oute lado, a quantidade de calor na caldera tum nio sealer, porque a ievesbildade da mina roves a alerigo somente do ponto © ponto 27 indica as condigdes te6ricas(reversiveis) eo ponto 2R indica as condigies ais (itreversives). A tea cinza-escuro representa o esr tedrico que sti do condensador a dre cinza-laro representa 0 acréscimo de calor perdido, Qerncts® Qernwaos 2 Princip da Yeswoisaute 115 Calor sien Figura 79 Se efetuarmos novamente & somatsris das quantidades de calor divididas pelas fos coma do cielo reversivel, conclufmos que, neste respoctivastemperaturas © comparatm os quent avo, ela deve set nepative. As temperaturas sJo as mesmas ¢ 0 calor negative portanto Se. em lugar de ina wea de calor termi, «emperor varie, psn supes sted temperatura Teonespnde ma guantidade dQ element de calor. Ei Tuga da somata terms ama mega g2@so as T Essa é a expresso da desigualdade de Clausius, que ¢ igual @ zero para um ciclo reversvel e menor que 2ero para umn ieversivel 7.8 Entropia como Propriedade de Estado 1A pated desig de Class pode deonsrar que enon € um propia eat no sun vant depene some do ead intl el Jo frees : bua 7.10 seprsenta um proceso A reverse por meio do ul mgs pasa exde Pes Cal wocando calor bao on ¢ nei. O poceso B amber & sa LP gd can fm a 2 Noa pen eb oe aver toca dovabre wala com 0 me, seus eumpoces quater reverse plo ql gs toa ao stFgura 7.10 Temos eno dois cielos ever ivis, 1A2CI © 1B2CI., nos quais podemos dizer que do 0 4 §F oad, goa 0 0 fel 520 o ® Py 44 definimos a entropia como ama propriedade cuja variagio & calculadi em um processo reversvel por meio da equisio do a asi os) Payot da Pela equa 7.4 coneluimos que o vitor da integ f'E € » mesmo prs qualqver processo A, B, C ete, porque todos so reversveis. ortanto a entropiaé uma propriedadé ‘cestad isto 6, # sua variagdo depende somente dos estados iniciale finale independe do processo A, B,C etc. de transformagio, desde que todos sejam revesives. 7.9 Variagao de Entropia em um Processo Irreversivel ‘Quando queremos calcular & variagio de entropia em wm processo ieversive, no podemos aplicar a equagao 7-5 porgue cla € vilida somente em um processo reversvel Enuctanto, como a entropia & uma propriedade de estado, podemos ealeular a sua variagiey entre os mesmo estados supondo que entre eles exista um ou ius processos reverives "Tomemos como exemplo uma turina eal, portant ireversivel, mostrada na Figura 7.11 Turina esl gua 714 (© vapor que passa por ela soffe a transformagdo 1 —> 2K. © estado 2K poderia ser atingido por meio de dois processos reversiveis ‘O provesso | —» 2R ocorre em uma turbnaidea, ito é, sem atito e sem troca de lor. (© vapor que sai da turbina tera, teoricamente, que ser aquecido para atingr 0 estado de Sada da turbina teal. Podemos entao calclar &variaglo da entropia aplicando a equasio 75 aus pracessos F-) 27 €2T > 2R. asta fee ae be Isso significa que a variago da entropia do processo (-2R) serd calculada por meio de duas parelas: a primeira representa & equagio da variagao de entropia de vapor 40 passat pela turbina em um processo reversivel. Nio havendo troca de calor pela carcaga da turbina (dQ =), ni hé variagdo de entropa, isto 6: or {peo16" Tormdinanica Rta pura cielo da vata “ aviaglo de exropia & pasa abso, comespondene 4 uansformagio QT = 28) Deacon com a Figura 7. esa tanstos cee ‘um aquecimento do vapor a pressio ¢ temperatura constantes. sie ven ast Fine ast - St 7 a ds prea vs Capo 2 tem so gu ealor¢apresctado de dan fora clorwocado com to eto © clog gerado pelo atrito, ue Exel: Clear vaio de enopi do i do vapor que pasa por uma ina el sand seeps pls ube deere eee soe as ng pees estado da tubing rea. Q vapor entra na turbi 1d0.3 : bina saturado & pressdo de 10 kgf/cm? e si 8 pressio de 0.1 kgf/em’. A Figura 7.12 indica 0 caminho c mena. s inho para a solucio analtica do Solucao: Osim Figura 7.2 asi asi casi =p'd2 pe ne ‘Ao passar pela turbina, © vapor ao wansfere calor para fora. Portanto, 2 Principio da termastantes 112 Irae ig = 458°C Da tabels de vapor obtém-se te Ty = 45442739 3184 Jilug = soca Pontanto AS = 550 = 0.157 heal 7.10 Exercicios Resolvidos 7.10.1 Uma méguina térmica, operando em regime permanente, recebe 500 000 keal/h de ‘uma fonte quente e produz uma poténcia de 260 HP. Caleular: 44) 0 flaxo de calor transfrido para a fonte fra >) O rendimento térmico da maquina {) A varaglo de entropia que ocore ns fonte quentee na fonte fra, cus tempera turas sio,respectivarente, 400°C e 50°C. 4) A maquina térmica € de Carnot? Poni 280 HP Solugao: Typ = 33K Figura 7.13 4) Pela equagio do primeiro principio, pode-s afirmar que, em regine permanente: Ont 0000 keal hb Ov Ore Ww 2600 IP = 260) 640.8 = 166608 keHG Tawodteanaca Results , = 383392 keal/h by Renimento trmicw da maquina 0,333 333% 333302 oy o_. s0no00 123.3% ©) Vario da entropia 1. fonte quente A5jq= 22 = 2200 43 neal K.hora Tw 673 2, fonte fia Sp = See = 533339 1 932 keal/K hora Trr 328 Observasao: Na Fonte quente a entzopia diminui porque ela perde calor. ‘bvio que na font fria a entropia aumenta, Observa-se também que, em virtude de © processo ser ireversivel, a entopia do universo aumenta, pois 4 soma ds duss variagbes de entropia € positiva: (1032 ~ 743) ~ 289 el Khora 4) Se a miquina térmica fosse de Camo, 0 Seu rendimento térmico sera: Tig Ty) 328 He tie 122% <0,52 on 52% Tro on Portanto, a miquins témica no opera segundo um ciclo de Carnot, 7.102. Verificar. por meio da desigualdade de Clausius, se possivel haver uma miquina ielica que receba 2000 kcal & temperatura de 470°C ¢ produza um trabalho ‘equivalente 2 700 keal. A maquina fomece para a fontefria uma determinda ‘quantidade de calor temperatura de 70°C. Solugdo: | [A desguakade de Clauss estabelce ¢f2<0, into 6 » somatcia das quantidades de calor wocads pels méiguna 7 Aividdas pelasrespectiva temperaturas absolutas & sempre menor igual Zr Calor recebido 22000 keal ‘Temperatura 470+.273=783K Calor cedido 300 keal “Temperatura 43K 2000 1300, vay 8 2,69 -3,80 =~ 1,10 keal /K Portant: 2 z T Conca A msi et deacon somo segundo prinsipo demos 7.103 Undo o dads enti anterior, ei qual 0 mimo ree que Ulver pe apescnta anda rece ce calor has Yenperairas de oC e NC eapectvamente erica qual o remem spesetdo pe nar com oman ent post maquina do problema anterior © Solu: Orendimento maximo éaquleapresetad peta maquina de Caro pert Bat cose mt 788 an =H Reimer eal mina w 70 7 Q 2000 235% sendo , . am de cod om 2.104 O eguem abso apeseia a mga A B eC fncionand 2 as Car Calla venment orb da magna 35% menor que Mn = 462% € possvel a existéncia dessa maquins120 Termodinanica J n ow Om a }e my Ow oe 7 Me Maquina A Om On Figura 7.8 Solu: Meiguina C mas Ore = Orc + We 025 TT: Maquina B 0.167 Wy = 2625 keal 2 Principio da Tornasinunics 24 7105 © ciclo de Carnot do diagrams apresenta uma fase de, vaporizagio © uma de Condemsagocujas presses sto 10 kgf/cm” 0,1 kgf em respect 15000 CV. ‘Conhecendo-se a poténcia de turbina Wy = Cateula 44) a varo de vapor que percorte 0 ciclo (kg/h) by apoténcia wilizada na compressio da mistura( €) fluxo de lor trocado na caldera: {8 ofluxo de calor tracado no condensalor, fo endimento térmico de ciclo r atm ev gra 7.15 {uansformagéo 3-4) em CVs Dados: elo n=Oalinica Solus: 4) Vazio de vapor Caleulo das entalpia e entropias: hy =hy para p= 10am sy para p= 10 atm hah. para: si parap \Oaum 1am Da tabela de vapor com p = 10 atm obtemse: Eva? 1h, = 663.3 keal/ kg 5748 heal ke K y= 181 3 keal kg 5088 kcal ke. K 1,748 keal ke K genase one Iywhy tx ah Para p = 0.1 kaf fem, obtém-se da tabele: 5 = 0.1539 keal kg K = 19480 keal kK hy = 45,45 keal kg 1, = 617.0 keal/kg Resulta Estado 3 2.2% f= 20.5088 se sct eds 45.45 + 0,792 (617.0 — 45.45) = 498.1 keal/ kg 2 Praag a Krsioa 0,508 0.1539 net 1980 Tas80=0.1599 = 198% fy 4540198 (617.0-—4545) = 158.6 Kal ke ‘Aexpresio da paca da uti permite calla azo de vapor Wir = inthe ME li = oe iy = 15000 CV = 15000 x 63241 = 9486150 hel 9486150 57429 ug/h tin =S7422 kg/h (1. CV = 632,41 keal/h) 1) Poténcia milizada na compressao nthe) We vig © 57422 « (181. ~158.6)/63241 = 2061 CV «) Flaxo de calor na caldera Oe = titty — ho) ag = 51422 (6633 - 181.3) = 27677404 Kal ie ©2757 10 eal 8) Fluxo de calor no condensador Gey = ith he) Qn Gp = 19.494 769 kea 517422 x (498.1 ~ 158.6) 1955 x 10" keal/h ©) Rendimento térmicw de elo (15000-2061) 632.41 " on x10" con ben 2 1497 9.296 gu 29.64 er) Q&121 Texmouinamica _5,454273) 79,04273) 96 on 29.6%, a temperatura de saturagio & 179°C e que 1 kgf/em’ a temperatura de saturagao € 45.45°C. 7.106 Vetifica se os resultados obtidos no problema anterior esto de acord: a) como primero principio da termodinamica: by coma desiguallade de Class Sota: 4) Considerando-se © vonjunto caldera, turbina, eondensador ¢ bornha como um sistema fechado, pede-se para aplicar a primeira lei da termodinémica em Fepime permanente, do que rest Figura 7.16 c+ We = Oey + We \Vejamos se os valores encontrados no problema anterior confirmam a primeira lei da termodinimica Oe. + We = (271 + 1,285) x 10° = 28,385 « 10° keal/h Gey + We = (189104 9475) 10° =28,385 «10 kak ) A desigualdade de Clausius estabelece que: g2 << O para o ciclo ireversivel para o cielo eversivel O ciclo de Carnot é reversivel Portanto, 10 Oe Ooo. a 2 Pramipu ds test te [As temperatura fy € fs tradas das tabelas de vapor, em fungao das presses preps 9° n sac. Te 79-4273 = 452K 5.44273 =3184K git. zeit 18,9110" 7) 42S im una miqina celica 0 vapor se forma & press de 10 kgf em’ ese condensa 2 {0.1 ksticm, De aso cor os dados aba, veifear 8) sea maquina € imeversi ' em que parte do ciclo se process aimeversbilidade; ) qual a quantidade de calor perdida em virtude da irrversibilidede, r Dados: n=10 x20 90% a= 198% sm = 10.000 kg/h Figura 717 CConforme mosira 0 diagrama T:s, © ponto 2 indica uma situagao ideal (5 jponto 2R indica a situagac real, com aumento da entropia. neo Solueae: 8) Se a maquina for irreversivel, deverd ter m2 $F <0 Qe = nh, ~hy) = 10000 (66444 ~ 181.3) ay = intr h 1+ xy Mh= A454 + 0,198 % 570.5 = 1584 heal he Ing #4544 090 810.5 = 557.4 heal