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  • Cap. 11 Logistica Internacional-Transporte Marítimo Internacional

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    Logística Internacional

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    Cap. 11 Logistica Internacional-transporte Marítimo Internacional

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    Transporte Maritimo Internacional Capitulo Onze transporte disponiveis para o fretador. Este capitulo, bem como os Capitulos 12 ¢ 13, forneceri um panorama geral das viias opgbes oferecidas a0 exportador ou 20 importa- Jor interessado em onganizar o transporte para determinado carregamento. Esce capitulo aborda as altesnativasdisponiveis no eransporte maritimo ¢ a complexidade P: gerenciar a logistica internacional, ¢ necessério compreeender as alternativas de 43 estrucura internacional de regras que permitem o funcionamento de companhias de navega- 0. O Capitulo 12 aborda o transporte aérco, suas regras ¢ regulamentacies. Jf o 13 trata nao tre = ferroviério e xodovidrio ~ mas também do transporte multimo- um meio de transporte, mas uma alternativa de cartegamento mai enas do transporte ten J] que, na verdade, nao imo que simplifica 0 trabalho do fretador ~ exportador ou importador ~ ao permitir que ele ovie sua remessa utilizando apenas uma compania de navegacio (tsansportadoe). O capiculo anibém discute ductos ¢ outras modos incomuns de transporte, 2 maioria usada em mercados ‘omésticos muito limitados. A frota mereante mundial esti registrada em mais de 150 pafses,tripulada por mais de um illo de marinheiros de todas as nacionalidades. O setor de transporte maritimo internaci nal & responsive pelo transporte de 90% do comércio no mundo (por peso). A marinha mer ante € a chave para a economia global. Sem ela, o transporte de matérias-primas ¢ a mportaciolexportagio, « precos acessiveis, de alimentos e de bens manufacurados seriam mpossiveis. Navios modernos sio bens de alto valor, tecnicamente sofisticados: grandes navios possuicm custo de capital bem superior 2 USS 100 mithdes. No que sc refere a frete, as opera oes de navios mercantes acarretam uma receita anual estimada superior a US$ 380 bilhdes na conomia global.’ 11-1 Tipos de Servigo eee regu. val. de um gruso de & primeira diferenciagio a ser feita é entre navio de linha ¢ carguciro [ites a out, insegular Os navios de linha seguem viagem regular, abedecem a um crono- cargueiroiregular £590 tipo ddenavo ro opera opedocerco programada pode incluir apenas dois portos (Santos— °¥78 Prostamacso enue, ia wiagem programed pods incluir apenas dois portos (Ss ‘Aemnbarcapio pode sr fetads fiami, € 0 rerorno) ou, o que é mais comum, incluir uma série de por- pe apa hin ‘os de determinada regido do planeta — por exemplo, Bremerhaven mpetando o ports de saa ¢ Alemanha); Roterda (Holanda); Felixtowe (Gra-Bretanha) — a outta ~ porto de chegada scama preestabelecido e atracam em porcos de escala determinados. 274 Logistics Iasernaciool por exemplo, Boston (Estados Unidos); Baltimore (Estados Unidos); Nassau (Bah RTW), =. a leste ou a oeste, passando pelo Canal do Panamé ou pelo Canal de Suez. HIé vicios tip navio de linha, Poucos navios de linha seguem roteitos de circunavegacio (“round the world’ grande néimero deles adaprado a roras especificas, com tamanho e equipa=+ tos dependentes dos portos de escala que visitam e dos tipos especificos de carga que 2 su: comercial impée. Navios de linha sao transportai comuns, uma ver que oferecem: servigos a qualquer companhia que pagar pelo frete.” (Os cargueitos irregulares, por sua vez, operam onde 0 mercado decerminar. Nao o # segundo um cronograma regular; viajam até onde a companhia que contratou (fretou) o x quer que a carga seja entregue. Pela maneira como operam, gerabmente carregam apenas — tipo de carga por ver, para determinado exportador ou importador. A maioria dos carps irregalates, portanco, & designada exclusivamente a um tipo de carga, mesmo se carr vias cargas “secas” ou diversas classes de produtos derivados de petsdleo. E possivel fazer ==. analogia entre cargueito inregular e navio de linha; © primeiro seria um téxi, o segundo. — énibus coletivo, 11-2 Tamanho dos Navios A segunda diferenciagao a ser feita diz. respeito ao tamanho do navio, aspecto que dete==-.-. rotas comerciais, cconomias de escala ¢ portos de entrada, (Os navios costumam ser caregorizades de acordo com seu tamanho, expresso em rc das, Ha virios modos de avaliar 2 tonelagem de un o. Bsa ronelagem pode ser urls: para propésicos variados. Isso conduz a diferencigg6es cujo encendimento & complexo 11-2. Tonelagem de Carga e Capacidade Ciibica ‘onelagem de carga (det) A tonelagem de carga (ead-weight tonnage ~ dwt) refere-se a ¢ Peso maxima que um rao dade roral do navio (isto é, 0 peso méximo de carga que pode supo" pode camegar expressa em concladas inglesas (2.240 Tbs) ou em toneladas mér~ (2204,6 tbs). Frequentemente denominads “tonelagem’, ¢ a medida wtilizada por compan. interessadas em expedir carga por via maritima, A medicao ¢ feita tomando-se o peso da c:": renga entre 0 deslocamento da égua quando o navio esta vazio e quer tenque de combustivel _est& carregadlo no maximo de sua capacidade, A tonelagem de carga de c= uantidago do combustiat boro eda qu necessia para navegat navio inclu o combustivel necessétio para a viagem — o tanque de com:- bustivel -, os suprimentos essenciais para o funcionamento da emba Go chamados armazéns ~ e qualquer lastio que © navio possa cat & mais a capacidade do navio que a sua capacidade real. Nz armazéns Todos 08 também possuem capacidade volumétrica para a carga, chamada capacie = sunrivenios ueumrava de de carga a granel ou em fardas. A capacidade de carp carga e dos cus pre ars tuncina. granel é espago de carga disponivel para uma carga livre, como graos. A capacidad: de carga em fardos representa o volume total de espaco disponivel para a aaacaeineN carregamento de cargas sélidas, como fardos ou caixas. A capacidade de agen, como mina, carga a granel é sempre um porte maior. Um navio, quando cartegade ‘rg, vein com material muito denso ~ como minério de ferro ~, pode utilizar sux Traniporte Mastin tmternacional 275, capacidade de peso antes de atingir sua eapacidade de carga (volume); samente, pode atingir sua capacidade de volume antes de atingir sua capacidade de peso se cartegado com uma carga leve, porém volu- ‘mosa, como madeira ou cereais. Diz-se que um navio que usa toda a sua capacidade de carga e esta carregado aquém de sua capacidade de calado esti “cheio e abaixo do volume”. 11-2b Tonelagens Bruta e Liquida Atonelagem bruta é capacidade de volume coral do navio, expressa em cemenas de pés aibicos (2,83 metros ciibicos). Por mensurar apenas a capacidade do navio abaixo do convés, nio é uma medida apropriada 7 {que muiros navios também carregam carga acima do convés. Essa para decerminar a capacidade de cransporte de carga de um navio, por da é utilizada para determinar quanto um proprietério de navio tera de fem fardos estado cs ur ‘Horioa de embalagem au commesty ¢, depels, ensect |a-cu envché-la com faas de card, de metal ou de peton, tonelagem bruta Volume total da capacidado da carga co um ravi, maciaa como © espa disponivel abaixa do cons © cepregsa em centenas da pes caticos. pagar em impostos ao pais no qual a embarcacio esta registrada ou quanto deverd pagar na forma de pedigios &s autoridades dos portos que ele visita ou, ainda, quanto devers pagar pelos canais de que faz. uso; essa medida também é usada para propésitos de controle. Nesse caso, a tonelagem bruta é chamada capacidade bruta cegistrada (Gross Registered Tonnage - GRT) e se refere & conclagem bruta. Quando removides o volume ocupado pela sala de méquinas, a tripulagao ¢ outto espace necessério para a boa operagao do navio, obtém-se a tonelagem liquids, Aronelagem braca costume set considerada quando da avaliagio do camanho de frotas pata fins de estatistica. Como diferentes organizagbes estabelecem o limite para tamanho de navio segundo varios niveis de ronelagem bruta (por exemplo, em incrementos de 300 ou 1,000 tonela- das brutas), essa diferenca nos parimetros é a principal causa da discre- pancia em relagio ao tamanko das frotas que constam cm relatérios 11-2c Deslocamento A tonelagem de deslocamento é 0 peso toral do navio, quando total. mente cartegado, medida pelo peso do volume de égua que ele desloca. A. tonelagem leve é o peso do navio, medido do mesmo modo, mas quan- do vatios é o deslocamento do navie depois que foi construido, porém antes de serem colocados a bordo qualquer lastto, carga, combustivel ou suprimentos. Ambas so, geralmente, medidas em toncladas inglesas ¢ so utilizadas na arquitetura naval para determinar a estabilidade do navio, « tensio que ele suporta ¢ outros aspectos relativos & engenharia. 11-2d_ Marca de Calado ¢ Linhas de Flutuagao tonelagem liquide Obtide com 4 subtaréo, do tonetsger ‘ruta, do volume ecunedo pela sala de maquinas e dos epages nacasstios para a ‘opera do navi (cabines da tiasagdo, passsclgo da oman), tonelagem de dastocamanto Peso ictal do navn, quando interomento corogado, medio pelo uso de paso [volume da Sgus desta tonelagem leve Peso total do ravi, quando vazi, medio eto uso do paso da gua deslocade Surge outra dificuldade quando se compreende que os navios sio considerados “totalmente cartegados” em diferentes calados {quao fundo ficam na dgua, também definido como a parte 276 ——_Loglstics Invenacional Bete BU) A relagio entre tonclagens pode ser expressa Capacidade bruta registrada de Suez 24.5° i gens pi Ps 8 ‘matematicamente, O que se vé a seguir & um | = = Deslocamenco 44.1227 «exemple real de um navio cargueito do tipo fsa abil ‘randysize de 35,000 dw (tnelagens de caeea) toncladas pronto pata uma viagem de 3.500 Deslocamento de navio leve 7.646 2 rmillas asiwticas Tonelagem de carga a linhe eee Giveg” & Futuagio de vera0 36.4761 Capacidade do tanque de Largara maxima 9302" ie 1 comnbustvel (vatia com a Calado de verio (quantidade de extensio da viagem) 6007: Tacos pare Bin) 9502.5" cua mineral ransportivel Bordo livre (distancia entre a (aria com a extensio da viagem) 240 linha da agua e 0 conve 1575" Kpermes 8 0 3” Constante (permissio para Galada & tiverno 34105,5° tipulacio e provisées coasumivels) —150°T Calado de gua doce as'11s” Las (artegado por equilibrio, se necessirio) 1007 Tonelagem liquida 19.513 Porte de carga (porte dsponivel para carga) 35.386 Tonclagesn brura do costado do nayio que fica abaixo da linha d'égua), considerando-sea cstacio do ano em que opera, as laticudes sob as quais naveyam e a densidade da égua. O ealado mais profunde em: ‘que um navio pode se situar € chamado “linha tropical” (T), seguido pela “linha de verso Gummer ~ 8}, peta “linha de inverno” (winter —W) e pela linha “inverno-Adlancico Norte (Winter-Noroh Adancie—'WNA). 4 também uma linha de “igua doce” (fesh water—F), pois « densidade da égua doce ¢ mais baixa — um navio ficaré mais baixo em égua doce do que em gua salgad do navio, hi outro diagrama, chamado marca de calado: um circulo dividido a0 meio por uma linha horizontal, que identifica a Sociedade de Clasificagao que determinou as linhas de fla ‘wagio do navio. A Figura 11-1 mostra a marca de calado c as linhas de flacuacio para um navio com a mesma quantidade de carg. Na mesma altura do calado de carga de verao classificado pelo Lloyd's Register. A marca de calado e as linhas de flutuacao sicuam-se no casco do navio, a meia nau (entie a proa e 2 popa}, ¢ sie marcadas com simbolos soldados no «asco e pintadas. No geral, a conclagem de carge ¢ dererminada na linha de verdo ou na linha que aprescn- usado {a precisamente as condigées sob as quais um navio € usado. Por exemplo, um navi cconsistencemente no Caribe teria a suit tonelagem de carga calculada segundo a linha de fla- twagao tropical. As linhas de flueuacio correspondem a regides geogrificas do globo, eum navio “Transporte Massimo Inenacional 277 TF F T L R 2 w WNA LB Regis do Loy TF Agus dee opie! (Trpcal Fresh Water) ‘gus doce (Freeh Wer Mar pial (Tepe Seas far de vorao (Summer Seas) Wi Rar de inven itor Sa) WA: Atariog Nelo na vero (Winter Nor Ata) Figura 11-1 Marcade calado efintas de flatuags0 Fonte: Cones de Natalie Davi, Utlzagao autoizada deve estar na linha de flutuagae apropriada quando chege & determinada regio. Por exemplo, am navio que earrega em Matadi, Congo, em janeito, ¢ zarpa rumo a Antuérpia carregati con- siderando a linha de flutuagao tropical (7), mas deverd consumir combustivel o bastante para «star na linha de flueuacio de inverno do Atlantica Norte (WNA) quando chegar a essa regio. Umm navio que excede as linhas de Hutaagio apropriadas esté sujeito a multas pesadas ¢ suas

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