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ESTO01717-17-Métodos​ ​experimentais​ ​em

engenharia
Experimento​ ​3​ ​-​ ​Determinação​ ​do​ ​Coeficiente​ ​de​ ​Restituição

Nome:​ ​Caio​ ​Koenigkom​ ​Galdino​ ​de​ ​Albuquerque ​ ​ ​RA:​ ​21010616

Nome:​ ​Douglas​ ​Shimizu​ ​Oh ​ ​ ​RA:​ ​21036016

Nome:​ ​Rafael​ ​Hajime​ ​Mori ​ ​ ​RA:​ ​21045116

Nome:​ ​Thiago​ ​Kenzo​ ​Fujioka​ ​Shida ​ ​ ​RA:​ ​21008316

Relatório​ ​e​ ​Projeto​ ​3

Resumo​ ​apresentado​ ​como​ ​parte​ ​dos


“requisitos”​ ​da​ ​Unidade​ ​Curricular
ESTO01717​ ​do​ ​Curso​ ​de​ ​Métodos
Experimentais​ ​em​ ​Engenharia.
Professora:​ ​Ana​ ​Paula

São​ ​Bernardo​ ​do​ ​Campo


2017
Sumário
1​ ​-​ ​Resumo 3

2-Introdução 4

3-Objetivos 4
4.1​ ​-​ ​Materiais​ ​e​ ​instrumentos​ ​utilizados 5
4.2​ ​-​ ​Cuidados​ ​experimentais 6
4.3​ ​-​ ​Métodos​ ​e​ ​Procedimentos​ ​experimentais 7
4.3.1-​ ​Arranjo​ ​experimental 7
4.3.2.​ ​Mensurando/procedimento 8
4.3.3.​ ​Grandezas​ ​de​ ​influência 9
4.3.4.​ ​Determinação​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​pebolim 10

5​ ​-​ ​Resultados​ ​e​ ​Discussão 11


5.1-​ ​Determinação​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição 11
5.1.1​ ​-​ ​Bola​ ​de​ ​Pebolim​ ​(Material​ ​Sintético) 11
5.1.2​ ​-​ ​Bola​ ​de​ ​Ping-Pong​ ​(Material​ ​Sintético) 14

6​ ​-​ ​Projeto 16
6.1​ ​-​ ​Introdução 16
6.2​ ​-​ ​Metodologia 16

7​ ​-​ ​Conclusão 20

8​ ​-​ ​Referências 21

9​ ​-​ ​Apêndice 22
9.1​ ​-​ ​Cálculo​ ​do​ ​desvio​ ​padrão 22
9.2​ ​-​ ​Cálculo​ ​do​ ​desvio​ ​padrão​ ​da​ ​média 22
9.3​ ​-​ ​Cálculo​ ​de​ ​incertezas​ ​para​ ​os​ ​valores​ ​de 22
9.4​ ​-​ ​Questões 23
1​ ​-​ ​Resumo
O objetivo da aquisição dos dados foi para o cálculo do coeficiente de restituição (ε) de
duas esferas: uma bola de pebolim e uma bola de ping pong. Foram soltas as bolas
(separadamente) para obtenção da altura e tempo entre impactos que cada uma realizava,
atendo-se às diversas incertezas dos instrumentos, cálculos estatísticos (ou seja, incertezas do
tipo A e B) e ajustamento do sistema (base de granito, tubo de cilindro guia, sistema
microfone-osciloscópio​ ​preparado​ ​corretamente,​ ​...)​ ​durante​ ​a​ ​medição.
O experimento foi dividido em duas partes. Inicialmente, foi captado o som dos impactos
(e um barulho inicial para coincidir com a soltura da bola) por meio de um sistema de
microfone-osciloscópio. A primeira parte do experimento, foi feita com a bola de pebolim; e,
tendo as relações de tempo, altura e quicada, foi possível calcular o valor do coeficiente de
restituição ε​pebolim​=(0,74 ± 0,03). A segunda parte, foi feita com a bola de ping pong, e foi
mensurado o valor ε​pinggraf​=(0,90 ± 0,03). Não se pode esquecer que a grandeza ‘g’ (gravidade)
considerada para o cálculo em todas as partes foi obtida no experimento 2 - utilizando um
pêndulo com bola maciça na sua extremidade livre e um cronômetro “comum”. Sendo ela
mensurada​ ​como​ ​g=​ ​9,95±0,04​ ​m/s².
Além disso, foi feito também a coleta de dados para o cálculo do coeficiente de
restituição da bola de ping-pong mas por meio de um aplicativo de smartphone chamado “Lexis
Audio Editor”, que, assim como o sistema proposto pelo experimento, captava o áudio das
quicadas. Tendo todas as informações necessárias, foi calculado o coeficiente de restituição de
ε​pingcel​=(0,85 ± 0,06).
2-Introdução
Ao jogar uma pequena bola de ferro sobre uma superfície de borracha, nota-se que a
maior parte da energia cinética da bola é absorvida pela superfície de borracha; entretanto, se
lançar-se a mesma bola em uma superfície mais rígida como o chão de concreto, observa-se
que a bola retorna ao ar após a colisão com uma velocidade maior , atingindo alturas maiores
do​ ​que​ ​no​ ​primeiro​ ​caso.
Esse fenômeno ocorre quando materiais entram em contato, como por exemplo em uma
colisão. Há troca de energia entre os objetos em contato e pode ser calculado o ​coeficiente de
restituição​ ​.
Este parâmetro está relacionado à velocidade em que os objetos colidem e a velocidade
logo depois do contato entre os objetos. E pode ser interpretado como a taxa de energia
absorvida por um dos objetos durante a colisão. A pesquisa deste fenômeno é importante para
o​ ​estudo​ ​da​ ​resistência​ ​física​ ​dos​ ​materiais,​ ​assim​ ​como​ ​a​ ​taxa​ ​de​ ​amortecimento.
Os métodos de análise são diversos e podendo ser realizado com equipamentos
sofistícados como osciloscópio, microfones de eletreto e amplificadores, ou mesmo com
instrumentos​ ​básicos​ ​do​ ​dia​ ​a​ ​dia,​ ​como​ ​aplicativos​ ​visuais​ ​e​ ​sonoros​ ​de​ ​smartphones.
Neste experimento, foi analisado o coeficiente de restituição pela colisão entre algumas
bolas de diferentes materiais e uma superfície rígida de granito, utilizando-se de equipamentos
sofisticados​ ​e​ ​instrumentos​ ​básicos.

3-Objetivos

Esta prática teve como objetivo o desenvolvimento de técnicas para a análise do


coeficiente de restituição na colisão entre bolas de diferentes materiais sobre um superfícies.
Visando a utilização de aplicativos de dispositivos móveis e equipamentos mais sofisticados
para a detecção do tempo entre colisões, assim como a altura máxima atingida entre cada
interação.
Utilizar-se de tratamentos de imagens retiradas de vídeos do processo experimental,
para obter o valor do coeficiente de restituição pelos diferentes métodos e comparar a
eficiências entres eles, analisando a característica física de dureza ou resistência em materiais
diferentes.
E, ainda, fazer o uso de avaliação de grandeza física através de métodos diferentes e
comparação de resultados através do erro normalizado; levando em conta a estimativa de
incertezas experimentais, combinação e propagação de incertezas, o ajuste e linearização de
curvas​ ​exponenciais​ ​e​ ​logarítmicas
4​ ​-​ ​Descrição​ ​Experimental​ ​e​ ​Metodologia

4.1​ ​-​ ​Materiais​ ​e​ ​instrumentos​ ​utilizados


Nesta​ ​prática​ ​foram​ ​utilizados​ ​os​ ​seguintes​ ​materiais:
● Régua.
● Osciloscópio
● Caixa contendo circuitos amplificadores, cada um deles conectado a um
microfone​ ​de​ ​eletreto.
● Fonte​ ​de​ ​alimentação​ ​(+3V)
● 2​ ​cabos​ ​de​ ​conexão​ ​banana/banana
● 2​ ​cabos​ ​de​ ​conexão​ ​banana/jacaré
● Cilindro de Plástico (cerca de 50 cm de altura e 22 cm de diâmetro): o objetivo
do cilindro consiste em induzir a bola a se deslocar verticalmente após cada
impacto​ ​(minimizando​ ​assim​ ​irregularidades​ ​na​ ​superfície​ ​da​ ​base)
● Base​ ​de​ ​granito
● Cronômetro
● Esferas​ ​de​ ​diferentes​ ​materiais:
-​ ​Bola​ ​de​ ​pebolim​ ​(material​ ​sintético)
-​ ​Bola​ ​de​ ​ping​ ​pong​ ​(material​ ​sintético)
As​ ​especificações​ ​dos​ ​materiais​ ​estão​ ​indicadas​ ​na​ ​Tabela​ ​1,​ ​a​ ​seguir:

Tabela​ ​1​ ​-​ ​Dados​ ​dos​ ​Instrumentos:

Instrumentos Marca Modelo Fundo​ ​de Menor Incerteza


escala divisão instrumental

Aplicativo​ ​(Lexus 0,1s 0,06


Audio​ ​Editor) ------------ ------------- --------------

Celular Samsung Galaxy​ ​Prime ---------- -------------- ------------


Duos

Cronômetro UNITY CR-100 9:59:59,99 0,01​ ​s 0,003

Régua Waleu -------------- 60cm 1mm 0,5mm

Osciloscópio MegaZoom DSOX-2024A -------------- 0,01s 0,16%

Bola​ ​de​ ​ping​ ​pong Mamy -------------- -------------- -------------- --------------

Fonte​ ​de Minipa MPL-3303M 64V 0,5V 300mV


alimentação

Bola​ ​de​ ​pebolim ------------ -------------- -------------- -------------- --------------

4.2​ ​-​ ​Cuidados​ ​experimentais


● Ajustar o cilindro de plástico de maneira que seja possível visualizar a escala marcada e
poder​ ​tirar​ ​fotos​ ​e​ ​vídeos​ ​decentes​ ​que​ ​possam​ ​auxiliar​ ​na​ ​análise​ ​dos​ ​dados
● Verificar as tomadas (110V/220V) para não queimar/estragar os aparelhos digitais, tais
como​ ​o​ ​Osciloscópio,​ ​amplificadores,​ ​etc.
● Tomar cuidado ao soltar a bola, definindo uma marcação nesta para determinar o local
onde deverá ser efetuado sua liberação constante, assim como a altura que será
liberada.
● Lembrar​ ​de​ ​tarar/zerar​ ​os​ ​aparelhos​ ​digitais​ ​quando​ ​necessário.
● Checar​ ​se​ ​o​ ​osciloscópio​ ​está​ ​funcionando​ ​e​ ​gravando​ ​os​ ​dados​ ​corretamente
● Marcar o ponto de soltura da bola com um barulho inicial que será registrado nos
valores​ ​convertidos​ ​pelo​ ​sistema​ ​amplificador-osciloscópio.
● Conectar​ ​a​ ​saída​ ​do​ ​circuito​ ​correspondente​ ​ao​ ​microfone​ ​utilizado​ ​(S1​ ​ou​ ​S2)​ ​ao
osciloscópio;​ ​e​ ​utilizar​ ​um​ ​multímetro​ ​antes​ ​de​ ​conectar​ ​ao​ ​circuito​ ​amplificador​ ​para
ajustar​ ​a​ ​tensão​ ​de​ ​modo​ ​a​ ​não​ ​ultrapassar​ ​3V​ ​ou​ ​3,5V​ ​para​ ​não​ ​despolarizar​ ​o
microfone.
4.3​ ​-​ ​Métodos​ ​e​ ​Procedimentos​ ​experimentais

4.3.1-​ ​Arranjo​ ​experimental


Neste experimento, foi montado um aparato com os itens explícitos no tópico “4.1 -
Materiais e instrumentos utilizados”. A seguir, é representada na Figura 1 a elaboração do
sistema​ ​realizado:

Figura​ ​1:​ ​Demonstração​ ​do​ ​aparato​ ​utilizado:


4.3.2.​ ​Mensurando/procedimento

O objetivo do experimento foi realizar medidas de altura e efetuar o cálculo do


coeficiente de restituição (ε) ​das bolas utilizadas. Para tanto, foi necessário usar diferentes
métodos, empregando os diversos conceitos de conservação de energia, com auxílio de
medidores​ ​de​ ​altura​ ​e​ ​velocidade​ ​de​ ​queda​ ​(quicadas).
O experimento foi dividido em 2 partes, e cada cada grupo pegou uma bola de material
diferente. Para o grupo 1, foi sorteado com a Bola de pebolim (material sintético) - parte 1 - e a
Bola​ ​de​ ​ping​ ​pong​ ​(material​ ​sintético)​ ​-​ ​parte​ ​2.
Foi proposto como mensurando o ​coeficiente de restituição​. A medição foi feita no
laboratório​ ​O-L013,​ ​no​ ​dia​ ​10/11/2017​ ​entre​ ​as​ ​10:00​ ​e​ ​12:00.
Na primeira parte do experimento, referente ao item “Bola de pebolim”, foi construído o
esquema representado pela figura 1, no qual foi utilizada a Bola de pebolim como peso/esfera
para liberação do ponto fixo demarcado pelo tubo cilíndrico. Foi utilizado também um sistema
de ‘microfone - circuito amplificador’ para captação do som de queda (impacto) na base de
granito​ ​e​ ​um​ ​osciloscópio​ ​para​ ​medição​ ​dos​ ​intervalos​ ​dos​ ​sons​ ​convertidos.
Neste relatório, foram medidos os coeficientes de restituição por 3 métodos diferentes,
sendo um deles discutidos no Projeto. Os outros dois experimentos foram analisados por meio
de​ ​cálculos​ ​teóricos​ ​e​ ​pelo​ ​método​ ​gráfico.
Para o cálculo teórico, foram realizados cinco liberações, demarcadas como Scope 1 à
5, medindo o barulho de queda pelo esquema do osciloscópio - lembrando sempre de salvar os
dados no pendrive para construção do experimento - e análise da altura pelo vídeo gravado em
câmera​ ​lenta​ ​para​ ​visualização​ ​da​ ​altura​ ​máxima​ ​em​ ​cada​ ​quicada.
Já no método gráfico, foram realizados 2 duas liberações de uma bola de ping pong,
referentes ao Scope 6 e 7, anotando os tempos entre os 11 primeiros contatos com a base
como​ ​dados​ ​para​ ​a​ ​montagem​ ​do​ ​gráfico.
No ajustamento do sistema usado nas duas partes do experimento: foi utilizado a linha
média da esfera para determinação do ponto fixo de onde a bola seria liberada, usando a
marcação​ ​(linha)​ ​máxima​ ​do​ ​cilindro​ ​como​ ​referência.
Para o Projeto, foi utilizado a mesma “Bola de ping pong”, repetido-se os passos da
primeira esfera (Bola de pebolim), mas com a diferença de que foram realizados os “cinco
Scope’s”​ ​medindo​ ​o​ ​barulho​ ​de​ ​queda​ ​com​ ​o​ ​aplicativo​ ​“Lexis​ ​Audio​ ​Editor”.
Deve ser lembrado que a medida adotada para gravidade foi calculada anteriormente
no​ ​experimento​ ​2,​ ​sendo​ ​ela​ ​mensurada​ ​como​ ​g=​ ​9,95±0,04​ ​m/s².
4.3.3.​ ​Grandezas​ ​de​ ​influência

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta gráfica que permite uma melhor análise para
identificar as possíveis “causas” para um “problema” que está em questão. O Diagrama foi
originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, no ano de 1943, e foi
aperfeiçoado nos anos seguintes. Na sua estrutura, podem ser evidenciados as possíveis
causas do problema, de cada setor envolvido do sistema analisado. Como pode ser observado
logo abaixo (no exemplo ilustrativo), seu nome alternativo é dado pois assemelha uma espinha
de​ ​peixe​ ​durante​ ​a​ ​análise.

Figura​ ​1:​ ​Exemplo​ ​do​ ​diagrama​ ​de​ ​Ishikawa

No experimento 3, foi usado tal diagrama devido a facilidade de listagem de problemas


que poderiam influenciar na coleta das medidas para deliberar o ​coeficiente de restituição​.
Analisando as grandezas de influências no experimento proposto, pode-se construir o seguinte
diagrama:

Diagrama 1 - Grandezas de influência para determinação do ​coeficiente de restituição


das​ ​bolas​ ​utilizadas:
4.3.4. Determinação do coeficiente de restituição da bola de
pebolim
Objetivo​:
Nesta parte, o coeficiente de restituição pode ser definido e calculado como a razão das
velocidades de um objeto em queda, no instante em que ele atinge uma dada superfície e no
instante em que ele deixa essa superfície. Para isso, foi feita a coleta de dados da seguinte
forma:

Procedimentos:
5​ ​-​ ​Resultados​ ​e​ ​Discussão

5.1-​ ​Determinação​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição


Neste tópico estão apresentados os resultados dos experimentos discutidos no
anteriormente, sendo eles a medição do coeficiente de restituição da bola de pebolim por meio
de​ ​cálculos​ ​teóricos​ ​e​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​ping​ ​pong​ ​pelo​ ​método​ ​gráfico.

5.1.1​ ​-​ ​Bola​ ​de​ ​Pebolim​ ​(Material​ ​Sintético)

Para determinação do coeficiente de restituição da bola de pebolim os dados foram


coletados de acordo com o procedimento do item 4.3. A medida ‘t​o​’ corresponde ao tempo de
queda após a bola cair do repouso; já os ‘ Δ t ‘s ‘ denotam o tempo entre cada impacto com a
base de granito (e.g.: Δt 1 é
​ o tempo entre o impacto em t​0 e o primeiro impacto subsequente );
e os ‘ H’s ‘ representam a variação na altura entre um impacto e outro (ex: H 2 é a altura
máxima​ ​que​ ​a​ ​bola​ ​atingiu​ ​entre​ ​o​ ​segundo​ ​e​ ​o​ ​terceiro​ ​impacto​ ​com​ ​a​ ​base​ ​de​ ​granito).
As medidas de tempo foram medidas pela análise das imagens geradas pelo
osciloscópio (Scope’s), de forma que, a primeira marcação sonora está relacionada ao
momento em que a bolinha foi solta, utilizando-se a batida de um estilete sobre o granito no
momento em que o operador soltou a mesma. Gerada a imagem, as medidas de tempo foram
coletados a partir da distância entre os picos sonoros representados na imagem, como o
exemplo​ ​a​ ​seguir:
Figura​ ​2:​ ​exemplo​ ​de​ ​análise​ ​de​ ​imagem​ ​do​ ​osciloscópio

Para​ ​a​ ​altura,​ ​foi​ ​utilizado​ ​o​ ​auxílio​ ​de​ ​uma​ ​gravação​ ​em​ s​ low​ ​motion​ ​(em​ ​vídeo)​ ​e​ ​o
tubo​ ​com​ ​medidas​ ​de​ ​altura​ ​(como​ ​mostrado​ ​na​ ​figura​ ​3),​ ​de​ ​modo​ ​em​ ​que,​ ​a​ ​cada​ ​momento
em​ ​que​ ​a​ ​bola​ ​alcançava​ ​sua​ ​velocidade​ ​final​ ​nula,​ ​foi​ ​coletada​ ​sua​ ​altura​ ​em​ ​relação​ ​ao​ ​centro
de​ ​massa​ ​da​ ​bola.

Figura​ ​3:​ ​tubo​ ​com​ ​medidas​ ​de​ ​altura

Os​ ​dados​ ​coletados​ ​constam​ ​na​ ​‘Tabela​ ​2’,​ ​a​ ​seguir:

Tabela​ ​2​ ​-​ ​Dados​ ​coletados​ ​com​ ​osciloscópio​ ​e​ ​cronômetro:


Δt (s) H ​ ​(cm)
Medição t​0​(s)
(scope) Δt 1 Δt 2 Δt 3 H 1 H 2 H 3

1 0,33 0,47 0,33 0,24 27 16 12

2 0,34 0,46 0,33 0,26 30 17 12

3 0,32 0,50 0,33 0,24 33 18 12

4 0,29 0,49 0,38 0,23 32 20 12

5 0,31 0,48 0,36 0,24 32 19 11

Média 0,32 0,48 0,35 0,24 30,8 18,0 11,8

Incerteza​[1] 0,01 0,01 0,01 0,01 1,1 0,7 0,2


[1]:​ ​As​ ​incertezas​ ​do​ ​tipo​ ​A​ ​representadas​ ​acima​ ​foram​ ​calculadas​ ​como​ ​o​ ​desvio​ ​padrão​ ​da​ ​média
Para o cálculo do coeficiente de restituição ​(ε) o roteiro recomenda, primeiro, calcular o
valor de t​0 teórico, através da equação (1), que foi igual ao valor médio dos “t​0​” obtidos
experimentalmente . Na equação (1), ‘H’ corresponde à altura inicial, na qual a bola é solta a
partir do repouso, e ‘g’ é a aceleração da gravidade. Esta equação não considera perturbações
como resistência do ar, atrito com a superfície de granito e atrito com o cilindro utilizado no
esquema​ ​descrito​ ​na​ ​figura​ ​1.
t0=
√ ​ ​(1)
2H
g

O valor de “t​0​” calculado foi de ​0,32 ± 0,002 , utilizando a fórmula acima e considerando
as​ ​incertezas​ ​já​ ​propagadas.
Como explicitado anteriormente, a grandeza ‘g’ considerada para o cálculo foi obtida no
experimento 2, utilizando um pêndulo com bola maciça na sua extremidade livre e um
cronômetro “comum”. Após calculado, o “t​0​“ teórico foi usado na equação (2) para obtenção dos
valores​ ​de​ ​‘​ε​’.
​ ​ ​ Δt n​=​ ​2​ ​t​0 εn ​ ​(2)

Onde ‘ Δt n​’ é a mesma grandeza descrita na Tabela 2, ′ε ′ é o coeficiente de restituição


do​ ​material​ ​e​ ​‘n’​ ​é​ ​o​ ​número​ ​de​ ​impactos​ ​sofridos​ ​com​ ​a​ ​superfície​ ​de​ ​granito.
Os resultados obtidos encontram-se na Tabela 3, a seguir. A média é dada por média
aritmética simples, a incerteza padrão a ser considerada foi descrita no roteiro experimental
como sendo o desvio padrão entre os 15 valores de ‘ε’, e ‘ε​n​’ é o coeficiente de restituição
calculado​ ​a​ ​partir​ ​dos​ ​ Δt n​​ ​presentes​ ​na​ ​tabela​ ​2.

Tabela​ ​3​ ​-​ ​Coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​pebolim:

Medição
ε​n
(scope)
ε​1 ε​2 ε​3

1 0,73 0,72 0,72

2 0,72 0,72 0,74

3 0,78 0,72 0,72

4 0,77 0,77 0,71

5 0,75 0,77 0,71

Média 0,74

Incerteza 0,03
Dessa forma, foi possível calcular o coeficiente de restituição da bola de pebolim em
contato​ ​com​ ​uma​ ​superfície​ ​de​ ​granito,​ ​resultando​ ​no​ ​valor:

​ ​ε​ ​=​ ​(0,74 ± 0,03).

Tendo em vista que o coeficiente de restituição varia 0 < ε < 1 , o resultado obtido pode
ser considerado satisfatório para a bola de pebolim, uma vez que é notável uma variação de
altura​ ​significante​ ​entre​ ​as​ ​colisões​ ​com​ ​a​ ​base​ ​de​ ​granito.

5.1.2​ ​-​ ​Bola​ ​de​ ​Ping-Pong​ ​(Material​ ​Sintético)

Para determinação do coeficiente de restituição da bola de pebolim os dados foram


coletados analogamente ao item 5.1.1, porém, uma vez que a bola de ping pong possui o
coeficiente de restituição maior, foi medido a quantidade de vezes que a bola quicou (expressa
na​ ​tabela​ ​4​ ​como​ ​“n”)​ ​e​ ​foi​ ​coletado​ ​a​ ​variação​ ​dos​ ​tempos​ ​após​ ​cada​ ​quicada.
Os​ ​dados​ ​coletados​ ​estão​ ​mostrados​ ​na​ ​“Tabela​ ​4”​ ​a​ ​seguir:

Tabela​ ​4​ ​-​ ​Dados​ ​coletados​ ​com​ ​osciloscópio​ ​e​ ​cronômetro:


Δt (s)
n Média​ ​(s) Incerteza*
Scope​ ​6 Scope​ ​7

0 0,66 0,58 0,62

1 0,57 0,56 0,56

2 0,48 0,48 0,48

3 0,43 0,42 0,42

4 0,40 0,37 0,38

5 0,35 0,34 0,34


0,01
6 0,31 0,32 0,32

7 0,30 0,28 0,29

8 0,27 0,26 0,26

9 0,25 0,23 0,24

10 0,23 0,22 0,22

11 0,21 0,20 0,20


*Incerteza:​ ​Considerando​ ​a​ ​incerteza​ ​como​ ​já​ ​descrita​ ​na​ ​Tabela​ ​2,​ ​onde​ ​a​ ​repetitividade
manteve​ ​um​ ​desvio​ ​padrão​ ​da​ ​média​ ​igual​ ​a​ ​0,01s,​ ​foi​ ​adotada​ ​essa​ ​mesma​ ​incerteza​ ​para​ ​a​ ​tabela​ ​3​ ​já
que​ ​utilizou-se​ ​a​ ​mesma​ ​metodologia​ ​de​ ​medida.

Com​ ​o​ ​auxílio​ ​do​ ​programa​ ​‘LabFit’​ ​e​ ​dos​ ​dados​ ​coletados​ ​anteriormente,​ ​foi​ ​obtido​ ​o
gráfico​ ​1,​ ​que​ ​descreve​ ​a​ ​equação​ ​ Δt n = 2t0 εn ,​ ​onde​ ​2t​0​=​ ​A,​ ​e​ ​ ε ​ ​=​ ​B:

Gráfico​ ​1​ ​( Δt ​ ​x​ ​n)

Com​ ​o​ ​gráfico​ ​foi​ ​possível​ ​obter​ ​o​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​da​ ​relação​ ​entre​ ​a​ ​bola​ ​de
ping​ ​pong​ ​(material​ ​sintético)​ ​e​ ​a​ ​base​ ​de​ ​granito​ ​e​ ​sua​ ​incerteza:

ε = (0, 90 ± 0, 03)

Sabendo que o coeficiente de restituição varia 0 < ε < 1 , tem-se que tal coeficiente é
alto para a bola de ping pong, o que é coerente, uma vez que a bola de ping pong teve uma
baixa​ ​variação​ ​de​ ​altura​ ​entre​ ​as​ ​colisões​ ​com​ ​a​ ​base​ ​de​ ​granito.
6​ ​-​ ​Projeto

6.1​ ​-​ ​Introdução


A aplicabilidade de métodos de medida também é um fator importante para um
experimento, a possibilidade de sua reprodução utilizando equipamentos simples do
cotidiano, torna-o um método funcional e prático. Para isso, foi proposto como projeto a
medição​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​utilizando-se​ ​um​ ​aplicativo​ ​de​ ​celular.
Editores de áudio podem substituir as funções do osciloscópio, porém com
menor precisão na demarcação do tempo, devido à baixa resolução da faixa de áudio
em relação a imagem produzida pelo osciloscópio. Ainda assim, os resultados obtidos
podem​ ​ser​ ​ótimas​ ​aproximações​ ​considerando​ ​suas​ ​incertezas.

6.2​ ​-​ ​Metodologia


O mensurando deste experimento foi o coeficiente de restituição de uma bola de
ping pong (material sintético) ao colidir com uma placa de granito, semelhante ao
arranjo apresentado no item 4.3, entretanto, utilizando um celular no lugar do
osciloscópio,​ ​como​ ​representado​ ​a​ ​seguir:

Figura​ ​4:​ ​Demonstração​ ​do​ ​aparato​ ​utilizado​ ​no​ ​projeto:


Neste experimento, utilizou-se o aplicativo ‘’Lexis Audio Editor’’, um editor de
áudio​ ​para​ ​smartphones​ ​com​ ​sistema​ ​operacional​ ​android,​ ​para​ ​a​ ​análise​ ​de​ ​dados.
Foi proposto para determinação do coeficiente de restituição da bola de ping
pong 5 quedas a serem analisadas, coletando os dados de forma semelhante ao
experimento do item 5.1.1, mas com o uso do aplicativo Lexis Audio Editor. A análise
das imagens do editor de áudio foi feita calculando a diferença de tempo entre o tempo
da posição do cursor sobre cada um dos picos sonoros representadas na faixa de
áudio,​ ​como​ ​exemplificado​ ​a​ ​seguir:

Figura​ ​5:​ ​Demonstração​ ​do​ ​aplicativo​ ​Lexis​ ​Audio:

​A medida ‘t​o​’ corresponde ao tempo de queda após a bola cair do repouso; já os


‘ Δ t ‘s ‘ denotam o tempo entre cada impacto com a base de granito (e.g.: Δt ​1 é ​ o
tempo​ ​entre​ ​o​ ​impacto​ ​em​ ​t​0​​ ​e​ ​o​ ​primeiro​ ​impacto​ ​subsequente​ ​);
Foi utilizado para a medição da altura, a metodologia análoga ao item 5.1.1,
utilizando​ ​o​ ​mesmo​ ​tubo​ ​com​ ​marcações​ ​de​ ​medida​ ​e​ ​o​ ​vídeo​ ​em​ ​slow​ ​motion.
Os​ ​dados​ ​coletados​ ​constam​ ​na​ ​‘Tabela​ ​5’,​ ​a​ ​seguir​:
Tabela​ ​5​ ​-​ ​Dados​ ​coletados​ ​com​ ​aplicativo:
Δt (s) H ​ ​(cm)
Medição t​0​(s)
(scope) Δt 1 Δt 2 Δt 3 H 1 H 2 H 3

1 0,4 0,5 0,5 0,3 41,0 32,0 26,0

2 0,3 0,5 0,5 0,4 41,0 31,0 25,0

3 0,3 0,5 0,5 0,4 40,0 32,0 25,0

4 0,3 0,6 0,4 0,4 39,0 27,0 22,0

5 0,3 0,6 0,5 0,4 37,0 28,0 22,0

Média 0,32 0,54 0,48 0,38 39,6 30​ ​,0 24,0

Incerteza​[1] 0,02 0,03 0,02 0,02 0,8 1,1 0,9


[1]:​ ​As​ ​incertezas​ ​do​ ​tipo​ ​A​ ​representadas​ ​a​ ​cima​ ​foram​ ​calculadas​ ​pela​ ​desvio​ ​padrão​ ​da​ ​média

Para o cálculo do coeficiente de restituição ​(ε) ​foi realizado o mesmo procedimento do


item 5.1.1, primeiro, calcular o valor de t​0 teórico, através da equação (1). Na equação (1), ‘H’
corresponde à altura inicial, da qual a bola é solta a partir do repouso, e ‘g’ é a aceleração da
gravidade. Esta equação não considera perturbações como resistência do ar, atrito com a
superfície​ ​de​ ​granito​ ​e​ ​atrito​ ​com​ ​o​ ​cilindro​ ​utilizado​ ​no​ ​esquema​ ​descrito​ ​na​ ​figura​ ​1.

t0=

2H (1)
g

Como explicitado anteriormente, a grandeza ‘g’ considerada para o cálculo foi obtida no
experimento 2, utilizando um pêndulo com bola maciça na sua extremidade livre e um
cronômetro “comum”. Após calculado, o “t​0​“ teórico foi usado na equação (2) para obtenção dos
valores​ ​de​ ​‘​ε​’.

​ ​ ​ Δt n​=​ ​2​ ​t​0 εn ​ ​(2)

Onde ‘ Δt n​’ é a mesma grandeza descrita na Tabela 5, ′ε ′ é o coeficiente de restituição


do​ ​material​ ​e​ ​‘n’​ ​é​ ​o​ ​número​ ​de​ ​impactos​ ​sofridos​ ​com​ ​a​ ​superfície​ ​de​ ​granito.
Os resultados obtidos encontram-se na Tabela 6, a seguir. A média é dada por média
aritmética simples, a incerteza utilizada é o desvio padrão entre os 15 valores de ‘ε’, e ‘ε​n​’ é o
coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​calculado​ ​a​ ​partir​ ​dos​ ​ Δt n​​ ​presentes​ ​na​ ​Tabela​ ​5.
Tabela​ ​6​ ​-​ ​Coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​ping​ ​pong:

Medição
ε​n
(scope)
ε​1 ε​2 ε​3

1 0,78 0,88 0,78

2 0,78 0,88 0,85

3 0,78 0,88 0,85

4 0,94 0,79 0,85

5 0,94 0,88 0,85

Média 0,85

Incerteza 0,06

​Sabendo que o coeficiente de restituição varia 0 < ε < 1 , temos que o coeficiente de
restituição da bola de ping pong é alto, ε = (0, 85 ± 0, 06) , o que é coerente com o resultado
esperado, uma vez que a bola de ping pong teve uma baixa variação de altura entre as
colisões​ ​com​ ​a​ ​base​ ​de​ ​granito,​ ​como​ ​foi​ ​apresentado​ ​na​ ​Tabela​ ​5.
Comparando o resultado do coeficiente de restituição encontrado pelo aplicativo com o
resultado calculado pelo método gráfico utilizando o osciloscópio, nota-se uma pequena
variação de aproximadamente 5,5%, o que provavelmente foi ocasionado pela maior exatidão
do aplicativo em relação ao osciloscópio, devido à baixa resolução. Portanto, pode-se concluir
que​ ​ ​o​ ​uso​ ​do​ ​aplicativo​ ​foi​ ​viável​ ​para​ ​a​ ​determinação​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição.
7​ ​-​ ​Conclusão
Analisando​ ​todo​ ​os​ ​dados​ ​obtidos​ ​nos​ ​itens​ ​anteriores,​ ​pode-se​ ​concluir​ ​que​ ​os
métodos​ ​aplicados​ ​para​ ​a​ ​medição​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​foram​ ​aceitáveis​ ​e​ ​que​ ​os
resultados​ ​obtidos​ ​foram​ ​compatíveis.Também​ ​foi​ ​possível​ ​concluir​ ​que​ ​a​ ​metodologia​ ​de​ ​bater
o​ ​estilete​ ​sobre​ ​o​ ​granito,​ ​para​ ​demarcar​ ​o​ ​tempo​ ​de​ ​abandono​ ​da​ ​bola,​ ​foi​ ​apropriada​ ​para​ ​a
medição​ ​de​ ​t​0​.​ ​Comparando​ ​o​ ​valor​ ​de​ ​t​0​​ ​obtidos​ ​por​ ​cálculos​ ​teóricos​ ​e​ ​experimentalmente,
percebeu-se​ ​que​ ​o​ ​valor​ ​foi​ ​aproximadamente​ ​o​ ​mesmo,​ ​t​0​=(0,32 ± ​ ​0,02)s.
Para​ ​esse​ ​experimento,​ ​a​ ​utilização​ ​de​ ​equipamentos​ ​laboratoriais​ ​como​ ​microfones​ ​de
eletreto,​ ​amplificadores​ ​e​ ​osciloscópio​ ​foi​ ​adequada​ ​ao​ ​experimento,​ ​assim​ ​como​ ​aparelhos
mais​ ​simples,​ ​como​ ​o​ ​aplicativo​ ​para​ ​celular,​ ​também​ ​foram​ ​viáveis​ ​para​ ​a​ ​medição​ ​do
mensurando,​ ​como​ ​foi​ ​apresentado​ ​no​ ​projeto.
Considerando,​ ​primeiramente,​ ​apenas​ ​os​ ​experimentos​ ​que​ ​utilizaram​ ​o​ ​osciloscópio,
verificou-se​ ​uma​ ​maior​ ​precisão​ ​nos​ ​valores​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​calculados,​ ​devido​ ​à
maior​ ​resolução​ ​do​ ​equipamento.​ ​No​ ​caso​ ​do​ ​celular,​ ​a​ ​precisão​ ​foi​ ​menor,​ ​devido​ ​à​ ​baixa
resolução​ ​da​ ​captação​ ​do​ ​som​ ​pelo​ ​aplicativo​ ​Lexis​ ​Audio​ ​Editor.O​ ​valor​ ​calculado​ ​para​ ​o
coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​pebolim​ ​em​ ​contato​ ​com​ ​a​ ​superfície​ ​de​ ​granito​ ​foi
ε​pebolim​=(0,74 ± 0,03).​ ​Para​ ​a​ ​bola​ ​de​ ​ping​ ​pong,​ ​o​ ​valor​ ​do​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​para​ ​a
superfície​ ​de​ ​granito,​ ​pelo​ ​método​ ​gráfico​ ​e​ ​utilizando​ ​o​ ​celular,​ ​respectivamente,​ ​foram​ ​de
ε​pinggraf​=(0,90 ± 0,03)​ ​e​ ​ε​pingcel​=(0,85 ± 0,06);​ ​valores​ ​compatíveis​ ​para​ ​um​ ​mesmo​ ​mensurando.
Portanto,​ ​pôde-se​ ​concluir​ ​que​ ​o​ ​valor​ ​medido​ ​para​ ​o​ ​mensurando​ ​foi​ ​compatível​ ​com
os​ ​dados​ ​obtidos​ ​empiricamente,​ ​como​ ​a​ ​altura​ ​máxima​ ​atingida​ ​após​ ​cada​ ​impacto​ ​com​ ​a
base​ ​de​ ​granito.
8​ ​-​ ​Referências
1.​ ​Roteiro​ ​da​ ​parte​ ​experimental
Disponível​ ​em:
<​https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlc3RvMDE3
MTd8Z3g6MWY0MGMyN2ZmZjNlM2NiNA​​ ​ ​>​ ​Acesso​ ​em:​ ​15.Nov.​ ​2017

2.​ ​Slides​ ​referentes​ ​a​ ​aula


Disponível​ ​em:
<​https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlc3RvMDE3
MTd8Z3g6NWRjMDI4OGZjMmEwZGMyOA​​ ​ ​>​ ​Acesso​ ​em:​ ​17.Nov.​ ​2017

3.​ ​Artigo​ ​sobre​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição


Disponível​ ​em:​ ​<​http://alunosonline.uol.com.br/fisica/coeficiente-restituicao.html​​ ​>​ ​Acesso​ ​em:
17.Nov.​ ​2017

4.​ ​Site​ ​referente​ ​ao​ ​aplicativo​ ​utilizado​ ​no​ ​projeto


Disponível​ ​em:​ ​<​http://www.lexisaudioeditor.com/​​ ​>​ ​Acesso​ ​em:​ ​20.Nov.​ ​2017

5.​ ​Artigo​ ​sobre​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição


Disponível​ ​em:<​https://www.colegioweb.com.br/colisao-mecanica/coeficiente-de-restituicao.html
>​ ​Acesso​ ​em:​ ​22.Nov.​ ​2017

6.​ ​Tabelas​ ​com​ ​alguns​ ​valores​ ​de​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição


ELERT,​ ​G.​ ​Coefficients​ ​of​ ​Restitution.​ ​The​ ​Physics​ ​Factbook,​ ​2006.
Disponível​ ​em:​ ​<​hypertextbook.com/facts/2006/restitution.shtml​​ ​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​18.nov.​ ​2017.

7.​ ​Tabelas​ ​com​ ​valores​ ​para​ ​coeficiente​ ​de​ ​restituição​ ​de​ ​diferentes​ ​materiais
​ ​ROBORTELA,​ ​AVELINO​ ​e​ ​EDSON.​ ​Coeficiente​ ​de​ ​Restituição​ ​em​ ​Colisões​ ​(e).
TCFisicaNet.​ ​Disponível​ ​em:
<www.apice.coop.br/fisicanet/TabelasConstantes/Coeficientesderestituicao.htm
>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​19.Nov.2017.
9​ ​-​ ​Apêndice

9.1​ ​-​ ​Cálculo​ ​do​ ​desvio​ ​padrão

Σ(t m −t i )²
σ t​=
√ (n−1)

Onde​ ​‘n’​ ​é​ ​o​ ​número​ ​de​ ​dados​ ​coletados,​ ​‘t​m​'​​ é​


​ ​o​ ​valor​ ​médio​ ​do​ ​tempo​ ​e’​ ​t​i​​ ​‘​ ​é​ ​um​ ​valor​ ​qualquer
entre​ ​1​ ​e​ ​o​ ​número​ ​‘n’​ ​de​ ​dados​ ​coletados.

9.2​ ​-​ ​Cálculo​ ​do​ ​desvio​ ​padrão​ ​da​ ​média

Σ(t m −t i )²
σ t​=
√ n(n−1)

Onde​ ​‘n’​ ​é​ ​o​ ​número​ ​de​ ​dados​ ​coletados,​ ​‘t​m​'​​ é​


​ ​o​ ​valor​ ​médio​ ​do​ ​tempo​ ​e’​ ​t​i​​ ​‘​ ​é​ ​um​ ​valor​ ​qualquer
entre​ ​1​ ​e​ ​o​ ​número​ ​‘n’​ ​de​ ​dados​ ​coletados.

9.3​ ​-​ ​Cálculo​ ​de​ ​incertezas​ ​para​ ​os​ ​valores​ ​de​ ​ ε


No​ ​roteiro​ ​experimental,​ ​a​ ​recomendação​ ​é​ ​que​ ​considere-se​ ​como​ ​incerteza​ ​padrão​ ​de
ε ​ ​o​ ​desvio​ ​padrão​ ​entre​ ​os​ ​valores​ ​coletados.​ ​Entretanto,​ ​caso​ ​apareça​ ​o​ ​desejo​ ​de​ ​uma
melhor​ ​análise,​ ​estes​ ​valores​ ​podem​ ​ser​ ​calculados​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

​ ​1-​ ​propagação​ ​de​ ​incertezas​ ​através​ ​da​ ​equação​ ​utilizada.

Tem-se​ ​a​ ​equação​ ​1,​ ​na​ ​qual​ ​as​ ​fontes​ ​de​ ​incerteza​ ​são​ ​o​ ​valor​ ​de​ ​g​ ​e​ ​H:

t0=

2H (1)
g
E​ ​a​ ​equação​ ​2,​ ​na​ ​qual​ ​as​ ​fontes​ ​de​ ​incerteza​ ​para​ ​o​ ​valor​ ​de​ ​ ε ​ ​são​ ​o​ ​valor​ ​de​ ​t​n​​ ​e​ ​o
valor​ ​de​ ​t​0​​ ​calculado​ ​acima:
​ ​ ​ Δt n​=​ ​2​ ​t​0 εn ​ ​(2)

O​ ​valor​ ​de​ ​ ε é​ ​dado​ ​por​:


n ΔT n
ε= 2T o

Assim,​ ​a​ ​incerteza​ ​tipo​ ​B​ ​de​ ​ ε ​ ​pode​ ​ser​ ​obtida:

∂ε ∂ε
σ T n² +​​ (​ ∂T
​ ( ∂T n )²​. o )²
σ ε² B​ =​ σ T o²

2-​ ​Combinação​ ​das​ ​incertezas​ ​através​ ​da​ ​equação​ ​abaixo:

σ ε² = σ ε² A​+ σ ε² B

9.4​ ​-​ ​Questões

1) Como você espera que variem as medidas de t​0 (tempo de queda até o primeiro impacto),
obtidas​ ​para​ ​diversas​ ​bolas?​ ​Em​ ​teoria,​ ​estes​ ​valores​ ​deveriam​ ​ser​ ​diferentes?​ ​Comente.

Era esperado que os valores de t​0 variassem


​ conforme o tamanho por conta da
resistência do ar, porém ambas as bolas que foram propostas ao grupo para medição
possuíam aproximadamente as mesmas dimensões, não variando muito seus t​0​. Em resultados
teóricos, desprezando a resistência do ar e atritos, todos os t​0 de
​ qualquer bola deveria ser
igual.

2)​​ ​Comente​ ​sobre​ ​as​ ​principais​ ​fontes​ ​de​ ​incertezas​ ​nos​ ​procedimentos​ ​de​ ​medição​ ​do
coeficiente​ ​de​ ​restituição.

As principais fontes de incertezas foram a paralaxe do operador (na altura inicial dos
abandonos da bola e no reflexo para o início do tempo pelo osciloscópio) e a incerteza
instrumental do osciloscópio. Porém a incerteza instrumental do osciloscópio foi muito menor
do que a paralaxe do operador, portanto foi viável o considerar apenas a paralaxe como
incerteza.
3) Faça uma tabela comparativa dos valores de coeficiente de restituição obtidos através dos
diferentes métodos utilizados. Avalie se, com as incertezas estimadas, os métodos utilizados
são​ ​compatíveis.​ ​Utilize​ ​o​ ​conceito​ ​de​ ​erro​ ​normalizado​ ​(Enorm)​ ​para​ ​esta​ ​comparação:

| ε −ε |
E norm = | 1 2 2 2 || ​ ​(14)
|
| √ 1 2|
u −u

A tabela 7 abaixo mostra os coeficientes de restituição (​ε) de acordo com materiais e


métodos utilizados para calculá-los. O erro normalizado, entre o valor teórico e o valor obtido
pelo​ ​método​ ​descrito,​ ​calculado​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​a​ ​equação​ ​14​ ​encontra-se​ ​na​ ​tabela​ ​8.

Tabela​ ​7​ ​-​ ​Coeficientes​ ​de​ ​restituição​ ​para​ ​diferentes​ ​materiais​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​o
método​ ​utilizado:
Materiais

Método Bola​ ​de​ ​ping​ ​pong Bola​ ​de​ ​pebolim

Osciloscópio ------------ ε​=(0,74 ± 0,03)

Aplicativo​ ​de​ ​celular ε​ ​=​ ​(0,85 ± 0,06) ------------

Gráfico ε = (0, 90 ± 0, 03) ------------

Literatura ε = 0,87 ε = 0,69

Tabela​ ​8​ ​-​ ​Valores​ ​para​ ​E​norm​​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​o​ ​método​ ​e​ ​material:

Materiais

Método Bola​ ​de​ ​ping​ ​pong Bola​ ​de​ ​pebolim

Osciloscópio ​ ​1,67
E​norm​ =​
------------

Aplicativo​ ​de​ ​celular E​norm​ ​=​ ​0,34 ------------

Gráfico ​ ​1
E​norm​ =​ ------------

A partir desses dados, é possível perceber que os resultados obtidos para a bola de
ping pong são compatíveis com os valores presentes na literatura. Entretanto, o coeficiente de
restituição​ ​da​ ​bola​ ​de​ ​pebolim​ ​não​ ​condiz​ ​com​ ​as​ ​grandezas​ ​literárias.
4)​ ​Comente​ ​o​ ​efeito​ ​da​ ​base​ ​de​ ​granito​ ​no​ ​ensaio.​ ​Ela​ ​afeta​ ​os​ ​resultados?​ ​Sua​ ​massa
afeta​ ​os​ ​resultados?

A base de granito é fundamental para tal medida, pois o coeficiente de restituição que
foi calculado é o coeficiente de restituição entre a bola e a base de granito, logo ele afeta os
resultados,​ ​porém​ ​não​ ​é​ ​sua​ ​massa​ ​que​ ​os​ ​afeta,​ ​e​ ​sim​ ​o​ ​seu​ ​material.

5) Pesquise na literatura valores para os coeficientes de restituição dos materiais avaliados, e


comente​ ​eventuais​ ​diferenças​ ​entre​ ​estes​ ​valores​ ​e​ ​aqueles​ ​obtidos​ ​no​ ​Experimento.

Como​ ​avaliado​ ​na​ ​questão​ ​3,​ ​os​ ​valores​ ​obtidos​ ​para​ ​a​ ​bola​ ​de​ ​ping​ ​pong​ ​são
condizentes​ ​com​ ​a​ ​teoria,​ ​algo​ ​que​ ​não​ ​foi​ ​observado​ ​para​ ​a​ ​bola​ ​de​ ​pebolim.​ ​Entretanto,​ ​estes
cálculos​ ​não​ ​consideram​ ​incertezas​ ​para​ ​os​ ​valores​ ​literários​ ​(pois​ ​estas​ ​não​ ​foram​ ​fornecidas),
assim​ ​como​ ​outras​ ​dificuldades​ ​que​ ​possam​ ​ter​ ​sido​ ​encontradas​ ​durante​ ​a​ ​execução​ ​do
experimento.
Vale​ ​ressaltar,​ ​também,​ ​que​ ​apesar​ ​de​ ​o​ ​erro​ ​normalizado​ ​para​ ​a​ ​bola​ ​de​ ​ping​ ​pong
valer​ ​1​ ​(algo​ ​não​ ​previsto​ ​pela​ ​teoria),​ ​este​ ​valor​ ​aproxima-se​ ​de​ ​1​ ​pela​ ​esquerda.​ ​Esta
peculiaridade​ ​se​ ​dá​ ​pelo​ ​arredondamento​ ​do​ ​coeficiente​ ​obtido​ ​graficamente​ ​(de​ ​0,8987​ ​para
0,90),​ ​pela​ ​falta​ ​de​ ​incertezas​ ​presentes​ ​na​ ​literatura​ ​e​ ​pela​ ​coincidência​ ​nos​ ​valores​ ​de
incerteza​ ​e​ ​diferença​ ​entre​ ​o​ ​valor​ ​teórico​ ​e​ ​o​ ​encontrado,​ ​ambos​ ​sendo​ ​iguais​ ​a​ ​0,03.
Logo,​ ​embora​ ​os​ ​cálculos​ ​para​ ​erro​ ​normalizado​ ​indiquem​ ​que​ ​há​ ​incoerência​ ​nos
resultados,​ ​é​ ​possível​ ​afirmar​ ​que​ ​os​ ​coeficientes​ ​calculados​ ​estão​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​os​ ​valores
teóricos.

6) Descreva três exemplos de aplicações industriais para o procedimento descrito neste


experimento.
O coeficiente de restituição pode ser usado na indústria para pesquisar a taxa de
amortecimento do material, como, por exemplo, no caso de camas; para cálculo de absorção
de energia, como é o caso de colisões automobilísticas; e também para fazer testes em
esportes​ ​que​ ​exigem​ ​maior​ ​ou​ ​menor​ ​quique​ ​da​ ​bola,​ ​como​ ​o​ ​basquete,​ ​por​ ​exemplo.

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