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* Y x © Apds uric andlisé do conheciento na vida cotidiana, os autores pessam para um jocrie da sociedade come procasse dielélico enire a reclidade objetivo ¢ subjetiva, Paro esclaracer © lugar que ocupa e sociologia dentro de panorama geral da Sociologia, desenvalyem a leoria das inslilvicées, legitimagde 6 sodalizagée, cujas implicages vao muito além de seu campo esnecifico, Esta perspective humanistica na teorizactla sociolégica interessa no dpencs 00s sociélogos, mos a texas ‘os cientstas socicis, historiadores e interessados nos problamas da aniropolagta filosdfica Rc oR Le il Aconstnigaa sacil da realidad Wu ISBN 85.326.0598-2 exo» I/II 9 7885321605986) ter L. Berger mas Luckmann A Construcéo Social da Reclidade O livro aborda o assunto de uma subdisciplina sociolégica que, desde Max Scheler e Karl Mannheim, ficou conhecida como sociologia do conhecimento — campo que foi interpretado como enfoque sociolégico da histéria das idéias, mas ver aqui redefinido como 0 estudo de “tudo aquilo que se considera conhecimento na sociedade”, mediante “conhecimento do senso comum, que constitui a realidade cotidiana para o membro comum da sociedade. Dizem os autores: ‘A sociologia do conhecimento deve tratar da construcéo social da realidade. A andlise da articulagéo tedrica desta realidade continuaré sendo parte desse interesse, mas nao é a mais importante. O que sugerimos aqui é uma redefinigéo de longo elcance do Ambito da sociologia do conhecimento, muito mais campla do que tudo quanto até agora se entendeu como constituindo esta disciplina. A CONSTRUGAO SOCIAL DA REALIDADE “Ste Oe Resrerreo Auton FIGHA CATALOGRAFICA (Preparada. pelo Centro. de Catalogpto-nafonte do ‘Sinaloa Roclonat das Editres de Lives, RI) erga, eter ‘cosiroedo socal da readade: tratago de scitiogin do cohecteio ont Rte Beast ie) Tomas "roriane "de StuanPomandes, Petrol Voy, is, “hap "Sem Cnttopolces Bibtogrti. Sociologia do conhesimento. I. Lackmann, ‘toma, Ht Bits” Sara A CONSTRUGAO SOCIAL DA REALIDADE Tratado de Sociologia do Conhecimento PETER L. BERGER Tre teats Saber THOMAS LUCKMANN Professor de Sociologia ne Untveradede de Pranurt Tradugdo de Floriano de Souza Fernandes 23" Edi y EDITORA VOZES Petrépolis 2003 © 1966, by Petr L. Bes ‘Titulo do original ngs: ‘THE SOCIAL CONSTRUCTION OF REALITY aitado por: Doubleday & Company, Ins Dircits de publicaso em lingua portuguesa no Brasil: Editora Vores Ld Ru Fre Ls, 100 2689-900 Petripois, RJ Internet hp www. vores. com br Brasil ‘Todos os drcits reservados. Nenu parte desta obra poder ser eproduzida ou transmit por qualquer forma elou ‘gusisquer mins (cletnico ou mecnico, incluindo floedpi egravaglo) ‘ou arquivada em qualquer sistem ou hanco de dados ‘sem permisso escrita da Bitora, ISBN 8532605082 Este iv foi compostoeimpresso pela Editor Vores Lid Prefacio (© PRESENTE VOLUME PRETENDE SER UM TRATADO TEORICO SISTE- matico de sociologia do conhecimento. Nao tem, portanto, a in- tengao de oferecer uma vista geral histdrica do desenvolvimento desta disciplina nem de empenhar-se na exegese das varias formas de tais ou uais extensdes da teoria socioldgica ou mesmo mostrar ‘como € possivel chegar-se a uma sintese de varias dessas for- mas e extensées. Tampouco hd aqui qualquer intuito polémico. Os comentarios criticos sobre outras. posigées teéricas foram introduzidos (no no texto, mas nas Notas) somente onde possam servit para esclarecer a presente argumentacéo. © niicleo do raciocinio encontra-se nas secgies He Il (cA Sociedade como Realidade Objetiva> e do presente 5 cempreendimento para a teoria sociolégica em geral e para certas reas da pesquisa empiric A logica de nosso. racio« iio torna inevitével certo nimero de repetigdes. Assim, alguns problemas so examinados entre parénteses fenomenolégicos na seccio 1, tomados novamente na secgdo II sem esses parenteses e com interesse em sua genese fempirica, e depois retomados ainda uma vez na secgio Ill a0 vel da consciéncia subjetiva, Esforcamo-nos por tornar este ro tio legivel quanto possivel, mas sem violar sua logica interna, e esperamos que o leitor compreenderd as razdes dessas repetigées, que nao podiam ser evitadas. Ton ul’Arabi, o grande mistico islémico, exclama em um de seus poemas: ‘Livrai-nos, Ali, do mar de’ nomes!s. Temos fre- dilentemente repetido esta exclamacio em nossas conferéncias sobre a teoria sociol6gica. Conseqiientemente, decidimos eliminar todos os nomes de nosso atual raciocinio, Este pode ser lida agora como uma apresentacdo continua de nossa posigfo pessoal, ‘sem a constante inclusio de observagées tais como. «Durkheim diz istor, «Weber diz aquilos,

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