Está en la página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

MEDICINA VETERINÁRIA

ANDRESSA ARRUDA

BÁRBARA LYDIÊ

GABRIELA MACHADO

GABRIELA POMPEU

THAYS LEITE

ESPOROTRICOSE

ARACAJU

2017
ANDRESSA ARRUDA

BÁRBARA LYDIÊ

GABRIELA MACHADO

GABRIELA POMPEU

THAYS LEITE

ESPOROTRICOSE

Trabalho apresentado como requisito parcial


para obtenção de nota na matéria de Zoonoses.

ORIENTADORA: Edísio Oliveira de Azevedo

ARACAJU

2017
RESUMO

A esporotricose é uma doença de caráter zoonótico, disseminada por todo o mundo,


tendo relatos no Brasil nas Regiões de Pelotas-RS, Rio de Janeiro-RJ e Ribeirão Preto-
SP, que serão melhor descritos ao decorrer desse resumo. Ela atinge animais de
diferentes espécies principalmente felinos domésticos e/ou selvagens, incluindo o ser
humano. O fungo Sporothrix schenckii foi descrito pela primeira vez nos Estados
Unidos em 1898 por Bejamin Schenck, e teve o primeiro surto epidemiológico em
humanos na África do Sul em 1940 onde tiveram 3.000 casos que foram tratados com
iodeto de potássio.

De acordo com os artigos escolhidos, a esporotricose é a micose mais comum aqui na


América Latina (Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B, Schubach
A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam Salud Publica.
2010;27(6):455–60.) contendo as pessoas soro positivo para HIV, trabalhadores rurais,
crianças, donas de casa e criadores de gatos como os mais afetados, por terem um maior
contato com objetos que possuem o fungo ou por terem um menor acesso a higiene e já
terem um sistema imune deficiente ou imunosuprimido.

Aqui no Brasil foi descrito em Pelotas-RS o contagio de um atendente em clinica


veterinária com o fungo S.chenkii onde ele apresentava lesões ulcerativas na região
metacarpiana dorsal esquerda. Nesse caso foram coletadas crostas e exudato tanto do
atende como do felino que ele entrou em contato para um diagnostico feito como cultura
em Agar sobourwd onde foram isolados o fungo brevemente descrito. (Melissa
Orzechowski Xavier1 Márcia de Oliveira Nobre2 Daiser Paulo Sampaio Junior3 Tatiana
de Ávila Antunes1 Patrícia da Silva Nascente2 Flávia Biasoli de Araújo Sória1 Mário
Carlos Araújo Meireles1)

Outro relato escolhido foi descrito na região de Ribeirão Preto em 1997 onde um
homem de trinta anos apresentava há dois meses nódulos subcutâneo, indolores e sem
prurido que se disseminava por todo o braço e com o passar do tempo essas lesões
passaram a excretar pruridos. O homem foi tratado com anfotericina B intravenosa (0,7
a 1mg/km/dia). (Roberto da Justa P. Neto, Alcyone A. Machado, Gleusa de Castro,
Alda S. dos Santos Quaglio e Roberto Martinez 1999)

No Rio de Janeiro, ate o ano de 2000, foram relatados mais de 900 casos confirmados
em humanos (Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B, Schubach A.
Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam Salud Publica.
2010;27(6):455–60.), mostrando que é uma doença de fácil contagio e que nem sempre
é dado sua devida importância, sendo assim muitas vezes negligenciada e tratada muitas
vezes errada, podendo assim ter uma recidiva.
REFERÊNCIAS

BARROS, M.B.L.; SCHUBACH, T.P.; COLL, J.O., GREMIÃO, I.D.; WANKE, B.;
SCHUBACH, A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev
Panam Salud Publica. Vol. 27, nº 6, p. 455–460, 2010.

NETO, R.J.P.; MACHADO, A.A.; CASTRO, G.; QUAGLIO, A.S.S.; MARTINEZ, R.


Esporotricose cutânea disseminada como manifestação inicial da Síndrome da
imunodeficiência adquirida - relato de caso. Rev da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical. Vol. 32, nº 1, p. 57-61, 1999.

ORZECHOWSKI, M.; NOBRE, M.O.; SAMPAIO, D.P.; ANTUNES, T.A.;


NASCENTE, P.S.; SÓRIA, F.B.A.; MEIRELES, M.C.A. Esporotricose felina com
envolvimento humano na cidade de Pelotas, RS, Brasil. Ciência Rural. Vol. 34, nº 6,
p. 1961-1963, 2004.

También podría gustarte