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Resumão de MDB

Capitulo X
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A seleção de um sistema inadequado para uma tarefa de medição pode levar a problemas como:

- Resultados com incerteza de medição incompatível com as necessidades;

- Manutenções muito frequentes nos sistemas de medição e vida útil mais curta;

- Operação difícil, cara e/ou demorada;

- Difícil integração com sistemas computacionais ou outros sistemas preexistentes;

- Custos de aquisição e/ou de manutenções e calibrações excessivamente elevados;

- Assistência técnica deficiente ou inexistente;

- Erros de classificação excessivos no controle de qualidade ou do processo;

- Má qualidade final dos produtos.

Ponto de partida para a seleção de um SM é a ampla caracterização da tarefa de medição. Sem


definir claramente o que se pretende, não é possível fazer uma seleção consciente, que atenda aos múltiplos
aspectos da aplicação.

A seleção de um SM deve levar em conta aspectos técnicos, econômicos e lógicos.

2. CARACTERIZAÇÃO DA TAREFA DE MEDIÇÃO

Aspectos a
DESCRIÇÃO
considerar

Caracterizar plenamente o mensurando. Deve ficar claro o porquê de


medir, o que medir, em que posição medir e quantas vezes repetir.
O que medir
Deve também ser definido se há interesse no valor médio do
mensurando ou no valor em um momento ou posição predefinida.

Explicar as razões por que as medições são necessárias e qual a sua


Por que medir
utilidade no contexto da aplicação.

Onde medir Onde as medições devem ser efetuadas: no laboratório de medição?


Integradas ao processo produtivo: ao lado do processo produtivo? Em
locais variáveis (requerem sistema portátil)

Descrever particularidades ou técnicas especiais relativas à forma de


Como medir efetuar a medição. Deixar claro se algum período de tempo ou
condição devem ser observados antes de a medição ser efetuada.

De acordo com as características do processo produtivo, descrever a


Faixa de faixa de valores esperada para o mensurando. Considerar a presença
medição de peças fora das faixas de tolerância. Se conveniente, considerar
atuais e possíveis futuros modelos de peças a medir.

Especificar os níveis de incerteza necessários ao processo de


Incerteza de
medição. Considerar um décimo do intervalo de tolerância como
medição
valor alvo típico. IT/10

Resolução Definir a resolução necessária ao indicador do SM. IT/20

Especificar o numero de medições que devem ser realizadas por


Velocidade de
unidade de tempo ou, alternativamente, o tempo necessário para
medição
completar a medição de um item.

Taxa de No caso de grandezas dinâmicas, especificar o numero de medições


medição seqüências que devem ser adquiridas por segundo.

Especificar as condições do ambiente de medição como a faixa de


Condições de temperatura, a presença de vibrações, a existência de sujeira ou
medição outros contaminantes, a presença de campos eletromagnéticos, etc.
Outras condições de uso relevantes devem também ser especificadas.

Nível de Especificar se é desejada medição totalmente computadorizada,


automação parcialmente computadorizada ou totalmente manual.

Caso medições total ou parcialmente automatizadas venham a ser


Recursos de
utilizadas, especificar os recursos de processamento e representação
processament
de resultados requeridos. Gráficos, base de dados, relatórios e
o
controle estatístico de processos são alguns exemplos.

Outros
Incluir alguma outra particularidade especifica
requisitos
-Taxa de medição

Para sinais periódicos, normalmente utiliza-se o teorema de Nyquist, o qual especifica que a taxa de
medição deve ser pelo menos o dobro da freqüência do harmônico de maior freqüência presente no sinal a
medir.

-Condições de medição

Forças de medição variável ou excessiva, a exposição a fatores agressivos que possam acelerar o
desgaste e a velocidade de degradação da qualidade do sistema de medição.

3. SELEÇÃO DO SM

Não é raro que vários sistemas disponíveis no mercado atendam plenamente aos requisitos técnicos
de uma tarefa de medição relativamente simples. Nesses casos, a seleção será fortemente influenciada por
critérios econômicos e/ou logísticos. Há casos em que os requisitos técnicos de uma tarefa mais complexa
podem mesmo não vir a ser plenamente satisfeitos por nenhum sistema disponível no mercado. Nesses
casos, a revisão de algumas das exigências estabelecidas para a tarefa pode vir a ser necessária. A busca ou
o desenvolvimento de um sistema de medição especial pode ser alternativa conveniente.

3.1. Aspectos Técnicos

-Adequação do sistema de medição ao mensurando

Avaliar se o sistema candidato é capaz de naturalmente realizar a medição do mensurando


especificado na tarefa de medição. Corresponde à avaliação ao atendimento dos itens “o que medir” e
“como medir” da tarefa. A capacidade do SM em atender esse requisito deve ser classificada como
“plenamente”, “bom”, “razoavelmente”, “ruim” ou “não atende”.

-Adequação de faixa de medição

Faixa de medição do SM candidato deve ser ampla o suficiente para cobrir toda a faixa especificada
na tabela que descreve a tarefa de medição. Outro aspecto a analisar é a flexibilidade operacional.
Normalmente o grau de flexibilidade operacional é inversamente proporcional ao custo e à incerteza de
medição que pode ser obtida.

-Adequação da incerteza de medição

SM selecionado seja capaz de produzir resultados com incertezas de medição compatíveis com as
necessidades da tarefa.

-Resolução do mostrador
A resolução do indicador do SM candidato também deve ser observada e comparada com o valor
alvo de 5% do intervalo de tolerância.

-Velocidade de medição

Os tempos necessários para a preparação do sistema para iniciar a medição (tempo de setup) e para
efetuar a própria medição devem ser observados. Devem ser com patíveis com a quantidade de medições a
serem completadas em um determinado período.

-Taxa de medição

Para os casos em que medições dinâmicas venham a ser realizadas, deve-se verificar se o sistema
candidato tem condições de atender a taxa especificada na planilha da tarefa de medição.

-Robustez operacional

A robustez operacional do SM deve ser adequada às condições do ambiente onde o sistema vai
operar.

-Praticidade operacional

As características operacionais do SM candidato devem ser avaliadas com vistas a julgar a


facilidade de uso e o conforto operacional na relação sistema versus operador.

-Grau de automação

Sistemas já são concebidos para operar de forma totalmente automática e integrada. Outros
fornecem sinais de saída compatíveis com sistemas de aquisição de sinais disponíveis no mercado, isto é,
de arquitetura aberta, integração e automação relativamente simples e flexível. SM de arquitetura fechada
que só podem ser automatizados usando módulos de uma linha que pertença a um único fabricante. É
possível encontrar sistemas que não são preparados para serem usados de forma automática, mas que
podem permitir operação manual, com excelente nível de conforto e desempenho para a tarefa de medição.

-Recursos de processamento

Caso medições semi-automatizadas ou automatizadas sejam selecionadas, deve-se verificar se o


programa que acompanha o SM tem condições de cumprir plenamente as funções desejadas pelo usuário.
Capacidade de armazenamento, registro numérico, vários tipos de gráficos, analise de tolerâncias, analises
estatísticas, emissão de relatórios e controle estatístico de processo são itens a serem observados.

3.2. Aspectos Logísticos

-Conveniência do prazo de entrega


Deve-se observar o prazo entre o pedido e a entrega do SM. SM de uso geral em estoque. SM muito
especializados requerem prazos consideravelmente maiores. SM importados, além dos prazos de entrega do
fabricante, é necessário considerar os prazos necessários para efetuar as importações e o desembaraço
alfandegário.

-Atendimento pós-venda

Alguns sistemas podem requerer adaptações ou a introdução de acessórios nas maquinas ou demais
meios de produção. Em alguns casos, programas de medição dedicados têm de ser usados. Ajustes podem
vir a ser necessários. Verificar se o fabricante, ou seu representante técnico, possui condições de efetuar a
instalação e os procedimentos para operacionalizar o novo SM. Treinamento de operadores e supervisores
para a correta utilização do novo SM é um item importante.

-Atualização

Verificar a política de atualização tecnológica do fabricante. Dar preferência a fabricantes cuja


política permita atualizações de forma modular, isto é, a troca de módulos obsoletos com o
reaproveitamento de boa parte dos módulos do SM antigo.

-Aspectos adicionais

Aspectos logísticos adicionais e relevantes, que não se enquadrarem nos anteriores, podem ser
incluídos na avaliação. Ex.: se a entidade que fará a aquisição do novo SM já possuir uma grande
quantidade de outros modelos, todos de um certo fabricante, e estiver satisfeita, pode ser conveniente
adquirir o novo SM do mesmo fabricante.

3.3. Aspectos Econômicos

Custo de aquisição m é um aspecto, mas há outros aspectos que também devem ser cuidadosamente
analisados: os custos de preparação, de manutenção e operação, e a relação custo- beneficio.

-Investimento inicial

Corresponde aos investimentos necessários para adquirir e preparar o ambiente, os operadores e, em


alguns casos, a linha de produção para pôr o SM em operação. Custos de aquisição e os custos de
preparação.

-Custos de aquisição

Valores a serem pagos por ocasião da compra do SM. Incluídos custos adicionais, dispositivos e
acessórios fornecidos pelo fabricante, de módulos adicionais e dos programas de computador necessários à
tarefa de medição. Sistemas importados, impostos de importação devem ser considerados os gatos com
seguro, frete e desembaraço alfandegário. Custo do SM aumenta com seu grau de automatização e nível de
exatidão.

-Custos de preparação

Para que possam operar plenamente, alguns SM mais sofisticados podem requerer um grande
esforço de preparação do ambiente onde vão operar. Sala climatizada, fundações especiais isoladas de
vibrações, rede elétrica estabilizada, suprimento de ar comprimido limpo e seco são alguns exemplos de
requisitos necessários. Custos com a preparação do ambiente podem resultar em uma parcela significativa
do investimento total da aquisição do SM, que não pode ser ignorada. Outra parcela dos custos de
preparação é o treinamento e a qualificação técnica dos operadores.

-Custos operacionais

Gatos necessários para mantê-lo funcionando em plenas condições. Composto por seis
componentes:
- Estabilização do ambiente onde é operado o SM – todos os custos necessários para manter
o ambiente nas condições adequadas à operação do SM. Ex.: climatização, suprimento de ar
comprimido seco e limpo, energia elétrica estabilizada, manutenção de ambiente limpo, etc.
- Mão-de-obra – inclui os custos com pessoal técnico, envolvendo os custos diretos com
salários e encargos e os custos adicionais com cursos e treinamento técnicos periódicos.
- Insumos – envolve gastos como o consumo de energia elétrica e itens diversos.
- Manutenção e calibração – manutenções preventivas e calibrações devem ser planejadas
dentro dos intervalos recomendados pelo fabricante. Parcela razoável do custo operacional, mas são
gatos planejados dentro de uma base regular. Verificar com o fabricante, ou representante técnico, a
freqüência, a duração e os custos das operações regulares de manutenção e calibração. Custos de
manutenções emergenciais tendem a crescer de forma acentuada.
-Depreciação – é a parcela do custo decorrente a degradação natural do SM com o uso
regular.
-Imobilização de capital – reflete a perda de receita que a empresa experimenta ao adquirir o
SM, comparando-se com o que ganharia se os recursos imobilizados fossem investidos no mercado
financeiro.

Juntando tudo isso (Conclusão)

Analise deve ser iniciada pelos aspectos técnicos. Pode eliminar da disputa os SM candidatos que
não tenham condições de atender a um ou mais dos aspectos técnicos exigidos pela aplicação. Atendimento
dos itens “adequação ao mensurando”, “faixa de medição”, “incerteza de medição”, “resolução” e
“robustez operacional” é essencial e dele não pode prescindir. Devem ser atribuídos pesos diferentes a cada
item da avaliação técnica de acordo com a importância do item para a aplicação. Análise dos aspectos
logísticos. Alguns itens, como a inexistência de entidades no país capazes de efetuar manutenções e
calibrações periódicas em um SM candidato, podem desclassificá-lo. O prazo de entrega pode ser um item
critico em algumas situações, mas, na maioria dos casos, o maior peso deve ser normalmente atribuído ao
atendimento pós-venda. Avaliação dos aspectos econômicos é realizada com base nas duas parcelas do
custo: investimento inicial e o custo operacional total.

SM selecionado devera ser aquele que melhor atenda aos três grupos de critérios simultaneamente.
Diferentes pesos podem ser atribuídos a cada grupo de acordo com as particularidades da aplicação.

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