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Projeto de Redutor
RECIFE – 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIA – CTG
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Projeto de Redutor
Relatório apresentado
como requisito na disciplina de
Elementos de Máquinas, no
Curso de Engenharia Mecânica,
na Universidade Federal de
Pernambuco.
RECIFE – 2014
2
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo projetar e dimensionar os diversos
componentes presentes num redutor de velocidade de engrenagens cilíndricas
helicoidais, cuja razão de redução é 1⁄3 . Todo o trabalho terá o objetivo de
dimensionar os elementos visando sempre uma maior segurança e
confiabilidade atendendo aos diversos requisitos de projeto que nos foi
passado.
3
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
4
LISTA DE TABELAS
5
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Dimensionamento das engrenagens
2.1. Número de dentes
2.2. Parâmetros geométricos considerados das engrenagens
2.3. Razão de contato
2.4. Análise das forças
2.5. Análise de tensões
2.5.1. Equações fundamentais de tensão AGMA
2.5.1.1. Fator de tamanho Ks
2.5.1.2. Fator de distribuição de carga Km
2.5.1.3. Fator dinâmico Kv
2.5.1.4. Fator de condição superficial Cf
2.5.1.5. Fator de espessura de borda Kb
2.5.1.6. Fator de razão de dureza CH
2.5.1.7. Coeficiente Elástico 𝐶𝑝
2.5.1.8. Fator geométrico para a resistência à formação de cavidades I
2.5.1.9. Fator geométrico para resistência à flexão J
2.5.1.10. Fator de sobrecarga Ko
2.5.2. Equação de tensão admissível AGMA
2.5.2.1. Fator de temperatura 𝐾𝑇
2.5.2.2. Fator de confiabilidade 𝐾𝑅
2.5.2.3. Fator de ciclagem de tensão para tensão de flexão 𝑌𝑁
2.5.2.4. Fator de ciclagem de tensão para resistência à
formação de cavidades 𝑍𝑁
2.5.2.5. Tensão admissível de flexão 𝑆𝑡
2.5.2.6. Tensão admissível de contato 𝑆𝑐
2.5.3. Análise dos fatores de segurança
3. Dimensionamento dos eixos
3.1. Cálculo dos diâmetros
3.1.1. Eixo de entrada
3.1.2. Eixo central
3.1.3. Eixo de saída
3.2. Análise dos resultados para eixo
4. Dimensionamento dos mancais
4.1. Mancal 1
4.2. Mancal 2
6
4.3. Mancal 3
4.4. Mancal 4
4.5. Mancal 5
4.6. Mancal 6
4.7. Lubrificação à óleo
4.8. Análise dos resultados para mancais
5. Dimensionamento das chavetas
5.1. Chaveta 1
5.2. Chaveta 2
5.3. Chaveta 3
5.4. Chaveta 4
5.5. Análise dos resultados para chavetas
6. Dimensionamento da carcaça
7. Materiais de projeto
7.1. Material das engrenagens cilíndricas helicoidais
7.2. Material dos eixos
7.3. Material dos mancais de rolamento
7.4. Material da gaiola
7.5. Material das chavetas
7.6. Material da carcaça do redutor
8. Fornecedores das peças
8.1. Fornecedor das engrenagens cilíndricas helicoidais
8.2. Fornecedor dos eixos
8.3. Fornecedor dos mancais
8.4. Fornecedor das chavetas
8.5. Fornecedor da carcaça do redutor
9. Considerações finais
10. Referências
7
1. Introdução
8
2. Dimensionamento das engrenagens
Para obter uma redução de 900 rpm para 300 rpm, foram utilizados apenas
engrenagens helicoidais paralelas conforme pode se ver na figura abaixo:
𝜔4 𝜔4 𝜔3 𝜔2 𝜔4 𝜔2 𝑍1 𝑍3
𝜑= = = =
𝜔1 𝜔3 𝜔2 𝜔1 𝜔3 𝜔1 𝑍2 𝑍4
Sendo 𝜑 igual a 1⁄3 foram então utilizados 𝑍1 𝑒 𝑍3 igual a 30 dentes e
𝑍2 𝑒 𝑍4 igual a 52 dentes, esses valores nos dá um valor bastante próximo
para 𝜑 com um erro de aproximadamente 0,148% na velocidade final, um erro
percentual bastante pequeno comparado as altas rotações envolvidas no
redutor.
9
Tabela 1 – Tamanhos de dentes em usos gerais.
Módulo, 𝑚 = 6𝑚𝑚
Ângulo de pressão, ∅𝑛 = 20°
Ângulo de hélice, 𝜓 = 25°
tan ∅
Ângulo de pressão na secção transversal, ∅𝑡 = arctan ( cos 𝜓𝑛) = 21,88°
10
As dimensões do pinhão e coroa foram fortemente baseados no catálogo da
Comercial Ladaniuski, que pode ser visto abaixo:
11
2.3 Razão de contato
12
Figura 2 – Diagrama de forças em engrenagens helicoidais.
13
2.5 Análise de tensões
𝐾𝑚 𝐶𝑓
𝜎𝑐 = 𝐶𝑝 √𝑊𝑡 𝐾𝑜 𝐾𝑣 𝐾𝑠
𝑑𝑝 𝐹 𝐼
𝐾𝑜 , é o fator de sobrecarga
𝐾𝑣 , é o fator dinâmico
𝐾𝑠 , é o fator de tamanho
𝑚, é o módulo
𝐹, é a largura de face (mm)
𝐾𝑚 , é o fator de distribuição de carga
𝐾𝑏 é o fator de espessura de borda
𝐽, é o fator geométrico para resistência à flexão
𝐶𝑝 , é um coeficiente elástico (√𝑁/𝑚𝑚²)
𝐶𝑓 , é o fator de condição superficial
𝑑𝑝 , é o diâmetro primitivo do pinhão, (mm)
𝐼, é o fator geométrico para a resistência à formação de cavidades
As equações de tensão levam em conta assuntos como a magnitude de
tensão, sobrecarga, aumento dinâmico da carga transmitida, tamanho,
geometria da engrenagem, distribuição de carga, suporte da borda do dente e
concentração de tensão da raiz do filete.
14
2.5.1.1 Fator de Tamanho Ks
15
2.5.1.2 Fator de distribuição de carga Km
𝑆𝑙
1 → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑚 ⁄𝑆 < 0,175
𝐶𝑝𝑚 = { 𝑆𝑙
1,1 → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑚 ⁄𝑆 ≥ 0,175
16
Tabela 4 - Constantes empíricas A, B e C.
𝐵 = 0,25(12 − 𝑄𝑣 )2/3
𝐴 = 50 + 56(1 − 𝐵)
𝐵
𝐴 + √200𝑉
𝐾𝑣 = {( )
𝐴
17
Fator dinâmico para pinhão e coroa:
0,82548
59,773 + √200(4,89)
𝐾𝑣 = {( ) = 1,415
59,773
𝐶𝐻 = 1 + 𝐴′(𝑚𝐺 − 1)
Em que,
𝐻𝐵𝑃
𝐴′ = 8,98 ∗ (10−3 ) ( ) − 8,29 ∗ (10−3 )
𝐻𝐵𝐺
𝐶𝐻 = 1 + 0,002486(1,733 − 1)
𝐶𝐻 = 1,002
18
Tabela 5 – Coeficiente elástico 𝐶𝑝 .
19
Como pode ser visto na tabela 5, para engrenagens (Aço – Aço) encontra-se
valores de Cp igual a 191 √𝑀𝑃𝑎, devendo ser esse valor utilizado para nossa
relação.
cos ∅𝑡 𝑠𝑒𝑛∅𝑡 𝑚𝐺
𝐼=
2 𝑚𝑁 𝑚𝐺 + 1
𝑃𝑁 = 𝑝𝑡 cos 𝜓 cos 𝜙𝑛
𝑃𝑁 1 1
𝑚𝑁 = {𝑍 = [(𝑟 + 𝑎)2 − 𝑟 2 ]2 + [(𝑟 + 𝑎)2 − 𝑟 2 ]2 − (𝑟 + 𝑟 )𝑠𝑒𝑛 𝜙
0,95𝑍 𝑃 𝑏𝑝 𝐺 𝑏𝐺 𝑃 𝐺 𝑡
𝑟𝑏 = 𝑟𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑡
𝐷𝐺
𝑚𝐺 =
𝐷𝑃
20
2.5.1.9 Fator geométrico para resistência à flexão 𝑱
21
O fator geométrico J é então encontrado multiplicando-se o fator J’ pelo fator
de correção encontrado, logo temos:
𝐽 = 𝐽′ ∗ (0,985) = 0,522
22
2.5.2.1 Fator de temperatura 𝑲𝑻
Para o fator de temperatura 𝐾𝑇 pode ser utilizado valor unitário para corpos
de engrenagens sob temperaturas de até 120ºC, ou seja, deverá ser
considerado valor 1 para nosso 𝐾𝑇 em análise, uma vez que as temperaturas
não irão exceder valores tão altos.
23
2.5.2.4 Fator de ciclagem de tensão para resistência a
formação de cavidades 𝒁𝑵
24
2.5.2.5 Tensão admissível de flexão 𝑺𝒕
Figura 7 – Tensão admissível de flexão para engrenagens de aço endurecidas por nitretação.
25
2.5.2.6 Tensão admissível de contato 𝑺𝒄
𝐾𝑚 𝐾𝑏 (1,17) 1
(𝜎)𝑃 = 𝑊𝑡3,4 𝐾𝑜 𝐾𝑣 𝐾𝑠 = 4575(1)1,415(1,11)
𝑚 𝐹𝐽 6 (50)0,522
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Flexão dos dentes da coroa:
𝐾𝑚 𝐾𝑏 (1,16) 1
(𝜎)𝐺 = 𝑊𝑡3,4 𝐾𝑜 𝐾𝑣 𝐾𝑠 = 4575(1)1,415(1,11)
𝑚 𝐹𝐽 6 (50)0,522
𝐾𝑚 𝐶𝑓 1,17 (1)
(𝜎𝑐 )𝑃 = 𝐶𝑝 √𝑊𝑡3,4 𝐾𝑜 𝐾𝑣 𝐾𝑠 = 191√4575(1)1,415(1,11)
𝑑𝑝 𝐹 𝐼 180 (50)0,167
𝑆𝑐 𝑍𝑁 1068,7 (0,8)
(𝑆𝐻 )𝑃 = =
(𝜎𝑐 )𝑃 𝐾𝑇 𝐾𝑅 451,73 (1)1
(𝑺𝑯 )𝑷 = 𝟏, 𝟖𝟗
𝐾𝑚 𝐶𝑓 1,16 (1)
(𝜎𝑐 )𝐺 = 𝐶𝑝 √𝑊𝑡3,4 𝐾𝑜 𝐾𝑣 𝐾𝑠 = 191√4575(1)1,415(1,11)
𝑑𝑝 𝐹 𝐼 180 (50)0,167
27
𝑆𝑐 𝑍𝑁 𝐶𝐻 1068,7 (0,8)1,002
(𝑆𝐻 )𝐺 = =
(𝜎𝑐 )𝐺 𝐾𝑇 𝐾𝑅 449,8 (1)1
(𝑺𝑯 )𝑮 = 𝟏, 𝟗
𝑆𝑦 = 1140 𝑀𝑃𝑎
𝑘𝑐 = 1
28
Fator de modificação de temperatura:
Considerando uma temperatura de funcionamento de 50ºC, temos:
𝑘𝑑 = 1
Fator de confiabilidade
Considerando uma confiabilidade de 99%, temos:
𝑘𝑒 = 0,814
𝑘𝑓 = 1
𝑆𝑒 = 300,56 𝑀𝑃𝑎
𝒌𝒕 = 𝟐, 𝟐 𝒌𝒕𝒔 = 𝟑
29
Em seguida podemos observar as figuras 9 e 10 do livro de autoria Joseph
E. Shigley - “Projeto de Engenharia Mecânica”, que os valores de q, valor de
sensibilidade ao entalhe para determinado material, dependem do raio da quina
do rasgo da chaveta. Considerando o raio de 0,254mm temos:
𝒒 = 𝟎, 𝟖𝟓 𝒒𝒄𝒊𝒔𝒂𝒍𝒉𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟓
𝒌𝒇 = 𝟏 + 𝟎, 𝟖𝟓 ∗ (𝟐, 𝟐 − 𝟏) = 𝟐, 𝟎𝟐
𝒌𝒇𝒔 = 𝟏 + 𝟎, 𝟖𝟓 ∗ (𝟑 − 𝟏) = 𝟐, 𝟕𝟎
30
3.1. Cálculo dos diâmetros
𝟏/𝟐
𝟑
𝟏𝟔 ∗ 𝐧 ∗ 𝐤 𝐟 ∗ 𝐌𝐚 𝐊 𝐟𝐬 ∗ 𝐓𝐦 ∗ 𝐒𝐞 𝟐
𝑫 = √( ∗ {𝟏 + [𝟏 + 𝟑 ∗ ( ) ] })
𝛑 ∗ 𝐒𝐞 𝐊 𝐟 ∗ 𝐌𝐚 ∗ 𝐒𝐮𝐭
𝟒 𝐅∗𝐛∗𝐱∗𝟔𝟒
𝑫 = √𝟔∗𝐄∗𝛑∗𝐥∗𝟎,𝟎𝟎𝟏 ∗ (𝐱² + 𝐛 𝟐 − 𝐥𝟐 )
𝟒 𝐅∗𝐚∗𝟔𝟒
𝑫 = √𝟐𝟒∗𝐄∗𝛑∗𝟎,𝟎𝟎𝟏 ∗ (𝟒𝐚𝟐 − 𝟑𝐥𝟐 )
𝑾𝟏,𝟐
𝒕 = 𝟐, 𝟔𝟑𝟖 𝑲𝑵
𝑾𝟏,𝟐
𝒓 = 𝟏, 𝟎𝟓𝟗 𝑲𝑵
𝑾 𝟏 = 𝟐, 𝟖𝟒𝟐 𝑲𝑵
𝑻 𝟏 = 𝟐𝟑𝟕, 𝟑𝟔 𝑵. 𝒎
31
Com este valor para o esforço e considerando a geometria do eixo, temos
que:
𝟏𝟏
𝑴 𝟏 = 𝟏𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 ∗ 𝟐𝟖𝟒𝟐 = 𝟗𝟕, 𝟕 𝑵. 𝒎
𝟐 𝟏/𝟐
𝟏 𝟏𝟔 ∗ 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟗𝟕, 𝟕 𝟐, 𝟕 ∗ 𝟐𝟑𝟕, 𝟑𝟔 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔
=( ∗ {𝟏 + [𝟏 + 𝟑 ∗ ( ) ] })
𝒏 𝝅 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟑𝟒 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟗𝟕, 𝟕 ∗ 𝟏𝟐𝟓𝟎 ∗ 𝟏𝟎𝟔
𝒏 = 𝟑
𝟒 𝟐𝟖𝟒𝟐 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 ∗ 𝟎, 𝟏𝟏 ∗ 𝟔𝟒
𝑫= √ ∗ (𝟎, 𝟏𝟏𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟓𝟐 − 𝟎, 𝟏𝟔𝟐 )
𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 ∗ 𝝅 ∗ 𝟎, 𝟏𝟔 ∗ 𝟐𝟎𝟎 ∗ 𝟏𝟎𝟗
𝑫 = 𝟏𝟏, 𝟔 𝒎𝒎
32
3.1.2. Eixo Central
𝑾𝟏,𝟐
𝒕 = 𝟐, 𝟔𝟑𝟖 𝑲𝑵
𝑾𝟏,𝟐
𝒓 = 𝟏, 𝟎𝟓𝟗 𝑲𝑵
𝑾𝟑,𝟒
𝒕 = 𝟒, 𝟓𝟕𝟓 𝑲𝑵
𝑾𝟑,𝟒
𝒓 = 𝟏, 𝟖𝟑𝟕 𝑲𝑵
𝑾 𝟏 = 𝟐, 𝟖𝟒𝟐 𝑲𝑵
𝑾 𝟐 = 𝟒, 𝟗𝟑 𝑲𝑵
𝑻 𝟐 = 𝟒𝟏𝟏, 𝟒𝟑 𝑵. 𝒎
(𝟏𝟏∗𝟒𝟗𝟑𝟎−𝟓∗𝟐𝟖𝟒𝟐)
𝑴𝟏 = ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 = 𝟏𝟐𝟓, 𝟎𝟔 𝑵. 𝒎
𝟏𝟔
𝟐 𝟏/𝟐
𝟏 𝟏𝟔 ∗ 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟏𝟐𝟓, 𝟎𝟔 𝟐, 𝟕 ∗ 𝟒𝟏𝟏, 𝟒𝟑 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔
= ( ∗ {𝟏 + [𝟏 + 𝟑 ∗ ( ) ] })
𝒏 𝝅 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟑𝟒 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟏𝟐𝟓, 𝟎𝟔 ∗ 𝟏𝟐𝟓𝟎 ∗ 𝟏𝟎𝟔
𝒏 = 𝟐, 𝟎𝟒
33
Figura 12 - Tabela A9, figura 9 do Shigley para análise de deflexões.
𝟒 𝟒𝟗𝟑𝟎∗𝟎,𝟎𝟓∗𝟔𝟒
𝑫= √ ∗ (𝟒 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓𝟐 − 𝟑 ∗ 𝟎, 𝟏𝟔𝟐 )
𝟐𝟒∗𝟎,𝟎𝟎𝟏∗𝝅∗𝟐𝟎𝟎∗𝟏𝟎𝟗
𝑫 = 𝟏𝟔, 𝟐𝟓 𝒎𝒎
𝑾𝟑,𝟒
𝒕 = 𝟒, 𝟓𝟕𝟓 𝑲𝑵
𝑾𝟑,𝟒
𝒓 = 𝟏, 𝟖𝟑𝟕 𝑲𝑵
𝑾 𝟐 = 𝟒, 𝟗𝟑 𝑲𝑵
𝑻 𝟏 = 𝟕𝟏𝟐, 𝟎𝟗 𝑵. 𝒎
34
𝟏𝟏
𝑴 𝟏 = 𝟏𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 ∗ 𝟒𝟗𝟑𝟎 = 𝟏𝟔𝟗, 𝟒𝟕 𝑵. 𝒎
𝟐 𝟏/𝟐
𝟏 𝟏𝟔 ∗ 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟏𝟔𝟗, 𝟒𝟕 𝟐, 𝟕 ∗ 𝟕𝟏𝟐, 𝟎𝟗 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔
= ( ∗ {𝟏 + [𝟏 + 𝟑 ∗ ( ) ] })
𝒏 𝝅 ∗ 𝟑𝟎𝟎, 𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟑𝟒 𝟐, 𝟎𝟐 ∗ 𝟏𝟔𝟗, 𝟒𝟕 ∗ 𝟏𝟐𝟓𝟎 ∗ 𝟏𝟎𝟔
𝒏 = 𝟏, 𝟑𝟏
𝟒 𝟒𝟗𝟑𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 ∗ 𝟎, 𝟏𝟏 ∗ 𝟔𝟒
𝑫= √ ∗ (𝟎, 𝟏𝟏𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟓𝟐 − 𝟎, 𝟏𝟔𝟐 )
𝟔 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 ∗ 𝝅 ∗ 𝟎, 𝟏𝟔 ∗ 𝟐𝟎𝟎 ∗ 𝟏𝟎𝟗
𝑫 = 𝟏𝟑, 𝟑 𝒎𝒎
35
4. Dimensionamento dos mancais
Nesse projeto, por estarmos lidando com engrenagens axiais, que implicam
numa força axial aplicada ao mancal, se faz necessária a aplicação de um tipo
de mancal capaz de suportar este carregamento. Por este motivo o mancal de
esferas será utilizado.
𝑉 = 1;
𝑎 = 3;
𝑘𝑠 = 1,2;
Parâmetros de Weibull:
𝑥𝑜 = 0,02;
(𝜃 − 𝑥𝑜 ) = 4,439;
𝑏 = 1,438;
𝑅𝐷 = 0,99;
𝐹𝑒 = 𝑋2 𝑉𝐹𝑟 + 𝑌2 𝐹𝑎
𝑥𝐷 1/𝑎
𝐶10 = 𝑘𝑠 𝐹𝑒 [ ]
𝑥𝑜 + (𝜃 − 𝑥𝑜 )(1 − 𝑅𝐷 )1/𝑏
𝐿 60 𝐿𝐷 𝑛𝐷
𝑥𝐷 = =
𝐿10 60 𝐿𝑅 𝑛𝑅
Deverá ser considerada uma vida planejada igual a 10 mil horas, equivalente
ao funcionamento de 3 horas diárias durante 10 anos, além disso, a vida
nominal 𝐿 é equivalente a 106 ciclos segunda tabelas de mancais utilizadas.
36
O Catálogo da SFK, que deverá ser utilizado para escolha do mancal mais
apropriado pode ser observado abaixo:
37
Os fatores de carga para mancais podem ser obtidos segundo tabela abaixo,
38
4.1. Mancal 1
𝑛𝐷 = 900 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎1,2
𝐹𝑎 1 = = 0,615 𝐾𝑁
2
𝑾 𝟏 = 𝟐, 𝟖𝟒𝟐 𝑲𝑵
5
𝐹𝑟 1 = 𝑊1 = 0,888 𝐾𝑁
16
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 72𝑚𝑚 com 𝐶10 = 32,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 19,3 𝐾𝑁,
devendo ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente
ser utilizado,
𝐹𝑎 1 615
= = 0,032
𝐶0 19300
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7306 BEP
39
4.2. Mancal 2
𝑛𝐷 = 900 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎1,2
𝐹𝑎 2 = = 0,615 𝐾𝑁
2
𝑾 𝟏 = 𝟐, 𝟖𝟒𝟐 𝑲𝑵
11
𝐹𝑟 2 = 𝑊1 = 1,953 𝐾𝑁
16
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 72𝑚𝑚 com 𝐶10 = 35,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 21,2 𝐾𝑁,
devendo ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente
ser utilizado,
𝐹𝑎 2 615
= = 0,029
𝐶0 21200
O mancal escolhido anteriormente não pode continuar sendo usado uma vez
que o valor de 𝐶10 foi ultrapassado, e portanto deve ser realizado uma nova
iteração, para tanto, deverá ser escolhido o mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 90𝑚𝑚
com 𝐶10 = 47,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 29 𝐾𝑁, devendo ser feito uma reanálise para
verificar se esse mancal pode realmente ser utilizado,
𝐹𝑎 2 615
= = 0,021
𝐶0 29000
40
Interpolando na tabela, obtemos para a razão acima um valor de 𝑌2 igual a
2,15.
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7406 BM
4.3. Mancal 3
𝑛𝐷 = 519 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎1,2 = 1,230 𝐾𝑁; 𝑊𝑎3,4 = 2,133 𝐾𝑁
𝑊𝑎3,4 − 𝑊𝑎1,2
𝐹𝑎 3 = = 0,451 𝐾𝑁
2
𝑊1 = 2,842 𝐾𝑁; 𝑊2 = 4,93 𝐾𝑁
11𝑊2 +5𝑊1
𝐹𝑟 3 = = 4,277 𝐾𝑁
16
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 90𝑚𝑚 com 𝐶10 = 47,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 29 𝐾𝑁, devendo
ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente ser
utilizado,
41
𝐹𝑎 3 451
= = 0,015
𝐶0 29000
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7406 BM
4.4. Mancal 4
𝑛𝐷 = 519 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎1,2 = 1,230 𝐾𝑁; 𝑊𝑎3,4 = 2,133 𝐾𝑁
𝑊𝑎3,4 − 𝑊𝑎1,2
𝐹𝑎 4 = = 0,451 𝐾𝑁
2
𝑊1 = 2,842 𝐾𝑁; 𝑊2 = 4,93 𝐾𝑁
11𝑊1 +5𝑊2
𝐹𝑟 4 = = 3,494 𝐾𝑁
16
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 90𝑚𝑚 com 𝐶10 = 47,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 29 𝐾𝑁, devendo
42
ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente ser
utilizado,
𝐹𝑎 4 451
= = 0,0155
𝐶0 29000
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7406 BM
4.5. Mancal 5
𝑛𝐷 = 300 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎3,4
𝐹𝑎 5 = = 1,066 𝐾𝑁
2
𝑊2 = 4,93 𝐾𝑁
11
𝐹𝑟 5 = 𝑊2 = 3,389 𝐾𝑁
16
43
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 90𝑚𝑚 com 𝐶10 = 47,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 29 𝐾𝑁, devendo
ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente ser
utilizado,
𝐹𝑎 5 1066
= = 0,0367
𝐶0 29000
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7406 BM
4.6. Mancal 6
𝑛𝐷 = 300 𝑟𝑝𝑚
𝑊𝑎3,4
𝐹𝑎 6 = = 1,066 𝐾𝑁
2
𝑊2 = 4,93 𝐾𝑁
5
𝐹𝑟 6 = 𝑊2 = 1,541 𝐾𝑁
16
44
1
3
180
𝐶10 = 1,2(2600) [ 1 ] = 30,10 𝐾𝑁
0,02 + 4,439(1 − 0,99)1,438
Segundo catálogo da SFK pode ser utilizado para nossa análise inicial o
mancal de 𝑑 = 30𝑚𝑚 e 𝐷 = 72𝑚𝑚 com 𝐶10 = 32,5 𝐾𝑁 e 𝐶𝑜 = 19,3 𝐾𝑁,
devendo ser feito uma reanálise para verificar se esse mancal pode realmente
ser utilizado,
𝐹𝑎 6 1066
= = 0,055
𝐶0 19300
O mancal escolhido anteriormente pode continuar sendo usado uma vez que
o valor de 𝐶10 não foi ultrapassado, e portanto deve ser usado o mancal de
rolamento 7306 BEP
Objetivos da Lubrificação:
45
Redução do Atrito e Desgaste
46
Figura 15 – Dimensões do mancal, 7406 BM da SFK.
5.1. Chaveta 1
𝑡
𝑑 180
𝑇𝑚 = 𝑊1,2 × ( ) = 2638 = 237,42 𝑁. 𝑚
2 2
E assim, a força na chaveta será:
𝑇𝑚 237,42
𝐹= = = 15828 𝑁
𝑟𝑓𝑢𝑟𝑜 30 × 10−3
2
47
Da tabela 7.6 do livro Elementos de Máquinas de Shigley, é obtido o valor
para uma chaveta quadrada de dimensões t = 0,008m. O comprimento da
chaveta é calculado a partir da seguinte expressão:
2. 𝐹. 𝑛 2 × 13566,8 × 2
𝑙= = = 15,31 𝑚𝑚
𝑡. 𝑆𝑦 0,008 × 517 × 106
5.2. Chaveta 2
312 × 10−3
𝑇𝑚 = 2638 = 411,528 𝑁. 𝑚
2
E assim, a força na chaveta 2 será:
𝑇𝑚 411,528
𝐹= = = 27435,2 𝑁
𝑟𝑓𝑢𝑟𝑜 30 × 10−3
2
Da tabela 7.6, é obtido o valor para uma chaveta quadrada de dimensões t =
0,008m. O comprimento da chaveta é calculado a partir da seguinte expressão:
2. 𝐹. 𝑛 2 × 23448,89 × 2
𝑙= = = 26,69𝑚𝑚
𝑡. 𝑆𝑦 0,008 × 517 × 106
5.3. Chaveta 3
180 × 10−3
𝑇𝑚 = 4575 × = 411,75 𝑁. 𝑚
2
E assim, a força na chaveta 3 será:
𝑇𝑚 411,75
𝐹= = = 27450 𝑁
𝑟𝑓𝑢𝑟𝑜 30 × 10−3
2
Da tabela 7.6, é obtido o valor para uma chaveta quadrada de dimensões t =
0,008m. O comprimento da chaveta é calculado a partir da seguinte expressão:
48
2 × 23461,54 × 2
𝑙= = 26,55 𝑚𝑚
0,008 × 517 × 106
5.4. Chaveta 4
312 × 10−3
𝑇𝑚 = 4575 × = 713,7 𝑁. 𝑚
2
E assim, a força na chaveta 4 será:
𝑇𝑚 713,7
𝐹= = = 47580 𝑁
𝑟𝑓𝑢𝑟𝑜 35,1 × 10−3
2
Da tabela 7.6, é obtido o valor para uma chaveta quadrada de dimensões t =
0,008m. O comprimento da chaveta é calculado a partir da seguinte expressão:
2 × 40666,67 × 2
𝑙= = 46,01 𝑚𝑚
0,008 × 517 × 106
49
6. Dimensionamento da carcaça
50
7. Materiais de projeto
A gaiola, por sua vez, é fabricada com materiais mais moles, tais
como chapa de aço, bronze, material sintético e plástico, uma vez que sua
função é apenas manter os elementos girantes separados. O aço de baixo
carbono é nosso material escolhido tendo como especificação BAS 361.
51
7.5. Material das chavetas
Endereço do catálogo:
http://www.khkgears.co.jp/world/full%20Brazil/KHG.pdf
Endereço do catálogo:
http://www.atlassteels.com.au/documents/Atlas%20Engineering%20Bar%20Ha
ndbook%20rev%20Jan%202005-Oct%202011.pdf
Endereço do catálogo:
http://www.skf.com/br/products/bearings-units-housings/ball-bearings/angular-
contact-ball-bearings/single-row/index.html
52
8.4. Fornecedor das chavetas
Com base nos valores de dimensão obtidos no calculo, temos que a chaveta
a ser comprada pode ser obtida na empresa Rezler.
Endereço do catálogo:
http://www.rezler.com.br/din6885%20paralelas.pdf
Endereço do catálogo:
http://www.tradefer.com.br/downloads/tabela_chapas_grossa.pdf.zip
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9. Considerações finais
Por fim, vale salientar que as peças utilizadas neste redutor são comerciais e
que este equipamento poderia ser produzido.
54
10. Referências
55