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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO

LIMITES DE EMISSÃO DE POLUENTES E CERTIFICAÇÃO DE


EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS SUBTERRÂNEOS

Trabalho da disciplina PMI-3213


Escavação e Transporte na Mineração

Daniela Lajner
Giovanna Cabral Cazali

2017
PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

SUMÁRIO

1. Introdução 3

2. Emissão de Poluentes 5
2.1. Poluição 5
2.2. Limites e Normas 5
2.2.1. Padrões Ambientais 5
2.2.1.1. Avaliação de Impacto Ambiental 5
2.2.1.2. ISO 14000 7
2.2.2. Limites Ocupacionais 7
2.2.2.1. Normas Regulamentadoras 7
2.2.2.2. Normas Internacionais 9
2.3. Controle em Subterrâneo 10
2.3.1. Agentes Químicos / Substâncias 10
2.3.2. Agentes Físicos / Energias 10

3. Equipamentos Subterrâneos 12
3.1. Tipos de Equipamentos 12
3.2. Motores Utilizados 12
3.2.1. Motor a Diesel 12
3.2.2. Motor a Gás Natural 13

4. Certificação de Equipamentos 15
4.1. CanmetMINING 15
4.2. Mine Safety and Health Administration (MSHA) 15

5. Conclusões 17

Referências 18

Anexo A - Exemplos de Motores a Diesel Certificados pela CANMET-MMSL 20

Anexo B - Exemplos de Motores a Diesel Certificados pela MSHA 21


PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

RESUMO

A preocupação com o meio ambiente e com a saúde humana vem cada vez mais crescendo e,
consequentemente, as normas já existentes, que regularizam as emissões de gases e poluentes, vem
sendo estudadas e ajustadas. Este trabalho apresenta como área de estudo a mineração subterrânea e
tem como objetivo verificar as emissões de gases e outros poluentes gerados por equipamentos
operando em subterrâneo. Com isto, foi realizado o levantamento sobre as normas vigentes em
relação à estas emissões para a mineração subterrânea, assim como um estudo sobre o mecanismo
energético destes equipamentos. Assim, realiza-se um levantamento de certificados utilizados para o
uso destes equipamentos. Por fim, é feita uma síntese dos fatores levantados no desenvolvimento
projeto, bem como a relação entre eles.
Palavras-chave: mineração subterrânea, normas, emissões de gases e poluentes, equipamentos,
certificados.
PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

1. Introdução
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O presente estudo tem como enfoque os Limites de Emissão de Poluentes e Certificação de


Equipamentos para Trabalhos Subterrâneos. Tendo isso em vista, será realizado um estudo de maneira
estruturada para reunir todos os conceitos necessários para uma análise do tema. Deste modo,
divide-se o estudo em três seções: Emissão de Poluentes, Equipamentos Subterrâneos e Certificação.
A primeira seção consiste em explorar o que são poluentes e porquê o estudo deles é relevante na
área da mineração e, mais especificamente, em trabalhos subterrâneos. Como as pesquisas na área de
agentes agressivos ao corpo humano e ao meio ambiente cresceram muito nas últimas décadas, a
preocupação com seus efeitos, por consequência, também aumentou. Desse modo, começou-se a
monitorar qualitativamente e quantitativamente a presença de poluentes no ambiente e, com o auxílio
de normas, visa-se minimizar os efeitos destes agentes para as pessoas e o ambiente. Essas normas de
interesse ambiental e ocupacional aparecem ao longo do estudo.
Enquanto isso, a segunda seção foca em equipamentos utilizados em trabalhos subterrâneos. Parte
dele cita os tipos de utilização desses equipamentos e outra se preocupa com o mecanismo energético
deles e na avaliação de emissão de gases gerada.
E, para finalizar o desenvolvimento dos objetos de estudo, é verificada a existência de certificação para
a utilização destes equipamentos, bem como os fatores que são levados em consideração para essa
autorização. Com isso, analisa-se a importância do conhecimento sobre a relação
equipamento-emissão e os efeitos que esta pode gerar numa operação.
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2. Emissão de Poluentes
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2.1. POLUIÇÃO
O conceito de poluição vigente e veiculado internacionalmente pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 1974 é tido como: “A introdução pelo homem, direta ou
indiretamente, de substâncias ou energia no ambiente, resultando em efeito deletérios capazes de pôr
em risco a saúde humana, causar danos aos recursos vivos e ecossistemas e prejudicar ou interferir
com as atrações e outros usos legítimos do meio ambiente.”
A partir dessa definição, visa-se a qualificação e quantificação de poluentes, para seu controle e, para
auxiliar o estabelecimento de padrões, são divididos em:
⚹ Agentes Químicos (Substâncias): elementos ou compostos químicos, material
particulado ou gases potencialmente nocivos.
⚹ Agentes Físicos (Energias): ruído, vibrações, radiações e calor.

O controle de poluentes pode ser ambiental, quando se trata de danos à saúde humana, ao bem estar
público, a materiais, fauna ou flora, à propriedade ou às atividades da comunidade, ou pode ser
ocupacional, quando se analisa a exposição de trabalhadores a esses agentes e o quão nociva essa
exposição pode ser. Este projeto, então, visa o ambiente subterrâneo e, como fonte geradora de
poluição, os equipamentos utilizados para estes trabalhos.
Assim, os principais poluentes encontrados nesta situação e que serão analisados são: gases (como CO​2
e NO​x​), material particulado, ruídos e vibração provenientes da utilização dos equipamentos. A
relevância dessa análise se dá devido às consequências que os poluentes podem causar, que pode
afetar o ambiente - no sentido mais amplo da definição, incluindo meios físico, biótico e antrópico - e o
homem em diversas proporções.
Apesar de existirem outros ambientes que utilizam os mesmos equipamentos, como mineração a céu
aberto ou construção civil, e outras fontes de geração de poluição em trabalho subterrâneos como
poeiras minerais e gases liberados pelo uso de explosivos, estes estão fora do escopo deste projeto.

2.2. LIMITES E NORMAS


Para determinar a qualidade do ambiente analisado, órgãos reguladores especificam padrões
ambientais e limites ocupacionais. Existem órgãos de âmbito nacional e internacional e enquanto
alguns são recomendações, outros têm poder de lei.

2.2.1. Padrões Ambientais

2.2.1.1. Avaliação de Impacto Ambiental


A avaliação de impacto ambiental (AIA) é um instrumento de política ambiental adotado por diversas
jurisdições, organizações e entidades privadas e é reconhecida como um mecanismo potencialmente
eficaz de prevenção do dano ambiental e promoção de desenvolvimento sustentável (Sánchez, 2013).
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A AIA surge no Brasil em 2 de julho de 1980, quando mencionada na Lei nº 6.803, porém, apenas com
a aprovação da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente em 1981, ela é efetivamente incorporada à
legislação brasileira (art. 225 da Constituição Federal de 1988). Outro marco para a avaliação de
impacto ambiental nacional, é a série de atribuições para regulamentá-la dada ao Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA) em 1986 e, ainda neste ano, é lançada por este conselho a Resolução 1,
sobre estudos de impacto ambiental.
Atualmente, o Brasil conta com um complexo sistema institucional de gestão do meio ambiente,
decorrente de diversas políticas públicas expressas por meio da legislação. A Tabela 1 mostra as
principais leis e instituições federais envolvidas na gestão ambiental brasileira em relação à
Administração de Recursos Naturais e à Política Nacional do Meio Ambiente.
Tabela 2.1​ Principais leis e instituições federais envolvidas na gestão ambiental no Brasil (Fonte: Sánchez, 2013)

Para alcançar os objetivos expressos nos códigos e leis da Tabela 2.1, existem políticas e leis que
estabelecem instrumentos de intervenção do Estado, que consistem em mecanismos, procedimentos
e métodos empregados para avaliar o cumprimento dos instrumentos legais. Portanto, qualquer
atividade deve verificar quais recursos naturais ele influencia e providenciar o cumprimento dos
requisitos legais pertinentes a eles.
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2.2.1.2. ISO 14000


A Organização Internacional para Padronização (ISO) tem como principal objetivo aprovar normas
internacionais em todos os campos técnicos e também promove a normatização de empresas e
produtos, para manter a qualidade permanente . No Brasil, é representada pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
A norma ISO 14000, que possui versão brasileira (ABNT NBR ISO 14000), trata sobre ​garantia do
equilíbrio e proteção ambiental, prevenindo a poluição e os potenciais problemas que esta poderia
trazer para a sociedade e economia, também sendo conhecida por Sistema de Gestão Ambiental (GSA).
Para que uma empresa garanta o seu Certificado ISO 14000, ela deve se comprometer com as leis
previstas na legislação ambiental de seu país. Este certificado simboliza que determinada empresa tem
preocupação com a natureza e possui responsabilidades com o meio ambiente. Atualmente, este tipo
de perfil empresarial colabora para a valorização dos produtos ou serviços da companhia e da marca.
Com isso, a empresa se posiciona favoravelmente diante de seus competidores, tem redução nos
custos de auditorias e documentação e pode obter a vantagem de aumentar a integração funcional
entre setores da empresa.

2.2.2. Limites Ocupacionais


Como já visto no item 2.1, órgãos reguladores especificam padrões para controle de agentes danosos
ao ambiente ou ao homem. Enquanto o subitem anterior foi dedicado às normas ambientais, este se
dedica às normas ocupacionais, ou seja, relacionadas ao controle de exposições inadequadas a
poluentes.
A partir da classificação dos agentes, tem-se as seguintes definições segundo o ponto de vista
ocupacional:
⚹ Agentes Químicos: todas as substâncias puras, compostos ou produtos (misturas) que
podem entrar em contato com o organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva,
expondo o trabalhador. Os estudados neste caso são: gases e material particulado
emitidos pelos equipamentos.
⚹ Agentes Físicos: alguma forma de energia, liberada pelas condições dos processos e
equipamentos, que exploram o trabalhador. Os estudados neste caso são: ruídos e
vibrações geradas pelos equipamentos.
Os limites de exposição são obtidos a partir de estudos interdisciplinares, e incluem a participação da
medicina, engenharia, química, toxicologia, entre outras áreas da ciência.

2.2.2.1. Normas Regulamentadoras


No Brasil, existem as Normas Regulamentadoras (NRs), relativas à segurança e medicina do trabalho,
que são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Assim sendo, quem regula
os Limites Ocupacionais no Brasil, é o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da NR-15
(Atividades e Operações Insalubres).
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Os anexos da NR-15 que servem de apoio para este estudo são:
⚹ Anexo I - Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente​: ​Avalia a exposição
e se esta é aceitável para o trabalhador, sendo o máximo nível diário de ruído
permissível igual a 85 dB(A) para um turno de 8h.
⚹ Anexo II - Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto: Avalia a existência de ruídos de
impacto e, se existirem, se são prejudiciais.
⚹ Anexo VIII - Vibrações​: ​Estabelece critérios para caracterização da condição de trabalho
insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de
Corpo Inteiro (VCI).
⚹ Anexo XIII - Agentes Químicos: Relação das atividades e operações envolvendo agentes
químicos, com possibilidade de ser consideradas insalubres em decorrência de inspeção
realizada no local de trabalho.
Vale ressaltar que estes anexos são mais complexos do que consta na breve descrição apresentada. A
avaliação do campo de trabalho é laborosa e a avaliação específica dos equipamentos é ainda mais,
pois é necessário eliminar ruídos e vibrações de fundo ou agentes químicos provenientes de outras
fontes. A medição com influência causada por outros agentes também deve ser avaliada, pois é a essa
situação real a que o trabalhador está exposto, embora a avaliação específica seja igualmente
necessária, pois ajuda a identificar a fonte de maior contribuição para o problema e isto auxilia na
busca de soluções.
Além da NR-15, outra norma muito importante para a avaliação de trabalhos subterrâneos é a NR-22
(Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração), com foco para os seguintes itens:
⚹ 22.11 Máquinas, Equipamentos, Ferramentas e Instalações: Todas as máquinas,
equipamentos, instalações auxiliares e elétricas devem ser projetadas, montadas,
operadas e mantidas em conformidade com as normas técnicas vigentes e as instruções
dos fabricantes e as melhorias desenvolvidas por profissional habilitado.
⚹ 22.16 Tratamento e Revestimentos de Aberturas Subterrâneas: Todas as aberturas
subterrâneas devem ser avaliadas e convenientemente tratadas segundo suas
características hidro-geo-mecânicas e finalidades a que se destinam.
⚹ 22.24 Ventilação em Atividades Subterrâneas: ​As atividades em subsolo devem dispor
de sistema de ventilação mecânica que atenda aos seguintes requisitos: suprimento de
oxigênio; renovação contínua do ar; diluição eficaz de gases inflamáveis ou nocivos e de
poeiras do ambiente de trabalho; temperatura e umidade adequada ao trabalho
humano e ser mantido e operado de forma regular e contínua.
O cumprimento desses itens permite que a infraestrutura da mina seja favorável aos equipamentos
utilizados. O devido revestimento das aberturas subterrâneas permite uma maior estabilidade à mina,
auxiliando o controle de vibrações e possíveis danos causados por elas, assim como uma ventilação
adequada pode permitir a diluição de agentes químicos no ambiente a níveis toleráveis.
Como as atividades minerárias são peculiares em relação à maioria dos campos de trabalho e
considerando a necessidade de aperfeiçoamento dos serviços técnicos na mineração, o aporte de
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novas tecnologias e o interesse social no aproveitamento racional dos bens minerais, a minimização
dos impactos ambientais decorrentes da atividade minerária bem como a melhoria das condições de
saúde e segurança no trabalho, entre outros fatores, foram decretadas as Normas Regulamentadoras
da Mineração (NRMs), que complementam as NRs e são direcionadas para o campo de trabalho aqui
analisado.
As NRMs que servem de apoio para o presente caso são:
⚹ NRM-04 Aberturas Subterrâneas: As aberturas subterrâneas devem ser executadas e
mantidas de forma segura durante o período de sua vida útil. Logo, há a necessidade de
constante manutenção e estudos de estabilidade da mina.
⚹ NRM-06 Ventilação: Para cada mina deve ser elaborado e implantado um projeto de
ventilação com fluxograma atualizado periodicamente contendo no mínimo os dados
dispostos na norma, além da disposição de sistema de ventilação mecânica que atenda
requisitos pré estabelecidos.
⚹ NRM-14 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas: Todas as máquinas, equipamentos,
instalações elétricas de automação e instrumentação e auxiliares devem ser projetadas,
montadas, operadas e mantidas em conformidade com as normas técnicas vigentes, as
instruções dos fabricantes e as melhorias, desenvolvidas por profissional habilitado.
Assim como nos outros regulamentos apresentados, vale ressaltar que estas normas são mais
complexas do que consta na breve descrição apresentada.

2.2.2.2. Normas Internacionais


Além das NRs, são utilizadas normas internacionais para a avaliação de exposição, essa alternativa se
mostra necessária por alguns fatores: as NRs não recebem atualização há muito tempo (última
revogação da NR-15 ocorreu em 1990, por exemplo), existem diversos agentes químicos presentes nas
atividades não abordados nas normas brasileiras e algumas abordagens internacionais estão mais a
favor da segurança do que as brasileiras - sendo mais a favor da segurança, utilizá-las é mais benéfico
para o trabalhador e continua dentro da legislação.
⚹ American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH):
É uma associação científica que publica guias de orientação de Limites de Exposição Ocupacional (TLVs)
e Índices de Exposição Biológicos (BEIs) para a utilização na tomada de decisões em relação à níveis de
exposição seguros de diversos agentes encontrados no ambiente de trabalho. O livreto publicado com
os limites e índices pela ACGIH é revisado e atualizado anualmente, e é disponibilizado no Brasil,
traduzido pela Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO).
Limites em relação à agentes químicos, ruído e vibração estão presentes no livreto e, em geral, são
mais restritivos que os níveis impostos pelas NRs.
⚹ The National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH):
Atua em diversas áreas, inclusive na mineração, onde já se envolveu e ainda está envolvido ao realizar
pesquisas e produzir publicações sobre segurança e saúde ocupacionais. Tópicos estudados pela
instituição e presentes neste estudo: Emissões de Motor a Diesel, Monitoramento da Exposição a
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Poeira e Substâncias Tóxicas, Visão Geral sobre Ventilação e Detecção e Monitoramento de Metano,
sendo este último, uma área de pesquisa já inativa.

2.3. CONTROLE EM SUBTERRÂNEO


Uma vez identificado uma condição irregular numa atividade subterrânea, deve-se encontrar uma
forma de controle para regularizar a operação. Para cada agente, existe uma, ou mais, formas de
controle, sendo sempre considerada a possibilidade da eliminação deste que, se for viável, deve ser
implementada.
Nota: ​Para as formas de controle apresentadas, não foram considerados os equipamentos de proteção
individual (EPI), pois eles não alteram a condição ambiental e não são eficientes no quesito
ocupacional.

2.3.1. Agentes Químicos / Substâncias


A análise de substâncias no ambiente deve ser feita no geral, assim como emissão por fontes
geradoras. Desse modo, é possível verificar se o excesso se dá pelo o acúmulo de gerações ou se está
associada a uma fonte específica.
Se há a identificação de um equipamento irregular, as correções podem ser: substituição do
equipamento - por outro com menor emissão - ou manutenção do equipamento para regularização -
como troca de filtros ou combustível utilizado. Se o problema é devido ao acúmulo por várias fontes
regulares, recomenda-se uma ventilação adequada para a diluição dessas substâncias.
Ainda é possível a utilização de todas a formas de controle citadas serem usadas simultaneamente, por
necessidade ou para ficar mais a favor da segurança. Os limites de poluentes são encontrados nas
normas, assim como requisitos para instalação de equipamentos e ventilação. Manter um estudo
constante sobre poluentes na atividade minerária é essencial para mantê-la normalizada e, mais que
isso, não danosa - ou o menor possível - para o ambiente e o homem.

2.3.2. Agentes Físicos / Energias


A remoção de energia no ambiente, por sua vez, é impossível. As energias podem ser minimizadas a
valores aceitáveis, porém sua eliminação é impraticável, principalmente em trabalhos subterrâneos,
com equipamentos ruidosos e vibratórios (como perfuratrizes) e com ambiente fechado, que
intensifica esses efeitos.
Assim como nos agentes químicos, a substituição e manutenção de equipamentos também pode ser
realizada visando a adequação dos trabalhos. Quanto a manutenção, formas para reduzir ruídos e
vibrações podem ocorrer com a utilização de amortecedores ou suportes/envoltórios de borracha, de
acordo com a viabilidade dessas opções. Já em relação à substituição, podem ser escolhidos
equipamentos com menores emissão de energias, ou até mesmo equipamentos que não necessite de
trabalho humano, automatizando a lavra subterrânea.
É importante citar que as energias produzidas variam entre ambientes de trabalhos, composição e
estabilidade das paredes, estabilidade da mina no geral, altura do teto, densidade de equipamentos
presentes, quantidade de pessoas envolvidas na atividade, entre outros fatores. Logo, os testes de
ruído e vibração devem ser feitos no ambiente que serão utilizados e durante a jornada de trabalho
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para ser coerente com o estudo, diferentes locais e condições de exposição alterarão o resultado,
desqualificando o estudo.
Ainda é possível a combinação de formas de controle citadas, por necessidade ou para ficar mais a
favor da segurança. Os níveis aceitáveis de energia (ruído e vibrações) são encontrados nas normas,
assim como requisitos para instalação de equipamentos. Manter um estudo constante sobre essas
emissões na atividade minerária é essencial para mantê-la normalizada e, mais que isso, não danosa -
ou o menor possível - para o ambiente e o homem.
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3. Equipamentos Subterrâneos
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3.1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS


Na escolha dos equipamentos a serem utilizados na lavra subterrânea, os seguintes fatores devem ser
considerados: custo, segurança, sustentabilidade, impacto socioambiental, higiene, estabilidade da
mina, avaliação da qualidade do minério e recuperação do mesmo, produtividade máxima, e
informações geotécnicas e hidrogeológicas.

Os equipamentos utilizados têm como principal objetivo garantir que a mina disponha de recursos a
fim de fornecer minério de melhor qualidade a um custo baixo por tonelada. Para isto, a escolha
também depende dos seguintes processos: o tipo de equipamento exigido; o tipo específico; o
desempenho; a manutenção; o tamanho e número do equipamento; e a escolha de fabricantes e
fornecedores.

Existem quatro tipos de equipamentos utilizados na mineração subterrânea: de perfuração e/ou


desmonte; de carregamento; escavadeiras; e de transporte.

Dentre os equipamentos de perfuração, existem as perfuratrizes de percussão, rotativas,


rotativas-percussivas e de profundidade. Sendo que existem os seguintes métodos de perfuração:
mecânica, por vibração, por jato de água, com ultrassom, por jato abrasivo, por reagentes químicos,
por fraturação elétrica, perfuração térmica e de plasma-jet.

Os equipamentos de carregamento que podem ser usados na mineração subterrânea são os


motoscrapers, as pás carregadeiras, e as LHDs, sendo que os primeiros são capazes de carregar e
transportar automaticamente o material extraído.

Em relação aos equipamentos de desmonte mecânico, podem ser utilizados a escavadeira contínua de
túneis (​roadheaders​), a cortadeira (​shearer​), o raise borer e os mineradores contínuos. Por fim, os
equipamentos de transporte que podem ser usados na mineração subterrânea são os vagões sobre
trilhos ou pneus, os ​skips​, as vagonetas, o ​shuttle-car​, as correias transportadoras e os caminhões
subterrâneos.

3.2. MOTORES UTILIZADOS

3.2.1. Motor a Diesel


O motor a diesel é um tipo de motor de combustão interna, sendo mais especificamente um motor de
ignição por compressão. O combustível em um motor a diesel é inflamado ao expô-lo subitamente à
alta temperatura e pressão de um gás comprimido contendo oxigênio, sendo geralmente ar
atmosférico, ao invés de um fonte separada de energia de ignição. Este processo é conhecido como
ciclo do diesel após Rudolf Diesel, que o inventou em 1892.

Existem duas classes de motores a diesel: dois tempos e quatro tempos. Geralmente a maioria dos
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motores a diesel utiliza o ciclo de quatro tempos, com alguns motores maiores operando no ciclo de
dois tempos. Os motores a diesel modernos são silenciosos e normalmente requerem muito menos
manutenção do que as unidades de gás (gás natural ou propano) de tamanho comparável.

O setor de mineração subterrânea depende muito do diesel para extrair recursos naturais, como
agregados, metais preciosos, minério de ferro, petróleo, gás e carvão. Os equipamentos de perfuração
e escavadeiras a motor diesel escavam estes produtos e os colocam em um dos possíveis
equipamentos de transporte, que podem também funcionar com o mesmo combustível. No geral, o
diesel corresponde por 72% da energia utilizada pelo setor da mineração.

O diesel é muito utilizado na mineração subterrânea devido a um maior fornecimento de energia por
unidade de combustível e a uma menor volatilidade, tornando-o mais seguro de manipular. Além disto,
existe a possibilidade de eliminar totalmente o consumo de petróleo.

Como forma de reduzir a emissão de gases e poluentes, combustíveis alternativos vêm sendo
considerados. Em relação aos motores diesel, a maioria destes pode ser encaminhada para queimar
óleo vegetal ao invés de diesel, sendo que todos estes motores podem queimar várias formas
processadas de óleo vegetal sem perda de vida ou eficiência. O principal combustível alternativo a ser
considerado é o biodiesel, obtido a partir de óleos vegetais principalmente de girassol e de colza.

3.2.2. Motor a Gás Natural


Os motores a gás natural são inflamados por faísca e são baseados em motores automotivos que
foram preparados para combustíveis gasosos com o uso de válvulas endurecidas e outras melhorias.
Estes motores de faísca operam a menores taxas de compressão do que os diesel, resultando em
menor eficiência térmica.

No entanto, o menor custo do gás natural em relação ao diesel compensa a menor economia de
combustível, de modo que o retorno financeiro seja alcançado em algumas aplicações dentro de um
ano. Além disso, muitos fabricantes de equipamentos originais (OEMs) historicamente movidos a
diesel, como máquinas de construção, estão buscando gás natural como possível alternativa para
clientes conscientes dos custos.

O gás natural é o mais limpo de todos os combustíveis fósseis porque é composto principalmente por
metano, sendo este o hidrocarboneto que contém relativamente mais hidrogênio e menos carbono. O
gás natural não é tóxico e nem corrosivo, e produz principalmente dióxido de carbono e vapor de água
ao realizar sua queima. Como combustível, o gás natural produz emissões nocivas significamente mais
baixas de óxidos de nitrogênio (NOx), materiais particulados (PM) e até 30% menos gases de efeito
estufa do que gasolina a óleo ou diesel.

Pioneirismo e desenvolvimento de novas tecnologias sempre apresentam desafios técnicos. Os dois


principais desafios enfrentados no uso dos motores a gás natural na mineração subterrânea são a
entrega eficiente do gás natural comprimido às locomotivas estacionadas permanentemente no
subterrâneo e a garantia de uma operação efetiva e segura dos motores em um ambiente não
comprovado. Apesar disto, algumas fabricantes de motores já possuem projetos para utilizar motor a
gás natural na mineração subterrânea, como a SybanyeGold.
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3.2.3. Motor elétrico

Um foco crescente na mineração subterrânea para reduzir as emissões de gases e poluentes e


melhorar a segurança dos trabalhadores levou ao uso de motores elétricos ao invés dos motores
diesel. Além disso, também seria possível diminuir a temperatura e ruído gerados por estes motores.

“A eletricidade é superior do ponto de vista da eficiência energética e da forma mais pura de energia
que conhecemos hoje. Além disso, não é provável que o preço do petróleo seja menor”, segundo
Tobias Unosson.

No uso dos motores elétricos em caminhões, os motores direcionam diretamente os eixos e as rodas
destes, enquanto um trilho eletrificado alimenta os caminhões à medida que se deslocam para cima e
para baixo nas rampas dentro da mina subterrânea. Quando o caminhão atinge uma estação de carga
ou de despejo, o caminhão se desengata e ativa automaticamente um pequeno motor diesel a bordo,
pois nestes locais não há trilhos.

O consumo de energia nos caminhões é reduzido até 70% com o uso dos motores elétricos, e também
permitem que estes equipamentos sejam muito mais rápidos do que os caminhões movidos a diesel na
mesma classe de peso.

Com as melhorias na eficiência energética e redução de emissões de gases e poluentes sendo um foco
cada vez mais para a indústria da mineração subterrânea, o desenvolvimento de equipamentos
elétricos continuará nos próximos anos. Tanto a Atlas Copos quanto a GE já dispõem de planos para o
qual seus veículos estarão disponíveis em seguida em uma versão elétrica.
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4. Certificação de Equipamentos
​_______________________________________________________________________

4.1. CANMETMINING

A CanmetMINING é uma filial de Minerais Metais do setor de Recursos Naturais do Canadá, é líder de
classe mundial no desenvolvimento e implantação de tecnologias de inovação de mineração verde.

A CanmetMINING alinha suas atividades de pesquisa nas seguintes três linhas de negócios: extração,
processamento e meio ambiente e grande parte da pesquisa é feita em parceria com a indústria,
governos provinciais, outros departamentos federais, universidades e agências internacionais. O setor
minerário e metalúrgico (​Natural Resources Canada’s Minerals and Metals Sector​) aqui apresentado
oferece uma variedade de produtos e serviços, incluindo publicações, estatísticas e materiais de
referência certificados. Em relação ao tema analisado, está exposto no Anexo A uma lista com
exemplos de motores a diesel aprovados para uso em minas subterrâneas e locais confinados, como
túneis, pela ​Canada Centre for Mineral and Energy Technology - Mining and Mineral Sciences
Laboratories ​- Centro Canadense de Tecnologia Mineral e Energética - Laboratório de Ciências
Minerárias e Mineral (CANMET-MMSL), foram incluídos 5 modelos das marcas que possuíam maior
número de motores aprovados. A aprovação dos motores está de acordo com os padrões canadenses
apropriados (Normas CAN / CSA-M424.2-M90 para minas subterrâneas não-gasosas e CAN /
CSA-M424.1-88 para o carvão e outras minas de gás), a lista completa de aprovação pode ser
encontrada no link:
http://www.nrcan.gc.ca/mining-materials/green-mining/approved-diesel-engines/8180 (Acesso em 20
Junho 2017).

4.2. MINE SAFETY AND HEALTH ADMINISTRATION (MSHA)


A MSHA é um órgão americano que trabalha para prevenir a morte e doenças na mineração e
promover locais de trabalhos seguros e saudáveis para mineiros americanos. Esta organização realiza
as disposições da Lei Federal de Segurança e Saúde de Minas de 1977 (​Mine Act - Lei de Minas)
conforme alterada pela Lei de Melhoria de Minas e Nova Resposta de Emergência (MINER) de 2006.
O Ato de 1977 (​Mine Act - Lei de Minas) possui um guia de direitos e responsabilidades mineiras e na
sessão “​Your Health Protection Rights​” (Direitos de Proteção à Saúde), é possível encontrar o item
“​Toxic Substances and Hazardous Physical Agents and Equipment Studies​” (Substâncias Tóxicas,
Agentes Físicos e Estudos de Equipamentos), o qual avalia os efeitos potencialmente tóxicos em sua
concentração habitual, ou se algum agente ou equipamento físico encontrado ou usado na mina tiver
efeitos potencialmente perigosos.
Com isso, a MSHA pode ser solicitada para realizar estudos, pesquisas, experimentos e demonstrações
em atividades mineiras. Com o auxílio do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (DHHS, sigla
em inglês), os resultados são compartilhados o mais breve possível para que o responsável pela mina
possa realizar as correções necessárias.
Outro serviço oferecido pela MSHA, além da avaliação, que é indispensável para este tema, é a
Aprovação e Certificação de Equipamentos. Os regulamentos federais americanos exigem a aprovação
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ou certificação de certos produtos de mineração para uso em minas subterrâneas de carvão e metais.
Especialistas técnicos do ​MSHA’s Approval and Certification Center - Centro de Aprovação e
Certificação da MSHA (A&CC) avaliam e testam equipamentos, instrumentos e materiais para
conformidade. Os produtos avaliados e testados variam de pequenos dispositivos eletrônicos a
grandes sistemas de mineração. Após a avaliação e teste de produtos bem sucedidos, uma licença é
emitida autorizando um fabricante a produzir e distribuir produtos para uso em minas. A aprovação
MSHA emitida pela A&CC é internacionalmente reconhecida.
Entre as categorias de produtos aprovados, existe a categoria relacionada a Motores a Diesel e, no
Anexo B se encontra um exemplo de 10 motores aprovados pela organização. Além dos expostos, a
lista completa de aprovação de moteres a diesel pode ser encontrada no link:
https://lakegovprod3.msha.gov/ReportView.aspx?ReportCategory=EngineAppNumbers (Acesso em 20
Junho 2017).
PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

5. Conclusões
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A partir dos pontos levantados nesse estudo, verifica-se a necessidade de monitoração constante de
emissão e geração de gases e poluentes em trabalhos subterrâneos. Com o auxílio dos certificados
apresentados, é possível selecionar equipamentos adequados à produção, mas só isto não basta para
se adequar a norma. Com a utilização e desgaste dos equipamentos, a emissão será variável no tempo
e esta precisa estar dentro das normas integralmente.

A manutenção dos equipamentos e a revisão do projeto de ventilação devem ser periódicas e outras
formas de controle devem ser estudadas e analisadas de acordo com sua viabilidade. Além disso, é de
suma importância estar atualizado em relação às normas e se adequar a cada revisão destas.
Em relação aos tipos de motores utilizados na mineração subterrânea, os motores diesel são os mais
usados atualmente na mineração subterrânea e permitem a redução de emissões de gases e poluentes
assim como uma maior geração de energia por unidade de combustível. No entanto, os motores
fabricados devem apresentar certificados que garantem a regularização destas emissões pelos
motores.

Como forma de tentar minimizar as emissões de gases e poluentes ainda mais, combustíveis
alternativos para motores diesel têm sido desenvolvidos a partir de óleos vegetais, sendo o biodiesel o
mais considerado atualmente. Além disso, alguns fabricantes têm investido no desenvolvimento de um
novo motor a gás natural, que apesar de uma menor eficiência térmica, pode compensar
financeiramente com seu menor custo e proporciona uma redução considerável das emissões de gases
e poluentes.

Os motores elétricos, apesar de ainda de serem pouco utilizados, vêm ganhando atenção devido às
menores de emissões de gases e poluentes e a sua maior possibilidade de retorno financeiro devido
aos menores custos e maiores velocidades realizadas pelos caminhões.

Desse modo, para os efeitos didáticos propostos pelo trabalho monográfico, a análise sobre emissão
de gases e poluentes, equipamentos subterrâneos e certificações evidenciou a complexidade do tema.
Um estudo aprofundado de caso, com uma análise real de adequação da atividade, exigiria diversas
visitas a operações, identificação de equipamentos e poluentes presentes (análise qualitativa), dias de
medição (análise quantitativa), leitura e verificação de diversas normas e leis, projetos de adequação
viáveis para regularização de limites de agentes físicos e químicos, tanto nos padrões ambientais como
ocupacionais, e implantação de correções.
PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

Referências
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PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

Anexo A - Exemplos de Motores a Diesel Certificados pela CANMET-MMSL


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Fonte: http://www.nrcan.gc.ca/mining-materials/green-mining/approved-diesel-engines/8180
PMI-3213 – Escavação e Transporte na Mineração

Anexo B - Exemplos de Motores a Diesel Certificados pela MSHA


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Fonte: https://lakegovprod3.msha.gov/ReportView.aspx?ReportCategory=EngineAppNumbers

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