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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GUIA Respondendo a uma pergunta sobre missas em que o sacerdote não segue

exatamente o missal, mas opta por outras orações, Dom Armando subiu o tom e fez
Encontro de formação para músicos (15/05/18) uma crítica a esta atitude.

I - Oração Inicial “Ninguém na Igreja é dono da liturgia. Eu não sou dono, sou servidor. Também o Papa
Canto 1 é servidor da Igreja, o primeiro. E, portanto, eu não posso manipular a liturgia ao meu
bel prazer... segundo o que eu chamo de ‘criatividade selvagem e fantasia’”, asseverou.
Estaremos aqui reunidos/ como estavam em Jerusalém
Pois só quando vivemos unidos / é que o Espírito Santo nos vem “A liturgia é obra do Espírito e da Igreja ao longo dos séculos (...) Às vezes, se
confundem as coisas, não se conhece a história, nem as raízes nem as razões de cada
Ninguém para esse vento passando / ninguém vê, e ele sopra onde quer gesto e de cada rito. Portanto, um padre, ou também um bispo, que fora das
Força igual têm o Espírito quando / Faz a Igreja de Cristo crescer. competências reconhecidas pela Igreja manipula ao seu bel prazer (a liturgia), está
Feita de homens a Igreja é divina / Pois o Espírito Santo a conduz traindo”, afirmou ainda o prelado em sua resposta.
Como um fogo que aquece e ilumina / Que é pureza, que é vida, que é luz
Se bem o bispo reconhece que a “força do Espírito” pode superar qualquer norma, ele
Quando o Espírito espalma suas graças / Faz dos povos um só coração recorda que manipular a liturgia “empobrece e confunde”. “Eu pessoalmente, também
Cresce a Igreja onde todas as raças / Um só Deus, um só Pai louvarão nós como comissão, como bispos em geral, várias vezes chamamos a atenção para
que isso não aconteça”, acrescentou.
II – Reflexão2
“Eu devo me colocar não para, desculpem, ‘seduzir’ mas ‘conduzir’. ‘Seduzir’ é chamar
APARECIDA, 13 Abr. 18 / 03:07 pm (ACI).- Em resposta a uma pergunta durante a a atenção sobre si, e não apontar para aquele que é o único digno de louvor e glória,
primeira coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos que é Deus, por meio de Cristo no Espírito, na liturgia da Igreja”, afirmou o bispo em
Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), o presidente da Comissão Episcopal uma reflexão sobre o ministério sacerdotal como posição de serviço em fidelidade à
Pastoral de Liturgia, Dom Armando Bucciol, falou sobre o caso de abusos litúrgicos e tradição da Igreja.
asseverou que na liturgia não se trata de usar a “criatividade” mas ser fiéis à tradição
da Igreja. Portanto, concluiu, Dom Armando, “eu tenho minhas ressalvas e eu espero que pouco a
pouco, todos os padres que manipulam a liturgia com a ‘criatividade selvagem’,
Dom Armando, que também é bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), alertou compreendam que não é por aí que se evangeliza. Há inúmeros espaços na liturgia da
para o fato de que “nem todas as manifestações litúrgicas são autênticas”. “Somos Igreja para a criatividade sóbria, fecunda e profunda, eu penso que uma pessoa que
ministros do altar para que Cristo cresça e não o padre que celebra, dentro dessa compreende de dentro e vive de dentro da liturgia aquilo que celebra (...) com certeza
essencial análise, a comissão é chamada a orientar, corrigir, mas sempre com profundo transmitirá aos que participam, e todos somos participantes, uma força transformadora
respeito. Quando se enfeita demais a liturgia ela perde a beleza”, afirmou o prelado na que ilumina, que consola e que fecunda a vida. É por aí que devemos caminhar”.
coletiva que reuniu diversos meios de comunicação.
A Comissão para a liturgia apresentará para os mais de 400 bispos da Assembleia uma
Segundo o bispo presidente da comissão da CNBB para a liturgia, “antes de tudo, o reflexão sobre Liturgia e Evangelização no contexto do tema central do evento que é a
que mais se precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido teológico e espiritual Formação dos Presbíteros.
para torná-la momento forte, marcante e transformador na vida do cristão”. “Bastar viver
com intensidade e autenticidade a nobre beleza do rito liturgia latina que nós A 56ª. Assembleia Geral dos bispos do Brasil ocorre até o dia 20 deste mês e após a
celebramos”, completou. sua realização, será enviado um documento ao Vaticano para que sejam aprovadas
diretrizes formuladas pelos prelados brasileiros para a formação do clero no Brasil.

1 Irmã Miria T.Kolling


2 https://www.acidigital.com/noticias/nao-ha-lugar-para-criatividade-selvagem-na-liturgia-alerta-bispo-brasileiro-
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III – As várias partes da Missa3 costumado ato penitencial pode fazer-se, por vezes, a bênção e a aspersão da água
em memória do batismo.
Encontro 1 - Ritos iniciais Kýrie, eléison (Senhor tende piedade)

46. Os ritos que precedem a liturgia da palavra – entrada, saudação, ato penitencial, 52. Depois do ato penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kýrie,
Kýrie (Senhor, tende piedade de nós), Glória e oração coleta – têm o carácter de eléison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial. Dado tratar-se de um
exórdio, introdução e preparação. A sua finalidade é estabelecer a comunhão entre os canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é normalmente
fiéis reunidos e dispô-los para ouvirem devidamente a palavra de Deus e celebrarem executado por todos, em forma alternada entre o povo e o coro ou um cantor. Cada
dignamente a Eucaristia. Em algumas celebrações que, segundo as normas dos livros uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não exclui, porém, um
litúrgicos, se ligam à Missa, os ritos iniciais omitem-se ou realizam-se de modo maior número, de acordo com a índole de cada língua, da arte musical ou das
específico. circunstâncias. Quando o Kýrie é cantado como parte do ato penitencial, cada
aclamação é precedida de um «tropo».
Entrada
47. Reunido o povo, enquanto entra o sacerdote com o diácono e os ministros, inicia-se Glória in excelsis
o cântico de entrada. A finalidade deste cântico é dar início à celebração, favorecer a 53. O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no
união dos fiéis reunidos e introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e ao Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o
mesmo tempo acompanhar a procissão de entrada do sacerdote e dos ministros. texto deste hino por outro. É começado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por um
48. O cântico de entrada é executado alternadamente pelo coro e pelo povo, ou por um cantor, ou pelo coro, e é cantado ou por todos em conjunto, ou pelo povo alternando
cantor alternando com o povo, ou por toda a assembleia em conjunto, ou somente pelo com o coro, ou só pelo coro. Se não é cantado, é recitado ou por todos em conjunto ou
coro. Pode utilizar-se ou a antífona com o respectivo salmo que vem no Gradual por dois coros alternadamente. Canta-se ou recita-se nos domingos fora do Advento e
romano ou no Gradual simples, ou outro cântico apropriado à ação sagrada ou ao da Quaresma, bem como nas solenidades e festas, e em particulares celebrações mais
carácter do dia ou do tempo,55 cujo texto tenha a aprovação da Conferência Episcopal. solenes.
Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona que vem no Missal, ou por todos os
fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor; ou então pelo próprio sacerdote, que Oração coleta
também pode adaptá-la à maneira de admonição inicial (cf. n. 31). Saudação do altar e 54. Em seguida, o sacerdote convida o povo à oração; e todos, junto a ele, se recolhem
da assembleia uns momentos em silêncio, a fim de tomarem consciência de que se encontram na
49. Chegados ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam o altar com presença de Deus e poderem formular interiormente as suas intenções. Depois o
uma inclinação profunda. Em sinal de veneração, o sacerdote e o diácono beijam então sacerdote diz a oração chamada «colecta», pela qual se exprime o carácter da
o altar; e, se for oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar. celebração. Segundo a tradição antiga da Igreja, a oração colecta dirige-se
50. Terminado o cântico de entrada, o sacerdote, de pé junto da cadeira, com toda a habitualmente a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, 57 e termina com a conclusão
assembleia, faz sobre si próprio o sinal da cruz; em seguida, pela saudação, manifesta trinitária, isto é, a mais longa, deste modo: - se é dirigida ao Pai: Per Dóminum nostrum
à comunidade reunida a presença do Senhor. Com esta saudação e a resposta do povo Iesum Christum Filium tuum, qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus,
manifesta-se o mistério da Igreja reunida. Depois da saudação do povo, o sacerdote, ou per omnia saecula saeculorum; – se é dirigida ao Pai, mas no fim é mencionado o Filho:
o diácono, ou outro ministro leigo, pode, com palavras muito breves, introduzir os fiéis Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus, per omnia saecula saeculorum;
na Missa do dia. – se é dirigida ao Filho: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiritus Sancti,
Deus, per omnia saecula saeculorum. O povo associa-se a esta súplica e faz sua a
Ato penitencial oração pela aclamação Amen. Na Missa diz-se sempre uma só oração colecta. * Com a
51. Em seguida, o sacerdote convida ao ato penitencial, o qual, após uma breve pausa aprovação da Sé Apostólica, nos países de língua portuguesa as orações concluem
de silêncio, é feito por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral e todas do mesmo modo: – se é dirigida ao Pai: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
termina com a absolvição do sacerdote; esta absolvição, porém, carece da eficácia do Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo; – se é dirigida ao Pai, mas
sacramento da penitência. Ao domingo, principalmente no Tempo Pascal, em vez do no fim é mencionado o Filho: Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo; –
se é dirigida ao Filho: Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

3 Instrução Geral do Missal Romano

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