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HISTÓRIA DO BRASIL III 17/5/2013

Os Militares e a República: Um estudo sobre Cultura e Ação


Política
Celso Castro

Escrito por um antropólogo faz uma etnografia usando textos escritos.

Junção de literaturas que sempre foram muito separados. Faz etnografia dos
contemporâneos e não é usual a utilização desse recorte. Outra tradição que
utiliza é da sociologia chamada sociologia das profissões. Tem forte
influencia e outros autores que trataremos mais a frente. Militar é um grupo
muito especifico. Esse campo da sociologia deriva do clássico de Max
Weber.

Sua ideia central é de que uma profissão de um lado monopoliza o acesso a


um determinado campo profissional (médicos excluem curandeiros,
rezadeiros,..) postula superioridade para fazer isso e um vinculo com uma
estrutura de educação e formação especifica e exige que a sociedade
reconheça esse esforço e uma diferenciação. Outro elemento fundamental
da sociologia das profissões é que tendem a desenvolver uma identificação
entre os membros que é a fonte de ação positiva. Tendem a desenvolver
coesão poderosa e identidade profissional e produção de uma ação positiva
que a constituem.

Os valores que constroem a imagem dos indivíduos constroem o self dos


mesmos que os caracterizam

Os militares são servidores do estado então possuem a Auro regulação da


sua profissão

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A meritocracia é importante porque mostra para a sociedade a ascençao


profissional que o individuo vai adquirindo

Por vezes a identidade se faz quando é apresentado o “outro”, algo


diferente do que já se conhece.

Vários autores e principalmente aqueles marxistas e tenentistas fazem uma


equação diferente. O que a sociologia das profissões é chamar atenção para
o fato de que as organizações podem agir como autores autônomos e/ou
independentes dos outros grupos sociais graças ao seu estudo.

As interpretações clássicas brasileiras utilizam explicações convencionais.


Militares são tratados como portadores que não tem interesses próprios,
mas representaria os interesses dos grupos burgueses.

1º PONTO: chama atenção para a coesão derivada de profissões podem ser


operativas e fornte de ações políticas.

DUPLA TENDÊNCIA: profissionalização dos oficiais e


desprofissionalizaçao da frota. O acesso ao exercito, devia ou de sua
posição social elevada ou com a formação dos estados nacionais o corpo de
oficiais é aberto de forma mais democrática.

A tropa é formada de cidadãos, e os oficiais são aqueles que estudam e se


profissionalizam.

A força motriz do golpe são os estudantes da escola militar da praia


vermelha e a geração dos jovens oficiais – e esses assumem cargos bem
jovens graças a quebra do patriarcalismo do império – quebra geracional
que tem a ver com esses conflitos de dentro do exercito.

Não há coesão da corporação hierárquica. É resultado de um segmento


especifico esponenciado. A importância da presença nas ruas seria a de

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pressionar o poder e despolitizar essas ações de grupos de trabalhadores


centrados na cidade.

O autor faz esse trabalho sobre o golpe mostrando sua relevância e a


ruptura, instabilidade da ordem que existia.

Aparente contradição entre constituição de exercito profissional.

Historiografia tradicional situava o fato de que a insatisfação do exercito


vem da guerra do Paraguai. Exercito volta e não possui as promoções,
salários congelados, e se viam gradativamente rancorosos do seu papel na
ordem imperial. Esse senso de honra ferido levam a chamada questão
militar no fim do império. São oficiais que foram heróis e importantes na
conjuntura e começam a questionar essa interpretação. O autor usa os
chamados pactos de sangue e observa que nenhum oficial da geração da
guerra participa desse grupo.

Não há coesão de propósito entre jovens cadetes. Clivagem que divide o


exercito em dois.

Boa parte dos oficiais ou vieram dos quadros de descendência de antigos


oficiais. Exercito cria divisão interna em 1850 que tinham aprendido a
profissão.

Escola militar era dirigida pelo irmão mais velho de Deodoro da Fonseca.

Academia militar se forma em 1850 e estado tenta aliar essa formação a


graduação dos oficiais. Constituem grupo em volta das armas cientificas –
engenharia militar, possuem identidade para se especializar dentro do seu
grupo de atuação.

Esses grupos de jovens oficiais tem um duplo afastamento: vindo do


mundo dos bacharéis e aos taliberios que são militares mas não possuem

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formação cientifica e que são respeitados pelo que já fizeram e não por
esforço de estudo.

O autor questiona que essa geração foi a liderança fundamental para o


golpe republicano. Militares como outros grupos são chamados de
mocidade militar.

TESE CENTRAL: não foi o marechal que mobilizou para que o golpe
ocorresse, mas foi uma iniciativa da própria mocidade militar.

As narrativas da republica são teleológicas e há estágios dos movimentos


da sociedade e que o sistema monárquico deve ser substituído pelo
republicano uma vez que esse ultimo é mais próximo ao desenvolvimento
do capitalismo.

Banalização e inversão dos termos da republica: se proclama como evento


de grande importância épica. Como se fosse um evento heróico da
magnitude da Revolução Francesa. Ao contrario, o autor acredita que foi
somente um golpe de estado. Poderia não ter dado certo esse golpe
também. Evento que poderia não ter dado certo.

Embora a mocidade militar ter apontado um certo discurso republicano


durante seu amadurecimento político

Mecanismos de socialização. Os processos de formação ideológica são


contra a escola. Não são dirigidas pelas hierarquias, possuem autonomia.

Elites se apropriam de várias correntes de pensamento (revolucionistas,


positivistas – que são uma oposição à ordem). É diferente do que aquela
que foi pensada. Apropriados para uma utilização em favor dos interesses
desse grupo.

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Vários grupos se apropriam de ideias que ocorrem no período. A geração


de 1870 por exemplo são criticas a ordem imperial mas não fizeram criticas
muito severas.

Elites que se formaram dentro dos padrões de acesso a elite mas não
conseguem o poder – se transformam em republicanos e são influenciados
por ideias novas. Criticavam a monarquia, cadetes não podduem vínculos
com essas elites, mas há vários grupos que estavam ligados a esse mal estar
em relação à ordem imperial.

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