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Introdução

O presente trabalho versa sobre Actos processuais do código do processo civil, visto
que, são acções praticadas no andamento de um processo, tendo por efeito a constituição, a
conservação, o desenvolvimento, a modificação ou a cessação da relação processual, com
vistas a observar os procedimentos, a classificação, tempo, prazo, espacial e suspensão.
Acto processual são acções praticadas no andamento de um processo, por meio de
procedimentos. Por sua vez conceitua-se processo como sendo uma ferramenta de trabalho
da Jurisdição, o qual tem por finalidade exteriorizar e documentar esses actos processuais
praticados pelas partes e seus procuradores, pelo juiz e os serventuários da Justiça e pelos
demais sujeitos processuais que intervêm no procedimento, como exemplo, os promotores,
peritos, tradutores, e intérpretes. Entretanto, o procedimento é um modelo que integra o
processo. Para cada momento do procedimento, há uma forma, que consiste na maneira pela
qual se desencadeia um ato processual, bem como visa assegurar ordem, clareza, certeza,
além de respeitar os princípios do devido processo legal e do contraditório. Na mesma linha,
para formar actos processuais, é necessário observar os requisitos gerais, reguladores de
todos os actos exigidos pela jurisdição, como exemplo, o idioma utilizado, o prazo de
publicação dos actos, a exigência de motivações das decisões judiciárias em geral, além
daqueles particulares sujeitados pela lei para atender a demanda, citação, contestação,
sentença, dentre outros. Neste sentido, no decorrer deste trabalho, vamos descrevem-se
sequencialmente os conceitos, classificações, tempo, prazo, espacial e suspensão dos actos
processuais.
DOS ACTOS PROCESSUAS
conceito

Enrico Tullio Liebman define acto processual como uma declaração ou manifestação de
pensamento, feita voluntariamente por um dois sujeitos do processo, enquadrada em uma
das categorias de actos previstos pela lei processual e pertencente a um procedimento, com
eficácia constitucional, modificativa ou extintiva sobre a correspondente selecção
processual

Timbane - define que acto processual é toda a conduta voluntaria dos sujeitos processuais
que tenha por efeito a criação, modificação ou extinção de situação jurídica processuais

No entendimento de Dinamarco (2002, p. 470), “para ser ato processual, a conduta humana
realizada no processo deve ser dotada de efeitos sobre este.”.

Nesse sentido, as condutas humanas que não produzem efeitos sobre o acto, ou seja, não
extinguem, criam ou modificam situações jurídicas não podem ser consideradas actos
jurídicos processuais, pois não possuem relevância no mundo jurídico.

O procedimento é um modelo que integra o processo. Para cada momento do procedimento,


há uma forma, que consiste na maneira pela qual se desencadeia um ato processual, bem
como visa assegurar ordem, clareza, certeza, além de respeitar os princípios do devido
processo legal e do contraditório.

Há o entendimento dado por Marinoni (2007, p. 411), “o procedimento, em abstracto –


como lei ou módulo legal – ou no plano dinâmico – como sequência de actos -, tem evidente
compromisso com os fins da jurisdição e com os direitos dos cidadãos.”

Abstrai-se da citação do autor, que no procedimento bem desenvolvido o resultado dos actos
torna a relação processual mais eficaz.
Entretanto, falou-se em actos processuais e procedimentos, e quanto ao processo, qual
a sua importância?

Por sua vez conceitua-se processo como sendo uma ferramenta de trabalho da Jurisdição, o
qual tem por finalidade exteriorizar e documentar esses actos processuais praticados pelas
partes e seus procuradores, e demais sujeitos processuais que intervêm no procedimento,
como exemplo, os promotores, peritos, tradutores, e intérpretes.

De acordo com Timbane ( ) processo é uma sequencia de actos que se praticam e que tem
um objecto comum, a justa composição de conflito de interesse. O acto distingue-se dos
factos, porque neles já sempre uma conduta humana, enquanto nos factos existem apenas
um evento natural, ainda que em rigor, os actos jurídicos sejam também factos jurídicos.

O processo é resultante de uma composição de dois elementos que combinam e se


complementam sendo eles, a relação processual e o procedimento. A relação processual
constitui-se de posições jurídicas que vão do início ao fim do processo, e são praticadas
pelas partes Autor e Réu e seus procuradores, pelo juiz e os serventuários da Justiça e pelos
demais sujeitos processuais que intervêm no procedimento, como exemplo os promotores,
peritos, tradutores, intérpretes, etc. (GRINOVER; CINTRA; DINAMARCO - 2013, p. 369).

Quando as partes atuam no processo, bem como os demais sujeitos processuais, ocorre
também a modificação dos actos processuais. Por sua vez, quando se fala em modificação
de actos processuais se entende que essa modificação manifesta um fato processual, que não
depende muitas vezes da vontade das partes, depende também de como os fatos processuais
foram levados ao Magistrado, o qual vai julgar de acordo com a verdade dos fatos e a sua
convicção, e inevitavelmente acarretará alguma modificação na situação jurídica.

2. Classificação dos actos processuais

Falou-se que os actos processuais podem ser exercidos pelos diversos sujeitos do processo,
e que pelo procedimento bem desenvolvido o resultado dos actos torna a relação processual
mais eficaz.
Na classificação de (GRINOVER; CINTRA; DINAMARCO - 2013, p. 370), os actos
processuais podem ser classificados da seguinte forma:

a) Actos dos órgãos judiciários (juiz e auxiliares) e actos das partes;


b) Actos simples e complexos.
Por outro lado, na classificação de Silva e Gomes (2006, p. 213-216), os actos processuais
podem ser classificados da seguinte forma:

a) Actos processuais das partes;


b) Actos processuais do Juiz.
Na primeira classificação GRINOVER; CINTRA; DINAMARCO (2013, p. 372), os actos
dos órgãos judiciários (juízes e auxiliares), compreendem as actividades do juiz no
processo, que se dividem em duas categorias: a) actos de provimento - b) actos reais ou
materiais.
Nos actos de provimentos, o juiz se pronuncia dentro do processo, exprime suas falas
verbalmente ou por escrito, decide alguma pretensão ou determina providências.

Os pronunciamentos do juiz são finais ou interlocutórios. Os finais decidem a causa, como


por exemplo, a sentença, na qual a parte insatisfeita com a decisão poderá recorrer ao
segundo grau a fim de modificá-la no todo ou em parte, tendo uma excepção o art.
do Código de Processo Civil. Os interlocutórios, não decidem a causa, são actividades de
meio, pronunciadas ao longo de um processo tanto para esclarecer, ou informar determinada
situação.
Já, os actos materiais não determinam, apenas instruem e documentam (inspecções de
pessoas ou coisas, alegações, rubrica de folhas, assinatura, etc).

Seguindo a mesma classificação, os auxiliares da justiça, coordenam as tarefas de


movimentação, documento e execução

a) Movimentação: actos realizados através do escrivão e seus funcionários, por exemplo:


conclusão dos autos ao juiz, a vista às partes, a remessa ao contador, emissão de certidões
etc.;
b) Documentação: a lavratura dos termos referentes à movimentação, conclusão, vista,
termos de audiências, etc;
c) Execução: encargos do oficial de Justiça, normalmente actos realizados fora dos
auditórios e cartórios (penhora prisão, busca e apreensão, etc).

Nos actos processuais das partes ocorrem à movimentação do processo pelas partes,
com a postulação, a disposição e instrução, portanto se classificam em:

 Actos postulatórios: a parte pede um provimento jurisdicional (denúncia, petição


inicial, contestação, recurso);
 Atos dispositivos: a parte desiste de um direito, de determinada posição jurídica por
diversos motivos, podendo desistir do processo, do recurso, etc.
 Actos instrutórios: As partes coleccionam e instruem as provas, que levam ao livre
convencimento do juiz.
 Actos reais: manifestação física das partes no processo, como ex: pagando custas,
comparecendo fisicamente às audiências, exibindo documentos, submetendo-se a
exames, prestando depoimento.
Nesse sentido focaliza a doutrina (GRINOVER; CINTRA; DINAMARCO - 2013, p. 357):

Os actos materiais não têm como os precedentes, qualquer carácter de resolução ou


determinação. São das seguintes espécies: a) instrutórios (realizar inspecções em pessoas ou
coisas, ouvir alegações dos procuradores das partes etc); b) de documentação (rubricar
folhas dos autos, referentes a ato em que haja intervindo e assinar a folha final).

Na classificação da mesma autora, os actos processuais se subdividem em simples e


complexos

 Actos Simples: se realizam em um só procedimento e são suficientes para produzir


efeitos jurídicos, como ex: a demanda inicial, contestação, sentença e etc;
 Actos complexos: praticados por diversos sujeitos processuais unidos por uma
finalidade comum, como ex: as audiências, sessões.
2.2 Forma dos actos processuais
Visto que o conjunto de as acções que desencadeiam cada fase do processo é chamado de
procedimento. Para cada procedimento há uma forma a ser observada e executada. Por isso
se conclui que o procedimento e a forma estão inteiramente interligados, pois a forma
resulta de cada procedimento aplicado ao ato processual.

Cada manifestação da vontade nos actos processuais precisa ser externada por meios
competentes, a fim de chegar de modo apropriado aos sentidos dos destinatários.

Segundo Dinamarco (2002, p. 532), “dá ênfase a dois pilares fundamentais da disciplina
racional da forma dos actos processuais Já ao definir a regência da forma em si mesma,
valoriza a liberdade das formas, de modo a estabelecer razoável equilíbrio com a legalidade
que em alguns casos é indispensável impor; liberdade e instrumentalidade, conquanto sejam
conceitos distintos, somam-se na edificação da disciplina formal do processo, em nome do
racionalismo e em vista dos resultados que dele legitimamente se esperam.”

Os actos processuais devem, em regra, ser praticados da forma que em termos mais simples,
melhor se ajuste ao fim que visam atingir (art.138), os actos processuais devem ser
praticados pela forma imposta por lei, através de documentos escritos (requerimento,
despachos, sentença, acórdão, certidão), mas também podem ser praticados verbalmente.
Nessa linha, entende Silva e Gomes (2006, p. 221), que “podemos notar a irrestrita
vinculação dos actos às formas taxativamente prescritas na lei”.

Entende-se, pelos dizeres do autor citado, que o ato processual deve seguir uma forma
específica, vinculada na lei com a finalidade de produzir efeitos jurídicos.

Sujeitos dos actos processuais


Considerado a natureza de quem os pratica, os actos podem ser jurisdicionais ou das partes,
como também actos jurisdicionais podem referir os actos do juiz ou auxiliares processuais,
como escrivão, oficial de justiça, o depositário ou o perito enquanto são actos das partes os
que realizados pessoalmente pelas partes é a constituição das relação processual(petição
inicial), enquanto o principal acto processual dos órgão publico é o acto que define a relação
(sentença)

Tempo dos actos processuais e prazos


Os actos processuais devem ser praticados nos dias úteis e fora do período das férias
judicias, a excepção das citações, notificações, arrematações e os actos que se destinem a
evitarem dano irreparável, como a produção antecipada de prova (art.143, nº1 3 art.144 nº3

Acresce, ainda, que os actos processuais devem ser praticados dentro de um certo prazo,
muitas vezes curto, devido a necessidade de celeridade processual. Pode, pois, dizer-se os
prazos visam regular a distancia temporal entre a pratica de um acto e outro. Mesmo antes de
propositura.

Prazo judicial
Os prazos judicias contam-se nos termos do art.279 do CC, pelo que o primeiro dia do prazo
(o dia da notificação ou citação) não se conta, mas quando se diz o prazo termina as 24h horas
do ultimo dia, tal não se aplica aos prazos processuais, considerados o horário de
funcionamento das secretarias judiciai.

Alei ou o juiz impõe a prática de actos processuais dentro de um certo prazo, cujo início se
conta, em regra, a partir da notificação ou citação. Decorrido esse prazo sem que o referido
acto seja praticada, extingue-se a possibilidade ou o direito de o praticar validamente (art145
nº3). É chamado de prazo peremptório.

Distinção entre um prazo processual e um prazo substantivo

É importante considerar as regras de contagem de uns com outro, os prazos processuais


podem ser legais porque resultam da lei (art.486,502), judicias em sentido estrito porque são
fixados pelo juiz com ou sem limites (art152 1 e art477 nº1) ou supletivo (art.153) aplicando-
se nos casos em que a lei, nem o juiz fixam os prazos.

Fins dos actos prazos processuais


As regras sobre o termo final dos prazos processuais são mais delicadas e exigem uma
abordagem especial. Deve, contudo, dizer-se que os prazos processuais são contínuo (art.144
nº2) e regra gera, improrrogáveis (art.147). Isso significa que os actos processuais não se
suspendem em qualquer circunstância designadamente nos sábados, domingo, feriado,
tolerância de ponto ou nas férias judicias.

Nota. O juiz (art.159), o ministério publico (art.160) e auxiliares processuais (art.166 e 167),
são também obrigados a praticar actos dentro de um determinado prazo, a pesar que eles em
caso de incumprimento, não se aplica o pagamento de multa como

Espaciais

Suspensão
CONCLUSÃO
Ao analisarmos o tema sobre actos processuais, por sua vez, a classificação, a forma e os
procedimentos, verificou-se a extrema importância que eles imperam dentro de um
processo. Sem um procedimento que formata esses actos, a relação processual e o deslinde
da controvérsia se tornam ineficaz. Contudo, é no processo, que esses actos estão
concentrados, e a finalidade é exteriorizá-los e documentá-los com clareza, certeza,
eficiência e segurança

Para isso, abordou-se à classificação dos actos processuais, conceituando àqueles praticados
pelos diversos sujeitos do processo e que possuem diferentes significados e efeitos na
relação jurídica processual, como por exemplo, os praticados pelo Juiz, pelos auxiliares do
juiz, pelas partes e por terceiros

Também, o procedimento e a forma estão inteiramente interligados, pois a forma resulta de


cada procedimento aplicado ao ato processual, além do que traz clareza, ordem, certeza e
eficiência, e observa os princípios do contraditório e do devido processo legal, na medida
em estabelece um clima de segurança as partes.

Destacamos ainda nesse trabalho o prazo para a execução dos actos, a exigência de
motivação das decisões judiciárias, dentre outros especificados no Código de Processo
Civil e doutrinas. Conclui-se, dentro do contexto estudado, que os actos processuais
definem a condução de qualquer trabalho, que poderá ser positivo ou negativo, a depender
da observância ou inobservância aos seus regramentos. Diante disso, se mau empregados
poderão ensejar a completa nulidade de todos os outros actos precedentes e o consequente
fim da relação processual, que restaria numa frustração e tal o desinteresse na profissão
REFERÊNCIAS
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil.3 ed. Ver. E
actual. São paulo. Malheiro, 2002

GRINOVER, Ada Pellegrini.; CINTRA, A. C. DE A.; DINAMARCO, C. R. Teoria geral


do processo. 14 ed. São Paulo: Malheiros, 1998.
______. Lei n. 5.869, de 11.01.1973. Institui o Código de processo civil. Disponível em:
Acesso em: 14 ago.2015.
MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria geral do processo. 2 ed. Rev., actual. São Paulo: RT,
2007.
SILVA, Ovídio Araújo Baptista da. Teoria geral do processo civil. 4 ed. Ver. E actual. -
São Paulo: RT, 2006.
___; GOMES, Fábio Luiz. Teoria geral do processo civil. São Paulo: RT, 2006.

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