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ESTACAS SUBMETIDAS A TRAÇÃO FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA – ECV 346

Alunos:

Anna Cláudia - 3456

ESTACAS SUBMETIDAS A TRAÇÃO Carolina Teoldo - 3058


Daniel Santana - 3488
Maira Dornelas - 3487
Maycon Douglas - 2933
INTRODUÇÃO
Frequentemente, as estacas são submetidos a esforços
de tração. O que é bastante comum em fundações de
estruturas leves e de elevada altura.

• Silos verticais;

• Galpões metálicos;

• Torres de transmissão de energia elétrica;

• Caixas d’água elevadas, entre outros.


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INTRODUÇÃO

Estas construções são


caracterizadas por serem
altamente sujeitas a
esforços de vento, que,
aliado ao baixo peso
próprio destas estruturas,
pode induzir ao bloco de
fundação momentos que
tenderão a tracionar as
fundações. Figura 1
Fonte:http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoe
s-tecnicas/24/artigo277862-2.aspx
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TIPOS DE SOLICITAÇÃO

• Solicitação permanente;

Ex.: Ancoragens de lajes de subpressão.

• Solicitação variável;

Ex.: Fundações de pontes e de torres de transmissão.

• Combinação de tração e flexão.

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ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A ESFORÇOS DE
TRAÇÃO EM ESTACAS

Segundo Orlando (1999), a análise da resistência a


esforços de tração em estacas depende, basicamente, de
fatores como:

• Tipo de solo;

• Propriedades geo-mecânicas das camadas do maciço;

• Processo executivo da estaca;

• Tipo de carregamento.
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CAPACIDADE DE CARGA
MÉTODOS TEÓRICOS - CARGA DE RUPTURA DA FUNDAÇÃO TRACIONADA

• Peso próprio do elemento de fundação;


• Peso massa de solo contida no interior da superfície de
ruptura;
• Resistencia ao cisalhamento que ocorre na superfície
de ruptura.

• Problemas para estimativa


• Formato da superfície de ruptura;
• Determinação da resistência ao cisalhamento.

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CAPACIDADE DE CARGA
MÉTODOS TEÓRICOS

• Complexidade dos métodos;

• Conduzem a valores distantes dos obtidos em prova


de carga;

• Diferença entre valores pode alterar o custo da obra;

• Alternativa – Utilização de métodos empíricos e semi-


empíricos

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CAPACIDADE DE CARGA
MÉTODOS EMPÍRICOS E SEMI-EMPÍRICOS

• Base – Métodos desenvolvidos para estacas submetidas à


esforços axiais de compressão;

• Resistência última da estaca tracionada corresponde a uma


porcentagem da resistência lateral no instante da ruptura;

• Não considera os mecanismos de ruptura à tração típicos de


cada estaca;

• Adequação do método depende das condições do solo;

• Equações empíricas ou semiempíricas apresentam grande


grau de dispersão de seus resultados, mesmo em estacas
comprimidas. 8
CAPACIDADE DE CARGA
ESTACA OU TUBULÃO VERTICAL ISOLADO TRABALHANDO A TRAÇÃO

Figura 2 – Estaca ou tubulão isolado tracionado: ruptura (a) na interface solo-estaca;


(b) segundo uma superfície cônica. Fonte: Velloso; Lopes, 2010.

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CAPACIDADE DE CARGA
ESTACA OU TUBULÃO VERTICAL ISOLADO TRABALHANDO A TRAÇÃO

Ruptura Ruptura
interface Solo- Superfície
Estaca Cônica

𝐿 𝑐
𝑅 = 𝑅𝐿 + 𝑅𝑝 𝑄 = 𝜋𝜇²𝐿²(𝑝 + + )
3 𝜇
Equação 1
Equação 2

R: Capacidade de carga (Figura 1.a); μ=tg: Coeficiente de atrito do solo ;


RL: Resistência Lateral; p: Sobrecarga na superfície do terreno;
Rp: Resistência de Ponta; : Peso específico do solo;
Q: Capacidade de carga (Figura 1.b); c: Coesão do solo.
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CAPACIDADE DE CARGA
ESTACAS INCLINADAS

• Ângulo  com a vertical, sendo  < ;

• Coeficiente de segurança igual a 2.

𝐿
𝑝+ 3 𝑐 1+𝑡𝑔²
𝑄 = 𝜋𝜇²𝐿²( + ) Equação 3
1+𝑡𝑔² 𝜇

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CAPACIDADE DE CARGA
GRUPO DE ESTACAS

Figura 3 – Grupo de estacas. Fonte: Velloso; Lopes, 2010.

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CAPACIDADE DE CARGA
GRUPO DE ESTACAS

• Interferência das superfícies de ruptura.

• Soma das capacidades de carga das


estacas tomadas isoladamente;

• Peso de solo envolvido pelo grupo de


estacas.

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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Localização: Campo experimental de Mecânica dos


solos e fundações da Unicamp;

• Diversos ensaios de campo executados: SPT, SPT-T,


CPTU, CPT, e outros;

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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

Figura 4 - Vista superior do campo


experimental. Fonte:
http://www.fec.unicamp.br/~pjra/Arqu
ivo10.pdf

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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Execução de três estacas tipo hélice contínua;

• Execução de provas de carga: ABNT NBR 12131/91;

• Provas estáticas do tipo lenta.

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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Recalque:

Figura 5 – Curva Carga Recalque. Fonte:


http://www.fec.unicamp.br/~pjra/Arquivo10.pdf 17
ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Resultado das provas de carga

Tabela 1 – Cargas últimas


verificadas pelas provas de
carga. Fonte:
http://www.fec.unicamp.br/~pjra
/Arquivo10.pdf

Onde:
• Rrup = Carga última resistente à tração;
• R’rup = Carga última resistente à tração descontando-se o peso
próprio da estaca.
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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Métodos teóricos para esforços de tração


• Grenoble, apud Orlando (1999);
• Meyerhoff (1973) apud Orlando (1999).

• Métodos Semi-Impíricos
• Aoki-Velloso (1975);
• Decourt-Quaresma (1978);
• Alonso (1996);
• Philliponat (1978).

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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Resultados pelos métodos teóricos:

Tabela 2 – Valores estimados pelos


métodos utilizados. Fonte:
http://www.fec.unicamp.br/~pjra/Arquivo
10.pdf

• Mais próximo da prova de carga (652 kN): Grenoble


(480,5 kN).
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ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO
• Resultados pelos métodos semi-empíricos:

Tabela 3 – Valores estimados pelos métodos


utilizados. Fonte:
http://www.fec.unicamp.br/~pjra/Arquivo10.pdf

• Mais próximo da prova de carga (652 kN): Philliponat


(501 kN). 21
ESTUDO DE CASO
COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA
EXECUTADAS EM SOLO DE DIABÁSIO

• Conclusões:

• Métodos semi-empíricos: valores conservadores;

• Resultados indicam a necessidade de maiores estudos


objetivando a formulação de métodos que estimem com
maior precisão a carga última de estacas tracionadas.

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ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP

• Localização do campo experimental;


• Subsolo do campo experimental, espessura e
localização do nível d’água;

Tabela 4 – Parâmetros geotécnicos médios. Fonte:


http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v30n2a02.pdf
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ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP
• Estacas, armadura, estribos e concreto;
• Provas de carga segundo a ABNT NBR 12131:1991.

Figura 6 - Variação dos valores de Nspt


com a profundidade. Fonte:
http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v
30n2a02.pdf

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ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP

Figura 7 - Croqui executivo da prova de carga. Fonte:


http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v30n2a02.pdf
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ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP

• Métodos teóricos:

MEYERHOFF (1973) e da Universidade de Grenoble (BIARREZ &


BARRAUD, 1968 e MARTIN, 1966, 1973) - ca = 0,80c;

δ = 0,95Ø, conforme POTYONDY (1961) e ca = c e δ = Ø.

Para a previsão das cargas máximas por meio do método da


Universidade de Grenoble, foram adotados os valores de λ = 0 e
λ = -Ø/8.

• Métodos semiempíricos:

DÉCOURT & QUARESMA (1998) e AOKI & VELLOSO (1975). 26


ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP
• Resultados e discussão

Tabela 5 - Valores de cargas e deslocamentos máximos obtidos

Tabela 6 - Cargas máximas previstas por meio dos métodos teóricos

Tabela 7 - Valores de PU/PC obtidos


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Fonte: http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v30n2a02.pdf
ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP
• Resultados e discussão

Tabela 8 - Resistências laterais previstas pelos métodos de compressão

Tabela 9 - Valores de RL/PC obtidos

Tabela 10 - Carga média prevista (PU – métodos teóricos; RL – métodos empíricos)


considerando-se todos os métodos estudados. 28
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v30n2a02.pdf
ESTUDO DE CASO
FUNDAÇÕES DE CONSTRUÇÕES SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO
EM SOLO DE ALTA POROSIDADE DA REGIÃO DE CAMPINAS - SP
• Conclusões

• Relação carga prevista/carga obtida no ensaio - DÉCOURT &


QUARESMA (1998);

• Os métodos teóricos apresentaram cargas máximas


superestimadas em relação às obtidas pelas provas de carga.
Entretanto, estes apresentaram menor coeficiente de variação;

• Os métodos semiempíricos estudados apresentaram valores de


resistência lateral mais conservadores;

• O método de VAN der VEEN (1953) apresentou-se aplicável


para as estacas estudadas, pois apresentou valores próximos
àqueles apresentados pelas provas de carga. 29
REFERÊNCIAS
VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações : critérios de projeto, investigação do
subsolo, fundações superficiais, fundações profundas / Dirceu de Alencar Velloso,
Francisco de Rezende Lopes. - São Paulo: Oficina de Textos, 2010

SILVA, Bruno Canoza da. Estimativa da capacidade de carga à tração de estacas


helicoidais com base no ensaio SPT. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-04122014-
091716/pt-br.php> Acesso em: 26/10/2017

PASCHOALIN FILHO, J.A.; PEREIRA, M.; CARVALHO, D.; ALBUQUERQUE, P.J.R.;


NOGUEIRA, R.C.R. Comportamento à tração de estacas hélice-contínuas
executadas em solo de diabásio. Disponível em:
<http://www.fec.unicamp.br/~pjra/Arquivo10.pdf> Acesso em: 26/10/2017

FILHO, João Alexandre Paschoalin, CARVALHO, David de. Fundações de


construções submetidas a esforços de tração em solos de alta porosidade da
região de Campinas – SP. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n2/v30n2a02.pdf> Acesso em:
27/10/2017 30
ESTACAS SUBMETIDAS A TRAÇÃO FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA – ECV 346

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