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VIVER CRISTÃO

Sermão ministrado na noite do dia do Senhor, 05 de março de 2017, por Luciano


Dantas, na Igreja O Brasil para Cristo, na cidade de Picuí, Paraíba, Brasil.

Filipenses 1.1-2 (A21)

Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que
estão com os bispos e diáconos em Filipos: Graça a vós e paz da parte de Deus
nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

Muitas pessoas se dizem cristãs. Nosso país se declara cristão. Mesmo que o
Estado seja laico, o país é cristão. Muitos até sabem o significado do que é ser
cristão, porém, sem uma visão específica ou prática do termo. Isso porque nós
sabemos que ser cristão é ser parecido com Cristo, ou “refletir” a pessoa de Cristo.
Mas quando nos definimos dessa maneira, temos uma abrangência de
interpretações ou preferências. Por exemplo, muitos querem ser iguais a Cristo na
prática do amor ou do perdão. Isso é bom! Porém demonstra uma ótica limitada que
esquece de que, ser igual a Cristo é imitá-lo em sua inteireza, de forma integral.
Sem fazer “fatias” de sua pessoa. E para nós, que somos Igreja do Senhor, que
seguimos a Cristo pela revelação de Sua Palavra, refleti-Lo em nosso viver é
fundamental.

No conto da “Branca de Neve”, a sua madrasta possui um espelho mágico


que sempre lhe responde em verdade. No enredo ela o questiona com a famosa
frase: “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?” e o espelho
sempre lhe responde em sinceridade. Se nós tivéssemos a capacidade de, nesse
momento, olharmos para dentro de nós e respondermos sinceramente o seguinte
questionamento: “meu viver cristão condiz com o Cristo ou o Evangelho que eu
prego?”, qual seria a resposta? Talvez fosse algo que não gostaríamos de ouvir,
pois, muitas das vezes, não paramos para refletir e entender o que é ser um cristão
ou viver como Cristo.

Portanto, nessa noite, irei discorrer nesses dois versículos do apóstolo Paulo
aos filipenses, algumas características do cristão. Características que precisamos ter
em nossas vidas, pois sem elas não podemos ser elencados como cristãos de fato.
Então, talvez, o conteúdo abordado deva ir de encontro a alguns de nossos dogmas.
Talvez seja dito algo que você não goste de ouvir, mas, se são as Escrituras que as
afirmam, então não podem ser diminuídas. Pois, diminuir a Palavra de Deus, é
roubar a Sua glória e, por fim, estaríamos pecando.

A Igreja em Filipos

Antes de vermos as características do viver cristão apresentado no texto,


gostaria de falar um pouco sobre a igreja de Filipos. Se vamos analisar essa carta, é
importante sabermos o contexto em que foi escrita, para que possamos entender o
que de fato Paulo estava querendo falar nesse momento.

A igreja de Filipos foi fundada no livro de Atos dos Apóstolos, no capítulo 16,
na famosa cena em que Paulo e Silas estiveram acorrentados e, miraculosamente,
houve um terremoto que os livrou das algemas. Porém, antes dessa prisão os
apóstolos pregavam na cidade onde as primeiras conversões ocorreram e foram
registradas na Bíblia, constituindo ali uma igreja. Portanto, a igreja em Filipos foi
fundada através de dores e perseguições. Ali os apóstolos foram presos,
ridicularizados e torturados. Mesmo diante de tal situação, após serem soltos,
aquela igreja foi encorajada pelos homens de Deus. Os que deviam estar sendo
consolados estavam consolando. Tal atitude evidencia, desde sua origem, o cuidado
de Paulo para com eles.

Ao escrever essa carta Paulo estava em sua primeira prisão em Roma, sendo
ela uma das epistolas que compõem o que chamamos de “cartas da prisão”. Ele a
escreve, mesmo diante dessas circunstâncias, cheio de alegria. No decorrer do
texto, o autor sempre exorta aos filipenses a se alegrarem. Por isso é chamada de
“carta da alegria”. Essa igreja poderia ser considerada como sendo “quase perfeita”,
pois é pouco exortada no escrito (apenas algumas irmãs que são corrigidas em toda
a epístola) e era uma igreja que ofertava no ministério missionário de Paulo, não só
com material financeiro, mas também humano. Isso evidencia a maneira bela como
a igreja de Filipos servia a Cristo.
Então, diante desse exemplo descrito nessa carta, aprenderemos algumas
coisas que nos auxiliarão a viver, assim como os filipenses, como bons cristãos.
Veremos três elementos que são inerentes a vida de um cristão.

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