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inovador
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Empreendedorismo
inovador
Coordenador
Nei Grando
Autores
Ana Maria Magni Coelho ••• Bob Wollheim
Carlos Eduardo Guillaume ••• Cassio A. Spina
Cezar Taurion ••• Diego Remus ••• Edson Mackeenzy
Felipe Matos ••• John Lemos Forman ••• Leo Kuba
Marcel Malczewski ••• Marcelo Amorim
Marcelo Nakagawa ••• Martha Terenzzo
Nathalie Trutmann ••• Pedro Mello
Renato Fonseca de Andrade ••• Robert Edwin Binder
Rodrigo Brito ••• Rogério Chér ••• Ronald Jean Degen
Rose Mary Almeida Lopes ••• Sérgio W. Risola
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Agradecimentos
Em primeiro lugar, desejo que as honras e glórias sejam dadas a Deus, que
me deu a vida e a graça de eu poder de alguma forma contribuir com
pessoas que querem fazer a diferença na nossa sociedade. Agradeço ao
apoio da família e dos amigos que me incentivaram e principalmente aos
que de alguma forma colaboraram com este trabalho. Agradeço à Editora
Évora por ter me convidado como autor e coordenador e a todos os cole-
gas autores que aceitaram participar e que com dedicação contribuíram
para uma obra de tão grande valor ao Empreendedorismo Inovador em
Tecnologia no Brasil.
Nei Grando (Org.)
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Apresentação
paraNa
abrir os olhos daqueles
madrugada que nasceram
de 11 de maio de 2012,para empreender.
decidi fazer um experimento:
lancei A menina do Vale, um livro eletrônico gratuito sobre empreende-
dorismo, que conta algumas das lições que aprendi ao longo da minha
vida. Rapidamente, constatei que o Brasil tem sede por empreender. Mui-
ta sede. Em menos de um mês, mais de meio milhão de pessoas fizeram o
download do livro.
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VIII • Empreendedorismo inovador
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Nota do Organizador
Nei Grando
Fico feliz em ver o Brasil como uma possível Nação Empreendedora, tal
qual no livro de mesmo título, que conta sobre Israel, uma nação de em-
preendedores inovadores, apoiados pelo governo, tendo como base de co-
nhecimento necessário o exército e as universidades e contando com a
presença constante de empresas de capital de risco. Aqui também, ano
após ano, o número de empreendedores que decidem criar negócios de
tecnologia aumenta. Vemos alguns com muita coragem e paixão, outros,
detentores de profundo conhecimento da tecnologia do produto e do ser-
viço que pretendem levar ao mercado. Porém, poucos entendem dos fun-
damentos para se modelar e criar um negócio.
Este é o primeiro livro de empreendedorismo de base tecnológica escri-
to por autores brasileiros com sólidos conhecimentos, muitos com ampla
experiência em startups de tecnologia. Além de empreendedores, entre es-
ses profissionais, estão presentes consultores em inovação e negócios, aca-
dêmicos e investidores envolvidos com capital de risco, que procuraram
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X • Empreendedorismo inovador
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Nota do Organizador • XI
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XII • Empreendedorismo inovador
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Prefácio
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XIV • Empreendedorismo inovador
Est
rat
égi
as
pre
t end
ida
s
Estratégia emergente
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Prefácio • XV
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XV I • Empreendedorismo inovador
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Prefácio • XV II
Estratégia
deliberada
Est planejada
rat
égi Inovação?
as
pre
t end Estratégia
ida deliberada
s
intuitiva
Estratégia emergente
da trajetória
Estratégia emergente
do ambiente
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XV III • Empreendedorismo inovador
Competência tecnológica
Oportunidade de mercado
Decisão de empreender
Desenvolvimento do negócio
Desenvolvimento do negócio
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Prefácio • XIX
Desenvolvimento do negócio
Desenvolvimento do negócio
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XX • Empreendedorismo inovador
Decisão de
empreender
Prospecção de Adoção de
Prospecção de tecnologia pelo
mercado, indústria
tecnologia mercado
e região
Definição e plano
de negócio
Desenvolvimento Desenvolvimento
do negócio do mercado
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Prefácio • XX I
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XX II • Empreendedorismo inovador
Referências
D’IPOLITTO, C. As decisões na criação de um novo negócio . Inteligência
Empresarial (UFRJ), v. 13, 2002.
D’IPOLITTO, C. O papel da inovação no processo da estratégia: uma pesquisa
qualitativa em empresas emergentes de base tecnológica no Brasil. [Tese de
Doutorado.] COPPE/UFRJ, 2003.
MINTZBERG, H. Estratégia artesanal. In: MINTZBERG, H.; QUINN, J. B.
(eds.). O processo da estratégia . 3. ed., Leitura 5.2. Porto Alegre: Bookman,
2001b. p. 114-22.
MINTZBERG, H. Os Ps da estratégia. In: MINTZBERG, H.; QUINN, J. B.
(eds.). O processo da estratégia . 3. ed., Leitura 1.2. Porto Alegre: Bookman,
2001a. p. 26-32.
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Sumário
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XX IV • Empreendedorismo inovador
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Parte 1
Ser empreendedor de tecnologia
Contexto do empreendedorismo
1
no Brasil
Renato Fonseca de Andrade
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2 • Empreendedorismo inovador
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 3
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4 • Empreendedorismo inovador
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 5
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6 • Empreendedorismo inovador
entretanto, por ser este um livro que trata de startups, os quais geralmente
se iniciam como pequenos empreendimentos, optei pela construção do tex-
to com foco nesse segmento.
As micro e pequenas empresas funcionam como vetores da distribui-
ção de renda e possibilitam oportunidades de trabalho a milhões de pes-
soas tanto no país em que atuam como em todo o mundo.
Ao redor do
à distribuição daspaís, há em torno
empresas de seis milhões
na economia, de startups.
um estudo Com
do Sebrae relação
(2011) re-
porta que 52% das MPEs atuam no comércio; 33%, em serviços; e 15%,
na indústria.
Apesar da grande diversidade de atividades, maturidade competitiva e
localização territorial, muitasmicro e pequenas empresas apresentam carac-
terísticas inseridas em um mesmo padrão. No início do século, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2003) citou a baixa intensidade
de capital, as altas taxas de natalidade e mortalidade, e a forte presença de
proprietários, sócios e familiares como mão de obra ocupada no negócio,
centralização de poder, grande proximidade entre as pessoas e as empresas
(mistura entre pessoa física e jurídica em termos contábeis e financeiros),
baixo investimento em inovação tecnológica e dificuldades de acesso ao fi-
nanciamento de capital. Isso sem analisar os negócios informais.
do oMesmo considerando
aumento da taxa devárias melhoriasempresarial,
sobrevivência após quase dez anos, incluin-
as características
apresentadas pelo estudo ainda refletem muitas das necessidades das mi-
cro e pequenas empresas, o que reforça a necessidade do aperfeiçoamento
contínuo do ambiente institucional no qual estão inseridas, dada a sua
relevância econômica e social.
E nesse campo, o país vem se modificando, para melhor, com o pas-
sar dos anos, embora muito ainda precise ser feito para que os empreen-
dimentos floresçam com mais vigor e liberdade.
Para ilustrar esse panorama, conversei com Marina Miranda, uma empreendedora
que está à frente da Mutopo Brasil, startup focada em projetos de crowdsourcing.
Muito animada com a empresa recém-aberta, Marina me contou um pouco das suas
impressões sobre empreender no país.
-
Como você
rismo de percebe o empreendedorismo no Brasil hoje? E o empreendedo
inovação?
O empreendedorismo no Brasil está amadurecendo, acredito que com tantas inicia-
tivas de desenvolvimento do empreendedorismo, desenvolvidas pelos governos,
universidades, incubadoras e grandes empresas, estamos passando de um modelo
endêmico de empreender para algo mais sistêmico, no qual os empreendedores
dedicam um tempo maior de planejamento e construção do modelo de negócio.
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 7
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8 • Empreendedorismo inovador
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 9
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10 • Empreendedorismo inovador
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 11
Assumir riscos. Não seguir o que o senso comum espera. Para entender melhor o
que isso significa, conversei com Felipe Mendes , publicitário há três anos e sócio-
-diretor da Rebellion Comunicação, uma agência de marketing (hoje digital), iniciada
no interior
ça. do Estado
Com brilho de São
nos olhos, Paulo, com
lembrando alguns computadores
o passado e umame
ainda recente, Felipe ideia na cabe-
contou um
pouco sobre o que é ser empreendedor na sua perspectiva.
O que é ser empreendedor para você ? Como é o empreender no Brasil? Como
surgiu a Rebellion? Qual a estrutura inicial?
Ser empreendedor é ter vontade de fazer as coisas acontecerem e capacidade de per-
sistir acima da média. As dificuldades que aparecem entre o querer fazer e o fazer são
muitas, sem a persistência acima da média – que é para mim o que diferencia em-
preendedores dos não empreendedores –, você acaba desistindo. Acredito que essa
seja uma das razões pelas quais o empreendedorismo e suas variáveis – intraempreen-
dedorismo etc. – sejam tão incipientes no Brasil; falta vontade e persistência às pessoas.
A Rebellion surgiu de uma “oportunidade” que Vinícius, hoje meu sócio, enxergou no
mercado: atender às necessidades de comunicação e marketing de micro e pequenas
empresas a um custo acessível a elas. Vinícius sempre foi um ”cara” comercial e preci-
sava de um sócio da área de criação, então me convidou. Mais tarde, essa “oportuni-
dade”
já que que acreditávamos
nosso público-alvo –termicro
encontrado acabou
e pequenas se revelando
empresas – nãouma nãopagar
podia oportunidade,
pelo ser-
viço, mesmo sendo ele mais acessível. Entretanto, percebemos isso rapidamente e
mudamos nosso foco, o que nos permitiu continuar no mercado até hoje.
A estrutura inicial da Rebellion era um escritório dividido com outra empresa e os
sócios colocando a mão na massa e no bolso – só fomos contratar nosso primeiro
funcionário depois de uns 6 meses.
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12 • Empreendedorismo inovador
De onde surgiu a ideia de fazer uma agência digital? Você fez plano de negó -
cios? Como as coisas aconteceram?
Surgiu no final de 2010, quando estávamos montando nosso planejamento para 2011
e constatamos que grande parte de nosso faturamento estava vindo da internet – na-
quela época fomos (e ainda somos) uma agênciafull-service, mesmo sem a gente ter
planejado isso. Como o ramo de internet em todos os mercados e principalmente no
mercado em que estamos inseridos – Ribeirão Preto (interior de São Paulo) – ofere-
ciam grandes oportunidades de crescimento, decidimos mudar nosso foco mais uma
vez: hoje, somos uma agência de comunicação com foco em internet e redes sociais.
Não fizemos plano de negócios nesse momento de mudança de foco para internet
e redes sociais, apenas um plano de marketing simples. Entretanto, reconheço a
importância de se fazer um plano de negócios antes de iniciar o negócio, pois ele
nos faz pensar e repensar sobre uma série de questões importantes para o sucesso
do empreendimento.
As coisas acontecem de uma forma muito simples: muito aprendizado – não neces-
sariamente estudo formal – trabalho e pessoas. Pessoas tanto dentro da empresa
– formar e manter equipes motivadas – como fora – o famoso networking – são
fundamentais para se chegar a algum lugar.
E essa história de geração Y, como você percebe isso?
Acho meio estranho. Você vai dormir hoje e quando acorda amanhã surgiu uma nova
letra. Não me preocupo muito com essas classificações, apenas faço as coisas do
jeito que
minha geração
considero
e demelhor,
gente decom
geração
os aprendizados
depois da minha.
que tive de meu pai, de gente da
Quais são as coisas boas e nem tão boas de se empreender tão jovem?
A boa, com certeza, é você ter muito pouco a perder e a nem tão boa é que você,
pela falta de experiência, infelizmente vai acabar aprendendo algumas coisas pela
dor, ou seja, errando. Mas acredito que isso seja mais do que normal, fundamental,
e até proveitoso. Depois, quando você olhar para trás, vai dar muita risada.
O que você acha do futuro?
Acho que vai ser muito promissor. Penso que empreendedorismo é como vinho:
quanto mais tempo passa, melhor fica, porque você vai acumulando aprendizados,
conhecendo pessoas, realizando projetos. Temos plantado o que é bom e certo,
então não temos como não colher o que é bom e certo, essa é apenas uma questão
de tempo.
Qual mensagem você gostaria de transmitir ao jovem empreendedor brasileiro?
Seja persistente. Tenho convicção de que essa é uma das características mais impor-
tantes do empreendedor. Infelizmente, você vai passar por momentos muito difíceis,
em que vai ter muita vontade de jogar tudo para o ar. Mas persista, garanto que va-
lerá a pena.
Dedique-se também a fazer e fortalecer relacionamentos legítimos. Sem pessoas
que acreditam em nós e nos apoiam, não chegamos a lugar nenhum, por mais per-
sistentes que sejamos.
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 13
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14 • Empreendedorismo inovador
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 15
Mas o que se passa na mente de alguém que sonha empreender e está inserido no
ambiente
tiva, conversei com Gustavo
universitário? Frigori
Será que o que está sendo
, estudante defeito é suficiente?deNessa
administração perspec-
empresas em
uma tradicional e conceituada universidade brasileira, que irá para a China explorar
possibilidades. Veja que interessante o que ele me disse:
O que significa ser empreendedor? Você tem algum ídolo empreendedor?
Ser empreendedor pra mim significa remar contra a maré em busca de algo novo, algo
que possui um sentido maior para você, mas que ainda não faz parte do cotidiano das
pessoas. No meu caso, foi abrir mão do trabalho de estágio comum, sentado diante da
planilha de Excel, e buscar outras opções não consideradas pela maioria das pessoas ao
meu redor, trabalhando de vendedor, organizando e operacionalizando eventos etc.
Qualquer pessoa que consiga mudar a sua rotina para fazer algo diferente, em busca do
que realmente gosta, para mim é um ídolo empreendedor.
Qual a influência da universidade em seu interesse por empreender?
Por incrível que pareça, a maior influência da universidade em meu interesse por
empreender tem
questionarem, sido verasmuitos
buscando alunos
grandes seguindo
empresas para o caminho
e deixando comum,
de lado suas sem see
vontades
coisas que realmente façam sentido para eles, culminando em uma rotina diária
estressante, desmotivada e sem sentido.
O que pretende fazer na China?
Provocar um choque de cultura em mim mesmo, provar que as coisas podem, sim,
ser feitas de outra maneira, além de aprender como os negócios são feitos por lá. Irei
viajar, pois, pelo menos para mim, foram nesses momentos que encontrei as coisas
mais inusitadas, as pessoas mais interessantes e as ideias mais fascinantes.
Seus colegas de universidade se interessam por empreendedorismo? Ou seu
interesse é algo isolado?
Percebo que a grande maioria considera um tema a ser tratado futuramente,
esquecendo-se de que boa parte dos alunos possui pleno potencial para começar a
empreender hoje mesmo.
O que você gostaria de saber sobre empreendedores? Quais são suas princi -
pais dúvidas?
As minhas dúvidas estão ligadas principalmente ao dia a dia do empreendedor, das
suas angústias, dúvidas e ao mesmo tempo da sua motivação. De como aliar traba-
lho e lazer, e encaixar nessa dinâmica a vida pessoal e o espaço da família e dos
amigos.
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16 • Empreendedorismo inovador
Observando
coisa mudou adesde
história e os casos descritos,
os mercadores podemos
renascentistas constatar
europeus, mas que muita
a essência
de realizar é a mesma.
No Brasil, a população empreendedora amadureceu, a educação me-
lhorou e os conceitos de gestão empresarial até então ditos de especialis-
tas passaram a ser de domínio público. A economia do país evoluiu, e a
taxa de sobrevivência das empresas aumentou.
E, por mais que falemos dos problemas e dos altos custos existentes e
que ainda exista muita coisa a fazer em todos os campos; o ambiente de
negócios no país apresenta sinais claros de amadurecimento e evolução
em relação ao passado. Esse é o cenário.
Com certeza mais cafés geeks estarão lotados!
É hora de empreender! E de fazer inovação!
Referências
ANDRADE, R. F. O empreendedorismo em instituições de ensino superior: a
concepção de docentes e alunos do Departamento de Engenharia de Produção da
Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2003. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2003.
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 17
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18 • Empreendedorismo inovador
Anexo 1
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Capítulo 1 • Contexto do empreendedorismo no Brasil • 19
Anexo 2
1988 Inclusão das micro e pequenas empresas na Constituição Federal de 1988, que proporcionou
a garantia do tratamento diferenciado.
1990 Criação do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em 1990,
a partir da transformação do Cebrae, Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena
Empresa, que tinha sido implantado em 1972.
Criação de linhas especiais de crédito no BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Criação de diversos programas especiais nos anos 1990, como o Programa de Geração de
Emprego e Renda – PROGER, coordenado pelo Ministério do Trabalho e do Emprego e financiado
pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, que integra aspectos de capacitação gerencial,
assistência técnica, participação social e apoio creditício, for talecendo as micro e pequenas
empresas formais e informais.
Programa Brasil Empreendedor, que proporcionou capacitação e apoio financeiro, além de grande
exposição na mídia, sensibilizando a população para a importância das MPEs
e do empreendedorismo (Fonte: IBGE, 2003).
1996 Instituição do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, por meio da Lei n. 9.317, de 5 de dezembro de 1996.
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