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14 DIÁRIO OFICIAL No 2.

001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO CONSIDERANDO a necessidade de III - Regularização Florestal da


E MEIO AMBIENTE integrar as agendas de procedimentos e Propriedade Rural, o procedimento
Secretário: LÍVIO WILLIAM REIS DE CARVALHO sistematizar o processo de regularização administrativo pelo qual o órgão ambiental
ambiental das atividades modificadoras do aprova a localização de reserva legal, a
CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE meio ambiente ou poluidoras e que exploram exploração de recursos florestais, a recomposição
os recursos naturais. da vegetação de áreas alteradas, o transporte,
RESOLUÇÃO COEMA/TO nº 07, armazenamento e consumo de produtos e
de 9 de agosto de 2005. RESOLVE: subprodutos florestais, bem assim a
permissão de uso de equipamentos de
Dispõe sobre o Sistema Integrado de Art. 1o Instituir, no âmbito do Instituto exploração florestal (agenda verde);
Controle Ambiental do Estado do Natureza do Tocantins – NATURATINS, o
Tocantins. Sistema Integrado de Controle Ambiental – IV – Certificação de Regularidade
SICAM constituído pelos mecanismos de Ambiental, o procedimento destinado a atestar
O PRESIDENTE DO CONSELHO gestão voltados para o controle do uso dos positiva ou negativamente, junto ao
ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – COEMA, no recursos naturais, em conformidade com as NATURATINS, a existência de:
uso das atribuições que lhe são conferidas pelo políticas públicas de Meio Ambiente (agenda
Decreto Estadual n.º 1.754/03 e pelo art. 2º, marrom), Florestal (agenda verde) e de a) débitos ou pendências ambientais
inciso I, alínea f, item 2 de seu Regimento Recursos Hídricos (agenda azul). por parte do requerente;
Interno; consoante o disposto no art. 225 e
parágrafos da Constituição Federal, e na Leis CAPÍTULO I b) processo de regularização em curso,
federais n° 4.771 de 15 de setembro de 1965, e suas fases de tramitação.
n° 6.938 de 31 de agosto de 1981, n° 9.433 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
de 1997 de n° 08 de janeiro de 1997, seus Art. 3o O NATURATINS expedirá:
Regulamentos e nas Leis estaduais n° 261 de Seção I
20 de fevereiro de 1991, n° 771, de 07 de julho I - Licenças Prévia (LP), de Instalação
de 1995 e n° 1.236 de 29 de junho de 2001, Do SICAM (LI), de Operação (LO) e Licença de Instalação
n° 1.307 de 22 de março de 2002, n° 1445 de e Operação (LIO), destinadas a estabelecer
02 de abril de 2004, e regulamentos, bem Art. 2 o O SICAM tem por objetivo medidas de controle ambiental para viabilizar a
assim como as Resoluções do Conselho estabelecer e integrar procedimentos e rotinas localização, instalação, ampliação e operação
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA 001, de controle para, na forma da legislação, de empreendimentos ou atividades utilizadoras
de 23 de janeiro de 1986, 009 de 24 de janeiro disciplinar e instruir o recebimento de dos recursos ambientais consideradas efetiva
de 1986, e 237, de 19 de dezembro de 1997, requerimentos, as análises pertinentes e a ou potencialmente poluidoras ou aquelas que,
diante da deliberação do Plenário, na 19ª emissão de atos administrativos voltados para: sob qualquer forma, possam causar
reunião ordinária, realizada no 09 de agosto degradação e/ou modificação ambiental;
de 2005, e I – o licenciamento ambiental;
II - Autorização Ambiental, destinada a
CONSIDERANDO a diversidade de II – a Outorga do Direito de Uso de permitir a execução de atividades ou instalação
empreendimentos ou atividades que, segundo Recursos Hídricos; e operação de atividades e empreendimentos
as políticas de gestão ambiental, florestal e de de caráter temporário e de baixo impacto
recursos hídricos, estão sujeitas a ações de III – a Regularização Florestal da ambiental;
controle da exploração ou do uso que fazem Propriedade Rural;
dos recursos naturais; III - Outorga de Direito de uso de
IV - a Certificação de Regularidade recursos hídricos, autoriza o direito de utilização
CONSIDERANDO que as ações de Ambiental. ou intervenção sobre os recursos hídricos
controle destinam-se a evitar, mitigar ou até superficiais e subterrâneos de seu domínio;
mesmo compensar danos ou impactos Parágrafo único. Para os fins desta
ambientais decorrentes da instalação e Resolução considera-se: IV - Declaração de Uso Insignificante,
operação de empreendimentos ou atividades; autoriza o uso dos recursos hídricos cujo
I - licenciamento ambiental, o volume captado seja considerado insignificante;
CONSIDERANDO a importância de se procedimento administrativo pelo qual o órgão
definir procedimentos específicos que ambiental estadual autoriza a localização, V - Anuência Prévia, autoriza a
garantam a qualidade da análise ambiental, instalação, ampliação e a operação de execução de obras de perfuração para extração
observadas a natureza, características e empreendimentos e atividades utilizadoras de de água subterrânea;
peculiaridades da atividade ou empreendimento recursos ambientais, consideradas efetiva ou
e, ainda, a compatibilização do processo de potencialmente poluidoras ou daquelas que, VI - Termo de Compromisso, para
licenciamento com as etapas de planejamento, sob qualquer forma, possam causar ajustar situações que envolvam:
implantação e operação; degradação e/ou modificação ambiental
(agenda marrom); a) averbação de reserva legal;
CONSIDERANDO a necessidade de
prestar um bom serviço à sociedade, II – Outorga do Direito de Uso de b) reparação de danos ambientais;
melhorando a eficiência e eficácia dos Recursos Hídricos, o procedimento
instrumentos de controle, levando em conta a administrativo pelo qual o Poder Público c) desmembramento de imóveis rurais;
desburocratização de procedimentos e rotinas, Estadual, órgão outorgante, autoriza o direito
o respeito ao cidadão e a redução de tempo de de utilização ou intervenção sobre os recursos d) regularização de pendências
tramitação de requerimentos, assim como dos hídricos superficiais e subterrâneos de seu relacionadas com as agendas verde, azul e
custos operacionais para análise; domínio (agenda azul); marrom;
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VII - Autorização de Exploração Florestal Parágrafo único. O empreendedor e os a) descrição do empreendimento;


(AEF), autoriza o corte raso de vegetação, profissionais que subscrevem os estudos
supressão de vegetação nativa em áreas de previstos no caput deste artigo serão b) diagnóstico ambiental da área de
preservação permanente, corte seletivo de responsáveis pelas informações apresentadas, influência do projeto;
árvores sem fins lucrativos, aproveitamento de sujeitando-se às sanções administrativas, civis
material lenhoso e coleta de produtos florestais e penais cabíveis. c) análise dos impactos ambientais e
não-madeireiros. proposta de medidas mitigadoras;
Art. 8 o Constatada a existência de
Parágrafo único. Para emissão dos pendências em nome do requerente ou co- d) avaliação da ocorrência de
atos administrativos relacionados neste artigo, interessado, pessoa física ou jurídica ou de acidentes, relativos ao ambiente, possíveis de
além dos procedimentos de controle ambiental seus antecessores, o requerimento terá seu ocorrer durante o funcionamento do
estabelecidos na legislação vigente e no artigo trâmite suspenso até a regularização. empreendimento, seus efeitos e os sistemas
anterior, fica instituído no NATURATINS o e procedimentos destinados a prevenir a
Licenciamento Simplificado (LS), destinado a Art. 9o Quando do indeferimento da ocorrência de tais eventos;
empreendimentos de baixo potencial de solicitação, o NATURATINS informará o
impacto ambiental, conforme classificação de requerente, por meio de ofício, contendo as e) monitoramento ambiental.
porte estabelecida no Anexo I, com emissão justificativas técnicas e/ou legais pertinentes ao
simultânea de LP, LI e LO. caso. III - estudo de impacto ambiental – EIA,
englobando:
Art. 4o Na avaliação de requerimentos Art. 10. O NATURATINS, mediante
protocolados, em quaisquer de suas decisão motivada, poderá modificar as a) a caracterização detalhada da
modalidades, o NATURATINS: condicionantes e medidas de controle e concepção do empreendimento, suas
alternativas locacionais e tecnológicas,
adequação, suspender ou cancelar os atos
descrevendo as ações necessárias à sua
I - utilizará critérios diferenciados para administrativos expedidos, quando ocorrer:
implantação e operação, de forma a permitir a
o sistema de controle ambiental, em função das
identificação e análise dos impactos
características, do porte, da localização, do I - descumprimento de quaisquer
ambientais decorrentes;
potencial poluidor e/ou degradador dos condicionantes ou normas legais;
empreendimentos, obras ou atividades;
b) o diagnóstico ambiental da área de
II - omissão ou falsa descrição de
influência do empreendimento, com a descrição
II - indeferirá o requerimento, nos casos informações relevantes que subsidiaram a
e análise dos fatores ambientais passíveis de
em que não for possível a concessão de licença expedição da licença ou da autorização;
sofrerem direta ou indiretamente os efeitos
e/ou autorização, considerando entre outros, a
decorrentes da implantação e operação do
possibilidade de acidentes ecológicos, mesmo III - superveniência de graves riscos
empreendimento e, quando for o caso, da sua
com a existência de medidas de controle ambientais e de saúde;
desativação, considerando-se os meios físico,
ambiental adequadas à fonte de poluição,
biológico e antrópico;
degradação e/ou modificação ambiental. IV - mudança e comprometimento dos
aspectos ambientais decorrentes de conflitos
c) a avaliação dos impactos
Art. 5 o A localização, construção, pelo uso dos recursos naturais.
ambientais, utilizando-se metodologia
instalação, ampliação, modificação e operação
adequada, que permita mostrar clara e
de empreendimentos e atividades utilizadores Seção II objetivamente as vantagens e desvantagens do
de recursos ambientais, considerados efetiva projeto, através da identificação e análise dos
e ou potencialmente poluidores, bem como Dos Instrumentos de Avaliação Ambiental efeitos do empreendimento nos meios físico,
aqueles capazes de sob qualquer forma, causar biótico e sócio econômico, caracterizando-os
degradação ou modificar a paisagem natural Art. 11. Os requerimentos serão quanto à sua natureza, importância, magnitude,
estarão sujeitos aos procedimentos e rotinas instruídos, quando necessário, com Estudos duração, reversibilidade e abrangência;
que constituem o Sistema Integrado de Controle Ambientais, definidos para cada caso,
Ambiental – SICAM, de forma individual ou apresentados nas diferentes fases de d) a definição das medidas que
cumulativa. tramitação, conforme as características do objetivem prevenir, eliminar ou reduzir os
projeto. impactos adversos, compensar aqueles que
Art. 6o O arquivamento do processo em não poderão ser evitados e ainda valorizar os
tramitação não impedirá a apresentação de § 1 o Consideram-se Estudos efeitos positivos do empreendimento;
novo requerimento, devendo este obedecer aos Ambientais os instrumentos apresentados
procedimentos, restrições e condicionantes como subsídio para a análise dos e) a definição do programa de
estabelecidas para tal fim, mediante requerimentos, nas seguintes modalidades: acompanhamento da evolução dos impactos
recolhimento integral da taxa ambiental. previstos que não podem ser evitados;
I – Projeto Ambiental – PA, contendo de
Parágrafo único. A documentação do forma objetiva informações que permitam f) a relação, quantificação, especificação
processo arquivado ainda atualizada poderá ser avaliar a viabilidade da implementação da de equipamentos sociais e comunitários e de
utilizada. atividade e ou empreendimento; infra-estrutura básica para o atendimento das
necessidades da população, decorrentes da
Art. 7 o Os estudos e projetos que II - Relatório de Controle Ambiental – operação ou expansão do projeto;
instruirão os requerimentos deverão ser RCA, contendo informações, levantamentos e
realizados às expensas do empreendedor, por ou estudos que permitam avaliar os efeitos do g) a fonte de recursos necessários à
profissionais legalmente habilitados e empreendimento sobre o meio ambiente construção, à manutenção dos equipamentos
credenciados junto ao NATURATINS. abrangendo os seguintes aspectos: sociais e comunitários e à infra-estrutura.
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IV - relatório de impacto sobre o meio VI – Projeto Básico Ambiental – PBA, I - apresentação de Relatório de
ambiente – RIMA, documento contendo a contendo os projetos temáticos executivos das Conclusão Técnica após a execução do Plano
síntese do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, ações mitigadoras propostas no EIA ou nas de Controle Ambiental, discriminando os
em linguagem acessível, ilustrado por mapas, diversas fases de análises de requerimentos resultados e particularidades da intervenção
cartas, imagens, quadros, gráficos e demais classificados pelo NATURATINS como de efetuada, com respectiva Anotação de
técnicas de comunicação visual, de modo que grande complexidade, acompanhado do Responsabilidade Técnica;
cronograma de execução, bem como das
se possa entender as vantagens e
exigências estabelecidas na fase de II - apresentação de Relatório de
desvantagens do projeto, bem como as
licenciamento prévio; Conclusão Técnica quando da transferência ou
conseqüências ambientais de sua implementação,
encerramento de responsabilidade técnica
devendo conter: VII - Plano de Recuperação de Área durante a execução do plano, discriminando os
Degradada – PRAD, contendo as propostas de resultados e particularidades da intervenção
a) os objetivos e as justificativas do recuperação de áreas alteradas e ou aprovada, autorizada e/ou licenciada e
projeto, sua relação e compatibilidade ou as degradadas onde sejam necessários a re-
parcialmente realizada, devendo o empreendedor,
políticas setoriais, os planos e os programas conformação de relevo e ou a recomposição
neste caso, apresentar novo registro de
governamentais; da vegetação;
responsabilidade técnica.

b) a descrição do projeto e suas VIII – Projeto de Desmatamento – PD,


Seção III
alternativas tecnológicas e locacionais, contendo informações sobre a tipologia
especificando para cada um delas, nas fases florestal, áreas de uso restrito, áreas de uso
Enquadramento das Atividades e
alternativo do solo, áreas de vegetação nativa
de construção e operação, a área de influência, Empreendimentos
remanescente, além das informações dos
as matérias-primas e mão-de-obra, as fontes
inventários florestal e florístico, tais como:
de energia, os processos e técnicas Art. 12. Para fins de enquadramento
operacionais, os prováveis efluentes, a) tipo de amostragem; junto ao SICAM os requerimentos serão
emissões, resíduos e perdas de energia e os organizados em grupos, a saber:
empregos diretos e indiretos a serem gerados; b) erro amostral;
I - Grupo 1, Mineração;
c) a síntese dos resultados dos c) volumetria de madeira e lenha;
estudos de diagnósticos ambiental da área de II - Grupo 2, Indústria;
influência do projeto; d) densidade das espécies;
III - Grupo 3, Agropecuário;
d) a descrição dos prováveis impactos e) identificação de espécies protegidas.
ambientais da implantação e operação da IV - Grupo 4, Irrigação;
IX – Relatório de Viabilidade
atividade, considerando o projeto, suas
Ambiental – RVA, destinado a viabilizar a V - Grupo 5 Aqüicultura;
alternativas, os horizontes de tempo de
regularização ou atestar a viabilidade da
incidência dos impactos e indicando os implantação de projetos de assentamentos VI - Grupo 6, Obras Civis Lineares;
métodos, técnicas e critérios adotados para sua rurais para fins de reforma agrária;
identificação, quantificação e interpretação;
VII - Grupo 7, Obras Civis Não Lineares;
X - Relatório de Avaliação Estratégica - RAE,
e) a caracterização da qualidade
VIII - Grupo 8, Lazer e Turismo;
ambiental futura da área de influência, § 2o Os estudos ambientais, nas suas
comparando as diferentes situações da adoção diversas modalidades, serão elaborados com
IX - Grupo 9, Saneamento;
do projeto e suas alternativas, bem como a base em termos de referência fornecidos pelo
hipótese de sua não-realização; NATURATINS.
X - Grupo 10, Imobiliários e de
o
Parcelamento e uso do Solo;
§ 3 Para definição da modalidade dos
f) a descrição do efeito esperado das
estudos ambientais o NATURATINS
medidas mitigadoras previstas em relação aos XI - Grupo 11, Serviços;
considerará a significância do impacto, com
impactos negativos, mencionando aqueles que
base nas informações constantes do
não puderem ser evitados e o grau de alteração XII - Grupo 12, Transporte e Comércio;
Formulário de Caracterização, complementadas,
esperado; quando couber, pela inspeção local.
XIII - Grupo 13, Ciência e Tecnologia;
g) programa de acompanhamento e o
§ 4 Os estudos ambientais tratados
monitoramento dos impactos; neste artigo deverão obrigatoriamente estar XIV - Grupo 14, Florestal.
acompanhados de Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART. Parágrafo único. Em função de
h) recomendação quanto à alternativa
peculiaridades e especificidades, o
mais favorável.
§ 5o Dependerão da elaboração do EIA/ NATURATINS poderá instituir outras categorias
RIMA as atividades citadas no art. 2º da de grupos, além daqueles previstos neste
V - Plano de Controle Ambiental – PCA,
Resolução do CONAMA nº 001, de 23 de janeiro artigo.
contendo o projeto executivo das ações
de 1986, além das que forem exigidas pelo
mitigadoras dos impactos ambientais Art. 13. Para definir critérios de
NATURATINS.
propostos nos estudos ambientais EIA ou RCA, avaliação, instrumentos de análise e
acompanhado do cronograma de execução, § 6o Ao responsável pela execução do procedimentos administrativos os grupos são
bem como das exigências estabelecidas nas Plano de Controle Ambiental - PCA, aprovado divididos em classes levando em consideração
condicionantes apresentadas pelo pelo NATURATINS, impõe-se as seguintes as peculiaridades, os riscos ambientais, o porte
NATURATINS, na fase de licenciamento prévio; exigências: e outras características do empreendimento.
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§ 1 o Para fins desta resolução as § 1 o Os prazos mencionados neste Art. 18. A convocação para a Audiência
obras, empreendimentos ou atividades serão artigo observam o disposto na Resolução Pública deverá ocorrer com antecedência de
classificadas em pequeno, médio e grande CONAMA 237/97. pelo menos 15 (quinze) dias, através de
portes, conforme Anexo I desta Resolução. divulgação nos meios de comunicação e junto
§ 2 o Na renovação da Licença de à comunidade diretamente afetada e, caso
o
§ 2 O NATURATINS poderá enquadrar Operação (LO) de uma atividade ou solicitado, através de correspondência
empreendimento, o NATURATINS poderá, registrada.
uma atividade para uma classe de porte
superior ao enquadramento estabelecido nesta mediante decisão motivada, reduzir o prazo de
validade, após avaliação do desempenho Art. 19. A Audiência Pública terá caráter
resolução, observadas a natureza, consultivo com o objetivo de fornecer
ambiental da atividade no período de vigência
peculiaridade e sinergia dos impactos das informações sobre o empreendimento,
anterior.
atividades e empreendimentos. atividade ou obra e os impactos decorrentes
§ 3o As Licenças Prévia e de Instalação, de sua implantação, bem como colher
Seção IV sugestões, recomendações e manifestações
as autorizações ambientais e as de exploração
que serão consideradas na análise sobre a
florestal, poderão ter os seus prazos de validade
Dos Prazos viabilidade do empreendimento.
prorrogados uma única vez, por igual ou menor
período, através da emissão de um novo Ato
Art. 14. Ficam estabelecidos no Anexo II Art. 20. A Audiência Pública será
Administrativo, devendo ser apresentado pelo
a esta Resolução, os prazos para a análise de realizada sempre no município ou área de
interessado requerimento fundamentado no
influência direta do empreendimento, atividade
cada modalidade de requerimento. prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do
ou obra, em local acessível, com prioridade para
vencimento.
o município onde os impactos ambientais
§ 1o Nos requerimentos onde exigir-se
forem mais significativos.
a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental, § 4o Os prazos mínimos de validade
o prazo mínimo de análise será de 120 (cento e da LP e LI deverão obedecer ao cronograma de § 1 o Em função da localização
vinte) dias, contados a partir do recebimento do elaboração dos planos, programas e projetos, geográfica ou da complexidade do tema, poderá
EIA/RIMA, observado o prazo máximo de até 12 bem assim da implantação dos projetos haver mais de uma Audiência Pública.
(doze) meses. executivos, relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior aos § 2 o As despesas decorrentes da
§ 2o A contagem do prazo previsto no constantes do Anexo III desta Resolução. realização da Audiência Pública serão
caput deste artigo iniciar-se-á na data do custeadas pelo empreendedor.
§ 5 o O NATURATINS poderá
protocolo do requerimento e será suspensa
estabelecer prazos de validade específicos para Art. 21. Poderão participar da Audiência
durante a elaboração de estudos ambientais
a Licença de Operação (LO) de empreendimentos Pública todos os cidadãos, especialmente
complementares ou da prestação de
ou atividades que, por sua natureza e aqueles que de forma direta ou indireta poderão
esclarecimentos pelo empreendedor, voltando peculiaridade ou em vista da documentação ser afetados ou beneficiados pelo
a contar normalmente após o efetivo constante do processo de licenciamento, empreendimento, atividade ou obra, bem como
cumprimento da solicitação. estejam sujeitas a encerramento ou representantes de órgãos e instituições
modificações em prazos inferiores ao envolvidas ou interessadas no projeto.
§ 3 o Os prazos estipulados nesta estabelecido no processo de licenciamento.
resolução poderão ser alterados, desde que Art. 22. Da Audiência Pública será
justificados e informados expressamente ao Seção V lavrada ata sucinta, na qual serão inclusas as
empreendedor pelo NATURATINS. propostas e sugestões, por escrito ou por meio
Das Audiências Públicas de gravações, que integrarão o processo de
Art. 15. O empreendedor deverá atender licenciamento.
à solicitação de esclarecimentos e Art. 17. Em vista dos impactos
ambientais decorrentes da implantação de Art. 23. A ata e seus anexos,
complementações, formuladas pelo
empreendimentos, atividades ou obras compreendendo os documentos apresentados
NATURATINS, dentro do prazo notificado.
poderão ser realizadas audiências públicas na Audiência Pública, subsidiarão, juntamente
com o objetivo de instruir o processo de com o EIA/RIMA, a análise e decisão final do
§ 1 o Poderão ser indeferidos os NATURATINS quanto à aprovação ou não do
Requerimentos para obtenção de licenças ou licenciamento, nos termos da Resolução
CONAMA 009/87, por iniciativa: requerimento.
autorizações, apresentados pelos interessados,
quando verificada a omissão de qualquer Art. 24. Os assuntos ou questionamentos
I – do NATURATINS;
informação solicitada. não esclarecidos durante a realização da
Audiência Pública serão encaminhados pela
II – do Ministério Público;
§ 2o O descumprimento dos prazos coordenação desta a quem de direito,
notificados, por parte do empreendedor, poderá solicitando que os esclarecimentos necessários
III – de qualquer entidade civil;
implicar no arquivamento do processo. sejam enviados diretamente ao interessado,
com cópia para o NATURATINS.
IV – de 50 (cinqüenta) ou mais
§ 3o O arquivamento do processo não cidadãos. Art. 25. Em função da complexidade do
impedirá a apresentação de novo Requerimento
tema, da insuficiência de elementos
ao NATURATINS, devendo obedecer aos Parágrafo único. O NATURATINS dará administrativos, técnicos ou científicos, da
procedimentos estabelecidos, mediante publicidade, por meio do Diário Oficial do exigüidade do tempo, ou da existência de outros
pagamento da taxa pertinente. Estado ou de jornal de circulação regional ou fatores que transtornem ou prejudiquem a
local, do recebimento do EIA e do RIMA, conclusão dos trabalhos, a Audiência Pública
Art. 16. Os prazos de validade para cada informando os locais onde o RIMA encontra-se poderá ser suspensa. Superados os
tipo de ato administrativo são estabelecidos de a disposição dos interessados, abrindo prazo problemas, a mesma terá continuidade
forma diferenciada, considerando a de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) dias a preferencialmente no mesmo local, em data e
classificação e o objetivo do requerimento, partir da publicação do edital, para solicitação hora a serem fixados pelo NATURATINS, com a
conforme relacionado no Anexo III. de Audiência Pública. mesma publicidade da primeira convocação.
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CAPÍTULO II § 3 o A licença prévia não permite Seção II


renovação, vencido o seu prazo de validade, sem
DOS PROCEDIMENTOS DE que tenha sido solicitada a sua prorrogação ou Da Licença de Instalação
LICENCIAMENTO AMBIENTAL a Licença de Instalação, o procedimento
administrativo será arquivado, devendo o Art. 30. A Licença de Instalação,
Art. 26. A localização, construção, requerente solicitar nova licença prévia. No requerida na fase de elaboração do projeto e
instalação, ampliação, modificação e operação contendo medidas de controle ambiental,
requerimento de nova licença prévia será
de empreendimentos, atividades ou obras autoriza a implantação do empreendimento,
cobrada a taxa ambiental pertinente.
utilizadoras de recursos ambientais no Estado atividade ou obra, mas não o seu
do Tocantins, consideradas efetivas e/ou funcionamento e tem por objetivo:
potencialmente poluidoras e/ou degradadoras, Art. 29. Os requerimentos de licença
bem como aqueles capazes, sob qualquer prévia deverão ser instruídos conforme segue:
I - aprovar as especificações
forma, de causar degradação ambiental, constantes dos planos, programas e projetos
dependerão de prévio licenciamento ambiental, I - requerimento de licenciamento
apresentados, incluindo as medidas de
sem prejuízo de outras licenças legalmente ambiental (modelo NATURATINS);
controle ambiental e demais condicionantes da
exigíveis. qual constituem motivo determinante;
II - Formulário de Caracterização do
Art. 27. Os procedimentos específicos Empreendimento assinado pelo responsável II - autorizar o início da implantação do
para emissão de licença ambiental levarão em técnico pelo empreendimento (modelo empreendimento, atividade ou obra, bem como
consideração a natureza, as características e NATURATINS); fixar cronograma de execução das medidas
as peculiaridades da atividade ou
mitigadoras e da implantação dos sistemas de
empreendimento e ainda, a compatibilização III - contrato social, CNPJ e inscrição controle ambiental sujeitos a inspeção do
do processo de licenciamento com as etapas estadual ou CPF e RG; NATURATINS.
de planejamento, implantação e operação.
IV - Anuência Prévia do Município em § 1o A Licença de Instalação deve ser
Seção I
relação ao empreendimento; requerida no prazo de até 30 dias do
Da Licença Prévia vencimento da Licença Prévia.
V - prova de publicação de súmula do
Art. 28. A licença prévia, a ser requerida pedido de Licença Prévia no Diário Oficial do § 2 o O requerente deve solicitar
na fase preliminar do planejamento do Estado ou em jornal de circulação regional, prorrogação da Licença de Instalação,
empreendimento, atividade ou obra, tem por conforme modelo aprovado pela Resolução constatada a necessidade, no prazo de até 30
objetivo: CONAMA n 006/86; dias antes do vencimento.

I - aprovar a localização e concepção VI - Relatório de Controle Ambiental – § 3o Durante a execução das medidas
do projeto; RCA, ou o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, e/ou dos sistemas de controle ambiental, o
com o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA e NATURATINS poderá exigir dos empreendedores
II - atestar a sua viabilidade ambiental; sua respectiva ART, elaborado de acordo com relatórios versando sobre o andamento das
as exigências do Termo de Referência etapas sujeitas ao seu controle e sobre término
III - estabelecer os requisitos básicos fornecido pelo NATURATINS; das obras.
e condicionantes a serem atendidos nas
próximas fases, respeitados os planos federal, VII - comprovante de recolhimento da Art. 31. Os requerimentos de Licença
estadual e/ou municipal de uso do solo; de Instalação deverão ser instruídos conforme
taxa de licenciamento;
segue:
IV - suprir o requerente com parâmetros
VIII - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
para lançamento de efluentes líquidos, resíduos I - requerimento de licenciamento
de Registro de Imóveis atualizada, no máximo
sólidos, emissões gasosas e sonoras no meio ambiental (modelo NATURATINS);
ambiente, adequados aos níveis de tolerância 30 dias ou documentação de justa posse;
estabelecidos para a área requerida e para a II - prova de publicação de súmula do
tipologia do projeto; IX - Anuência do proprietário nos casos
pedido de Licença de Instalação no Diário Oficial
de arrendamento, comodato e outros previstos
do Estado ou em jornal de circulação regional;
V - exigir a apresentação de propostas em lei;
de medidas de controle ambiental em função
dos impactos ambientais que serão causados X – Certificado de Regularidade III - Plano de Controle Ambiental – PCA
pela implantação do projeto. Florestal da Propriedade Rural, para os casos ou os respectivos Planos Básicos Ambientais
de atividades ou empreendimentos agropecuários; – PBA’s, elaborados de acordo com Termos de
§ 1o A licença prévia não autoriza o início Referência fornecidos pelo NATURATINS e em
da implantação do empreendimento, atividade XI - outorga de direito de uso de conformidade com as exigências deste e,
ou obra. recursos hídricos, declaração de uso quando for o caso, com as normas da ABNT,
insignificante ou anuência prévia, se for o caso. acompanhado de Anotação de Responsabilidade
§ 2o O NATURATINS poderá exigir, Técnica - ART;
quando da análise do requerimento de licença § 1o Para análise dos requerimentos o
prévia ou a qualquer tempo, a apresentação
NATURATINS deverá observar a documentação IV - Autorização de exploração florestal,
de Análise de Riscos nos casos de
exigida e o enquadramento, nos termos do quando for o caso;
desenvolvimento de pesquisas, difusão,
Anexo I a esta Resolução, definindo as rotinas
aplicação, transferência e implantação de
tecnologia potencialmente perigosa, em e procedimentos administrativos. V - comprovante de recolhimento da
especial as ligadas à biotecnologia, genética e taxa pertinente;
energia nuclear, assim como a produção, a § 2o Os prazos para a análise de que
comercialização e o emprego de técnicas, trata o parágrafo anterior serão de no mínimo VI – Certidão de Inteiro Teor do Cartório
métodos e substâncias que comportem risco 30 e no máximo 90 dias, ressalvado o disposto de Registro de Imóveis atualizada, no máximo
à vida, à qualidade de vida e ao meio ambiente. no § 1o do art. 14. 30 dias.
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Seção III Parágrafo único. Ocorrendo alterações Art. 39. Os procedimentos destinados
no porte do empreendimento, obra ou atividade à regularização deverão observar:
Da Licença de Operação serão utilizados os procedimentos de
licenciamento de sua nova classificação. I – a avaliação da possibilidade de
Art. 32. A Licença de Operação deve ser continuidade do funcionamento do
requerida com antecedência de 120 dias do Art. 37. Os requerimentos de empreendimento ou atividade;
vencimento da licença de Instalação e somente licenciamento simplificado deverão ser
poderá ser deferida após a efetiva instalação instruídos conforme segue: II – o custo de análise cumulativo,
do projeto, com o cumprimento das medidas englobando os valores cobrados para emissão
de controle ambiental que constam das licenças I - requerimento de licenciamento das licenças que deveriam ter sido obtidas
anteriores e condicionantes para a operação. ambiental (modelo NATURATINS); anteriormente;

Art. 33. Os requerimentos de II - formulário de Caracterização do III - o estabelecimento de um termo de


licenciamento de operação deverão ser Empreendimento assinado pelo responsável
compromisso e/ou termo de ajustamento de
instruídos conforme segue: técnico pelo empreendimento (modelo
conduta que definirá o regime de funcionamento
NATURATINS);
da atividade durante o processo de
I - requerimento de licenciamento
regularização ambiental considerando os
ambiental (modelo NATURATINS); III - contrato social, CNPJ e inscrição
prazos acordados para este fim.
estadual, CPF e RG;
II - prova de publicação de súmula do
IV - anuência prévia do município em Seção VI
pedido de Licença de Operação no Diário Oficial
do Estado ou em jornal de circulação regional; relação ao empreendimento;
Da Renovação da Licença
III - comprovante de recolhimento da V - prova de publicação de súmula do
taxa pertinente; pedido de Licença Ambiental no Diário Oficial Art. 40. A renovação da Licença de
do Estado ou em jornal de circulação regional, Operação (LO) deverá ser requerida ao
IV - relatórios dos trabalhos de controle conforme modelo aprovado pela Resolução NATURATINS com antecedência mínima de até
e/ou recuperação ambiental devidamente CONAMA nº 006/86; 120 dias do seu vencimento.
assinados pelo técnico responsável e pelo
empreendedor, desenvolvidos segundo o Plano VI – comprovante de recolhimento da Art. 41. Para a renovação de Licença
de Controle Ambiental, Projeto Básico Ambiental taxa de Licenciamento; de Operação será exigida:
ou EIA/RIMA aprovado.
VII - Projeto Ambiental – PA e sua I - requerimento de licenciamento
Seção IV respectiva ART, elaborado conforme o Termo ambiental (modelo NATURATINS);
de Referência fornecido pelo NATURATINS;
Do Licenciamento Simplificado II - prova de publicação de súmula do
VIII – Certidão de Inteiro Teor do Cartório pedido de Licença de Operação no Diário Oficial
Art. 34. O Licenciamento Simplificado de Registro de Imóveis atualizada, com no do Estado ou em jornal de circulação regional;
autoriza, por meio da emissão das Licenças máximo 30 dias, ou documentação de justa
de Instalação e de Operação, a localização, posse; III - comprovante de recolhimento da
instalação e operação de atividades e taxa pertinente;
empreendimentos de baixo potencial IX - anuência do proprietário nos casos
impactante ao meio ambiente, de caráter de arrendamento, comodato e outros previstos IV - a apresentação dos Relatórios
permanente e de pequeno porte. em lei; Periódicos dos trabalhos de controle e/ou
X – Certificado de Regularidade
recuperação ambiental, firmados pelo técnico
Art. 35. O Licenciamento Simplificado Florestal da Propriedade Rural, para os casos
responsável e pelo empreendedor, desenvolvidos
tem por objetivo: de atividades ou empreendimentos
segundo o Plano de Controle Ambiental e/ou
agropecuários e, se for o caso, Autorização de
Projeto Básico Ambiental aprovados;
I – a simplificação dos estudos Exploração Florestal;
ambientais e procedimentos; V - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
XI – Outorga de Direito de Uso da Água,
de Registro de Imóveis atualizada, com no
II – a redução dos custos de análise; Declaração de Uso Insignificante ou Anuência
máximo 30 dias.
Prévia, se for o caso.
III – a expedição de Licença Prévia,
Seção V Parágrafo único. Uma vez protocolada
Licença de Instalação e de Licença de Operação
toda a documentação exigida pelo
com os efeitos de localização, implantação e
Dos procedimentos para a regularização NATURATINS, nos prazos determinados na
operação, para atividades de micro ou pequeno
presente Resolução, a licença ambiental
porte;
Art. 38. Os empreendimentos, obras ou vencida ficará prorrogada até a manifestação
atividades em funcionamento sem a devida formal do órgão.
Parágrafo único. A licença ambiental
concedida pelo licenciamento simplificado regularização ambiental estão sujeitas aos
deverá ser renovada dentro do seu prazo de procedimentos e rotinas de controle ambiental Seção VII
validade, fixado no Anexo III, mediante estabelecidos nesta Resolução, sem prejuízo
solicitação protocolada com antecedência de das sanções e penalidades previstas em lei. Da Autorização Ambiental – AA
até 30 dias do seu vencimento.
Parágrafo único. Nos casos tratados Art. 42. A Autorização Ambiental – AA será
Art. 36. As ampliações, diversificações neste artigo, a emissão das Licenças Prévia, concedida pelo NATURATINS para instalação
ou alterações de empreendimentos, obras ou de Instalação e de Operação poderá ocorrer de ou operação de empreendimentos, atividades,
atividades enquadrados no licenciamento forma isolada ou simultânea, de acordo com o pesquisas e serviços de caráter temporário ou
simplificado ficam sujeitas a novo requerimento estágio de implantação ou funcionamento do para a execução de obras que não impliquem
de licenciamento. empreendimento, obra ou atividade. em instalações permanentes.
20 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

§ 1o O NATURATINS estabelecerá as a) areia, cascalho e saibro para Art. 47. Os requerimentos de


atividades sujeitas a AA, de acordo com o utilização imediata na construção civil, no licenciamento ambiental de empreendimentos
disposto no caput deste artigo. preparo de agregados e argamassas, desde minerários deverão ser instruídos
que não sejam submetidos a processo complementarmente com a documentação que
§ 2o Da AA constarão as condicionantes industrial de beneficiamento, nem se destinem segue:
a serem atendidas pelo interessado dentro dos como matéria-prima à indústria de
prazos estabelecidos. transformação; I – licenciamento prévio:

§ 3o Quando a atividade, pesquisa ou b) rochas e outras substâncias a) para os empreendimentos sob


serviços inicialmente de caráter temporário minerais, quando aparelhadas para
regime minerário de concessão de lavra, cópia
passarem a configurar-se como de caráter paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões e
do Alvará de Pesquisa Mineral do DNPM;
permanente, deverá ser requerida de imediato afins;
a Licença Ambiental pertinente em substituição b) para os empreendimentos sob
c) argila usada na fabricação de
a Autorização expedida. regime de permissão de lavra garimpeira, cópia
cerâmica vermelha;
do requerimento de permissão de lavra
Art. 43. Os requerimentos de autorização garimpeira;
d) rochas, quando britadas, para uso
ambiental deverão ser instruídos conforme
imediato na construção civil e os calcários
segue: c) para os empreendimentos sob
empregados como corretivo de solo na
agricultura. regime minerário de licenciamento, cópia do
I - requerimento (modelo NATURATINS); Requerimento de Registro de Licença.
IV – regime minerário de permissão
II - formulário de caracterização do de lavra garimpeira, que se aplica aos seguintes II – licenciamento de instalação, nos
empreendimento assinado pelo responsável minerais garimpáveis (conforme Lei n.º 7.805, casos de empreendimentos sob regime
técnico pelo empreendimento (modelo de 18 de Julho de 1989 e o Decreto n.º 98.812, minerário de Concessão de Lavra, cópia da
NATURATINS); de 9 de Janeiro de 1990): comunicação do DNPM julgando satisfatório o
Plano de Aproveitamento Econômico - PAE;
III - contrato social, CNPJ e inscrição a) o ouro, o diamante, a cassiterita, a
estadual, quando empresa, CPF e RG quando columbita, a tantalita e wolframita, exclusivamente III – licenciamento de operação:
pessoa física; nas formas aluvionar, eluvional e coluvial;
a) empreendimentos sob regime de
IV - Certidão de Inteiro Teor do Cartório b) a scheelita, o rutilo, o quartzo, o berilo,
concessão de lavra, cópia da Portaria de
de Registro de Imóveis atualizada, com no a muscovita, o espodumênio, a lepidolita, as
concessão de lavra do DNPM;
máximo 30 dias, ou documentação de justa demais gemas, o feldspato, a mica e outros,
posse; em tipos de ocorrências que vierem a ser
indicados pelo DNPM. b) empreendimentos sob regime de
licenciamento, cópia da Autorização de Registro
V - anuência do proprietário nos casos
Parágrafo único. É vedada a expedição de Licença no DNPM;
de arrendamento, comodato e outros previstos
em lei; de Licença ou Autorização Ambiental nos casos
em que houver unidade habitacional situada c) empreendimentos sob regime de
em um raio ou à distância de 500 (quinhentos) permissão de lavra garimpeira, cópia do Título
VI - comprovante de recolhimento da
taxa pertinente; metros da frente de detonação ou do paiol de de Permissão de Lavra Garimpeira, expedido
explosivos. pelo DNPM.
VII - Termo de Compromisso, se
Art. 45. O NATURATINS adotará o IV – licenciamento simplificado, cópia
necessário, conforme exigências do
licenciamento simplificado, para as seguintes do Requerimento de Extração Mineral, quando
NATURATINS.
categorias: executadas por órgãos públicos da
Seção VIII administração direta e indireta da união,
I – extração de argila e fabricação de estados e municípios, de substâncias minerais
artefatos cerâmicos em olarias artesanais;
Dos Empreendimentos Minerários para emprego imediato na construção civil;

II - extração mineral executada por


Art. 44. O licenciamento ambiental de V – para a renovação da Licença de
órgãos públicos da administração direta e
atividades mineradoras, para efeito desta Operação, para empreendimentos sob regime
autárquica da União, dos Estados e dos
Resolução, considerará os seguintes regimes: Municípios, ou por suas concessionárias, de minerário de licenciamento, cópia da
substâncias minerais de emprego imediato na Autorização de Registro de Licença no DNPM,
I – Regime de Concessão de Lavra, construção civil, conforme definidas em Portaria quando tratar de renovação do título expedido
quando depender de Portaria de concessão do do Ministério de Minas e Energia, para uso pelo DNPM.
Ministro de Estado de Minas e Energia; exclusivo em obras públicas por eles
executadas diretamente, respeitando-se os Art. 48. O Licenciamento Ambiental de
II – Regime de Autorização, quando direitos minerários em vigor nas áreas onde atividade de lavra garimpeira, não contida em
depender de expedição de Alvará de Autorização devam ser executadas as obras, e, vedada a área criada para garimpagem, dependerá da
do Diretor Geral do Departamento Nacional de comercialização das substâncias. apresentação pelo requerente da
Produção Mineral – DNPM; documentação necessária ao licenciamento já
Art. 46. O NATURATINS concederá a especificada.
III - Regime de Licenciamento, quando Autorização Ambiental (AA), de caráter
depender de licença expedida em obediência temporário para atividades de exploração de § 1o Não será objeto de licenciamento
a regulamentos administrativos locais e de cascalho e de material silico-argiloso para a atividade de lavra garimpeira:
registro da licença no DNPM e que se aplica construção e recuperação de rodovias e obras
aos seguintes minerais: de arte declaradas de interesse público. I - em área urbana;
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II - em curso d’água, salvo no caso em Parágrafo único. Para o licenciamento Seção XI


que se verificar a viabilidade ambiental de seu ambiental de extração mineral em áreas
desvio, realizando-se o garimpo no leito seco; especiais, o Plano de Controle Ambiental deverá Dos Empreendimentos de Irrigação
contemplar:
III - em faixa de proteção das margens Art. 53. O licenciamento ambiental de
de curso d’água. I - estudo espeleológico, elaborado atividades de irrigação considerará os
seguintes métodos:
conforme termo de referência;
§ 2o A compatibilização do exercício das
I - irrigação por superfície –
atividades de extração e beneficiamento dos II - mapeamento da área cárstica onde compreende os sistemas de irrigação nos
minerais fica subordinada à adoção imediata se insere o empreendimento, com relatório quais a condução da água do sistema de
das seguintes providências: descritivo das feições externas (relevo, distribuição até qualquer ponto de infiltração é
vegetação, corpos hídricos, sumidouros, feita diretamente sobre a superfície do solo,
I - não desmatar, nem suprimir ressurgência, afloramentos, dolinas), com podendo ser divididas em irrigação por sulco,
vegetação sem prévia autorização; por faixa e por inundação;
avaliação do estado de conservação e
identificação das atividades antrópicas
II - não lançar rejeitos diretamente nos II - irrigação por aspersão – método de
próximas e das feições internas com a
cursos d’água sem o devido tratamento, bem irrigação em que a água é aspergida sobre a
descrição geral da caverna, tais como:
como óleos e graxas; superfície do terreno devido o fracionamento
desenvolvimento; características físicas
do jato d’água em gotas, podendo ser
(espeleotemas, dimensões, forma);
III - não utilizar mercúrio e sais classificada em convencionais, auto propelido
características biológicas; antrópicas e estado
cianetados nas atividades de extração e/ou e pivô central;
beneficiamento de ouro em leito dos cursos de conservação.
d’água e nem em suas margens, em distância III - irrigação localizada – compreende
não inferior a 200m; Seção IX os sistemas de irrigação nos quais a água é
aplicada no solo diretamente sobre a região
IV - utilizar equipamentos adequados Dos Empreendimentos Industriais radicular, em pequenas intensidades, porém
nas atividades de amalgamação e queima de com alta freqüência, podendo ser realizadas
Art. 51. Os requerimentos de por gotejamento e micro aspersão.
pasta amalgamada.
empreendimentos industriais deverão ser
instruídos complementarmente com a seguinte Seção XII
Art. 49. Para empreendimentos
minerários de extração de areia (Portos de Areia) documentação:
Dos Empreendimentos de Aqüicultura
impõem-se as seguintes restrições:
I – para o licenciamento prévio, Certidão Art. 54. O licenciamento ambiental de
I - a extração de areia no leito do rio do concessionário dos serviços de água e atividades de aqüicultura considerará as
não poderá se processar a uma distância das esgoto do Município ou outorga de direito de seguintes definições:
margens igual ou inferior ao equivalente a 10% uso dos recursos hídricos;
(dez por cento) da sua largura, no trecho I - aquicultura: atividade de produção
considerado; II - para o licenciamento de operação, e/ou reprodução, em condições naturais ou
cópia do Cadastro de Consumidores de artificiais, de organismos que tenham na água
II - a área autorizada para extração é Matéria-Prima de Origem Florestal em se seu normal ou mais freqüente meio de vida
aquela devidamente registrada no DNPM/MME, tratando de empreendimentos que extraiam, (peixes, crustáceos, anfíbios e outros);
em nome do requerente; coletem, beneficiem, transformem, industrializem,
II - piscicultura: atividade de criação e/
comercializem, armazenem e consumam
III - a utilização das áreas consideradas ou reprodução de peixes em condições
produtos, subprodutos ou matéria-prima naturais ou artificiais;
como de preservação permanente, conforme
originária de qualquer formação florestal;
art. 2 o da Lei Federal n o 4.771/65, mesmo
III - carcinicultura: criação de camarões;
desprovidas de vegetação para a locação de
III – para o licenciamento simplificado,
portos de atracamento somente será permitida
Certidão do concessionário dos serviços de IV - viveiros: estruturas escavadas em
após apreciação do NATURATINS;
água e esgoto do Município ou outorga de direito terra, projetadas e construídas para aquicultura
de uso de recursos hídricos. com possibilidade de controle da entrada e
IV - deverá ser apresentada a outorga
saída de água;
do direito do uso dos recursos hídricos.
Seção X
V - açudes: estruturas para retenção
Art. 50. Como medidas de proteção de água por meio de barragens eventualmente
para áreas especiais, tais como cavernas, sítios Dos Empreendimentos de Agropecuários
utilizadas para a produção de peixes sem
arqueológicos, belezas cênicas, o NATURATINS controle da entrada e saída de água;
poderá adotar: Art. 52. Os empreendimentos
agropecuários serão licenciados nos termos VI - tanques: estruturas projetadas e
I - a restrição da exploração nas áreas das resoluções CONAMA 001/86 e 237/97, construídas para aquicultura, escavadas ou
de entorno; observando-se o enquadramento estabelecido não, totalmente revestidas e com controle de
no Anexo I desta Resolução. entrada e saída de água;
II - o tombamento, quando tratar-se de
relevante interesse ambiental; Parágrafo único. Para atividades VII - sistema intensivo: consiste no
enquadradas no Programa Nacional de manejo das espécies em tanques e viveiros
III - a averbação à margem da matrícula Agricultura Familiar – PRONAF sua drenáveis, com controle seguro de fluxo e de
para conservação e preservação, caracterizando aeração da água, sendo a alimentação
regularização ambiental dar-se-á por meio do
a área como de uso limitado. baseada em rações balanceadas;
Licenciamento Florestal da Propriedade Rural.
22 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

VIII - sistema extensivo: aquelas XIV - reintrodução: importação de V – canais de drenagem;


explorações que utilizam açudes, lagoas, exemplares vivos de espécie exótica (e/ou seus
represas, lagos e outros mananciais, com híbridos) já encontrada em corpos d’água da VI – sistemas de transposição de águas;
controle mínimo ou inexistente do fluxo de água, bacia hidrográfica onde será introduzida;
com ou sem o uso de alimentação balanceada;
VII – instalação de cabos ópticos;
XV - transferência: translocação de
IX – policultivo: exemplares vivos de espécies (e/ou seus
híbridos), de uma bacia hidrográfica para outra, VIII – dutos em geral.
a) em viveiro: sistema de produção de onde ela seja considerada alóctone.
peixes em que é praticado o povoamento de Art. 61. São sujeitas aos procedimentos
várias espécies com o objetivo de otimizar o Art. 55. A classificação dos sistemas de Autorização Ambiental as atividades de
aproveitamento do alimento natural disponível. de aquicultura dar-se-á segundo quatro restauração de obras viárias, a saber:
Utiliza a adubação orgânica e/ou inorgânica critérios técnicos: a tipologia das espécies
para favorecer o desenvolvimento da cadeia cultivadas (autóctones, alóctones e exóticas), a
I - recuperação da pavimentação;
alimentar. Complementarmente são utilizados tecnologia empregada, a área ou volume de
sub-produtos agrícolas, cereais e/ou ração na lâmina d’água e a finalidade (recreação sem
fins lucrativos, comercialização exemplares II - recuperação de obras de artes
fase final do cultivo;
vivos ou abatidos, lazer comercial). O especiais;
b) em açudes, sistema de produção enquadramento dos empreendimentos dentro
de peixes em que é praticado o povoamento de de um determinado sistema será baseado nos III - terraplenos e estruturas de
várias espécies com o objetivo de otimizar o parâmetros constantes no Anexo IV desta contenção;
aproveitamento do alimento natural disponível. Resolução.
A não é atividade principal e as práticas a ela IV - sistemas de drenagem e obras de
relacionadas se limitam ao povoamento e Art. 56. Os requerimentos de
empreendimentos de aquicultura deverão ser arte corrente;
despesca dos peixes, não ocorrendo nenhuma
instruídos complementarmente com a
forma de suplementação alimentar.
concordância com os estudos de zoneamento V - recuperação de acessos, trevos,
ambiental existentes contemplados nos entroncamentos e retornos.
X - pesque pague, tanques ou viveiros
respectivos Planos Ambientais de Conservação
com peixes para exploração comercial da pesca
e Usos Múltiplos de Reservatórios Artificiais,
amadora; Parágrafo único. Em função das
nos casos de lagos naturais ou artificiais (no
características, porte ou localização da obra de
caso de tanque-redes).
XI - produção de alevinos, unidade de restauração viária, poderá ser exigida pelo
comercialização de ovos embrionados, pós- NATURATINS a apresentação de Projeto
Art. 57. Na exploração da aquicultura
larvas, ou a recria de alevinos; Ambiental.
será permitida somente a utilização de espécies
autóctones da bacia em que esteja localizado
XII – espécie:
o empreendimento ou de espécies alóctones Art. 62. Poderá ser concedida
já estabelecidas no ambiente natural, Autorização Ambiental específica para
a) nativa, a de origem e ocorrência comprovado mediante pesquisa científica.
natural nas águas da bacia do Rio Tocantins; determinada etapa de implementação do
empreendimento em processo de
Art. 58. Caso haja alteração definitiva
b) exótica, a de origem e ocorrência ou temporária das instalações, o empreendedor licenciamento ambiental, decorrente de
natural em águas de outras bacias deverá requerer a adequação do projeto. motivação ambiental, social e economicidade.
hidrográficas do país ou de outros países,
introduzida ou não na bacia hidrográfica do Parágrafo único. O empreendimento Art. 63. Os requerimentos de
Tocantins; que mudar de classificação quanto ao sistema licenciamento ambiental de obras civis
de cultivo deverá adequar-se ao procedimento
c) autóctone, a de origem e ocorrência lineares, na fase de LI, deverão ser instruídos
de licenciamento ambiental.
natural na bacia hidrográfica onde se encontra complementarmente com a anuência dos
o empreendimento; Art. 59. A Licença de Operação concede proprietários afetados pela implantação do
ao agricultor, além da legalidade ambiental da empreendimento ou a declaração de utilidade
d) alóctone, a de origem e ocorrência criação, o direito de transportar e comercializar pública ou de interesse social.
natural em bacia hidrográfica, no Brasil, sua produção devendo constar na nota fiscal o
diferente daquela onde se encontra o número da respectiva licença. Art. 64. A duplicação bem como a
empreendimento;
pavimentação com readequação de trechos
Seção XIII
rodoviário são passíveis de exigência de
e) ornamental, a usada para fins de
aquariofilia; Das Obras Civis Lineares EIA/RIMA, RCA ou de Projeto Ambiental.

f) em extinção, aquela cuja população Art. 60. Para fins desta Resolução as Art. 65. As atividades relacionadas à
encontra-se em processo de diminuição obras civis lineares são classificadas em: execução de empreendimentos viários, que
acelerada do seu número de indivíduos, ou sejam potencialmente degradadoras do meio
que, apresenta população com reduzido número I – rodovias; ambiente, tais como áreas de empréstimo,
de espécimes, de modo que haja risco de
aproveitamento de jazidas, bota-foras, corte de
interrupção na perpetuação da espécie. II – ferrovias;
vegetação, acampamento, planta de britagem,
XIII - introdução: importação de III – hidrovias; usina de asfalto, desde que conhecidas as
exemplares vivos de espécie exótica (e/ou seus suas características (localização, porte,
híbridos) não encontrada nas águas da bacia IV – linhas de transmissão e de dimensão, metodologia adotada), deverão
hidrográfica onde será introduzida; distribuição de energia elétrica; compor processo único de licenciamento.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 23

Seção XIV Art. 71. Caso haja alteração, mesmo II - a implantação de cemitérios.
que temporária, das instalações, o
Das Obras Civis Não Lineares empreendedor deverá requerer a adequação III - o parcelamento e uso do solo rural,
do projeto, podendo, neste caso, o os projetos de assentamento e de colonização
Art. 66. As obras civis não lineares são empreendimento mudar de classificação rural, bem como os loteamentos rurais.
classificadas em: quanto ao porte.
Art. 78. Os projetos de assentamentos
I – portos, aeroportos, aeródromo, Art. 72. Para garantir a integridade das de reforma agrária seguirão as diretrizes
autódromos, marinas e atracadouros; belezas naturais dos pontos turísticos no estabelecidas por meio da Resolução do
Estado devem ser avaliados com especial CONAMA nº 289/01.
II – barragens e diques; atenção os seguintes fatores:
Seção XVIII
III – empreendimentos de geração de I - instalações conforme orientações
energia elétrica; do NATURATINS; Dos Empreendimentos de Serviços

IV – eclusas; II - recolhimento de todo o material Art. 79. Entende-se por Empreendimentos


utilizado na construção das instalações, bem Comerciais e de Serviços os geradores de
V – pontes; como dos resíduos sólidos inorgânicos. efluentes líquidos, emissões gasosas ou
resíduos sólidos que possam vir a causar
VI – túneis, viadutos, passarelas. Seção XVI poluição ou contaminação ambiental, tais como:

Art. 67. Os requerimentos de Dos Empreendimentos de Saneamento I - hospitais, clínicas e congêneres,


licenciamento ambiental de obras civis não desde que, alternada ou concomitantemente:
lineares deverão ser instruídos complementarmente Art. 73. A concessão de Licenciamento
com a documentação que se segue: Ambiental de empreendimentos de saneamento a) possuam laboratórios de análises
é condicionada a observância dos critérios, clínicas;
I – para o Licenciamento de Instalação: prazos e exigências contidas nesta Resolução.
b) possuam leitos para internação;
a) anuência dos proprietários afetados Art. 74. Para enquadramento do porte
pela implantação do empreendimento, ou de sistemas de abastecimento de água, de c) realizem cirurgias.
declaração de utilidade pública ou de interesse esgoto sanitário e de drenagem urbana serão
social; observados os parâmetros previstos no Anexo II - laboratórios de análises clínicas,
V a esta Resolução. biológicas, radiológicas e físico-químicas;
b) no caso de implantação de usinas
hidrelétricas, cópia do Decreto de outorga de Art. 75. Os empreendimentos III - postos de abastecimento de
concessão do aproveitamento hidrelétrico. denominados usinas de mineralização de lixo combustíveis;
urbano serão licenciados junto ao NATURATINS,
II – para o Licenciamento Simplificado, seguindo as diretrizes técnicas estabelecidas IV - estabelecimentos prisionais e
a anuência dos proprietários afetados pela nas resoluções do CONAMA. outras entidades de prestação de serviços que
implantação do empreendimento, ou abriguem populações superiores a 200
declaração de utilidade pública ou de interesse Art. 76. Para fins de enquadramento do (duzentos) pessoas;
social. porte de aterros sanitários e unidades de
reciclagem ou compostagem de resíduos V – unidades que:
Seção XV sólidos urbanos (lixo), será considerado o
número de habitantes dos aglomerados a) comercializem ou que manipulem
Dos Empreendimentos de Lazer e Turismo urbanos, segundo o IBGE, conforme abaixo: produtos agrotóxicos, biocidas e outros
agroquímicos;
Art. 68. São classificados empreendimentos I - até 20.000 (vinte mil) habitantes,
de lazer e turismo todos aqueles que envolvem pequeno porte; b) recepcionem embalagens de
a implementação de infra-estrutura de praias, agrotóxicos, biocidas e outros agroquímicos.
balneários, parques temáticos, clubes, II – de 20.001 (vinte e um mil) a 100.000
complexos turísticos, bem assim hospedarias, (cem mil) habitantes, médio porte; Art. 80. Os requerimentos de licenciamento
pousadas e hotéis, desde que localizados em ambiental de empreendimentos de serviços
zonas rurais e com capacidade de hospedagem III – acima de 100.000 (cem mil) deverão ser instruídos complementarmente
acima de 50 leitos. habitantes, grande porte. com a certidão do concessionário dos serviços
de água e esgoto do Município ou outorga de
Art. 69. O licenciamento ambiental dar- Seção XVII direito de uso dos recursos hídricos.
se-á por meio de Autorização Ambiental para
estruturas de praia e balneários temporários. Dos Empreendimentos Imobiliários e de Seção XIX
Parcelamento e uso do Solo
Art. 70. Os requerimentos de Dos Transportes e Comércio
licenciamento ambiental de empreendimentos Art. 77. Entende-se por Empreendimentos
de lazer e turismo deverão ser instruídos Imobiliários Urbanos: Art. 81. O transporte de produtos e
complementarmente com a certidão do resíduos tóxicos e inflamáveis no território do
concessionário dos serviços de água e esgoto I - o parcelamento do solo urbano para Estado do Tocantins, por vias rodoviárias,
do Município ou outorga de direito de uso de fins habitacionais, industriais, comerciais e ferroviárias e hidroviárias está sujeito ao SICAM,
recursos hídricos. serviços; por meio da emissão de Autorização Ambiental (AA).
24 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Art. 82. O trânsito e o comércio de CAPÍTULO III Art. 90. A outorga do direito de uso de
pescado estarão sujeitos à Autorização recursos hídricos será emitida nas seguintes
Ambiental. DA OUTORGA DE DIREITO DE USO DE modalidades:
RECURSOS HÍDRICOS
Art. 83. Os requerimentos de I - Concessão de Uso, nos casos de
autorização ambiental de empreendimentos de Art. 88. O regime de outorga de direitos utilidade pública ou de interesse social, pelo
de uso de recursos hídricos tem como objetivo qual o poder público atribui a utilização exclusiva
serviços de transporte deverão ser instruídos
assegurar o controle quantitativo e qualitativo de um bem de seu domínio ao usuário, para
complementarmente conforme segue:
dos usos e o efetivo exercício dos direitos de que o explore, segundo sua destinação
acesso à água. específica;
I - para cargas perigosas:
Seção I II - Autorização de Uso, nos demais
a) cópia da Licença de Operação da casos em que o poder público outorga o direito
empresa geradora; Da Outorga de Direito de Uso dos Recursos de uso de recursos hídricos para fins não
Hídricos caracterizados como de utilidade pública ou de
b) cópia da Licença de Operação da interesse social.
empresa receptora; Art. 89. Estão sujeitos à outorga os
c) termo de responsabilidade da usos, captações, derivações, extrações, Parágrafo único. No caso do Inciso I
transportadora dos resíduos; lançamentos e intervenções previstos no Art. 9o deste artigo a outorga será concedida mediante
da lei 1.307/02, que trata da Política Estadual a apresentação do respectivo contrato de
de Recursos Hídricos, conforme abaixo concessão.
d) plano de emergência para casos de
relacionado:
sinistros, com ART.
Art. 91. Os requerimentos de outorga
I - abastecimento humano e animal; do direito de uso da água deverão ser instruídos
II - para transporte e comercialização conforme segue:
de Pescado: II - abastecimento industrial e
comercial; I - requerimento específico do
a) alvará de vigilância sanitária ou NATURATINS;
declaração de feirante ou ambulante expedido III - irrigação;
pela Prefeitura Municipal; II - Formulário de Caracterização do
b) contrato social, CNPJ e inscrição IV - aquicultura; Empreendimento assinado pelo responsável
estadual para pessoa jurídica; técnico, com preenchimento dos campos
V - lançamento de efluentes; referente à agenda azul (modelo NATURATINS);
c) carteira de identidade, CPF, para
VI - geração de energia; III - contrato social, CNPJ e inscrição
pessoa física;
estadual, quando empresa, CPF e RG quando
VII - recreação e lazer; pessoa física;
d) declaração da respectiva Colônia
de Pescador profissional. VIII - obras hidráulicas e barramentos; IV - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
de Registro de Imóveis atualizada, emitida no
Art. 84. Durante o percurso do IX - outras intervenções, a critério do máximo há 30 dias ou prova de justa posse;
transporte, o responsável pela condução do NATURATINS.
veículo deverá dispor de cópia da respectiva V - anuência do proprietário do imóvel
Autorização. Parágrafo único. São consideradas para terceiros ou arrendatários da área, quando
intervenções sobre recursos hídricos for o caso;
Art. 85. A alteração ou acréscimo de superficiais ou subterrâneos:
resíduos perigosos, objeto da Autorização VI - descrição dos projetos e estudos
I - o armazenamento, a derivação ou que caracterizam a demanda solicitada, bem
Ambiental emitida, dependerá de novo
captação de água para consumo final, inclusive como dos estudos hidrológicos de
requerimento e atendimentos das exigências
abastecimento público, ou insumo de processo caracterização da vazão regularizada. Estas
específicas. produtivo; informações devem fazer parte dos Projetos
Ambientais, Relatórios de Controle
Art. 86. O transporte de cargas II - a extração de água de aqüífero Ambiental – RCA, ou o Estudo de Impacto
perigosas obedecerá às disposições do subterrâneo para consumo final, inclusive Ambiental – EIA, com sua respectiva ART,
Decreto Lei no 96.044/88, e demais normas abastecimento público, ou insumo de processo elaborado de acordo com as exigências do
pertinentes. produtivo; Termo de Referência fornecido pelo NATURATINS;

Seção XX III - o lançamento em corpo de água de VII - comprovante de recolhimento da


esgotamento sanitário e demais resíduos, taxa correspondente.
Dos Serviços voltados para Ciência e tratados ou não, com o fim de sua diluição,
transporte ou disposição final; Seção II
Tecnologia

IV - a macrodrenagem urbana para Da Declaração de Uso insignificante


Art. 87. Estarão sujeitas ao SICAM para
retificação, canalização, barramento e obras
obtenção de Autorização Ambiental as similares que visem ao controle de cheias ou Art. 92. As derivações e captações de
atividades voltadas para Ciência e Tecnologia, inundações; água em manancial superficial ou subterrâneo,
que envolvam, ou não, a coleta de matérias consideradas insignificantes, serão
oriundas de recursos naturais renováveis e ou V – as ações e obras que alterem as autorizadas mediante apresentação dos
de recursos genéticos da fauna e flora do Estado condições de outorga anteriormente documentos mencionados no art. 97,
do Tocantins, na forma desta Resolução e da lei. estabelecidas. dispensado o disposto no inciso VI.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 25

Art. 93. O NATURATINS a partir das Art. 98. A demarcação e averbação da § 2o Para as modalidades previstas
declarações emitidas manterá cadastro dos Reserva Legal constituem partes do processo nos incisos II, III, IV, V e VI, considera-se
usuários que captam volumes considerados de Licenciamento Florestal da Propriedade propriedade receptora o imóvel rural com
insignificantes. Rural, não sendo necessário requerimento passivo de reserva legal e propriedade cedente
específico para tal fim. o imóvel com área remanescente que fornecerá
Parágrafo único. Os usuários reserva legal.
cadastrados são sujeitos a controle para fins Parágrafo único. A reserva Legal deverá
de certificação das informações prestadas. ser demarcada de acordo com a legislação, Art. 101. Não havendo mais área apta
onde são estabelecidas as condicionantes para para a constituição da reserva legal no interior
Seção III realização do ato, conforme os percentuais de da propriedade, fica facultado ao proprietário
áreas autorizados no processo de regularização recompor a vegetação natural para restabelecer
Da Anuência Prévia a área de reserva legal ou compensar por meio
da propriedade.
das modalidades previstas no Artigo 108,
Art. 94. A execução de obras destinadas observadas a tipologia vegetal e a importância
Art. 99. O Licenciamento Florestal da
à extração de água subterrânea somente poderá ecológica.
Propriedade Rural tem por objetivo:
ser iniciada com a Anuência Prévia emitida pelo
NATURATINS, não conferindo o direito de uso Sub Seção I
I - autorizar o Cartório de Imóveis a
ao requerente. averbar na margem da matricula da propriedade
Da Reserva Legal em Compensação em
rural a sua área de reserva legal; área continua
Art. 95. Além da documentação prevista
no art. 97, excluído o inciso VI, os requerimentos II - obrigar a recuperação de áreas Art. 102. O proprietário de imóveis rurais
para obtenção de Anuência Prévia deverão ser alteradas da Reserva Legal e/ou Área de contíguos, formados por matrículas distintas,
instruídos complementarmente com Formulário Preservação Permanente; poderá solicitar averbação de reserva legal em
de Caracterização do Empreendimento,
compensação, em área contínua, quando
assinado pelo responsável técnico, com III – firmar compromisso para a desejar compensar reserva legal entre as
preenchimento dos campos referentes à
averbação futura da reserva legal em diferentes matrículas, para fins de planejamento
agenda azul e laudo geológico, com ART
propriedades sem titulação definitiva, mas com do uso e ocupação do solo.
(modelo NATURATINS).
comprovante de justa posse;
Sub Seção II
CAPÍTULO IV
IV - autorizar a retificação da averbação
da reserva legal da propriedade rural; Da Reserva Legal em Compensação em
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE
área não continua
REGULARIZAÇÃO FLORESTAL
V - autorizar o desmembramento de
matricula de propriedades rurais que já Art. 103. Entende-se por Reserva Legal
Art. 96. Entende-se por regularização em Compensação em área não contínua a área
possuam averbação de reserva legal;
florestal os procedimentos administrativos de uma propriedade com a finalidade de
destinados a possibilitar o Licenciamento compensar a reserva legal suprimida em outro
VI – autorizar o desmatamento de
Florestal da Propriedade Rural e a emissão de imóvel rural, não contínuo e do mesmo
áreas requeridas para uso alternativo do solo;
Certificado de Regularização Florestal, proprietário.
Autorização de Exploração Florestal e
Autorização para Queima Controlada. VII – autorizar a queima controlada;
§ 1o A propriedade receptora averbará
a totalidade da vegetação nativa existente,
Seção I VIII – regularizar áreas convertidas para
devendo o restante ser averbado em forma de
uso alternativo do solo em diferentes estágios
Compensação na propriedade cedente, desde
Do Licenciamento Florestal da Propriedade Rural de implantação.
que pertença ao mesmo ecossistema e de
mesma importância ecológica.
Art. 97. O Licenciamento Florestal da Art. 100. As Averbações de Reserva
Propriedade Rural - LFPR destina-se a definir Legal poderão ser realizadas nas seguintes
§ 2o A compensação de reserva legal
as áreas de Reserva Legal e a avaliar o estado modalidades:
de que trata o presente artigo deverá observar:
de conservação das Áreas de Preservação
Permanentes – APP’s, das áreas de vegetação I - reserva legal na propriedade rural;
I - a propriedade rural cedente deverá
remanescente, bem como a situação das áreas computar no cálculo da área para averbação o
convertidas para uso alternativo do solo. II - reserva legal em compensação em
percentual de sua própria reserva legal, de
área contínua;
acordo com os percentuais estabelecidos em
§ 1 o Reserva Legal é a área da lei, mais área necessária para compensação
propriedade rural destinada a conservação da III - reserva legal em compensação em da propriedade receptora;
biodiversidade, de utilização limitada, onde a área não contínua;
exploração dos seus recursos florestais II - averbação da reserva legal da
somente é permitida através de técnicas de IV - reserva legal em servidão florestal; propriedade cedente, na forma da lei;
manejo sustentável.
V - reserva legal por doação de terras III - requerimento de Averbação em
§ 2o A área de reserva legal deverá ser em unidades de conservação; Reserva Legal na Modalidade Compensação
averbada à margem da matrícula do imóvel no em área não contínua informando o número do
Cartório de Registro de Imóveis competente. VI - reserva legal em condomínio. processo da propriedade cedente;

§ 3 o O LFPR não substitui as § 1o Independente da modalidade de IV - celebração de termo autorizando a


autorizações de desmatamento para fins de uso averbação de reserva legal será garantido o Averbação da Reserva Legal e ou para
alternativo do solo. atendimento dos percentuais estabelecidos em lei. Reparação do Dano Ambiental, se for o caso.
26 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Sub Seção III Sub Seção IV I - a propriedade rural cedente deverá


computar no cálculo da área para averbação o
Da Reserva Legal em Servidão Florestal Da Reserva Legal por Doação em Unidade percentual de sua própria reserva legal, de
de Conservação acordo com os percentuais estabelecidos em
Art. 104. Entende-se por Reserva Legal lei, mais a área necessária para compensação
em Servidão Florestal a área de uma Art. 109. Entende-se por Reserva Legal das propriedades receptoras;
propriedade destinada a compensar a reserva na modalidade Doação em Unidade de
legal suprimida em outros imóveis rurais, Conservação a aquisição de área em Unidade II - a propriedade cedente deverá
pertencentes a terceiros, onde o proprietário do de Conservação Estadual de Proteção Integral
apresentar a mesma tipologia vegetal, igual
imóvel cedente renuncia voluntariamente aos com a finalidade de compensar a reserva legal
direitos de supressão de vegetação nativa, por importância ecológica e localizar-se na mesma
suprimida de imóvel rural.
determinado período. bacia hidrográfica das propriedades receptoras;
§ 1 o A Unidade de Conservação
§ 1 o Somente poderá ser feita a Estadual de Proteção Integral obrigatoriamente III - averbação da reserva legal da
compensação de reserva legal em servidão deverá estar localizada na mesma bacia propriedade cedente;
florestal, quando não houver área remanescente hidrográfica da propriedade que terá a sua
de vegetação natural suficiente para a reserva legal compensada, observando-se IV - requerimento de Licenciamento
averbação na propriedade. também a tipologia vegetal. Florestal da Propriedade Rural com Reserva
em Condomínio das propriedades receptoras
§ 2o A compensação de reserva legal § 2 o Somente poderá ser feita a partícipes do Consórcio, vinculando à
que trata o presente artigo deverá observar: compensação de reserva legal em doação em propriedade cedente;
Unidade de Conservação, quando não houver
I - a propriedade rural cedente deverá área remanescente de vegetação natural para V – celebração de Termo autorizando a
computar no cálculo da área para averbação o a averbação na própria propriedade.
Averbação da Reserva Legal e ou para
percentual de sua própria reserva legal, de
acordo com os percentuais estabelecidos em Reparação do Dano Ambiental, se for o caso.
§ 3o A escritura relativa ao imóvel doado
lei, mais a área necessária para compensação ao patrimônio público do Estado é o instrumento
da propriedade receptora; apropriado que permitirá ao NATURATINS emitir § 1o A formalização da Reserva Legal
o Certificado de Regularidade Florestal da em Condomínio, classificada na forma do inciso II
II - a propriedade rural cedente deverá Propriedade. do artigo anterior estará condicionada a
promover a averbação, em Cartório, da reserva apresentação de requerimento para o
legal da propriedade e da área em servidão § 4 o A Certidão de Regularidade de licenciamento ambiental do projeto de
florestal a margem da sua matrícula; Reserva Legal será averbada à margem da assentamento ou colonização agrícola.
escritura no Cartório de Registro de Imóveis da
III - a propriedade rural receptora na comarca de circunscrição. § 2o A Reserva Legal averbada em
modalidade Servidão Florestal indicará o condomínio, na forma do inciso II do artigo
número do processo da propriedade rural § 5o O proprietário que optar por esta anterior permanecerá indivisível, mesmo após
cedente, acostando o contrato de arrendamento modalidade de compensação de reserva legal o desmembramento da propriedade e titulação
registrado em cartório; fica desonerado por 30 anos, das obrigações
dos lotes em nome dos beneficiários.
de recomposição da reserva legal de sua
IV - celebração de Termo autorizando a propriedade.
Averbação da Reserva Legal e ou para Sub Seção VI
Reparação do Dano Ambiental, se for o caso. Sub Seção V
Da Formalização do Processo
§ 3 o A área a ser fornecida como Da Reserva Legal em Condomínio
servidão florestal não poderá ser inferior a 100 Art. 112. Os requerimentos, para
(cem) hectares, com vegetação em estágio Art.110. A modalidade Reserva Legal obtenção do licenciamento florestal da
natural ou em regeneração primária. em Condomínio poderá ser utilizada nas propriedade rural, deverão ser instruídos
seguintes situações: conforme segue:
Art. 105. É vedada a inclusão da área
de reserva legal da propriedade e das áreas de I – compensação de áreas de reserva I - requerimento modelo NATURATINS;
preservação permanente no cálculo das áreas legal suprimidas, de um conjunto de
destinadas a Servidão Florestal. propriedades receptoras, em uma propriedade II - Formulário de Caracterização do
cedente, de domínio do Consórcio formado Grupo Florestal;
Art. 106. O vínculo entre propriedades pelos imóveis receptores;
nesta modalidade de compensação dar-se-á
III - contrato social, CNPJ e inscrição
por contrato, homologado pelo NATURATINS e II - projetos de assentamento e ou
estadual, pessoa jurídica, CPF e RG, pessoa
registrado em Cartório. colonização agrícola para efeito de
física;
regularização das áreas de reserva legal dos
Art. 107. A averbação em regime de lotes dos beneficiários.
Servidão Florestal poderá ser cancelada, IV - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
mediante requerimento motivado ao III – em um conjunto de propriedades de Registro de Imóveis emitida com 30 (trinta)
NATURATINS, desde que de comum acordo rurais onde suas áreas de reserva legal ficarão dias;
entre as partes. integralmente no imóvel cedente, de
propriedade do Consórcio. V - prova de justa posse ou anuência
Art. 108. As Reservas Particulares do dos confrontantes, no caso do requerente não
Patrimônio Natural poderão ser cedidas a título Art. 111. A formalização da Reserva possuir documentação legal do imóvel;
de reserva legal em regime de Servidão Legal em Condomínio, caracterizada na forma
Florestal, obedecidos os critérios previstos no do artigo anterior, estará condicionada as VI - Certidão Negativa de Débitos de
ato de sua criação. seguintes etapas: Imóvel Rural;
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VII - Carta imagem ou mapa no formato I – para desmatamento de até 20 ha: Sub Seção I
analógico ou digital, com a apresentação da
coordenada geográfica ou UTM de pelo menos a) requerimento modelo NATURATINS Supressão de Áreas de Preservação
um marco da poligonal e memorial descritivo informando número processo original; Permanente – APP’s
da propriedade e da reserva legal proposta,
com respectivas ART’s e em conformidade às b) Formulário de Caracterização do Art. 118. A supressão de vegetação
normas técnicas estabelecidas pelo Grupo Florestal, caso a requerente tenha localizada em Áreas de Preservação
NATURATINS; cumprido os procedimentos de licenciamento Permanente – APP ou de espécies nativas nelas
florestal da propriedade rural, fica dispensada contidas, só será permitida nos termos do art.
VIII - mapa ou croqui de acesso a a apresentação da ART; 8 o da Lei 771/95, observando-se o Código
propriedade, a partir da sede municipal mais
Florestal Brasileiro.
próxima; c) contrato social, CNPJ e inscrição
estadual, quando empresa, CPF e RG quando
§ 1o As autorizações para a supressão
IX - comprovante de recolhimento da pessoa física (dispensado se já houver
de APP serão emitidas exclusivamente para
taxa pertinente. processo);
atender casos de utilidade pública ou de
interesse social.
Art. 113. Quando verificadas pendências d) Certidão de Inteiro Teor do Cartório
no processo de Licenciamento Florestal da de Registro de Imóveis atualizada (dispensado
Propriedade Rural – LFPR o NATURATINS se já houver processo); § 2 o Na formação de reservatórios
notificará o interessado do prazo de 60 artificiais deverão ser observadas as Resoluções
(sessenta) dias para sanar as pendências ou e) prova de justa posse ou anuência COEMA 001/2003 e CONAMA 302/2002.
apresentar justificativas técnicas pelo seu não dos confrontantes, no caso do requerente não
atendimento, sob pena de arquivamento do possuir documentação legal do imóvel § 3o O requerimento para a supressão
requerimento; (dispensado se já houver processo); de APP integrará o procedimento de
licenciamento ambiental do empreendimento,
Seção II f) Certidão de Cadastro de Imóvel Rural obra ou atividade.
(dispensado se já houver processo);
Das Autorizações de Exploração Florestal § 4o Independentemente da dimensão
g) carta imagem ou mapa da área da área a ser suprimida deverá ser elaborado
Art. 114. Entende-se por Autorização de requerida para desmatamento, caso a o inventário florestal da vegetação.
Exploração Florestal o ato administrativo pelo propriedade tenha cumprido os procedimentos
qual o NATURATINS autoriza a supressão da de licenciamento florestal da propriedade rural, § 5o Para supressão de APP acima de
vegetação, o aproveitamento de material fica dispensada a apresentação da ART; 5 (cinco) hectares é necessário apresentar o
lenhoso e a coleta de produtos florestais não- Inventário Florístico da vegetação da área.
madeireiros. h) comprovante de recolhimento da
taxa de vistoria.
§ 6 o Quando a vegetação da área
Art. 115. As solicitações para
estiver antropizada em um percentual acima de
Autorização de Exploração Florestal somente II - para desmatamento de 20 a 999
70% da área requerida, o NATURATINS poderá
serão concedidas mediante o Licenciamento ha, apresentar complementarmente:
dispensar a apresentação do Inventário
Florestal da Propriedade Rural – LFPR,
Florístico.
ressalvados os casos de supressão de APP a) carta imagem ou mapa da área
em processos de licenciamento ambiental. requerida para desmatamento;
Sub Seção II
Art. 116. As Autorizações de Exploração b) projeto de desmatamento, em
Florestal serão emitidas para atender as conformidade as especificações técnicas do Do Aproveitamento de Material Lenhoso
seguintes demandas: NATURATINS, com respectivo ART.
Art. 119. Compreende-se por
I - desmatamento ou corte seletivo; § 1 o Para desmatamento igual ou Aproveitamento de Material Lenhoso a catação
acima de 1.000ha, além do Projeto de de árvores mortas ou em estágio de
II - supressão de Áreas de Preservação Desmatamento, é necessária a apresentação senescência para qualquer finalidade, mesmo
Permanente – APP’s; de EIA/RIMA, bem como providenciar o aquelas localizadas em áreas de Reserva
licenciamento ambiental, nos termos da Legal.
III - aproveitamento de Material Resolução CONAMA nº 237/97.
Lenhoso. Art. 120. O aproveitamento de Material
§ 2o São isentas de Autorização de Lenhoso dar-se-á por meio de Autorização de
§ 1o Entende-se por desmatamento, a Exploração Florestal as atividades de reforma
Exploração Florestal, devendo observar:
supressão de vegetação nativa efetuada à corte de pastagem e limpeza de áreas convertidas
raso e a limpeza de pasto com rendimento em estágio inicial de regeneração natural e que
I – para propriedades já regularizadas,
lenhoso. apresente até 50 indivíduos por hectare com
diâmetro à altura do peito - DAP acima requerimento e Formulário de Caracterização
§ 2o A diferenciação de procedimentos de 10 centímetros. do Grupo Florestal fornecidos pelo
para fins de Autorização de Exploração Florestal NATURATINS, informando o número do
observará a dimensão da área requerida. § 3o Não será autorizada a supressão processo original;
de florestas ou cerrados primários, quando
Art. 117. Os requerimentos de existirem áreas na propriedade sub-utilizadas, II – para propriedades não
Autorização de Exploração Florestal deverão ser degradadas ou em processo de regeneração regularizadas, requerimento para o
instruídos conforme segue: natural. Licenciamento Florestal da propriedade Rural.
28 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Sub Seção III § 2 o A proposta de compensação III - escolher mês e horário adequados,
ambiental prevista no caput deste artigo será ou observar o calendário de queima, quando
Das Atividades Especiais elaborada pelo proprietário segundo os tiver;
critérios do NATURATINS.
Art. 121. A supressão de cobertura IV - planejar minuciosamente a
vegetal, não destinada ao uso alternativo do Art. 124. A área suplementar a ser operação, incluindo equipamentos adequados,
solo, para fins de instalação de empreendimento, incorporada na Reserva Legal será calculada mão de obra treinada e medidas de segurança
obra ou atividade enquadrados na Resolução de acordo com o Somatório das Freqüências ambiental;
CONAMA nº 237/97, depende de Autorização de Relativas dos indivíduos, realizada no Inventário
Florestal, a serem suprimidos e a área a ser V – acionar, sempre que possível, a
Exploração Florestal.
desmatada, conforme definido no Anexo VI a Brigada Civil de Controle de Queimadas e de
esta Resolução. Combate a Incêndios Florestais mais próxima;
Parágrafo único. Neste caso,
obrigatoriamente integrarão o estudo
Art. 125. Para efeito de estimativa de
ambiental pertinente o inventário florestal e, VI – promover o deitamento da
Rendimento de Volume para desmatamentos
quando da supressão de APP, o inventário vegetação, especialmente em canaviais e
isentos de Projeto de Desmatamento, tomar-
florístico. pastagens com altura superior a 1 (um) metro,
se-á por base a produção média de cada
localizadas sob linhas de transmissão;
tipologia florestal com o respectivo índice de
Art. 122. Sujeita-se à emissão de conversão conforme Anexo VII desta Resolução.
autorização de exploração florestal a VII - construir aceiros com:
implantação das seguintes obras: Art. 126. Todos produtos e subprodutos
florestais cortados, colhidos ou extraídos, a) 4 (quatro) metros, no mínimo, dos
I - linhas de transmissão e de incluídos seus resíduos, deverão ter limites da faixa de servidão das linhas de
distribuição de energia elétrica; aproveitamento sócio-econômico. transmissão de energia elétrica;

§ 1 o Não será permitido o b) 2 (dois) metros, no mínimo, para os


II - rodovias e ferrovias;
carvoejamento ou utilização como lenha de demais casos;
III - gasodutos e oleodutos; espécies nobres.
VIII - colocar pessoal ou brigadistas,
§ 2 o Em áreas passíveis de devidamente equipados, no entorno da área e
IV - barragens;
desmatamento com exploração irregular o mantê-los no local até a extinção do fogo;
material lenhoso será liberado após
V - usinas hidrelétricas;
regularização junto ao NATURATINS. IX – comunicar os confrontantes, com
o prazo mínimo de 3 (três) dias de antecedência,
VI - cabos ópticos;
Seção III informando sobre o local, dia e hora do início
da queima controlada;
VII - obras de saneamento. Das Autorizações Ambientais de Queima
Controlada X – efetuar o parcelamento do terreno,
§ 1o No requerimento da Licença de
nos casos de Queima de área superior a 50
Instalação é necessário apresentar o Projeto Art. 127. A Queima Controlada será (cinqüenta) hectares, em talhões de 20 (vinte)
de Desmatamento das áreas sujeitas à autorizada quando observadas as normas e ha, queimando de forma seccionada e em dias
supressão. condições estabelecidas nesta Resolução, diferentes;
para fins do uso do fogo em práticas
§ 2 o As Áreas de Preservação agropecuárias.
XI - manter a Autorização de Queima
Permanente deverão ser identificadas, Controlada no local da realização;
demarcadas e quantificadas isoladamente de Parágrafo único. As Autorizações
acordo com sua localização, com Inventário Ambientais de Queima Controlada somente
XII - efetuar a queimada em dias de
Florestal diferenciado da área de vegetação não serão expedidas com validade de 30 (trinta)
ventos fracos, evitando também os horários de
localizada nas APP’s. dias, sem prorrogação, após a verificação da
temperaturas mais elevadas;
regularidade da propriedade rural.
SubSeção IV XIII - manter distância mínima
Art. 128. A expedição da Autorização
Ambiental para Queima Controlada é adequada à segurança de residências e
Das Espécies Protegidas, dos Rendimentos, similares.
condicionada a apresentação dos seguintes
dos usos de Produtos, Subprodutos e
documentos:
Resíduos Florestais Parágrafo único. Os aceiros tratados
I - Requerimento; no Inciso VII deste artigo deverão ter sua largura
Art. 123. As espécies protegidas duplicada quando se destinar á proteção de
localizadas em áreas de agricultura intensiva II – Formulário de Caracterização do áreas:
com uso contínuo de equipamentos agrícolas Grupo Florestal.
mecanizados poderão ser suprimidas, desde I - florestais de vegetação natural;
que autorizado pelo NATURATINS, através de Art. 129. Previamente à realização da
compensação ambiental. queimada o interessado deverá: II - de preservação permanente;

§ 1o Como compensação ambiental I - conhecer sobre o uso do fogo e do III - de Reserva Legal;
pela supressão dos indivíduos localizados na meio onde será aplicado;
área requerida para desmatamento, o IV – de reservas indígenas, unidades
proprietário deverá oferecer a área suplementar II - definir técnicas e objetivos da de conservação e outras especialmente
a ser incorporada na Reserva Legal regular. queima;. protegidas por ato do Poder Público.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 29

Art. 130. O NATURATINS poderá CAPÍTULO V CAPÍTULO V


suspender ou cancelar a Autorização Ambiental
DO CADASTRO DE PRESTADORES DE DOS TERMOS DE COMPROMISSO
de Queima Controlada nas seguintes
SERVIÇO
situações: Art. 141. O NATURATINS poderá
Art. 132. As Pessoas Físicas e Jurídicas celebrar Termo de Compromisso com os
I - condições de segurança, ambientais responsáveis e co-responsáveis pelas fontes
prestadoras de serviços de consultoria nas
de degradação ambiental, visando à adoção
ou meteorológicas desfavoráveis; áreas de Licenciamento Ambiental, Outorga de
de medidas específicas para fazer cessar ou
Direito de Uso de Recursos Hídricos e
corrigir as irregularidades constatadas.
II - interesse da segurança pública ou Ordenamento Florestal, deverão inscrever-se
social; no Cadastro de Prestadores de Serviço do Parágrafo único. O Termo de
NATURATINS. Compromisso terá efeito de título executivo
extrajudicial e deverá conter, obrigatoriamente,
III – descumprimento de qualquer Art. 133. Os técnicos cadastrados ou a descrição de seu objeto, as medidas a serem
norma, medida ou restrição; credenciados estarão habilitados a prestar adotadas, o cronograma físico estabelecido
serviços em suas atribuições profissionais para o cumprimento das obrigações e as multas
Art. 131. É vedado o uso do fogo: específicas, conforme determinação dos a serem impostas, no caso de inadimplência.
respectivos Conselhos de Classe.
Art. 142. A celebração de Termo de
I – nas florestas e demais formas de
Art. 134. A pessoa física ou jurídica Compromisso poderá implicar na suspensão
vegetação; da penalidade imposta, durante o cumprimento
cadastrada como prestadora de serviços junto
ao IBAMA e aos órgãos municipais de meio das obrigações ajustadas.
II - para queima pura e simples, assim ambiente não fica desobrigada a cadastrar-se
no NATURATINS. Parágrafo único. O descumprimento
entendida aquela não carbonizável, como:
total ou parcial do Termo de Compromisso
acarretará na execução das obrigações
a) aparas de madeira e resíduos Art. 135. Os requerimentos para o
previstas, inclusive quanto aos valores
Cadastramento de Prestadores de Serviços
florestais produzidos por serrarias e estabelecidos para o dano ambiental, sem
deverão ser instruídos conforme segue: prejuízo das sanções administrativas, civis e
madeireiras, como forma de descarte destes
criminais cabíveis.
materiais; I - requerimento modelo NATURATINS;
CAPÍTULO VI
b) material lenhoso quando seu II - Formulário de Caracterização de
aproveitamento for viável economicamente. Prestador de Serviço (modelo NATURATINS); DA CERTIDÃO AMBIENTAL

III - contrato social, CNPJ e inscrição Art. 143. O NATURATINS, mediante


III – na faixa de: requerimento, certificará sobre a situação de
estadual, empresa, CPF e RG, pessoa física;
processos de regularização ambiental da
a) 15 (quinze) metros dos limites das IV - Registro no Conselho Regional atividade e ou empreendimento, bem como
faixas de servidão das linhas de transmissão e competente; sobre a existência de pendências.
distribuição de energia elétrica;
V - comprovante de recolhimento da Parágrafo único. A Certidão Ambiental
taxa de cadastro. não concede os direitos previstos nos atos
b) 100 (cem) metros ao redor da área administrativos previstos nesta Resolução.
de domínio de subestação de energia elétrica;
Art. 136. Para cada serviço apresentado
CAPÍTULO VIII
(elaboração ou execução) será exigida a
c) 20 (vinte) metros ao redor da área Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
de domínio de subestação de telecomunicações;
Art. 137. As pessoas físicas ou jurídicas Art. 144. O NATURATINS estabelecerá
d) 50 (cinqüenta) metros a partir de já cadastradas junto ao NATURATINS, de os parâmetros e referências técnicas das
acordo com Portaria 010/96, ficam sujeitas às diversas modalidades de Estudos Ambientais,
aceiro, que deve ser preparado e mantido limpo
exigências de prazos, documentação e bem como os procedimentos administrativos
e não cultivado, de dez metros de largura ao
atualização de cadastros previstos nesta para análise dos requerimentos e emissão dos
redor de Unidades de Conservação; Resolução. atos pertinentes.

e) 15 (quinze) metros de cada lado das Art. 138. O NATURATINS disponibilizará Parágrafo único. Na instrução do
rodovias federais, estaduais e ferrovias, aos interessados, na forma impressa, digital procedimento administrativo, é obrigatória a
ou via Web, relação de prestadores de serviços utilização dos formulários instituídos
medidos a partir da faixa de domínio da
cadastrados. oficialmente para cada modalidade e finalidade,
formação do greide da rodovia; vedada a utilização de quaisquer outros.”
Art. 139. O NATURATINS poderá
f) a área definida pela circunferência cancelar, a qualquer tempo, o credenciamento Art. 145. Ao NATURATINS cumpre
de raio igual a 11 (onze) mil metros, tendo como de prestadores de serviços que não observarem fiscalizar o fiel cumprimento das disposições
contidas nesta Resolução.
ponto central o centro geométrico da pista de os procedimentos e as exigências técnicas e
pouso e decolagem de aeródromos; de qualidade.
Art. 146. Fica revogada a Resolução
COEMA/TO nº 06, de 21 de setembro de 2004.
Art. 140. O NATURATINS subsidiará os
g) a área cuja linha perimetral é
prestadores de serviços com Termos de Art. 147. Esta Resolução entrará em
definida a partir da linha que delimita a área
Referência, Roteiros de Elaboração de Projetos, vigor na data de sua publicação.
perimetral de aeródromo, dela distanciado o Cenas de Imagens de Satélite Georeferenciadas
mínimo de 2 (dois) mil metros, externamente, e Instruções Normativas, necessários ao LÍVIO WILLIAM REIS DE CARVALHO
em qualquer de seus pontos. desenvolvimento dos trabalhos. Presidente
.
30 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005

ANEXO I ANEXO IV

Grupos e Portes de Empreendimentos, Obras e Atividades Enquadramento de empreendimentos de aqüicultura

PORTES Sistema Modalidade de Características Técnicas


GRUPO Pequeno Médio Grande Licenciamento Ambiental
- Pesquisa Mineral com Guia - Extração de Areia Seixo, Saibro e Argila - Extração Minerários (CONAMA Tipo 1 Autorização Ambiental Empreendimentos aqüícolas de espécies nativas autóctones ou alóctones já
Mineração
- Extração de Água Mineral; - Extração e beneficiamento de Calcário, 001/86) transferidas ou seus híbridos, cultivados de modo extensivo em área de lâmina
- extração de argila p/ olaria artesanal granito e gnaisse d’água de até 2 ha, voltada para subsistência ou lazer, sem quaisquer finalidades
- Lavra Garimpeira
Indústria - Área Construída < 3.000 m2 e número de - Área Construída > 3.000 e < 15.000 m2, n. - área construída > 15.000 m2 e n.º econômicas.
Funcionários < 15; de Funcionários > 15 e < 100 de Funcionários > 100; Tipo 2 Empreendimentos aqüícolas de espécies nativas autóctones ou seus híbridos, sob
Irrigação - tipo A (CONAMA 284/01) - tipo B (CONAMA 284/01); - t ipo C (CONAMA 284/01)
Licenciamento sistema de produção extensivo ou semi-intensivo, com área de lâmina d’água até 10
Aqüicultura - lâmina d’água < 10 ha; - lâmina d’água > 50ha;
- tanque rede V < 600 m3;
- Lâmina d’água > 10 e < 50ha;
- tanque rede V > 2000 m3;
Simplificado ha ou produção de espécies nativas em tanques rede ou gaiolas de até 600 m3 com
- tanque rede V > 600 e < 2000 m3; finalidade econômica. Voltado para empreendimentos de piscicultura comercial tipo
- ranicultura;
- rodovias, canais e drenagem, linhas de
- transposição de bacias pesque pague.
- estradas vicinais, linhas e ramais de hidrográfica;
Obras Civis Lineares distribuição de energia elétrica, cabo óptico
transmissão (P < 230 KV); cabo óptico
- retificação de cursos d’água; Tipo 3 Licenciamento Prévio, de Empreendimentos aqüícolas de espécies nativas autóctones ou alóctones já
intermunicipal;- outras obras lineares
urbano (s/IPHAN);- outras obras lineares - ferrovias, oleodutos, gasoduto; Instalação e de Operação transferidas e seus híbridos, sob qualquer sistema de produção, com área de lâmina
- metrô e outras obras lineares d’água maior que 10 ha, para criação ou produção de espécies nativas em tanques
- portos, pontes (extensão >
-torres telecomunicação, barragem < 05 ha,
1000m ou em unidades de rede ou gaiolas, maior que 600 m3.
Obras Civis não PCH’s (Pot. < 01 MW), pontes (extensão < - barragem (05 < A < 20 há), atracadouros,
Tipo 4 Empreendimentos aqüícolas para criação de espécies nativas alóctones não
Lineares 200m) e obras especiais, unidades pontes (200 < Ext < 1000 m), cartódromos,
conservação), aeroportos, eclusas,
autódromos, barragem (A > 20
Licenciamento
habitacionais e melhorias sanitárias, demais PCH’s (01 < Pot. < 10 MW), termoelétricas
obras civis não-classificadas e aeródromo
há), PCH’s (10 < Pot. < 30 MW) Prévio, de Instalação transferidas e seus híbridos ou espécies exóticas, comprovadamente estabelecidas na
UHE’s bacia hidrográfica em que o empreendimento esteja localizado, sob qualquer sistema
Lazer e Turismo - praias temporárias, pousadas rurais, - praias definitivas, balneários, hotéis fazenda, - resort’s, parques temáticos, e de Operação de produção, com qualquer área de lâmina d’água.
parques agropecuários em cidades com até clubes, parques de diversão permanentes, complexos turísticos.
10.000 habitantes. parques agropecuários. Tipo 5 Licenciamento Empreendimentos aqüícolas para a produção de alevinos, independente da área de
Imobiliário
- desmembramento de solo urbano
Loteamento urbano < 100ha, cemitério e zona
- lotemanto urbano >100ha, distrito
industrial, zona estritamente
Prévio, de Instalação abrangência ou da tecnologia empregada.
predominantemente industrial (ZPI)
industrial - ZEI e de Operação
- aterros sanitários (Pop. > 100.000
- aterro sanitário/controlado (Pop. < 20.000 - aterros Sant. (20.000 < Pop. < 100.000
hab.),
Saneamento hab.) e usina de reciclagem ou hab.);
- sist. de trat. de água (Q1 t 500
compostagem de RSU; - sist. de trat. de água (70 l/s < Q1 < 500 l/s );
l/s);
- sist. de trat. de água (Q1 d 70 l/s); - sist. de trat. de esgotos (50 l/s < Q3 < 400
l/s). - sist. de trat. de esgotos (Q3 t 400
- sist. de trat. de esgotos (Q3 d 50 l/s). ANEXO V
l/s).
Hospitais > 100 Leitos. Posto de Combustível
- posto de combustível até 75 m3; postos e 3
> 75 m
Serviços centrais de recepção de emb, de
- Estoque e Distribuição de Combustíveis e Enquadramento de empreendimento de saneamento (água e esgoto)
agrotóxicos, hosp. < 100 leitos, serv.
derivados
funerários, cinicas e laboratórios.
TIPO SISTEMA / ATIVIDADE Critérios de Enquadramento do Porte para o Licenciamento
Agropecuária
- nº de matrizes até 50 cabeças ou nº - nº de matrizes > 50 cabeças ou nº Ambiental
Suinocultura
de Animais p/ terminação < 500 de animais p/ terminação > 500 Pequeno médio grande
Avicultura - número de cabeças < 10.000 - número de cabeças > 10.000
I - Sistemas de Abastecimento de Água
Pecuária - área de Pastagem > 1.000 ha
- área de Pastagem < 600 ha e/ou até 1.500 - área de Pastagem < 1.000 ha e/ou mais de
e/ou mais de 3.000 cabeças de Cap. Sup. e sub. adução e trat. de água para Q1 d 70 l/s 70 l/s < Q1 < 500 l/s Q1 t 500l/s
cabeças de gado (bovino ou bufalino) 1.500 cabeças de gado (bovino ou bufalino)
gado (bovino ou bufalino) abastecimento
Agricultura/Silvicultura/ II - Sistemas de Esgotos Sanitários
- área de até 600ha - área > 600 e < 999ha - área > 1.000ha
Fruticultura 1. coletores tronco/interceptores/emissários
a) interligados a ETE’s D < 600 mm D > 600 mm
b) não interligados a ETE’s Q2 d 50 l/s 50 l/s < Q2 < 400 l/s Q2 t 400 l/s
2. estação elevatória Q2 d 50 l/s 50 l/s < Q2 < 400 l/s Q2 t 400 l/s
ANEXO II 3. tratamento de esgotos sanitários Q3 d 50 l/s 50 l/s < Q3 < 400 l/s Q3 t 400 l/s
III - Sistemas de Drenagem
Prazos para análises dos requerimentos 1. lançamento de efluentes de sistemas de Q2 d 2,5 Q2 > 2,5 m3/s
microdrenagem m3/s
2. barragens de saneamento AI d 5ha 5ha < Al < 50 ha Al t 50 ha
Tipo de Requerimento Prazos (meses) 3
3. canais para drenagem Q2 d 30m3/s 30m /s < Q2 < Q2 t 300m3/s
Pequeno Médio Grande 300m3/s
Licença Prévia 8 12 4. retificação de cursos d’água L d 2Km 2km < L < 5Km L t 5km
3 3
Licença de Instalação 4 6 5. dragagem em corpos d’água V d 100.000 100.000 m < V < 500.000 m V t 500.000
3
m m3
Licença de Operação 2 3
Licenciamento Simplificado 4 Ai = Área inundada prevista (m2)
Q1 = Vazão de adução e/ou incremento (m3/s)
Renovação da Licença de Operação 2 2 4 Q2 = Vazão máxima prevista (m3/s)
Autorização Ambiental 1 Q3 = Vazão média (m3/s)
L = Extensão (m)
Licenciamento Florestal da Propriedade V = Volume dragado (m3)
3
Rural D = Diâmetro nominal (mm)
Autorização de Exploração Florestal 2
Outorga de direito de uso de recursos
3
hídricos ANEXO VI
Declaração de uso insignificante 1
Anuência Prévia 1 Tabela de conversão da supressão de espécies protegidas em área de reserva legal suplementar
Certidão Ambiental 10 dias
Freqüência Relativa (%) Área suplementar a ser incorporada/Área a ser
Ssp protegidas desmatada (ha)
ANEXO III ¦ ! 10,0 10 %
¦  10,0 5%
Prazos Máximos de Validade dos Atos Administrativos
ANEXO VII
GRUPOS Validade Máxima (anos)
LP LI LO Tabela de conversão de rendimento lenhoso por tipologia vegetal
Mineração 2 2 4
Irrigação 2 2 5 Volume
Aqüicultura 2 3 5 Volume Líquido
Tipologia Vegetal m3/ha Bruto
Agropecuária 2 3 5 (St/ha)* (M.D.C.)**
Obras Civis lineares 3 6 10
Matas e Florestas 80,00 120,00 48
Obras Civis não Lineares 3 6 5
Lazer e Turismo 2 2 5 Cerradão 60,00 90,00 36
Saneamento 3 6 6 Cerrado denso 30,00 45,00 18
Imobiliários 3 4 10 Cerrado sentido Cerrado típico 20,00 30,00 12
Serviços 2 3 3 restrito Cerrado ralo 15,00 22,50 9
Cerrado rupestre 10,00 15,00 6
Autorização de Exploração Florestal 2 anos Campo sujo 5,00 7,50 3
Formação
Autorização de Queima Controlada 4 meses Campo rupestre 3,00 4,50 1,8
campestre
Autorização de Transporte de Cargas 1 ano Campo limpo 1,00 1,50 0,6
Perigosas
Autorização para o transporte e 1 ano * Fator de Conversão m3 para st = 1,5 ** Fator de Conversão para Carvão
comercialização de pescado = 2,5
Certificado de Cadastro de Prestador de 1 ano
Serviço FONTE: inventários florestais protocolados na gerência executiva do IBAMA-TO 2003
Certificado de Regularidade da 5 anos
Propriedade Rural Obs.: Considera-se para efeito de medida equivalente a 1 m3:
Outorga de Direito de Uso de Recursos 5 anos*
Hídricos
I - 5 dúzias de lascas;
Declaração de Uso Insignificante 5 anos
Anuência Prévia 180 dias
II - 10 (dez) palanquetes ou esticadores de 2,50 m;
* Ressalvados os usos para abastecimento público e geração de energia, cujo prazo máximo será igual ao previsto no III - 8 (oito) palanquetes ou esticadores de 3,20 m;
respectivo contrato de concessão. IV - 7 (sete) palanquetes de 4,00 m;

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