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CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

MARLENE DA LUZ

ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA CATARINA


CBPO ENGENHARIA LTDA
THE – TALENTOS HUMANOS EMPREENDIMENTOS
CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

MARLENE DA LUZ

ITÁ
ABRIL DE 2000
DADOS DO ESTAGIÁRIO

ALUNO: Marlene da Luz


DATA DE NASCIMENTO: 24/04/68 LOCAL: ALPESTRE UF: RS
CURSO TÉCNICO DE Segurança do Trabalho
MATRÍCULA: 97.22058-2 FORMATURA (ano/semestre): 2º semestre de 1998
ENDEREÇO: (Rua, Av.). Rua dos Metais, 258, Bloco G, Apto 202.
Bairro: Natureza Cidade: Concórdia CEP: 89700-000
TELEFONE: (0XX) 49- 444-4074

DADOS DO ESTÁGIO

CARGA HORÁRIA TOTAL: 840 horas


EMPRESA: CBPO - Engenharia Ltda.
ENDEREÇO: (Rua, Av.) Volta do Uvá nº - sala: -
Bairro: Zona Rural Cidade: Aratiba - RS CEP 89770-000
Telefone: (0XX) 49-444-1414 Fax.: 444-2580
NATUREZA: ( x ) privada ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Construção Civil
Pesada
( ) pública
( ) economia mista NÚMERO DE EMPREGADOS: Total: 2816
( ) outro Nível técnico: 96
Nível superior: 48
ANO DE FUNDAÇÃO: 1931
FATURAMENTO BRUTO ANUAL: R$
PERÍODO DO ESTÁGIO: 03 / 05 / 98 a 01 / 09 / 99
DEPARTAMENTO, DIVISÃO OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.
SUPERVISOR NA EMPRESA: Romero Ribeiro de Carvalho

EMPRESA: THE -Talentos Humanos Empreendimentos


ENDEREÇO: (Rua, Av.) Rua Marechal Deodoro nº 1076 Sala: 204
Edifício Pillar Center
Bairro: Centro Cidade: Concórdia – SC CEP: 89700-000
Telefone: (0XX) 49-444-6505 Fax.: (0XX) 49-444-6505
Email: the@netcon.com.br
NATUREZA: ( x ) privada ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Recursos Humanos,
( ) pública Segurança e Saúde Ocupacional
( ) economia mista NÚMERO DE EMPREGADOS: Total: 10
( ) outro Nível técnico: 05
Nível superior: 05
ANO DE FUNÇÃO: 1998
FATURAMENTO BRUTO ANUAL: R$
PERÍODO DO ESTÁGIO: 02/09/99 a 11/10/99
DEPARTAMENTO, DIVISÃO OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.
SUPERVISOR NA EMPRESA: Cleber Pereira Braga.
Dedico este relatório à minha
família, em especial ao meu esposo
Nilson, meu filho Eduardo e a todos os
amigos que direta ou indiretamente
contribuíram para o desenvolvimento deste
trabalho.

AGRADECIMENTOS

Às Empresas CBPO Engenharia LTDA., THE - Talentos Humanos Empreendimentos,


por terem me concedido esta oportunidade de desenvolver meu estágio.
Agradeço em especial ao Sr. Édio Garcia, gerente de Recursos Humanos na época em
que iniciei a primeira etapa deste curso, que sempre me apoiou e incentivou, contribuindo
assim para meu crescimento profissional e pessoal.
Agradeço também a toda equipe do SEESMT pelo apoio recebido no decorrer deste
estágio em especial ao Sr. Romero Ribeiro de Carvalho, Engenheiro de Segurança do
Trabalho, e Tarcísio Conrado Ribeiro, Médico do Trabalho da empresa Odebrecht.

SENHOR DIRETOR DA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA


CATARINA

Marlene da Luz, brasileira, solteira, residente na Rua dos


Metais, 258, bloco G, Bairro Natureza, Concórdia - SC, CEP 89770-000, portadora da cédula
de identidade número 12/R2.992.170/SC, CPF número 824.257.959-87, estudante do Curso
Técnico de Segurança do Trabalho, turno noturno, matrícula nº 97.22058-2, desse
estabelecimento, requer a V. Sª se digne mandar expedir-lhe diploma Técnico Segurança do
Trabalho.

Nestes Termos,
Pede deferimento.

Itá, 24 de Abril de 2000.

_____________________________

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, vamos relatar, de forma sucinta, as experiências desenvolvidas durante


o período de estágio curricular, as quais realizamos em duas empresas distintas e em campo de
trabalho diferentes, mas sempre com o mesmo objetivo, trabalhar em prol da segurança e
saúde do trabalhador.
No primeiro período de estágio, compreendido entre 03/05 a 01/09 de 1999, na
empresa CBPO Engenharia Ltda, acompanhamos os trabalhos de construção civil pesada, obra
com grau de risco 04, que contribui de forma significativa para o nosso aprendizado. Para as
atividades que apresentam riscos iminentes para a saúde dos trabalhadores, implementamos
medidas preventivas para minimizá-los ou neutralizá-los, oferecendo assim um ambiente
seguro para o labor.
No período de 02/09 a 11/10 de 1999, na empresa THE - Talentos Humanos
Empreendimentos, realizamos estágio no ramo de segurança e saúde ocupacional,
implantamos programas de segurança que também alicerçaram os conhecimentos teóricos
adquiridos em sala de aula.
O estágio agrega conhecimentos que capacita o aluno de forma prática, respondendo a
questionamentos surgidos em sala de aula.
É necessário que se formem opiniões concretas e aplicáveis dentro da realidade da
empresa, com o objetivo de eliminar as condições inseguras. Devemos procurar, no ambiente
de trabalho, orientar os funcionários quanto aos atos inseguros praticados, capazes de levar o
trabalhador ao acidente.

SUMÁRIO
LISTA DE SÍMBOLOS E/OU SIGLAS E/OU ABREVIATURAS.................................
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................
2 HISTÓRICO DA EMPRESA 1 .....................................................................................
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO......................................
3.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............
3.2 AUDITORIAS DE SEGURANÇA.................................................................................
3.3 ANÁLISE PREVENCIONISTA DE TAREFAS............................................................
3.4 ANÁLISE DE ACIDENTE COM LESÕES E DANOS MATERIAIS............................
3.5 DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA.......................................................................
3.6 INTEGRAÇÃO PARA RECÉM ADMITIDOS..........................................................
3.7 ESPECIFICAÇÃO E TESTE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL/
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA...........................................................
3.8 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT...............................................................
3.9 MAPEAMENTO DE RISCOS.......................................................................................
3.10 COMUNICAÇÃO VISUAL / SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL......................................
3.11 ACOMPANHAMENTO DAS FRENTES DE TRABALHO..........................................
3.12 ESTUDO E APLICAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS........................
3.12.1 Normas Regulamentadoras – NR-01 Disposições Gerais – NR-02 Inspeção Prévia –
NR 03 Embargo ou Interdição........................................................................................
3.12.2 Norma Regulamentadora – NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina de Trabalho............................................................................
3.12.3 Norma Regulamentadora – NR 05 – Comissão Interna de Prevençao de Acidentes –CIPA...
3.12.4 Norma Regulamentadora – NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI.........
3.12.5 Norma Regulamentadora – NR 07 – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional (PCMSO)..................................................................................................
3.12.6 Norma Regulamentadora – NR 08 – Edificações.............................................................
3.12.7 Norma Regulamentadora – NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)..
3.12.8 Norma Regulamentadora – NR 10 – Instalações e Serviços de Eletricidade.....................
3.12.9 Norma Regulamentadora – NR 11 – Movimentação, Armazenamento e Manuseio de
Materiais........................................................................................................................
3.12.10 Norma Regulamentadora – NR 12 – Máquinas e Equipamentos......................................
3.12.11 Norma Regulamentadora – NR 15 – Atividades e Operações Insalubres..........................
3.12.12 Norma Regulamentadora – NR 16 – Atividades e Operações Perigosas...........................
3.12.13 Norma Regulamentadora – NR 17 – Ergonomia.............................................................
3.12.14 Norma Regulamentadora – NR 18 – Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).............................................................
3.12.15 Norma Regulamentadora – NR 19 – Explosivos.............................................................
3.12.16 Norma Regulamentadora – NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis......................
3.12.17 Norma Regulamentadora – NR 21 – Trabalho a céu aberto............................................
3.12.18 Norma Regulamentadora – NR 23 – Proteção contra incêndios.......................................
3.12.19 Norma Regulamentadora - NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Trabalho........................................................................................................................
3.12.20 Norma Regulamentadora – NR 26 – Sinalização de Segurança.......................................
3.12.21 Norma Regulamentadora – NR 27 – registro Profissional do Técnico de Segurança do
Trabalho no Ministério do Trabalho e da Previdência Social...........................................
3.12.22 Norma Regulamentadora – NR 28 – Fiscalização e Penalidade.......................................
3.12.23 Norma Regulamentadora – NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão – NR 14 Fornos –
NR 22 Trabalhos Subterrâneos – NR 25 Resíduos Industriais.....................................
3.13 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)........................
4 HISTÓRICO DA EMPRESA 2 – THE Talentos Humanos Empreendimentos.................
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA 2...................................................
5.1 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................
5.2 LEVANTAMENTO DE RISCOS..................................................................................
5.3 MAPEAMENTO DE RISCOS.......................................................................................
5.4 ACOMPANHAMENTO DE LEVANTAMENTO, CONTROLE E DISTRIBUIÇÃO
DE EPI’S.......................................................................................................................
5.5 LEVANTAMENTO DE EPC NAS FRENTES DE TRABALHO..................................
5.6 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA...................................................................................
5.7 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA..............................................................................
5.8 RELATÓRIO / INVESTIGAÇÃO E ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE
TRABALHO.................................................................................................................
5.9 ACOMPANHAMENTO DE ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE SEGURANÇA..
5.10 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)........................
6 CONCLUSÃO...............................................................................................................
Anexo 1 – Fotos da Obra (Empresa 1)............................................................................
Anexo 2 – Relatório de Inspeção de Segurança (Empresa 1)............................................
Anexo 3 – Relatório de Avaliação (Empresa 1)...............................................................
Anexo 4 – Análise Prevencionista da Tarefa-APT (Empresa 1).......................................
Anexo 5 – Fichas de Análise de Acidente (Empresa 1)....................................................
Anexo 6 – Ordem de Serviço (Empresa 1).......................................................................
Anexo 7 – Ficha de Controle de Fornecimento – EPI’s (Empresa 1)................................
Anexo 8 – Mapa de Risco (Empresa 1)...........................................................................
Anexo 9 – Documentação da CIPA (Empresa 1).............................................................
Anexo 10 – Mapa de Risco (Empresa 2).........................................................................
Anexo 11 – Ficha de Controle de EPI’s (Empresa 2).......................................................
Anexo 12 – Sinalização de Unidades Extintoras (Empresa 2)..........................................
Anexo 13 – Desenvolvimento do PPRA (Empresa 2 – Realizada no Comércio e
Beneficiamento de Madeiras PIOLLA Ltda.)..................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................

LISTA DE SÍMBOLOS

 ABB – Asea Brown Boveri Ltda.


 APT – Análise Prevencionista da Tarefa.
 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.
 CA – Certificado de Aprovação.
 CBPO – Companhia Brasileira de Projetos e Obras.
 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
 CONITA – Consórcio dos Fornecedores de Bens e Serviços.
 CSN – Companhia Siderúrgica Nacional.
 DDS – Diálogo Diário de Segurança.
 ELETROSUL – Centrais Elétricas do Sul do Brasil.
 ENGEVIX – Engenharia S/C Ltda.
 EPI’s – Equipamento de Proteção Individual.
 EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.
 ITASA – Itá Energética S.A.
 KM – Quilômetro.
 MEP – Mecânica Pesada.
 MW – Mega Watts.
 NR – Normas Regulamentadora.
 OPP – Organizações Petroquímica e Polioliefinas.
 PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho.
 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
 SA – Sociedade Anônima.
 SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
 SEESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
 LTDA – Limitada.
 TENENGE – Técnica Nacional de Engenharia.
 THE – Talentos Humanos Empreendimentos.
 UHE – Usina Hidrelétrica.
 VP1 – Viga Principal 1.
 VT – Vertedouro.

2 HISTÓRICO DA EMPRESA 1

A Organização Odebrecht tem suas origens nos ramos da Construção Civil, nas décadas
de 20 e 30, no Nordeste do Brasil.
Em 1945, sob a liderança de Norberto Odebrecht, após firmar-se no mercado baiano, a
Construtora expande-se, nas décadas seguintes para as regiões Nordeste e Sul do Brasil.
Nos anos 70, dentro de um processo de crescimento planejado, dá início à
diversificação dos negócios e à atuação internacional.
Em 1980 a Odebrecht expande sua presença na área da Engenharia, com a
incorporação da Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO (hoje CBPO Engenharia
LTDA), uma das grandes construtoras brasileiras, fundada em 1931.
Hoje as Empresas da organização Odebrecht estão presentes em mais de 20 países de
quatro continentes. Atuam na prestação de serviços de Engenharia e de Automação e
Telecomunicações, na Indústria, nos setores de Química e Cultivo Florestal para Celulose.
Características da obra onde atuamos

A Usina Hidrelétrica Itá está projetada para entrar em funcionamento com sua primeira
turbina em junho do ano 2000 e terá uma capacidade instalada de 1450 MW, compreendendo
05 turbinas com capacidade de 290 MW cada.
A Tomada d’água é formada por cinco condutos com 84,5m de comprimento e 36,5m
de altura.
Os Túneis forçados (cinco unidades) são revestidos de concreto e são construídos com
a finalidade de conduzir água da tomada d’água para a Casa de Força, passando pelas
turbinas, gerando energia elétrica. Os túneis forçados têm um comprimento de 147m e uma
inclinação de 55°.
A barragem foi construída com uma extensão de 880m e uma altura máxima de 125m,
com o objetivo de formar o lago para o reservatório. Os 05 túneis de desvio do rio são
construídos em rocha e revestidos de concreto. Tem como objetivo desviar o rio para
construção da barragem. O comprimento total dos túneis é de 2.722m.
Os dois vertedouros foram construídos assim: um com 06 e outro com 04 vãos, com
uma vazão total de 50.000 m3/s de água, com 10.000 m3/s cada vão. O VT1 tem 132,5m de
largura e 44m de altura. O VT2 possui 93,5m de largura e 44m de altura. A formação do lago
do reservatório é de 140km com um volume total de 5.094.000.000m3 (Cinco Bilhões e 94
Milhões de m3) de água.
A Eletrosul (Centrais Elétricas do Sul do Brasil), hoje Gerasul detentora da concessão
da Usina, em 1994, resolveu abrir as portas e buscar, no mercado privado, parceiros que
tivessem condições de alavancar recursos e interesse na autoprodução de energia.
 Assim sendo, através de uma licitação pública, foi declarado em Outubro de 1994,
vencedor com direito a 62% da concessão da energia, o Consórcio ITASA – Itá
Energética SA – formado pela CSN-Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia
de Cimentos Itambé e OPP – Organizações Petroquímica e Polioliefinas SA ,
formando uma parceria com a Eletrosul, detentora de 38% da concessão.

As empresas que fazem parte do consórcio construtor da obra são:


 CBPO Engenharia Ltda, empresa do grupo Odebrecht, responsável pela
construção Civil da Obra e lidera também o Consórcio dos Fornecedores de Bens e
Serviços – CONITA.
 TENENGE Técnica Nacional de Engenharia Ltda outra Empresa do grupo
Odebrecht, responsável pelas obras de Montagem/Eletromecânica.
 ENGEVIX – Empresa responsável pela fiscalização da obra e realização dos
projetos.

As empresas fornecedoras de equipamentos para a Obra são:


 ABB – Asea Brown Boveri Ltda;
 BARDELLA SA – Indústria Mecânica;
 Ansaldo Coensa SA;
 MEP – Mecânica Pesada SA (Alston);
 Voith SA – Máquinas e Equipamentos

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO

Durante o período de estágio desenvolvemos muitas atividades seguindo sempre o


programa estipulado.
Primeiramente conhecemos todas as áreas e setores da empresa e após analisarmos o
processo produtivo, acompanhamos os Técnicos de Segurança do Trabalho no
desenvolvimento diário de suas atividades.
3.2 Auditorias de Segurança

As auditorias de segurança são inspeções realizadas nas frentes de serviço que têm por
objetivo buscar / identificar os riscos e possibilitar a implementação de medidas preventivas /
corretivas. Toda inspeção de segurança implica na emissão de um relatório, que deve ser
minuciosamente elaborado e posteriormente repassado aos responsáveis da área auditada para
as devidas providências.
As auditorias podem ser periódicas (realizadas em intervalos regulares e programadas
previamente) ou eventuais (realizadas em horário, dia ou período indefinido). Em ambos os
casos, deve ser preparado o check-list para encaminhamento aos responsáveis e
acompanhamento das medidas corretivas.
Realizamos, durante todo o estágio, inspeções mensais (Anexo 2) nas áreas de
trabalho, as quais davam origem a um Relatório de Avaliação (Anexo 3), com o intuito de
mensurar a situação daquela área, referente a arrumação e limpeza, instalações elétricas,
proteção contra incêndio, armazenamento de materiais, empenho na prevenção de acidentes,
sinalização / isolamento de áreas, etc.
3.3 Análise Prevencionista de Tarefas

A Análise Prevencionista de Tarefa - APT é a antecipação da identificação dos


eventuais riscos que podem vir a comprometer a integridade física do trabalhador.
Elaboramos várias APT’s, sempre com a participação do profissional responsável pela
execução da atividade, o qual nos repassa cada etapa da tarefa e em seguida, identificamos os
riscos e recomendamos as medidas aplicadas a minimização / neutralização dos mesmos.
Posteriormente à elaboração da Análise, passamos a uma fase muito importante, que é
a especificação do material de segurança necessário para a atividade, seja ele individual ou
coletivo.
Realizamos também, reuniões com as equipes, para divulgar o conteúdo da APT,
explicando a todos a maneira correta de execução das tarefas e os recursos de segurança
necessários. O Anexo 4 mostra APT realizada durante o estágio, “Montagem das comportas
do VT 2”.
3.4 Análise de Acidente com Lesões e Danos Materiais

Análise de acidentes com lesões e/ou danos materiais é a investigação feita no local
logo após a ocorrência do acidente para poder detectar as causas do mesmo.
Investigamos acidentes envolvendo pessoas e/ou equipamentos ocorridos no Canteiro
de Obras. Neste procedimento, utilizamos formulários específicos para tais fins, descrevendo
de um modo geral como ocorreu o acidente, baseando-se nas informações coletadas no local
do acidente, junto ao próprio acidentado, encarregado da equipe e testemunhas, para caso de
acidente com pessoal. No caso de acidente com equipamentos, nossa apuração baseia-se ainda
em informações como posicionamento dos equipamentos, velocidade, condições das vias e
qualificação do condutor.
Após coleta de dados do acidente e descrição do mesmo, passamos então a análise
técnica, informando as causas do acidente e propondo medidas necessárias para evitar
ocorrências similares. Sempre que necessário, realizamos reuniões com os envolvidos e
lideranças para apurar maiores dados sobre o acidente.
Estas investigações serviram ainda, de subsídio para treinamentos futuros sobre
condições ou atitudes de riscos, bem como foram utilizadas como temas nos DDSs das
equipes. No Anexo 5 apresentamos uma ficha de análise de acidente.
3.5 Diálogo Diário de Segurança

O Diálogo Diário de Segurança (DDS) enquadra-se como mais uma entre as demais
ações preventivas no programa de prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais
nas obras da construção da barragem da UHE Itá.
Realiza-se em todas as frentes de serviço, o DDS, que basicamente, constituí-se de um
diálogo diário com uma duração média de 5 a 15 minutos. Abordam-se tópicos que visam
orientar os funcionários, sobre os riscos existentes nas diversas etapas de execução de uma
determinada tarefa. A abertura diária do diálogo é feita pelo Líder ou pelo Técnico de
Segurança responsável na área.
Recomenda-se que exista, por parte da Segurança do Trabalho, um mapa de controle
dos temas abordados.
Durante o período de estágio, participamos e ministramos vários DDS, abordando
sempre assuntos direcionados para a prevenção de acidentes.

Exemplos:
a) uso correto dos EPI’s;
b) a importância do uso do cinto de segurança nos trabalhos em alturas;
c) debate sobre acidentes ocorridos na obra ou em determinado setor;
d) uso do capacete, protetor auricular e óculos de proteção;
e) atenção no trabalho.

3.6 Integração para Recém Admitidos

Visando evitar os acidentes de trabalho e cumprindo a Legislação de Segurança em


vigor em sua NR. 18.28, realizamos integração de segurança para todos os funcionários antes
do início de suas atividades. Os mesmos passam a ter conhecimento dos setores da Empresa
onde desenvolverão suas atividades, tomando ciência dos riscos existentes nos locais de
trabalho e dos procedimentos adotados pela empresa para salvaguardar a sua integridade física
no ambiente.
Nos treinamentos de integração abordamos temas relacionados à Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho, também distribuímos materiais impressos, tais como: Manual de
Segurança – Normas Gerais e Ordem de Serviço por Função (Anexo 6), onde constam
informações específicas sobre o correto desempenho de cada atividade com Segurança.

3.7 Especificação e Teste de Equipamento de Proteção Individual/ Equipamento de


Proteção Coletiva

Os recursos individuais de proteção são os equipamentos de uso pessoal que garantem


ao trabalhador proteção contra riscos existentes durante a jornada de trabalho. Notamos que
tais dispositivos, embora importantes, não eliminam o risco na sua totalidade, somente
protegem o trabalhador, constituindo-se em uma barreira entre os dois. Assim, enquanto os
recursos coletivos combatem diretamente o risco, procurando amenizá-lo, os recursos
individuais protegem o trabalhador contra os riscos existentes.
O setor de Segurança do Trabalho é o responsável pela especificação dos EPIs e
EPCs, acompanhamento da durabilidade, utilização adequada dos mesmos.
O fornecimento dos EPIs é registrado em formulário específico (Anexo 7). Na Ficha de
Controle de Entrega de EPIs são anotados dados como: tipo de EPI fornecido, data da
entrega, quantidade, data da devolução e o funcionário assina, confirmando o recebimento
daquele equipamento, recebendo instruções sobre a guarda, manutenção, higiene e bom uso
do mesmo.
Na compra dos EPIs, verificamos previamente se os mesmos possuem o devido
Certificado de Aprovação(CA) por parte do Ministério do Trabalho. Como atividade de
estágio realizamos vistorias diariamente nos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.
Quando evidenciávamos problemas, solicitávamos providências para troca ou conserto dos
mesmos.

3.8 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -


PCMAT

Participamos da elaboração / implantação do PCMAT, documento mais amplo onde


estão contidas informações importantes: memoriais sobre as condições e meio ambiente de
trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de
doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; projeto de execução das
proteções coletivas em conformidade com as etapas da execução da obra; especificação
técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; cronograma de implantação
das medidas preventivas definidas no PCMAT; Lay-out inicial do canteiro de obras,
contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência; programa
educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua
carga horária.
Esse documento deve ser mantido no estabelecimento a disposição do órgão regional
do Ministério do Trabalho.
3.9 Mapeamento de Riscos

Participamos do processo de elaboração do Mapeamento de Riscos Ambientais de


algumas frentes de serviço (Anexo 8). Os mapas de riscos estão incorporados ao Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Este documento é mais um recurso importante na
prevenção de acidentes, pois também visa o reconhecimento dos riscos existente em cada setor
de trabalho, propondo medidas para eliminar ou minimizar os agentes agressivos à saúde do
trabalhador.
Além disso, a elaboração deste documento visa o cumprimento interligado das
Normas: NR-5, NR-9 e a própria NR-18, exigidas pelo Ministério do Trabalho.
Após concluído o trabalho de elaboração do Mapeamento de Riscos, os mesmos são
fixados em cada frente de serviço, em locais visíveis a todos os trabalhadores, para que os
mesmos tenham conhecimento dos riscos existentes naquela área e venham a adotar as
medidas de proteção exigidas.

3.10 Comunicação Visual / Sinalização Industrial

A comunicação visual e uma boa sinalização são indispensáveis em uma frente de


trabalho para conscientizar os trabalhadores na prevenção de acidentes. Em uma obra
diversificada como a Usina Hidrelétrica Itá, não poderia faltar uma boa sinalização de todo o
canteiro, orientando os trabalhadores quanto aos riscos e também os condutores de veículos /
equipamentos quanto ao trânsito.
No decorrer do estágio participamos do processo de preparação e colocação de placas,
faixas e cartazes de segurança para todo o canteiro. Desde mensagens sobre riscos específicos
de atividades, placas indicativas, e de advertência, pintura de escadas, tambores e guarda
corpos, até a identificação de equipamentos de segurança e prevenção contra incêndio
3.11 Acompanhamento das Frentes de Trabalho

Como o estágio foi realizado nas frentes de trabalho, acompanhamos todos os passos
de cada atividade desenvolvida em uma frente de trabalho, dando sempre atenção especial às
atividades com maior risco, procurando eliminar / neutralizar os mesmos, proporcionando
conforto, bem estar, segurança e preservando a saúde dos trabalhadores.
Participamos do isolamento de áreas para detonação de rocha. Processo em que são
interditados os acessos e em seguida, dá-se início ao trabalho de retirada de pessoal da área
previamente determinada, através de um veículo com sirene. Posteriormente, é feito contato
através de rádio transmissor com o pessoal responsável pela detonação, autorizando-os para o
início do fogo. Depois de verificado se não houve nenhuma falha no processo, a área é liberada
para a entrada do pessoal e retomada das atividades.
Acompanhamos também os trabalhos de; colocação das vigas do Vertedouro 2,
lançamentos de concreto, perfurações de rocha, montagem das comportas, armação de
ferragem, além de muitas outras atividades que exponham o risco de queda de cargas
suspensas por guindastes, pórticos, pontes rolantes, guinchos, talhas, tirfor ou levantamento de
carga por corda, praticado por trabalhadores. Para todos estes trabalhos de riscos, realizamos
isolamento da área.

3.12 Estudo e Aplicação das Normas Regulamentadoras

Durante o período de estágio, no sentido de aprimorar nossos conhecimentos,


procuramos nos aprofundar no estudo das Normas Regulamentadoras para podermos cumprir
com nosso programa de estágio e com isso dar maior ênfase ao nosso trabalho e uma atenção
especial à NR 18.

3.12.1 Normas Regulamentadoras


NR 01 – Disposições Gerais
NR 02 – Inspeção Prévia
NR 03 – Embargo ou Interdição.
Ao iniciarmos os estudos constatamos que estas NRs explicam o relacionamento entre
as Empresas e o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e
supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, bem como os
direitos e deveres dos empregadores e empregados.
As atividades realizadas na Empresa, atendem ao disposto referente à estas NRs.

3.12.2 Normas Regulamentadoras - NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e Medicina de Trabalho

A finalidade do SEESMT é de promover a saúde e proteger a integridade do


trabalhador no local de trabalho.
O dimensionamento do SEESMT da empresa atende ao disposto no Quadro II da NR-
04. É composto por: Engenheiros de Segurança do Trabalho, Técnicos de Segurança do
Trabalho, Médicos do Trabalho e Auxiliares de Enfermagem do Trabalho.

3.12.3 Norma Regulamentadora - NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes - CIPA

No decorrer do estágio tivemos a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de


uma eleição da CIPA, que ocorreu em 24 de maio de 1999. Participamos do processo de
elaboração e preenchimento dos documentos referentes à NR – 05 – CIPA – Comissão Interna
de Prevenção à Acidentes (Anexo 9).
A atual gestão da CIPA na empresa, possuí 42 membros, sendo 21 representantes da
empresa e 21 representantes dos empregados, distribuídos entre titulares e suplentes. O
mandato dos membros eleitos tem duração de um ano.

3.12.4 Normas Regulamentadoras - NR 06 - Equipamento de proteção individual - EPI

Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento


de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
A empresa fornece aos empregados gratuitamente os EPI’s adequados ao risco e em
perfeito estado de conservação e funcionamento.
O EPI deve ser usado como medida de proteção quando não for possível eliminar o
risco na fonte, quando for necessário complementar a proteção individual, em trabalhos
eventuais e em exposições de curtos períodos.
No decorrer do estágio realizamos várias palestras com relação a conscientização do
uso dos EPI’s, demostrando a maneira correta de usá-los, a finalidade e como conservá-los em
condições de uso, dando exemplo de acidentes ocorridos devido o uso incorreto ou não uso do
mesmo. Efetuamos também a entrega de EPI’s aos colaboradores, a mesma é feita de acordo
com a função de cada um e cautelado em uma ficha individual onde fica registrado todo o
fornecimento, desde a data de admissão até a demissão do colaborador.

3.12.5 Norma Regulamentadora – NR 07 – Programa de Controle Médico e Saúde


Ocupacional (PCMSO).

Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implantação do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. O PCMSO deverá ter
caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza sub-clínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
O PCMSO na empresa inclui todos os exames estabelecidos pela Norma
Regulamentadora como admissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e
demissional sendo realizados pelo médico do trabalho na própria empresa.
Esta empresa possui dois ambulatórios, sendo um central e um de campo, com
atendimento de profissionais Médicos do Trabalho e Auxiliares de Enfermagem do Trabalho
que realizam atividades de medicina e enfermagem do trabalho e saúde ocupacional.
Durante o período de estágio acompanhamos a elaboração e implantação do PCMSO
da Empresa.

3.12.6 Norma Regulamentadora – NR 08 – Edificações


Esta Norma Regulamentadora estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
São realizados no canteiro de obras alguns trabalhos referentes a essa norma como
pisos, paredes, rampas, escadas, corredores, cobertura e outros. Todos são realizados
conforme a norma.

3.12.7 Norma Regulamentadora – NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais (PPRA)

Conforme estabelece esta NR, juntamente com a equipe de segurança do trabalho,


acompanhamos a elaboração e implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
–PPRA, na empresa, com o objetivo de preservar a saúde e integridade física do trabalhador,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O PPRA foi
implantado em todos os setores da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a
participação de todos os empregados de cada setor e também com as demais NRs, em especial
o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional NR 07 e Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes NR 05.

3.12.8 Normas Regulamentadoras - NR 10 - Instalações e Serviços de Eletricidade

Esta Norma Regulamentadora – NR fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a


segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas em diversas frentes de
trabalho, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, prevendo
ainda a segurança de usuários e terceiros.
As prescrições aqui estabelecidas abrangem todos os que trabalham em eletricidade, em
qualquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica. Todas
as partes de instalações elétricas são projetadas e executadas de modo que seja possível, por
meios seguros, que não ocorra choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.
Para enquadramento desta NR verificamos quais as condições elétricas dos motores,
chaves de acionamento de correias transportadoras, chaves de acionamento das máquinas,
quadro de comando e luminárias.
A empresa opera com motores que possuem dispositivo de segurança que, por
sobrecarga elétrica ou curto circuito, interrompem seu movimento. As chaves de acionamento
das máquinas são enclausuradas. Todas as máquinas e motores possuem aterramento. Os
quadros de comando possuem ventilação. As luminárias possuem proteção externa contra
umidade.
Em nossa empresa somente eletricista profissional pode efetuar manutenção e troca de
fusíveis em instalações elétricas, não estando assim outras pessoas expostas ao risco da
eletricidade. Sugerimos que todos os cabos elétricos sejam suspensos, e quando houver a
necessidade dos mesmos serem instalados no mesmo nível do solo, deverão dispor de proteção
(canaflex).

3.12.9 Norma Regulamentadora - NR 11 - Movimentação, Armazenagem e Manuseio de


Materiais.

Devido termos em nossas frentes de trabalho, a operação de guindastes com rodas,


grua e outras máquinas, devemos ter atenção especial com as polias e os cabos de aço
utilizados no içamento de cargas. Os operadores têm que estar aptos para operação de
equipamentos.
Sugerimos ainda que sejam fixadas nas caçambas dos equipamentos a carga máxima do
mesmo para evitar que sejam ultrapassados os limites, esta identificação deverá estar bem
visível a todos, sugerimos também que todos os operadores que venham a ser admitidos pela
empresa deverão passar por um treinamento prático e com palestras sobre prevenção de
acidentes e direção defensiva, sendo que os mesmos deverão portar a Carteira Nacional de
Habilitação.

3.12.10 Norma Regulamentadora - NR 12 - Máquinas e Equipamentos

Os locais onde são instaladas as máquinas ou equipamentos na empresa são vistoriados


e higienizados periodicamente, eliminando assim, vazamentos e outros desgastes naturais.
Sugerimos que quando as mesmas forem instaladas, deverá haver um espaço suficiente
para circulação dos trabalhadores e as mesmas somente deverão ser operadas por profissionais
habilitados.
3.12.11 Norma Regulamentadora –NR 15- Atividades e Operações Insalubres

São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos


limites de tolerância.
Entende-se por limite de tolerância, para os fins desta norma a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Em diversas áreas onde atuamos existem agentes potencialmente agressivos a saúde,
mas são avaliados de forma qualitativa e quantitativa os agentes físicos, químicos e biológicos,
e de posse dos resultados, implantamos as melhorias / EPI’s e EPC’s cabíveis e também o
pagamento da insalubridade onde mesmo após implantação de melhorias o ambiente continua
insalubre.

3.12.12 Norma Regulamentadora - NR 16 - Atividades e Operações Perigosas

As atividades realizadas na Empresa referente a esta norma são: detonações de rochas,


transporte e armazenamento de explosivos e inflamáveis.
A realização das atividades em condições periculosas assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% incidente sobre o salário base. Tomadas todas as medidas
cabíveis na realização das atividades que exponham os trabalhadores à este risco.

3.12.13 Norma Regulamentadora - NR 17 - Ergonomia

Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar
conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho na Empresa, incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, as condições ambientais
do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
A seguir descrevemos os agentes ergonômicos encontrados nos trabalhos realizados
nessa empresa com suas respectivas medidas de proteção:
a) esforço físico intenso: quando não for possível utilizar meios mecânicos, deverá ser
efetuado rodízio entre os funcionários;
b) postura incorreta: os trabalhadores na execução das atividades deverão sempre
manter a coluna ereta, ou seja, ao levantar peso os mesmos deverão utilizar as
pernas e não a coluna vertebral. Deverão ser realizados rodízios entre os
funcionários envolvidos;
c) troca de turno: os funcionários deverão descansar no mínimo11 horas entre um turno
e outro.
3.12.14 Norma Regulamentadora - NR 18 – Programa de Condições e Meio Ambiente de
trabalho na Indústria da Construção (PCMAT)

Esta norma estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de


organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos
de segurança nos processos, nas Condições e no Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção.
Percebemos que após estudarmos esta norma, constatamos a importância da mesma
para a prevenção de acidentes e para proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos
colaboradores. As atividades desenvolvidas na obra referente a esta NR são: serviços de
demolição, escavação e desmonte de rocha, carpintaria, armação de aço, estruturas de
concreto, estruturas metálicas, operações de soldagem, medidas de proteção contra quedas de
altura, movimentação e transporte de materiais e pessoas, andaimes, cabos de aço, serviços em
alvenaria, instalações elétricas, entre outras.
A aplicação da NR-18 depende do estudo da mesma e de permanente
acompanhamento nas frentes de trabalho, através de inspeções onde serão detectadas
irregularidades. Estas por sua vez, são comunicadas aos responsáveis para a correção,
baseando-se no cumprimento da norma.
Funcionários que por sua vez, são orientados quanto ao cumprimento das Normas de
Segurança, vêm a descumprir tais determinações poderão ser advertidos por escrito em
documento específico o qual será inserido em seu prontuário.
No caso dos encarregados / supervisores, utilizamos um impresso específico para
solicitar a execução de uma medida de segurança em determinada atividade. E a
Recomendação de Segurança, onde constarão a não conformidade levantada e suas medidas
propostas, estipulando-se também, o prazo para seu cumprimento.

3.12.15 Norma Regulamentadora - NR 19 – Explosivos


A empresa elaborou um Plano de Segurança para operações de detonações, onde
consta todo o requisito básico para que uma detonação saia perfeita e sem risco, pois a
segurança deve ser sempre a principal preocupação nesta atividade.

3.12.16 Norma Regulamentadora - NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.

Há um posto de abastecimento dentro do canteiro da obra com 6 (seis) tanques de óleo


diesel com capacidade de 15 (quinze) mil litros cada e mais um tanque de gasolina com a
mesma capacidade para abastecer os equipamentos motorizados.
O estabelecimento está dentro das Normas de Segurança.

3.12.17 Norma Regulamentadora - NR 21 - Trabalho a céu aberto

Maior parte das atividades realizadas no canteiro de obra são a céu aberto, sendo que
nos dias de chuvas e ventos fortes, os trabalhos que envolvem içamento e movimentação de
cargas são paralisados. A empresa fornece EPIs como, capas de chuva e conjunto de trevira
com capus para os trabalhadores.

3.12.18 Norma Regulamentadora - NR 23 - Proteção contra incêndios

A empresa realiza treinamento para os colaboradores componentes da Brigada de


Incêndio, abordando assuntos como os tipos / categorias de fogo, os meios de propagação do
fogo, os principais agentes extintores e medidas preventivas. Também realiza treinamento
prático sobre a identificação dos tipos de extintores, bem como a forma adequada de utilização
de cada um deles, obedecendo a categoria a que se destina.
A Empresa possui em todas as frentes de serviço vários extintores, possui também,
hidrantes e caminhões pipas para combater ao fogo.

3.12.19 Norma Regulamentadora - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos


Locais de Trabalho

As instalações de alojamento, refeitório, área de lazer estão dentro das diretrizes


exigidas pela norma. Constatamos apenas algumas irregularidades com relação às frentes de
trabalho, envolvendo a higiene dos banheiros químicos, mas estamos providenciando a
substituição destes por contêiner sanitários.

3.12.20 Norma Regulamentadora - NR 26 - Sinalização de Segurança

A sinalização e comunicação visual no canteiro de obras é mantida sempre em boas


condições, devido a distância entre as estruturas do empreendimento (cerca de 30 km de
acesso), mudanças nos acessos, neblinas fortes no inverno e em dias de chuvas e serviços de
grande risco em altura.

3.12.21 Norma Regulamentadora - NR 27 - Registro profissional do Técnico de


Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho e da Previdência Social

A Empresa possui um número maior de profissionais nesta área do que o exigido por
lei, os mesmos estão legalmente habilitados e registrados no Ministério do Trabalho.

3.12.22 Norma Regulamentadora - NR 28 - Fiscalização e Penalidade

O Ministério do Trabalho realiza fiscalização na obra em período não determinado, a


empresa já foi notificada algumas vezes mas sempre procurou fazer as correções das
irregularidades encontradas no prazo determinado para evitar complicações.
No canteiro de obras da UHE - Itá nunca houve registro de embargo ou interdição em
quaisquer das atividades.

3.12.23 Norma Regulamentadora


NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 – Fornos
NR 22 – Trabalhos Subterrâneos
NR 25 – Resíduos Industriais

Não são realizados trabalhos na Empresa referentes a estas normas. Sendo que os
trabalhos referentes a NR 22 – Trabalhos Subterrâneos já foram finalizados em todas as
frentes.
3.13 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

O PPRA é a parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no


campo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional – PCMSO.
A elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação do PPRA na empresa é feita
pelo SEESMT, com a participação dos demais colaboradores.
Conforme já comentamos no Item 3.12.7, participamos da elaboração e implantação
do PPRA na empresa juntamente com os Técnicos de Segurança do Trabalho.

4 HISTÓRICO DA EMPRESA 2 – THE Talentos Humanos Empreendimentos

A Empresa THE – Talentos Humanos Empreendimentos, foi fundada em 25 de outubro


de 1998 em Concórdia SC. Iniciou com atividade de prestação de serviço na qualificação e
formação de mão-de-obra para a construção da obra da UHE Itá.
Teve atuação nesta atividade até maio de 1999, quando resolveu ampliar a sua atuação
na área de recrutamento e seleção de profissionais para outras empresas e na prestação de
serviço de segurança do trabalho e medicina ocupacional.
A empresa está estruturada com uma equipe de dez profissionais atuando em
diversas áreas, estes profissionais se dividem em:
a) 01 médico do trabalho;
b) 01 médico clínico geral;
c) 02 técnicos de segurança do trabalho;
d) 01 auxiliar de enfermagem do trabalho;
e e) 01 fonoaudiólogo;
f) 01 assistente social;
f g) 01 psicóloga;
h) 01 gerente administrativo e financeiro;
g i) 01 auxiliar administrativo.
Hoje a empresa se destaca mais no ramo de segurança do trabalho e medicina
ocupacional.

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA 2

As atividades desenvolvidas na empresa THE – Talentos Humanos Empreendimentos,


é levar ao conhecimento dos empregadores e instituições a importância e necessidade de se
implantar programas de segurança como PPRA e PCMSO em suas empresas visando sempre à
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores. Além da conscientização dos
trabalhadores sobre os riscos aos quais estão expostos nos locais de trabalho e as medidas de
segurança para eliminar e/ou neutralizar estes riscos.
5.2 Levantamento de Riscos

Em todas as empresas nas quais implantamos os programas, realizamos o


levantamento de todos os riscos e agentes nocivos, bem como a descrição do ambiente e as
medições de ruído e luminosidade. Após a interpretação e análise dos resultados, propomos
medidas preventivas para solucionar as irregularidades encontradas.

5.3 Mapeamento de Riscos Ambientais

O mapa de risco tem como objetivo básico orientar os funcionários no sentido de que
seja desenvolvida em cada um a sensibilidade para perceber os riscos que estão expostos
durante a jornada diária de trabalho.
Ele reúne as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde do trabalho na empresa. Possibilita ainda, durante a sua elaboração, a troca
e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimula a participação dos
mesmos nas atividades de prevenção.
Durante o período de estágio, acompanhamos a elaboração e implantação do mapa de
risco nas Empresas. Procuramos conhecer o processo de trabalho no local analisado, os
instrumentos e materiais, as atividades exercidas e o ambiente, bem como identificar os riscos
existentes no local, suas medidas preventivas e sua eficácia, os indicadores de saúde, acidentes
de trabalho ocorridos e doenças profissionais diagnosticadas.
Depois de discutido e aprovado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
afixamos o mapa de risco em cada local analisado de forma claramente visível e de fácil acesso
para os trabalhadores. (Anexo 10).

5.4 Acompanhamento de Levantamento, Controle e Distribuição de EPI’s.

Equipamento de proteção Individual é todo o dispositivo de uso individual, de


fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador.
Na empresa onde realizamos o estágio desenvolvemos um trabalho de grande
importância referente a essa norma, primeiramente procuramos conscientizar os trabalhadores
quanto a necessidade do uso de EPI’s. Realizamos palestras e treinamentos sobre a utilização
adequada dos EPI’s específicos para cada função. Orientamos os funcionários quanto a
maneira correta de usá-los, as penalidades a que estarão sujeitos e sobre os cuidados que
devem ter na guarda e higienização. O funcionário assina um documento dizendo que recebeu
os EPI’s e se comprometendo pelo mesmo (Anexo11).

5.5 Levantamento de EPC nas Frentes de Trabalho

O Equipamento de Proteção Coletiva –EPC, é todo o aparato técnico cuja finalidade é


neutralizar a ação de acidentes que possam causar lesões aos trabalhadores e protegê-los
contra possíveis danos à saúde, causados pelas condições do trabalho.
Em todas as empresas nas quais elaboramos e implantamos o PPRA, realizamos o
levantamento dos Equipamentos de Proteção Coletiva existentes em cada setor de trabalho,
relacionamos os não existentes e necessários e sugerimos que fossem providenciados o mais
breve possível.

5.6 Inspeções de Segurança

Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos fatores que combinados


precipitam sua ocorrência. Portanto, não devemos esperar que aconteçam.
É muito importante localizar situações que possam provocar acidentes e providenciar
para que as medidas (preventivas) sejam tomadas.
As inspeções ou auditorias de segurança permitem detectar riscos de acidentes
possibilitando a determinação de medidas preventivas.
No decorrer do estágio realizamos inspeções de segurança periodicamente nas
empresas nas quais implantamos e desenvolvemos o PPRA, dando atenção especial aquelas
que oferecem maior risco de acidentes como as serrarias e madeireiras.

5.7 Sinalização de Segurança

Nas Empresas nas quais desenvolvemos e implantamos o programa especificamos


alguns tipos de sinalização tais como: placas indicativa e de advertência, faixas, cartazes e fita
zebrada que contribuí para a segurança na educação e conscientização dos trabalhadores na
prevenção de acidentes. Orientamos também os funcionários para que fiquem sempre atentos
à toda e qualquer sinalização de segurança para evitar acidentes.
O anexo 12 mostra a sinalização de unidades extintoras.

5.8 Relatório / Investigação e Estatística de Acidentes de Trabalho

Investigar um acidente significa conhecer suas causas e tomar as providências


necessárias para evitar a sua repetição.
Consiste na avaliação objetiva de todos os fatos, depoimentos, opiniões e informações
relacionadas ao acidente.
Esta avaliação será tanto melhor quanto menos tempo passar entre o acidente e a
investigação. Assim os fatos serão mais claros, os detalhes lembrados, e as condições serão
aproximadamente as existentes no momento do acidente.
Quando um acidente ocorre, quer seja grave ou não, devemos analisá-lo profundamente
com o objetivo de agir eficazmente no sentido de evitar sua repetição.
Lembramos que a finalidade da investigação é de encontrar as causas que contribuíram
direta ou indiretamente para a ocorrência e não o culpado ou responsável.

Como roteiro básico na investigação podemos nos valer das perguntas seguintes:
a) O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência?;
b) Como aconteceu?;
c) Quais foram às conseqüências?;
d) Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do
acidente?;
e) Quando ocorreu? [Data e Hora];
f) Onde ocorreu? [Especificando o setor ou seção];
g) Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?

Importante: na medida do possível o acidentado deve ser envolvido na investigação do


acidente.
Dentre os acidentes ocorridos nas empresas as quais prestamos serviços,
acompanhamos a investigação de alguns, conforme descrição apresentada a seguir:

Comunicação de Acidente

Nome: João Alves da Silva


Função: Serviços Gerais Setor: Fábrica
Data do Acidente: 30/09/99 Hora: 15h23
Local: Estopadeira
Encarregado: José Pereira
Testemunha: Roberto Carlos de Souza
Testemunha: Flavio Santos

1 - Descrição do Acidente
Ao fazer a manutenção na máquina estopadeira ligada, o funcionário teve seus 2º e 3º
Quirodáctiro direito esmagados, ocorrendo também a extração de uma das unhas.

2 - Causas do Acidente:
a) realizar manutenção na máquina ligada;
b) autoconfiança;
c) distração;
d) falta de orientação ou conhecimento dos riscos.

3 - Medidas Propostas:
a) quando fizer manutenção em uma máquina ou equipamento, verificar sempre se o
mesmo se encontra desligado;
b) não arriscar realizar trabalho em situação sabendo que o mesmo ofereça perigo;
c) realizar sempre com muita atenção as atividades que oferecem perigo;
d) orientar os funcionários quanto aos riscos de acidentes no trabalho.
Observação:
O acidentado foi encaminhado diretamente ao hospital São Francisco onde recebeu
atendimento médico.

Comunicação de Acidente

Nome: Romeu Teodoro Andrade Setor: Acabamento de Concreto


Função: ½ Oficial de pedreiro
Data do Acidente: 29/09/99 Hora: 13h45min
Local: Construção
Encarregado: Alfredo Alves
Testemunha: Vilson Nogueira
Testemunha: Marcos Roberto Azevedo

1 - Descrição do acidente
O funcionário ao fazer o acabamento de concreto, na construção de um prédio, caiu de
uma altura de mais ou menos 3 metros vindo a sofrer várias escoriações pelo corpo e fratura
de tornozelo direito.
2 -Causas do Acidente:
a) falta de plataforma de trabalho;
b) não uso de cinto de segurança;
c) condição insegura no local de trabalho, proporcionando risco de queda.
3 -Medidas Propostas:
a) construir plataformas de trabalho com guarda-corpo para trabalhos a serem
realizados em alturas;
b) orientar e conscientizar os funcionários quanto obrigatoriedade do uso de cinto de
segurança acima de 2m de altura;
c) identificar e neutralizar os riscos existentes nos locais de trabalho e proporcionar ao
trabalhador um ambiente seguro.
Observação: O funcionário recebeu os primeiros atendimentos no local do acidente
pelos colegas e logo após foi encaminhado ao pronto socorro do Hospital São Francisco para
atendimento médico.

5.9 Acompanhamento de Elaboração de Programas de Segurança


No decorrer do estágio, acompanhamos e auxiliamos na elaboração de Programas de
Segurança, como PCMSO e PPRA. Esses Programas são implantados nas empresas
credenciadas a THE, à qual prestamos serviços.
O PCMSO prioriza o atendimento à saúde dos trabalhadores por metodologia de
estudos epidemiológicos Prevencionista, diante dos riscos ambientais.
A empresa tem na sua política de saúde ocupacional, uma filosofia abrangente e voltada
para sua coletividade trabalhadora, especialmente aquela exposta a riscos inerentes ao fator
ocupacional, privilegiando o equilíbrio entre a saúde e o trabalho, com a finalidade de
assegurar a melhoria de sua qualidade de vida.
O PCMSO tem como objetivos principais atuar na:
- prevenção de doenças e acidentes;
- promoção e preservação da saúde;
- recuperação da saúde readaptação e reabilitação para o trabalho.
Os exames médicos ocupacionais na Empresa são realizados conforme o estabelecido
pela NR-7.

5.10 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

Como atividade de estágio, acompanhamos os Técnicos de Segurança do Trabalho no


desenvolvimentos e implantação do programa nas empresas. O anexo 13 mostra o
desenvolvimento completo de um PPRA do Comércio e Beneficiamenro de Madeiras Piolla
Ltda.

6 CONCLUSÃO

Chegando ao final de nosso estágio nas empresas CBPO Engenharia Ltda e Talentos
Humanos Empreendimentos THE, observamos que se faz necessário uma participação, cada
vez maior, de todos os funcionários para juntos combatermos os acidentes de trabalho.
Através da divulgação dos riscos, com treinamentos, incentivos para uma CIPA mais
atuante nas empresas, conseguiremos incluir uma nova visão da segurança no trabalho.
É necessário que haja um espírito prevencionista em cada colaborador para que assim
alcancemos o objetivo de todos.
Muito falamos, pouco pensamos e, aparentemente, pouco fazemos para concretizar a
melhoria da Segurança do Trabalho, embora já tenhamos evoluído bastante.
No Brasil, parece que mais do que nunca precisamos de profissionais de segurança do
trabalho preparados para reduzir os inúmeros acidentes que vêm ocorrendo.
Vale salientar que encontramos algumas dificuldades no decorrer do curso e do
estágio, talvez por falta de orientação da Escola / SENAI. O estágio foi de grande
importância para o nosso aprendizado, pois serviu para ampliar nossos conhecimentos na área
de segurança e medicina do trabalho, contribuindo assim, para o nosso crescimento pessoal e
profissional.
Percebemos que para desempenhar a função do Técnico em Segurança do Trabalho,
necessitamos de um grande conhecimento das atividades desenvolvidas na área, bom
relacionamento e confiança junto ao trabalhador, paciência e perseverança para desempenhar
bem as atividades de multiplicadores prevencionistas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – Manuais de Legislação Atlas, Segurança e Medicina do Trabalho, 32. ed. São


Paulo: Editora Atlas S/A., 1996.

2 – Lida, Itiro – Ergonomia, Projetos e Produção, 2ª Reimpressão, São Paulo: Editora


Edgar Blucher Ltda. – 1993.

3 – Riscos Físicos, São Paulo: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e


Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO – 1993.
4 – Riscos Químicos, São Paulo: Fundação Dupart Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO – 1994.

5 – SOARES, Maria do Carmo Silva. Redação de trabalhos científicos. São Paulo:


Cabral, 1995.167p.

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