1
P r i n c i p i o s básicos
ELEMENTOS COMUNES
Hearty
- J O .
Es n e c e s a r i o e l e g i r .
L A REUNIÓN A N U A L D E L A ASOCIACIÓN
A m e r i c a n a d e Economía reúne a m i l e s
d e e c o n o m i s t a s , jóvenes y v i e j o s , f a m o s o s
y desconocidos. H a ylibreros, se hacen
reuniones de negocios y bastantes entre-
vistas d e trabajo. Pero l o s economistas
s e reúnen p r i n c i p a l m e n t e p a r a h a b l a r y
escuchar. E n los m o m e n t o s d em a y o r acti-
v i d a d h a y s e s e n t a o más p r e s e n t a c i o n e s
simultáneas, s o b r e t e m a s q u e p u e d e n i r
desde la crisis del sistema financiero hasta
quién c o c i n a e n l a s f a m i l i a s e n l a s q u e
trabajan los dos.
¿Qué t i e n e n e n común t o d a s e s a s
personas? U n experto e n mercados finan-
cieros p r o b a b l e m e n t e s e p a m u y p o c o acer-
c a d e l a economía d e l t r a b a j o doméstico,
y viceversa. Sin embargo, u n economista
que entre e n e l seminario equivocado y
que asista a presentaciones sobre t e m a s
que n o domina, es m u y probable que oiga
muchas cosas q u el e resultan familiares.
E s t o s u c e d e p o r q u e t o d o e l análisis econó-
mico se basa e nu n conjunto deprincipios
comunes que se aplican a muchas cuestio-
nes diferentes.
A l g u n o s de esos principios serefieren a
l a elección individual, d a d o q u e e l o b j e t o d e
Straight
l a Economía e s , e n p r i m e r l u g a r , a n a l i z a r
l a s d e c i s i o n e s d e l o s i n d i v i d u o s . ¿Ahorras
t u d i n e r o t o m a n d o e l autobús o t e c o m p r a s
u n c o c h e ? ¿Sigues u s a n d o t u a n t i g u o telé-
f o n o móvil o t e c o m p r a s u n o m á s m o d e r n o ?
Estas decisiones implican hacer elecciones
e n t r e u n número l i m i t a d o d e a l t e r n a t i v a s
-limitado porque nadie puede tener todo
lo q u e quiere. T o d a s l a s p r e g u n t a s e n
economía e n s u n i v e l más básico i m p l i c a n
individuos haciendo elecciones.
P e r o p a r a e n t e n d e r cómo f u n c i o n a u n a
economía h a c e f a l t a c o m p r e n d e r a l g o más
q u e cómo e l i g e n l o s i n d i v i d u o s . N i n g u n o
de nosotros esu n R o b i n s o n C r u s o e vivien-
do solo e n s u isla. T e n e m o s q u e t o m a r
d e c i s i o n e s e n u n e n t o r n o q u e está c o n -
dicionado p o r l a s decisiones d e otros.
E n u n a economía m o d e r n a i n c l u s o l a s
d e c i s i o n e s más s e n c i l l a s - c o m o l a d e qué
d e s a y u n a r h o y - están i n f l u i d a s p o r l a s
decisiones d e miles de personas, desde
e l c a m p e s i n o d e C o s t a R i c a q u e decidió
cultivar l a fruta q u e t e comes hasta e l
g r a n j e r o d e Iow?a q u e p r o d u j o e l c e r e a l p a r a
t u s c o p o s d e maíz.
Y , d a d o q u e e n u n a economía de mer-
cado c a d a u n o d e n o s o t r o s d e p e n d e d e
1
QUÉ A P R E N D E R E M O S
E N E S T E CAPÍTULO
l Un conjunto dedefiniciones que
r e l a c i o n a n l a Economía y l a economía.
1 Un conjunto de principios para
e n t e n d e r l a economía c o n t e n i d a e n l a s
elecciones d e los i n d i v i d u o s .
} Un conjunto de principios para
e n t e n d e r cómo f u n c i o n a n l a s
economías m e d i a n t e l a interacción d e
las elecciones i n d i v i d u a l e s .
) Un conjunto de principios para
entender las interacciones de la
economía e n s u c o n j u n t o .
m u c h o s otros - y ellos, a s u vez, d e p e n d e n
de n o s o t r o s - , nuestras decisiones i n t e -
ractúan. Así q u e , a u n q u e e n e l n i v e l más
básico t o d a l a Economía e s t u d i a l a s d e c i -
s i o n e s i n d i v i d u a l e s , p a r a e n t e n d e r cómo
s e c o m p o r t a u n a economía d e m e r c a d o ,
t e n e m o s q u e e n t e n d e r también l a inte-
racción económica - c ó m o m i s d e c i s i o n e s
afectan a las tuyas, y viceversa.
M u c h a s i n t e r a c c i o n e s económicas
importantes se pueden entender estudian-
do l o s mercados d e l o s distintos bienes,
c o m o e l m e r c a d o d e l maíz. P e r o u n a e c o -
nomía e n s u c o n j u n t o t i e n e a l t i b a j o s ; p o r
tanto, es preciso entender lasinteraccio-
n e s a l o a n c h o y l a r g o d e t o d a l a economía,
y n o s o l o l a s i n t e r a c c i o n e s específicas q u e
se d a n e n m e r c a d o s concretos.
E s t u d i a n d o Economía d e s c u b r i r e m o s
p r i n c i p i o s g e n e r a l e s s o b r e l a elección i n d i -
v i d u a l y l a interacción. E n l a p r i m e r a s e c -
ción d e f i n i m o s l o s c o n c e p t o s c l a v e d e l a
Economía. Después, a n a l i z a r e m o s e n d e t a -
l l e d o c e p r i n c i p i o s básicos d e l a Economía:
c u a t r o s o b r e l a elección i n d i v i d u a l , c i n c o
s o b r e cómo ínteractúan e s a s d e c i s i o n e s
individuales y tres sobre l a s interacciones
e n e l c o n j u n t o d e l a economía.
 PARTE 1 ¿ Q U É E S L A
U n a economía e su n s i s t e m a para
coordinar las actividades productivas
de la sociedad.
L a Economía e sl ac i e n c i a s o c i a l q u e
e s t u d i a l a producción, l a distribución y
el c o n s u m o d eb i e n e s y s e r v i c i o s .
U n a economía de mercado e s u n a
economía e n l aq u e l a s d e c i s i o n e s
s o b r e producción y c o n s u m o s o n
tomadas por los productores y los
consumidores individuales.
L a m a n o invisible h a c e referencia
a l a f o r m a e n l aq u e l a persecución
i n d i v i d u a l d e l p r o p i o interés p u e d e
conseguir buenos resultados para el
c o n j u n t o d el a s o c i e d a d .
E C O N O M Í A ?
La economía y l-os asuntos de ia vida
cotidiana
m a g i n e m o s q u epudiéramos t r a s l a d a r a u n e s t a d o u n i d e n s e d e l p e r i o d o c o l o n i a l a
n u e s t r a é p o c a . (¿No e s e s e e l a r g u m e n t o d e a l g u n a p e l í c u l a ? D e v a r i a s , e n r e a l i -
d a d ) . ¿Qué resultaría s o r p r e n d e n t e p a r a e s t e v i a j e r o e n e l t i e m p o ?
S e g u r a m e n t e l o m á s l l a m a t i v o sería l a p r o s p e r i d a d d e e s t e país m o d e r n o - l a v a r i e -
dad de bienes y servicios de l a q u e cualquier familia puede disfrutar. V i e n d o tanta
r i q u e z a , n u e s t r o a n t e p a s a d o s e p r e g u n t a r í a : "¿Cómo p o d r í a d i s f r u t a r y o d e a l g u n a d e
e s t a s c o s a s ? " . O q u i z á l a p r e g u n t a s e r í a : "¿Cómo p o d r í a m i s o c i e d a d c o n s e g u i r e s e
nivel de prosperidad?".
L a respuesta es que, p a r a a d q u i r i r e s e t i p o d e p r o s p e r i d a d , es n e c e s a r i o u n sis-
t e m a q u ef u n c i o n e m u y bien a l ah o r a d e c o o r d i n a r l a sactividades productivas -las
actividades q u e crean los bienes y los servicios que l a gente quiere y que los entregan
a laspersonas q u elos desean. A este t i p o d e sistema es a lq u en o s r e f e r i m o s c u a n d o
h a b l a m o s d e u n a economía. Y l aEconomía es l aciencia social q u eestudia l a p r o -
ducción, l a distribución y e l c o n s u m o d e b i e n e s y s e r v i c i o s . C o m o d i j o e l g r a n e c o n o -
m i s t a del s i g l o X I X A l f r e d M a r s h a l l , l a Economía es "el e s t u d i o d e l a h u m a n i d a d e n
los asuntos d e l av i d a cotidiana".
U n a e c o n o m í a t i e n e éxito e n l a m e d i d a e n l a q u e s u m i n i s t r a b i e n e s . U n v i a j e r o d e l
t i e m p o p r o c e d e n t e d e l s i g l o X V I I I - o i n c l u s o d e 1 9 5 0 - s e sorprendería d e v e r cuántos
b i e n e s y s e r v i c i o s p r o p o r c i o n a l a economía e s t a d o u n i d e n s e m o d e r n a y cuánta g e n t e
p u e d e d i s f r u t a r d e e l l o s . C o m p a r a d a c o n c u a l q u i e r economía d e l p a s a d o , o c o n l a d e
c a s i t o d o s l o s países d e l a a c t u a l i d a d , l a e s t a d o u n i d e n s e p r o p o r c i o n a u n n i v e l d e v i d a
increíblemente a l t o .
P o r t a n t o , d i c h a economía d e b e e s t a r h a c i e n d o a l g o b i e n y , a l o m e j o r , e l
v i a j e r o e n e l t i e m p o querría p r e s e n t a r s u sr e s p e t o s a l a p e r s o n a r e s p o n s a b l e d e l
éxito. P e r o h a y u n p r o b l e m a : n o e x i s t e t a l p e r s o n a . L o s E s t a d o s U n i d o s t i e n e n u n a
e c o n o m í a de m e r c a d o , e n l a q u e l a p r o d u c c i ó n y e l c o n s u m o s o n e l r e s u l t a d o d e
muchas decisiones descentralizadas, tomadas por muchas empresas y por muchos
individuos. N oexiste u n a a u t o r i d a d c e n t r a l q u el ediga a l agente l oq u etiene q u e
p r o d u c i r y a dónde t i e n e q u e e n v i a r l o . C a d a p r o d u c t o r i n d i v i d u a l p r o d u c e l o q u e
c o n s i d e r a q u el e proporcionará e l m a y o r b e n e f i c i o ; c a d a c o n s u m i d o r c o m p r a l o
q u e él m i s m o d e c i d e .
L a a l t e r n a t i v a a u n a e c o n o m í a d e m e r c a d o e s u n a economía dirigida, e n l a q u e
h a y u n a a u t o r i d a d c e n t r a l q u e t o m a l a s d e c i s i o n e s d e producción y d e c o n s u m o .
L a s economías d i r i g i d a s s e h a n p u e s t o a p r u e b a , m u y d e s t a c a d a m e n t e e n l a Unión
Soviética e n t r e 1 9 1 7 y 1 9 9 1 . P e r o l a v e r d a d e s q u e n o f u n c i o n a r o n d e m a s i a d o b i e n .
L a s e m p r e s a s d e l a U R S S g e n e r a l m e n t e e r a n i n c a p a c e s d e p r o d u c i r p o r q u e carecían
d e m a t e r i a s p r i m a s e s e n c i a l e s , o conseguían p r o d u c i r p e r o s e e n c o n t r a b a n c o n q u e
n a d i e quería s u s p r o d u c t o s . L o s c o n s u m i d o r e s c a s i n u n c a e n c o n t r a b a n l o s b i e n e s
q u e n e c e s i t a b a n - l a s economías d i r i g i d a s e r a n f a m o s a s p o rs u s l a r g a s c o l a s d e
espera e nl a s tiendas.
L a s economías d e m e r c a d o , p o re l c o n t r a r i o , s o nc a p a c e s d e c o o r d i n a r i n c l u s o
actividades d eelevada complejidad, y d eproporcionar a los consumidores los bienes
y s e r v i c i o s q u e d e s e a n . E n e f e c t o , s i n pensárselo d o s v e c e s , l a s p e r s o n a s confían
sus v i d a s a l s i s t e m a d e m e r c a d o : l o sh a b i t a n t e s d e c u a l q u i e r c i u d a d i m p o r t a n t e
morirían e n p o c o s días s i l a s a c t i v i d a d e s n o p l a n i f i c a d a s - p e r o e n c i e r t o m o d o
o r d e n a d a s - d e m i l e s d e empresas n of u e r a n capaces d e s u m i n i s t r a r u n a o f e r t a c o n -
t i n u a d e a l i m e n t o s . S o r p r e n d e n t e m e n t e , e l "caos" n o p l a n i f i c a d o d e u n a economía
d e m e r c a d o r e s u l t a f u n c i o n a r m á s o r d e n a d a m e n t e q u e l a "planificación" d e u n a
economía d i r i g i d a .
E n 1 7 7 6 , e l e c o n o m i s t a escocés A d a m S m i t h , p i o n e r o d e l a Economía, e n u n f a m o s o
p a s a j e d e s u l i b r o La riqueza de las naciones escribió a c e r c a d e c ó m o l o s i n d i v i d u o s ,
p e r s i g u i e n d o s u p r o p i o interés, g e n e r a l m e n t e a c a b a n s i r v i e n d o a l o s i n t e r e s e s d e l c o n -
j u n t o d e l a s o c i e d a d . S m i t h escribió l o s i g u i e n t e a c e r c a d e u n h o m b r e d e n e g o c i o s q u e ,
b u s c a n d o s u p r o p i o b e n e f i c i o , e n r i q u e c e l a nación: " S o l o p i e n s a e n s u p r o p i o b e n e f i c i o ,
y e n e s o está, c o m o e n m u c h a s o t r a s c o s a s , g u i a d o p o r u n a m a n o i n v i s i b l e q u e l e h a c e
p e r s e g u i r u n f i n que n of o r m a b a p a r t e d e s u sintenciones". Desde entonces, los econo-
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 3

n i i s i a s h a n u s a d o l a expresión m a n o invisible
p a r a r e f e r i r s e a cómo l a economía d e m e r c a d o LA E C O N O M I A A T R A V E 6 DE L O S T I E M P O S
se las a r r e g l a p a r a e n c a u z a r e l p o d e r d e l p r o p i o
interés e n f a v o r d e l a s o c i e d a d .
E l e s t u d i o d e cómo l o s i n d i v i d u o s t o m a n
sus d e c i s i o n e s y d e cómo e s a s d e c i s i o n e s
Ínteractúan s e l l a m a M i c r o e c o n o m í a . U n o
de l o s t e m a s c e n t r a l e s d e l a Microeconomía
e s l a v a l i d e z d e l a visión d e A d a m S m i t h : l a
persecución d e s u p r o p i o interés p o r p a r t e d e
los i n d i v i d u o s g e n e r a l m e n t e favorece los inte-
reses d el a sociedad e n s u conjunto.
De m o d o que parte de l a respuesta a l a pre-
g u n t a d e n u e s t r o v i a j e r o e n e l t i e m p o -"¿Cómo
podría m i s o c i e d a d c o n s e g u i r e s e n i v e l d e
prosperidad q u e ustedes tienen garantiza-
d a ? " - e s q u e l a s o c i e d a d tendría q u e a p r e n d e r
a v a l o r a r l a s v i r t u d e s d e u n a economía d e
mercado y elpoder d el am a n o invisible.
Pero l am a n o invisible n o essiempre nues-
t r a a m i g a . E s también i m p o r t a n t e c o m p r e n -
d e r cuándo y p o r qué l a búsqueda i n d i v i d u a l
d e l p r o p i o interés p u e d e c o n d u c i r n o s a c o n d u c t a s c o n t r a p r o d u c e n t e s .

Mi beneficio, tu coste
U n a s p e c t o d e l a v i d a m o d e r n a q u e n o a d m i r a r í a n u e s t r o v i a j e r o e n e l t i e m p o sería e l
tráfico. D e h e c h o , a u n q u e m u c h a s c o s a s h a n m e j o r a d o l o l a r g o d e l t i e m p o , l a c o n g e s -
tión d e l t r á f i c o h a e m p e o r a d o m u c h o .
C u a n d o h a y u n a t a s c o d e tráfico, c a d a c o n d u c t o r está i m p o n i e n d o u n c o s t e a
t o d o s l o s d e m á s c o n d u c t o r e s - l i t e r a l m e n t e , él s e e s t á i n t e r p o n i e n d o e n s u c a m i n o ( y
e l l o s e s t á n i n t e r p o n i é n d o s e e n e l d e él). E s t e c o s t e p u e d e s e r i m p o r t a n t e : e n l a s g r a n -
des áreas m e t r o p o l i t a n a s , c a d a v e z q u e u n a p e r s o n a v a a t r a b a j a r e n s u p r o p i o c o c h e ,
e n l u g a r d e u s a r e l t r a n s p o r t e público o d e t r a b a j a r e n c a s a , p u e d e fácilmente i m p o n e r
a l o s o t r o s c o n d u c t o r e s u n o s c o s t e s o c u l t o s d e 1 5 $, o más. S i n e m b a r g o , c u a n d o están
d e c i d i e n d o s i c o g e n e lc o c h e o n o , l o sc o n d u c t o r e s n ot i e n e n ningún i n c e n t i v o p a r a
t e n e r e n c u e n t a l o s c o s t e s q u e i m p o n e n a l o s demás.
L a congestión d e l tráfico e s u n e j e m p l o m u y c o m ú n d e u n p r o b l e m a m u c h o m á s
a m p l i o : a l g u n a s v e c e s , l a b ú s q u e d a i n d i v i d u a l d e l p r o p i o interés, e n v e z d e c o n d u c i r a l
interés d e l a s o c i e d a d e n s u c o n j u n t o , e n r e a l i d a d p u e d e h a c e r q u e l a s o c i e d a d e m p e o r e .
C u a n d o o c u r r e e s t o , d e c i m o s q u e h a y u n fallo de m e r c a d o . O t r o s e j e m p l o s i m p o r t a n -
tes d e f a l l o s d e l m e r c a d o t i e n e n q u e v e r c o n l a contaminación d e l a g u a o d e l a i r e , o c o n
l a sobreexplotación d e a l g u n o s r e c u r s o s n a t u r a l e s , c o m o l a p e s c a o l o s b o s q u e s .
L a b u e n a n o t i c i a , c o m o aprenderá q u i e n u s e este l i b r o p a r a e s t u d i a r Microeconomía,
es q u e e l análisis económico s e p u e d e u t i l i z a r p a r a d i a g n o s t i c a r f a l l o s d e m e r c a d o .
Y , a m e n u d o , e l análisis económico también s e p u e d e u t i l i z a r p a r a i d e a r s o l u c i o n e s a
los problemas.

Buenos tiempos, malos tiempos

E n c o n d i c i o n e s n o r m a l e s n u e s t r o v i a j e r o e n e l t i e m p o encontraría c e n t r o s c o m e r c i a -
L a M i c r o e c o n o m í a e s la r a m a de la
l e s l l e n o s d e c o n s u m i d o r e s f e l i c e s . P e r o d u r a n t e e l otoño d e 2 0 0 8 t o d a s l a s t i e n d a s d e
Economía q u e e s t u d i a cómo t o m a n
l o s E s t a d o s U n i d o s t u v i e r o n i n u s u a l m e n t e p o c o m o v i m i e n t o . L a economía d e l país
d e c i s i o n e s l o s i n d i v i d u o s y cómo
estaba d e p r i m i d a y las empresas despidieron a g r a n cantidad d e empleados. Ínteractúan e s a s d e c i s i o n e s .
E s t o s períodos problemáticos s o n u n a característica h a b i t u a l d e l a s economías
m o d e r n a s . E l h e c h o e s q u e l a economía n o s i e m p r e f u n c i o n a s u a v e m e n t e : e x p e r i m e n - C u a n d o l a persecución i n d i v i d u a l
d e l p r o p i o interés g e n e r a m a l o s
ta/7Mcíwac¿o«es, u n a s e r i e d e s u b i d a s y b a j a d a s . E n p r o m e d i o , u n e s t a d o u n i d e n s e d e
resultados para la s o c i e d a d e n s u
m e d i a n a e d a d h a b r á v i v i d o t r e s o c u a t r o caídas, d e n o m i n a d a s recesiones. ( L a e c o -
conjunto, hay u n fallo d e m e r c a d o .
nomía d e l o s E s t a d o s U n i d o s experimentó v a r i a s r e c e s i o n e s i m p o r t a n t e s a p a r t i r d e
1 9 7 3 , e n 1 9 8 1 , e n 1 9 9 0 , e n 2 0 0 1 , y e n 2 0 0 7 ) . D u r a n t e u n a recesión p r o f u n d a , m i l l o n e s U n a recesión e s un hundimiento de la

de trabajadores p u e d e n ser despedidos. economía.

4 PARTE 1 ¿ Q U É E SL
L a Macroeconomía e s l a r a m a
d e l a Economía q u e e s t u d i a l a s
fluctuaciones globales d euna
economía.
El crecimiento económico e s l a
c a p a c i d a d d e u n a economía p a r a
p r o d u c i r c a d a v e z más b i e n e s y
servicios.
L a elección individual e s l a decisión
d e u n i n d i v i d u o a c e r c a d e qué h a c e r ,
lo c u a l n e c e s a r i a m e n t e implica
también u n a decisión s o b r e qué n o
hacer.
La Economía es e l e s t u d i o d e l a p r o -
ducción, ia distribución y e l c o n s u m o
d e b i e n e s y s e r v i c i o s , y d e cómo la
economía c o o r d i n a e s a s a c t i v i d a d e s .
E n u n a economía d e mercado l a
mano invisible actúa a través de l o s
individuos que persiguen s u propio
interés.
La Microeconomía e s e l e s t u d i o
d e cómo t o m a n s u s d e c i s i o n e s l o s
i n d i v i d u o s y d e cómo Ínteractúan
esas decisiones, lo que a veces
g e n e r a fallos d e l mercado. La
Macroeconomía se o c u p a de las fluc-
t u a c i o n e s económicas, t a l e s c o m o
l a s recesiones, q u e p u e d e n r a l e n -
t i z a r t e m p o r a l m e n t e el crecimiento
económico.
A E C O N O M Í A ?
I g u a l q u e l o s fallos d e l m e r c a d o , l a srecesiones f o r m a n p a r t e d e l a vida; p e r o
l o m i s m o q u e l o s f a l l o s d e l m e r c a d o , también s o n u n p r o b l e m a p a r a e l q u e e l aná-
l i s i s económico o f r e c e a l g u n a s s o l u c i o n e s . L a s r e c e s i o n e s s o n u n o d e l o s t e m a s
c e n t r a l e s d e l a r a m a d e l a Economía d e n o m i n a d a Macroeconomía, q u e s e o c u p a
d e l a s f l u c t u a c i o n e s d e l a a c t i v i d a d d e l a economía e n s u c o n j u n t o . Q u i e n e s t u d i e
Macroeconomía aprenderá cómo e x p l i c a n l a s r e c e s i o n e s l o se c o n o m i s t a s y cómo s e
p u e d e n u s a r l a s políticas p i i b l i c a s p a r a m i n i m i z a r l o s daños c a u s a d o s p o r l a s f l u c -
t u a c i o n e s económicas.
A u n q u e d e v e z e n c u a n d o t i e n e l u g a r u n a recesión, l o c i e r t o e s q u e a l o l a r g o d e
la historia d elos Estados U n i d o s , s o n m u c h o s más los m o m e n t o s d ep r o s p e r i d a d q u e
l o s d e recesión.
Hacia adelante y hacia arriba
A p r i n c i p i o s d e l s i g l o X X , m u c h o s e s t a d o u n i d e n s e s vivían e n u n a s c o n d i c i o n e s q u e
h o y consideraríamos d e p o b r e z a e x t r e m a . S o l o e l 1 0 % d e l a s v i v i e n d a s disponían d e
i n o d o r o s , a p e n a s e l 8 % tenía calefacción c e n t r a l , s o l o e l 2 % disponía d e e l e c t r i c i d a d
y c a s i n a d i e tenía u n c o c h e , p o r n o h a b l a r d e u n a l a v a d o r a o d e a i r e a c o n d i c i o n a d o .
E s t a s c o m p a r a c i o n e s s o n u n e s c u e t o r e c o r d a t o r i o d e cuánto h a n c a m b i a d o n u e s -
t r a s v i d a s g r a c i a s a l crecimiento e c o n ó m i c o , e s d e c i r , a l a c a d a v e z m a y o r c a p a c i -
d a d d e l a e c o n o m í a p a r a p r o d u c i r b i e n e s y s e r v i c i o s . ¿Por q u é c r e c e l a e c o n o m í a a l o
l a r g o d e l t i e m p o ? Y ¿por qué e s t e c r e c i m i e n t o económico e s e n a l g u n o s m o m e n t o s y
l u g a r e s m á s rápido q u e e n o t r o s ? E s t a s s o n p r e g u n t a s c l a v e p a r a l a Economía p o r q u e
el c r e c i m i e n t o económico e s b u e n o , y l a mayoría d e n o s o t r o s q u e r e m o s q u e h a y a más.
L o s "asuntos d e l av i d a cotidiana" s o n r e a l m e n t e e x t r a o r d i n a r i o ss inos p a r a m o s a
pensar e n ellos, y nos pueden llevar a plantearnos algunas preguntas bastante i m p o r -
tantes e interesantes.
E n este l i b r o d e s c r i b i r e m o s l a s respuestas q u elos e c o n o m i s t a s h a n d a d o a esas
p r e g u n t a s . P e r o e s t e l i b r o , i g u a l q u e h a c e l a Economía, n o e s u n al i s t a d e r e s p u e s -
t a s : e s u n a introducción a u n a d i s c i p l i n a , a u n a m a n e r a d e a b o r d a r p r e g u n t a s c o m o
las q u e acabamos d e plantear. O , p o rdecirlo d e l am i s m a f o r m a q u eM a r s h a l l : " L a
Economía... n o e s u n c o n j u n t o d e v e r d a d e s c o n c r e t a s , s i n o u n m o t o r p a r a d e s c u b r i r
verdades concretas".
Así p u e s , g i r e m o s l a l l a v e y a r r a n q u e m o s . i,
C O M P R U E B A S I LO H A S E N T E N D I O 1-1
1. ¿Cuáles d e l a s s i g u i e n t e s p r o p o s i c i o n e s d e s c r i b e n características d e u n a economía d e m e r -
cado?
a . L a m a n o i n v i s i b l e e n c a u z a e l p o d e r d e l p r o p i o interés h a c i a e l b i e n d e t o d a i a s o c i e d a d .
b. U n a a u t o r i d a d c e n t r a l t o m a l a s d e c i s i o n e s s o b r e l a producción y e l c o n s u m o .
c . L a búsqueda d e l p r o p i o interés a v e c e s g e n e r a f a l l o s d e l m e r c a d o .
d . E n u n a economía d e m e r c a d o e l c r e c i m i e n t o e s e s t a b l e y s i n f l u c t u a c i o n e s .
Las soluciones están al final del libro.
Los principios subvacentes a la elección
individual: el núcleo de la economía
o d a cuestión económica i m p l i c a , e n e l n i v e l m á s básico, d e c i s i o n e s d e e l e c c i ó n
individual - d e c i s i o n e s t o m a d a s p o r u n i n d i v i d u o s o b r e qué h a c e r y qué n o
h a c e r . D e h e c h o , s e podría d e c i r q u e n o h a y ningún p r o b l e m a económico q u e
n o s e r e f i e r a a u n a elección.
E n t r e m o s e n u n g r a n almacén c o m o W a l m a r t o T a r g e t . T e n e m o s m i l e s d e p r o -
d u c t o s d i f e r e n t e s a n u e s t r a disposición, y e s e x t r e m a d a m e n t e i m p r o b a b l e q u e a l g u i e n
p u e d a p e r m i t i r s e c o m p r a r t o d o l oq u e desee tener. Y , e n c u a l q u i e r caso, solo t e n e m o s
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 5

u n espacio limitado e n nuestro d o r m i t o r i o o e n nuestra casa. TABLA 1-1 L o s principios de la efección

Así q u e ¿ c o m p r a r í a m o s o t r a l i b r e r í a o u n m i n i f r i g o r í f i c o ?
individual
Teniendo en cuenta las limitaciones de nuestro presupuesto
1. L o s individuos tienen q u e hacer elecciones p o r q u e los
V d e n u e s t r o e s p a c i o , t e n d r e m o s q u e e l e g i r qué c o m p r a m o s y
recursos son escasos.
qué d e j a m o s e n l a t i e n d a .
Y a e l h e c h o d e q u e e s o s p r o d u c t o s estén e n l a t i e n d a i m p l i - 2 . E l c o s t e d eo p o r t u n i d a d d ea l g o - a q u e l l o a l o q u e t e n e m o s

ca h a b e r h e c h o elecciones p r e v i a s - e l gerente d e l a t i e n d a que renunciar para obtenerlo- e s su verdadero coste.

eligió v e n d e r l o s y , a n t e s , l o s f a b r i c a n t e s e l i g i e r o n p r o d u c i r l o s . 3 . L a s d e c i s i o n e s s o b r e "cuánto" s o n d e c i s i o n e s q u e r e q u i e r e n
T o d a s l a s a c t i v i d a d e s económicas i m p l i c a n e l e c c i o n e s i n d i v i - elegir e n t r e d i s y u n t i v a s e n e lm a r g e n , c o m p a r a n d o l o s c o s t e s . ,
duales. y l a s g a n a n c i a s d e h a c e r u n p o c o más d e u n a a c t i v i d a d e n
l u g a r d e h a c e r u n p o c o más d e o t r a .
H a y c u a t r o p r i n c i p i o s económicos, q u e s e m u e s t r a n e n
l a T a b l a 1 - 1 , e n l o s q u e s e b a s a l a e c o n o m í a d e l a elección 4. L a gente generalmente responde a los incentivos,
i n d i v i d u a l . A continuación l o s e x a m i n a m o s u n o p o r u n o c o n aprovechando las oportunidades para mejorar.
más d e t a l l e .

Principio 1: Hay que hacer elecciones porque los

recursos son escasos
N o s e p u e d e o b t e n e r s i e m p r e t o d o l o q u es e q u i e r e . A t o d o e l m u n d o l e gustaría t e n e r
u n a casa m a r a v i l l o s a e n u n sitio estupendo - y contar c o n ayuda p a r a l a l i m p i e z a d e
l a c a s a - , t e n e r u n o o d o s c o c h e s n u e v o s , y u n a s fantásticas v a c a c i o n e s e n u n h o t e l
d e l u j o . P e r o i n c l u s o e n u n país r i c o c o m o E s t a d o s U n i d o s n o h a y m u c h a s f a m i l i a s
q u e p u e d a n p e r m i t i r s e t o d o esto. P o r e s o t i e n e n q u e h a c e r e l e c c i o n e s - i r este año a
D i s n e y W o r l d o c o m p r a r u n c o c h e m e j o r , c o n f o r m a r s e c o n u n pequeño jardín o a c e p -
t a r c o n d u c i r u n l a r g o t r a y e c t o p a r a i r a l t r a b a j o v i v i e n d o e n u n l u g a r dónde e l s u e l o
es más b a r a t o .
T e n e r i n g r e s o s l i m i t a d o s n o e s l o único q u ei m p i d e q u e l a g e n t e t e n g a t o d o l o q u e
q u i e r e . E l t i e m p o también está l i m i t a d o : l o s días t i e n e n s o l o 2 4 h o r a s . Y , c o m o e l
t i e m p o es l i m i t a d o , e l h e c h o d e elegir dedicar cierto t i e m p o a hacer u n a cosa i m p l i c a
e l e g i r también n o d e d i c a r l o a h a c e r o t r a - e m p l e a r l a n o c h e e n e s t u d i a r p a r a u n e x a -
m e n i m p l i c a n o p o d e r d e d i c a r l a a v e r u n a película. E n e f e c t o , m u c h a g e n t e está t a n
l i m i t a d a p o r e l n ú m e r o d e h o r a s d e l día, q u e está d i s p u e s t a a i n t e r c a m b i a r d i n e r o p o r
t i e m p o . P o r e j e m p l o , n o r m a l m e n t e l a s pequeñas t i e n d a s d e l b a r r i o t i e n e n p r e c i o s más
altos que los supermercados, pero prestan u nservicio i m p o r t a n t e a aquellos c o n s u m i -
dores que, p o r d i s p o n e r d e p o c o t i e m p o , p r e f i e r e n p a g a r más antes que hacer u n viaje
más l a r g o h a s t a e l s u p e r m e r c a d o .
E s t o n o s l l e v a a n u e s t r o p r i m e r p r i n c i p i o d e l a elección i n d i v i d u a l :

IA3S individuos tienen que hacer elecciones porque los recursos son escasos.

U n recurso e s c u a l q u i e r c o s a q u e s e p u e d e u t i l i z a r p a r a p r o d u c i r o t r a c o s a . L a s
l i s t a s d e r e c u r s o s económicos s u e l e n e m p e z a r p o r l a t i e r r a , e l t r a b a j o ( t i e m p o d e
l o s t r a b a j a d o r e s ) , e l c a p i t a l físico ( m a q u i n a r i a , e d i f i c i o s y o t r o s a c t i v o s p r o d u c t i v o s
creados por e l h o m b r e ) y e l capital h u m a n o (niveles educativos y habilidades d e l o s
t r a b a j a d o r e s ) . U n r e c u r s o e s escaso c u a n d o n o h a y s u f i c i e n t e c a n t i d a d d e l m i s m o
para utilizarlo de todas lasmaneras e n q u el a sociedad desea hacerlo. H a y m u c h o s
r e c u r s o s e s c a s o s . Están i n c l u i d o s l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s - l o s q u e s u r g e n d e l e n t o r n o
físico, c o m o m i n e r a l e s , m a d e r a o p e t r ó l e o . T a m b i é n e s l i m i t a d a l a c a n t i d a d d e r e c u r -
s o s h u m a n o s - e l t r a b a j o , l a s h a b i l i d a d e s y l a i n t e l i g e n c i a . Y , e n u n a economía m u n -
d i a l e n c r e c i m i e n t o , c o n u n rápido a u m e n t o d e l a población, i n c l u s o e l a i r e l i m p i o y
el a g u a se h a n c o n v e r t i d o e n r e c u r s o s escasos.
L o m i s m o q u elos i n d i v i d u o s tienen q u ehacer elecciones, l a escasez d e recursos
e x i g e q u el a s o c i e d a d e n s u c o n j u n t o también t e n g a q u e elegir. U n a f o r m a q u e t i e n e
la sociedad para elegir consiste e n dejar que laselecciones colectivas s u r j a n c o m o e l
r e s u l t a d o d e m u c h a s elecciones i n d i v i d u a l e s , q u ees l o q u e n o r m a l m e n t e p a s a e n l a s
e c o n o m í a s d e m e r c a d o . P o r e j e m p l o , l o s e s t a d o u n i d e n s e s c o m o g r u p o d i s p o n e n sólo U n recurso e s c u a l q u i e r c o s a q u es e

d e u n número d e t e r m i n a d o d e h o r a s a l a s e m a n a : ¿cuántas h o r a s d e e s e t i e m p o g a s - puede usar para producir otra cosa.

tarán e n i r a l s u p e r m e r c a d o p a r a c o n s e g u i r p r e c i o s más bajos, e n l u g a r d e a h o r r a r Los recursos s o n escasos - n o hay

t i e m p o c o m p r a n d o e nlas tiendas del b a r r i o ? L a respuesta es l as u m a d e las elecciones disponibles cantidades suficientes
i n d i v i d u a l e s : c a d a u n o d e l o s v a r i o s m i l l o n e s d e i n d i v i d u o s h a c e s u p r o p i a elección de recursos para satisfacer todas
s o b r e dónde c o m p r a r , y l a elección g l o b a l e s s i m p l e m e n t e l a s u m a d e e s t a s e l e c c i o n e s las f o r m a s e n q u e l as o c i e d a d desea

individuales. utilizarlos.
6 P A R T E 1 ¿ Q U É
El v e r d a d e r o c o s t e d e a l g o e s s u
coste de oportunidad: a q u e l l o a l o
que hay que renunciar para obtenerlo.
E SL A E C O N O M Í A ?
S i n embargo,, por varios m o t i v o s , h a y algunas elecciones q u e u n a sociedad puede
decidir que es m e j o r que n o dependan d e las elecciones individuales. Por ejemplo, los
autores d e este libro v i v i m o s e n u n a z o n a q u e hasta hace poco e r a p r e d o m i n a n t e -
m e n t e agrícola, p e r o q u e a h o r a s e está u r b a n i z a n d o r á p i d a m e n t e . L a mayoría d e l o s
v e c i n o s c r e e n q u e , s i u n a p a r t e d e l s u e l o s e q u e d a i ' a s i n u r b a n i z a r , l a c o m u n i d a d sería
u n l u g a r más a g r a d a b l e p a r a v i v i r . P e r o ningún i n d i v i d u o t i e n e i n c e n t i v o s p a r a s e g u i r
c u l t i v a n d o s u t e r r e n o e n l u g a r d e vendérselo a u n p r o m o t o r i n m o b i l i a r i o . P o r e s o , e n
los Estados U n i d o s h asurgido cierta tendencia a q u e l o sgobiernos locales c o m p r e n
t e r r e n o s s i n u r b a n i z a r y l o s m a n t e n g a n c o m o e s p a c i o s s i n e d i f i c a r . E n capítulos
p o s t e r i o r e s v e r e m o s p o r qué, e n g e n e r a l , l a s d e c i s i o n e s s o b r e cómo u s a r l o s r e c u r s o s
escasos sedejan e n m a n o s d elosindividuos, pero q u eotras veces setienen q u e t o m a r
a u n n i v e l más alto, a u n n i v e l c o m u n i t a r i o .
Principio 2: El verdadero coste de algo es su coste de
oportunidad
S u p o n g a m o s q u e estás e n t u último a ñ o d e e s t u d i o s y q u e t u s h o r a r i o s t e p e r m i t e n
m a t r i c u l a r t e e n u n asola o p t a t i v a . S i n e m b a r g o , h a yd o s asignaturas q u e t e atraen:
Introducción al diseño por ordenador e Historia del jazz.
I m a g i n e m o s q u e d e c i d e s m a t r i c u l a r t e e n Historia del jazz- ¿ c u á l e s e l c o s t e d e e s a
d e c i s i ó n ? E s e l h e c h o d e q u e n o p u e d e s t o m a r c l a s e s d e Diseño por ordenador, q u e e s
t u s i g u i e n t e m e j o r a l t e r n a t i v a . L o s e c o n o m i s t a s l l a m a n coste de o p o r t u n i d a d a e s t e
tipo d ecoste -aquello a l oq u etienes q u er e n u n c i a r para obtener elbien q u e quieres.
E s t o n o s c o n d u c e a n u e s t r o s e g u n d o p r i n c i p i o d e l a elección i n d i v i d u a l :
E l coste de oportunidad de algo -aquello a lo que tenemos que r e n u n c i a r
p a r a obtenerlo- es su verdadero coste.
P o r t a n t o , e l c o s t e d e o p o r t u n i d a d d e m a t r i c u l a r t e e n Historia del jazz e s l a g a n a n c i a
q u e p o d r í a s h a b e r o b t e n i d o d e l a s c l a s e s d e Diseño por ordenador.
E l c o n c e p t o d e c o s t e d e o p o r t u n i d a d e s c r u c i a l p a r a e n t e n d e r l a elección i n d i v i -
d u a l , p o r q u e , e n última i n s t a n c i a , t o d o s l o s c o s t e s s o n c o s t e s d e o p o r t u n i d a d . E s t o e s
a s í p o r q u e c a d a elección q u e h a c e m o s i m p l i c a d e j a r d e l a d o a l g u n a s o t r a s a l t e r n a t i -
vas. A veces se c r i t i c a a los e c o n o m i s t a s a f i r m a n d o q u esolo se p r e o c u p a n d elos cos-
tes y los beneficios q u e sep u e d e n m e d i r e n d i n e r o . P e r o e s o n o esverdad. G r a n p a r t e
d e l análisis económico s e r e f i e r e a c a s o s c o m o e l d e n u e s t r o e j e m p l o d e elección d e
u n a a s i g n a t u r a o p t a t i v a , d o n d e n o h a y c o s t e s a d i c i o n a l e s d e matrícula p o r e l e g i r u n a
u o t r a - e s decir, d o n d e n o h a ycostes m o n e t a r i o s directos. Y s i n e m b a r g o , l a o p t a t i v a
q u e e l i j a s sí t i e n e u n c o s t e d e o p o r t u n i d a d - l a o t r a o p t a t i v a q u e t e g u s t a y a l a q u e
t i e n e s q u e r e n u n c i a r p o r q u e t u limitación d e t i e m p o s o l o t e p e r m i t e c u r s a r u n a d e
e l l a s . M á s c o n c r e t a m e n t e , e l c o s t e d e o p o r t u n i d a d d e u n a elección e s l o q u e p i e r d e s
por n o elegir t usiguiente m e j o r alternativa.
S e podría p e n s a r q u e e s t e c o s t e d e o p o r t u n i d a d e s a l g o añadido - e s d e c i r , q u e e s
adicional a l c o s t e m o n e t a r i o d e u n b i e n . S u p o n g a m o s q u e u n a a s i g n a t u r a o p t a t i v a
t i e n e u n c o s t e a d i c i o n a l d e 7 5 0 $ ; a h o r a m a t r i c u l a r s e e n Historia del jazz t i e n e u n
c o s t e m o n e t a r i o . ¿Es e l c o s t e d e o p o r t u n i d a d d e e l e g i r e s a a s i g n a t u r a a l g o a p a r t e d e
este coste m o n e t a r i o ?
V a m o s a considerar d o s casos. E n p r i m e r lugar, supongamos q u e m a t r i c u l a r s e
e n Iniciación al diseño por ordenador t a m b i é n c u e s t a 7 5 0 $ . E n e s t e c a s o t e t i e n e s
que gastar 7 5 0 $ i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l ao p t a t i v a q u eelijas. P o rl o t a n t o , a l o q u e
t e n d r í a s q u e r e n u n c i a r p a r a c u r s a r Historia del jazz s e r í a a l a c l a s e d e Iniciación al
diseño por ordenador, e x c l u s i v a m e n t e - t e n d r í a s q u e g a s t a r 7 5 0 $ e n c u a l q u i e r c a s o .
P e r o s u p o n g a m o s q u e l a m a t r í c u l a d e Iniciación al diseño por ordenador e s g r a t u i t a .
E n e s t e c a s o , a l e l e g i r J/¿5tor¿a del jazz r e n u n c i a s a l a g a n a n c i a q u e p o d r í a s h a b e r o b t e -
n i d o d e l a s c l a s e s d e Diseño por ordenador más a t o d o l o q u e p o d r í a s h a b e r d i s f r u t a d o
gastándote l o s 7 5 0 $ e n o t r a s c o s a s .
E n c u a l q u i e r caso, e lv e r d a d e r o coste d em a t r i c u l a r t e e n t u a s i g n a t u r a p r e f e r i d a
es a q u e l l o a l o q u e t i e n e s q u e r e n u n c i a r p a r a e l e g i r l a . S i s e amplía e l c o n j u n t o d e
d e c i s i o n e s q u e están detrás d e c a d a elección - m a t r i c u l a r s e e n u n a o p t a t i v a o n o
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 7

m a t r i c u l a r s e , a c a b a r este semestre o n o acabarlo, a b a n d o n a r l o s estudios o c o n - H a c e m o s u n intercambio o trade-off

t i n u a r - s e d a u n o c u e n t a d e q u e e n último término t o d o s l o s c o s t e s s o n c o s t e s d e cuando comparamos los costes con
oportunidad. las g a n a n c i a s d e hacer algo.

A l g u n a s veces, e l d i n e r o q u eh a y q u epagar p o r algo es u n b u e n i n d i c a d o r d e s u

coste d e o p o r t u n i d a d . P e r o m u c h a s veces n o l o es. E lcoste d e i r a l a u n i v e r s i d a d
es u n e j e m p l o m u y b u e n o d e l o m a l q u e e l c o s t e m o n e t a r i o p u e d e r e f l e j a r e l c o s t e
de o p o r t u n i d a d . L a matrícula y e l a l o j a m i e n t o s o n l o s p r i n c i p a l e s g a s t o s p a r a l a
mayoría d e e s t u d i a n t e s ; p e r o a u n q u e a m b o s f u e r a n g r a t u i t o s , i r a l a u n i v e r s i d a d
seguiría s i e n d o u n a opción c o s t o s a , y a q u e m u c h o s u n i v e r s i t a r i o s , s i n o f u e r a n a l a
laMbook.
u n i v e r s i d a d , tendrían u n e m p l e o . E s d e c i r , y e n d o a l a u n i v e r s i d a d , l o s e s t u d i a n t e s
renuncian a l o s i n g r e s o s q u e h a b r í a n p o d i d o o b t e n e r s i h u b i e r a n e l e g i d o t r a b a j a r .
E s t o quiere decir que e lcoste d e o p o r t u n i d a d d e i ra l au n i v e r s i d a d es l oq u e se paga
p o r l a m a t r í c u l a y e l a l o j a m i e n t o Jims l o s i n g r e s o s q u e s e h a n d e j a d o d e g a n a r e n
un trabajo.
E s fácil e n t e n d e r q u e e l c o s t e d e o p o r t u n i d a d d e i r a l a u n i v e r s i d a d e s e s p e c i a l -
m e n t e e l e v a d o p a r a a q t i e l l a s p e r s o n a s q u e podrían e s t a r g a n a n d o s a l a r i o s m u y a l t o s
si h u b i e r a n t r a b a j a d o d u r a n t e s u s años u n i v e r s i t a r i o s . P o r e s o l o s d e p o r t i s t a s d e a l t o
nivel, c o m o L e B r o n James, y los empresarios c o m o M a r k Zuckerberger, f u n d a d o r d e
Facebook, suelen abandonar susestudios antes de acabarlos.

Principio 3: "Cuánto" es una decisión en el margen

A l g u n a s d e c i s i o n e s i m p o r t a n t e s se p l a n t e a n e n términos d e e l e c c i o n e s e n t r e "esto o l o Marl< Zucl<erberger entendió e l c o n c e p -
to de c o s t e de oportunidad.
otro" - p o r ejemplo, decidimos si v a m o s a l a universidad o si empezamos a trabajar;
si e s t u d i a m o s Económicas o s i e s t u d i a m o s a l g u n a o t r a c a r r e r a . P e r o o t r a s d e c i s i o -
n e s i m p o r t a n t e s i m p l i c a n e l e c c i o n e s s o b r e "cuánto" - p o r e j e m p l o , s i e s t e s e m e s t r e
e s t a m o s m a t r i c u l a d o s e n Economía y Química, t e n e m o s q u e d e c i d i r cuánto t i e m p o
dedicamos a estudiar cada asignatura. C u a n d o se trata de analizar decisiones del tipo
"cuánto", l a E c o n o m í a p r o p o r c i o n a u n p u n t o d e v i s t a m u y i n t e r e s a n t e : " c u á n t o " e s
u n a d e c i s i ó n en el margen.
I m a g i n e m o s q u e u n a l u m n o d e B a c h i l l e r a t o está m a t r i c u l a d o e n Economía y
e n Química. Y s u p o n g a m o s q u e está p r e i n s c r i t o e n M e d i c i n a , p o r l o q u e l e i m p o r t a
m á s l a n o t a d e Q u í m i c a q u e l a d e E c o n o m í a . ¿Significa e s t o q u e d e d i c a r á todo s u
t i e m p o a e s t u d i a r Química y q u e s e presentará e n b l a n c o a l e x a m e n d e Economía?
S e g u r a m e n t e n o ; a u n q u e p i e n s e q u e l a n o t a más i m p o r t a n t e e s l a d e Química, d e d i -
cará algún e s f u e r z o a e s t u d i a r Economía.
D e d i c a r más t i e m p o a e s t u d i a r Química i m p l i c a u n a g a n a n c i a ( e s p e r a r u n a c a l i -
ficación m á s a l t a e n e s t a a s i g n a t u r a ) y u n c o s t e ( p o d r í a h a b e r d e d i c a d o e s e t i e m p o a
h a c e r a l g u n a o t r a cosa, c o m o p o r e j e m p l o , e s t u d i a r p a r a o b t e n e r u n a n o t a más a l t a
e n E c o n o m í a ) . E s d e c i r , l a d e c i s i ó n i m p l i c a u n i n t e r c a m b i o o trade-off - u n a c o m p a -
ración e n t r e c o s t e s y g a n a n c i a s .
¿Cómo s e d e c i d e n e s t e t i p o d e c u e s t i o n e s d e "cuánto"? L a r e s p u e s t a típica e s q u e
estas decisiones se t o m a n poco a poco, decidiendo e n cada m o m e n t o l o q u e debe
h a c e r s e e n l a h o r a s i g u i e n t e . S u p o n g a m o s q u e l o s d o s exámenes s o n e l m i s m o día y
q u e l a t a r d e a n t e r i o r e l e s t u d i a n t e está r e p a s a n d o s u s a p u n t e s d e a m b a s a s i g n a t u r a s .
A las 6 d e l at a r d e decide q u e es u n a b u e n a i d e a d e d i c a r a l m e n o s u n a h o r a más a c a d a
asignatura; a las 8 decide que es m e j o r dedicar o t r a h o r a más a c a d a a s i g n a t u r a . A las
10 e m p i e z a a e s t a r c a n s a d o y p i e n s a q u es o l o q u i e r e e s t u d i a r u n a h o r a más a n t e s d e
a c o s t a r s e -¿la d e d i c a a e s t u d i a r Q u í m i c a o Economía? S i q u i e r e e s t u d i a r M e d i c i n a ,
s e g u r a m e n t e l a dedicará a e s t u d i a r Química; s i q u i e r e e s t u d i a r Administración d e
E m p r e s a s , p r o b a b l e m e n t e l a dedicará a Economía.
Fíjate e n l a m a n e r a e n q u e s e h a d e c i d i d o c ó m o u t i l i z a r e l t i e m p o : e n c a d a m o m e n -
t o l a d e c i s i ó n e s s o b r e s i s e d e d i c a o n o una hora más a u n a u o t r a a s i g n a t u r a . Y a l
d e c i d i r s i s e d e d i c a u n a h o r a m á s a e s t u d i a r Química, s e c o m p a r a n l o s c o s t e s ( u n a
h o r a p e r d i d a p a r a e l e s t u d i o d e Economía o u n a h o r a p e r d i d a p a r a d o r m i r ) c o n
l a s g a n a n c i a s ( u n p r o b a b l e a u m e n t o e n l a calificación d e Química). S i e m p r e q u e l a
g a n a n c i a d e d e d i c a r u n a h o r a más a e s t u d i a r Química s e a m a y o r q u e e l c o s t e , s e d e b e
elegir estudiar esa h o r a adicional.
E s t e t i p o d e decisiones - h a c e r o n o h a c e r u p o c o más o u n p o c o m e n o s d e u n a
a c t i v i d a d , q u é h a c e r d u r a n t e l a p r ó x i m a h o r a , q u é h a c e r c o n e l s i g u i e n t e dólar, y c o s a s
8 PARTE 1 ¿ Q U É E SL A ECONOMÍA?

Las d e c i s i o n e s s o b r e s ih a c e r u n p o r e l e s t i l o - s o n decisiones marginales. E s t o n o s l l e v a a l t e r c e r o d e n u e s t r o s p r i n -

p o c o más o u n p o c o m e n o s d e c i p i o s d e l a elección i n d i v i d u a l :
u n a a c t i v i d a d s o n decisiones
marginales. E le s t u d i o d ee s t e t i p o Las decisiones sobre "cuánto" i m p l i c a n a n a l i z a r disyuntivas en el mar-
d e d e c i s i o n e s s e l l a m a análisis gen: comparar los costes y las ganancias de hacer u n poquito más o u n
marginal.
poquito menos de u n a actividad determinada.
U n incentivo e s a l g o q u e o f r e c e
una recompensa a las personas q u e E l e s t u d i o d e e s t e t i p o d e d e c i s i o n e s s e d e n o m i n a análisis marginal. M u c h a s d e
cambian s u comportamiento. l a s p r e g u n t a s a l a s q u e n o s e n f r e n t a m o s e n Economía - y e n l a v i d a r e a l - i m p l i c a n u n
análisis m a r g i n a l : ¿Cuántos e m p l e a d o s d e b o c o n t r a t a r p a r a m i t i e n d a ? ¿Cada cuántos
kilómetros debería c a m b i a r e l a c e i t e d e l c o c h e ? ¿Qué n i v e l d e e f e c t o s s e c u n d a r i o s e s
a d m i s i b l e e n u n n u e v o m e d i c a m e n t o ? E l análisis m a r g i n a l desempeña u n p a p e l c e n t r a l
e n l a Economía, p o r q u e e s l a c l a v e p a r a d e c i d i r "cuánto" s e h a c e d e c u a l q u i e r a c t i v i d a d .

Principio 4: La gente generalmente responde a los

incentivos, aprovechando las oportunidades para mejorar
U n día, e s c u c h a n d o l a s n o t i c i a s económicas d e l a m a ñ a n a , oímos q u e había u n a
m a n e r a más b a r a t a d e a p a r c a r e ne lc e n t r o d e M a n h a t t a n . L o s a p a r c a m i e n t o s e n l a
z o n a d e W a l l S t r e e t c o b r a n u n o s 3 0 $ a l día. P e r o , según l a e m i s o r a d e r a d i o , a l g u -
n a s p e r s o n a s habían e n c o n t r a d o u n af o r m a m e j o r d e a p a r c a r : e n v e z d e h a c e r l o e n
u n aparcamiento, llevaban s u coche a ltaller M a n h a t t a n Jiffy L u b e para c a m b i a r e l
a c e i t e , d o n d e p a g a b a n 1 9 , 9 5 $ p o r e l c a m b i o d e a c e i t e -¡y d e j a b a n e l c o c h e t o d o e l día
en e ltaller!
E r a u n a h i s t o r i a e s t u p e n d a , p e r o p o r d e s g r a c i a resultó s e r f a l s a - e n r e a l i d a d , e l
taller M a n h a t t a n Jiffy L u b e n o existe. Pero s i existiera, p o d e m o s estar seguros de
q u e s e h a r í a n m u c h í s i m o s c a m b i o s d e a c e i t e e n él. ¿Por q u é ? P o r q u e , c u a n d o a l a s
p e r s o n a s se les o f r e c e n o p o r t u n i d a d e s p a r a m e j o r a r , n o r m a l m e n t e las a p r o v e c h a n - y
s i e s p o s i b l e t e n e r e l c o c h e a p a r c a d o p o r 1 9 , 9 5 $ a l día, e n v e z d e p o r 3 0 $ , l o harían.
E n e s t e e j e m p l o l o s e c o n o m i s t a s d e c i m o s q u e l a g e n t e r e s p o n d e a u n incentivo
-una oportunidad de mejorar. Podemos enunciar y a nuestro cuarto principio de l a
elección i n d i v i d u a l :

L a gente generalmente responde a los incentivos aprovechando las opor-

tunidades de mejorar.

C u a n d o i n t e n t a m o s p r e d e c i r cómo s e comportarán l o s i n d i v i d u o s a n t e u n a d e t e r m i n a -
d a situación, e s u n a m u y b u e n a a p u e s t a p e n s a r q u e r e s p o n d e r á n a l o s i n c e n t i v o s - e s
d e c i r , q u e a p r o v e c h a r á n l a s o p o r t u n i d a d e s p a r a m e j o r a r . E s m á s , l o s i n d i v i d u o s conti-
nuarán a p r o v e c h a n d o e s a s o p o r t u n i d a d e s h a s t a q u e s e h a y a n a g o t a d o t o t a l m e n t e . S i d e
verdad existiera u ntaller M a n h a t t a n Jiffy L u b e y u nc a m b i o d eaceite fuera r e a l m e n t e
u n a f o r m a barata d e aparcar, p o d e m o s predecir c o n toda seguridad que e n poco t i e m p o
l a l i s t a d e e s p e r a p a r a l o s c a m b i o s d e a c e i t e sería d e s e m a n a s , o i n c l u s o d e m e s e s .
D e hecho, el p r i n c i p i od e q u e l agente a p r o v e c h a las o p o r t u n i d a d e s p a r a m e j o r a r es
l a b a s e d e todas l a s p r e d i c c i o n e s q u e l o s e c o n o m i s t a s h a c e n s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o
i n d i v i d u a l . S i l o s s a l a r i o s d e l o s l i c e n c i a d o s e n Administración d e E m p r e s a s s u b e n
rápidamente m i e n t r a s q u e l o s s a l a r i o s d e l o s l i c e n c i a d o s e nD e r e c h o b a j a n , p o d e m o s
e s p e r a r q u e a u m e n t e e l número d e e s t u d i a n t e s d e Administración d e E m p r e s a s y q u e
d i s m i n u y a e ld e Derecho. S ie lprecio d e l agasolina sube y se m a n t i e n e alto d u r a n -
t e m u c h o t i e m p o , p o d e m o s e s p e r a r q u e l a g e n t e c o m p r e c o c h e s m á s pequeños c o n
m e n o r c o n s u m o d egasolina - a n t e e lcombustibles más caro, l agente intenta m e j o r a r
usando coches q u e c o n s u m a n menos.
U n último p u n t o : l o s e c o n o m i s t a s s u e l e n s e r escépticos a n t e c u a l q u i e r i n t e n t o
d e m o d i f i c a r e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s i n d i v i d u o s sin cambiar s u s i n c e n t i v o s . P o r
ejemplo, u n p l a n que intente convencer a los empresarios deque reduzcan voluntaria-
m e n t e l a s e m i s i o n e s c o n t a m i n a n t e s p r o b a b l e m e n t e n o será e f i c a z p o r q u e n o c a m b i a
l o s i n c e n t i v o s d el o s e m p r e s a r i o s . E n c a m b i o , u n p l a n q u e les dé u n a r e c o m p e n s a e c o -
nómica p o r r e d u c i r l a contaminación, e s m u c h o m á s p r o b a b l e q u e f u n c i o n e p o r q u e
cambia sus incentivos.
¿Estamos l i s t o s p a r a l a Economía? N o todavía - p o r q u e l a mayoría d e l a s c o s a s
i n t e r e s a n t e s q u e a n a l i z a l a Economía n o s o n s o l o c o n s e c u e n c i a d e e l e c c i o n e s
i n d i v i d u a l e s , s i n o d e l a f o r m a e n q u e e s t a s e l e c c i o n e s i n d i v i d u a l e s ínteractúan.
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 9

PARA MENTES INOUIETAS f

COBRAR POR ESTUDIAR

La verdadera recompensa d eestudiar es, En Nueva York, elprograma n o

por supuesto, loque aprendes. Muchos tuvo efectos visibles e nlas califica-
estudiantes, sin embargo, tienen que esfor- ciones d elos tests. E n Chicago, los
z a r s e p a r a m a n t e n e r s u motivación e n l o s e s t u d i a n t e s i n c l u i d o s e ne l p r o g r a m a
estudios y les cuesta m u c h o trabajchacer- sacaron mejores notas y asistieron
lo. L o s p r o f e s o r e s y l o s r e s p o n s a b l e s d e l a más a c l a s e . E n W a s h i n g t o n , e l p r o -
política e d u c a t i v a s e h a n p r o p u e s t o sobre g r a m a mejoró m u c h o l o s resultados
lodo el reto d eayudar a ios estudiantes d e l o s c h i c o s g e n e r a l m e n t e más
p r o c e d e n t e s d e e n t o r n o s económicamente difíciles d e m o t i v a r , l o s q u e tienen
desfavorecidos, donde generalmente el problemas d e comportamiento
a b s e n t i s m o e s c o l a r e sf r e c u e n t e , e l nivel graves, subiendo sus calificaciones
de a b a n d o n o escolar e selevado y las e n u n a cuantía e q u i v a l e n t e a h a b e r
calificaciones e nt e s t s e s t a n d a r i z a d o s son a s i s t i d o a 5 m e s e s más d e c l a s e . Se ha demostrado que los Incentivos monetarios mejoran
bajas. E n u ne s t u d i o h e c h o p a r a e l p e r i o d o L o s r e s u l t a d o s más sorprendentes los resultados escolares.
2 0 0 7 - 2 0 0 8 , eleconomista d e Harvard ocurrieron e nDallas, d o n d e los estu-
R o l a n d F r y e r Jr. descubrió q u e l o s i n c e n t i - diantes mejoraron espectacularmente sus
vos monetarios -recompensas e n dinero- r e s u l t a d o s e n i o s t e s t s d e comprensión d e
podían m e j o r a r e l r e s u l t a d o académico e n l e c t u r a ; l o s r e s u l t a d o s c o n t i n u a r o n e l año
los colegios d ez o n a s desfavorecidas eco- s i g u i e n t e , a u n q u e y an os e p r e m i a b a con
nómicamente. S i n e m b a r g o , e l f u n c i o n a - recompensas monetarias.
miento d eios incentivos monetarios es, al
Así p u e s , ¿ q u é e s l o q u e e x p l i c a unos
mismo tiempo, sorprendente y predecible.
resultados tan variados?
F r y e r realizó s u i n v e s t i g a c i ó n e n c u a t r o F r y e r descubrió q u e , p a r a q u e las
distritos escolares diferentes, e m p l e a n d o e n r e c o m p e n s a s e ndinero fueran eficaces,
c a d a u n o d eellos u nc o n j u n t o d e i n c e n t i v o s l o s e s t u d i a n t e s tenían q u e c r e e r q u e ellos
distinto y una m e d i d a d e c o m p o r t a m i e n t o m i s m o s e r a n c a p a c e s d e influir significati-
diferente. E n N u e v a York, a los estudiantes v a m e n t e e nlas m e d i d a s d es u c o m p o r t a -
s e l e s p a g a b a según s u s r e s u l t a d o s e n m i e n t o . D em a n e r a q u e e nC h i c a g o , Dallas
tests estandarizados; e nC h i c a g o s e les y Washington -donde los estudiantes
p a g a b a d ea c u e r d o c o n s u s calificaciones; tenían u n c o n t r o l i m p o r t a n t e s o b r e resulta-
e n W a s h i n g t o n D.C., l ap a g a s ef i j a b a e n dos tales c o m o calificaciones, asistencia,
función d e s u a s i s t e n c i a a c l a s e y s u buen c o m p o r t a m i e n t o y e l número d e l i b r o s
c o m p o r t a m i e n t o , además d e s u s calificacio- leídos- e l p r o g r a m a t u v o r e s u l t a d o s s i g n i -
nes; e nDallas, a los a l u m n o s d e s e g u n d o ficativos. Pero, puesto q u e los estudiantes
g r a d o s e l e s p a g a b a c a d a v e z q u e leían u n d e N u e v a Y o r k n o tenían m u c h a i d e a d e
libro. F r y e r e v a l u a b a ios r e s u l t a d o s compa- c ó m o podían i n f l u i r e n s u calificación d e u n
rando elcomportamiento d elos estudiantes test estandarizado, l aperspectiva d e u n a
i n c l u i d o s e ne l p r o g r a m a c o n o t r o s e s t u d i a n - r e c o m p e n s a n ot u v o c a s i n i n g u n a influencia
tes del m i s m o colegio q u e n ol o e s t a b a n . e n s u c o m p o r t a m i e n t o . También importaba
el m o m e n t o d e recibir l a r e c o m p e n s a : una
r e c o m p e n s a d e u n dólar t i e n e más e f e c t o
e n e lc o m p o r t a m i e n t o s i l ac o n d u c t a s e
m i d e e n i n t e r v a l o s más c o r t o s d e t i e m p o y
e l p r e m i o s e e n t r e g a p o c o t i e m p o después.
E l e x p e r i m e n t o d e F r y e r permitió obser-
var ciertas peculiaridades importantes
s o b r e cómo m o t i v a r e l c o m p o r t a m i e n t o por
medio d eincentivos. E s muy importante
l a f o r m a e n q u e s e diseñan l o s i n c e n t i v o s :
l a relación e n t r e e l e s f u e r z o y e l r e s u l t a d o ,
así c o m o l a r a p i d e z c o n q u e s e e n t r e g a l a
recompensa, tienen mucha importancia.
Además, e l diseño d e l o s i n c e n t i v o s puede
d e p e n d e r muchísimo d e l a s características
de las p e r s o n a s q u e s equiere motivar: l o
q u e e s t i m u l a a u ne s t u d i a n t e d e u n e n t o r n o
económicamente p r i v i l e g i a d o , p u e d e n o
estimular a uno procedente d eu n entorno
c o n d i f i c u l t a d e s económicas. L o s descu-
brimientos d eFryer proporcionaron a los
p r o f e s o r e s y g e s t o r e s d e l a política e d u -
cativa una nueva e importante herramienta
para ayudar a estudiantes desfavorecidos a
t e n e r éxito e n s u s estudios.

LA ECONOMIA í ' e V A C a Ó N
¿NiÑO O NIÑA? DEPENDE DEL COSTE
I n h e c h o d e C h i n a e s i n d i s c u t i b l e : e s u n g r a n país c o n muchísima g e n t e . E n 2 0 1 1 ,
l a p o b l a c i ó n d e C h i n a e r a d e 1 . 3 4 4 . 1 3 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s . E x a c t o : alrededor de mil
trescientos millones.
P a r a h a c e r f r e n t e a l o s r e t o s económicos y demográficos q u e p l a n t e a b a u n a p o b l a -
ción t a n e n o r m e , e l g o b i e r n o c h i n o i m p u s o e n 1 9 7 8 l a "política d e u n s o l o n i ñ o " . E n
1 9 7 8 C h i n a e r a u n país m u y , m u y p o b r e y s u s líderes t e m í a n q u e e l país n o p u d i e r a
h a c e r s e c a r g o d e e d u c a r y c u i d a r a d e c u a d a m e n t e a s u c r e c i e n t e población. E n l a déca-
da d e los 70, u n am u j e r m e d i a c h i n a d a b a a l u z , e n p r o m e d i o , a más d e 5 h i j o s a l o
l a r g o d e s u v i d a . P o r e s o e l g o b i e r n o , s o b r e t o d o e n l a s áreas u r b a n a s , restringió a u n o
el número d e h i j o s q u e podía t e n e r u n a p a r e j a , i m p o n i e n d o s a n c i o n e s a a q u e l l o s q u e
n o c u m p l i e r a n este m a n d a t o . C o m o consecuencia, e n 2011 l a m e d i a d e n a c i m i e n t o s
p o r m u j e r e n C h i n a e r a d e s o l o 1,5.
P e r o l a política d e u n s o l o niño t u v o u n a c o n s e c u e n c i a d e s a f o r t u n a d a n o p r e v i s t a .
D a d o q u e C h i n a e s u n país e m i n e n t e m e n t e r u r a l y l o s h i j o s p u e d e n r e a l i z a r l a b o r e s
m a n u a l e s agrícolas, l a s f a m i l i a s tenían u n a m a y o r p r e f e r e n c i a p o r l o s h i j o s q u e p o r
l a s h i j a s . Además, l a tradición e s t a b l e c e q u e l a s e s p o s a s p a s a n a f o r m a r p a r t e d e l a
10 PARTE 1 ¿QUÉ E S L A ECONOMÍA?
E l c o s t e q u e t u v o e n C h i n a l a "política d e u n
s o l o niño" f u e u n a generación d e h i j a s " d e s a p a -
r e c i d a s " - u n fenómeno q u e h a e m p e z a d o a s u
vez a desaparecer a medida que las condiciones
económicas h a n c a m b i a d o .
T o d a s l a s a c t i v i d a d e s económicas
i m p l i c a n d e c i s i o n e s individuales.
Los individuos tienen q u e hacer
e l e c c i o n e s p o r q u e l o s recursos s o n
escasos.
El v e r d a d e r o coste d ea l g o e s s u
coste de oportunidad - a q u e l l o a l o
t e n e m o s q u e renunciar para conse-
guirlo. Todos los costes s o n costes
de oportunidad. Los costes m o n e -
tarios son, algunas veces, u n buen
indicador d elos costes d e oportuni-
dad, pero n ol os o n s i e m p r e .
Muchas elecciones no se plantean e n
t é r m i n o s d e sise hace algo, sino e n
t é r m i n o s d e cuánto se hace. Las deci-
s i o n e s s o b r e "cuánto" h a c e r s e t o m a n
v a l o r a n d o disyuntivas o trade-offs,
e l m a r g e n . E l e s t u d i o d e l a s decisio-
nes marginales s e d e n o m i n a análisis
marginal.
Puesto q u e las personas general-
mente aprovechan las oportunidades
p a r a m e j o r a r , l o s incentivos s u e l e n
modificar sus comportamientos.
L a interacción d e l a s e l e c c i o n e s
- m i s elecciones afectan a las tuyas,
y v i c e v e r s a - e s u n a característica
c o m ú n a l a mayoría d e l a s s i t u a c i o n e s
económicas. L o s r e s u l t a d o s d e e s t a
interacción s o n m u c h a s v e c e s m u y
diferentes d eloq u e los individuos
p r e t e n d e n a l h a c e r l a elección
individual.
f a m i l i a d e lesposo y q u e l o sv a r o n e s t i e n e n q u e c u i d a r a s u s padres m a y o r e s .
C o m o c o n s e c u e n c i a d e l a política d e u n s o l o h i j o , C h i n a p r o n t o t u v o d e m a s i a -
d a s " h i j a s n o d e s e a d a s " . A l g u n a s f u e r o n d a d a s e n adopción e n e l e x t r a n j e r o ,
p e r o d e m a s i a d a s s i m p l e m e n t e "desaparecían" d u r a n t e s u p r i m e r año d e v i d a ,
víctimas d e l a b a n d o n o y l o s m a l o s t r a t o s .
L a I n d i a , o t r o país p o b r e , f u n d a m e n t a l m e n t e r u r a l y c o n u n ae l e v a d a p r e -
sión d e m o g r á f i c a , t a m b i é n t e n í a u n i m p o r t a n t e p r o b l e m a d e " n i ñ a s d e s a p a r e -
c i d a s " . E n 1 9 9 0 , A m a r t y a S e n , u n e c o n o m i s t a británico n a c i d o e n l a I n d i a q u e
o b t u v o e l P r e m i o N o b e l e n 1 9 9 8 , estimó q u e e n A s i a había c a s i 1 0 0 m i l l o n e s d e
" m u j e r e s d e s a p a r e c i d a s " . ( L a c a n t i d a d e x a c t a está e n discusión, p e r o l o i m p o r -
t a n t e e s q u e S e n identificó u n p r o b l e m a r e a l y m u y e x t e n d i d o ) .
L o s demógrafos s e h a n d a d o c u e n t a r e c i e n t e m e n t e d e u n v i s i b l e c a m b i o d e
t e n d e n c i a e n C h i n a , q u e s e está u r b a n i z a n d o rápidamente. E n t o d a s , e x c e p t o
e n u n a d e l a s p r o v i n c i a s c o n c e n t r o s u r b a n o s , e l d e s e q u i l i b r i o d e género e n t r e
niños y niñas alcanzó s u máximo e n 1 9 9 5 y d e s d e e n t o n c e s h a i d o d i s m i n u y e n -
do de forma continua hacia alcanzar el ratio n a t u r a l desde u n punto de vista
biológico. M u c h o s c r e e n q u e l a c a u s a d e l c a m b i o e s e l f u e r t e c r e c i m i e n t o e c o n ó -
m i c o d e C h i n a y s u c r e c i e n t e urbanización. A m e d i d a q u e l a g e n t e s e d e s p l a z a
a l a s ciudades p a r a o c u p a r los nuevos puestos d e trabajo q u e surgen e n ellas,
n o n e c e s i t a n h i j o s p a r a t r a b a j a r e n e l c a m p o . Además, e l p r e c i o d e l a v i v i e n d a s e h a
disparado e n l a sciudades chinas, p o r l o q u el a c o s t u m b r e de q u elos padres le c o m -
p r a r a n u na p a r t a m e n t o a s u hijo para que pudiera casarse, se h a hecho inalcanzable
p a r a m u c h o s . S i n d u d a , l o s h i j o s s o n todavía p r e f e r i d o s e n l a s z o n a s r u r a l e s . P e r o
u n a p r u e b a d e cómo h a n c a m b i a d o l o s t i e m p o s , se o b s e r v a e n l o s s i t i o s d e I n t e r n e t ,
q u e d e s d e h a c e algún t i e m p o a c o n s e j a n a l a s p a r e j a s q u e t e n g a n u n a h i j a e n l u g a r d e
u n hijo.
1-2
1. E x p l i c a cómo ilustra c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s u n o d e l o s c u a t r o p r i n c i p i o s d el a
elección i n d i v i d u a l :
a. Estás e n t u t e r c e r v i a j e a l m o s t r a d o r d e p o s t r e s d e u n r e s t a u r a n t e t i p o b u f f e t l i b r e y t e
s i e n t e s r e a l m e n t e l l e n o . A u n q u e n o tendría u n c o s t e a d i c i o n a l , d e j a s d e l a d o u n t r o z o d e
pastel d e h e l a d o d e c o c o , p e r o c o g e s u nt r o z o d e b i z c o c h o d e c h o c o l a t e .
b. A u n q u e h u b i e r a más r e c u r s o s e n e l m u n d o , seguirían s i e n d o escasos.
c. U n g r u p o d e p r o f e s o r e s a y u d a n t e s d a v a r i a s c l a s e s d e prácticas d e Economía. L a s a u l a s
d e l o s p r o f e s o r e s c o n m e j o r reputación s e l l e n a n rápidamente, m i e n t r a s q u e l a s d e q u i e -
n e s c a r e c e n d e e s a reputación t i e n e n s i t i o s vacíos.
d. P a r a d e c i d i r cuántas h o r a s a l a s e m a n a d e d i c a s a l d e p o r t e c o m p a r a s l o s b e n e f i c i o s para
en la s a l u d d e u n a h o r a a d i c i o n a l d e ejercicio c o n e le f e c t o s o b r e t u s n o t a s d e u n a h o r a
menos d e estudio.
2. G a n a s 4 5 . 0 0 0 $ a l año e nt u e m p l e o a c t u a l e n W h i z K i d s C o n s u l t a n t s . Estás considerando
u n a o f e r t a d e e m p l e o d e B r a i n i a c s I n c . , q u e t e pagará 5 0 . 0 0 0 dólares a l año. ¿Cuáles d e l o s
siguientes elementos forman parte del coste d eoportunidad d eaceptar elnuevo empleo?
a. E l a u m e n t o d e l t i e m p o q u e implicaría e l d e s p l a z a m i e n t o h a s t a e l n u e v o p u e s t o d e t r a b a j o .
b. E l s a l a r l o d e 4 5 . 0 0 0 dólares d e l e m p l e o anterior.
c. T un u e v o d e s p a c h o , m u c h o más espacioso.
Las soluciones están al final del libro.
Interacción xómofuncionan Las economías
n a economía e s u n s i s t e m a p a r a c o o r d i n a r l a s a c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s d e
m u c h a s p e r s o n a s . E n u n a economía d e m e r c a d o , c o m o es l a n u e s t r a , e s t a c o o r -
dinación sé l l e v a a c a b o s i n ningún c o o r d i n a d o r : c a d a i n d i v i d u o h a c e s u s p r o -
pias elecciones. S i n embargo, esas elecciones n o s o n e n absoluto independientes u n a s
de otras: l a so p o r t u n i d a d e s d e cada individuo, y p o r t a n t o s u s elecciones, dependen
e n g r a n m e d i d a d e l a selecciones q u eh a c e n o t r o s i n d i v i d u o s . P o r eso, p a r a e n t e n d e r
cómo f u n c i o n a u n a economía d e m e r c a d o h e m o s d e e x a m i n a r e s t a interacción, e n
la que m i s decisiones afectan a las tuyas y viceversa.
 C u a n d o e s t u d i a m o s l a interacción e c o n ó m i c a d e s c u b r i m o s r á p i d a m e n t e q u e - e l r e s u l -
tado final d e las elecciones i n d i v i d u a l e s puede ser m u y diferente d e lo que cada u n o d e los
i n d i v i d u o s p r e t e n d í a a l h a c e r s u elección. P o r e j e m p l o , d u r a n t e e l s i g l o p a s a d o l o s a g r i c u l -
t o r e s d e l o s E s t a d o s U n i d o s a d o p t a r o n e n t u s i a s m a d o s n u e v a s técnicas agrícolas e i n t r o -
dujeron nuevos cultivos para reducir sus costes y a u m e n t a r sus rendimientos. Resulta
e v i d e n t e q u e a c a d a u n o d e l o s a g r i c u l t o r e s l e i n t e r e s a u s a r l a s técnicas m á s m o d e r n a s .
Pero el resultado final d eeste i n t e n t o de cada a g r i c u l t o r d e a u m e n t a r sus ingresos,
e n r e a l i d a d f u e q u e m u c h o s d e e l l o s t u v i e r o n q u e a b a n d o n a r d e l s e c t o r . L a razón e s
q u e l o s a g r i c u l t o r e s a m e r i c a n o s t u v i e r o n t a n t o éxito e n s u a f á n d e a u m e n t a r s u s r e n -
dimientos, q u elos precios d e sus productos se h u n d i e r o n . C o n l a
caída d e l o s p r e c i o s s e r e d u j e r o n l a s r e n t a s d e m u c h o s g r a n j e r o s y ,
c o m o c o n s e c u e n c i a , c a d a v e z había m e n o s p e r s o n a s a l a s q u e l e s T A B L A 1-2 L o s principios de ia interacción
merecía l a p e n a d e d i c a r s e a l a a g r i c u l t u r a . E s d e c i r , u n a g r i c u l t o r de las elecciones individuales
q u e s i e m b r a u n a n u e v a v a r i e d a d d e maíz m e j o r a ; p e r o , s i m u c h o s 5. El intercambio o c o m e r c i o g e n e r a g a n a n c i a s .
a g r i c u l t o r e s s i e m b r a n e s a n u e v a v a r i e d a d d e maíz, e s p o s i b l e q u e
6. El h e c h o d e q u e los i n d i v i d u o s r e s p o n d a n a l o s i n c e n t i v o s ,
los agricultores e nc o n j u n t o e m p e o r e n .
hace q u e los m e r c a d o s tiendan al equilibro.
U n g r a n j e r o q u e s i e m b r a u n a n u e v a v a r i e d a d d e maíz más
7. P a r a a l c a n z a r l o s o b j e t i v o s d e l as o c i e d a d , l o s r e c u r s o s
p r o d u c t i v a n o s o l o p r o d u c e m á s maíz. E s e g r a n j e r o también
t i e n e n q u e u t i l i z a r s e d e l a m a n e r a más e f i c i e n t e posible.
a f e c t a a l m e r c a d o d e l m a í z a través d e l o s m a y o r e s r e n d i m i e n t o s
q u e o b t i e n e , c o n u n a s c o n s e c u e n c i a s q u e afectarán a l o s demás 8. Puesto q u e los individuos generalmente aprovechan
las g a n a n c i a s del intercambio, los m e r c a d o s tienden e n
a g r i c u l t o r e s , a l o s c o n s u m i d o r e s y m á s allá.
general a la eficiencia.
Del m i s m o m o d o q u ehay cuatro principios subyacentes a las
decisiones individuales, h a y cinco principios e nlos q u ese basa l a 9. C u a n d o los m e r c a d o s n oc o n s i g u e n l aeficiencia, l a

interacción económica. E s t o s p r i n c i p i o s s e r e s u m e n e n l a t a b l a 1 - 2 , intervención d e l g o b i e r n o p u e d e m e j o r a r e l b i e n e s t a r d e l a

sociedad.
y a continuación l o s e x a m i n a m o s c o n m á s d e t a l l e , u n o a u n o .

Principio 5: El intercambio genera ganancias

¿Por q u é l a s e l e c c i o n e s q u e y o h a g o i n t e r a c t i i a n c o n l a s q u e h a c e s t ú ? U n a f a m i l i a
p o d r í a i n t e n t a r c u b r i r p o r sí s o l a t o d a s s u s n e c e s i d a d e s - c u l t i v a r s u s p r o p i o s a l i m e n -
t o s , c o n f e c c i o n a r s u p r o p i a r o p a , p r o c u r a r s e e n t r e t e n i m i e n t o a sí m i s m a , e s c r i b i r s u s
p r o p i o s l i b r o s d e t e x t o d e E c o n o m í a . P e r o i n t e n t a r v i v i r a s í resLiltaría m u y d u r o . L a
c l a v e p a r a c o n s e g u i r u n n i v e l d e v i d a m u c h o m á s a l t o p a r a t o d o e l m u n d o está e n e l
intercambio o comercio, p o r e l q u e l a s t a r e a s s e r e p a r t e n e n t r e l o s d i s t i n t o s i n d i -
v i d u o s , d e m a n e r a q u e c a d a u n o p r o p o r c i o n a a l o s demás u n b i e n o u n s e r v i c i o q u e
q u i e r e n , y a c a m b i o r e c i b e l o s d i f e r e n t e s b i e n e s y s e r v i c i o s q u e él d e s e a .
L a razón p o r l a q u e t e n e m o s u n a economía, e n v e z d e s e r i n d i v i d u o s a u t o s u f i c i e n -
t e s , e s q u e h a y ganancias derivadas del comercio: m e d i a n t e l a división d e l t r a b a j o
y e l i n t e r c a m b i o , d o sp e r s o n a s - o seis m i l m i l l o n e s d e p e r s o n a s - p u e d e n o b t e n e r más
cantidades d elos bienes q u e desean q u es i son autosuficientes. E s t o nos lleva a nues-
tro quinto principio:

E l intercambio o comercio genera ganancias.

L a s g a n a n c i a s d e l c o m e r c i o s u r g e n d e e s a división d e l t r a b a j o q u e l o s e c o n o m i s t a s
l l a m a n e s p e c i a l i z a c i ó n - u n a situación e n l a q u e c a d a p e r s o n a s e d e d i c a a u n a t a r e a
d i f e r e n t e , especializándose e n l a t a r e a q u e h a c e m e j o r . L a s v e n t a j a s d e l a e s p e c i a l i z a -
ción y l a s g a n a n c i a s q u e , c o m o c o n s e c u e n c i a , s e d e r i v a n d e l i n t e r c a m b i o , f u e r o n e l
p u n t o d e p a r t i d a d e l l i b r o q u e A d a m S m i t h p u b l i c ó e n 1 7 7 6 , La riqueza de las naciones,
E n u n a economía d e m e r c a d o , l o s
q u e m u c h o s c o n s i d e r a n q u e e s e l o r i g e n d e l a Economía c o m o c i e n c i a . E l l i b r o d e S m i t h individuos intercambian bienes mediante
e m p i e z a c o n l a d e s c r i p c i ó n d e u n a fábrica d e a l f i l e r e s d e l s i g l o x v i i i e n l a q u e c a d a u n o e l intercambio o comercio: c a d a u n o
de l o s 10 t r a b a j a d o r e s e s t a b a e s p e c i a l i z a d o e n u n a d e l a s m u c h a s e t a p a s d e l p r o c e s o d e proporciona bienes y servicios a los
producción d e l a l f i l e r , e n l u g a r d e f a b r i c a r c a d a u n o d e e l l o s u n alñler c o m p l e t o : demás, y a c a m b i o r e c i b e l o s b i e n e s y
servicios que desea.
" U n obrero estira e l alambre, o t r o l o endereza, u n tercero l o corta, u ncuarto hace l a
p u n t a , u n q u i n t o o b r e r o l i m a e l e x t r e m o d o n d e s e v a a c o l o c a r l a c a b e z a ; l a confección d e H a y ganancias derivadas del
la cabeza requiere dos o tres operaciones distintas: fijarla esu n trabajo especial, blanquear comercio: m e d i a n t e e l i n t e r c a m b i o
los alfileres es o t r o , e i n c l u s o colocarlos e n e l papel es u n a t a r e a d i s t i n t a . D e este m o d o , l a s p e r s o n a s o b t i e n e n más b i e n e s
el i m p o r t a n t e trabajo d e hacer u n alfiler queda d i v i d i d o e n u n a s dieciocho operaciones y servicios q u e s iintentan s e r
d i s t i n t a s . . . D e e s t e m o d o , e s t a s d i e z p e r s o n a s podían h a c e r c a d a día, e n c o n j u n t o , más d e autosuficientes. Este aumento
c u a r e n t a y o c h o m i l a l f i l e r e s ; c u y a c a n t i d a d , d i v i d i d a e n t r e d i e z , correspondería a c u a t r o d e l a producción s e d e b e al a
m i l ochocientas por persona. E n cambio, si cada u n o trabajara separada e independien- especialización: c a d a p e r s o n a s e
t e m e n t e , y n i n g u n o d e ellos h u b i e r a sido adiestrado e n esa clase d e tarea, es seguro q u e dedica a aquellas actividadespara las
c a d a u n o d e e l l o s n o habría p o d i d o h a c e r n i v e i n t e , o , quizás, n i u n s o l o a l f i l e r a l día...". q u e está más c a p a c i t a d a .
 12 P A R T E 1 ¿ Q U É E S L A E C O N O M Í A ?

E s t e m i s m o p r i n c i p i o s e a p l i c a c u a n d o v e m o s cómo l a g e n t e s e
r e p a r t e l a s t a r e a s e i n t e r c a m b i a p r o d L i c t o s e n u n a e c o n o m í a . La
economía en su conjunto puede producir más cuando cada persona
se especializa en una ocupación e intercambia con las demás.
L a s v e n t a j a s d e l a especialización s o n l a r a z ó n p o r l a q u e n o r -
m a l m e n t e u n a p e r s o n a e l i g e u n a s o l a c a r r e r a . C o n v e r t i r s e e n médico
e x i g e m u c h o s años d e e s t u d i o y d e e x p e r i e n c i a ; l o m i s m o o c u r r e s i
s e q u i e r e s e r p i l o t o d e aviación c o m e r c i a l . M u c h o s m é d i c o s p o d í a n
h a b e r tenido l a capacidad d e serexcelentes pilotos, y viceversa; p e r o
es m u y i m p r o b a b l e p e n s a r q u e a l g u i e n q u e h a y a d e c i d i d o h a c e r l a s
d o s c a r r e r a s p u e d a s e r t a n b u e n p i l o t o o t a n b u e n médico c o m o
a l g u i e n q u e desde el p r i n c i p i o h a y a d e c i d i d o especializarse e nu n a d e
esas d o sactividades. P o r tanto, resulta ventajoso para todos que los
"Yo cazo, y ella recolecta -de otro modo, no podríamos i n d i v i d u o s s e e s p e c i a l i c e n e n l a profesión q u e h a n e l e g i d o .
¡legar a fin de mes". L o q u e p e r m i t e q u e u n médico o q u e u n p i l o t o s e e s p e c i a l i c e e n
s u p r o p i a profesión s o n l o s m e r c a d o s . P u e s t o q u e e x i s t e n m e r c a d o s
d e v u e l o s c o m e r c i a l e s y d e s e r v i c i o s médicos, u n médico p u e d e e s t a r s e g u r o d e q u e c u a n -
d o necesite v o l a r podrá h a c e r l o , y u n p i l o t o p u e d e e s t a r s e g u r o d e q u e c u a n d o necesite
u n médico l o tendrá. E n l a m e d i d a e n q u e l a s p e r s o n a s s a b e n q u e p u e d e n e n c o n t r a r e n e l
m e r c a d o l o s b i e n e s y l o s s e r v i c i o s q u e d e s e e n , tendrán más m o t i v o s p a r a e s p e c i a l i z a r s e ,
r e c h a z a n d o l a opción d e s e r a u t o s u f i c i e n t e s . P e r o , ¿qué e s l o q u e l e a s e g u r a a l a g e n t e q u e
encontrará e n l o s m e r c a d o s l o s b i e n e s q u e d e s e e ? L a r e s p u e s t a a e s t a p r e g u n t a n o s l l e v a
a l s e g u n d o p r i n c i p i o s o b r e cómo i n t e r a c c i o n a n las elecciones i n d i v i d u a l e s .

Principio 6: Los mercados tienden al equilibrio

E s u n a t a r d e m u y ajetreada e n e l s u p e r m e r c a d o y h a y largas colas e n l a s cajas.
E n t o n c e s s e a b r e u n a d e l a s c a j a s q u e e s t a b a n c e r r a d a s . ¿Qué o c u r r e ? L o p r i m e r o
q u e p a s a , p o r s u p u e s t o , e s q u e h a y c a r r e r a s h a c i a l a c a j a recién a b i e r t a . Después d e
u n p a r d e m i n u t o s , s i n e m b a r g o , l a situación s e h a n o r m a l i z a d o ; l o s c o m p r a d o r e s s e
h a b r á n r e o r d e n a d o a sí m i s m o s , d e m a n e r a q u e l a c o l a d e l a c a j a r e c i é n a b i e r t a t i e n e
a p r o x i m a d a m e n t e l a m i s m a l o n g i t u d q u elas otras.
¿Cómo s a b e m o s q u e pasará e s t o ? P o r q u e s a b e m o s , a p a r t i r d e n u e s t r o c u a r t o p r i n -
cipio, q u e l o sindividuos aprovechan l a s oportunidades para mejorar. E s t o i m p l i c a
q u e l a g e n t e correrá h a c i a l a c a j a recién a b i e r t a p a r a a h o r r a r t i e m p o d e e s p e r a e n l a
c o l a . Y l a situación s e estabilizará c u a n d o l o s c o m p r a d o r e s s e d e n c u e n t a d e q u e n o
p u e d e n m e j o r a r s u posición c a m b i á n d o s e d e c o l a - e s d e c i r , c u a n d o s e h a y a n a g o t a d o
sus posibilidades d e mejorar.
E s t a h i s t o r i a sobre las colas del s u p e r m e r c a d o parece tener p o c o que ver c o n l a inte-
racción d e l a s d e c i s i o n e s i n d i v i d u a l e s , p e r o e n r e a l i d a d i l u s t r a u n p r i n c i p i o m u y i m p o r -
t a n t e . U n a situación e n l a q u e n i n g i r n i n d i v i d u o p u e d e m e j o r a r c a m b i a n d o s u c o m p o r t a -
m i e n t o - e n nuestro ejemplo, c u a n d o todas las colas tienen l a m i s m a l o n g i t u d - es l o q u e
l o s e c o n o m i s t a s l l a m a n u n equilibrio. P o r t a n t o , u n e q u i l i b r i o e s u n a situación e n l a q u e
n i n g ú n i n d i v i d u o p u e d e e s t a r m e j o r d e l o q u e está h a c i e n d o a l g o d i f e r e n t e d e l o q u e h a c e .
R e c o r d e m o s l a h i s t o r i a d e l mítico t a l l e r M a n h a t t a n J i f f y L u b e , e n e l q u e s u p u e s -
t a m e n t e r e s u l t a b a más b a r a t o dejar e l c o c h e p a r a u n c a m b i o d e aceite q u e p a g a r
u n aparcamiento. S i esa posibilidad hubiera existido realmente y l a gente hubiera
s e g u i d o p a g a n d o 3 0 $ p o r u n a p a r c a m i e n t o , l a s i t u a c i ó n no h a b r í a s i d o u n a s i t u a c i ó n
d e e q u i l i b r i o . Y e s t o debería h a b e r n o s d a d o u n a p i s t a d e q u e l a h i s t o r i a n o podía s e r
c i e r t a . E n r e a l i d a d , l o s i n d i v i d u o s habrían a p r o v e c h a d o l a o p o r t u n i d a d d e a p a r c a r
más b a r a t o , i g u a l q u e a p r o v e c h a n l a o p o r t u n i d a d d e a h o r r a r t i e m p o cambiándose d e
c o l a e n e l s u p e r m e r c a d o . Y , a l h a c e r l o , ¡habrían e l i m i n a d o e s a o p o r t u n i d a d ! O b i e n
p o r q u e c o n s e g u i r h o r a p a r a u n c a m b i o d e a c e i t e s e habría c o n v e r t i d o e n a l g o m u y
difícil, o p o r q u e e l p r e c i o d e l c a m b i o d e a c e i t e h a b r í a a u m e n t a d o t a n t o q u e y a n o
sería u n a opción i n t e r e s a n t e ( e x c e p t o p a r a l o s q u e d e v e r d a d n e c e s i t a s e n u n c a m b i o
de aceite e n s u coche). E s t o nos lleva a n u e s t r o sexto principio:

E l hecho de que los individuos respondan a los incentivos, hace que tos mer-
cados tiendan a l equilibrio.
U n a situación económica e s u n
equilibrio c u a n d o ningún i n d i v i d u o C o m o veremos, los mercados alcanzan generalmente el equilibrio mediante cambios
puede mejorar liaoiendo a l g o diferente de los precios, que a u m e n t a n o d i s m i n u y e n hasta que desaparecen todas las o p o r t u -
de l o que hace. nidades q u e los individuos tienen para mejorar.
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 13

PARA MENTES INpUIETAS f

E L I G I E N D O UN L A D O

¿Por q u é e n l o s E s t a d o s U n i d o s s e todo claro, a u n q u e p u e d e d e p e n d e r d e c u l a c i ó n s e r e f u e r z a a sí m i s m a e s d e c i r ,

conduce p o r l a d e r e c h a ? Está c l a r o : por-
q u e l odice l a ley. P e r o m u c h o a n t e s d e
q u e e x i s t i e s e l a l e y , e r a u n a situación d e
equilibrio.
Antes d eq u e existieran las leyes d e
tráfico, h a b i a a l g u n a s " r e g l a s d e c o n d u c -
ción" i n f o r m a l e s , u n a s prácticas q u e todos
e s p e r a b a n q u e l o s demás c u m p l i e r a n . U n a
d e e s t a s r e g l a s incluía e l e n t e n d i m i e n t o
de q u e lagente circulara, normalmente,
por u nlado d elacarretera. E n algunos
lugares, c o m o e nInglaterra, laregla e r a
circular por l aizquierda; e notros, c o m o e n
Francia, era circular p o r la derecha.
¿Por qué u n o s países e l i g i e r o n l a
d e r e c h a y o t r o s , l a i z q u i e r d a ? N o está d e l
la f o r m a d o m i n a n t e e nq u e s e o r g a n i z a b a será u n e q u i l i b r i o , H o y e n día, p o r s u p u e s -
e l tráfico. L o s q u e m o n t a b a n a c a b a l l o to, s ec o n d u c e por ellado q u e dicta la
con una espada sobre lacadera izquierda l e y ; a l g u n o s países i n c l u s o h a n cambiado
preferían c a b a l g a r por ellado izquierdo d e l a d o ( S u e c i a s e pasó d e l a i z q u i e r d a a
(si l e l o s i m a g i n a s s u b i e n d o o bajando derecha e n 1967>. ^ - -
d e l c a b a l l o , entenderás p o r qué). P o r o t r o P e r o ¿qué p a s a c o n l o s p e a t o n e s ? N o
lado, los individuos diestros q u e camina- hay leyes - p e r o hay reglas informales. E n
b a n t i r a n d o d e l c a b a l l o , e s lógico pensar las ciudades d e los Estados Unidos, los
que prefirieran caminar p o r la derecha. peatones normalmente van por la dere-
En cualquier caso, u n a vez establecida c h a . P e r o , s i v i s i t a s u n país e n e l q u e s e
u n a r e g l a d e circulación, e x i s t e n f u e r t e s conduce por laizquierda, t e n cuidado: la
incentivos para q u e cada individuo s e gente que conduce por laizquierda, suele
quede e nellado "habitual" d ela carretera: c a m i n a r p o r l a i z q u i e r d a . N o t e llevarán a
l o s q u e n o l o h a g a n chocarán c o n l o s q u e l a comisaría s i c a m i n a s p o r l a d e r e c h a ,
vengan e nsentido contrario. D e m o d o p e r o estarás p e o r q u e s i a c e p t a s e l e q u i l i -
q u e , u n a v e z e s t a b l e c i d a , l a r e g l a d e cir- brio y c a m i n a s por la izquierda.

E l c o n c e p t o d e e q u i l i b r i o e s m u y útil p a r a e n t e n d e r l a s i n t e r a c c i o n e s e c o n ó m i c a s ,
porque p r o p o r c i o n a u n atajo p a r a eludir los detalles, a veces complejos, de esas inte-
racciones. P a r a entender l o q u epasa c u a n d o se abre u n a n u e v a caja e n el s u p e r m e r -
c a d o , n o h a c e f a l t a s a b e r e x a c t a m e n t e cómo s e r e o r d e n a n l o s c o m p r a d o r e s , n i quién
a d e l a n t a a quién, n i cuál e s l a c a j a q u e s e a b r e , e t c . L o q u e h a y q u e s a b e r e s q u e , c a d a
v e z q u e s e p r o d u c e u n c a m b i o , l a situación está c a m b i a n d o h a c i a e l e q u i l i b r i o .
E l h e c h o d e q u e l o s m e r c a d o s t i e n d a n a l e q u i l i b r i o e s l a razón p o r l a q u e p o d e m o s
confiar e n q u ev a n a f u n c i o n a r de f o r m a predecible. D e hecho, p o d e m o s c o n f i a r e n
que e n losmercados v a m o s a encontrar todo l o q u e necesitamos. Por ejemplo, los
habitantes d e l a sgrandes ciudades tienen l a seguridad d e q u elos estantes del super-
m e r c a d o s i e m p r e e s t a r á n l l e n o s . ¿Por qué? P o r q u e s i a l g ú n d i s t r i b u i d o r d e a l i m e n t o s
no s i r v i e r a s u s p e d i d o s , s u r g i r í a u n a g r a n o p o r t u n i d a d d e b e n e f i c i a r s e p a r a o t r o d i s -
t r i b u i d o r q u e los s i r v i e r a -habría c a r r e r a s d e d i s t r i b u i d o r e s , s i m i l a r e s a l a s c a r r e r a s
h a c i a l a c a j a d e l s u p e r m e r c a d o recién a b i e r t a . P o r e s o , e l m e r c a d o g a r a n t i z a q u e l o s
h a b i t a n t e s d e l a s c i u d a d e s s i e m p r e t e n d r á n víveres d i s p o n i b l e s . Y , v o l v i e n d o a n u e s -
tro q u i n t o principio, eso es l o q u ep e r m i t e q u eloshabitantes d e las ciudades vivan
e n l a s c i u d a d e s -especializándose e n e m p l e o s u r b a n o s , e n l u g a r d e v i v i r e n g r a n j a s y
producir suspropios alimentos.
U n a economía d e m e r c a d o , c o m o h e m o s v i s t o , también p e r m i t e a l a g e n t e o b t e n e r
g a n a n c i a s d e l i n t e r c a m b i o . P e r o ¿cómo p o d e m o s s a b e r s i u n a economía está f u n c i o -
nando bien? E l siguiente principio nos proporciona u n a regla para valorar el funcio-
n a m i e n t o d e u n a economía.

Principio 7: Para alcanzar los objetivos de la sociedad,

hay que utilizar los recursos eficientemente
S u p o n g a m o s q u e estás e n c l a s e , e n u n a u l a d e m a s i a d o pequeña p a r a e l n ú m e r o d e
estudiantes - m u c h a s personas tienen q u e estar de pie o sentadas e n e lsuelo- a pesar
d e q u e m u y c e r c a h a y a u l a s vacías y g r a n d e s . S e p o d r í a d e c i r , s i n m i e d o a e q u i v o c a r -
se, q u e e s a n o e s m a n e r a d e d i r i g i r u n a f a c u l t a d . L o s e c o n o m i s t a s dirían q u e s e está
h a c i e n d o u n a utilización ineficiente d e l o s r e c u r s o s . P e r o , s i e s o b v i o q u e u n u s o i n e f i -
c i e n t e d e l o s r e c u r s o s e s i n d e s e a b l e , ¿qué s i g n i f i c a e x a c t a m e n t e u t i l i z a r l o s r e c u r s o s
eficientemente? S e p o d r í a p e n s a r q u e e l u s o e f i c i e n t e d e l o s r e c u r s o s t i e n e a l g o q u e v e r
c o n e l d i n e r o , quizás q u e s e m i d e e n dólares y céntimos. P e r o e n Economía, c o m o e n
la vida, e ld i n e r o es solo u n m e d i o para conseguir otros fines. L o que e nrealidad pre-
ocupa a los economistas n oes e l dinero, sino l afelicidad y el bienestar d e l agente. L o s
e c o n o m i s t a s d i c e n q u e los recursos de una economía están utilizándose eficientemente
cuando se están usando de tal forma que se han agotado todas las oportunidades que
existen para mejorar a cualquier individuo. O , d i c h o d e o t r o m o d o , u n a e c o n o m í a e s
14 P A R T E 1 ¿ Q U É E S L A
U n a economía e s e f i c i e n t e c u a n d o
se lian a p r o v e c h a d o todas las
posibilidades de hacer que alguien
mejore sin hacer que nadie empeore.
Equidad significa q u et o d o e l m u n d o
obtiene s u parte justa. Puesto q u e
la g e n t e p u e d e n o e s t a r d e a c u e r d o
sobre l oq u ee s "justo", la equidad
no e s u n concepto tan bien definido
c o m o laeficiencia.
Aveces la equidad triunfa sobre la
eficiencia.
E C O N O M Í A ?
eficiente c u a n d o s e a p r o v e c h a n t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s d e h a c e r q u e a l g u i e n m e j o r e
sin q u enadie empeore.
E n e l a u l a d e n u e s t r o e j e m p l o h a yu n am a n e r a m u y sencilla d e hacer q u e t o d o e l
m u n d o m e j o r e - s i s e t r a s l a d a n t o d o s l o s a l u m n o s d e l a clase a u n a u l a más g r a n d e , l o s
a l u m n o s a f e c t a d o s estarían m e j o r s i n p e r j u d i c a r a l r e s t o d e l a f a c u l t a d . A d j u d i c a r e s t a
c l a s e e l a u l a pequeña f u e h a c e r u n u s o i n e f i c i e n t e d e l o s r e c u r s o s d e l a f a c u l t a d , m i e n -
t r a s q u e a s i g n a r l e u n a u l a g r a n d e habría s i d o u n a utilización e f i c i e n t e d e e s o s r e c u r s o s .
C u a n d o u n a economía e s e f i c i e n t e , está g e n e r a n d o l a s m á x i m a s g a n a n c i a s p o s i -
b l e s d e l c o m e r c i o , d a d o s l o s r e c u r s o s d i s p o n i b l e s . ¿Por qué? P o r q u e n o e x i s t e n i n g u n a
f o r m a d e r e a s i g n a r l o s r e c u r s o s d e m o d o q u e t o d o e l m u n d o m e j o r e . S i u n a economía
e s e f i c i e n t e , l a ú n i c a f o r m a d e r e a s i g n a r l o s i - e c u r s o s p a r a q u e u n a p e i ^ s o n a esté m e j o r ,
es h a c i e n d o q u e o t r a p e r s o n a esté p e o r . E n n u e s t r o e j e m p l o d e l a s a u l a s , s i t o d a s l a s
a u l a s g r a n d e s y a e s t u v i e r a n o c u p a d a s , l a f a c u l t a d sí h a b r í a e s t a d o g e s t i o n a d a d e
m a n e r a e f i c i e n t e : p o d r í a m o s h a b e r m e j o r a d o l a situación d e l o s a l u m n o s d e l a u l a
pequeña trasladándoles a u n a u l a más g r a n d e , p e r o p a r a e l l o habríamos e m p e o r a d o
a l o s a l u m n o s d e l a u l a g r a n d e trasladándolos a l a u l a pequeña.
Y a p o d e m o s e n u n c i a r n u e s t r o séptimo p r i n c i p i o :
P a r a alcanzar los objetivos de l a sociedad, los recursos tienen que u t i l i -
zarse de ta m a n e r a más eficiente posible.
¿Deberían l o s g e s t o r e s d e l a política económica e s f o r z a r s e s i e m p r e p o r a l c a n z a r
l a e f i c i e n c i a e c o n ó m i c a ? B u e n o , n o s i e m p r e , p o r q u e l a e f i c i e n c i a sólo e s u n m e d i o
p a r a a l c a n z a r l o s o b j e t i v o s d e u n a s o c i e d a d . A l g u n a s v e c e s , e n l a mayoría d e l a s
sociedades, l a eficiencia e n t r a e n c o n f l i c t o c o n u n objetivo q u el a sociedad considera
q u e m e r e c e l a p e n a c o n s e g u i r . P o r e j e m p l o , e n l a mayoría d e l a s s o c i e d a d e s , l a g e n t e
también s e p r e o c u p a p o r c u e s t i o n e s d e j u s t i c i a o equidad. Y e n g e n e r a l e x i s t e u n
t r a d e - o f f e n t r e e q u i d a d y e f i c i e n c i a : l a s políticas q u e p e r s i g u e n l a e q u i d a d a m e n u d o
tienen e l coste d e q u ed i s m i n u y e n l a eficiencia, y viceversa.
Para verlo, pensemos e n e lcaso de las plazas reservadas para personas discapaci-
t a d a s e n l o s a p a r c a m i e n t o s públicos. M u c h a s p e r s o n a s t i e n e n d i f i c u l t a d e s p a r a c a m i -
nar, c o m o consecuencia d e l aedad o d e u n a discapacidad, de m a n e r a que parece justo
r e s e r v a r l e s p l a z a s d e a p a r c a m i e n t o p r ó x i m a s a l a s a l i d a . N o e s difícil d a r s e c u e n t a ,
sin embargo, de q u e esto i m p l i c a cierta ineficiencia. P a r a garantizar que siempre q u e
u n a persona discapacitada necesite u n a plaza de aparcamiento tenga u n a disponible,
g e n e r a l m e n t e e l número d e p l a z a s r e s e r v a d a s es m a y o r q u e e l número d e p e r s o n a s
d i s c a p a c i t a d a s . C o m o c o n s e c u e n c i a , h a y p l a z a s d e a p a r c a m i e n t o vacías. ( Y l a t e n t a -
ción d e u s a r l a s q u e t i e n e n l a s p e r s o n a s n o d i s c a p a c i t a d a s e s t a n g r a n d e q u e h a y q u e
d i s u a d i r l e s d e q u e l o h a g a n a m e n a z á n d o l e s c o n u n a m u l t a ) . Así p u e s , a n o s e r q u e s e
c o n t r a t e a p e r s o n a s q u e a s i g n e n l a s p l a z a s , h a y u n c o n f l i c t o e n t r e l a equidad - h a c e r
l a v i d a " m á s j u s t a " p a r a l o s d i s c a p a c i t a d o s - , y l a eficiencia - a s e g u r a r s e d e q u e s e
están a p r o v e c h a n d o t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s d e m e j o r a r a a l g u i e n , n o p e r m i t i e n d o q u e
ninguna plaza cercana a l asalida quede sin utilizar.
H a s t a dónde d e b e n l l e g a r l o s p o d e r e s públicos p r o m o v i e n d o l a e q u i d a d p o r e n c i -
m a d e l a e f i c i e n c i a e s u n a cuestión m u y c o m p l e j a q u e está e n e l c e n t r o d e l p r o c e s o
político. P o r e l l o , n o e s u n a p r e g u n t a a l a q u e p u e d a n r e s p o n d e r l o s e c o n o m i s t a s . L o
que es i m p o r t a n t e p a r a l o se c o n o m i s t a s , s i n e m b a r g o , es t r a t a r s i e m p r e d e q u e l o s
r e c u r s o s d e l a economía s e u t i l i c e n d e l a m a n e r a más e f i c i e n t e p o s i b l e p a r a c o n s e g u i r
los objetivos de l asociedad, cualesquiera q u e sean esos objetivos.
Principio 8: Los mercados generalmente tienden
a la eficiencia
N o e x i s t e ningún d e p a r t a m e n t o d e l g o b i e r n o d e l o s E s t a d o s U n i d o s q u es e e n c a r g u e
de a s e g u r a r l a e f i c i e n c i a d e l a economía d e m e r c a d o n o r t e a m e r i c a n a - n o h a y f u n c i o -
n a r i o s asegurándose d e q u e l o s n e u r o c i r u j a n o s n o están t r a b a j a n d o l a t i e r r a , o d e q u e
los agricultores de M i n n e s o t a n o i n t e n t a n cultivar naranjas. E l gobierno n o necesita
i m p o n e r l a utilización e f i c i e n t e d e l o s r e c u r s o s , p o r q t i e l a mayoría d e v e c e s e s l a m a n o
invisible l a q u e se ocupa de hacerlo.
L o s i n c e n t i v o s e x i s t e n t e s e n u n a economía d e m e r c a d o g a r a n t i z a n q u e l o s r e c u r s o s
se d e s t i n a n a sus u s o s a d e c u a d o s y q u e n o se d e s p i l f a r r a n las o p o r t u n i d a d e s d e m e j o r a r
q u e t i e n e n l a s p e r s o n a s . S i u n a f a c u l t a d f u e r a c o n o c i d a p o r apiñar a l o s e s t u d i a n t e s
e n a u l a s p e q u e ñ a s m i e n t r a s l a s a u l a s g r a n d e s e s t á n vacías, m u y p r o n t o n o t a r í a q u e s e
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 15

r e d u c e n s u s s o l i c i t u d e s d e i n g r e s o , y s u s a d m i n i s t r a d o r e s verían s u s p u e s t o s d e t r a b a j o
e n p e l i g r o . E l " m e r c a d o " d e e s t u d i a n t e s u n i v e r s i t a r i o s actuaría d e t a l m a n e r a q u e i n d u -
ciría a l a s a u t o r i d a d e s a c a d é m i c a s a d i r i g i r e f i c i e n t e m e n t e l a f a c u l t a d .
P a r a d a r u n a e x p l i c a c i ó n d e t a l l a d a d e p o r qué l o s m e r c a d o s t i e n e n e s a c a p a c i d a d
de hacer q u e l o sr e c u r s o s se u t i l i c e n a d e c u a d a m e n t e , t e n d r e m o s q u e e s p e r a r h a s t a
q u e h a y a m o s e s t u d i a n d o cómo f u n c i o n a n r e a l m e n t e l o s m e r c a d o s . P e r o l a razón f u n -
d a m e n t a l es q u e e n u n a economía d e m e r c a d o , e n l a q u e l o s i n d i v i d u o s s o n l i b r e s p a r a
elegir lo que c o n s u m e n y l oq u e p r o d u c e n , estos suelen a p r o v e c h a r las o p o r t u n i d a d e s
de o b t e n e r g a n a n c i a s m u t u a s - e s decir, g a n a n c i a s g e n e r a d a s p o re l i n t e r c a m b i o . S i
h a y algún m o d o p o r e l q u e a l g u n o s i n d i v i d u o s p u e d a n m e j o r a i - , n o r m a l m e n t e e s t o s
i n d i v i d u o s serán c a p a c e s d e a p r o v e c h a r e s a o p o r t u n i d a d . Y e s t o e s j u s t a m e n t e l o q u e
define la eficiencia: se h a n agotado todas las oportunidades de hacer q u e alguien
mejore sin q u enadie einpeore. E s t o d a lugar a nuestro octavo principio:

Puesto de los individuos generalmente aprovechan las ganancias del

intercambio, los mercados tienden en general a l a eficiencia.
S i n e m b a r g o , t a l c o m o a p r e n d i m o s e n l a p r i m e r a sección d e e s t e capítulo, h a y
excepciones a este p r i n c i p i o d e q u elos mercados son, e n general, eficientes. C u a n d o
h a y fallos del mercado, l a b ú s q u e d a d e l p r o p i o i n t e r é s q u e t i e n e l u g a r e n l o s m e r c a d o s
h a c e q u e l a s o c i e d a d esté p e o r - e s d e c i r , e l r e s u l t a d o d e l m e r c a d o e s i n e f i c i e n t e . Y ,
c o m o veremos a l analizar e l siguiente principio, cuando l o smercados fallan puede
r e s u l t a r útil l a i n t e r v e n c i ó n d e l g o b i e r n o . P e r o d e j a n d o a p a r t e l o s f a l l o s d e l m e r c a d o ,
la regla general es q u e los m e r c a d o s s o n u n am a n e r a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e b u e n a d e
o r g a n i z a r u n a economía.

Principio 9: Cuando los mercados no consiguen

la eficiencia, la intervención del gobierno puede
mejorar el bienestar de la sociedad
R e c o r d e m o s l a n a t u r a l e z a d e l f a l l o d e l m e r c a d o c a u s a d o p o r l a congestión d e l tráfico
- u n conductor que v a a s u trabajo n o tiene incentivos para tener e n cuenta los costes
q u e s u acción i m p o n e a l r e s t o d e l o s c o n d u c t o r e s e n f o r m a d e u n a m a y o r congestión
d e l tráfico. E x i s t e n v a r i o s r e m e d i o s p o s i b l e s p a r a e s t e p r o b l e m a ; p o r e j e m p l o , i n t r o -
d u c i r p e a j e s , s u b v e n c i o n a r e l t r a n s p o r t e público o p o n e r i m p u e s t o s a l c o n s u m o d e
g a s o l i n a d e l o s c o n d u c t o r e s i n d i v i d u a l e s . T o d a s e s t a s m e d i d a s a c t ú a n a través d e l
c a m b i o d e l o s i n c e n t i v o s d e l o s c o n d u c t o r e s p o t e n c i a l e s , motivándoles p a r a q u e u s e n
m e n o s e l c o c h e y p a r a q u e u t i l i c e n m e d i o s d e t r a n s p o r t e a l t e r n a t i v o s . P e r o también
t i e n e n o t r a característica común: e n t o d a s e l l a s e s n e c e s a r i a u n a intervención d e l
gobierno sobre los mercados. Esto nos lleva a nuestro n o v e n o principio:

Cuando los mercados no consiguen l a e f i c i e n c i a , l a intervención del

gobierno puede mejorar el bienestar de l a sociedad.
E s d e c i r , c u a n d o l o s m e r c a d o s f u n c i o n a n m a l , u n a política pública b i e n diseñada
p u e d e , e n o c a s i o n e s , c a m b i a r l a utilización d e l o s r e c u r s o s p o r l a s o c i e d a d , d e m o d o
q u e ésta s e a c e r q u e m á s a l a e f i c i e n c i a .
U n a r a m a m u y i m p o r t a n t e d e l a Economía se o c u p a d e l e s t u d i o d e l a s r a z o n e s
p o r l a s q u e f a l l a n l o s m e r c a d o s y d e l a s políticas q u e deberían a p l i c a r s e p a r a m e j o -
r a r e l b i e n e s t a r s o c i a l . E n capítulos p o s t e r i o r e s e s t u d i a r e m o s e n p r o f u n d i d a d e s t o s
p r o b l e m a s y s u s s o l u c i o n e s , p e r o aquí a n t i c i p a m o s u n r e s u m e n d e l a s t r e s p r i n c i p a l e s
f o r m a s e n lasq u e fallan:

• L a s acciones individuales tienen efectos secundarios q u ee l m e r c a d o n o tiene e n

c u e n t a a d e c u a d a m e n t e . U n e j e m p l o e s c u a l q u i e r acción q u e p r o d u z c a c o n t a m i -
nación.
• U n a d e laspartes evita q u ese p r o d u z c a n intercambios m u t u a m e n t e beneficiosos
a l i n t e n t a r a p r o p i a r s e p a r a sí m i s m o d e u n a p r o p o r c i ó n m a y o r d e l o s r e c u r s o s .
U n e j e m p l o e s u n a e m p r e s a farmacéutica q u e f i j a e l p r e c i o d e u n m e d i c a m e n t o
más a l t o q u ee l coste d e p r o d u c i r l o , h a c i e n d o q u ea l g u n a s d e l a sp e r s o n a s q u ese
beneficiarían d e e s e m e d i c a m e n t o , n o p u e d a n c o m p r a r l o .
• A l g u n o s bienes, p o r s up r o p i a naturaleza, n opueden serasignados eficientemente
p o r e l m e r c a d o . U n e j e m p l o d e u n o d e e s t o s b i e n e s e s e l c o n t r o l d e l tráfico aéreo.
16 P A R T E 1 ¿ Q U É E S L A
O b s e r v a e l e q u i l i b r i o e n acción e n u n a a u t o p i s t a d e L o s Ángeles.
• L a mayoría d e l a s s i t u a c i o n e s e c o -
n ó m i c a s i m p l i c a n l a interacción d e
las elecciones individuales, a veces
con resultados inesperados. Enuna
economía d e m e r c a d o , l a interacción
s e p r o d u c e m e d i a n t e e l intercambio
o comercio e n t r e l o s i n d i v i d u o s .
• Los individuos participan e n intercam-
b i o s p o r q u e e l intercambio g e n e r a
ganancias, q u e s u r g e n d e l a especia-
lización. L o s m e r c a d o s g e n e r a l m e n t e
t i e n d e n a l equilibrio p o r q u e l o s i n d i -
viduos aprovechan las ganancias d e l
intercambio hasta agotarlas.
® Para alcanzar los objetivos d e la
s o c i e d a d , l a utilización d e l o s r e c u r -
s o s d e b e r í a s e r eficiente. P e r o l a
equidad, l o m i s m o q u e l a e f i c i e n c i a ,
también p u e d e s e r d e s e a b l e e n l a
economía. Y m u c h a s v e c e s h a y u n
trade-off entre eficiencia y equidad.
^' E x c e p t o e n u n a s c u a n t a s excepciones
bien definidas, los mercados suelen
son eficientes. Cuando los mercados
fracasan e nalcanzar la eficiencia,
l a intervención d e l g o b i e r n o puede
mejorar e lbienestar d ela sociedad.
E C O N O M Í A ?
U n a p a r t e i m p o r t a n t e d e l a formación d e u n e c o n o m i s t a c o n s i s t e e n a p r e n d e r a
i d e n t i f i c a r n o s o l o cuándo l o s m e r c a d o s f u n c i o n a n s i n o también cuándo n o f u n c i o -
n a n , y e v a l u a r cuáles s o n l a s políticas a d e c u a d a s e n c a d a situación.
ííimHmk> EN ACCIÓN
RESTABLECIMIENTO DEL EQUILIBRIO E N L A S C A R R E T E R A S
€ n 1 9 9 4 , u n f u e r t e t e r r e m o t o s a c u d i ó e l á r e a d e L o s Ángeles, h a c i e n d o q u e v a r i o s
p u e n t e s s e h u n d i e r a n y p r o v o c a n d o u n a g r a v e alteración d e l tráfico r o d a d o p a r a
c i e n t o s d e m i l e s d e c o n d u c t o r e s . L o s a c o n t e c i i n l e n t o s q u e t u v i e r o n l u g a r después s o n
u n e j e m p l o m u y c l a r o d e l a i n t e r d e p e n d e n c i a e n l a t o m a d e decisiones - e n este caso,
d e l a s d e c i s i o n e s d e l o s c o n d u c t o r e s s o b r e cómo i r a t r a b a j a r .
I n m e d i a t a m e n t e después d e l t e r r e m o t o , h u b o u n a p r e o c u -
pación e n o r m e s o b r e s u i m p a c t o e n e l tráfico, a n t e e l r i e s g o
d e q u e l a acumulación d e automóviles a c a b a r a c o l a p s a n d o l a s
rutas alternativas y el centro urbano. L a s autoridades y los
m e d i o s d e comunicación a d v i r t i e r o n a l o s c o n d u c t o r e s d e l a
posibilidad d e e n c o n t r a r grandes atascos, y les r e c o m e n d a r o n
cancelar losviajes innecesarios, m o d i f i c a r los horarios de tra-
b a j o p a r a e v i t a r l a s h o r a s p u n t a o u s a r e l t r a n s p o r t e público.
E s t o s a v i s o s f u e r o n m u c h o más eficaces d e l o q u e se esperaba.
De hecho, h u b o t a n t a gente q u elesh i z o caso que,d u r a n t e l o s
p r i m e r o s días t r a s e l seísmo, l o s q u e d e c i d i e r o n m a n t e n e r s u s
hábitos d e conducción p u d i e r o n i r y v o l v e r d e c a s a a l t r a b a j o
más d e p r i s a q u e antes.
P o r s u p u e s t o , a l g o así n o p o d í a d u r a r . E n c u a n t o s e e m p e z ó
a s a b e r q u e n o s e c i r c u l a b a t a n m a l , l ag e n t e abandonó s u s n u e -
v a s f o r m a s d e d e s p l a z a r s e , m e n o s c ó m o d a s , y volvió a u s a r e l
c o c h e - y e l tráfico empeoró n o t a b l e m e n t e . U n a s s e m a n a s d e s -
pués d e l t e r r e m o t o e m p e z a r o n a p r o d u c i r s e g r a n d e s a t a s c o s .
Después d e a l g u n a s s e m a n a s más, s i n e m b a r g o , l a situación
s e estabilizó: l a e v i d e n c i a d e q u e h a b í a u n a congestión d e tráfico m a y o r q u e l a h a b i -
t u a l desanimó a s u f i c i e n t e s c o n d u c t o r e s c o m o p a r a e v i t a r q u e se h i c i e r a r e a l i d a d l a
p e s a d i l l a d e u n a c i u d a d t o t a l m e n t e c o n g e s t i o n a d a . E n conclusión, e l tráfico e n L o s
Ángeles h a b í a a l c a n z a d o u n n u e v o e q u i l i b r i o , e n e l q u e c a d a c o n d u c t o r elegía l a q u e
c o n s i d e r a b a s u m e j o r opción, a l a v i s t a d e l o q u e e s t a b a n h a c i e n d o t o d o s l o s demás.
P o r c i e r t o , e s t e n o e s e l f i n a l d e l a h i s t o r i a : e l m i e d o a q u e e l tráfico l l e g a s e a c o l a p -
s a r l a c i u d a d llevó a l a s a u t o r i d a d e s a r e p a r a r l a s c a r r e t e r a s e n u n t i e m p o r é c o r d . S o l o
18 m e s e s después d e l t e r r e m o t o , t o d a s l a s a u t o p i s t a s habían v u e l t o a l a n o r m a l i d a d ,
preparadas para el siguiente.
1-3
1. E x p l i c a c ó m o c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s ¡lustra u n o d e l o s c i n c o p r i n c i p i o s d e l a
interacción:
a. A t r a v é s d e l a weh d el afacultad, cualquier estudiante q u e quiera v e n d e r u nlibro d e texto
u s a d o p o r 3 0 $ c o m o mínimo, p u e d e e n c o n t r a r a o t r o q u e está d i s p u e s t o a c o m p r a r l o p o r
3 0 $ .
b. E nl a f a c u l t a d , l o se s t u d i a n t e s p u e d e n p o n e r s e d e a c u e r d o p a r a d a rc l a s e s d e r e p a s o d e
l a s m a t e r i a s q u e d o m i n a n ( c o m o Economía) a c a m b i o d e r e c i b i r c l a s e s d e l a s a s i g n a t u r a s
en las que van peor (como Matemáticas).
c. L o s ayuntamientos implantan u n a normativa q u e obliga a l o s bares y a las salas d e fiestas
p r ó x i m o s a l a s z o n a s r e s i d e n c i a l e s a m a n t e n e r s u s n i v e l e s d e r u i d o p o r d e b a j o d e u n límite
determinado.
d. P a r a m e j o r a r l a atención s a n i t a r i a d e l a sp e r s o n a s c o n m e n o r e s i n g r e s o s , e l a y u n t a m i e n t o
h a d e c i d i d o c e r r a r a l g u n o s c e n t r o s d e a s i s t e n c i a p r i m a r i a ¡nfrautilizados y d e r i v a r a l h o s p i -
tal central l o s f o n d o s liberados.
e. E n l a web d e u n a f a c u l t a d , t o d o s l o se j e m p l a r e s u s a d o s d e lm i s m o libro y e n u n e s t a d o
s i m i l a r , s e v e n d e n a prácticamente e l m i s m o precio.
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 17

2 ¿Cuál d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s e s u n a situación d e e q u i l i b r i o ? ¿Cuál n o ? E x p l i c a l a r e s p u e s t a . ,

a. L o s r e s t a u r a n t e s c e r c a n o s a l a u n i v e r s i d a d o f r e c e n m e j o r c o m i d a y a p r e c i o s más bajos
q u e l a q u e o f r e c e n l o s c o m e d o r e s u n i v e r s i t a r i o s . L a i n m e n s a mayoría d e l o s e s t u d i a n t e s
continúa c o m i e n d o e n l o s c o m e d o r e s universitarios.
b. N o r m a l m e n t e v a s a t r a b a j a r e n m e t r o . A u n q u e e l autobús e s más b a r a t o , t a r d a más tiempo
e n f i a c e r e l m i s m o v i a j e . P o r t a n t o , estás d i s p u e s t o a p a g a r u n p r e c i o más a l t o y e n d o e n
metro para ahorrar tiempo.
Las soluciones están al final del libro.

Interacciones del conjunto d e

l a economía
C o m o y a s e h a d i c h o e n l a p r i m e r a sección, l a e c o n o m í a e n s u
conjunto tiene subidas y bajadas. P o r ejemplo, e n 2008, l a cifra
de n e g o c i o e n l o s c e n t r o s c o m e r c i a l e s e s t a d o u n i d e n s e s s e hundió TABLA 1-3Principios de las interacciones
p o r q u e l a economía e s t a b a e n u n a recesión. E n 2 0 1 2 l a economía del conjunto de la economía
se había r e c u p e r a d o e n c i e r t o m o d o . P a r a e n t e n d e r l a s r e c e s i o n e s 1 0 . E lg a s t o d e u n a p e r s o n a e s u n i n g r e s o d e o t r a p e r s o n a .
y las recuperaciones necesitamos entender las interacciones e n
1 1 . E l g a s t o t o t a l a l g u n a s v e c e s n oc o i n c i d e c o n l ac a p a c i d a d
e l c o n j u n t o d e l a e c o n o m í a , y p a r a e n t e n d e r l a visión g l o b a l d e l a
p r o d u c t i v a d e l a economía.
economía t e n e m o s q u e e n t e n d e r , a s u v e z , l o s t r e s p r i n c i p i o s m á s
importantes. S o n lostres principios referentes a l conjunto de l a 1 2 . L a s p o l í t i c a s p ú b l i c a s p u e d e n m o d i f i c a r e l gasto.

economía q u e s e r e s u m e n e n l a T a b l a 1 - 3 .

Principio 10: El gasto de una persona es un ingreso de

otra persona
E n 2 0 0 6 , l a construcción r e s i d e n c i a l empezó a d e c r e c e r rápidamente e n l o s E s t a d o s
U n i d o s p o r q u e a l o s c o n s t r u c t o r e s l e s r e s u l t a b a c a d a v e z m á s difícil v e n d e r . E n u n
p r i n c i p i o , e l d a ñ o s e limitó p r i n c i p a l m e n t e a l a i n d u s t r i a d e l a construcción. P e r o d e s -
pués d e a l g t i n t i e m p o , e l b a c h e s e extendió a c a s i t o d o s l o s r i n c o n e s d e l a economía,
a medida q u e elgasto de los consumidores iba cayendo.
P e r o ¿por qué u n a caída d e l a construcción d e v i v i e n d a s acabó convirtiéndose
e n q u e l a s t i e n d a s d e l o s c e n t r o s c o m e r c i a l e s e s t u v i e r a n vacías? D e s p u é s d e t o d o , l o s
centros comerciales son lugares donde hacen sus compras lasfamilias, n o los cons-
t r u c t o r e s . L a r e s p u e s t a e s q u e u n a disminución d e l g a s t o e n construcción c o n d u j o a
m e n o r e s i n g r e s o s e n t o d a l a economía; l a s p e r s o n a s q u e habían e s t a d o e m p l e a d a s
d i r e c t a m e n t e e n l a construcción, o q u e producían b i e n e s y s e r v i c i o s q u e l o s c o n s t r u c -
tores necesitan ( c o m o ladrillos o paneles para hacer paredes), o bienes y servicios que
necesitan los nuevos propietarios de viviendas ( c o m o muebles), o bien perdieron s u s
empleos o bien se vieron obligadas a aceptar disminuciones de salarios. Y a m e d i d a
q u e caían l o s i n g r e s o s , también caían l o s g a s t o s d e l o s c o n s u m i d o r e s . E s t e e j e m p l o
i l u s t r a n u e s t r o décimo p r i n c i p i o ;
E l gasto de u n a persona es u n ingreso de o t r a persona.
E n u n a economía d e m e r c a d o , l a g e n t e s e g a n a l a v i d a v e n d i e n d o c o s a s - i n c l u i d a s u
f u e r z a d e t r a b a j o - a l o s demás. S i a l g i i n g r u p o d e p e r s o n a s d e l a economía d e c i d e , p o r
el m o t i v o q u e sea, a u m e n t a r s u s gastos, l o s i n g r e s o s d e o t r o s g r u p o s aumentarán. Y s i
a l g i i n g r u p o d e c i d e g a s t a r m e n o s , l o s i n g r e s o s d e o t r o s g r u p o s s e reducirán.
P u e s t o q u e e l g a s t o d e u n a p e r s o n a e s u n i n g r e s o d e o t r a p e r s o n a , u n a reacción e n
cadena delos c o m p o r t a m i e n t o s de gasto tiende a tener repercusiones que se extienden
p o r t o d a l a economía. P o r e j e m p l o , u n a caída d e l g a s t o d e inversión d e l a s e m p r e s a s ,
c o m o l a q u e s e p r o d u j o e n 2 0 0 8 , llevó a u n a r e d u c c i ó n d e l a s r e n t a s d e l a s f a m i l i a s ;
l a s f a m i l i a s r e s p o n d i e r o n d i s m i n u y e n d o e l g a s t o d e c o n s u m o ; e s t o llevó a o t r a r o n d a
d e d i s m i n u c i o n e s d e i n g r e s o s ; y así s u c e s i v a m e n t e . E s t e t i p o d e r e p e r c u s i o n e s s o n
f u n d a m e n t a l e s p a r a entender las recesiones y las expansiones.

Principio 11: El gasto total algunas veces no coincide

con la capacidad productiva de la economía
L a Macroeconomía surgió c o m o u n a r a m a s e p a r a d a d e l a Economía e n l a década d e
1930, c u a n d o u n c o l a p s o d e l gasto d e los c o n s u m i d o r e s y d e l a se m p r e s a s , u n a c r i s i s
en e lsector financiero, y otros factores, p r o v o c a r o n e l h u n d i m i e n t o del gasto agrega-
18 P A R T E 1 ¿ Q U É E S L A E C O N O M Í A ?

d o . E s t a caída d e l g a s t o provocó a s u v e z u n período d e d e s e m p l e o m u y e l e v a d o q u e

se c o n o c e c o m o l a G r a n Depresión.
L a lección q u e a p r e n d i e r o n l o s e c o n o m i s t a s a p a r t i r d e l a s t u r b u l e n c i a s d e l a
G r a n Depresión e s q u e e l g a s t o a g r e g a d o - l a c a n t i d a d d e b i e n e s y s e i - v i c i o s q u e l o s
c o n s u m i d o r e s y las einpresas q u i e r e n c o m p r a r - algunas veces n ocoincide c o n l a can-
t i d a d t o t a l d e b i e n e s y s e r v i c i o s q u e l a economía e s c a p a z d e p r o d u c i r . E n l a década
d e 1 9 3 0 , e l g a s t o cayó m u y p o r d e b a j o d e l o q u e h a b r í a s i d o n e c e s a r i o p a r a m a n t e n e r
empleados a los trabajadores norteamericanos, y l a consecuencia f u eu n a profunda
depresión económica. E n r e a l i d a d , l a s r e d u c c i o n e s d e l g a s t o s o n r e s p o n s a b l e s d e l a
mayoría d e l a s r e c e s i o n e s , a u n q u e n o d e t o d a s .
También e s p o s i b l e q u e e l g a s t o t o t a l s e a d e m a s i a d o e l e v a d o . E n e s t e c a s o l a e c o -
n o m í a e x p e r i m e n t a r á inflación, u n a u m e n t o g e n e r a l i z a d o d e l o s p r e c i o s e n l a e c o n o -
mía. E s t e a u m e n t o d e p r e c i o s s e p r o d u c e p o r q u e c u a n d o l a c a n t i d a d d e b i e n e s q u e
los c o n s u m i d o r e s quiei-en c o m p r a r supera a l a oferta, los productores pueden subir
sus precios y seguir teniendo clientes dispuestos a pagar. Tener e n cuenta tanto l a s
e s c a s e c e s c o m o l o s excesos d e g a s t o n o s l l e v a a n u e s t r o undécimo p r i n c i p i o :

E l gasto total algunas veces no coincide con l a capacidad productiva de

l a economía.

Principio 12: Las políticas públicas pueden modificar

el gasto
E l gasto agregado algunas veces n o coincide c o n l a capacidad productiva de l a eco-
n o m í a . P e r o , ¿se p u e d e h a c e r a l g o a l r e s p e c t o ? P o r s u p u e s t o q u e sí - l o q u e n o s l l e v a a
n u e s t r o duodécimo y último p r i n c i p i o :

Las políticas públicas pueden cambiar el gasto.

D e h e c h o , l a s políticas públicas p u e d e n a f e c t a r drásticamente a l g a s t o .

P o r u n l a d o , e l p r o p i o g o b i e r n o - e l S e c t o r Público, e n s e n t i d o a m p l i o - g a s t a
m u c h o d i n e r o e n l a s c o s a s m á s v a r i a d a s , d e s d e e q u i p a m i e n t o m i l i t a r h a s t a educación
- y p u e d e e l e g i r g a s t a r más o m e n o s . E l g o b i e r n o también p u e d e v a r i a r s u recaudación
d e i m p u e s t o s , l o q u e a s u v e z d e t e r m i n a qué p a r t e d e l a r e n t a d e l o s c o n s u m i d o r e s y
las empresas les queda disponible p a r a gastar. Y e l control d e l a cantidad de d i n e r o
e n circulación q u e t i e n e e l g o b i e r n o e s o t r o i n s t r u m e n t o m u y p o t e n t e c o n e l q u e p u e d e
i n f l u i r e n e l g a s t o t o t a l . E l g a s t o público, l o s i m p u e s t o s y e l c o n t r o l m o n e t a r i o s o n l a s
h e r r a m i e n t a s d e l a política macroeconómica.
Los gobiernos m o d e r n o s utilizan estas herramientas e nu nesfuerzo de m a n e j a r el
g a s t o a g r e g a d o d e l a economía, t r a t a n d o d e n a v e g a r e n t r e l o s p e l i g r o s d e l a inflación
y l a r e c e s i ó n . E s t o s e s f u e r z o s n o s i e m p r e t i e n e n éxito - s i g u e h a b i e n d o r e c e s i o n e s y
también p e r i o d o s i n f l a c i o n a r i o s . P e r o h a y u n a aceptación g e n e r a l i z a d a d e q u e l o s
intensos esfuerzos hechos e n los Estados U n i d o s para m a n t e n e r el nivel de gasto e n
2 0 0 8 y 2 0 0 9 a y u d a r o n a e v i t a r q u e l a c r i s i s f i n a n c i e r a d e 2 0 0 8 a c a b a r a convirtiéndose
e n u n a depresión e n t o d a r e g l a .

LA ECONOMÍA EN ACCIÓN
AVENTURAS POR HACER DE CANGURO

£ 1 sitio de Internet, m y a r m y o n e s o u r c e . c o m , q u e ofrece consejos a las familias

de m i l i t a r e s , sugiere a los p a d r e s q u e se h a g a n m i e m b r o s d e u n a c o o p e r a t i v a
p a r a c u i d a r a l o s h i j o s - u n a r r e g l o q u e e s común e n m u c h o s ámbitos d e l a v i d a .
E n u n a cooperativa para cuidar a los hijos, los m i e m b r o s se prestan m u t u a m e n t e a
h a c e r d e c a n g u r o c o n niños d e o t r o s m i e m b r o s , e v i t a n d o t e n e r q u e c o n t r a t a r a u n a
p e r s o n a p a r a q u e s e l o sc u i d e n . P e r o , ¿cómo g a r a n t i z a n e s t a s o r g a n i z a c i o n e s q u e
t o d o s l o s m i e m b r o s c u m p l a n c o nl a t a r e a e q u i t a t i v a m e n t e ? C o m o e x p l i c a e l m e n -
c i o n a d o s i t i o d e I n t e r n e t , " E n v e z d e d i n e r o , e n l a mayoría d e l a s c o o p e r a t i v a s s e
intercambia con vales o puntos. C u a n d o necesitas u n canguro, llamas a u n a m i g o
q u e esté e n l a l i s t a , y l e p a g a s c o n v a l e s . Tú t e g a n a s t u s v a l e s c u i d a n d o d e o t r o s
niños d e l a c o o p e r a t i v a . "
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 19

E n o t r a s p a l a b r a s , u n a c o o p e r a t i v a p a r a e l c u i d a d o d e niños e s u n a economía
en m i n i a t u r a e n q u el a s personas c o m p r a n y v e n d e n servicios d e c a n g u r o . Y es u n a
economía e n l a q u e p u e d e n s u r g i r p r o b l e m a s macroeconómicos. U n f a m o s o artículo
t i t u l a d o "La teoría monetaria y la gran crisis de la cooperativa de hacer de canguro en
Capito-Hill" p u b l i c a d o e n 1 9 7 7 , describía l o s p r o b l e m a s q u e t u v o u n a c o o p e r a t i v a d e
este tipo p o r h a b e r e m i t i d o m u y pocos vales. H a y q u e t e n e r e n c u e n t a que, e n general,
los m i e m b r o s d e este t i p o d e c o o p e r a t i v a q u i e r e n t e n e r u n a r e s e r v a d e v a l e s p a r a e l
caso e nque tengan que salir decasa varias veces seguidas antes d e tener l a oportuni-
dad de conseguir bastantes vales prestando ellos servicios d e canguro.
E n e l c a s o c i t a d o e n e l artículo, d a d o q u e n o s e e m i t i e r o n s u f i c i e n t e s v a l e s c u a n d o
se creó l a c o o p e r a t i v a , l a mayoría d e p a d r e s e s t a b a n a n s i o s o s p o r o f r e c e r s e p a r a c u i -
d a r niños a j e n o s p a r a a c u m u l a r v a l e s p e r o , e n c a m b i o , n o querían s a l i r p a r a q u e n o
se l e s a g o t a r a n l o s q u e tenían. P e r o l a decisión d e u n a f a m i l i a d e s a l i r d e c a s a e r a l a
o p o r t u n i d a d d e o t r a p a r a h a c e r d e c a n g u r o , d e m a n e r a q u e s e h i z o m u y difícil g a n a r Como descubrieron enseguida los
v a l e s . S a b i e n d o e s t o , l o s p a d r e s s e h i c i e r o n aún más r e t i c e n t e s a g a s t a r s u s r e s e r v a s participantes en una cooperativa para
d e v a l e s , utilizándolos s o l o e n o c a s i o n e s e s p e c i a l e s . hacer d ecanguro, salir pocas noches
E n r e s u m e n , l a c o o p e r a t i v a h a b í a e n t r a d o e n r e c e s i ó n . L a s r e c e s i o n e s d e t o d a Lina d e c a s a empeoró a t o d o s .

economía, m á s g r a n d e q u e l a d e u n a c o o p e r a t i v a p a r a c u i d a r niños, s o n a l g o más

complicadas q u eesta, p e r o los p r o b l e m a s d e l a c o o p e r a t i v a d e C a p i t o l - H i l l d e m u e s -
t r a n d o s d e n u e s t r o s t r e s p r i n c i p i o s d e l a s i n t e r a c c i o n e s d e l c o n j u n t o d e l a economía.
E l gasto d e u n a persona es u ningreso d e otra: l a so p o r t u n i d a d e s d e cuidar u n nitro
a j e n o s u r g e n s o l o c u a n d o o t r a p e r s o n a s a l e d e c a s a . Y u n a economía p u e d e s u f r i r
p o r q u e e l g a s t o s e r e d u c e m u c h o : c u a n d o n o había s u f i c i e n t e s p e r s o n a s q u e querían
salir, t o d o s e s t a b a n f r u s t r a d o s p o r las p o c a s o p o r t u n i d a d e s d e h a c e r d e c a n g u r o .
¿Y q u é h a y d e l a s p o l í t i c a s d e l g o b i e r n o p a r a c a m b i a r e l g a s t o ? D e h e c h o , l a c o o -
p e r a t i v a d e l C a p i t o l - H i l l t a m b i é n h i z o e s t o . C o n e l t i e m p o , resolvió s u p r o b l e m a e m i - E n u n a economía d e m e r c a d o , e l
t i e n d o más v a l e s , y a l e x i s t i r u n a m a y o r r e s e r v a d e estos, l a s p e r s o n a s se d e d i c a r o n gasto d euna persona es un ingreso
a s a l i r más. de otra persona. C o m o consecuen-
cia, los c a m b i o s e n los c o m p o r t a -
m i e n t o s d eg a s t o t i e n e n repercu-
s i o n e s q u e s e e x t i e n d e n a través d e
t o d a l a economía.
C O M P R U E B A S I LO H A S E N T E N D I D C 1-4
El g a s t o a g r e g a d o a v e c e s n o coinci-
E x p l i c a cómo c a d a u n o d e l o s s i g u i e n t e s e j e m p l o s ilustra u n o d e l o s t r e s p r i n c i p i o s básicos d e c o n l a c a p a c i d a d d e l a economía
para producir bienes y servicios.
d e l a interacción e n e l c o n j u n t o d e l a economía.
C u a n d o e lg a s t o e sd e m a s i a d o bajo,
a. A p r i n c i p i o s d e 2 0 0 9 , c u a n d o e le m p l e o s ee s t a b a h u n d i e n d o y e ld e s e m p l e o estaba
e l r e s u l t a d o e s u n a recesíón; c u a n d o
c r e c i e n d o , l a C a s a B l a n c a urgió a l C o n g r e s o a q u e a p r o b a r a u n a u m e n t o t r a n s i t o r i o d e l
e s d e m a s i a d o a l t o , g e n e r a inflación.
g a s t o y u n a reducción d e i m p u e s t o s .
Los gobiernos m o d e r n o s utilizan los
b. L a s c o m p a ñ í a s p e t r o l e r a s e s t á n h a c i e n d o i m p o r t a n t e s i n v e r s i o n e s e n p r o y e c t o s para
i n s t r u m e n t o s d e política m a c r o e c o -
e x t r a e r c r u d o d e l a s " a r e n a s petrolíferas" d e C a n a d á . E n A l b e r t a , c e r c a d e e s a s nuevas
nómica p a r a i n f l u i r e n e l n i v e l d e
i n s t a l a c i o n e s , l o s r e s t a u r a n t e s y o t r o s c o m e r c i o s están s i e m p r e llenos.
gasto agregado, tratando d e man-
c. A m e d i a d o s d e l adécada d e 2 0 0 0 , España, q u e e s t a b a e x p e r i m e n t a n d o u n e n o r m e cre- t e n e r a l a economía a l e j a d a d e l o s
c i m i e n t o d e l a construcción d e v i v i e n d a s , también tenía l a t a s a d e inflación más a l t a d e r i e s g o s d e recesión y d e i n f l a c i ó n .
Europa.
Las soluciones están al final del libro.
20 PARTE 1 ¿ Q U É E SL A E C O N O M I A ?
1. U n a economía es u n s i s t e m a p a r a c o o r d i n a r las a c t i v i -
dades p r o d u c t i v a s d e l a sociedad, y l a Economía es l a
c i e n c i a s o c i a l q u e e s t u d i a l a producción, l a distribución
y el c o n s u m o debienes y servicios. L o s Estados U n i d o s
t i e n e n u n a e c o n o m í a de mercado - u n a e c o n o m í a e n l a
q u e l a s d e c i s i o n e s s o b r e producción y c o n s u m o l a s t o m a n
los productores y los c o n s u m i d o r e s individuales, q u e
a c t ú a n b u s c a n d o s u s p r o p i o s i n t e r e s e s . L a mano invisi-
ble e n c a u z a e l p o d e r d e l p r o p i o interés h a c i a e l b i e n e s t a r
de l a sociedad.
2. L a M i c r o e c o n o m í a e s l a r a m a d e l a E c o n o m í a q u e e s t u -
d i a cómo t o m a n s u s d e c i s i o n e s l o s i n d i v i d u o s y cómo
Í n t e r a c t ú a n e s a s d e c i s i o n e s . L o s fallos del mercado
o c u r r e n c u a n d o l a b ú s q u e d a i n d i v i d u a l d e l p r o p i o interés
conduce a resultados desfavorables para e lconjunto de l a
sociedad.
3. L a M a c r o e c o n o m í a e s l a r a m a d e l a E c o n o m í a q u e
estudia las subidas y bajadas del c o n j u n t o de l a eco-
n o m í a . A u n q u e a v e c e s h a y recesiones, l a e c o n o m í a
e s t a d o u n i d e n s e h a c o n s e g u i d o u n e n o r m e crecimiento
económico a largo plazo.
4. T o d o e l análisis e c o n ó m i c o s e b a s a e n u n a l i s t a d e p r i n -
c i p i o s básicos, q u e s e a p l i c a n a t r e s n i v e l e s l a a c t i v i d a d
económica. E n p r i m e r l u g a r e s t u d i a m o s c o m o h a c e n s u s
elecciones los individuos;e n segundo lugar estudiamos
cómo i n t e r a c c i o n a n e s a s e l e c c i o n e s ; y e n t e r c e r l u g a r
e s t u d i a m o s c ó m o f u n c i o n a e l c o n j u n t o d e l a economía.
5. T o d o e l m u n d o t i e n e q u e h a c e r e l e c c i o n e s s o b r e q u é
h a c e r y qué n o h a c e r . L a e l e c c i ó n i n d i v i d u a l e s l a b a s e
d e l a E c o n o m í a - s i n o h a y u n a elección, n o h a y u n p r o -
b l e m a económico.
6. L a r a z ó n p o r l a q u e h a y q u e e l e g i r e s q u e l o s r e c u r s o s
- c u a l q u i e r cosa que p u e d a ser u t i l i z a d a p a r a p r o d u c i r
o t r a c o s a - s o n escasos. L o s i n d i v i d u o s e s t á n l i m i t a d o s
en suselecciones p o r el d i n e r o y p o r el tiempo; las econo-
mías están l i m i t a d a s p o r s u o f e r t a d e r e c u r s o s h u m a n o s
y materiales.
7. P u e s t o q u e h a y q u e e l e g i r e n t r e u n n ú m e r o l i m i t a d o d e
alternativas, e lverdadero coste d e algo es aquello a l o que
hay que r e n u n c i a r para obtenerlo -todos los costes son
costes de oportunidad.
8. M u c h a s d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s s e r e f i e r e n a c u e s t i o -
n e s q u e n o s e p l a n t e a n e n términos d e " h a c e r e s t o o l o
o t r o " s i n o e n términos d e "cuánto" - c u á n t o g a s t a r e n
algún b i e n , cuánto p r o d u c i r , e t c . E s t a s d e c i s i o n e s s e
t o m a n h a c i e n d o u n trade-off o i n t e r c a m b i o en el mar-
gen - c o m p a r a n d o l o s c o s t e s y l a s g a n a n c i a s d e h a c e r
u n p o c o más o u n p o c o m e n o s . A este t i p o d e decisio-
n e s s e l a s l l a m a decisiones marginales, y s u e s t u d i o ,
el análisis marginal, e s u n e l e m e n t o c e n t r a l d e l a
Economía.
9. E l e s t u d i o d e c ó m o s e deberían t o m a r l a s d e c i s i o n e s e s
también u n a b u e n a m a n e r a d e e n t e n d e r l o s c o m p o r t a -
mientos reales. L o s individuos h a b i t u a l m e n t e responden
a l o s incentivos - p r o v e c h a n l a s o p o r t u n i d a d e s p a r a
mejorar
10. E l s i g u i e n t e n i v e l d e l análisis e c o n ó m i c o e s e l e s t u d i o d e
l a interacción -cómo m i s d e c i s i o n e s d e p e n d e n d e l a s
t u y a s y v i c e v e r s a . C u a n d o l o s i n d i v i d u o s ínteractúan, e l
resultado final puede serm u y diferente del que se bus-
caba.
11. L o s i n d i v i d u o s Í n t e r a c t ú a n p o r q u e e l intercambio o
comercio g e n e r a ganancias: p a r t i c i p a n d o e n u n inter-
cambio d e b i e n e s y s e r v i c i o s c o n a l g u i e n m á s , t o d o s l o s
m i e m b r o s d e u n a e c o n o m í a p u e d e n m e j o r a r . L a espe-
cialización - c a d a p e r s o n a s e e s p e c i a l i z a e n l a t a r e a q u e
sabe hacer m e j o r - es l a fuente d e las ganancias del inter-
cambio.
12. P u e s t o q u e l o s i n d i v i d u o s s u e l e n r e s p o n d e r a l o s i n c e n -
t i v o s , l o s m e r c a d o s n o r m a l m e n t e t i e n d e n a l equilibrio
- u n a situación e n l a q u e n i n g ú n i n d i v i d u o p u e d e m e j o r a r
haciendo algo diferente d elo que hace.
13. U n a e c o n o m í a e s eficiente c u a n d o s e h a n a p r o v e c h a d o
todas lasoportunidades para hacer que alguien mejore
sin q u enadie e m p e o r e p o r ello. P a r a alcanzar los obje-
tivos d e l asociedad h a y q u eu s a r los recursos t a n efi-
cientemente c o m o sea posible. Pero l a eficiencia n o es
el único c r i t e r i o p a r a v a l o r a r e l f u n c i o n a m i e n t o d e u n a
economía: l a equidad, o j u s t i c i a , también e s d e s e a b l e ,
y m u c h a s veces hay u nt r a d e - o f f entre eficiencia y
equidad.
14. H a b i t u a l m e n t e l o s m e r c a d o s t i e n d e n a l a e f i c i e n c i a , s a l v o
en algunas excepciones bien definidas.
15. C u a n d o l o s m e r c a d o s f a l l a n y n o c o n s i g u e n l a e f i c i e n c i a ,
l a intervención d e l g o b i e r n o p u e d e m e j o r a r e l b i e n e s t a r
de l a sociedad.
16. P u e s t o q u e e n u n a e c o n o m í a d e m e r c a d o l a g e n t e o b t i e n e
ingresos vendiendo bienes y servicios, incluido s u propio
trabajo, e lgasto d eu n a persona esu n ingreso d e o t r a
persona. C o m o consecuencia, los cambios e n e l compor-
t a m i e n t o d e l g a s t o s e p u e d e n e x t e n d e r a través d e l a e c o -
nomía.
17. E l g a s t o a g r e g a d o p u e d e n o c o i n c i d i r c o n l a c a p a c i d a d
p r o d u c t i v a d e l a economía. U n g a s t o i n f e r i o r a l a c a p a c i -
d a d p r o d u c t i v a l l e v a a l a recesión; u n g a s t o m a y o r q u e l a
c a p a c i d a d p r o d u c t i v a l l e v a a l a inflación.
18. L o s g o b i e r n o s t i e n e n c a p a c i d a d p a r a i n f l u i r s i g n i f i c a t i -
v a m e n t e sobre e lgasto agregado, u n a capacidad que pue-
d e n u t i l i z a r p a r a t r a t a r d e m a n t e n e r a l a economía e n t r e
l a recesión y l a inflación.
 CAPÍTULO 1 P R I N C I P I O S B Á S I C O S 21

CONCEPTOS
U n a economía, p. 2
L a Economía, p. 2
Economía d e m e r c a d o , p. 2
M a n o invisible, p. 2
Microeconomía, p . 3
Fallo d e m e r c a d o , p. 3
Recesión, p . 3
Macroeconomía, p . 4
C r e c i m i e n t o económico, p . 4
CLAVE
Elección i n d i v i d u a l , p . 4 Intercambio o comercio, p. 11
Recurso, p. 5 Ganancias delcomercio - o ganancias del
Escasez, p. 5 i n t e r c a m b i o , p . 11
Coste de oportunidad, p. 5 Especialización, p . 11
T r a d e - o f f o relación d e i n t e r c a m b i o , p . 7 E q u i l i b r i o , p . 12
Decisiones m a r g i n a l e s , p. 8^ Efic¡ente,-p. 1 4
Análisis m a r g i n a l , p . 8 E q u i d a d , p . 14
Incentivo, p. 8
Interacción, p . 10

1 . E n c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s , i d e n t i f i c a a cuál
de l o s doce p r i n c i p i o s e s t u d i a d o s h a c e referencia.
a. D e c i d e s c o m p r a r e n u n a t i e n d a b a r a t a d e l b a r r i o e n
l u g a r d e p a g a r u n p r e c i o más a l t o p o r e l m i s m o p r o -
ducto e nunos grandes almacenes.
b. E n t u v i a j e d e v a c a c i o n e s t i e n e s u n p r e s u p u e s t o l i m i t a -
d o a 3 5 $ p o r día.
c . L a asociación d e e s t u d i a n t e s t i e n e u n a p á g i n a w e b e n
la que losestudiantes que acaban susestudios pueden
v e n d e r artículos c o m o l i b r o s u s a d o s , m u e b l e s y a p a r a -
t o s d e c o c i n a , e n v e z d e r e g a l a r l o s a s u s compañeros,
c o m o s e hacía a n t e s .
d. Después d e u n h u r a c á n q u e p r o d u j o s e r i o s d a ñ o s e n l a s
v i v i e n d a s d e l a i s l a d e S a n Crispín, l o s p r o p i e t a r i o s q u i -
s i e r o n c o m p r a r m u c h o más m a t e r i a l d e construcción
y c o n t r a t a r m u c h o s más t r a b a j a d o r e s d e l o s q u e había
en l aisla. C o m o consecuencia, losprecios de bienes y
s e r v i c i o s s u b i e r o n drásticamente e n t o d o s l o s s e c t o r e s .
I. L a r e n t a d i s p o n i b l e d e t u s p a d r e s h a a u m e n t a d o d e b i d o
a las bajadas d e impuestos aprobadas p o r el Congreso.
E n c o n s e c u e n c i a , t u s p a d r e s a u m e n t a n t u p a g a , y tú
g a s t a s e s e a u m e n t o e n u n a vacación e x t r a .
2. E n u m e r a a l g u n o s d e l o s c o s t e s d e o p o r t u n i d a d d e h a c e r l o
siguiente:
a. I r a l a u n i v e r s i d a d , e n l u g a r d e c o m e n z a r a t r a b a j a r .
b. V e r u n a película, e n l u g a r d e e s t u d i a r p a r a u n e x a m e n .
c. C o g e r e l autobús, e n l u g a r d e i r e n t u c o c h e .
3. L i s a n e c e s i t a c o m p r a r u n l i b r o d e t e x t o p a r a l a p r ó x i m a
c l a s e d e E c o n o m í a . E l p r e c i o e n l a librería d e l a u n i v e r s i -
d a d e s d e 6 5 $ . U n a librería v i r t u a l l o o f r e c e p o r 5 5 $ y o t r a
p o r 5 7 $.T o d o s los precios i n c l u y e n i m p u e s t o s . L a s i g u i e n -
t e t a b l a m u e s t r a l a s f o r m a s d e envío j u n t o a s u t i e m p o d e
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f. L a n o c h e a n t e r i o r a u n e x a m e n t i e n e s q u e d e c i d i r
c u á n t a s t a z a s d e café v a s a t o m a r p a r a e s t a r d e s p i e r t o a . ¿Cuál e s e l c o s t e d e o p o r t u n i d a d d e c o m p r a r e l l i b r o
y p o d e r e s t u d i a r . V a l o r a s , p o r u n l a d o , cuántas h o r a s por Internet? Observa que sil o compras p o r Internet,
más v a s a e s t u d i a r s i t o m a s u n a t a z a más, y p o r o t r o , tienes q u e esperar para tenerlo.
l o n e r v i o s o q u e t e v a a p o n e r e s a t a z a a d i c i o n a l d e café.
b. A n a l i z a l a s o p c i o n e s r e l e v a n t e s d e elección q u e t i e n e
g. E n e l l a b o r a t o r i o h a y u n e s p a c i o l i m i t a d o p a r a r e a l i - L i s a . ¿Cuáles s o n l o s d e t e r m i n a n t e s d e q u e e l i j a u n a
z a r u n p r o y e c t o d e l a a s i g n a t u r a d e Introducción a l a opción u o t r a ?
Química. E l e n c a r g a d o d e l l a b o r a t o r i o a s i g n a e l t i e m p o
d e l a b o r a t o r i o a c a d a e s t u d i a n t e basándose e n e l t i e m - 4. U t i l i z a e l c o n c e p t o d e c o s t e d e o p o r t u n i d a d p a r a e x p l i c a r
po delque dispone cada estudiante. lo siguiente:

h. T e d a s c u e n t a d e q u e t e p u e d e s l i c e n c i a r u n s e m e s t r e a . C u a n d o e l m e r c a d o d e t r a b a j o está m a l , a u m e n t a e l núme-
antes s in ote vas a estudiar u nsemestre a l extranjero. r o d e personas q u e se m a t r i c u l a n e n las universidades.

i. L a asociación d e e s t u d i a n t e s t i e n e u n tablón e n e l q u e b. C u a n d o l a e c o n o m í a está e n u n a f a s e d e p r i m i d a y l o s

l o s a l u m n o s a n u n c i a n l o s artículos u s a d o s q u e q u i e r e n
vender; p o r ejemplo, bicicletas. Todas las bicicletas q u e
están a p r o x i m a d a m e n t e e n e l m i s m o e s t a d o d e u s o s e
venden a lm i s m o precio.
j. T t ieres m e j o r haciendo experimentos d e laboratorio y t u
compañero e s m e j o r e s c r i b i e n d o l o s i n f o r m e s d e r e s u l -
t a d o s . P o r e l l o llegáis a u n a c u r d o p o r e l q u e tií h a c e s
t o d o s l o s e x p e r i m e n t o s y él e s c r i b e t o d o s l o s i n f o r m e s .
k. E l g o b i e r n o establece q u e es ilegal c o n d u c i r s i n h a b e r
aprobado e le x a m e n de conducir.
s a l a r i o s s o n b a j o s , a u m e n t a e l número d e p e r s o n a s q u e
deciden reparar personalmente las cosas q u e se estro-
pean e n casa.
c. H a y m á s p a r q u e s e n l a s z o n a s d e l e x t r a r r a d i o d e l a c i u -
dad que e nel centro.
d. L a s p e r s o n a s m u y o c u p a d a s c o m p r a n m á s a m e n u d o
e n l a s t i e n d a s d e 2 4 h o r a s , a u n q u e t i e n e n p r e c i o s más
altos, q u e e n l o s supermercados.
e. E n l a s c l a s e s q u e e m p i e z a n a n t e s d e l a s 1 0 d e l a m a ñ a -
na, h a ymenos a l u m n o s que e n otras.
22 PARTE 1 ¿ Q U É E S L A E C O N O M Í A ?
5 . E n c a d a u n o d e l o s e j e m p l o s s i g u i e n t e s , e x p l i c a cómo u s a r í a s
e l p r i n c i p i o d e l análisis m a r g i n a l p a r a t o m a r u n a decisión:
a. D e c i d i r c a d a cuántos días h a c e s l a c o l a d a .
b. D e c i d i r c u á n t o t i e m p o p a s a s b u s c a n d o bibliografía e n
la biblioteca antes de hacer el trabajo de f i n de curso.
c. D e c i d i r c u á n t a s b o l s a s d e p a t a t a s f r i t a s t e v a s a c o m e r .
d. D e c i d i r a c u á n t a s c l a s e s n o v a s a a s i s t i r .
6. E s t a m a ñ a n a h i c i s t e l a s s i g u i e n t e s e l e c c i o n e s : c o m p r a s t e
u n café y u n b o l l o e n l a cafetería d e l a e s q u i n a , c o n d u j i s t e
t u c o c h e h a s t a l a f a c u l t a d e n l a h o r a d e m a y o r tráfico y ,
c o m o e s c r i b e s m u y rápido a m á q u i n a , p a s a s t e a l o r d e n a -
d o r el t r a b a j o d e t u compañera d e a p a r t a m e n t o - a c a m b i o ,
e l l a t e hará l a c o l a d a d u r a n t e u n m e s . E n c a d a u n a d e
e s t a s e l e c c i o n e s i n d i v i d u a l e s , t u elección h a i n t e r a c t u a d o
c o n las elecciones que h i c i e r o n otras personas. E l resto d e
l o s i n d i v i d u o s ¿mejoró o e m p e o r ó c o m o c o n s e c u e n c i a d e
tus elecciones?
7. L a f a m i l i a H a t f i e l d v i v e e n l a o r i l l a e s t e d e l río H a t a t o o c h i e ,
y l a f a m i l i a M a c C o y vive e n l a o r i l l a oeste. L a dieta de
a m b a s f a m i l i a s c o n s i s t e e n p o l l o f r i t o y m a z o r c a s d e maíz
y a m b a s s o n a u t o s u f i c i e n t e s : crían s u s p r o p i o s p o l l o s
y c u l t i v a n s u p r o p i o m a í z . E x p l i c a e n qué c o n d i c i o n e s
podrían d a r s e c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s :
a. L a s d o s f a m i l i a s m e j o r a r í a n s i l o s H a t f i e l d s e e s p e c i a -
l i z a r a n e n c r i a r p o l l o s y l o s M c C o y e n c u l t i v a r maíz, y
c o m e r c i a r a n entre ellas.
b. L a s d o s f a m i l i a s m e j o r a r í a n s i l o s M c C o y s e e s p e c i a l i -
z a r a n en c r i a r p o l l o s y l o s H a t f i e l d e n c u l t i v a r m a í z , y
c o m e r c i a r a n entre ellas.
8. ¿Cuáles d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s d e s c r i b e n u n e q u i l i -
b r i o ? ¿Cuáles n o ? S i l a situación n o e s u n e q u i l i b r i o , ¿cómo
sería e l e q u i l i b r i o ?
a. M u c h a g e n t e c o n d u c e a d i a r i o d e s d e l o s a l r e d e d o r e s
de Pleasantville hasta e l centro u r b a n o . D e b i d o a los
atascos se tarda u n a m e d i a d e 3 0 m i n u t o s yendo p o r la
carretera p r i n c i p a l , p e r o solo 15 m i n u t o s s i se v a p o r
vías s e c u n d a r i a s .
b. E n l a intersección d e l a s c a l l e s M a i n y B r o d w a y h a y
d o s g a s o l i n e r a s . U n a c o b r a 3 $ p o r galón d e g a s o l i n a y
la o t r a 2,85 $. E n l ap r i m e r a se puede echar gasolina
sin esperar, pero e nl a segunda hay que hacer cola.
c. C a d a e s t u d i a n t e m a t r i c u l a d o e n l a a s i g n a t u r a d e
Economía d e b e a s i s t i r también a u n a c l a s e d e prácticas
s e m a n a l . H a y dos grupos: A y B , a m b o s c o n clase a l a
m i s m a hora, e naulas contiguas y con profesores igual-
m e n t e c o m p e t e n t e s . E n e l g r u p o A l o s a l u m n o s están
apiñados, m u c h o s están s e n t a d o s e n e l s u e l o , y a l g u n o s
n o pueden n i ver l apizarra. E l grupo B tiene m u c h o s
a s i e n t o s vacíos.
9. E n c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s e x p l i c a s i c r e e s
q u e l a situación e s e f i c i e n t e o n o . S i no l o e s , ¿por qué?
¿Qué h a b r í a q u e h a c e r p a r a a l c a n z a r l a e f i c i e n c i a ?
a . E l g a s t o en e l e c t r i c i d a d está i n c l u i d o en e l a l q u i l e r d e l
a p a r t a m e n t o . A l g u n o s d e l o s compañeros d e p i s o d e j a n
e n c e n d i d o s l o s o r d e n a d o r e s , las luces, etc., i n c l u s o
c u a n d o n o están e n c a s a .
b. A u n q u e e l c o s t e d e preparación e s e l m i s m o , e l r e s t a u -
rante del b a r r i o elabora demasiados platos q u en o gus-
tan a los clientes, c o m o guiso de tofu, y e n c a m b i o n o
c o c i n a l a c a n t i d a d suficiente de los platos que p r e f i e r e n
los clientes, c o m o p a v o a s a d o c o n salsa.
c. E l n i i m e r o d e m a t r i c u l a d o s e n c i e r t a a s i g n a t u r a s u p e r a
las plazas disponibles e n el aula. A l g u n o s estudiantes,
p a r a los que esta a s i g n a t u r a es obligatoria, n o consi-
g u e n sitio; e n c a m b i o , otros que l a eligen c o m o optativa
sí c o n s i g u e n u n a s i e n t o .
10. A n a l i z a l a s i m p l i c a c i o n e s s o b r e l a e f i c i e n c i a y l a e q u i d a d
d e c a d a u n a d e l a s políticas s i g u i e n t e s . ¿Qué h a r í a s p a r a
e q u i l i b r a r eficiencia y e q u i d a d e n estos casos?
a. E l E s t a d o p a g a l a m a t r í c u l a a t o d o s l o s e s t u d i a n t e s
universitarios, c u a l q u i e r a que sea l a c a r r e r a que elige.
b. C u a n d o a l g u i e n p i e r d e s u e m p l e o , e l E s t a d o l e p a g a
prestaciones por desempleo hasta que encuentre otro.
11. A m e n u d o , l o s g o b i e r n o s a d o p t a n c i e r t a s políticas p a r a
fomentar c o m p o r t a m i e n t o s deseados de los ciudadanos.
P a r a c a d a u n a d e l a s políticas s i g u i e n t e s , i n d i c a cuál e s
e l i n c e n t i v o y cuál e s e l c o m p o r t a m i e n t o q u e e l g o b i e r n o
q u i e r e f o m e n t a r . C o m e n t a e n c a d a c a s o p o r qué e l g o b i e r -
n o desearía c a m b i a r e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s c i u d a d a -
n o s , e n l u g a r d e p e r m i t i r q u e s u s a c c i o n e s estén d e t e r m i -
n a d a s ú n i c a m e n t e p o r s u elección i n d i v i d u a l .
a. S e a p l i c a u n i m p u e s t o d e 5 $ p o r p a q u e t e d e t a b a c o .
b. E l g o b i e r n o p a g a 1 0 0 $ a c a d a p a d r e q u e v a c u n a a s u
h i j o c o n t r a e l sarampión.
c. E l g o b i e r n o p a g a a e s t u d i a n t e s u n i v e r s i t a r i o s p a r a q u e
a y u d e n e n s u s e s t u d i o s a l o s niños d e f a m i l i a s d e r e n t a
baja.
d. E l g o b i e r n o a p l i c a u n i m p u e s t o s o b r e l a c a n t i d a d d e
contaminación e m i t i d a p o r u n a e m p r e s a .
12. E n c a d a u n a d e l a s s i g u i e n t e s s i t u a c i o n e s , e x p l i c a c ó m o l a
intervención g u b e r n a m e n t a l p o d r í a m e j o r a r e l b i e n e s t a r
de l a sociedad c a m b i a n d o los incentivos d e los i n d i v i d u o s .
¿En qué s e n t i d o está f u n c i o n a n d o m a l e l m e r c a d o ?
a. L a s e m i s i o n e s d e g a s e s d e l o s automóviles h a n a l c a n z a -
do niveles peligrosos para l a salud.
b. T o d o s l o s h a b i t a n t e s d e W o o d v i l l e e s t a r í a n m e j o r s i
se i n s t a l a r a n f a r o l a s e n l a c i u d a d . P e r o n a d i e q u i e r e
pagar p o r i n s t a l a r u n a farola delante d e s u casa, por-
que es i m p o s i b l e r e c u p e r a r el coste c o b r a n d o a los veci-
nos por el beneficio que obtienen de l a farola.
13. E l 2 d e a g o s t o d e 2 0 1 0 , T i m G e i t h n e r , S e c r e t a r i o d e l T e s o r o
d e l o s E s t a d o s U n i d o s , publicó u n a r t í c u l o d e f e n d i e n d o l a s
políticas s e g u i d a s p o r e l g o b i e r n o . Escribió: " L a recesión
q u e empezó a f i n a l e s d e 2 0 0 7 f u e e x t r e m a d a m e n t e g r a v e .
Pero l a s acciones q u e llevamos a cabo para estimular l a
economía, e n e l p u n t o m á s álgido d e l a recesión, a y u d a -
r o n a d e t e n e r l a caída l i b r e , e v i t a n d o u n c o l a p s o a ú n m á s
p r o f u n d o y p o n i e n d o a l a economía e n l a s e n d a d e l a r e c u -
peración". ¿Qué d o s d e l o s t r e s p r i n c i p i o s s u b y a c e n t e s a l a s
i n t e r a c c i o n e s d e l c o n j u n t o d e l a e c o n o m í a e s t á n implícitos
e n estas afirmaciones?

14. E n a s e s t o d e 2 0 0 7 , u n f u e r t e h u n d i m i e n t o d e J m e r c a d o
de l a v i v i e n d a r e d u j o los i n g r e s o s d e m u c h o s d e l o s t r a -
b a j a d o r e s e n l a i n d u s t r i a d e l a construcción. U n artículo
e n e l WaU Street Journal advertía d e q u e e l n e g o c i o d e
g i r o s p o s t a l e s electrónicos d e W a l M a r t podría r e d u -
c i r s e p o r q u e m u c h o s o b r e r o s d e l a construcción s o n
h i s p a n o s q u e h a b i t u a l m e n t e envían, a través d e W a l
Mart, parte de sus salarios a losfamiliares residentes
e n s u país d e o r i g e n . C o n e s t a información, u t i l i z a u n o
de los p r i n c i p i o s d e l a s i n t e r a c c i o n e s del c o n j u n t o d e l a
economía p a r a e s t a b l e c e r u n a c a d e n a d e r e l a c i o n e s q u e
e x p l i q u e n cómo u n a reducción d e l g a s t o e n c o m p r a d e
viviendas e n los Estados Unidos puede afectar a la eco-
nomía m e x i c a n a .
CAPITULO 1 P R I N C I P I O S B A S I C O S 23
. 1 5 . , _ E n 2 0 0 5 , e l h u r a c á n K a t r i n a causó u n a destrucción
m a s i v a e n l a Costa d e l Golfo. Decenas de m i l e s de per-
sonas perdieron sus casas y propiedades. I n c l u s o los q u e
n o s e v i e r o n a f e c t a d o s d i r e c t a m e n t e p o r l a destrucción
sufrieron, p o r q u e m u c h a s tiendas c e r r a r o n y los e m p l e o s
d i s m i n u y e r o n . A p l i c a n d o u n o de los p r i n c i p i o s de las inte-
r a c c i o n e s d e l c o n j u n t o d e l a economía, e x p l i c a c ó m o l a
intervención d e l g o b i e r n o p u e d e a y u d a r e n e s t a situación.
16. D u r a n t e l a G r a n Depresión, l o s a l i m e n t o s v e g e t a l e s s e
pudrieron e n los campos, o campos q u e hasta entonces
se habían c u l t i v a d o s e d e j a r o n e n b a r b e c h o . E x p l i c a , c o n
ayuda de u n ode losprincipios de las interacciones del
c o n j u n t o d e l a economía, c ó m o p u d o o c u r r i r e s t o .
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