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Praça São João, 161 - Centro - CEp 1S1s0_000


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COMISSÃO PNOCESSANTE
PARECER
(arl. 347, YIIr " e,,, do Regimento Interno)

A Comissão Processante, por seus membros ao final assinado,


nos
autos do processo de cassação em que figura como
denunciante o Sr. |orge
Mendes e, como denunciado, o Sr. NelsonLuiz Aranjues
Montoro, prefeito
Municipal de Monte Aprazível, em atenção ao disposto no
art.347,inciso VII,
"e", do Regimento Lrtemo da Câmara Municipal, passam
a emitir parecer
sobre a defesa prévia apresentada, nos termos e razões
seguintes.
Adenúnciaeoseu competente aditamento foram recebidos pela
Câmara Municipal, por decisão emitida em plenário na 2ê
Sessão Ordinária
ocorrida em 20 de fevereiro de 20'1,8, por 8 (oito) votos favoráveis
e 01 (um)
contrário.
Devidamente constifuída a presente Comissão Processante
e nos
termos regimentais desta Câmara MunicipaT, Íoi notificad.o pessoalmente
o
denunciado para que apresentasse defesa prévia no prazolegal.
Ato contínuo, foi apresentada tempestivamente a defesa prévia na
data de 07 de março de 2018, com documentos e rol de testemunhas.

Da análise da defesa prévia se depreende que o denunciado alega


existir ilegalidades. Todavia, deixa de mencioná-las, alegando que,
se
necessário Íor, serão objeto de medida judicial.

Quanto ao mérito a defesa se prestou para negar as acusações


alegando que não há norma legal que teria o condão de impeáir
as nomeações
dos servidores comissionados, sendo que estes são de livre nomeação
e
exoneração.

A defesa alega que a aplicação do art. 20 d,a Lei de Improbidade


Administrativa só se justifica após o trânsito em julgado dos processos.
Ocorre
que/ a denúncia além da suspensão dos direitos políticos,
afirma sobre a
impossibilidade de contratar com o Poder Público, fato este
não expresso no

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art.20, da LIA, mas sim, na sentenç . acórd.ãos juntados
na denúncia.
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Ainda, percebe-se que meritoriamente a d.efesa se limita a afastar as


acusações que lhe são imputadas, requerendo, ao final, a improcedência
da
denúncia e apresentando rol de testemunhas.
Percebe-se, que a defesa menciona outros fatos que podem ser
resumidos na vida Pregressa e gestão municipal do denunciado que, todavia,
não possuem relação direta com o fato objeto da denúncia.

Tem-se, neste momento, de bom alvitre, que antes dessa Comissão


Processante manifestar-se sobre a procedência ou improcedência da denúncia,
deve haver o prosseguimento com a instrução regular do processo para
apuração e elucidação dos fatos, prestigiando o corolário da ampla defesa e
contraditório.
Ademais, ainda não se demonstrou, à saciedade, a veracidade ou
não dos fatos narrados na denúncia, o que está a impor, uma vez mais, a
dilação probatória, sendo necessários mais elementos capazes de formar a
convicção nos Vereadores que farão o julgamento.

Em face do exposto, ante a gravidade dos fatos narrados pela


denúncia, decide a Comissão Processante pelo prosseguimento do presente
processo de apuração e julgamento de infração político-administrativa.
No tocante a produção de provas testemunhais requerida pelo
denunciado, impõe-se a demonstração da necessidade e pertinência das
mesmas. Entrementes, neste momento, a especificação deve ser entendida
nesses termos, vedadas quaisquer referências genéricas à produção de provas
em direito admitidas.

Assim, Por se tratar o objeto da denúncia cujos pontos controversos


recaem exclusivamente sobre matéria de direito e, portanto, cujo deslinde
depende de Prova documental, deve o denunciado, além de especificar
- como f.ez - o rol de testemunhas, promover a indicação do(s) fato(s) sobre
o(s) qual(is) recairá(ão) o testemunho. O silêncio parcial quanto a qualquer
item ou requisito ora previsto será entendido como desistência do direito de
produção da(s) prova(s) não mencionada(s), que ficará(ão) preclusa(s), não se
admitindo nenhum tipo de complementação posterior.
Deste modo, a Com rysão Processante, por seus membros, decidem
neste momento:
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1-Dar prosseguimento no presente processo de cassação,


iniciando-se a fase de instrução, nos termos do que dispõe o art. 347,
inciso VII,
alíneas "e" e "Í", do Regimento Interno da Câmara Municipal de Monte
Aprazível;
2-Intimar o Denunciado para que, no prazo de 05 (cinco) dias
corridos, Promova a indicação do(s) fato(s) sobre o(s) qual(is) recairá(ão) os
depoimentos das testemunhas já arroladas e a pertinência de cada
testemunha arrolada, de forma individu alizad.a, send.o gue, o silêncio parcial
quanto a qualquer item ou requisito ora previsto será entendido como
desistência do direito de produção da(s) prova(s) não mencionada(s), que
ficará(ão) preclusa(s), não se admitindo nenhum tipo de complementação
posterior;
3-Fixar como ponto controverso a
possibilidade ou não da
contratação de servidor comissionado conforme realizado pelo Denunciado e
fundamentado pelo Denunciante;
4-Expedir ofícios às La e 2a Yaras judiciais da comarca de Monte
Aprazivel e Vara |udicial da Comarca de Viradouro, solicitando cerüdões de
objeto e Pé sobre os processos mencionados na denúncia e decisões neles
proferidas.
Monte Aprazível,08 de março de 2018.

JEAN VIEIRA
Presidente da Processante
2
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DANILO CESAR DE SOUZA
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