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Sequência Didática: A medida de tempo

Introdução

Sendo a medida tempo, aplicada e vivenciada cotidianamente por todos, esse


planejamento vem propor, interdisciplinarmente, situações, hipóteses e atividades de
discussão, interação e a contribuição para uma aprendizagem significativa aos alunos,
através de uma sequência didática que “procura favorecer a mudança e a promoção
dos alunos ao domínio dos gêneros e das situações de comunicação”.(Dolz, Noverraz
e Schneuwly, 2004, p. 97).

Objetivos

 Apreensão do uso social da medida de tempo;


 Conhecer diferentes gêneros textuais a partir da leitura e interpretação;
 Interpretar pequenos textos escritos e narrativa audiovisual, identificando ideias
principais e como a linguagem matemática está entrelaçada a literatura/cinema
e sua interpretação;
 Conviver, crítica e ludicamente, com situações de produção de textos,
atualizado em diferentes suportes e sistemas de linguagem escrita, oral e
imagética.
 Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite), mensais e
anuais e as vivências cotidianas nesses períodos.
 Alcançar noções de cronologia e o tempo histórico;
 Explorar a criatividade e a forma de representar o mundo para a criança;
 Selecionar registros fotográficos recuperando, através de linha do tempo, a
história individual e coletiva.

Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, História e Artes

Ano: 3º

Tempo Estimado: 5 aulas


Desenvolvimento

1ª Aula - Matemática

Os alunos serão incumbidos de trazer datas, e seus respectivos horários, que


representem fatos importantes para eles e suas famílias (nascimento, casamento,
datas comemorativas e/ou marcantes, registrando qual foi o fato ocorrido naquele dia).
Com o auxílio da professora, será feita uma tabela e linha do tempo com os
dados coletados por cada aluno. Depois, como um momento onde a oralidade será
utilizada como diagnóstico dos conhecimentos prévios das crianças, deverão ser
levantadas indagações sobre o dia, mês e ano e o que aconteceu, de forma que
expressem o significado e importância da data para a vida deles e de suas famílias.
Além disso, será questionado a diferença de tempo entre cada fato.
Nesse ponto, perguntas serão feitas a partir dos exemplos, tais como:
 Podemos dizer que esta data está perto ou distante da que estamos hoje?
 Quantas horas, dias, meses ou anos, há de diferença?
 Que operação podemos utilizar para saber essa diferença?
 Um dia corresponde a quantas horas?
 Quantos dias são necessários para que uma semana seja formada?
 E um ano, é composto por quantos dias? E meses?
 Quantas semanas precisamos para formar um ano inteiro?

Dia Mês Ano Dia da Semana Fato Ocorrido

Exemplo de tabela
2ª aula – Língua Portuguesa e Matemática

A partir das problematizações da aula anterior, o gênero textual Carta será


trabalhado. Faremos a leitura da seguinte carta:

Como proposta de atividade, as crianças serão divididas em grupos com quatro


componentes cada, para que criem, e registrem de forma escrita, uma rotina semanal
que poderá ser imaginária ou corresponder a realidade deles, e produzirão uma carta
de resposta à Joana. Para isso, será necessário utilizar as medidas de tempo que
sabem e estabelecer um cotidiano coerente, mesmo que seja imaginativo.
A carta deverá ser datada como dia 12 de Agosto de 2008 e como material de
referência será entregue para cada grupo o calendário do mês de Julho, desse mesmo
ano. Posteriormente, estas cartas serão apresentadas para os colegas da turma. Os
próprios alunos dos outros grupos poderão avaliar se a rotina descrita na carta faz
sentido ou não.
3ª Aula – Língua Portuguesa e Matemática

A proposta para essa aula é o jogo: Boliche do tempo. Ela será realizada em
grupos, porém, todos os participantes irão jogar.

Serão utilizadas garrafas pet recicladas, e cada uma terá um valor


correspondente a uma medida de tempo. Os integrantes do grupo jogarão a bola,
sendo um de cada vez, acumulando pontos e no final o grupo com a maior soma
ganha. Os pontos serão contabilizados no quadro, para que todos visualizem as
marcações.

O principal objetivo do jogo é possibilitar, ludicamente, estabelecer as relações


que existem entre as medidas do tempo.

Hora Dia Semana Mês Ano


GRUPOS 60 minutos 24 horas 7 dias 30 dias 365 dias Total

Exemplo de tabela
4ª Aula – História e Artes

Exibir o filme da Turma da Mônica – Uma aventura no tempo, que possui 80 minutos
de duração.

Em sala de aula, para perceber a conexão feita através do filme e dos tempos
pela criança, será proposta a seguinte atividade:

Como vocês viram no filme, cada personagem foi para um tempo. Mônica e
Bidu vão para a pré-história, e quando chegam lá, um tiranossauro os ameaça.
Cebolinha vai para o futuro, mais precisamente, no século XXX (30), e quando chega
lá, entra em uma nave e alguém o coloca numa maca. Cascão vai para a época dos
índios, e ele chega lá nas nuvens e cai tentando evitar tocar a água dos rios. Magali
vai para a época em que a turma era bebê e vai para o parque onde Mônica e
Cebolinha iam.

E se você pudesse fazer uma viagem no tempo, como iria e para qual tempo
gostaria de viajar? Represente através de um lindo desenho.

Ao findar do filme, solicitar aos alunos que tragam fotos de sua infância, desde
bebê até a atual idade, para que possamos construir uma linha do tempo de cada
aluno. Através de bilhete, pedir aos familiares ou responsáveis que conte aos alunos
um pouco da história de cada foto que eles irão levar.
5ª Aula – História e Língua Portuguesa

Iniciaremos a aula pedindo aos alunos que falem de suas impressões sobre o
filme da Turma da Mônica – Uma aventura no tempo façam, falando ou argumentando
os motivos de terem gostado ou não do filme.

Através dos comentários, fazer uma ligação com a história da Magali que nos
faz refletir que voltar ao passado serve para grande aprendizado. Conceituar de forma
mais simplista o tempo cronológico que o filme nos mostra (passado, presente e
futuro).

Através da fotos e dos relatos orais, das histórias contadas pelos familiares de
cada criança, instigar os alunos na percepção de que cada pessoa também produz,
ao longo dos anos, a sua própria história, sendo isso parte de um processo que
envolve o anterior e o posterior. Com os documentos fotográficos que eles trouxeram,
confeccionar uma linha do texto, contextualizando-a com as fotos, recuperando um
pouco da história de cada um, individualmente e coletivamente, através das
narrativas.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-
site.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2018
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e
para o escrito: apresentação de um procedimento. In.: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J.
Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização Roxane Rojo e Glais
Sales Cordeiro] Campinas, SP : Mercado de Letras, 2004, p. 95 – 128.

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