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Anexo IV

Código de Obras

Restrições Urbanísticas

Do

Residencial Provence

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1. Generalidades

1. As presentes restrições urbanísticas são supletivas à legislação pertinente e devem


prevalecer tanto quanto à sua finalidade, exclusivamente residencial, quanto ao uso e
ocupação do solo, bem como na aprovação de projetos e execução da respectiva
edificação.

1.2. As restrições adotadas a seguir têm por finalidade precípua assegurar o uso do solo e a
edificação de construções apropriadas nos imóveis por seus proprietários ou quem se fizer
de direito, objetivando a obtenção de melhor qualidade de vida e convívio social entre seus
moradores, bem como inibir qualquer desvalorização patrimonial que venha a lesar os
interesses dos adquirentes e moradores do Loteamento como um todo.

1.3. As convenções aqui expostas foram objeto de averbação na matrícula de cada um dos
imóveis integrantes do loteamento antes da realização da comercialização dos mesmos e
deverão prevalecer sob fiscalização e comprometimento da Associação de Moradores do
Residencial Provence.

2. Restrições de Uso dos Lotes

2.1 Os Lotes integrantes do loteamento RESIDENCIAL PROVENCE, destinam-se


exclusivamente a construções de uso Residencial Unifamiliar e somente para esta finalidade
será permitida sua habitabilidade.

2.2 Não será permitida a construção de mais de uma residência por unidade de lote do
loteamento ou por lotes unificados.

2.3 Fica, portanto, estabelecido que não será permitida a construção de edifício de
apartamentos, vilas, estabelecimentos comerciais, indústrias, instituições para prestação de
serviços, escritórios, clínicas, serviços de hospedagem, clubes, entidades religiosas ou
qualquer atividade correlata, que não seja exclusivamente para fins residenciais.

3. Das Restrições de Projeto e Construção

3.1 Afastamento das divisas

3.1.1 - A construção principal obedecerá aos seguintes recuos mínimos obrigatórios:

a) recuo frontal de 4,00 (quatro) metros, contados do alinhamento do terreno com o


passeio público.

b) recuo de fundos de 1,50 (um e meio) metros, contados da divisa de fundos até a
edificação para construções térreas e 2,00 (dois) metros para construções com mais de um
pavimento (sobrados);

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c) recuo lateral de 1,50 (um e meio) metros de ambos lados contados das divisas até
a edificação para construções térreas, e de 2.00 (dois) metros, de ambos os lados para
construções com mais de um pavimento (sobrados);

d) recuo lateral de 2,00 (dois) metros para a divisa quando esta confrontar com o
passeio público.

e) todos os recuos mínimos obrigatórios deverão ser medidos em faixa constante


das linhas de divisa, observando que sacadas, lareiras, dutos, pergolados ou qualquer
elemento arquitetônico ou técnico, não poderão avançar sobre as faixas de recuo mínimo
determinadas nas alíneas "a", "b", c" e “d”, exceto os beirais de coberturas.

3.1.2 Ficam estabelecidas as seguintes exceções às regras acima:

a) O lote 01 da quadra J tem sua frente definida para a Alameda das Pitangueiras;

b) O lote 22 da quadra J tem recuo frontal de 2 (dois) metros;

c) O lote 21 da quadra J tem sua frente definida para a Alameda dos Jequitibás;

d) O lote 13 da quadra K tem sua frente definida para a Alameda das Pitangueiras;

e) Os lotes 01, 02, 03, 04, 13 e 14 da quadra I terá recuo frontal de 2 (dois) metros;

f) O lote 05 da quadra I tem sua frente definida para a Alameda das Araucarias;

3.2 Beirais de cobertura

3.2.1 Os beirais da cobertura poderão avançar sobre as faixas de recuo mínimo obrigatório,
obedecendo o máximo de 0,80 m (oitenta centímetros) sobre os recuos projetados
horizontalmente.

3.3 Abrigo para automóveis ou garagem

3.3.1 No caso da existência de abrigo para autos ou garagem, será permitida sua
construção encostada em uma das divisas laterais (sobre a faixa de recuo mínimo
determinada na alínea "c" do item 3.1), por uma extensão máxima de 6,50 (seis e meio)
metros contados obrigatoriamente a partir da faixa de recuo frontal de 4,00 (quatro) metros,
a qual deverá ficar totalmente livre podendo apenas ser utilizada como acesso em nível ou
respeitando a declividade máxima de 15% (quinze por cento) em rampa para veículos. Sua
construção deverá respeitar o recuo mínimo exigido da lateral oposta (observar item 3.1
alínea "c" e item 3.5) e Passeio Público.

3.3.2 Os abrigos ou garagem encostados na divisa lateral não poderão ultrapassar a altura
máxima de 3,70 m (três metros e setenta centímetros) cotados do piso acabado interno ao
ponto mais alto da cobertura no trecho que invade a faixa de recuo lateral mínimo
obrigatório, observando que o uso, ocupação e acesso sobre a cobertura deverá ser
impedido caracterizando-se apenas como telhado, laje de cobertura ou jardineira.

3.3.3 Deverá ser edificada a parede de fechamento total na linha de divisa lateral onde foi
projetada a garagem ou abrigo, descaracterizando a abertura de janelas ou vãos de
iluminação e/ou ventilação voltados para o vizinho. Caso o abrigo faça divisa com o passeio
Público, o fechamento lateral é opcional,) observado o item 10.14, porém o acesso dos
veículos deverá ser feito unicamente pela frente do lote determinado em documento de
propriedade.

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3.3.4 Os abrigos ou garagem, quando encostados na divisa lateral, e sua cobertura com
caimento para esta, deverão prever a captação (calha) das águas de chuva, a qual deverá
ser detalhada no Projeto.

3.4 Padronização das Calçadas

3.4.1 As calçadas deverão ser padronizadas para manter a harmonia e beleza de todo o
loteamento.

3.4.2 Fica estabelecido que a partir da guia haja uma faixa de 0,60 m (sessenta
centímetros) de largura plantada com grama-esmeralda. Imediatamente após haverá uma
faixa de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura pavimentada com TIJOLO DE
CONCRETO (paver) medindo 0,10 x 0,20 x 0,06 m (dez centímetros de largura por vinte
centímetros de comprimento por seis centímetros de altura) na cor TERRACOTA ESCURA,
conforme instalado na Portaria do Loteamento. O restante da calçada terá uma faixa
plantada com grama-esmeralda.

4 – Edículas

4.1 A edícula terá sempre sua construção térrea (único pavimento), não sendo permitido
outros pavimentos como terraço sobre a laje de cobertura, respeitando a altura máxima de
3,50 (três e meio) metros cotados do piso acabado ao ponto mais alto da cobertura. Deverá
ser construída estritamente sobre a faixa de recuo mínimo de fundos determinada na alínea
“b” do item 3.1.1, não podendo encostar em qualquer das divisas laterais.

4.2 A edícula não poderá ser edificada antes do início da construção principal.

5. Afastamento obrigatório para lotes em extremo da quadra

5.1 Os lotes situados em extremos de quadras e que fazem divisa lateral com o passeio
público, obedecerão o recuo mínimo de 2,00 (dois) metros da referida divisa para a
construção principal, muro e piscina/casa de máquina, sendo respeitados os demais recuos
de acordo com as especificações das alíneas "a", "b", "c", "d" e “e” do item 3.1.1 deste
código.

6. Fechamento das propriedades

6.1. Será obrigatória a construção de muros de fechamento da propriedade em seus limites


(laterais e fundos), exceto quando se tratar de divisas laterais com confrontações com o
passeio público. Na faixa de recuo frontal mínimo determinado na alínea “a” do item 3.1.,
onde não serão permitidos muros, grades, alambrados ou similares, observado o item 3.4.2.

6.2. A altura mínima permitida para os muros da divisa é de 1,60 (um e sessenta) metros e
altura máxima de 2,70 (dois e setenta) metros contados a partir do perfil natural do terreno.

6.3. Especificação para a faixa de recuo frontal

6.3.1. Na faixa de recuo frontal determinada na alínea "a" do item 3.1 é vedada a construção
de muros ou gradis de qualquer natureza, na divisa frontal do lote com o passeio público,
inclusive nas laterais, até o recuo de 4,00 (quatro) metros, sendo permitido contudo, a
implantação de cerca viva, com altura não superior a 1,00 (um) metro, com o objetivo de
aviventar a divisa do terreno.

6.3.2. A faixa de recuo frontal do lote deverá ser ocupada exclusivamente com
ajardinamento e pavimentação de acesso para veículos e pedestres, mantendo-se o mínimo

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de 50% (cinqüenta por cento) de área permeável, sendo permitido somente a construção de
abrigo para cavalete de água, entradas de força , telefone, campainha ou similar, caixa de
correio, TV e filtro de água, Não será permitida a execução de abrigo de gás.

6.3.3. O abrigo para cavalete, entrada de força , telefone, campainha ou similar e caixa de
correio não poderá ultrapassar as dimensões máximas de 1,00 (um) metro de altura, 0,60
(sessenta) centímetros de largura e 1,50 (um e cinqüenta) metros de comprimento, devendo
ser situado no limite frontal do terreno com o passeio público. Qualquer alteração nas
dimensões exigidas deverá ser justificada por parecer técnico das concessionárias de Água,
Esgoto, Energia Elétrica e Telefonia.

6.3.4. As ligações de energia elétrica, telefone, TV, campainha ou similar deverão ser
executadas subterrâneas na faixa de recuo frontal.

6.3.5. Os lotes de terreno designados sob nº 01, 02, 03, 04, 05, e 48 da Quadra I, lotes 21 e
22, da Quadra J e lote 13 da Quadra K, possuirão recuo frontal de 2,00 metros.

7. Abrigo de gás e construções a abaixo do muro

7.1 O abrigo de gás e/ou outros armários poderão ser edificados respeitando a faixa de
recuo frontal incorporado à construção principal ou edícula, ou encostado na divisa lateral,
não podendo ultrapassar a altura máxima do muro e com largura máxima de 0,50 m
(cinquenta centímetros). Em qualquer opção devem situar-se com acesso externo e
ventilação permanente.

7.2. Os recuos mínimos obrigatórios dispostos neste regulamento prevalecem mesmo em


caso de subsolo, ainda que totalmente abaixo do perfil natural do terreno,
independentemente do uso a que se destina.

7.3. Piscina e Caixas D’água

7.3.1. As piscinas deverão obedecer os recuos mínimos obrigatórios descritos no item 3.1.1
alínea "a", "b" e "d", 3.5.1 e 1,50 (um e meio) metros da divisa de fundos.

7.3.2 O abrigo para as bombas de circulação e limpeza das piscinas (casa de bombas)
poderá, eventualmente, ser construída encostado aos muros de divisa, desde que sejam
subterrâneos.

8. Ocupação e aproveitamento dos lotes

8.1 Taxa de ocupação

8.1.1 A área de maior projeção horizontal da construção principal (sobrepostos todos os


pavimentos), somadas a área da edícula, não poderá ultrapassar 62% (sessenta e dois por
cento) da área do terreno.

8.2 Coeficiente de aproveitamento.

8.2.1 A área total construída, somados todos os pavimentos, garagem, edícula, varanda e
sacada, não poderá ultrapassar 100% (cem por cento) da área do terreno.

8.3. Cálculos de ocupação e aproveitamento.

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8.3.1. Ficam excluídos dos cálculos de ocupação e aproveitamento: beirais de cobertura
(conforme item 3.2), abrigo de cavalete de água, entradas de força e telefone, abrigo de gás
e TV a cabo.

8.3.2 Quando houver piscina a área da mesma não será incluída nos cálculos de ocupação
e aproveitamento determinados nos itens 4.1.1 e 4.2.1, porém deverá ser incluída em área
total de construção para registro cadastral do município.

9. Características gerais das edificações

9.1 Nenhuma habitação poderá ter mais que 2 (dois) pavimentos acima do nível da rua e
possuir área de construção inferior a 150,00 (cento e cinqüenta) metros quadrados,
considerando-se para tanto, a somatória da construção principal e respectiva edícula.

9.2 Nenhuma construção poderá ultrapassar a altura máxima de 10,00 (dez) metros
contados do nível no ponto médio da guia fronteira ao lote até o ponto mais alto da
cobertura.

9.3 Não serão permitidas construções de casas com características pré-fabricadas,


quaisquer que sejam os materiais empregados. Entende-se por casa pré-fabricadas aquela
cujo sistema de vedação seja a composição por placas ou painéis.

9.4. As ligações externas de energia elétrica, telefone, interfone, etc..., serão


obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido entre a via pública e o corpo da
construção principal.

10. Composição de lotes

10.1. Poder-se-ão unir 2 ou mais lotes contíguos de modo a formar um único lote. Todas as
obrigações nestas cláusulas pactuadas continuarão a ser aplicadas a esse novo lote
resultante.

10.2 Para lotes contíguos lateralmente será exigida a manutenção da profundidade padrão
da quadra em que estão situados, podendo ser incorporados unicamente por testada de
frente.

10.3. Para lotes contíguos por divisa de fundos, só será permitida a incorporação para a
formação de um único lote com duas frentes. O lote resultante deverá respeitar a faixa de
recuo mínimo de 4,0 (quatro) metros em ambas as frentes.

10.4 Não será permitida em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou
passagem de pedestres, quando da união de lotes.

10.5. Será permitido o desmembramento ou fracionamento de lotes do loteamento, desde


que a área mínima resultante não seja inferior a 330 (trezentos e trinta) metros quadrados e
possua a testada mínima de 12 metros.

11. Considerações Gerais

11.1 São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas edificações.
Somente será permitido o anúncio de revenda de terrenos e edificações, utilizando uma
única placa, com dimensões não superior à 50x70 cm, ficando desde já a Administradora
autorizada a retirar as placas que não estiverem enquadradas neste padrão.

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11.2 Os lotes (obra, obra parada e lote de apoio), cuja obras já foram iniciadas, e casas
prontas desocupadas, os proprietários obrigar-se-ão a mantê-los limpos e com a vegetação
aparada, tendo em vista o padrão do loteamento, a valorização dos lotes e a evitar a
poluição visual.

12. Aprovação de Projetos

12.1 Todos os projetos para a construção, reformas, modificações, bem como projetos de
integrações paisagísticas de áreas públicas, com ou sem acréscimo de área, deverão ser
previamente analisados e aprovados pela Associação de Moradores do Residencial
Provence, que verificará a obediência às normas internas em conformidade com exigências
dos órgãos Públicos competentes e do presente código de Obras.

12.2 Para a aprovação deverão ser apresentados todos os projetos pertinentes à obra,
devidamente acompanhados dos memoriais descritivos, assim como todos os elementos
necessários para sua análise, ou que porventura venham a ser solicitados.

12.3 A Associação de Moradores dará seu parecer somente com o atendimento de todas as
exigências retro determinadas, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, liberando ao
proprietário vias do projeto para a aprovação junto ao órgão competente. Será retida uma
via do respectivo projeto e documentos necessários ao arquivo do Loteamento.

12.4. O proprietário terá o prazo de 1 (um) ano da data de aprovação do projeto para iniciar
a obra. Após esta data, o projeto será arquivado e, caso queira iniciar a obra, terá que
revalidar a aprovação perante a Loteadora, na hipótese de ocorrência de alteração do
presente código. Após a aprovação do projeto pela Administradora, o proprietário ou
responsável deverá dar prosseguimento às aprovações pela Prefeitura Municipal.

12.5. Deverá ser paga à Administradora, a taxa referente à análise e aprovação do projeto,
este no valor equivalente a 10 (dez) UFESPs por projeto apresentado.

12.6. Quando da alteração de projetos por modificações ou reforma, será exigida a cobrança
corresponde à 05 (cinco) UFESP. Se a alteração for superior a 50% (cinqüenta por cento)
do projeto original, será considerada a aprovação de projeto substitutivo com taxa de
aprovação integral, conforme item 9.5.

13. Regulamento de Obras e Reformas

13.1 Serviços preliminares e implantação do Canteiro de Obras.


13.1.1 A sondagem e o levantamento planialtimétrico no terreno serão permitidos
independentemente da aprovação de projetos para o local pela Loteadora, mediante
apresentação por escrito, assinada pelo proprietário interessado, do período previsto para
os serviços, além do cadastramento do pessoal junto à Segurança do loteamento.
13.1.2. Qualquer tipo de atividade, exceto o disposto no item 10.1.1, desde a terraplanagem,
implantação do canteiro de obras e alojamento, delimitação com cerca e tapumes, somente
será permitido com aprovação do projeto pela Loteadora, e apresentação do Alvará de
Construção da Prefeitura de Assis junto à Loteadora.
13.1.3 Será permitida a utilização de um único lote de apoio à obra/reforma, mediante
apresentação à Administradora, de autorização por escrito assinada pelo proprietário
cedente.
13.1.4 O lote de apoio deverá fazer divisa comum ao lote da obra/reforma em uma das
laterais ou nos fundos, não sendo permitida a utilização de lotes atravessando Alamedas,
nem o uso de áreas públicas destinadas a jardim ou lazer como lote de apoio ao canteiro.
13.1.5. Não serão permitidas instalações de banheiros ou W.C., fossa negra ou alojamento
no lote de apoio.

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13.1.6 A topografia original do lote de apoio não poderá ser alterada.
13.1.7. O lote de apoio deverá ser fechado em seu perímetro, com tapume, de altura
máxima de 1,50 (um e meio) metros, exceto na divisa com a obra. Deverá ser respeitada a
faixa livre de 1,50 (um e meio) metros do passeio público para o fechamento frontal do lote
de apoio.
13.1.8. Após a conclusão da obra, o lote de apoio deve ser reconstituído com a remoção de
todos os vestígios da obra, materiais e entulhos.

14. Tapumes

14.1 Antes de qualquer atividade no terreno, exceto sondagem, terraplanagem e execução


do alojamento, o canteiro de obras deverá ser tapumado.
14.2 Os tapumes deverão ser de madeira, com altura de 2,20 (dois e vinte) metros em toda
a frente do terreno até as divisas com lotes lindeiros. O tapume deverá respeitar o
afastamento de 1,50 (um e meio) metros, da guia fronteira. Nas laterais os tapumes deverão
convergir no sentido das divisas, por uma extensão de 7,50 (sete e meio) metros.
14.3. Deverão ser tapumados todos os limites do canteiro de obras, inclusive lote de apoio.
14.4. Poderá ser solicitado o fechamento total ou parcial do canteiro de obras com tapumes
com altura determinada pela Loteadora, caso sejam constatadas interferências
desagradáveis na vizinhança.
14.5. Não será permitida, de forma alguma a expansão do canteiro de obras para espaços
externos a área cercada e tapumada, notadamente a utilização de calçadas e vias públicas
para o preparo de qualquer material destinado à construção, especialmente massa e
concreto.
14.6. Todos os tapumes exigidos deverão ser mantidos adequadamente e conservados.
14.7. Terraplanagem, estaqueamento, fundações e congêneres, somente podem ser
executados por profissionais devidamente qualificados e mediante a respectiva
comprovação.
14.8 Devem ser respeitados os horários determinados pela Loteadora para a execução de
serviços onde seja necessário o uso de equipamentos e maquinários pesados.
14.9 Todas as obras/reformas de aterro ou desaterro, estaqueamento, fundações,
jardinagem e tubulações deverão resguardar as normas de segurança e manter a topografia
original dos lotes vizinhos.
14.10 A topografia da faixa de passeio público não poderá ser alterada, não sendo
permitidas rampas ou degraus na faixa de 2,50 (dois e meio) metros de largura.
14.11 Caso as obras/reformas de terraplanagem, fundações e jardinagem venham a sujar
as vias públicas, caberá ao responsável providenciar ao fim de cada dia de trabalho, os
serviços de limpeza dos locais afetados.

15. Alojamento e barracão de obras.

15.1 Os alojamentos de empregados não poderão, em hipótese alguma, caracterizar


domicílio. Não será permitido o pernoite de mais de 2 (dois) funcionários no alojamento,
sendo vetada sua utilização por famílias constituídas por direito ou de fato. É proibido
pernoitar na obra, durante os finais de semana ou feriados prolongados aos mesmos sendo
que os empregados deverão deixar os alojamentos até as 18:00 horas da sexta-feira, ou do
último dia útil em caso de feriado prolongado, e somente podendo retornar a obra na
segunda-feira ou no primeiro dia útil após o feriado, às 7:00 horas.
15.2. Os barracões ou alojamentos deverão ter acesso único pelo interior do canteiro, não
sendo permitidas portas e janelas voltadas para as vias públicas, de modo a não oferecer
visão interior por estranhos ou pela vizinhança.
15.3. Os alojamentos, bem como barracões para guarda de materiais poderão ser
construídos em alvenaria ou madeira, ou containers de metal, porém devem ser mantidos
sempre limpos e pintados.
15.4. Os barracões somente poderão ser construídos na parte frontal do lote.

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15.5 Estrutura Provisória.
15.6. É obrigatório a implantação de sanitários no barracão provisório e sua ligação à rede
de coleta de esgoto, sendo proibida a execução de fossas.

16. Depósito de materiais para a obra.

16.1 Todo o material da construção só poderá ser armazenado no lote da obra ou lote de
apoio, sendo proibida sua colocação no passeio, vias públicas, jardins ou área de lazer.
16.2. O material empilhado não poderá ultrapassar a altura de 1,50 (um e meio) metros.
16.3. Pedra, areia e terra deverão ser armazenados adequadamente de forma a evitar que
se espalhem pelo canteiro e venham a atingir vias públicas e obstruir as redes subterrâneas
de águas pluviais.
16.4 Não será permitido o depósito e permanência de lixo, detritos, restos de materiais e
entulho referentes à obra fora dos limites do canteiro e de forma a prejudicar os lotes
limítrofes ou ainda a prejudicar a saúde dos demais moradores.
16.5. A liberação de entrada de materiais para a obra/reforma fica vinculada à aprovação do
projeto pela Loteadora, devendo ser respeitados os horários permitidos de segunda a sexta-
feira, das 8:00 às 17:00 horas, sendo proibida a descarga aos sábados, domingos e
feriados.
16.6. Não será permitido qualquer queima de materiais na obra ou no lote de apoio.
16.7 Quando da utilização de caçambas para a retirada de entulho, materiais, etc., as
mesmas deverão permanecer frontais à obra/residência ou respectivos lotes de apoio, não
sendo permitida a colocação nas vias e passeios públicos.

18 Cadastramento de Pessoal

18.1 Deverá ser cadastrado todo o pessoal com acesso à obra (empregados, empreiteiros,
prestadores de serviços e outros), junto a Loteadora, com a apresentação de RG e Carteira
de Trabalho de cada indivíduo contratado.
18.2 O cadastramento possibilitará a emissão de documento de identificação, a qual deverá
ser apresentado periodicamente quando da entrada e saída do residencial, ou quando
solicitado.
18.3 Em caso de dispensa de funcionários, o responsável pela obra deverá informar a
Loteadora para cancelamento da liberação de acesso ao residencial.
18.4 Em caso de pernoite, o responsável pela obra deverá identificar perante a Loteadora a
lista de nomes, e respectiva autorização de permanência assinada pelo proprietário da obra.
18.5. A entrada e saída de todo equipamento ou ferramenta deverá ser identificado com o
preenchimento de autorização modelo pelo proprietário da obra, descrevendo-os através de
nome do instrumental, uso, marca, modelo e quantidade. A identificação correta será feita
na portaria através das informações do proprietário.
18.6. O documento de identificação de empregados deverá ser informado a Associação de
Moradores sempre que houver alteração.

19. Interrupção de Obras

19.1 Caso a obra não se inicie ou seja interrompida por período superior a 90 (noventa)
dias, o proprietário deverá adotar as providências adequadas a cada caso descritos abaixo,
levando-se em conta que caberá ao proprietário ou responsável, todo e qualquer ônus
relativo a regularização:
a) Canteiro instalado e obra não iniciada: Todo material depositado na obra e lote de apoio
deve ser removido do local pelo proprietário, que será intimado através de via postal com
prazo de 15 (QUINZE) dias úteis para a devida regularização.
b) Obra iniciada a ser realizada: O proprietário deverá comunicar a paralisação por escrito à
ADMINISTRADORA, e providenciar a retirada de detritos, lixo e materiais, demolir
banheiros, e aterrar escavações.

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c) Obra paralisada: Todas as obras paralisadas deverão manter o canteiro de obras
tapumado em todo o seu perímetro, sendo que o lote de apoio da obra deverá ser liberado e
reconstituído. Todo o material remanescente deverá ser abrigado e trancado em uma das
dependências da obra.

20 Inspeção de Obras

20.1 Todo proprietário concede à Associação de Moradores, o direito de realizar inspeções,


bem como de inspecionar as obras sempre que julgar necessário, sem prévio aviso ao
proprietário.
20.2 Durante a construção, para efeito de fiscalização, deverão ser mantidas cópias
integrais do projeto aprovado pela Loteadora, e órgãos públicos, cópia do Alvará de
construção, bem como cópia de comunicações, autorizações e instruções concedidas pela
Loteadora, incluindo o presente regulamento.
20.3 Na frente da obra, em local visível, deverá ser fixada placa indicando o responsável
técnico pela mesma.
20.4 Ao final de cada uma das etapas abaixo, será obrigatório por parte do proprietário ou
responsável técnico da obra, a solicitação da vistoria da Loteadora, sem o que não poderá
iniciar a etapa seguinte:

 Locação/Fundação;

 Alvenaria;

 Cobertura.

21. Responsabilidade do proprietário

21.1. O proprietário responderá civil e criminalmente perante a Loteadora, e perante


terceiros, por eventuais danos causados, seja pela utilização de veículos de entrega de
materiais, betoneiras, escavadeiras, guindastes, bate-estacas, e outras hipóteses
pressupostas, assim como por atos e atitudes de empregados prepostos, empreiteiros,
prestadores de serviços e quaisquer outras pessoas ligadas direta ou indiretamente à obra.
Fica ressalvado o direito de regresso contra o eventual detentor da culpa.

22. Fim de Obra - Habite-se

22.1 A liberação para expedição de Habite-se pela Prefeitura, somente será expedida pela
Loteadora, após a verificação dos itens abaixos relacionados:

a) Cumprimento de todas as normas estabelecidas pela Loteadora, e pelo poder Público


através desta regulamentação;

b) Apresentação de carta de inspeção do sistema de esgoto;

c) Limpeza de todos os restos de materiais, detritos e lixo da edificação e lote de apoio;

d) Replantio de grama e árvores no lote de apoio, ou a Loteadora fará o serviço e cobrará


pelo mesmo.

e) Pagamento de todas as multas que por ventura tenham sido lavradas.

22.2 A Carta Liberatória expedida pela Loteadora, terá validade de 1 (um) mês. Caso o
proprietário venha solicitar a revalidação e a data da última vistoria ultrapassar 3 (três)
meses, deverá ser realizada uma nova vistoria.

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22.3 É vedada a Incorporação de áreas públicas às edificações ou lotes sob qualquer
argumento.

22.4 Rede de Esgoto e Ligação de Água Pluvial

22.5 O proprietário deve seguir as normas e posturas da Prefeitura e as prescritas pela


Loteadora, para a execução do sistema de esgoto e caixa de inspeção de ligação.

22.6 É expressamente proibido o lançamento de efluentes ou detritos na rede coletora de


águas pluviais. O esgoto será lançado a rede pública de esgoto.

22.7 As Águas Pluviais deverão ser canalizadas até a guia, sendo de responsabilidade do
proprietário e responsável técnico, o escoamento das águas pluviais captadas abaixo do
nível da guia, caso seja necessário.

23 Penalidades e Defesas.

23.1 As penalidades previstas neste regulamento são:

a) advertência escrita

b) multa pecuniária

23.2. A advertência por escrito é privada da Associação de Moradores e/ou de seus


prepostos com poderes para tal, e será aplicada através de carta dirigida ao infrator, contra
recibo ou via postal com AR, após sucinta do fato.

23.3. A pena de multa será sempre aplicada pela Loteadora, por escrito com sucinta
exposição da infração e do fato gerador, devidamente fundamentada.

23.4. Para fixação da multa tomar-se-á como base o valor da UFESP vigente na data de
ocorrência do fato.

23.5. Tanto na pena de advertência escrita, quanto da multa, caberá defesa escrita a ser
oferecida a Loteadora no prazo de 15 dias. No caso de indeferimento, será aceita
tacitamente a pena não cabendo recursos de qualquer natureza.

23.6. A aplicação de qualquer penalidade pela Loteadora, não afasta nem impede que o
infrator venha a sofrer medidas de ordem judicial, quando o seu ato configurar ilícito civil ou
penal. Fica assegurado ao corpo de Segurança o direito de apreensão de coisas e objetos
relacionados a infração praticada.

23.7. Toda a renda auferida pela aplicação de pena pecuniária reverterá em benefício da
Loteadora a ser empregada na administração do loteamento, podendo ser cobrada
judicialmente dos infratores, com os acréscimos legais e cabíveis, sob pena de, em não
fazendo, incorrer na cobrança do débito, acrescidos da incidência de correção monetária,
multa correspondente a 10% sobre o respectivo valor e juros legais calculados a razão de
1% ao mês, sem prejuízo das perdas e danos que forem auferidas pelos meios legais.

24. Multas e Taxas

24.1 A infração de qualquer dos itens deste regulamento poderá ocasionar o embargo da
obra, até a sua regularização.

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24.2 O proprietário será sempre avisado via postal e terá o prazo de 10 (dez) dias úteis a
partir do recebimento da correspondência, para regularizar a sua situação, salvo item 10.7.4.
e 10.7.7. Somente após este prazo é que a Loteadora poderá embargar a obra.

24.3 Durante a vigência do embargo da obra não será permitida a entrada de materiais para
a mesma.

24.4 Durante a vigência do embargo não será permitida a permanência de funcionários na


obra, sendo admitido, apenas a presença de um vigia, observados as restrições do item
10.5.1.

24.5 Ficam estabelecidas as seguintes multas, sem prejuízo de outras medidas judiciais
cabíveis, para os seguintes casos:

24.6. 10 vezes o valor correspondente a UFESP – multa única - para infrações aos itens:
3.11.2; 10.2.6; 10.10.1.b; 10.10.1.c; 10.11.5; 10.15.2; 10.15.5.

24.7. 10 vezes o valor da UFESP e Ação Judicial - para infrações aos itens: 3.1; 3.2; 3.3;
3.4; 3.5; 3.6; 3.7; 3.8; 3.9; 3.10; 3.11.1; 4.1; 4.2; 6.5; 9; 10.1.2; 10.2.1; 10.2.2; 10.2.3; 10.2.4;
10.2.5; 10.3.1; 10.3.2; 10.3.3; 10.3.4; 10.3.5; 10.3.6; 10.3.7; 10.4.1; 10.4.2; 10.4.3; 10.4.4;
10.5.1; 10.5.2; 10.5.3; 10.5.4; 10.6.1; 10.6.2; 10.10.1.a; 10.14.1; 10.14.2

24.8. 2 vezes o valor da UFESP - multa diária – para infrações aos itens: 6.2; 6.3.1; 6.3.2;
6.3.3; 10.7.1; 10.7.2; 10.7.3; 10.7.4; 10.7.5; 10.7.6 e 10.11.4.

24.9. 8 vezes o valor da UFESP - multa diária - para infrações aos itens: 5.1.1; 5.1.2; 5.1.3;
5.2 e 5.3.
25. Cobrança de multas

25.1. As multas específicas deste regulamento serão notificados por via postal, não
implicando na tomada de outras atitudes cabíveis em lei caso o pagamento não seja
efetivado no prazo determinado.

25.2. Para o exercício de direito de recebimento, a Loteadora, fará constar os valores


referentes às multas, em campo próprio nos boletos utilizados para a cobrança bancária
mensal.

25.3. O descumprimento de quaisquer das cláusulas aqui inseridas, implicará em atitudes


judiciais pertinentes a espécie, desde que protegidas legalmente.

26. Embargo

26.1. Poderá a Associação de Moradores, baseada no presente regulamento, promover o


embargo a obra sem prejuízo das multas estabelecidas no item 11.

26.2. O embargo à obra será precedido de aviso ao proprietário por via postal, o qual terá 15
(quinze) dias úteis para regularizá-la.

27. Concessão do Habite-se

27.1. A Loteadora, só expedirá a carta liberatória de habite-se caso sejam integralmente


cumpridas pelo proprietário as normas contidas no presente regulamento.

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28. Casos Omissos

28.1. Todos e quaisquer casos omissos, de qualquer ordem ou natureza não contemplados
neste regulamento serão decididos em reunião junto à Loteadora e em tal não sendo
possível, em conformidade com a legislação aplicável.

29. Disposições Finais

29.1. O presente código passará a virgir a partir da data de registro do loteamento


RESIDENCIAL PROVENCE, com a anuência expressa do adquirente do lote e com ele
concordando em todos os seus termos, considerando para tanto, a assinatura no
instrumento particular de compra e venda do lote, sendo parte integrante do referido
instrumento.

29.2 - A loteadora, DUAÇO EMPREEENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, ficará


responsável pelo administração, manutenção e fiscalização do loteamento, notadamente
pela observância do presente código, até a posterior instituição e constituição da Associação
de Moradores do Residencial Provence, caso em que, restará a esta, a sub-rogação de
todos os direitos e obrigações constantes neste Código.

Anexo 1 - Documentação

1.1 DOCUMENTAÇÃO

 02 cópias do projeto completo;

 Planta baixa de todos os pavimentos projetados sobre o terreno cotando recuos;

 02 cortes, longitudinal e transversal passando pela escada, cozinha, sub-solo, garagem,


desde a guia fronteira até o limite de fundos;

 02 cortes de piscina, longitudinal e transversal, com indicação de declividade (máxima


7%);

 02 elevações, frontal e lateral (apenas para lotes de extremo de quadra), com indicação
dos limites do terreno;

 quadro de iluminação e ventilação onde consta área de piso de cada compartimento,


áreas de iluminação e ventilação exigidas e projetadas e dimensões dos caixilhos

 2 Memoriais de Construção; 2 Memoriais de Piscina (quando houver);

 1 cópia do documento de propriedade (contrato ou escritura);

 1 cópia da A.R.T. do Autor do Projeto e Responsável Técnico pela obra, devidamente


recolhida;

 Detalhe de escada, iluminação zenital, calhas e duto de lareira/churrasqueira quando


situados no recuo mínimo;

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1.1.1 Apresentação

a) dimensões do papel em múltiplos de A-4;

b) formato do carimbo de identificação em tamanho A-4; deixar espaço de 20 x 8 cm acima


do carimbo, para a Aprovação da Loteadora.

Assis, _____ de _______ de 2013.

LOTEADORA: ________________________________

PROMITENTES-COMPRADORES: ____________________________

Testemunhas: 1. ___________________ 2. _____________________

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