Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Clalculo Diferencial PDF
Clalculo Diferencial PDF
CÁLCULO DIFERENCIAL
E INTEGRAL I
Autoria
Barnabé Pessoa Lima
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
GOVERNADOR DO ESTADO
Wellington Dias
DIAGRAMAÇÃO
Joaquim Carvalho de Aguiar Neto
COLABORAÇÃO
João Carlos de Oliveira Sousa
C.D.D. – 515.33
APRESENTAÇÃO
Este texto é destinado aos estudantes aprendizes que participam
do programa de Educação a Distância da Universidade Aberta do
Piauí (UAPI) vinculada ao consórcio formado pela Universidade
Federal do Piauí (UFPI) Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
Centro Federal de Ensino Tecnológico do Piauí (CEFET-PI), com
apoio do Governo do estado do Piauí, através da Secretaria de
Educação.
UNIDADE 3. Derivada.
3.1 Noções Básicas
3.1.1 Reta Tangente
3.2 Propriedades da Derivada
3.3 Máximos e Mínimos
3.3.1 Teorema do Valor Médio
3.4 Derivadas de Ordem Superior
3.5 Exercícios
3.5 Referências Bibliográficas.
UNIDADE 4. Integral.
4.1 Integral Indefinida
4.2 Integral Definida
4.2.1 Propriedades da Integral
4.3 Técnicas de Integração
4.3.1 Funções Racionais
4.4 Exercícios
4.5 Referências Bibliográficas
f : A −→ B
x 7−→ f (x)
f : R −→ R
x 7−→ f (x) = c
11
12
f : A −→ A
x 7−→ f (x) = x.
f : R −→ R
X n
x → f (x) = ai xi , A função constante
i=0
e a função identi-
onde os coeficientes ai , 0 ≤ i ≤ n são constantes reais.
dade IR são ex-
emplos de funções
Exemplo 1.1.4. Função Módulo.
polinomiais.
f : R −→ R
x 7−→ f (x) =| x |,
onde
x, se x ≥ 0
| x |=
−x, se x < 0.
0 |x| x
Figura 1.1: Módulo de um número real
Im(f ) = {y ∈ R; y ≥ 0}.
13
Dg = R∗ = {x ∈ R; x 6= 0}.
f : R −→ R
x 7→ f (x) = ax
a 6= 1 e a > 0
• ax · ay = ax+y , ∀x, y ∈ R,
• a0 = 1,
14
• Adiçao de f e g é a função:
f f f (x)
: A −→ R; ( )(x) = , ∀x ∈ A.
g g g(x)
g ◦ f : A −→ B
x 7−→ g(f (x)).
17
o que é equivalente à
f (x) = f (y) =⇒ x = y.
f : R −→ R
x 7−→ f (x) =| x |
m ≤ f (x) ≤ M, ∀x ∈ A.
1.2 Exercı́cios
√ √
a) f (x) = x−1+ 2x − 7, x0 = 10
b) f (x) = |x + 2|
2
c) f (x) = x+7
x3 −8
d) f (x) = x−2
a) f (x) = 3x + 1
b) F (x) = x2 + 5
c) f (x) = x3 + 3
d) f (x) = x4 + 1
a) f (x) = 3x + 1
b) g(x) = 3x4 + 1
c) f (x) = |x − 2|
√
d) f (x) = x−1
f : R −→ R
a)
x 7−→ f (x) = x2
f : R −→ {x ∈ R; x ≥ 0}
b)
x 7−→ f (x) = x2
20
f : R −→ R
c)
x 7−→ f (x) = x3
f : R −→ R
d)
x 7−→ f (x) = 7 − |x − 1|
07. Para cada uma das funções abaixo, resolva a equação f (x) = 1,
isto é, encontre o conjunto {x ∈ R; f (x) = 1}.
a) f (x) = x2 + 1
b) f (x) = x3 + 3x2 + 3x + 1
c) f (x) = |x − 6|
√
d) f (x) = 7 − 2x
a) f (x) = x + 5 e g(x) = 10
1
a) F (x) = −3x + 1 b) G(x) = 1+x2
(a) f é limitada.
21
22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[14] http: // www. isa. utl. pt/ dm/ mat2_ bio/ licao1v2. pdf .
Acesso em 26/06/2008 às 09h30min.
- 11 -
SUMÁRIO
-- 12
24 -
2. Limite e Continuidade
lim f (x) = L.
x→x0
25
26
y
y=f(x)
f(x )
0
l-e
l-e
0
x -d
0 x 0 x +d
0 x
f : R −→ R
,
x 7−→ f (x) = x
Isto é,
lim x = a.
x→a
e
| cos(x) − cos(x0 ) | ≤ | x − x0 | . (2.4)
28
e
lim cos(x) = cos(x0 ). (2.6)
x→x0
existem pontos tal que | f (x) − L |< ε sempre que x ∈ (c, d) ∩ (a − δ, a).
do domı́nio de f
e, portanto faz Exemplo 2.1.3. Seja g uma função dada por:
sentido pergun- −x + 3, se x > 1
g(x) = .
tar se os limites −2, se x ≤ 1
laterais existem.
Neste caso, temos: lim+ f (x) = 2 e lim− f (x) = −2.
x→1 x→1
• lim f (x) = 0
x→x0
• g é limitada, isto é, existe C > 0 tal que | g(x) |≤ C, ∀x ∈ (a, b).
ε
• x ∈ (a, b) e 0 <| x − x0 |< δ =⇒| f (x) |< C
.
31
ε
| f (x) · g(x) − 0 | = | f (x) | · | g(x) | ≤ ·C = ε
C
1
lim x.sen( ) = 0.
x→0 x
• lim (f + g)(x) = L + M
x→x0
e
−x + 3, se x irracional
g(x) = .
−x + 5, se x racional
ii) ∃δ2 > 0 tal que x ∈ (a, b) e 0 <| x − x0 |< δ2 ⇒| g(x) − M |< 2ε .
33
≤ | f (x) − L | + | g(x) − M |
ε ε
< + =ε
2 2
sempre que
x ∈ (a, b) e 0 <| x − x0 |< δ.
• lim (f + g)(x) = L + M.
x→x0
lim f (x)g(x) − L · M = 0.
x→x0
(x3 − 1)
Exemplo 2.1.7. lim = 3.
x→1 (x − 1)
(x3 − 1)
= x2 + x + 1,
(x − 1)
(x3 − 1)
lim = lim (x2 + x + 1) = 3.
x→1 (x − 1) x→1
• P (1) é verdadeira
f : R −→ R
n
X ,
x → f (x) = ai xi
i=0
temos
lim f (x) = f (x0 ).
x→x0
f (x)
Então existe lim e vale a igualdade:
x→x0 g(x)
f (x) L
lim = .
x→x0 g(x) M
f (x) L
lim = .
x→x0 g(x) M
lim sen(x)
sen(x) x→ π4
Exemplo 2.1.8. limπ tg(x) = limπ = = 1.
x→ 4 x→ 4 cos(x) limπ cos(x)
x→ 4
2 y = − Ix−4I
0 + 4
2 x
• f (x) ≤ 0, ∀x ∈ (a, b)
sen(x)
0 < sen(x) ≤ x ≤ tg(x) = .
cos(x)
sen(x)
cos(x) ≤ ≤ 1. (2.10)
x
• Como
lim [cos(x)] = 1 = lim 1
x→0 x→0
cos(x) − 1
Exemplo 2.1.9. lim = 0.
x→0 x
ATIVIDADE: Escreva
e conclua que
cos(x) − 1
lim = 0.
x→0 x
hipótese L = lim f (x) = lim g(x) e que dado ε > 0, assim como feito
x→x0 x→x0
na primeira parte da prova do Teorema 2.1.3, podemos escolher δ > 0
tal que, simultaneamente, satisfaça:
ou seja,
lim h(x) = L.
x→x0
O objetivo da atividade seguinte é quitar um débito com o leitor, proposi-
tadamente prorrogamos um pouco a verificação da unicidade do lim-
ite(caso exista!) de uma função num ponto.
ATIVIDADE: Suponha que existe uma função f que possui dois limites
L1 e L2 distintos em um ponto a. Escolha um ε positivo tal que
(L1 − ε, L1 + ε) ∩ (L2 − ε, L2 + ε) = ∅,
contrário da noção
Definição 2.2.2. Uma função f : I → R é contı́nua se for contı́nua em
de limite, a noção
todos os pontos de I.
de continuidade faz
sentido somente
• As funções s(x) = sen(x) e c(x) = cos(x) são exemplos de
para os pontos do
funções contı́nuas.
domı́nio da função.
f f (x)
(x) = ,
g g(x)
√
Exemplo 2.2.1. A função f definida por f (x) = x, x ≥ 0 é um
exemplo de função contı́nua.
42
|x−a| | x−a| δ
| f (x) − f (a) |= √ √ ≤ √ <√
x+ a a a
√ √
sempre que 0 <| x − a |< δ, ou seja, lim x = a.
x→a
| x−a|
√ < ǫ quando a 6= 0 (2.12)
a
√
| f (x) − f (0) |= x < ε quando a = 0 (2.13)
π
limπ h(x) = limπ (sen(x))1000 = h( ) = 1.
x→ 2 x→ 2 2
√ q √
• lim x2 − 5x + 10 = lim [x2 − 5x + 10] = 4 − 10 + 10 = 2.
x→2 x→2
implica em
g(y) ∈ g(f (a)) − ε, g(f (a)) + ε).
x 6= a x ∈ (a − δ, a + δ) ∩ A
implica em
f (x) ∈ f (a) − ε, f (a) + ε).
x 6= a x ∈ (a − δ, a + δ) ∩ A
implica em
lim f (x) = +∞
x→a
Definição 2.3.2.
lim f (x) = L
x→+∞
5−x2
Exemplo 2.3.1. F (x) = 3+x2
, x ∈ R.
5
x2
−1
lim f (x) = lim = −1.
x→+∞ x→+∞ 32 +1
x
lim f (x) = +∞
x→+∞
1
Exemplo 2.3.3. Seja F : R∗ −→ R definida por F (x) = |x|
.
1. Se an > 0 então
2. Se an < 0 então
lim an xn = +∞
x→+∞
p(x) = an xn + ... + a1 x + a0
1 1 1
n
= an x 1 + + + . (2.14)
an x an xn−1 an xn
Pi=n
Proposição 2.3.7. Dados p(x) = i=0 ai xi = an xn + ...+ a1 x+ a0 onde
n é um número natural par.
1. Se an > 0 então:
2. Se an < 0 então:
e
lim p(x) = −∞.
x→−∞
Logo existem a, b ∈ R tais que a < 0 < b e f (a) < 0 < f (b)
e como toda função polinomial é contı́nua, podemos aplicar o
Teorema do Valor Intermediário para concluir que entre a e b
existe x0 tal que f (x0 ) = 0.
e
lim p(x) = +∞.
x→−∞
2.4 Exercı́cios
x4 −1
a) f (x) = x2 − x e x0 = −1 b)f (x) = x2 −1
e x0 = 1
x2 +x tg2 (x)
c) f (x) = sen(x)
e x0 = 0 d) f (x) = x2
e x0 = 0
x3 −8 x−2√
√
e) f (x) = x−2
e x0 = 2 f) f (x) = √
3 x− 3 2 e x0 = 3 2
50
Calcule os limites:
√
f (x) = x
51
f (x)−f (2)
d) limx→2+ x−2
, sendo:
f (x) = x2 + 3x
f (1 + h) − f (1)
06. Calcule lim , sendo:
h→0 h
a) f (x) = 4x + 3
b) f (x) = 7 − |x − 1|
c) f (x) = x3
d) f (x) = sen(πx)
cos(x)
07. Calcule lim .
x→5 (x − 5)4
52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
[12] http: // www. rpm. org. br/ novo/ conheca/ 60/ limites. pdf .
Acesso em 08/03/2008 às 10h10min.
[15] http: // www. isa. utl. pt/ dm/ mat2_ bio/ licao1v2. pdf .
Acesso em 26/06/2008 às 09h30min.
[17] http: // www. educ. fc. ul. pt/ icm/ icm99/ icm17/ numeroe.
htm . Acesso em 28/08/2008 ás 10:03hs.
UNIDADE 3. Derivada.
3.1 Noções Básicas
3.1.1 Reta Tangente
3.2 Propriedades da Derivada
3.3 Máximos e Mínimos
3.3.1 Teorema do Valor Médio
3.4 Derivadas de Ordem Superior
3.5 Exercícios
3.5 Referências Bibliográficas.
55 -
--14
3. Derivada
f (x0 + h) − f (x0 )
f (x0 ) = lim
′
(3.1)
h→0 h
f (x) − f (x0 )
= lim . (3.2)
x→x0 x − x0
56
57
f : R −→ R
x 7−→ f ′ (x).
Exemplo 3.1.1. A função constante em um intervalo (a, b) é derivável
e vale a identidade:
= cos(x).
58
Lembrete!
Usamos o
Proposição 3.1.3. Seja f uma função derivável e positiva em um in-
p Ex. 2.1.9
tervalo (a, b). Então a função g(x) = f (x) também é derivável em
no cálculo
(a, b) e vale a fórmula:
f ′ (x) da derivada
g ′ (x) = p .
2 f (x) da função
seno.
p
Exemplo 3.1.4. A função g(x) = 2 − cos(x) é derivável em R e,
para cada x real, a derivada de g vale g ′ (x) = √sen(x) .
2· 2−cos(x)
g(x + h) − g(x)
g (x) = lim
′
x→0 h
f (x + h) − f (x) 1
= lim · lim p p
x→0 h x→0 f (x + h) + f (x)
f ′ (x)
= p .
2 f (x)
ou seja,
eh − 1
lim = 1,
h→0 h
assim a verificação da afirmação 01 está concluı́da.
Verificação de 02: O quociente de Newton de ex num ponto arbitrário
é dado por:
ex+h − ex
h
e −1
x
=e · . (3.4)
h h
Passando ao limite, na equação 3.4, quando h → 0 e usando 01 obte-
mos:
ex+h − ex
h
e −1
x ′ x
(e ) = lim = e · lim = ex .
h→0 h h→0 h
tal que
r(h)
lim = 0.
h→0 h
61
f (x0 + h)) ∼
= f (x0 ) + f ′ (x0 ) · h, (3.5)
r(h)
onde o sı́mbolo ∼= significa aproximadamente. O fato lim = 0
h→0 h
implica que r(h) se aproxima de zero mais rápido que h. Fazendo as
substituições h = x − x0 , y = f (x0 + h) e trocando ∼
= pelo sinal de
igualdade, a equação 3.5 transforma -se na equação:
y = 3(x − 1) + 1 ⇐⇒ y = 3x − 2.
1
y = − (x − 1) + 1.
3
62
f (0 + h) − f (0) |h|
= .
h h
|h|
lim+ =1
x→0 h
e
|h|
lim+ = −1.
x→0 h
Concluı́mos então que a função módulo não é derivável em x = 0, no
entanto, é contı́nua em todos os pontos do seu domı́nio, em particular
no ponto x = 0.
(f + g)(x + h) − (f + g)(x)
(f + g)′ = lim
h→0 h
f (x + h) − f (x)
= lim
h→0 h
g(x + h) − g(x)
+ lim
h→0 h
= f (x) + g (x), ∀x ∈ (a, b).
′ ′
Isto é:
(f + g)′ = f ′ + g ′ .
(f · g)(x + h) − (f · g)(x)
(f · g)′(x) = lim
h→0 h
f (x + h) − f (x)
= lim g(x + h) · lim
h→0 h→0 h
g(x + h) − g(x)
+ f (x) · lim
h→0 h
= g(x) · f (x) + f (x) · g ′ (x),
′
ou seja,
(f.g)′ (x) = f ′ (x) · g(x) + f (x) · g ′(x).
f
Então g
é derivável, além disso, vale a igualdade:
′
f f ′ (x).g(x) − f (x).g ′ (x)
(x) = , ∀x ∈ (a, b).
g [g(x)]2
sen(x)
Se f (x) = tg(x) = cos(x)
, então vale a igualdade:
[cos(x).cos(x) − sen(x).(−sen(x))] 1
f ′ (x) = = = sec2 (x).
cos2 (x) cos2 (x)
H(x + h) − H(x)
q(x) =
h
f (x+h) (x)
g(x+h)
− fg(x)
=
h
1 f (x + h) · g(x) − f (x) · g(x + h)
=
h g(x) · g(x + h)
1 f (x + h) · g(x) − g(x) · f (x)
=
h g(x) · g(x + h)
1 g(x + h) · f (x) − g(x) · f (x)
−
h g(x) · g(x + h)
f (x + h) − f (x) g(x + h) − g(x)
= g(x) · −f (x) · .
h · g(x) · g(x + h) h.g(x).g(x + h)
H(x + h) − H(x)
q(x) = (3.9)
h
f (x + h) − f (x) 1
= g(x) · · (3.10)
h g(x) · g(x + h)
g(x + h) − g(x) 1
− f (x) · . (3.11)
h g(x) · g(x + h)
Neste caso, pela regra da cadeia, temos h(x) = sen(x2 + 3x) derivável
e satisfazendo:
f ′ (x)
g ′ (x) = .
1 + f (x)2
67
f (a) ≤ f (x), ∀x ∈ I;
f (a) ≥ f (x), ∀x ∈ I.
π
Se f (x) = sen(x), então x1 = 2
é um ponto de máximo local e
x2 = − π2 é um ponto de mı́nimo local. (veja figura 3.2).
f (b) − f (a)
f ′ (c) = .
b−a
da seguinte forma:
f (b) − f (a)
y(x) = [ ](x − a) + f (b).
b−a
Definimos uma função auxiliar g(x) = y(x) − f (x), a qual satisfaz as
f (b)−f (a)
Como y ′ (c) = b−a
, concluı́mos que
f (b) − f (a)
f ′ (c) = .
b−a
73
Corolário 3.3.1. Seja f uma função derivável num intervalo I = (a, b).
As seguintes afirmativas são verdadeiras:
9
Exemplo 3.3.3. F (x) = x3 + 2
· x2 − 30x + 5
2. f ′ (2) = f ′ (−5) = 0;
• f ′ (x) = 3x2
• f ′′ (x) = 6x
• f [n] (x) = 0, ∀n ∈ N, n ≥ 4.
+ (x − 1)[2.(2x + 1) + (x + 3) · 4].
O polinômio
f ′′ (x0 ) 2 f [n] (x0 ) n
f (x0 + h) = f (x0 ) + f ′ (x0 ) · h + · h + .... + · h (3.20)
2! n!
é denominado o polinômio de Taylor de ordem n, o qual, quanto maior
o n melhor a aproximação de f . Na figura 3.7, P1 (x) e P2 (x) repre-
2. lim g(x) = lim g ′(x) = ... = lim g [n] (x) = 0 e g [n+1] (x0 ) 6= 0.
x→x0 x→x0 x→x0
Então existe
f (x)
lim ,
x→x0 g(x)
e vale a igualdade:
3.5 Exercı́cios
1
a) f (x) = x3 , x0 = 2 b) f (x) = x2
, x0 = 2
81
c) ex .cos(x) + ln x d) log2 x
x2 x
a) f (x) = 1+cos2 (x)
b) f (x) = √
3−cos(x)
x
c) f (x) = ln(x2 +1
) d) f (x) = log2 x
h(x) = f (x)g(x) , ∀x ∈ I.
Use o fato que ln h(x) = g(x). ln f (x) para encontrar uma ex-
pressão de h′ (x)
07. Determine o conjunto dos pontos crı́ticos de cada uma das funções:
(g) f (x) = 2x + 4
1
(a) f (x) = x2 (ln 2x), x= 2
83
2x2
(b) f (x) = sen (3x − 5) + cos , x=0
4 + x5
(c) f (x) = sen x + cos x, x = π
2
−1
(d) f (x) = e 3x , x = 32
1 1 1 −1
13. Mostre que a derivada de f (x) = x n é f ′ (x) = x n , onde
n
n ∈ N.
(a) f (x) = 2x + 3
(f) f (x) = 2
(a) f (x) = 2x + 3
(f) f (x) = 2
(a) f (x) = x4 + 9
(b) f (x) = − ln x
(e) f (x) = x ln x
1
(f) f (x) = − , x > 0.
x
85
(a) f (x) = x3 + 1, x0 = 0
(c) f (x) = ln x, x0 = 1
f (x) = x − 1 − ln x.
86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 87
[12] http: // www. rpm. org. br/ novo/ conheca/ 60/ limites. pdf .
Acesso em 08/03/2008 às 10h10min.
[16] http: // www. isa. utl. pt/ dm/ mat2_ bio/ licao1v2. pdf .
Acesso em 26/06/2008 às 09h30min.
- 15 -
SUMÁRIO
UNIDADE 4. Integral
4.1 Integral Indefinida
4.2 Integral Definida
4.2.1 Propriedades da Integral
4.3 Técnicas de Integração
4.3.1 Funções Racionais
4.4 Exercícios
4.5 Referências Bibliográficas
-- 16
89 --
4. Integral
xn+1
Exemplo 4.1.2. Se f (x) = xn então F (x) = n+1
é uma primitiva de f .
90
91
e observe que
1
R R
a) sen(x)dx = −cos(x) + C; b) x
dx = ln x + C;
1
sec2 (x)dx = tg(x) + C;
R R
c) d) x·ln 2
dx = log2 x +
C.
F (x) = Área(Rx ),
1 1
· h ≤ F (x + h) − F (x) ≤ · h
x+h x
1 F (x + h) − F (x) 1
≤ ≤ .
x+h h x
F (x + h) − F (x) 1
lim = .
h→0+ h x
F (x + h) − F (x)
lim = f (x).
h→0+ h
F (x + h) − F (x)
lim = f (x).
h→0− h
F (x + h) − F (x)
lim = f (x),
h→0 h
ou seja,
F ′ (x) = f (x).
Saiba Mais! Desenvolver técnicas para encontrar primitivas
de funções, resulta em desenvolver técnicas para o cálculo de
áreas de uma grande coleção de regiões do plano.
x2
As primitivas de f são do tipo F (x) = 2
+ C. Observe que dados
a e b positivos com a < b, temos que
b2 a2 a+b
F (b) − F (a) = − = (b − a) · ,
2 2 2
ou seja, F (b) − F (a) é igual a área do trapézio hachurado na figura ...
o qual é limitado pelas retas x = a, x = b, eixo x e a reta y = x.
n
X
s(f, P η ) = f (ηi ) · (ti − ti−1 )
i=1
n
X
= 1 · (ti − ti−1 )
i=1
= [t1 − 0] + [t2 − t1 ] + ... + [1 − tn−1 ]
= 1.
R = {x, y) ∈ R2 ; a ≤ x ≤ b e 0 ≤ y ≤ f (x)}.
s(α · f, P ζ ) = α · s(f, P ζ )
é integrável.
Portanto,
= 1. (4.8)
Concluı́mos que
Z 2
f (x)dx = 1.
0
R3
Exemplo 4.2.4. Cálculo da integral 1
x2 dx.
101
x3
Lembre que F (x) = 3
é uma primitiva de f (x) = x2 , portanto,
temos
3
33 13 1 26
Z
2
x dx = F (3) − F (1) = − =9− = .
1 3 3 3 3
26
Geometricamente, o número 3
corresponde à área da região
R = {x, y) ∈ R2 ; 1 ≤ x ≤ 3 e 0 ≤ y ≤ x2 }.
Exemplo 4.2.5. Z π
4 π
sec2 (x)dx = [tg(x)]04 = 1.
0
Rd
• Pelo Corolário 4.2.1, F (d) − F (c) = c
f (x)dx.
Rd
Concluı́mos então que c
f (x)dx = área(Rcd ).
Considere a região
R = {(x, y) ∈ R2 ; 0 ≤ x ≤ 1 e x2 ≤ y ≤ x}
onde
R1 = {(x, y) ∈ R2 ; 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ x}
102
e
R2 = {(x, y) ∈ R2 ; 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ x2 }.
du sen(u) sen(2x)
Z Z
cos(2x)dx = cos(u) = +C = + C.
2 2 2
R1 3 −x2 +2
Exemplo 4.3.1. Cálculo da integral 0
(9x2 − 6x) · ex dx.
R π3
Exemplo 4.3.2. Cálculo da integral π sen(x) · cos(x)dx
4
√
2 π
Definindo u = sen(x) temos du = cos(x)dx, u = 2
se x = 4
e
104
√
3
u= 2
se x = π3 , portanto:
√
Z π Z 3
3 2
sen(x) · cos(x)dx = √ udu
π 2
4 2
√23
u2
=
2 √
2
2
3 2
= −
4 4
1
= .
4
R1
Exemplo 4.3.3. Calcule a integral 0
(x + 1)e4x dx.
1 4x
Z
v= e4x dx = ·e ,
4
105
1 Z 1
1 4x 1 1 4x
Z
4x
(x + 1)e dx = [(x + 1) · · e ]0 − · e dx
0 4 0 4
1 1
= [(x + 1) · · e4x ]10 − [ · e4x ]10
4 16
1 4 1 0 1 1
= [2 · · e ) − (1 · · e )] − [( · e4 ) − ( · e0 )]
4 4 16 16
7e4 3
= − .
16 16
π
cos(x)ex dx
R
Exemplo 4.3.4. Calcule a integral I = 2
0
π π
2I = [cos(x) · ex ]02 + [sen(x) · ex ]02
π π
= (0 − e) + (e 2 − 0) = e 2 − e,
isto é
π
I = e 2 − e.
106
onde r(x) ≡ 0 ou o grau de r(x) é menor que o grau de q(x). Mas isso
significa que
x2 + 5x + 3
f (x) = .
x−1
x2 + 5x + 3 9
f (x) = = (x + 6) + .
x−1 x−1
9
Z Z Z
f (x)dx = (x − 6)dx + dx (4.16)
x−1
x2
= − 6x + 9 · ln | x − 1 | +C. (4.17)
2
• Possibilidade 01: q(x) possui duas raı́zes reais distintas, isto é,
q(x) = a2 (x − α)(x − β), com α 6= β.
107
• Possibilidade 02: q(x) possui duas raı́zes reais iguais, isto é,
q(x) = a2 (x − α)2 , α ∈ R.
x3 +1
R
Exemplo 4.3.7. Calcule x2 −2x+1
dx.
x2 − 2x + 1 = (x − 1)2 ,
tem-se
x3 + 1 = (x2 − 2x + 1)(x + 2) + (3x − 1)
e conseqüentemente a igualdade:
x3 + 1 3x − 1
2
= (x + 2) + . (4.22)
x − 2x + 1 (x − 1)2
Agora vamos decompor o último termo da equação 4.22 em frações
parciais:
3x − 1 A B Ax − A + B
2
= + 2
= .
(x − 1) x − 1 (x − 1) (x − 1)2
Isso implica que
A=3
S: .
−A + B = −1
3x + 1
Z
dx.
x2 + 4x + 5
Observe que neste caso, q(x) = x2 +4x+5 não possui raı́zes reais,
pois ∆ = 42 − 4 · 1 · 5 = −1 < 0. Adotaremos então o procedimento
descrito acima:
3x + 1 3x + 1
Z Z
dx = dx.
x2 + 4x + 5 (x + 2)2 + 1
3x + 1 3(u − 2) + 1
Z Z
dx = du
x2 + 4x + 5 (u)2 + 1
u 1
Z Z
= 3 du − 5
(u)2 + 1 (u)2 + 1
3
= · ln(u2 + 1) − 5 · arctg(u2 + 1),
2
ou seja:
3x + 1 3
Z
dx = · ln((x + 2)2 + 1) − 5 · arctg((x + 2)2 + 1).
x2 + 4x + 5 2
4.4 EXERCÍCIOS
1. Exiba uma primitiva F (x) para cada uma das funções indicadas
abaixo:
xex
Z Z
e) f) cos(x).sen5 (x)dx
(1 + x)2
e
Z −1/x Z
f) dx g) ln xdx
(x)2
Z √ Z
h) x3 1 − x2 dx i) (x2 + 3x + 1)ex dx
f (x) = −f (−x), ∀x ∈ R.
1
R
(a) (x+1).(x−3)
dx
3x
R
(b) (x+1).(x−3)
dx
113
1
R
(c) (x+1)2
dx
1
R
(d) (x2 +5)
dx
x
R
(e) (x2 +5x+7)
dx
3x8 +x2 +x+1
R
(f) (x2 −2x−3)
dx
x2
15. Considere a função f (x) = (x+3)(x−5)(x+7)
.
x2 A B C
= + + .
(x + 3)(x − 5)(x + 7) x+3 x−5 x+7
R
(b) Calcule f (x)dx.
x+1
16. Considere a função f (x) = (x−5)(x+7)2
.
x+1 A B C
2
= + + .
(x − 5)(x + 7) x − 5 x + 7 (x + 7)2
R
(b) Calcule f (x)dx.
Referências Bibliográficas
114
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 115
[12] http: // www. isa. utl. pt/ dm/ mat2_ bio/ licao1v2. pdf .
Acesso em 26/06/2008 às 09h30min.
- 17 -
SUMÁRIO
18 --
- 117
5. Seqüências e Séries
(1, 1, . . . , 1, 1, . . .).
118
119
n
X 1
Exemplo 5.1.3. A seqüência numérica definida por xn = .
j=1
j(j + 1)
n
X
cresce arbitrariamente, a soma xj se aproxima arbitrariamente de
j=1
s.
+∞
X
A série n não pode representar um número real, pois a medida
n=1
n
X
que n cresce, j cresce indefinidamente.
j=1
Definição 5.2.2. Uma seqüência (xn )n∈N de números reais é dita con-
vergente se existe um número real a ∈ R tal que limn→+∞ xn = a.
1
lim = 0.
n→+∞ n
Definição 5.2.3. Uma seqüência (xn )n∈N é dita de Cauchy se, e so-
mente se,
lim xn = +∞
n→+∞
se, e somente se
√
Exemplo 5.2.2. A seqüência xn = n
n.
ou seja,
n(n − 1) 2 2
n≥ · hn e 0 ≤ h2n ≤ .
2 n−1
Passando ao limite na desigualdade acima, concluı́mos que limn→+∞ h2n =
0 e, usando 5.5, temos o resultado desejado, isto é,
√
lim n
n = 1.
n→+∞
∞
X
Definição 5.2.6. Uma série xn é dita convergente se, e somente
n=1
se, a seqüência das somas parciais, sn = x1 + . . . + xn , é convergente.
X∞
Neste caso, diz-se que xn = lim sn .
n→+∞
n=1
∞
X
Exemplo 5.2.3. Qualquer série geométrica r n , 0 < r < 1, é con-
n=1
vergente.
∞
X r
r n = lim sn = .
n=1
n→+∞ 1−r
∞
X
Exemplo 5.2.4. Qualquer série geométrica r n , r > 1, é divergente.
n=1
r(1−r n )
Basta lembrar que r > 1 implica que a seqüência sn = 1−r
não
converge, pois r n não converge.
∞
X 1
Exemplo 5.2.5. A série harmônica é divergente.
n=1
n
∞
X
Teorema 5.2.7 (Teste do termo geral). Se a série an converge
n=1
então
lim an = 0.
n→+∞
∞
X n n
Considere a série , a qual é divergente, pois limn→+∞ n+1 =
n=1
n + 1
1 6= 0, contrariando assim o Teorema 5.2.7.
∞
X
Teorema 5.2.8 (Séries Alternadas). Dado uma série do tipo (−1)n an ,
n=1
satisfazendo as seguintes condições:
1. an > 0 ∀n ∈ N;
3. limn→+∞ an = 0.
∞
X
Então (−1)n an é convergente.
n=1
∞
X 1
Como aplicação do Teorema 5.2.8, temos que a série (−1)n é
n=1
n
convergente.
∞
X ∞
X
Teorema 5.2.9 (Teste da Comparação). Sejam an e bn séries,
n=1 n=1
satisfazendo a seguinte condição:
∞
X ∞
X
1. Se bn converge então an também converge.
n=1 n=1
∞
X ∞
X
2. Se an diverge então bn também diverge.
n=1 n=1
∞
X 1
Exemplo 5.2.7. A série é convergente.
n=1
n!
Lembramos que n! = n(n − 1). . . . 1 ≥ 2n−1 e, por sua vez, isso
implica que n!1 ≤ 2n−1
1
, ∀n ≥ 1. Logo, pelo Teorema 5.2.9, obtemos
∞
X 1
que converge.
n=1
n!
∞
X 1
Exemplo 5.2.8. A série é divergente.
n=2
ln n
∞
X 1
Para concluir que a série diverge, vamos comparar seus
n=2
ln n
∞
X 1
termos com os termos da série harmônica que diverge. Usare-
n=2
n
mos o Teorema do Valor Médio para provar que
1 1
≥ , ∀ x > 1.
ln x x
Pelo Teorema do Valor Médio, se f (x) = ln x então, para cada x > 1,
existe x0 ∈ (1, x) tal que
1
Como f (1) = ln 1 = 0, x0
< 1 e f ′ (x) = x1 , vale a desigualdade:
1
ln x = f (x) − f (1) = (x − 1) ≤ x − 1 < x.
x0
Mas isso implica que
1 1
≥ .
ln x x
∞
X 1
Portanto, pelo Teorema 5.2.9, a série diverge.
n=2
ln n
Teorema 5.2.10 (Teste da Integral). Seja f : [1, +∞) → R uma função
decrescente, positiva e integrável em cada Zintervalo [0, x], x > 1,
x
e tal que existe um número real L = lim f (t)dt. Então a série
x→+∞ 1
∞
X
f (n) é convergente.
n=1
126
∞
√ X
1. Se L = lim an > 1 ou L = +∞ então
n
an diverge.
n=1
∞
√ X
2. Se L = lim an < 1 então
n an converge.
n=1
√
3. Se L = lim n an = 1 nada se pode afirmar.
a convenção
an (x − x0 )n é uma
P
Para cada número real x fixado, a expressão
00 = 1.
série numérica, e um questionamente natural diante de uma série de
128
∞
X 1 n
Logo, a série x é absolutamente convergente, portanto conver-
n=0
nn
gente, qualquer que seja x ∈ R. Então o domı́nio da função f dada
acima é R.
∞
X 1 n
Exemplo 5.3.2. Qual o domı́nio da função f (x) = x ?
n=0
n
an (x − x0 )n converge se | x − x0 | < R;
P
•
129
an (x − x0 )n diverge se | x − x0 | > R.
P
•
+∞
X
f ′ (x) = nan xn−1 . (5.14)
n=1
+∞ n
x
X x x x2
Exemplo 5.3.3. e = =1+ + + ..., ∀x ∈ R.
n=0
n! 1! 2!
|x|n+1
(n+1)!
Mas, isso significa que, para n suficientemente grande, |x|n <1e
n!
+∞ n
X x
portanto, pelo teste da razão, Teorema 5.2.11, a série é abso-
n! n=0
lutamente convergente em R. Logo, faz sentido definir a função
+∞ n
X x
f (x) = , x ∈ R,
n=0
n!
130
+∞ +∞ +∞
X xn−1 X xn−1 X xj
f ′ (x) = n. = = = f (x). (5.16)
n=1
n! n=1
(n − 1)! j=0
j!
f ′ (x)
Segue-se da equação 5.16: (ln f (x))′ = f (x)
= 1. Integrando ambos
os membros, obtemos ln f (x) = x + C e f (x) = ex+C . Lembre-se que
+∞ n
X x
f (x) = implica que f (0) = 1, logo, obrigatoriamente C = 0.
n=0
n!
1
Exemplo 5.3.4. Calcular e 2 com um erro inferior a ε = 10−2 .
1 1
Lembremos que n > p implica que < . Logo,
p! n!
X 1 1 n 1 X 1
n
1
1
1 1
2p+1
Rn = < = 1 =
n>p
n! 2 p! n=p+1 2 p! 1 − 2 p! 2p
+∞
xn+1
Z X
f (x)dx) = an . (5.17)
n=0
n+1
+∞ n
n−1 x
X
Exemplo 5.3.5. Se | x |< 1 então ln(1 + x) = (−1) .
n=1
n
131
1
Se f (x) = ln(1 + x) então f ′ (x) = 1+x
, como por hipótese estamos
trabalhando com | x |< 1, podemos escrever a derivada de f como a
soma dos termos da progressão geométrica, cujo primeiro termo é 1
e a razão −x, ou seja:
1 1
f ′ (x) = = (5.18)
1+x 1 − (−x)
= 1 − x + x2 − x3 + . . . (5.19)
+∞
X
= (−1)k xk . (5.20)
k=0
+∞
X
Pelo teste da raiz, Teorema 5.2.12, a série (−1)k xk é absoluta-
p k=0
mente convergente, pois lim k | (−1)k xk | =| x |< 1 e, portanto, pode-
mos aplicar o Teorema 5.3.4, integrando termo a termo a referida série
e concluir que:
+∞
xk+1
Z X
f (x) = f (x)dx =
′
(−1)k . (5.21)
k=0
k+1
Fazendo n = k + 1 temos:
+∞
X xn
f (x) = ln(1 + x) = (−1)n−1 .
n=1
n
5.4 EXERCÍCIOS
n
2. Considere a seqüência xn = an
, onde a > 1.
Prove que
lim xn = 0
n→+∞
1 n
(a) limn→+∞ (1 + 2n
)
(b) limn→+∞ (1 + n2 )n
7. Seja (an )n∈N uma seqüência de números reais positivos, tal que
√
limn→+∞ n an = α. Prove que
133
+∞
X
• Se α > 0 então a série an xn possui raio de convergência
n=0
igual a α1 .
+∞
X
• Se α = 0 então a série an xn possui raio de convergência
n=0
igual a +∞.
(b) sen(0, 3)
(c) arctg( 31 )
(d) ln(0, 5)
(e) e1,25
Referências Bibliográficas
134