Está en la página 1de 4

“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também

agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última
hora” (1 Jo 2:18).

Ap. João já declarava no seu tempo que já estavam na “última

O hora”. Depois de mais de dois mil anos essa última hora tornou-
se “está quase na hora”. E o indicativo disso eram os anticristos
que na época já começavam a pavimentar o caminho para a
chegada do ANTRICRISTO. O fato de haver muitos anticristos naquele
tempo isto demonstrava que a “última hora” já havia começado. Assim
podemos concluir que os anticristos são os fomentadores para o
surgimento do anticristo no qual eles todos desembocam.

Uma mulher de meia idade, pobremente vestida, procurou o


médico, pedindo-lhe, humildemente, diante das dificuldades financeiras
que atravessava, que lhe tirasse uma radiografia do seu tórax de graça.

O médico, compadecido com o drama de miséria contado pela


mulher, concordou em atender ao seu pedido. Mas, que surpresa!
Quando o raio-X foi revelado, o médico observou, logo abaixo do coração,
um objeto estranho que foi examinado pela enfermeira, descobrindo que
nada mais era do que uma bolsa discretamente escondida dentro do
sutiã da mulher, contendo por volta de 25 moedas de ouro! O médico,
um tanto irritado, disse à disfarçante:

— Minha sra., o seu coração está em péssimas condições, porque nos pregou uma
mentira esperta, tentando passar por indigente!

Ela achava que o raio-X não revelaria o que estava escondido no


sutiã. Foi com esse tipo semelhante disfarce que João se defrontou na
sua época.

Os anticristos de que João fala, são pessoas que tinham convivido


com os cristãos. Eram pessoas a quem ele havia conhecido e amado no
Corpo de Cristo, mas que apenas fingiam ser cristãos. Ele usa a
expressão anticristo para se referir aos adversários de Cristo e da igreja.
Primeiramente, anticristo é ligado ao próprio Satanás, ou aos líderes
maus que durante a história do mundo foram os principais inimigos do
evangelho.

Aprofundando um pouco mais a questão, esta passagem também


indica que o anticristo representa pessoas que provocam divisões e
destruição, que têm o costume de criticar e que esparramam o veneno
violento do pensamento negativo. A palavra se divide em duas:

ANTI (CONTRA). Pode significar oposição ou substituição; quer


dizer, contra Cristo ou em substituição a ele. A idéia de substituição significa
não apenas alguém que é contra Cristo, mas também aquele que
procura se colocar no lugar de Cristo.

A primeira igreja cristã teve de lidar com a oposição aberta e agressiva


como também com a infiltração invisível de idéias contrárias ao
evangelho. João preocupava-se com os discípulos de Satanás que
perturbavam a igreja e que negavam que Jesus era o Cristo e que tivesse
vivido na terra como homem.

Se Cristo não tivesse vivido aqui como gente como nós, então Ele não
teria condições de ajudar os crentes nos problemas e perplexidades da
vida. No entanto, a preocupação primeira de João não era os anticristos
declarados. O que perturbava o coração do apóstolo eram os membros da
igreja que se deixaram influenciar por Satanás e acabaram negando a
Cristo.

O alarme estava sendo dado para os que ainda estavam na igreja e


que poderiam ser tentados pela doutrina falsa. E isto nos leva a
perguntar pelo perigo do anticristo hoje (vss. 22-23). Portanto, todo aquele
que nega que Jesus é o Cristo torna-se um anticristo que, no somatório
dos que ainda virão, se resumirá num único com poder mundial: o
anticristo.

Hoje, a influência satânica têm maneiras espertas de atingir pessoas. Uns


consideram Jesus um grande mestre como Buda, Confúcio e Maomé.
Outros insinuam que Jesus ensinou grandes verdades sobre Deus, mas
que não foi Deus que se encarnou no Natal. Outros ainda negam que a
morte de Jesus na cruz foi um sacrifício necessário pelos nossos
pecados.

Pode parecer exagero, mas como com o ser humano o certo é


improvável, é muito possível ensinar sobre Jesus, pregar Sua mensagem
de amor e seguir o exemplo d'Ele sem, contudo, crer n'Ele como único
Salvador e Senhor.

O grande problema, no entanto, são os crentes que acabam se


tornando anticristos ao substituírem Cristo por outra idéia não bíblica.
Por exemplo:

 Uma senhora com um determinado problema procura um pastor e relata-lhe


a dificuldade. O pastor então lhe dá a receita:
— A senhora escreve num pedacinho de papel o nome “Satanás”; dobra-o e, ao
caminhar, coloque-o dentro de seu sapato para pisar satanás porque assim nos ensina
a Bíblia em Gn 3:15”.

Na verdade, este versículo se refere a Cristo que pisaria Satanás ao


morrer na cruz e ressuscitar. Um teólogo já falecido, C. H. Dodd, disse,
ainda que pesado, que “ser membro de uma denominação não é garantia de que a
pessoa não pertença ao anticristo”.
Sempre que substituímos a necessidade de Cristo por qualquer coisa
moderna e na moda, entramos na fila dos seguidores do anticristo. Na
realidade, muitos querem ser seus próprios salvadores. Acham que por
causa da sua própria bondade, produção e fidelidade, Deus tem a
obrigação de aceitá-los, até de salvá-los.

Como muito bem disse alguém, “muitos acham que se eles fossem os únicos a
estarem naquela 6ª-feira santa em Jerusalém, aquele dia não teria sido necessário,
porque eles se acham bons demais pra Jesus morrer por eles”.

É imprescindível verificar nossa maneira de viver! Será que não


estamos vivendo e trabalhando como se pudéssemos depender apenas de
nós mesmos. Quem assim age está buscando a sua segurança em
posições, popularidade ou nas posses.
Mais alarmante ainda é a insensatez de muitos no seu modo de
conversar diariamente quando falam de sua fé. Como pode alguém chegar a
saber o que cremos se damos a impressão de que o que temos e somos é resultado de
nosso talento e esforço?

Entra-se na fila dos anticristos quando pessoas tentam tomar o


lugar de Cristo na vida das outras, levando-as a se tornarem
dependentes de si próprias em vez de Cristo. O sentimento de que somos
necessários para os outros, nos leva a tentar sermos a resposta para as
necessidades das pessoas. Pode acontecer de a própria família,
conselheiros e líderes espirituais acabarem encarando a possibilidade
deles mesmos substituírem Cristo em vez de levar as pessoas a Ele.

Mas a tentação maior é sermos anticristos em nosso pensamento e


atitudes negativas, porque o espírito de negativismo é infeccioso,
espalha de pessoa para pessoa mas que, no fundo mesmo, é falta de
confiança no poder de Cristo. Temos exemplo no próprio Apóstolo Pedro.
Jesus o advertiu quando ele tentou barrar a ida de Jesus para a cruz:
“Para trás de mim, Satanás”, disse Jesus”. Alguém disse que “podemos ser como Pedro.
Podemos ficar na frente de Cristo e confundir outros a respeito dele”.

O nosso teste final é se admitimos que precisamos de um modelo


vivo do que Jesus pode realizar a fim de transformar a vida de uma
pessoa e resolver os problemas que a igreja e a sociedade enfrentam. A
parábola que Jesus contou sobre a casa vazia nos mostra que reforma
não é suficiente. O que nos é necessário é uma regeneração total
promovida pelo Espírito Santo nos corações vazios.

Daí, então, não se correrá o perigo da influência de Satanás nas


vidas das pessoas ou por meio delas. Em vez de sermos anticristos,
seremos parte do povo escolhido do Senhor, sua Igreja, Seu Corpo, a
qual Ele virá arrebatá-la livrando-a das garras do Anticristo já em
gestação no presente momento e que se tornará o Governo Mundial até
ser destruído por Cristo na Sua Segunda Vinda.

También podría gustarte