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ManualdeLicenciamentoAmbiental PDF
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NORMALIZAÇÃO
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biblioteca@fieb.org.br
APRESENTAÇÃO
344.046
Manual elaborado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia
F293m Federação das Indústrias do Estado da Bahia.
Manual de Licenciamento Ambiental / Federação das – FIEB, no âmbito do Projeto Indústria Baiana Sustentável – Apoio ao
Indústrias do Estado da Bahia. _ Salvador: Sistema FIEB, 2015. Licenciamento Ambiental, prioritariamente às Micro, Pequenas e Mé-
66 p.
dias Empresas, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e dos
I.S.B.N: 978-86125-65-2
Recursos Hídricos – INEMA, e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
1. Meio Ambiente. 2. Licenciamento Ambiental.
3. Indústria Baiana. 4. Desenvolvimento Sustentável Empresas – SEBRAE.
I. Título.
Superintendência de Desenvolvimento Industrial Equipe Diretoria de Regulação – DIRRE 4.1 COMPETÊNCIA DA UNIÃO............................................................................................................................................................21
Marcus Emerson Verhine Leonardo Carneiro Oliveira 4.2 COMPETÊNCIA DO ESTADO.........................................................................................................................................................22
Gerência Jurídica Diretor 4.3 COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO....................................................................................................................................................22
Danusa Costa Lima e Silva 5. QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS LICENCIADORES NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL?......................24
Gerente Leila Carvalho
5.1 FEDERAL: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA.................26
Jefferson Lima
5.2 ESTADUAL: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – INEMA.....................................................................27
Consultoria Romano e Associados – Advogados e Consultores Carlos Luiz da Silva
Tatiana Maria Nascimento Matos Jacson Machado
5.3 MUNICIPAL: SECRETARIAS, SUPERINTENDÊNCIAS E DEPARTAMENTOS DE MEIO AMBIENTE MUNICIPAL.........................29
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA - 8. SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS – SEIA............................................................48
SEMA Diretor Superintendente 9. CADASTRO ESTADUAL FLORESTAL DE IMÓVEIS RURAIS – CEFIR..............................................................................................54
Adhvan Novais Furtado 9.1 INFORMAÇÕES PARA O REGISTRO DO IMÓVEL NO CEFIR.......................................................................................................57
Secretário 10. FISCALIZAÇÃO...............................................................................................................................................................................58
Eugênio Spengler Coordenação do Comitê de Sustentabilidade
11. O CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – CEPRAM........................................................................................................62
Márcia Suede Leite Froes da Motta
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................................................65
Coordenadora
INTRODUÇÃO
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
Ao longo dos últimos anos, foram observadas di- zas, acesso à informação e agilidade da gestão am- Recursos Hídricos, a Política Estadual sobre Mudança Com base neste cenário, a FIEB, em 2012, lançou A FIEB entende que o licenciamento ambiental con- desenvolvido em parceria com o INEMA e o SEBRAE,
versas alterações na legislação ambiental do país, biental, necessárias para assegurar o desenvolvimen- do Clima e a Política de Educação Ambiental. o Projeto Indústria Baiana Sustentável, tendo como tribui para que as empresas melhorem o seu desem- para auxiliar os empresários no que tange ao aces-
de maneira a adequar as demandas atuais de cres- to sustentável do estado da Bahia. parceiros o INEMA e o Serviço Brasileiro de Apoio penho ambiental, tenham acesso a financiamentos, so a procedimentos administrativos na obtenção de
cimento socioeconômico com a proteção do meio Dando continuidade à modernização da gestão am- às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, com o respaldo em eventuais conflitos, reduzam os seus suas licenças ambientais e/ou renovações, junto aos
ambiente. No ano de 2011, o então Instituto do Meio Ambiente biental do estado, no mesmo ano, foi editada a Lei nº objetivo de contribuir para que as indústrias baia- passivos ambientais, eliminem custos com multas e órgãos ambientais competentes.
– IMA – e o Instituto de Gestão das Águas e Clima – 12.377/2011, que alterou a Lei nº 10.431/2006, que dis- nas, principalmente as Micro, Pequenas e Médias penalidades, e ainda atendam a requisitos mercado-
Os entraves burocráticos e a insegurança jurídica, INGÁ – foram extintos, e foi criado o Instituto do Meio põe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente e de Empresas (MPME), tivessem conhecimento da nova lógicos.
dentre outros aspectos, dificultavam o exercício da Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA, com o obje- Proteção à Biodiversidade. legislação e atendessem às exigências legais e mer-
responsabilidade do estado em promover a inclusão tivo de executar a Política Estadual de Meio Ambiente cadológicas, com foco em meio ambiente, mais pre- O Projeto Indústria Baiana Sustentável contempla,
produtiva e social, a geração e distribuição de rique- e de Proteção à Biodiversidade, a Política Estadual de cisamente no licenciamento ambiental. entre outras atividades, a elaboração deste Manual,
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O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
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O QUE É A LICENÇA AMBIENTAL?
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
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COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
• fundos públicos e privados e outros instrumentos Assim, nos termos do artigo 6º da legislação em ques-
econômicos; tão, as ações de cooperação entre a União, os Es-
• delegação de atribuições de um ente federativo a tados, o Distrito Federal e os Municípios deverão ser
outro; desenvolvidas com sustentabilidade, harmonizando e
• delegação da execução de ações administrativas de integrando todas as políticas governamentais.
A Lei Complementar nº 140/ um ente federativo a outro.
nistrativa eficiente, assim como, plementar nº 140/2011, compete à União promover ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,
a uniformidade da política am- o licenciamento ambiental de empreendimentos e aqueles previstos no preparo e emprego das Forças
biental para todo o País, respei- atividades: Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº
97, de 9 de junho de 1999;
tadas as peculiaridades de cada
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar,
região e de cada local.
Brasil, e em país limítrofe; transportar, armazenar e dispor material radioativo, em
O Brasil é um Estado Federativo e, como tal, tem como cooperação entre a União e os Estados, o Distrito A Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
um dos fundamentos a repartição de competências Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio 2011, editada para regulamentar o art. 23 da Consti-
na plataforma continental ou na zona econômica qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer
dos entes federados. No que se refere à esfera ambien- do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito na- tuição Federal, estabelece instrumentos de coope-
exclusiva; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); ou
tal, tem-se que é de competência comum da União, cional. ração entre os entes federativos, buscando harmo- Dentre os instrumentos de cooperação institucio-
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; h) que atendam à tipologia estabelecida por ato do
dos estados, do distrito federal e dos municípios nizar as políticas administrativas e evitar conflitos de nal, estão:
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de con- Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão
proteger o meio ambiente e combater a poluição, em Assim, em se tratando de licenciamento ambiental, to- atribuições, garantindo uma atuação administrativa
servação instituídas pela União, exceto em Áreas de Tripartite Nacional, assegurada a participação de um
qualquer de suas formas (art. 23 da CF/88). dos os entes federativos poderão, por intermédio de eficiente, assim como a uniformidade da política am- • os consórcios públicos;
Proteção Ambiental (APAs); membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Co-
seus órgãos licenciadores, analisar e decidir sobre a biental para todo o país, respeitadas as peculiaridades • convênios;
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais nama), e considerados os critérios de porte, potencial
O parágrafo único do mencionado artigo estabele- concessão das licenças ambientais. de cada região e de cada local. • acordos de cooperação técnica;
estados; poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.
ce que leis complementares fixarão normas para a • comissões tripartites;
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XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o
e a capacidade de suporte dos as tipologias de atividades que causem, ou possam os critérios de porte, potencial poluidor e natu- administrativa e possuir em sua estrutura administrati-
recursos ambientais envolvidos. causar, impacto ambiental de âmbito local. Assim reza da atividade, as características do ecos- va órgão responsável com capacidade administrativa
licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:
sendo, o Conselho Estadual do Meio Ambiente sistema e a capacidade de suporte dos recur- e técnica interdisciplinar para o licenciamento, contro-
– CEPRAM editou a Resolução CEPRAM sos ambientais envolvidos. le e fiscalização ambiental das atividades e empreen-
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos res-
4.327/2013, que estabelece, em seu anexo único, as dimentos, e para a implementação das políticas de
pectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e
tipologias consideradas de impacto local para efeito Deste modo, o município, para exercer as ações ad- planejamento territorial.
natureza da atividade; ou
de licenciamento ambiental no estado da Bahia. ministrativas decorrentes da competência comum
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo município, exceto em Áreas de Proteção Am-
para a proteção do meio ambiente, deverá: instituir o
biental (APAs).
Destaque-se que o licenciamento ambiental no âm- seu Sistema Municipal de Meio Ambiente, por meio de
bito municipal, na mencionada Resolução, é divi- órgão ambiental capacitado, e Conselho de Meio Am-
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QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS
LICENCIADORES NAS ESFERAS
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL?
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
5.2 Estadual:
Instituto do Meio
Ambiente e Recursos
Hídricos – Inema
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
– INEMA, autarquia vinculada a Secretaria do Meio
Ambiente – SEMA, foi criado pela Lei Estadual nº
12.212, de 2011, e integra o Sistema Estadual do
Meio Ambiente – SISEMA, do estado da Bahia.
5.1 Federal: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente Ambiente – IMA, antigo Centro de Recursos Am-
bientais – CRA, e do Instituto de Gestão de Águas e
e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama Clima – INGÁ, antiga Superintendência de Recursos
Hídricos – SRH, e da Diretoria de Unidades de Con-
servação da Secretaria do Meio Ambiente – SEMA.
O IBAMA é uma autarquia federal vinculada ao Mi- ambiental, observadas as diretrizes emanadas do des da administração pública federal, direta e indire-
Segue o organograma do INEMA, apresentado na
nistério do Meio Ambiente, com a finalidade de: Ministério do Meio Ambiente; ta, dos estados, do distrito federal e dos municípios
Figura 1, para conhecimento:
• exercer o poder de polícia ambiental; • executar as ações supletivas de competência da integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente
• executar ações das políticas nacionais de meio União, de conformidade com a legislação ambiental – SISNAMA, e com a sociedade civil organizada em
ambiente referentes às atribuições federais, relati- vigente. consonância com as diretrizes da Política Nacional
vas ao licenciamento ambiental; ao controle da qua- do Meio Ambiente.
lidade ambiental; à autorização de uso dos recursos A fim de dar efetividade aos seus objetivos, o IBAMA
naturais e à fiscalização, monitoramento e controle poderá atuar em parceria com os órgãos e entida-
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O empreendedor ao licenciar
seu empreendimento e/ou ati-
vidade, deverá observar o nível
de competência local para o
exercício do licenciamento do
município onde estiver localiza-
do, de acordo com o disposto 5.3 Municipal: secretarias, superintendências e
na Resolução CEPRAM de nº
4.327/2013. No site eletrônico
departamentos de meio ambiente municipal.
da SEMA encontra-se a relação
dos municípios e os níveis de Os municípios baianos denominam os órgãos mu- ambiente, para dar tratamento adequado à questão
competência local para o exer- nicipais de meio ambiente de diferentes formas. No ambiental.
Fonte: http://www.inema.ba.gov.br/wp-content/uploads/2012/06/organograma-INEMA_v4_2.pdf
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O LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
NO ESTADO DA BAHIA
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O fluxo para o processo de licenciamento ambiental seguirá as mesmas diretrizes do estado, conforme apresentado a seguir na Figura 2, devendo-se observar o
nível de competência do município.
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Figura 2 - Competência e fluxo para licenciamento ambiental
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
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No caso das demais classes, as quais os processos Grupo C13: Máquinas e Equipamentos Industriais e Grupo E3: Estocagem e Distribuição de Produtos Divisão F: Obras Civis
de licenciamento ambiental não são sujeitos ao EIA/ Comerciais Grupo E4: Serviços de Abastecimento de Água Grupo F1: Infraestrutura de Transporte
RIMA, o órgão ambiental licenciador deverá dar ci- Grupo C14: Equipamentos e Componentes Elétricos Grupo E5: Serviços de Esgotamento Sanitário, Cole- Grupo F2: Barragens e Diques
Anuência é o ato administrativo por meio do qual o órgão executor responsável pela administração de
ência ao órgão responsável pela administração da e Eletrônicos ta, Transporte, Tratamento e Disposição de Esgotos Grupo F3: Canais
Unidades de Conservação, previamente à concessão da primeira licença ambiental, estabelece, no
UC, quando o empreendimento: Grupo C15: Equipamentos e Materiais de Comuni- Domésticos (inclusive interceptores e em emissários) Grupo F4: Retificação de Cursos d’Água
processo administrativo de licenciamento ambiental, as condições para a localização, implantação,
• puder causar impacto direto a Unidade de Con- cação Grupo E6: Serviços de Gerenciamento Integrado de Grupo F5: Transposição de Bacias Hidrográficas
operação e regularização de empreendimentos e atividades que afetem Unidade de Conservação ou
servação; Grupo C16: Equipamentos de Transporte Resíduos Sólidos Urbanos (coleta, transporte, trata- Grupo F6: Galpões e Canteiros de Obras
suas respectivas Zonas de Amortecimento, tendo em vista o respectivo plano de manejo ou, em caso
• estiver localizado na sua Zona de Amortecimento; Grupo C16.1: Fabricação de Equipamentos de Trans- mento e disposição final)
de inexistência do mesmo, as fragilidades ecológicas da área em questão.
• estiver localizado no limite de até 2.000 (dois mil) porte Marítimo Grupo E7: Serviços de Coleta, Transporte, Estoca- Divisão G: Empreendimentos Urbanísticos,
metros da Unidade de Conservação, cuja Zona de Grupo C16.2: Fabricação de Equipamentos de Trans- gem, Tratamento e Disposição de Resíduos Industriais Turísticos e de Lazer
§1º do art. 143 do Decreto nº 14.024/11
Amortecimento não venha a ser estabelecida até 31 porte Ferroviário Grupo E8: Serviços de Coleta, Tratamento e Disposi- Grupo G1: Artes, Cultura, Esporte e Recreação
de dezembro de 2015. Grupo C16.3: Fabricação de Veículos e Equipamen- ção de Efluentes Líquidos Industriais Grupo G2: Empreendimentos Urbanísticos
tos de Transporte Rodoviário Grupo E9: Telefonia Celular Divisão H: Fauna Silvestre
Grupo C16.4: Fabricação de Equipamentos de Trans- Grupo E10: Serviços Funerários Grupo H1: Criação de Animais Silvestres
Destaca-se que as tipologias dos empreendimentos Divisão B: Mineração Grupo C4: Madeira e Mobiliário
porte Aeroviário Grupo E11: Outros Serviços Grupo H2: Abatedouros e Frigoríficos de Animais Sil-
e atividades são relacionadas nas divisões e grupos Grupo B1: Minerais Metálicos e Não Metálicos Grupo C5: Papel e Produtos Semelhantes
Grupo C17: Polos/Áreas/Distritos Industriais vestres
mencionados abaixo, vejamos: Grupo B2: Gemas ou Pedras Preciosas e Semipre- Grupo C6: Fabricação de Produtos Químicos
ciosas Grupo C7: Refino do Petróleo, Produção de Biodiesel
Divisão D: Transporte
Divisão A: Agricultura, Floresta e Caça Grupo B3: Minerais Utilizados na Construção Civil, e Produtos Relacionados
Grupo D1: Bases Operacionais
Grupo A1: Produtos da Agricultura Ornamentos e outros Grupo C8: Materiais de Borracha, de Plástico ou Sin-
Grupo D2: Transporte Aéreo
Obs.: Atividades sujeitas a registro no Cadastro Es- Grupo B4: Minerais Utilizados na Indústria tético
Grupo D3: Transporte Rodoviário de Cargas Perigosas
tadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR e requeri- Grupo B5: Combustíveis Grupo C9: Couro e Produtos de Couro
Grupo D4: Transporte de Substâncias através de Dutos
mento, quando for o caso, das demais autorizações Grupo B6: Extração de Petróleo e Gás Natural Grupo C10: Vidro, Pedra, Argila, Gesso, Mármore e
e competentes, tais como: Autorização de Supressão Concreto
Divisão E: Serviços
da Vegetação - ASV e outorga. Divisão C: Indústrias Grupo C11: Metalurgia de Metais Ferrosos e Não Ferro-
Grupo E1: Produção, Compressão, Estocagem e
Grupo A2: Criação de Animais Grupo C1: Produtos Alimentícios e Assemelhados sos e Fabricação e Acabamento de Produtos Metálicos
Distribuição de Gás Natural e GLP
Grupo A3: Silvicultura Grupo C2: Produtos do Fumo Grupo C12: Fabricação de Produtos Metálicos, Exce-
Grupo E2: Geração, Transmissão e Distribuição de
Grupo A4: Supressão de Vegetação Grupo C3: Produtos Têxteis to Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais
Energia
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Quadro 3 – Locais onde constam os documentos necessários para os processos de regularização ambiental.
ATENÇÃO! Anexo da Portaria Inema Nº 8.578/2014 Lista os Documentos e Estudos necessários para:
dimentos que implementem planos e programas voluntários de gestão ambiental, e práticas de Produ- 1. Licença Unificada – LU
plexidade de análise exigida, 2. Licença Prévia – LP
ção mais Limpa, visando à melhoria contínua e ao aprimoramento do desempenho ambiental. 3. Licença de Instalação – LI
considerando a classificação do 4. Licença de Operação – LO
5. Licença por Adesão e Compromisso – LAC
6. Renovação de Licença Unificada - RLU
empreendimento ou atividade, Anexo II - Processos de autorização e licenciamento ambiental
7. Renovação de Licença de Operação – RLO
8. Licença de Alteração – LA
segundo valores básicos defi- 9. Licença de Regularização – LR
10. Autorização Ambiental – AA
Expedição de licenças conjuntas para empreendimentos similares, vizinhos ou integrantes de po-
nidos no Decreto 14.024/2012 11. Revisão de condicionantes
12. Prorrogação de Prazo de Validade de Licença Ambiental – PPV/LIC
los industriais, agrícolas, projetos urbanísticos ou planos de desenvolvimento, já aprovados pelo 13. Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização Ambiental – PPV/AA
(alterado pelo Decreto nº 14. Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização de Supressão de Vegetação Nativa – PPV/ASV
órgão governamental competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de
14.032/2012 e pelo Decreto nº 1. Transferência de Crédito de Reposição Florestal – TCRF
2. Declaração de Queimada Controlada – DQC
empreendimentos e atividades. 3. Registro de Floresta de Produção – RFP
15.682/2014). 4. Registro de Exploração ou Corte de Florestas Plantadas - RCFP
5. Autorização de Supressão de Vegetação Nativa – ASV
6. Aprovação da Localização de Reserva Legal - ARL
7. Aprovação de relocação de reserva legal
Anexo III - Processos florestais
8. Aprovação da localização da servidão florestal
Convém, ainda, destacar que o INEMA também pode- É importante ressaltar que a remuneração pelos inte- Na eventual hipótese de empreendimentos e atividades não passiveis de licenciamento ou autorização
9. Aprovação de relocação da servidão florestal
6.4 Documentos
ambiental ou, ainda, sujeitos a licenciamento ambiental por outro ente federativo, deverá ser observado,
10. Autorização para o manejo de fauna
pelo empreendedor, para fins de instrução dos processos florestais, os documentos gerais e comuns
rá expedir a AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL, que é o ato ressados, referente aos custos das etapas de vistoria listados no item 1 do Anexo I desta Portaria.
11. Aprovação de Plano de Manejo Florestal Sustentável – APMF
12. Aprovação da Execução das Etapas do Plano de Manejo Florestal Sustentável – EPMF
administrativo que permite: e análise dos requerimentos ao longo do processo de 13. Aprovação da Exploração ou Corte das Florestas Plantadas, Vinculadas à Reposição Florestal e as
Plantadas Formadas por Essências Nativas (ACFP)
14. Reconhecimento da Estimativa Volumétrica de Produção Florestal para fins de Emissão de Crédito de
• a realização ou operação de empreendimentos e ati- licenciamento, será efetuada de acordo com a com- Os documentos e estudos necessários para re- Volume Florestal – ECVF
15. Aproveitamento de Material Lenhoso – AML
vidades, pesquisas e serviços de caráter temporário; plexidade de análise exigida, considerando a classi- querimento junto ao INEMA, dos atos administrati- 16. Reconhecimento de Volume Florestal Remanescente – RVFR
• a execução de obras que não resultem em instala- ficação do empreendimento ou atividade, segundo vos para regularidade ambiental de empreendimentos 1. Outorga para captação superficial e subterrânea (inclusive outorga preventiva)
2. Outorga para lançamento de efluentes (inclusive outorga preventiva)
Anexo IV - Processos de outorga do uso de recursos hídricos 3. Outorga para intervenções (inclusive outorga preventiva)
ções permanentes; valores básicos definidos no Decreto 14.024/2012 (al- e atividades no estado da Bahia estão definidos nos Na eventual hipótese de empreendimentos e atividades não passiveis de licenciamento ou autorização 4. Autorização para perfuração de poço
ambiental ou, ainda, sujeitos a licenciamento ambiental por outro ente federativo, deverá ser observado, 5. Dispensa de outorga
• bem como aquelas que possibilitem a melhoria am- terado pelo Decreto nº 14.032/2012 e pelo Decreto nº anexos da Portaria INEMA Nº 8.578, de 09/10/2014, pelo empreendedor, para fins de instrução dos processos de outorga, os documentos gerais e comuns 6. Outorga para aproveitamento hidrelétrico
listados no item 1 do Anexo I desta Portaria. 7. Renovação da outorga
biental. 15.682/2014). conforme apresentado em Quadro 3. 8. Transferência de titularidade
9. Alteração de razão social
6.5 Dos prazos das Quadro 4 – Prazo de Validade das Licenças Ambientais.
Tipo de licença Prazo máximo
licenças: Licença Prévia – LP 5 (cinco) anos
Licença de Instalação – LI 6 (seis) anos
As licenças e autorizações ambientais têm Licença Prévia de Operação - LPO 180 (cento e oitenta) dias
prazos determinados e poderão ser prorroga- Licença de Operação - LO 08 (oito) anos
das ou renovadas. Licença Unificada – LU 08 (oito) anos
O empreendedor tem o dever de atender às condições Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC 08 (oito) anos
iniciais determinadas pelos órgãos ambientais, nos pra-
zos correspondentes, e, depois da obtenção da licen-
ça, nos pedidos de renovação.
ATENÇÃO!
O órgão ambiental competente poderá, mediante de-
O prazo para a Licença de Regularização – LR deverá ser estabelecido em consonância com o
cisão motivada:
cronograma das ações necessárias para a adequação da atividade ou empreendimento às normas
• modificar os condicionantes e as medidas de controle
ambientais.
e adequação;
• suspender ou cancelar uma licença quando ocorrer
violação ou inadequação de quaisquer condicionantes O prazo de validade da Autorização Ambiental – AA A renovação das licenças deverá ser requerida com damentado pelo empreendedor no prazo mínimo de
ou normas legais, omissão ou falsidade de descrição dar-se-á de acordo com o tipo da atividade, a critério antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da 60 (sessenta) dias antes do vencimento. No entanto,
de informações relevantes que subsidiaram a expedi- do órgão ambiental licenciador. expiração dos prazos de validade, fixados nas respec- essa prorrogação não se aplica às Licença de Opera-
ção da licença, ou de superveniência de graves riscos ção, Licença Unificada, Licença Ambiental por Adesão
tivas licenças, ficando estes automaticamente prorro-
ambientais e de saúde.
e Compromisso e Autorização Ambiental, salvo quan- A renovação das licenças deverá ser requerida com antecedência mí-
Algumas licenças ambientais, tais como Licença de gados, até a manifestação definitiva do órgão ambien-
do constatado que o empreendimento ou atividade nima de 120 (cento e vinte) dias da expiração dos prazos de validade,
Operação, Licença Unificada, Licença por Adesão e tal licenciador.
ainda não atingiu a fase de operação.
Compromisso e Autorização Ambiental, podem ser re- fixados nas respectivas licenças, ficando estes automaticamente pror-
novadas eletronicamente pelo empreendedor junto ao As licenças ou autorizações ambientais poderão ter É importante lembrar que para a solicitação da pror-
rogados, até a manifestação definitiva do órgão ambiental licenciador.
SEIA, desde quando atenda a critérios estabelecidos os seus prazos de validade prorrogados pelo órgão rogação dos prazos de validade das licenças e au-
em regulamento (Decreto nº. 14.024/2012, alterado pelo ambiental licenciador, com base em justificativa técni- torizações ambientais deverá se observar os prazos
Decreto nº 14.032/2012 e pelo Decreto nº 15.682/2014). ca, uma única vez, devendo o requerimento ser fun- máximos de validade definidos em Regulamento.
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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
A compensação ambiental é um dos instrumentos da acordo com metodologia de gradação de impacto, mento do empreendimento, inclusive os relativos às
Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção da aprovada pelo INEMA, tendo por base o EIA/RIMA garantias, e os custos com apólices e prêmios de
Biodiversidade que impõe aos empreendedores cau- do empreendimento. seguros pessoais e reais.
sadores de significativos impactos ambientais nega-
tivos, não mitigáveis, o dever de compensá-los, me- Não serão incluídos no cálculo da compensação A fixação do montante da compensação ambien-
diante o pagamento de até 0,5% (meio por cento) do ambiental os custos referentes aos planos, projetos tal, e a celebração do Termo de Compromisso para
custo previsto para implantação do empreendimento. e programas não exigidos pela legislação ambien- pagamento correspondente deverão ocorrer no mo-
tal, mas exigidos no procedimento de licenciamento mento da emissão da Licença de Instalação. Esse
Os valores da compensação ambiental serão fixa- ambiental para mitigação de impactos, bem como procedimento é conduzido pela Câmara de Com-
dos proporcionalmente ao impacto ambiental, de os encargos e custos incidentes sobre o financia- pensação Ambiental da SEMA.
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SISTEMA ESTADUAL DE
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E
RECURSOS HÍDRICOS – SEIA
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• Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização • Autorizações para Manejo de Fauna • Cancelamento de outorga
(PPV/AR) • Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização • Dispensa de outorga de direito de uso de recurso
• Prorrogação de Prazo de Validade de Licença de Supressão de Vegetação Nativa (PPV/ASV) hídrico
Ambiental (PPV/LIC) • Reconhecimento de Volume Florestal Remanescen- • Outorga de uso de recurso hídrico
• Anuência da Unidade de Conservação (AUC) te (RVFR) • Outorga preventiva de uso de recurso hídrico
• Aprovação da Execução das Etapas do Plano de • Reconhecimento da Estimativa Volumétrica de Pro- • Prorrogação de prazo de validade de outorga (PPV/
Manejo Florestal Sustentável (EPMF) dução Florestal para fins de Emissão de Crédito de OUT)
• Aprovação da Exploração ou Corte de Florestas Volume Florestal (ECVF) • Renovação de outorga de direito de uso de recurso
Plantadas (ACFP) • Prorrogação de Prazo de Validade de Licença Am- hídrico
• Aprovação da Localização da Reserva Legal (ARL) biental (PPV/LIC)
• Aprovação da Localização de Servidão Florestal • Declaração de Queimada Controlada (DQC) O endereço eletrônico é o https://sistema.seia.ba.gov.
(ASF) • Registro de Exploração ou Corte de Florestas Plan- br, onde é disponibilizado manual de utilização (Ma-
• Aprovação da Relocação da Reserva Legal (ARRL) tadas (RCFP) nual do SEIA), com informações sobre a utilização do
• Aprovação da Relocação da Servidão Florestal • Registro de Floresta de Produção (RFP) referido sistema.
(ARSF) • Transferência de Titularidade (TLA)
• Aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável • Alteração de Razão Social (ALRS) Conforme fluxo apresentado na Figura 3, ao entrar
(APMF) • Alteração de outorga de direito de uso de recurso pela primeira vez no sistema, o usuário (pessoa física
• Aproveitamento de Material Lenhoso (AML) hídrico ou pessoa jurídica) deve realizar cadastro e proceder
O objetivo do SEIA é proporcionar o acesso público alimentadas via digital, no SEIA. Todos os processos • Licença Prévia (LP) • Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) • Autorização para perfuração de poço com os passos direcionados pelo sistema.
aos documentos, expedientes e processos adminis- gerados poderão ser consultados a qualquer tempo. • Licença de Instalação (LI)
trativos que tratem de matéria ambiental, fornecer Além das solicitações de licenças ambientais e do • Licença de Alteração (LA)
todas as informações ambientais que estejam sob a Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR, • Licença de Operação (LO)
guarda dos órgãos integrantes do SISEMA, propician- é possível requerer pelo SEIA atos administrativos • Renovação de Licença de Operação (RLO)
do agilidade no atendimento ao cidadão e permitindo agregados, quando necessário, ao processo de • Licença de Regularização (LR)
uma gestão eficiente dos processos ambientais. licenciamento ou demais processos, conforme • Autorização Ambiental (AA)
listagem abaixo: • Renovação de Licença Unificada (RLU)
Importante esclarecer que todas as notificações, • Revisão de Condicionante (RC) • Licença Ambiental por Adesão e Compromisso
bem como suas respostas, são geradas/expedidas e • Licença Unificada (LU) (LAC)
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
ATENÇÃO!
As informações sobre a configuração mí-
nima requerida para operar o sistema en-
contram-se no site do INEMA.
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CADASTRO ESTADUAL FLORESTAL
DE IMÓVEIS RURAIS – CEFIR
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Número do ITR/Receita Federal, denominação da fa- Informar, quando couber, o tipo de APP, a área e loca-
zenda, forma do vínculo com o titular (proprietário ou lização geográfica da APP (upload do arquivo shape
justo possuidor), área registrada em cartório (ha), fo- ou desenho), o PRAD, o registro do seu cronograma
lhas, livro, cartório e comarca. Caso seja proprietário, de recuperação e o upload¹ do PRAD.
informar o número da matrícula. Caso seja justo pos- h) Dados específicos da área produtiva.
suidor, informar o número do registro do documento Informar, quando couber, a atividade produtiva e os
de posse em cartório. dados específicos de cada área produtiva, localização
O CEFIR é gratuito; regulariza
b) Endereço completo do imóvel rural. geográfica (upload do arquivo shape ou desenho) da
propriedade rural, possibilitando
c) Localização geográfica (upload do arquivo shape ou área produtiva, a área produtiva (ha) e o número do
o acesso a crédito e programas
desenho) do limite do imóvel rural. processo.
de apoio à propriedade rural;
d) Upload¹ de documento que comprove a posse ou i) Dados específicos da área remanescente de vege-
identifica o proprietário, como
propriedade do imóvel rural. tação nativa.
também o justo possuidor.
e) Questionário específico do imóvel rural. Quando couber, informar a área da vegetação nativa
Informar área de reserva legal (ha). Quando couber, in- e sua localização geográfica (upload do arquivo shape
formar também: número do processo do Programa de ou desenho).
Regularização Ambiental (PRA), número do processo j) Dados específicos de outros passivos ambientais.
de regularização da reserva legal, vazão total (m³/dia) Quando couber, realizar o upload¹ do PRA.
para cada tipo de captação; número do processo de k) Dados do responsável técnico.
É o registro público eletrônico, de âmbito estadual, Código Florestal) e ao Decreto nº 7.830/2012. Esse ca- Ao cadastrar o imóvel rural, o empreendedor, ou seu outorga e número do processo para supressão de ve- Informar dados pessoais e realizar upload¹ dos docu-
obrigatório para todos os imóveis rurais, com finali-
dade de integrar as informações ambientais das pro-
dastro determina a obrigação dos estados em aperfeiçoar
ou desenvolver os cadastros pautados nas suas particula-
responsável técnico, deverá fazer no SEIA o cadastro
do imóvel rural e da sua área de reserva legal, áreas
9.1 Informações para o getação ocorrida depois de 22/07/2008. mentos pessoais e de comprovação de responsabili-
f) Dados específicos da Reserva Legal (RL). dade técnica.
priedades e posses rurais, compondo uma base de ridades ambientais, podendo ser acessado pelo endereço de preservação permanente, áreas produtivas e áreas registro do imóvel no Informar localização geográfica da RL (upload do ar-
dados para controle, monitoramento, planejamento eletrônico <www.sistema.seia.ba.gov.br>. remanescentes de vegetação nativa.
CEFIR
quivo shape ou desenho), conservação da RL, upload1 1
Todos os arquivos (PDF, JPG, JPGE, PNG) para upload devem ter no
ambiental e econômico, combate ao desmatamento, Essas informações comporão um banco de dados do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas máximo 5 mb.
Os arquivos no formato shape deverão estar na feição geométrica do
além de outras funções. Destaca-se que os proprietários de imóveis com menos georreferenciado, capaz de prover informações de (PRAD) e registro do seu cronograma, quando couber. tipo poligonal e georreferenciados no sistema de coordenadas geográ-
de 4 (quatro) módulos fiscais são apoiados pelo estado a apoio à gestão ambiental do território rural do estado Os documentos e dados mínimos necessários para a ficas ou planas (UTM), e datum planimétrico SIRGAS 2000 ou SAD69.
g) Dados específicos da Área de Preservação Perma- Imóveis menores que 4 (quatro) módulos fiscais, os temas (Limite do
O CEFIR está disponível desde 19 de novembro de 2012, realizar o preenchimento do cadastro, sendo exigido um da Bahia. realização do cadastro no SEIA são os seguintes: Imóvel, RL, APP, Vegetação Nativa e Área Produtiva) podem ser inseri-
nente (APP). dos através de vetorização manual no próprio sistema, por profissional
e atende ao disposto na Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo responsável técnico. a) Informações gerais habilitado.
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FISCALIZAÇÃO
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
ATENÇÃO!
As infrações administrativas serão apuradas em processo administrativo, sendo assegurado ao autu-
ado o contraditório e a ampla defesa, admitindo-se a apresentação de defesa, ou impugnação, con-
tra o auto de infração e interposição de recurso administrativo no prazo máximo de 20 dias, contados
da data da ciência da autuação.
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O CONSELHO ESTADUAL DE
MEIO AMBIENTE – CEPRAM
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REFERÊNCIAS
BECHARA, Erika. Licenciamento e compensação ambiental na Lei vidências. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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______. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011.
BRASIL. Ministério do Ambiente. Disponível em:<http://www.mma. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do pará-
gov.br>. Acesso em: 22 jan. 2014. grafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação
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BAHIA. Decreto nº 14.024, de 06 de junho de 2012. Aprova o Regu- tuicao/constituicao.htm>. Acesso em: 14 out. 2013. ção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas
lamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que instituiu a formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera
Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado ______. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em: <http://
da Bahia, e da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, que dispõe Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm>. Acesso em:
sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: 14 out. 2013.
Gerenciamento de Recursos Hídricos. Diário Oficial do Estado das <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em:
Bahia, Salvador, 07 jun. 2012. Disponível em: <http://www.meioam- 14 out. 2013. ______. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de
biente.ba.gov.br/upload/decreto_14024>. Acesso em: 17 out. 2013. 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legia-
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe so- bre.cfm?codlegi=237>. Acesso em: 14 out. 2013.
_____. Decreto nº 14.032, de 15 de junho de 2012. Altera o bre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Dis- CARTILHA de Licenciamento Ambiental. 2. ed. Brasília – 2007. Dis-
Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>. ponível em: <http://portal2.tcu.gov.br>. Acesso em: 14 out. 2013.
nº 14.024, de 06 de junho de 2012, e dá outras providências. Dis- Acesso em: 14 out. 2013.
ponível em: <http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/Decre-
to_14032> Acesso em: 17 out. 2013. ______. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o FINK, Daniel Roberto. Aspectos jurídicos do licenciamento ambien-
art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o tal. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, e dá
______. Lei n.º 10.431, de 20 de dezembro de 2006. Dispõe sobre outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RE-
Pioneiro na legislação ambiental, o estado da Bahia Meio Ambiente – CEPRAM – atualmente é composto a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Esta- ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 22 jan. 2014. CURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Disponível em: <http://www.
do da Bahia, e dá outras providências. Disponível em: <http://www. ibama.gov.br>. Acesso em: 14 out. 2013.
foi o primeiro do Brasil a ter um Conselho de Meio por 33 conselheiros, organizados de forma tripartite
meioambiente.ba.gov.br/legislacao/1> Acesso em: 7 out. 2013. ______. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política
Ambiente. Criado pela Lei nº 3.163, de 1973, o então e paritária e suas atribuições encontram-se definidas Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fe- TRENNEPOHL, Curt. Licenciamento ambiental. Niterói: Impetus,
BAHIA. Resolução CEPRAM nº 4.327, de 31 de outubro de 2013. vereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: <http:// 2007.
denominado Conselho Estadual de Proteção Ambien- pela Lei 10.431/2006, alterada pela Lei 12.377/2011.
Dispõe sobre as atividades de impacto local de competência dos www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.
tal – CEPRAM – funcionava basicamente como órgão Sendo assim, nos termos do § 1º da Lei Estadual nº municípios, fixa normas gerais de cooperação federativa nas ações htm>. Acesso em: 28 jan. 2014. Resolução CEPRAM 4.260/2012 – Dispõe, no âmbito do licencia-
administrativas decorrentes do exercício da competência comum mento ambiental, sobre os procedimentos e as atividades ou em-
normativo, em consonância com a legislação estadual 11.050, de 2008, são atribuídas ao CEPRAM, órgão
relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção ______. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a preendimentos a serem licenciados por meio de Licença Ambiental
vigente à época. superior do Sistema Estadual do Meio Ambiente, fun- do meio ambiente e ao combate da poluição em qualquer de suas proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de por Adesão e Compromisso – LAC no estado da Bahia.
formas, conforme previsto na Lei Complementar n° 140/2011, agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428,
ções de natureza consultiva, normativa, deliberativa e
e dá outras providências. Diário Oficial do Estado das Bahia, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de Resolução CEPRAM nº 4.327, de 31 de outubro de 2013, que
Atualmente, com nova denominação desde o adven- recursal, nos termos da lei. Salvador, 3 dez. 2013. Disponível em: <http://www.meioambiente. setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida dispõe sobre as atividades de impacto local de competência dos
ba.gov.br>. Acesso em: 22 out. 2013. Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras pro- municípios.
to da Lei nº 6.529, de 1993, o Conselho Estadual de
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Realização:
Apoio Institucional: