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Questões de Direito Penal /2º Bimestre – Parte Especial

Professor Dr. Tailson Pires Costa

1- No crime de homicídio, qual o bem jurídico tutelado pelo Estado?


No crime de homicídio, previsto no artigo 121 e seus parágrafos, o bem jurídico
tutelado pelo Estado é a VIDA. Excluindo-se o Homicídio culposo todos os crimes
contra a VIDA são dolosos, são eles, o homicídio e suas classificações, o induzimento,
instigação ou auxílio a suicídio (art.122), o infanticídio (art.123), o auto-aborto (art.124),
o aborto provocado sem o consentimento da gestante (art.125) e o aborto provocado
com o consentimento da gestante (art.126).

2- Homicídio. Conceito.
O homicídio é um crime simples, pois tutela apenas um bem jurídico (vida), comum
(pode ser praticado por qualquer pessoa), de dano (exige efetiva lesão de um bem
jurídico), de ação livre (pode ser praticado por qualquer meio, comissivo ou omissivo),
instantâneo de efeitos permanentes (a consumação ocorre em um só momento, mas
seus efeitos são irreversíveis) e material (só se consuma com a efetiva ocorrência do
resultado morte, ou seja, com a cessação da atividade encefálica).
São três os tipos homicídio doloso: simples, privilegiado e qualificado.

**Segundo Francesco Antonisei, homicídio é a retirada da vida de um homem por


outro, é a morte de um homem ocasionada por outro homem, com um comportamento
doloso ou culposo e sem o concurso de causa de justificação.

3- Quem pode ser sujeito ativo no crime de homicídio?


O homicídio é um crime comum, portanto, pode ser praticado por qualquer pessoa,
ao contrário dos crimes próprios, que só podem ser praticados por determinadas
pessoas;

4- Como se consuma a morte jurídica?


A morte jurídica consuma-se com a cessação da atividade encefálica, a prova é feita
através de exame necroscópico efetuado por médicos legistas e atesta a morte bem
como suas causas.

5- Quais são os requisitos do homicídio?


Os requisitos do homicídio são: “Matar Alguém”.

6- A hipótese de diminuição de pena, no caso do artigo 121, § 1º, é uma


faculdade do juiz?
O § 1º informa que: “Se o agente comete crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3”;
Apesar da expressão “PODE” trata-se de uma obrigatoriedade, pois o motivo do
crime (motivo de relevante valor social ou moral, sob o domínio de violenta emoção
logo após injusta provocação da vítima) trás um direito subjetivo do réu, que deve ser
exposto aos jurados, que irão votar, e se reconhecido o privilégio, a redução da
pena é obrigatória, pois do contrário estaria sendo ferido o princípio da soberania dos
veredictos.

7- Qual a conseqüência, no homicídio qualificado (artigo 121, § 2º), em


relação ao homicídio simples (artigo 121, “caput”)?
No homicídio simples, previsto no caput do artigo 121 a pena de reclusão é de 6 e 20
anos, já no homicídio qualificado a pena de reclusão é de 12 a 30 anos, ou seja, os
elementos qualificadores são responsáveis pela alteração dos limites mínimos e
máximos de pena. As qualificadoras do homicídio podem dizer respeito:

a) Aos motivos determinantes (paga, promessa de recompensa ou outro


motivo torpe ou fútil),
b) Aos meios (veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso
ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum),

c) Ás formas de execução (traição, emboscada, mediante dissimulação ou


outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido),

d) A conexão com outro crime (fato praticado para assegurar a execução, a


ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime).

8- Como se caracteriza o homicídio culposo?


No homicídio culposo a morte decorre de imprudência (conduta perigosa),
negligência (falta de “determinada conduta” em um dado momento, omissão) ou
imperícia (ausência de aptidão técnica para realização de uma determinada conduta).
A verificação da tipicidade do fato do homicídio culposo constitui indicio da
antijuridicidade, que pode ser afastada por suas causas de exclusão, como o estado de
necessidade, a legitima defesa.

9- Qual o fundamento jurídico do art. 121, §5º?


Trata-se de causa extintiva da punibilidade (artigo 107, inciso IX, do Código
Penal). Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá conceder o perdão judicial,
quando as conseqüências do crime, atingirem o próprio agente de maneira tão grave
que a imposição da mesma se torne desnecessária. Só na sentença é que poderá ser
concedido o perdão judicial. É uma faculdade do juiz e não um dos direitos públicos
subjetivos do réu. O juiz, portanto, tem a discricionariedade de conceder ou não.

10- Suicídio. Conceito.


Suicídio é a supressão voluntária e consciente da própria vida. Havendo
violência ou grave ameaça, o crime será de homicídio. O suicídio, por si só, não é
crime. Tanto que quem tenta se suicidar e não consegue, não comete crime algum,
não sendo punido, contudo, não há como negar que a conduta do suicida é antijurídica,
pois, ninguém pode dispor da própria vida, pleiteando o direito de se matar. Portanto,
trata-se de uma conduta ilícita, mas desvestida de tipicidade.

11- A legislação brasileira pune a tentativa de suicídio? Por quê?


A Legislação brasileira não pune a tentativa de suicídio, porque não há consumação,
quem tenta se suicidar e não consegue, não comete crime algum, não sendo punido.
Contudo a lei pune o induzimento, instigação e o auxílio ao suicídio.

12- Localize no Código Penal, o dispositivo legal que permite a coação para
impedir o suicídio:
O Art. 146, parágrafo 3°, II estabelece que aquele que emprega violência para evitar
um suicídio alheio não comete crime de constrangimento ilegal.

13- Diferencie as condutas do art. 122 CP: Induzir, Instigar ou Auxiliar o


suicídio:
Induzir: dar a idéia a alguém que ainda não tinha pensado em suicídio, ou seja, criar a
idéia de suicídio na cabeça da vítima.
Instigar: reforçar a idéia suicida preexistente.
Auxiliar: participação material, já que o agente colabora com a própria prática do
suicídio. Ex.: emprestar corda, arma, veneno etc. O auxílio deve ser acessório, ou seja,
não poderá ser a causa direta da morte, pois, se for, o crime será de homicídio.
O induzimento e a instigação são formas de participação moral, enquanto o auxílio
é forma de participação material. Induzir, instigar e prestar auxílio à mesma vítima: o
crime será único quando o agente realizar mais de uma conduta, pois se trata de crime
de ação múltipla ou de conteúdo variado, ou ainda, tipo misto alternativo.

14- Caracterize a qualificação do delito de induzimento, Instigação ou Auxílio ao


suicídio:
No caso de morte, a pena será de dois a seis anos de reclusão; se a vítima sofrer lesão
grave, de um a três anos de reclusão. Concluiu-se que o legislador não quis punir as
outras hipóteses, como a lesão leve e a forma culposa.

15- Quem pode ser sujeito ativo do delito do artigo 122 do CP? E sujeito
passivo?
Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime de participação em suicídio,
excluindo-se, obviamente, aquele que se suicida ou tenta fazê-lo. Quem pratica o
núcleo do tipo (instigar, induzir ou auxiliar) acaba colaborando com uma causa para
que a morte se produza. Quanto ao sujeito passivo pode ser qualquer pessoa que
tenha alguma capacidade de discernimento e resistência, exceto criança e pessoas
com desenvolvimento mental retardado. Esses casos caracterizarão homicídio.

16- É possível afirmar, que o delito de infanticídio constitui um homicídio


privilegiado?
Nosso Código Penal, no artigo 123, descreve a seguinte conduta: “Matar, sob
influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção de dois a seis anos”.
O delito de infanticídio poderia ser considerado um verdadeiro homicídio privilegiado,
cometido pela própria mãe contra seu filho, em condições especiais (existe dolo de
matar e a mulher age em razão do estado puerperal). Entretanto, o legislador optou
pelo critério fisiopsicológico, resolvendo defini-lo à parte, como um delito autônomo,
com denominação distinta, cominando-lhe pena bastante inferior à da figura
privilegiada.

17- Cite as características do delito de infanticídio (artigo 123 CP);


Nosso Código Penal, no artigo 123, descreve a seguinte conduta: “Matar, sob
influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena -
detenção de dois a seis anos.”.
Matar: aplicam-se as regras do homicídio quanto a esse verbo (consumação, tentativa
etc.).
Estado puerperal: alteração psíquica que acontece em grande número de mulheres
em razão de alterações orgânicas decorrentes do fenômeno do parto.
Próprio filho: é o sujeito passivo, nascente ou recém nascido.
**Se a mulher, por erro, mata o filho de outra, supondo ser o dela, responderá por
infanticídio (art. 20, § 3. º, do Código Penal – erro quanto à pessoa).
Não são aplicadas as agravantes genéricas de crime contra descendente e de crime
contra criança por constituírem elementos essenciais do crime.
Durante ou logo após o parto: este é o elemento temporal, ou seja, o crime só
poderá ser praticado em um determinado momento.
Considera-se início do parto a dilatação do colo do útero, e fim do parto, o nascimento.

18- Qual é a exigência legal no crime de infanticídio?


A mãe deve estar sob influência do estado puerperal.

19- Quem pode ser sujeito ativo no crime de infanticídio? E sujeito passivo?
Somente a mãe pode ser sujeito ativo do crime de infanticídio e desde que se
encontre sob a influência do estado puerperal. O infanticídio é, na expressão de
Magalhães Noronha, "crime da genitora, da puérpera". Sujeito ativo sujeito passivo é
nascente ou recém nascido.

20- Diferencie o crime de infanticídio do crime de aborto:


No infanticídio existe dolo de matar e a mulher age em razão do estado puerperal,
durante o parto ou logo após, já o aborto é a interrupção da gravidez com a
conseqüente morte do feto, ou seja, antes do nascimento, antes do parto.

21- Dê os 2 (dois) tipos de aborto. Qual é punido pela legislação penal


brasileira?
O Aborto é a interrupção da gravidez com a conseqüente morte do feto, pode ser
natural (impunível), acidental (impunível) ou provocado (ele é criminoso ou é
permitido, legal). O aborto punido pela legislação penal brasileira é o criminoso,
previsto nos artigos 124 a 127.

22- Quais as causas sociais que mais incidem no crime de aborto?


Várias causas podem ser apontadas: econômica (mulher que trabalha, não tem
condições de sustentar a criança), moral (gravidez resultante de estupro, ou fora do
casamento) ou individual (vaidade, egoísmo, horror à responsabilidade).

23- Quem pode ser sujeito ativo do artigo 124, primeira parte do CP (auto-
aborto)?
No auto-aborto (artigo 124 do CP) o sujeito ativo é a própria gestante, por tratar-se
de crime próprio (não pode ser praticado por qualquer pessoa, mas somente pela
gestante). Nas demais figuras penais (artigos 125 a 127 – aborto sem o consentimento
da gestante, aborto com o consentimento da gestante e aborto qualificado
respectivamente), no entanto, qualquer pessoa pode ser o sujeito ativo do delito, não
se exigindo qualquer qualidade especial do autor do delito. Portanto, no aborto
provocado por terceiro, o autor pode ser qualquer pessoa, havendo dupla subjetividade
passiva: o feto e a gestante.

24- Explique a exigência legal do artigo 124, segunda parte do CP


(consentimento válido):
A gestante que consente, incide nesse artigo (primeira parte) com pena de 1 a 3 anos,
enquanto o terceiro que executa o aborto, com concordância da gestante, responde
pelo art. 126, pena de 1 a 4 anos e em caso de morte da gestante de 2 a 8 anos.

25- No aborto provocado por terceiro, sem consentimento da gestante (artigo


125 CP), quais os meios empregados pelo agente?
O artigo 125 descreve a conduta daquele que provoca o aborto sem o consentimento
da gestante, que, no caso, passa a ser também vítima do delito, impondo pena bem
mais grave: reclusão de três a dez anos. Sempre estaremos diante desse delito
quando for empregada pelo agente a força (violência), a ameaça ou a fraude.

26- Qual a conseqüência do artigo 125 do CP (aborto provocado por terceiro),


em relação ao artigo 124, segunda parte do CP (aborto consentido)?
No artigo 125, o aborto é provocado sem o consentimento da gestante que passa a ser
vítima, assim como o feto, deste modo, a pena é maior, já no artigo 124, segunda
parte, há o consentimento da gestante e o terceiro responde pelo artigo 126.

27- No delito do artigo 126 do CP (aborto consensual), qual a conseqüência,


caso a gestante venha revogar o seu consentimento durante a prática abortiva?
O consentimento (expresso ou tácito) deve existir desde o início da conduta até a
consumação do crime. Portanto, se a gestante demonstrar que revoga seu
consentimento, o agente responderá pelo artigo 125 do CP.

28- Como se dá a qualificação de aborto?


As penas de aborto provocado com e sem o consentimento da gestante são
aumentadas de um terço, se, em conseqüência do fato ou dos meios
empregados para a provocação, a gestante vem a experimentar lesão corporal
grave, e duplicadas no caso em que ocorre também a morte da gestante,
conforme determinação do artigo 127 do CP.
29- O Aborto qualificado é crime preterdoloso? Explique:
O Aborto qualificado tem natureza preterdolosa ou preterintencional, pelo seu
resultado, punindo-se o primeiro delito a título de dolo (aborto), e o resultado agravador
(lesão grave ou morte) a título de culpa (art. 19 do CP).

30- É possível a tentativa de aborto? Se positivo, em que casos?


É possível a tentativa, o aborto se consuma com a interrupção da gravidez e a morte
do feto, sendo desnecessária a sua expulsão, a tentativa existe quando as
manobras abortivas não interrompem a gravidez ou provocam apenas aceleração
do parto, sobrevivendo o neonato. Portanto, tratando-se de Crime Material, o aborto
atinge o momento consumativo com a produção do resultado morte do feto, em
conseqüência da interrupção da gravidez. Se o feto já estava morto quando da
provocação, há crime impossível por absoluta impropriedade do objeto, o mesmo
ocorrendo quando a gravidez não existe. É irrelevante que a morte ocorra no ventre
materno ou depois da prematura expulsão provocada. É admissível a tentativa quando,
provocada à interrupção da gravidez, o feto não morre por circunstâncias alheias à
vontade do sujeito.

31- Em que casos a legislação penal brasileira permite a prática do aborto?


Explique.
A pratica do aborto é permitida quando praticado por médico designado judicialmente
(Não se exige a autorização judicial. Na prática, basta o boletim de ocorrência.) para o
ato nos casos de:
Inc. I: aborto necessário. (quando) não haja outro meio para salvar a vida da
gestante.
Não se exige risco atual, como no estado de necessidade. Ante a simples constatação
de que no futuro haverá perigo, poderá o aborto ser realizado desde logo. Havendo
perigo atual, o aborto pode ser praticado por qualquer pessoa, aplicando-se nesse
caso o estado de necessidade.
Inc. II: aborto sentimental. (quando a gravidez tenha resultado de estupro e que
haja o consentimento da gestante ou, se incapaz, de seu representante legal.).

** A doutrina é unânime em dizer que sim. Aplica-se a analogia in bonam partem


(em favor do causador do aborto). O atentado violento ao pudor é o único crime
análogo ao estupro porque ambos são cometidos com violência e/ou grave
ameaça e atingem o mesmo bem jurídico, que é a liberdade sexual.

32- Qual a objetividade jurídica do Estado na repressão ao crime de aborto?


No CP brasileiro, o crime de aborto é classificado no Titulo "Dos Crimes Contra a
Pessoa" e no capitulo "Dos Crimes Contra a Vida". Assim, o objeto da tutela penal é a
vida humana em formação (intra-uterina), desde a concepção (fecundação do óvulo
pelo espermatozóide) até o início do parto. Protege-se também a vida e integridade
física da gestante, no caso de aborto provocado por terceiro sem seu consentimento.

No auto-aborto só há uma tutela penal: o direito à vida, cujo titular é o feto. No aborto
provocado por terceiro há duas objetividades jurídicas. A imediata incide sobre o
direito à vida, cujo titular é o produto da concepção. A mediata incide sobre o direito à
vida e à incolumidade física e psíquica da própria gestante.

33- Qual a ação penal cabível nos crimes contra a vida, previstos na legislação
penal brasileira?
A Ação penal cabível nos crimes contra vida, previsto na legislação penal brasileira, é a
AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.

34- Lesão corporal. Conceito.


A lesão corporal é considerada um crime material, quem age com vontade de ferir age
com laendi animus. Consiste em atingir a integridade corporal ou a saúde física ou
mental de outrem. A lesão física é constituída de modificação do organismo humano
por intermédio de ferimentos, mutilações, equimoses etc. O dano também pode incidir
sobre a saúde fisiológica ou psíquica da vítima.

Observações Importantes:

**Ofensa à integridade física abrange qualquer alteração anatômica prejudicial ao


corpo humano. Exemplo: corte queimadura, mutilações, fraturas, luxações, etc.
**Ofensa à saúde abrange a provocação de perturbações fisiológicas (vômitos,
paralisia corporal momentânea, etc.) ou psicológicas.

**O sujeito responde por delito único ainda que produza diversas lesões
corporais no sujeito passivo.

** Qual a diferença entre vias de fato e lesão


corporal? As vias de fato constituem
contravenção penal (LCP, art. 21). A diferença
está em que na lesão corporal o sujeito causa
um dano à incolumidade física da vítima, o que
não ocorre nas vias de fato. Assim, se o sujeito
dá um empurrão na vítima, responde pela
contravenção; se lhe desfere um soco, ferindo-
a, pratica crime de lesão corporal.
35- Qual critério para se classificar a lesão corporal de natureza leve, no artigo
129 “caput” do CP?
Por exclusão, é toda lesão que não for grave nem gravíssima A lesão corporal leve é
infração de menor potencial ofensivo, portanto, há delito de lesão corporal leve sempre
que o fato não se enquadra na descrição do art. 129, §§ 1° e 2°, que definem as lesões
graves e gravíssimas.

36- Qual a divisão doutrinária do crime de lesão corporal?

FIGURAS TÍPICAS DO CRIME DE LESÃO CORPORAL

Lesão Corporal Simples - art. 129 caput do CP


Lesão Corporal Privilegiada - § 4º e 5º
Lesão Corporal Qualificada - § 1º, 2º e 3º

Lesão Corporal Culposa Simples - § 6º


Qualificada - § 7º
Perdão Judicial - §8º

O crime de lesão corporal apresenta três figuras típicas: fundamental, qualificada e


privilegiada. Apresenta, também, um caso de perdão judicial.
O tipo fundamental se encontra descrito no art. 129, caput, do CP. As formas típicas
qualificadas encontram-se nos § lº, 2º e 3º (lesão corporal de natureza grave, lesão
corporal de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte, respectivamente).
Os tipos privilegiados estão definidos nos § 4º e 5º. O perdão judicial está no art.
129, § 8º (concernente ao art. 121, § 5º, é aplicado no caso de lesão culposa em que o
agente foi atingido de maneira tão grave que sanção penal torna-se desnecessária).

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