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RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUNFERÊNCIA PROF.

RENATO MADEIRA

1) (CN 2005) Sejam L1 e L2 duas circunferências fixas de raios diferentes, que se cortam em A e B .
P é um ponto variável exterior às circunferências (no mesmo plano). De P traçam-se retas tangentes à
L1 e L2 , cujos pontos de contato são R e S . Se PR  PS , pode-se afirmar que P , A e B
(A) estão sempre alinhados.
(B) estão alinhados somente em duas posições.
(C) estão alinhados somente em três posições.
(D) estão alinhados somente em quatro posições.
(E) nunca estarão alinhados.

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:

Se PR  PS , então o ponto P tem a mesma potência em relação às circunferências L1 e L2 . Logo, P


pertence ao eixo radical de L1 e L2 , que é uma reta que passa por A e B . Daí, conclui-se que P, A e B
estão sempre alinhados.

Isso pode ser provado usando-se redução ao absurdo, como segue:


Supondo que P , A e B não estão alinhados, então podemos dizer que a reta PA também cruza L1 no
ponto X e L2 no ponto Y , com X  Y e não coincidentes com B .
Considerando a potência do ponto P em relação a L1 , temos: PR 2  PX  PA .
Considerando a potência do ponto P em relação a L2 , temos: PS2  PY  PA .
PR  PS  PX  PA  PY  PA  PX  PY  X  Y (absurdo)
Logo, conclui-se que P , A e B estão sempre alinhados.
2) (CN 2003) Considere um triângulo equilátero ABC , inscrito em um círculo de raio R . Os pontos M
e N são, respectivamente, os pontos médios do arco menor AC e do segmento BC . Se a reta MN também
intercepta a circunferência desse círculo no ponto P , P  M , então o segmento NP mede
R 7
(A)
2
3R 3
(B)
2
3R 7
(C)
14
R 5
(D)
7
R 5
(E)
3

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:

Os lados do triângulo equilátero ABC determinam arcos de 120 sobre o círculo circunscrito ao triângulo
e medem AB  AC  BC  R 3 .
Como M é o ponto médio do menor arco AC , então AM  MC  60 .
O segmento MC determinado pelo arco MC  60 é o lado do hexágono inscrito no círculo, então
MC  R .
ˆ  AM  60  30 e ACB
O ângulo inscrito ACM ˆ  60 , então NCM
ˆ  60  30  90 .
2 2
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo MCN , temos:
2
R 3 7R 2 R 7
MN  MC  NC  R  
2 2 2 2
   MN  .
 2  4 2
Considerando a potência do ponto N em relação ao círculo, temos:
R 7 R 3 R 3 3 7R
MN  NP  BN  NC   NP    NP  .
2 2 2 14

3) (CN 2002) Na figura abaixo, o ponto P do menor arco AB dista 6 cm e 10 cm , respectivamente, das
tangentes AQ e BQ . A distância, em cm , do ponto P à corda AB é igual a:

(A) 30
(B) 2 15
(C) 16
(D) 18
(E) 6 10

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:

Sejam PC, PD e PE as perpendiculares a AQ, BQ e AB, respectivamente.


Traçam-se PA, PB, EC e ED.
ˆ  AEP
ACP ˆ  90º 90º  180º  #ACPE é inscritível
ˆ  BEP
BDP ˆ  90º 90º  180º  #BDPE é inscritível

 CEP ˆ  AP  ABP
ˆ  CAP ˆ  EDP
ˆ
2

 DEPˆ  DBP ˆ  BP  BAP


ˆ  ECP
ˆ
2
ˆ  EDP
CEP ˆ e ECP ˆ  CEP ~ EDP  PE  PC  PE 2  PC  PD
ˆ  DEP
PD PE
Nesse caso, temos PC  6 cm e PD  10 cm , logo PE 2  6 10  PE  2 15 cm .

4) (CN 1998) Dois segmentos de uma reta, AB e CD , interceptam-se interiormente no ponto O . Sabe-
se que as medidas de AO e OB são respectivamente, 3 cm e 4 cm , e que as medidas de CO e OD são,
respectivamente, 2 cm e 6 cm . Qual o número de pontos do plano, determinado por AB e CD , que
equidistam dos pontos A , B , C e D ?
(A) zero.
(B) um.
(C) dois.
(D) três.
(E) infinito.

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
Considerando a potência do ponto O em relação a um círculo e, como AO  OB  3  4  2  6  CO  OD ,
então AB e CD são cordas de um mesmo círculo, ou seja, são concíclicos, conforme mostra a figura a
seguir.
Logo, existe um único ponto do plano que é equidistante de A , B , C e D , que é o centro I do círculo.

5) (CN 1998) Define-se potência de um ponto P em relação a um círculo C , de centro O e raio r , como
sendo o quadrado da distância de P a O , menos o quadrado de r . Qual é a potência de um dos vértices
do hexágono regular circunscrito a um círculo de raio r , em relação a este círculo?
2r 2
(A)
3
2
r
(B)
2
r2
(C)
3
r2
(D)
4
r2
(E)
6

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
A figura representa o hexágono regular ABCDEF circunscrito a um círculo de raio r .
A potência do vértice A do hexágono em relação ao círculo é Pot O A  d 2  r 2 .
3 3 2r
No triângulo equilátero AOB , temos OM  AO   r  d d .
2 2 3
2
 2r  4r 2 2 r 2
Assim, Pot O A  d 2  r 2     r 2
 r  .
 3 3 3

6) (CN 1996) Na figura, AT é tangente ao círculo, TC e BD são as cordas que se interceptam no ponto
E . Sabe-se que existe a relação c2  d 2  2ab  4t 2  4  c  d  . O valor de x é:
2

cd
(A)
2
cd
(B)
3
2c  d
(C)
4
c  2d
(D)
8
3c  4d
(E)
6

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Potência do ponto A em relação ao círculo: AT2  AB  AD  t 2   x  c  d   x
Potência do ponto E em relação ao círculo: TE  EC  BE  ED  a  b  c  d
Substituindo as expressões obtidas acima na relação dada no enunciado, temos:
c2  d 2  2ab  4t 2  4  c  d   c2  d 2  2cd  4x   x  c  d   4  c  d 
2 2

3 1
 4x 2  4  c  d  x  3  c  d   0  x    c  d  ou x    c  d 
2
2 2
cd
x 0 x 
2

7) (CN 1995) Na figura abaixo, PA é uma secante ao círculo, PT é uma tangente ao círculo e BC é uma
corda do círculo. Qual das relações abaixo sempre será válida?

PD PT
(A) 
PT PA
PD PT
(B) 
PT AD
CI AI
(C) 
BI DI
PT IG
(D) 
CI PI
PD CI
(E) 
BI PA

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
CI DI
Considerando a potência do ponto I em relação ao círculo, temos: BI  IC  AI  ID  .
AI BI
PD PT
Considerando a potência do ponto P em relação ao círculo, temos: PA  PD  PT 2   .
PT PA
Logo, a opção correta é a letra A.

8) (CN 1990) Na figura abaixo tem-se que O é o centro do círculo, P é um ponto qualquer do seu interior,
Med  PM   Med  MB   a e AB é tangente ao círculo em A . Se a 2  bc , o raio do círculo é igual a:

(A) a  c  b
(B) 2a  c  b
(C) a  b  c
(D) 2a  c
(E) b  c

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Usando a potência do ponto P em relação à circunferência, temos:
DP  PE  MP  PC   R  c  R  c   a  x  ax  R 2  c2 (I).
Usando a potência do ponto B em relação à circunferência, temos:
BA2  BC  BM  b2   2a  x   a  b2  2a 2  ax .
a 2  bc  b2  2a 2  ax  2  bc  ax  ax  b 2  2bc (II)
Igualando (I) e (II), temos: R 2  c2  b2  2bc  R 2  b2  2bc  c2   b  c   R  b  c .
2

9) Sejam um triângulo ABC e um ponto P pertencentes a um mesmo plano. O ponto P é equidistante


ˆ , e AC intercepta BP no ponto D . Se PB  3 e
ˆ é o dobro do ângulo ACB
de A e B , o ângulo APB
PD  2, então AD  CD é igual a

a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9

RESPOSTA: a

RESOLUÇÃO:
1ª SOLUÇÃO:
ˆ
ˆ  APB .
Seja um círculo de centro P e raio PA . Então C está sobre o círculo, pois ACB
2
Prolonga-se BP a partir de P para formar o diâmetro BE .
Como A , B , C e E são concíclicos, pela potência do ponto D, temos:
AD  CD  ED  BD   PE  PD PB  PD  3  2 3  2   5

2ª SOLUÇÃO:
ˆ com o lado AC .
Seja E o ponto de interseção da bissetriz do ângulo APB

DE PD DE 2
PED CBD  A.A.      DE  DC  2
BD DC 1 DC
AE ED AE AP 3
Teorema das bissetrizes no APD :    
AP PD ED PD 2
3  5 5
AD  CD   AE  ED   CD   ED  ED   CD   ED  CD   2  5
2  2 2

REFERÊNCIA: Reiter, H. – The Contest Problem Book VII – American Mathematics Competitions 1995
– 2000 Contests – pg. 22.

10) A distância entre os centros O1 e O 2 de dois círculos 1 e  2 de raios 1 e 2 , respectivamente, é igual a


2 . Sabendo que os círculos intersectam-se nos pontos A e B , calcule a medida da corda AC do círculo  2 que
é dividida ao meio pelo círculo 1 .
a) 7
7
b)
2
c) 14
14
d)
2
e) 2 14

RESPOSTA: d

ˆ  180  90 e ABE


Inicialmente, observemos que ABD ˆ  180  90 .
2 2
ˆ ˆ
Logo, ABD  ABE  90  90  180 , o que implica que D, B e E são colineares.
Se M é ponto médio da corda AC, então O2 M  AC . Além disso, AMD ˆ  180  90 . Logo,
2
ˆ ˆ
AMD  AMO2  90  90  180 , o que implica que os pontos D, M e O 2 são colineares.
O segmento O1O2  2 é base média do triângulo ADE, então DE  2  O1O2  2  2  4 .
Aplicando o relação de Stewart no triângulo ADE, temos:
AD2 DO22 DE 2 22 DO22 42
  1   1
AO2  AE AO2  EO2 EO2  AE 2 2 2 2 2 2 2 2
DO22
 1  4  1  DO22  8  DO2  2 2
2
Vamos calcular a área do triângulo ADO 2 usando a fórmula de Heron:

 3  3  2  2  9  1  7 7
SADO2  1  2  2  1 1   1     1 1    
 2  2  2  2   2  2  4 2
Vamos agora calcular essa área novamente:
AC
2 2
AM  DO2 7 7 14
SADO2   2   AC   .
2 2 2 2 2

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