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ESCOLA DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS -GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS
QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
ÁREA: GESTÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Telma de Oliveira
Dissertação de Mestrado
Orientadores:
Prof. José Vitor Bomtempo , D. Sc.
Prof. Edmar Luiz Fagundes de Almeida, D. Sc.
Rio de Janeiro
2005
UM ESTUDO DE PROSPECÇÃO E DE ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO: O
CASO DIMETIL ÉTER E SEU USO COMO COMBUSTÍVEL
Telma de Oliveira
Escola de Química
Rio de Janeiro
2005
ii
FICHA CATALOGRÁFICA
iii
FICHA CATALOGRÁFICA
AGRADECIMENTOS
Aos meus orientadores José Vitor Bomtempo - EQ- UFRJ e Edmar Luiz Fagundes
de Almeida - IE - UFRJ, por toda ajuda e contribuição neste trabalho.
RESUMO
O Éter dimetílico ou dimetil éter é o mais simples dos éteres, de fórmula estrutural
CH3OCH3, e usualmente utilizado como propelente. Recentemente tem atraído a atenção
mundial, em função do seu potencial uso como combustível. O presente trabalho realiza
um estudo de prospecção e tem como objetivo identificar as principais empresas e países
envolvidos com o desenvolvimento do DME como combustível, seus setores industriais
de atuação e respectivos interesses no DME.
Partindo do indicador do ciclo de vida da tecnologia proposto por Watts & Porter (1997),
foram utilizadas base de dados de artigos científicos, de engenharia, de patentes e de
aplicação comercial. Detectou-se a presença de empresas de diversas setores industriais
incluindo petróleo e gás, química e petroquímica, fornecedores de tecnologia,
automobilística e fabricantes de aparelhos elétricos e eletrônicos. Verificou-se uma forte
participação do Japão, seguido de países como os Estados Unidos, China, Alemanha,
Reino Unido, Coréia do Sul e outros. Estes países apresentam diferentes motivações
para o desenvolvimento do DME como combustível que abrangem as restrições
ambientais, o aproveitamento das reservas irrecuperáveis do gás natural e a garantia da
segurança no abastecimento energético.
ABSTRACT
Dimethyl Ether (DME), with the structural formula CH3OCH3, is the simplest of the ethers.
This ether is usually used as a propellant. Recently, this product has been attracting the
world attention because of its potential use as a substitute for liquid fuels. This present
work presents an innovation forecasting study regarding the use of DME as a fuel. The
study uses technology life cycle indicators proposed by Watts & Porter (1997), based on
scientific papers, engineering articles, patents and business data bases. The objective of
the study is to identify the main companies involved in the innovation process, focusing
their areas of activity and interests in DME business. The study also seeks to identify the
main countries involved in the process and its respective motivations to develop DME as a
fuel.
It was found that in Japan, a particular innovation process is taking place. This country is
adopting an innovation strategy based on external coordination of innovative efforts, with a
great institutional articulation, with involvement of a large number of Japanese companies.
The study concludes that the cooperation and the external coordination adopted in Japan
is contributing to shorten stages of the life cycle of the DME technology, accelerating the
technological development and the innovation process.
viii
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
p.
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................1
ECONÔMICOS....................................................................................5
2.1 Introdução..........................................................................................5
2.9 Conclusões......................................................................................26
3.1 Introdução........................................................................................28
3.7 Conclusões......................................................................................42
4 METODOLOGIA................................................................................44
4.1 Introdução........................................................................................44
6.1 Introdução........................................................................................65
Identificadas.....................................................................................65
xiv
6.5 Conclusões......................................................................................85
xv
7.1 Introdução........................................................................................87
7.10 Conclusões....................................................................................108
8 CONCLUSÕES...............................................................................110
8.1 O Esforço no Desenvolvimento do DME como Combustível...110
8.2 Limitações do Trabalho e Recomendações Futuras.......................113
9 REFERÊNCIAS...............................................................................115
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
por sua vez pode ser oriundo do gás natural, carvão, coque de petróleo e
biomassa. O uso do gás natural como insumo apresenta como vantagem a grande
disponibilidade de matéria – prima, tendo em vista as atuais reservas mundiais do
gás natural. No entanto, a escolha da matéria prima adequada está relacionada
com as características regionais de cada país.
CAPÍTULO 2
2.1. Introdução
Estima-se que um volume entre 100 e 130 bilhões de m3 de gás natural são
ventilados ou queimados a cada ano. Esta situação é mais grave no continente
africano, onde em função da grande produção de gás associado e a quase
ausência de mercados consumidores, cerca de 70% do gás produzido não é
aproveitado comercialmente (ALMEIDA, 2003).
Vários países assinaram acordos com empresas produtoras para que estas
empresas adotem programas de redução de queima e ventilação do gás natural.
Os acordos possibilitam o tempo necessário para o ajuste da conduta das
empresas, de forma que as mesmas se adaptem a um padrão regulatório que
pune a queima do gás com taxas e multas. Esta política tem sido adotada por
exemplo, pela Nigéria e pelo Brasil. No Brasil, a Petrobras lançou o programa
"Queima Zero" em 1998, com o objetivo de reduzir a queima de 23% da produção
total para níveis compatíveis com os padrões internacionais. Alguns outros países
como a Noruega e o Canadá já implementaram legislações contra a queima do
gás associado. Estes países estão utilizando uma combinação de políticas fiscais
e regulações para induzir as empresas a reduzirem a queima do gás associado
(ALMEIDA, 2003).
10
Neste cenário, um forte movimento por parte destes países tem sido
detectado na busca por uma menor dependência do petróleo, através da
diversificação das fontes de suprimento de energia. Enquadram-se neste contexto,
por exemplo, países como o Japão, China, Índia e Coréia do Sul, onde o DME
insere-se como uma alternativa para a garantia do suprimento energético.
Entre as modificações que têm sido estudadas, para o uso como alternativa
ao GLP, citam-se a substituição de juntas e gaxetas em função das propriedades
solventes do DME. Estudos também estão sendo realizados visando adaptações
de queimadores em função das diferenças na capacidade calorífica dos dois
combustíveis.
Chemical Plant
Total 217.000
Até por cerca de 1975, o DME foi obtido em escala industrial como um
subproduto da destilação do metanol a alta pressão. Neste processo, cerca de 3-
5% em peso de DME é formado e pode ser recuperado na forma pura por
destilação do metanol. Posteriormente, o desenvolvimento de plantas para
produção do metanol à baixa pressão, particularmente pelas empresas Lurgi e ICI
resultou a partir de 1980, em uma quase completa substituição das antigas plantas
de alta pressão pelas de baixa pressão (HÖVER, 1987). A maturidade da
tecnologia disponível para obtenção de metanol e a sua alta produção mundial são
os grandes atrativos desse processo.
Parâmetro Valor
Capacidade da Planta 2.500 - 10.000 toneladas/dia
Investimento 365 - 924 Milhões de dólares
Ocupação da Planta 90%
3
Consumo de Gás Natural 1.114 Nm / tonelada de DME
Preço do Gás Natural 0,50 - 2,0 US$ / MMBTU
Outros Custos Variáveis 5,56 US$ / tonelada de DME
Depreciação 10 anos
Outros custos de capital 18,65 US$ / tonelada de DME
Taxa Interna de Retorno 12%
Custo do Frete 2,5 US$ / 1.000 Km / tonelada de DME
24
Combustível Preço
(US$ / MMBTU)
Preço de equilíbrio para 6,0
geração de energia
Preço para o GLP (Preço 6,7
CIF Japão)
Preço do óleo diesel + 6,5 - 7,2
custo de desulfurização
Com base nos dados fornecidos pela Haldor Topsoe, a ESMAP (Energy
Sector Management Assistance Programme) realizou uma análise técnico
econômica para implementação de uma planta de DME. O valor do investimento
foi de $ 275 milhões para uma planta de 1.800 toneladas/dia, e $ 525 milhões para
uma planta de 4.300 toneladas/dia. Os dados desse estudo estão apresentados
na tabela 8.
2.9. Conclusões
CAPÍTULO 3
3.1. Introdução
Neste capítulo são revistos alguns conceitos teóricos que servirão de base
para compreender as atividades em andamento, em nível mundial, que visam ao
uso inovador do DME como combustível. Na seção 3.2, aborda-se o modelo de
inovação proposto por Utterback (1996), apresentando-se as diferenças entre as
inovações de produto e inovações de processo bem como as diversas fases do
ciclo de vida da tecnologia.
Os fluxo longos (F) são fluxos que ocorrem entre a última fase
(comercialização e distribuição) com a cadeia central de informação (mercado
potencial).
condição para fazer a venda de X, ambas as partes entendem que a transação irá
continuar somente se a reciprocidade for mantida).
Uma aliança estratégica pode ser classificada como uma relação bilateral
caracterizada pelo compromisso de duas ou mais empresas parceiras de
alcançarem um objetivo comum. Incluirá trocas de tecnologia, parceria ou
desenvolvimento conjunto de P&D e o compartilhamento de ativos
complementares.
3.7. Conclusões
CAPÍTULO 4
METODOLOGIA
4.1. Introdução
Tabela 9 - Indicadores sugeridos por Watts e Porter (1997) para o ciclo de vida da
tecnologia
Atributos Indicadores
Perfil de P&D
• Pesquisa fundamental Número de itens em base de dados
sobre artigos científicos.
• Pesquisa aplicada Número de itens em base de dados
sobre artigos de engenharia.
• Desenvolvimento Número de itens em base de dados
sobre patentes.
• Aplicação comercial Número de itens em base de dados de
aplicação comercial.
Taxa de crescimento Variação do número de itens
encontrados no tempo
diversos países, tais como: Estados Unidos , União Européia, China, Japão ,
Korea, entre outros (IDA, 2004).
CAPÍTULO 5
5.1. Introdução:
20 100
Publicações Anuais
80
15
Acumuladas
Publicações
60
10
40
5 20
0 0
91
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
Ano
10%
25%
65%
Universidades
Empresa
Institutos de Pesquisa
Ator Freqüência
Ford Motor Corporation 6
Pennsylvania State University 4
Argonne National Lab 3
Ibaraki University 3
Tohoku University 3
Xian Jiao Tong University 3
Boreskov Inst Catalysis 2
Chalmers University Technology 2
Hlth Canada 2
NKK Corporation 2
Oita University 2
Paul Scherrer Inst 2
Riso Natinal Lab 2
Shanghai Jiao Tong University 2
Tech University Denmark 2
Tianjin University 2
University Calif Davis 2
University Calif Lawrence Livermore Natl Lab 2
University Dayton 2
University Tokyo 2
55
20 120
18
Publicações Anuais
16 100
Acumuladas
Publicações
14
80
12
10 60
8
6 40
4
20
2
0 0
90
92
94
96
98
00
02
04
19
19
19
19
19
20
20
20
Ano
2% 2%
11%
54%
31%
Universidades Empresas
Institutos de Pesquisa Associações
Outros
100 400
Publicações Acumuladas
90 350
Publicações Anuais
80
300
70
60 250
50 200
40 150
30
100
20
10 50
0 0
72
79
82
85
88
91
94
97
00
03
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
Ano
9% 4% 2%
9%
76%
Empresas
Empresas e Pessoa Física
Pessoa Física
Universidades
Institutos de Pesquisas e Agências Governamentais
2%1% 6%
2% 2%
4%
6%
58%
19%
16 90
Publicações Acumuladas
14 80
Publicações Anuais
12 70
60
10
50
8
40
6
30
4 20
2 10
0 0
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
5.6. Conclusões:
• O tipo de P&D neste caso pode ser considerado fundamental, pois objetiva a
criação de novos conhecimentos para os atores envolvidos e provavelmente
para o mundo, buscando processos de produção e aplicação de modo a
viabilizar o uso do DME como combustível.
• Da mesma forma, para identificar quais as causas pelas quais os países estão
concentrando esforços neste desenvolvimento, torna-se necessário não
somente uma análise dos países identificados no estudo de prospecção, como
também de outras iniciativas em nível mundial possíveis de serem identificadas
através das fontes complementares de informação.
65
CAPÍTULO 6
6.1. Introdução
Em 1986, detecta-se uma patente publicada pela Mobil Oil Corp, referente
ao processo multi estágio para conversão de produtos oxigenados (metanol ou
DME) em hidrocarbonetos líquidos para uso como combustível, especialmente
gasolina (MOBIL OIL CORPORATION,1986).
Empresa estabelecida em 1910 como Tokyo Gas Industry Co. Ltd. Atua na
fabricação de veículos pesados tais como ônibus, veículos industriais e
caminhões.
Em 1913 teve a razão social modificada para Tokyo Gas and Eletric
Industry Co. Em 1937 a divisão de automóveis foi consolidada com a Automobile
Industry Co. Ltd e Kyodo Kokusan K.K passando a Tokyo Automobile Industry Co.
LTD. Passou por uma nova mudança na razão social em 1941 tornando-se a
Diesel Motor Industry Co., Ltd. (mais tarde Isuzu Motors Limited). Em 1942 a Hino
Heavy Industry separou-se da Diesel Motor Industry Co., Ltd, passando em 1946
para Hino Industry Co., Ltd.
78
Em 1966 integrou-se com a Toyota Motor Co., Ltd. e Toyota Motor Sales
Co. Ltd. Na década de 1970 estabeleceu-se na Bélgica, Filipinas e Malásia. Em
1984, formou uma parceria com a Kuozui Motors, Ltd., entrando no mercado dos
Estados Unidos em 1985 através da subsidiária Hino Diesel Inc.
químicos de focar na linha de produtos onde a Air Products detinha uma posição
de liderança de mercado e perspectivas de crescimento lucrativo (AIR
PRODUCTS, 2004).
a inclusão das empresas de petróleo e gás neste grupo, visto que estas empresas
além de poderem atuar como produtoras, podem também se posicionar como
fornecedora da matéria-prima, no caso, o gás natural.
6.5. Conclusões
• Conforme Von Hippel (1988), a fonte de inovação não está somente no interior
das potenciais produtoras, mas também no interior das empresas usuárias.
Neste contexto, constata-se a necessidade do estabelecimento de relações
estreitas do tipo produtor - usuário - fornecedor de modo a viabilizar o processo
de inovação. Neste sentido, uma coordenação do processo de inovação torna-
se necessária de modo a gerir as diferentes relações funcionais detectadas.
87
CAPÍTULO 7
7.1. Introdução:
3% 7%
23%
67%
Estes pontos foram a base para uma análise técnica específica para um
modelo de energia integrada para a China. Uma das alternativas apontadas como
opção tecnológica a curto e médio prazo (2006-2015) pelo relatório da Força
Tarefa é o programa de modernização do emprego do carvão. Este programa
refere-se ao uso da tecnologia de gaseificação para a produção do gás de síntese
e conseqüente geração de combustíveis limpos para transporte, cocção e
aquecimento, substituindo dessa forma a antiga tecnologia de combustão do
carvão e a importação de petróleo. Neste contexto, o DME insere-se como uma
alternativa energética, visto que é obtido a partir do gás de síntese.
3% 2%1%
12%
13%
53%
16%
Petróleo Carvão
Gás Natural Energia Nuclear
Energia Hidráulica Outras
Geotérmica
Para atingir a meta proposta, uma das medidas adotadas pelo governo
japonês tem sido promover o uso do gás natural. Neste cenário, o DME insere-se
na política de desenvolvimento do gás natural, e um grande esforço tem sido
conduzido no país para viabilizar a obtenção do DME a partir do gás natural, bem
como difundir seu uso como combustível (MINISTRY OF ECONOMY TRADE AND
INDUSTRY, 2001).
98
7. 10. Conclusões
CAPÍTULO 8
CONCLUSÕES
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