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p=
Vmax I max
[cos φ − cos(2ωt − φ)] = V I [cos φ − cos(2ωt − φ)]
2
Assim, observa-se que a potência (p) resultante pulsa ou oscila em torno da potência
média V I cos φ do primeiro termo (que é invariável com o tempo) na freqüência angular
dupla (2ω) do segundo termo, conforme mostra a curva tracejada da figura (a) abaixo.
Nota-se também, pela mesma figura, que esta potência (p) fica negativa em certos
intervalos de tempo, indicando, nestes casos, que a energia flui no sentido oposto ao da
corrente do circuito da figura acima.
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FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 37
máximo V Isenφ . Na figura (b) abaixo são mostrados os gráficos da potência ativa p e dos
componentes I e II de p.
Definindo, então, a potência ativa ou real (P) como o valor médio da componente I de p
(ver figura 1.4), e a potência reativa (Q) como o valor máximo da componente II de p (ver
figura 1.4), obtém-se:
P = V I cos φ (6)
Q = V I senφ (7)
Também o produto dos valores eficazes (ou rms) da tensão e corrente é denominado de
potência aparente (S), isto é:
S = VI (9)
A potência aparente S (ou N) pode ser obtida através do triângulo de potências mostrado
na figura abaixo. Adotando como convenção que a potência reativa Q é positiva para uma
carga indutiva e negativa para uma carga capacitiva, pode-se definir uma potência
complexa dada por:
S& = V
& &I* = P + jQ (10)
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FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 38
Notas:
(a) A potência ativa P é aquela que pode realizar trabalho útil (por ex.: em motores) ou
ser dissipada (por ex.: em resistores), e que depende muito do fator de potência (fp
= cos φ );
(b) A potência reativa Q é aquela incapaz de realizar um trabalho útil, sendo
responsável pela formação de campos magnéticos (no caso de existência de
indutores) e campos elétricos (no caso de existência de capacitores);
(c) A potência aparente S é aquela empregada para dimensionar vários componentes
de um sistema elétrico, tais como os geradores e os transformadores;
(d) Apesar das potências P, Q e S serem originadas da potência instantânea p (unidade
= watts ou W), suas unidades são, respectivamente: W, VAr e VA e seus múltiplos.
Exemplo: Suponha que uma linha monofásica de 13,8 kV alimente uma carga de
impedância constante Z& = 80 + j60 Ω . Determinar as potências, ativa, reativa e
aparente, pelas fórmulas obtidas.
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FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 39
Nas aplicações residenciais e industriais comuns, as cargas se apresentam indutivas e a
corrente é atrasada em relação à tensão aplicada. A potência média P, fornecida à carga,
é uma medida do trabalho útil por unidade de tempo que a carga pode executar. Essa
potência, usualmente, é transmitida por intermédio de linhas de distribuição e
transformadores.
No caso comum de uma carga indutiva é quase sempre possível aumentar o fator de
potência colocando capacitores em paralelo com a carga. Observe-se que, como a tensão
nos terminais da carga permanece a mesma, a potência útil, P, não varia. Como o fator de
potência é aumentado, a corrente e a potência aparente diminuem e obtém-se uma
utilização mais eficiente do sistema de distribuição. Quando isto não ocorre, torna-se
necessário efetuar uma correção do fator de potência do circuito.
EXEMPLO:
Dado o triângulo das potências de um circuito, corrigir o fator de potência para 0,9
indutivo, acrescentando capacitores em paralelo. Achar N’, após a correção, e os vários
capacitores necessários (banco de capacitores).
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Como P permanece invariável, não muda também o trabalho, após a correção do fator de
potência. O valor de N, entretanto, foi reduzido de 2000 para 1333 VA.
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