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MAR 1995 NBR 5597


Eletroduto rígido de aço-carbono e
acessórios com revestimento protetor,
ABNT-Associação
Brasileira de
com rosca ANSI/ASME B1.20.1
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação

Origem: Projeto NBR 5597/1994


CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia
CE-01:202.09 - Comissão de Estudo de Produtos Tubulares de Aço
NBR 5597 - Carbon steel rigid conduit and with fitting protective coating with
ANSI B1.20.1 - Specification
Descriptor: Carbon steel conduit
Copyright © 1995, Esta Norma substitui a NBR 5597/1985
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 02.05.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Eletroduto 6 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 6154 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio


1 Objetivo de achatamento - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 6338 - Tubo de aço de seção circular - Ensaio de
4 Condições gerais dobramento - Método de ensaio
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 7397 - Produtos de aço ou ferro fundido revestido
7 Aceitação e rejeição de zinco por imersão a quente - Determinação da mas-
sa do revestimento por unidade de área - Método de
ensaio
1 Objetivo
NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido revestido
1.1 Esta norma fixa as condições exigíveis para encomen-
de zinco por imersão a quente - Verificação da unifor-
da, fabricação e fornecimento de eletrodutos rígidos de aço-
midade do revestimento - Método de ensaio
carbono, fabricados de tubos com ou sem costura, com
revestimento protetor, utilizados para proteção de con-
ANSI/ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose
dutores elétricos. (inch)
1.2 Os eletrodutos considerados nesta Norma são aptos 3 Definições
para receberem rosca ANSI/ASME B1.20.1 e serem
curvados. Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos
nas NBR 5578 e NBR 5579.
1.3 Esta Norma também fixa as condições exigíveis para
luvas, curvas e niples. 4 Condições gerais
2 Documentos complementares 4.1 Designações

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Os eletrodutos considerados nesta Norma são designa-
dos pelo diâmetro nominal.
NBR 5578 - Produtos tubulares de aço - Terminologia
4.2 Dimensões e tolerâncias
NBR 5579 - Defeitos de superfície, internos, de forma
e dimensões, em produtos tubulares de aço - Termi- O diâmetro externo, a espessura de parede e a massa
nologia teórica são dados na Tabela 1.
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2 NBR 5597/1995

Tabela 1 - Dimensões e massa teórica dos eletrodutos

Diâmetro externo Espessura de parede Massa (A) teórica


Diâmetro nominal
(mm) (mm) (kg/m)

10 17,1 2,00 0,72


15 21,3 2,25 0,96
20 26,7 2,25 1,31
25 33,4 2,65 1,97
32 42,2 3,00 2,85
40 48,3 3,00 3,31
50 60,3 3,35 4,66
65 73,0 3,75 6,26
80 88,9 3,75 7,71
90 101,6 4,25 10,04
100 114,3 4,25 11,34
125 141,3 5,00 16,61
150 168,3 5,30 21,04

(A) Massa sem luva e sem revestimento protetor.

4.2.1 Comprimento 4.3.1 Superfície interna

Os eletrodutos devem ser fornecidos com (3000 ± 20) mm Os eletrodutos devem apresentar superfície interna isenta
de comprimento, sem considerar a luva. de arestas cortantes, que possam danificar a capa prote-
tora dos condutores elétricos.
4.2.2 Espessura de parede 4.3.2 Extremidades

Na espessura da parede especificada, admitem-se As extremidades devem ser cortadas perpendicularmente


variações "para menos", que não excedam 12,5%, ficando ao eixo longitudinal do eletroduto, sem apresentar rebarbas
em aberto as variações "para mais". e com cantos internos levemente chanfrados.

4.2.3 Diâmetro externo 4.3.3 Rosca

4.3.3.1 As roscas devem estar isentas de imperfeições e de


As variações admitidas no diâmetro externo são dadas na material estranho.
Tabela 2.
4.3.3.2 Caso as roscas sejam feitas depois da aplicação do
Tabela 2 - Variações do diâmetro externo revestimento protetor, estas devem ser protegidas contra
corrosão. O material empregado nesta proteção não deve
Variações admitidas atacar a capa protetora dos condutores, nem dificultar a
Diâmetro nominal condutividade elétrica.
para mais para menos
4.3.3.3 A equivalência entre os diâmetros nominais e a
10 a 50 0,38 mm 0,38 mm designação das roscas estão na Tabela 3.
65 a 100 0,64 mm 0,64 mm
4.4 Acessórios
125 a 150 1% 1%
4.4.1 Luvas
4.2.4 Massa
4.4.1.1 Os eletrodutos devem ser fornecidos com sua luva
Entre a massa real e a massa teórica são admitidas va- roscada em uma das extremidades, cujo aperto final deve
riações "para menos"de até 10% em remessas de massa ser feito quando da ocasião do uso.
igual ou inferior a 10 t e de até 8% em remessas de massa
superior a 10 t. 4.4.1.2 A rosca das luvas para os eletrodutos de tama-
nho nominal de 10 a 150 deve ser cilíndrica, conforme
ANSI/ASME B1.20.1.
4.3 Condições de acabamento
4.4.1.3 A rosca das luvas para os eletrodutos de tamanho
Os eletrodutos devem ser fornecidos com seção circular e nominal 65 a 150 também pode ser duplo-cônica, segundo
espessura uniformes dentro das tolerâncias especificadas, a ANSI/ASME B1.20.1, caso seja estabelecido na en-
e com uma retilineidade que não afete a sua utilização. comenda.
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Tabela 3 - Equivalência entre diâmetro nominal e designação da rosca

Designação
1/8 1/4 3/8 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4 5 6
da rosca
Diâmetro
6 8 10 15 20 25 32 40 50 65 80 100 125 150
nominal

4.4.1.4 As luvas devem estar de acordo com os requisitos c) o diâmetro nominal;


descritos em 4.4.1.4.1 a 4.4.1.4.7.
d) a quantidade pedida (metros, número de eletrodu-
4.4.1.4.1 Devem estar isentas de imperfeições superficiais tos ou quilogramas);
que afetem sua utilização prática e devem estar protegidas
externamente com o mesmo revestimento protetor dos e) o tipo de revestimento protetor (zinco ou tinta);
eletrodutos. O material utilizado na proteção contra corrosão
não pode atacar a capa protetora dos condutores, nem f) o tipo de luva (com rosca duplo-cônica ou cilíndrica);
dificultar a condutividade elétrica.
g) requisitos suplementares.
4.4.1.4.2 Devem ser feitas de forma que todos os filetes de
rosca sejam cobertos, quando a luva for apertada com chave 4.6 Marcação
sobre roscas-padrões do eletroduto, proporcionando o "topo
a topo" dos eletrodutos assim unidos. A marcação deve ser feita através de etiquetas, onde de-
vem constar de forma legível e indelével os seguintes re-
4.4.1.4.3 Ambas as extremidades internas devem ser chan- quisitos:
fradas. O chanfro deve ter conicidade equivalente à rosca
amortecida, ou seja, 15º a 45º, conforme a Figura 1. a) um eletroduto rígido com costura ou um eletroduto
rígido sem costura;
4.4.1.4.4 As dimensões e massas estão indicadas na Ta-
bela 4, sendo fabricadas em aço, ferro maleável ou equi- b) o nome ou símbolo do produtor;
valente, conforme as Figuras 1 ou 2.
c) o número desta Norma;
4.4.1.4.5 A posição do plano de calibração (PC) deve ser
conforme as Figuras 1 e 2. d) o diâmetro nominal;

4.4.1.4.6 Nas luvas de rosca duplo-cônica, são permitidas e) Made in Brazil (caso de exportação).
bolsas para saída das ferramentas de roscado.
4.7 Proteção das extremidades
4.4.1.4.7 O rebordo das extremidades é opcional.
As extremidades roscadas devem receber proteção me-
4.4.2 Curvas e niples cânica e anticorrosiva.

4.4.2.1 As curvas e os niples para eletrodutos devem ser 5 Condições específicas


feitos de aço similar ao empregado nos eletrodutos, devem
receber camada protetora e rosqueamento, e devem ser 5.1 Requisitos de fabricação
marcados para identificação de acordo com os requisitos
para eletrodutos rígidos de aço. As dimensões das curvas 5.1.1 O aço utilizado na fabricação destes eletrodutos deve
de 90º, com variação de 3º, estão indicadas na Tabela 5. As ser de baixo-carbono e apropriado para soldagem por mé-
tolerâncias para diâmetro externo e espessura de parede todo convencional.
são as mesmas adotadas para os eletrodutos.
5.1.2 Nos eletrodutos com costura, a solda longitudinal de-
4.4.2.2 As roscas das curvas e niples devem ser cônicas ve ser contínua, não se admitindo solda transversal.
e suas dimensões devem estar de acordo com a
ANSI/ASME B1.20.1. 5.2 Propriedades mecânicas

4.4.2.3 As roscas das curvas e niples devem ser protegidas 5.2.1 Resistência ao dobramento
contra corrosão conforme 4.3.3.2.
O ensaio de dobramento deve ser feito, conforme 6.5.1, em
4.5 Modo de fazer a encomenda eletrodutos de diâmetro nominal até 50, inclusive, e não
deve apresentar trincas em qualquer zona do revestimento.
Na encomenda devem constar os seguintes requisitos:
5.2.2 Resistência ao achatamento
a) um eletroduto rígido com costura ou um eletroduto
rígido sem costura; O ensaio de achatamento deve ser feito, conforme 6.5.2,
em eletrodutos de diâmetro nominal maior que 50 e não de-
b) o número desta Norma; vem apresentar trincas em qualquer zona do revestimento.
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Tabela 4 - Dimensões e massas das luvas

Diâmetro externo Comprimento de Comprimento


Diâmetro nominal mínimo - De rosca mínima útil A mínimo C Massa mínima
(mm) (mm) (mm) (g)

10 22,2 8,9 30 40
15 25,7 11,8 40 51
20 31,8 12,0 41 76
25 38,7 15,1 51 136
32 47,5 15,7 52 167
40 54,7 16,1 52 233
50 69,3 17,0 54 396
65 82,6 25,7 79 757
80 101,6 27,3 83 1300
90 114,3 28,6 86 1537
100 127,0 29,8 89 1718
125 159,9 32,5 95 3390
150 187,7 35,2 102 4407

Figura 1 - Dimensionamento de luvas Figura 2 - Dimensionamento de luvas


de rosca cilíndrica de rosca duplo-cônica

Tabela 5 - Dimensões das curvas

Raio de curvatura do
eixo das curvas Comprimento mínimo da parte
Diâmetro nominal (mm) reta em cada extremo da curva
(mm)
Mínimo Máximo

10 90 94 34
15 102 107 38
20 114 120 38
25 146 153 48
32 184 193 51
40 210 220 51
50 241 253 51
65 267 280 76
80 330 340 79
90 381 392 82
100 406 418 86
125 609 627 92
150 762 785 95
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5.3 Revestimento protetor 6.3.2 A amostra para os ensaios de dobramento, acha-


tamento e revestimento protetor deve ser tomada aleato-
As superfícies interna e externa do eletroduto devem estar riamente de cada lote ou fração.
protegidas, completa e uniformemente, em toda sua exten-
são, de forma contínua e suficientemente elástica para 6.4 Corpos-de-prova
suportar os ensaios de achatamento ou dobramento. São
aceitáveis irregularidades ocasionais devido ao fluxo não
6.4.1 O corpo-de-prova para os ensaios do revestimento
uniforme do revestimento protetor.
protetor consiste de um anel com comprimento aproximado
de 100 mm. Para os demais ensaios, os corpos-de-prova
5.3.1 Revestimento de zinco(1)
devem ser preparados conforme os respectivos métodos
de ensaio.
5.3.1.1 Quando for especificado revestimento de zinco, este
deve ser aplicado por imersão a quente.
6.4.2 Para o ensaio do revestimento protetor, o corpo-de-
5.3.1.2 A massa média mínima do revestimento de zinco prova deve ser retirado a uma distância de 200 mm da
das duas extremidades do eletroduto deve ser de 300 g/m , 2 extremidade.
considerando-se como área total do corpo-de-prova a soma
das áreas interna e externa. 6.5 Ensaios

5.3.1.3 Os eletrodutos não devem apresentar depósito de Para tubos com costura, os ensaios de dobramento e
cobre no metal-base antes do número de imersões especi- achatamento devem ser feitos com solda longitudinal em
ficado em 6.5.3.2. uma posição que o plano, que passa pela solda, forme um
ângulo de 90º com o plano de esforço de dobramento ou
5.3.2 Revestimento com tinta achatamento.

5.3.2.1 Quando forem especificadas pinturas interna e ex- 6.5.1 Dobramento


terna, ambas devem ser da mesma qualidade.
Deve ser realizado conforme a NBR 6338, dobrando-se o
5.3.2.2 Durante o ensaio conforme 6.5.4, o revestimento
corpo-de-prova em 90º ao redor de um mandril de raio
com tinta não deve queimar, nem tornar-se pegajoso ao
equivalente a oito vezes o diâmetro externo para eletrodutos
tato.
galvanizados e seis vezes o diâmetro externo para eletro-
dutos pintados.
5.4 Rosca

A rosca dos eletrodutos deve ser cônica e suas dimen- 6.5.2 Achatamento
sões devem estar de acordo com a ANSI/ASME B1.20.1.
Deve ser realizado conforme a NBR 6154, com distância
6 Inpeção final entre as placas conforme a Tabela 6.

6.1 Condições de inspeção Tabela 6 - Limite do ensaio de achatamento

Caso seja do interesse do comprador acompanhar a ins-


Diâmetro nominal Afastamento entre as placas
peção e os ensaios, o produtor deve conceder-lhe todas as
facilidades necessárias à verificação de que a encomenda
65 0,85 D
está sendo atendida de acordo com o pedido, sem que haja
interrupção do processamento ou atraso na produção. A 80 e 90 0,80 D
inspeção pode ser feita pelo comprador ou através de 100 0,70 D
inspetor credenciado. 125 0,65 D
150 0,60 D
6.2 Inspeção visual
Nota: D = diâmetro externo do tubo
Em todos os eletrodutos e acessórios da remessa deve
ser feita uma inspeção visual para verificar se estão de
6.5.3 Revestimento protetor de zinco
acordo com esta Norma. Os critérios de avaliação da ins-
peção visual devem ser estabelecidos mediante acordo
prévio entre produtor e comprador. 6.5.3.1 A determinação da massa do revestimento deve ser
realizada conforme a NBR 7397.
6.3 Amostragem
6.5.3.2 A verificação da uniformidade do revestimento deve
6.3.1 Os lotes para amostragem são formados por ser realizada conforme a NBR 7400, com quatro imersões
aproximadamente e no máximo 500 tubos. de 1 min.

(1) No controle do processo recomenda-se o uso de instrumentos de verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo,
conforme a NBR 7397.
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6.5.4 Revestimento protetor de pintura 7 Aceitação e rejeição

O eletroduto revestido com pintura deve ser aquecido a


7.1 O material é aceito quando atender a todos os requisi-
uma temperatura de (50 ± 3)ºC durante 1h.
tos especificados nesta Norma. Caso contrário, o material
pode ser rejeitado a critério do comprador.
6.5.5 Reensaio

São permitidos reensaios quando não forem atendidas as 7.2 Os tubos que apresentarem falhas por defeitos que
especificações desta Norma. Neste caso, devem ser sejam atribuíveis à qualidade do material ou ao processo de
tomados dois novos eletrodutos do mesmo lote e serem fabricação devem ser separados. O destino desses tubos
feitos novos ensaios em cada um deles. deve ser decidido por acordo entre produtor e comprador.

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